Setor Energético Brasileiro: Desorientação Energética. Adriano Pires Janeiro/2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Setor Energético Brasileiro: Desorientação Energética. Adriano Pires Janeiro/2014"

Transcrição

1 Setor Energético Brasileiro: Desorientação Energética Adriano Pires Janeiro/214 1

2 Agenda Mercado de Combustíveis e o Setor de Petróleo Etanol Energia Elétrica 2

3 Defasagem - Preços de Gasolina e Diesel Defasagem dos Preços da Gasolina com Paridade de Importação (R$/l - sem CIDE) Defasagem dos Preços do Diesel com Paridade de Importação (R$/l - sem CIDE) Fonte: ANP e EIA A intervenção governamental que criou a política de defasagem de preços de combustíveis acabou com o planejamento na Petrobras. Entre janeiro e outubro de 213 a defasagem média dos preços das refinarias nacionais com relação aos preços internacionais: Gasolina 14,5%. Diesel 16,2%. 3

4 Milhares de bep/d 1973 Dependência Externa de Petróleo e Derivados * 3. 1% 2.5 8% 2. 6% 1.5 4% 1. 2% 5 % -2% Produção doméstica Importações líquidas de derivados Dependência Externa Importações líquidas de petróleo Consumo *média até setembro Fonte: ANP Desde as duas últimas crises do petróleo, a dependência externa brasileira em petróleo declinou de 8% a % em 23, graças aos programas de substituição de derivados e aumento da produção de petróleo. Após 212, devido à desaceleração na produção de petróleo e o súbito aumento de importações de gasolina, a dependência voltou e hoje está em cerca de 1%. As importações de petróleo e derivados representam de 12% a 16% das importações totais do país. 4

5 Mil m 3 /d Balança Comercial de Derivados Importação Exportação Nota:* 213 = dados de janeiro a novembro Fonte: ANP Entre 23 e 27, o total de exportações de derivados manteve-se superior às importações, situação que se reverteu a partir de 28. De 29 para 21, as importações cresceram 72%, passando de 44 mil m³/d para 75 mil m³/d. A partir de 21, a diferença entre o volume exportação e de importação de derivados passou a gerar deficts na balança comercial, que chegou a 46 mil m³/d em 211. Em 213, as importações (85 mil m³/d) permanecem superiores às exportações (39 mil m³/d), ocasionando um deficit de 46 mil m³/d na balança comercial de derivados. 5

6 Mil b/d Importação de Combustíveis Importação de Combustíveis Fósseis Crescente aumento da importação de gasolina e diesel desde Saldo Líquido Acumulado pela Petrobras em função da Defasagem dos Preços do Diesel e da Gasolina (bilhões de R$) jan./3 a nov./ * Gasolina A Diesel Desde janeiro de 23, a Petrobras acumula um saldo líquido negativo de aproximadamente R$ 52,1 bilhões, devido a importação de combustíveis. Nota: 213 = janeiro a novembro Fontes: Banco Central, ANP e EIA. 6

7 Petrobras - Endividamento Fonte: Petrobras O endividamento líquido da Petrobras vêm crescendo de maneira consistente desde 27, tendo sido reduzido apenas em 21 com a Capitalização. No terceiro trimestre de 213, o endividamento líquido da Petrobras alcançou R$ 193 bilhões. 7

8 Petrobras - Investimentos Planos de investimento da Petrobras Fonte: Petrobras A Petrobras aumentou seu capex de US$ 87,1 bilhões no Plano de Negócios para US$236,5 no Plano , com uma escalada ambiciosa de projetos planejados. Os resultados negativos, a falta de caixa e o crescente endividamento nos anos recentes fez a Petrobras paralisar seus investimentos, focá-los na geração de caixa (E&P) e retardar investimentos em Refino. 8

9 Refinarias Brasileiras Parque de refino atual: 12 refinarias da Petrobras e 4 refinarias privadas: capacidade nominal instalada de processamento de petróleo de cerca de 2.63 mil b/d; Refinarias previstas (Petrobras e parcerias): o Para tentar reverter a importação, a Petrobras planeja a entrada de novas refinarias que impulsionarão a produção de derivados no país. Problemas: Falta de caixa e frequentes atrasos no cronograma das refinarias em Implantação. Não há previsão de aumento da produção de gasolina no médio prazo. Impacto da Entrada de as Refinarias na Produção de Derivados X Ago./16 Fator de Utilização Fonte: Petrobras e EPE 9

10 Milhões de b/d jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan Produção de Petróleo da Petrobras mar mai jul set nov jan mar mai jul 2,2 2, Produção de Petróleo e LNG da Petrobras Média mil b/d Média mil b/d Média mil b/d Média mil b/d 1,8 1,6 Média mil b/d Média mil b/d Média mil b/d Média mil b/d 1,4 Fonte: Petrobras Petrobras Bacia de Campos Produção da Petrobras estagnada desde 21, em grande parte porque a empresa está sem caixa para desenvolvimentos novos. Queda na produção média da Bacia de Campos de 8,5% (213/211). A bacia representava 84% do total. Em novembro de 213, a representatividade havia caído para 77%, devido a significativa taxa de maturação dos poços e paradas para manutenção das plataformas. A queda só não é maior porque a produção de petróleo no Pré-Sal vêm aumentando de forma consistente desde o início da produção em setembro de 21, devido à alta produtividade dos poços. 1

11 R$/l gas. equiv. R$/Barrel Competitividade dos Combustíveis Automotivos 3,5 25 3, 2 2,5 2, 15 1,5 1 1,,5 5, Fontes: ANP e EIA Ethanol Diesel CNG Gasoline Brent Etanol Diesel GNV Gasolina C Desde 26, com a interferência do governo na política de preços da Petrobras os preços domésticos da gasolina não seguem os preços internacionais. Com os preços do etanol flutuando conforme as condições de mercado, o biocombustível perdeu sua competividade frente à gasolina em 211 na maioria dos estados. 11

12 Milhões de Veículos 12 Frota Flex Fuel e Etanol Milhões de m % 7% 73% 61% 59% 63% 55% 49% 39% 46% 61% 54% 51% 45% 37% 35% 27% 3% 39% 41% Hidratado Anidro Fonte: BEN 213 (EPE) A introdução dos veículos flex fluel, em 23, impulsionaram o consumo de etanol. 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % % 23 6% 38% 22 7% 4% 2 9% 1% 5% 45% 12% 63% 56% 82% 7% 77% 59% 57% 51% 45% 38% 3% 21% 13% 6% * Frota flex fuel Frota gasolina Frota etanol Elétrico 4% 3% 3% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % De 23 e 212, a produção de etanol cresceu crescimento de 13% a.a. entre 23 e % (5,5% a.a.), com uma trajetória de Em 211 e 212 a produção total de etanol ficou estagnada, em parte devido à perda de sua competitividade frente à gasolina, beneficiada pela política governamental de congelamento de preços, que desestimulou o setor. Em 212, a produção total de etanol foi de 23 milhões de m 3. Deste total 13,9 milhões (59%) foram de etanol hidratado e 9,6 milhões de m 3 (41%) de anidro.

13 Consumo de Etanol Hidratado Milhões de m Consumo Potencial e Efetivo Consumo de Etanol Hidratado Potencial Frota Milhões de m 3 Elaboração Própria Fonte: ANP e UNICA A baixa competitividade do etanol hidratado está fazendo que os consumidores optem pela gasolina no momento do abastecimento, abrindo um enorme hiato entre o consumo potencial de etanol e o efetivo. Além da competição desleal com a gasolina, que reduz as vendas e espreme a margem de lucro dos produtores, o setor vem enfrentando adversidades, também, em outras áreas. Desde a crise de 28, o setor tem tido dificuldade em levantar recursos para investimento em ampliação, renovação e mecanização do canavial, e, para piorar, as últimas safras tiveram seus custos aumentados por problemas climáticos Consumo Etanol e Gasolina * Gasolina C Etanol Hidratado

14 Bilhões de R$ Investimento em Etanol ,4 2,6,5 Investimento do BNDES em Biocombustíveis,3 2,6,5 3,4,5 2,5,3,4, Cogeração Indústria Plantação,6 1,2,3 Fonte: UNICA O BNDES investiu muito no setor a partir de 28, com redução drástica de 211 para frente. O investimento privado na indústria foi muito elevado entre 26 e 212, sendo quase US$ 4,5 bilhões investidos em equipamentos. A falta de competitividade com a gasolina levou ao endividamento de muitas empresas no Setor do Etanol e ao adiamento de novos investimentos. Segundo dados da UNICA, das 33 usinas de açúcar e etanol da Região Centro-Sul do Brasil, responsáveis por 9% de toda a cana de açúcar processada no país, 6 deverão fechar as portas ou mudar de dono nos próximos dois a três anos. Pelos menos dez deixarão de processar a safra 213/214, por dificuldades financeiras. Nos últimos cinco anos, 43 usinas foram desativadas e outras 36 entraram em recuperação judicial. Desde 28, não houve decisão de instalação de novas usinas no país. Só quatro unidades estão previstas para entrar em operação até 214, mas são projetos definidos antes da crise. 14

15 15 Setor Elétrico Brasileiro Oferta Interna de Energia Elétrica: 592,8 TWh Consumo de Energia: 498,4 TWh Capacidade Instalada Doméstica: 121 GW Geração Doméstica: 552,5 TWh (FC = 52%) Importação Líquida (M-X): 4,3 TWh Importação : 4,7 TWh Exportação:,5 TWh Linhas de Transmissão (211): 13,3 mil km Fonte: ONS e EPE

16 GW Capacidade Instalada ,1% ,1% 86,7% 63 11,8% 87,2% 8 17,2% 8,3% 21,2% 76,6% 69,7% Nuclear Eólica Térmica Hidro Fonte: BEN 213 (EPE) Crescimento entre 1992 e 212: Capacidade instalada total de 55 GW para 121 GW; 12% (4,4% a.a.). Capacidade instalada hidroelétrica de 48 GW para 84 GW; 75% (2,8% a.a.). Capacidade instalada térmica de 7 GW para 33 GW; 39% (8,1% a.a.). Capacidade instalada nuclear:,6567 GW para 2,7 GW; (5,7% a.a.). Capacidade Instalada Eólica de para 2 GW. 16

17 % Capacidade de Regularização Plurianual e Níveis dos Reservatórios Capacidade de Regularização Plurianual Percentual da Capacidade Máxima dos Reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste Jan Fev Abr Mai Jun Ago Set Out Dez Fonte: ONS CAR Apesar do crescimento da capacidade instalada, a capacidade de regularização plurianual vem caindo desde 21, devido à exigências ambientas por menores reservatórios em novos empreendimentos de geração hidroelétrica, que só podem ser construídas a fio d água. A menor capacidade de regularização plurianual levou os níveis de reservatórios para muito perto da Curva de Aversão ao Risco (CAR), tornando o país mais dependente de termoelétricas a gás natural, óleo diesel e carvão, não apenas em períodos de conjuntura climática adversa, mas de forma contínua. O resultado é um aumento de custo e desorganização do sistema, com distribuidoras recorrendo ao mercado de curto prazo e recendo aportes do Tesouro para financiar a diferença entre preços do mercado regulado para o mercado livre, o que reflete uma situação de hidrologia adversa prolongada. 17

18 co Regulatório, Investimento e Atrasos no Setor Elétrico A busca pela modicidade tarifária, pelo controle da inflação e pela falta de um debate profundo sobre a questão ambiental tem levado o Governo a tomar medidas no setor elétrico sem a coerência e sem avaliação plena das suas consequências, desconfigurando o marco regulatório do Setor Elétrico. O marco regulatório atual cria instabilidade jurídica e dificulta o planejamento e o investimento no setor. É importante ressaltar que o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica prevê investimentos da ordem de R$ 2 bilhões em geração e R$ 6 bilhões em transmissão para suprir a demanda doméstica. Além de riscos de falta de investimento, o suprimento é ameaçado por atrasos em obras em geração, transmissão e distribuição: Dados do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia o suprimento de energia no país, apontam que, menos da metade (45%) dos empreendimentos de geração de energia, entre 336 novas usinas no país, estão dentro do cronograma previsto, e o atraso médio considerando todas elas, é de sete meses. O Ministério de Minas e Energia reconhece que 71% das obras de transmissão estão com o cronograma atrasado. Em geral, culpa-se o tempo demorado para obtenção das licenças ambientais. Relatório recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostrou que os atrasos nos projetos de transmissão de energia já chegam a quatro anos. Em média, há um atraso de 15 meses nas datas previstas desses empreendimentos. 18

19 Agenda Positiva Petróleo: Alinhamento do preço doméstico dos combustíveis ao mercado internacional; Leilões anuais de áreas exploratórias do pós-sal, do pré-sal e em terra; Retirada da obrigatoriedade da Petrobras participar como operadora dos todos os consórcios no regime de partilha, e da participação mínima de 3% nos consórcios; Extinção da nova estatal PPSA; Redução dos excessivos requerimentos de conteúdo local para o setor de petróleo. Setor de Etanol: Fim do subsídio ao combustível concorrente direto (Gasolina); A volta da CIDE na gasolina; Estabelecimento de um marco regulatório estável, com regras de longo prazo; Definição de políticas fiscais e tributárias de incentivos ao uso do combustível limpo; Discutir a presença do etanol combustível (hidratado) na matriz de combustíveis; Definição de metas para a participação do etanol na matriz de combustíveis do país e da realização de política públicas capazes de garantir a previsibilidade do setor, de forma a estimular os investimentos e o crescimento da produtividade. 19

20 Agenda Positiva Energia Elétrica: Revisar a opção pela construção de hidroelétricas a fio d água; Realizar leilões regionais e por fonte de forma a aproveitar toda a diversidade e os benefícios das fontes presentes no território brasileiro; Racionalizar, unificar e simplificar o processo de licenciamento ambiental e da abordagem da questão indígena; Viabilizar novas fontes de financiamento para o investimento e expansão do sistema elétrico brasileiro; Reduzir gradualmente a carga tributária do setor elétrico, a fim de diminuir os custos da energia e aumentar a competitividade do setor industrial do país 2

21 61 21

Por que Estamos Importando Gasolina? Adriano Pires Agosto/2013

Por que Estamos Importando Gasolina? Adriano Pires Agosto/2013 Por que Estamos Importando Gasolina? Adriano Pires Agosto/2013 1 Agenda Oferta e Demanda de Gasolina Preços da Gasolina: Defasagem e Perdas Soluções do Governo Propostas 2 Oferta e Demanda de Gasolina

Leia mais

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade

Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade Energia Limpa: Viabilidade e Desafios A Bioeletricidade Zilmar José de Souza XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA Rio de Janeiro 23 de outubro de 2012 A UNICA A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)

Leia mais

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EXPANSÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 Forum COGEN / Canal Energuia Geração Distribuida e Cogeração Ubiratan Francisco Castellano Secretario de Planejamento

Leia mais

SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL SAFRA 2013/2014 NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Elizabeth Farina Diretora Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar São Paulo, 21 de outubro de 2013 Qual é a expectativa para a safra 2013/2014

Leia mais

2 Sistema Elétrico Brasileiro

2 Sistema Elétrico Brasileiro 2 Sistema Elétrico Brasileiro O setor elétrico brasileiro passou por diversas mudanças nos últimos anos. Tais mudanças foram necessárias para viabilizar a expansão da capacidade de geração e acompanhar

Leia mais

Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios

Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios XXIII SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRNSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Setor Elétrico Brasileiro: Crescimento e Desafios Políticas do Ministério de para o Setor Elétrico Brasileiro Altino Ventura

Leia mais

PROJEÇÕES DA DEMANDA DE ÓLEO DIESEL E DE CICLO OTTO

PROJEÇÕES DA DEMANDA DE ÓLEO DIESEL E DE CICLO OTTO PROJEÇÕES DA DEMANDA DE ÓLEO DIESEL E DE CICLO OTTO Workshop Combustível Brasil: O Abastecimento de Combustíveis no Brasil Rio de Janeiro/RJ 13 nov. 2017 José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo,

Leia mais

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA São Paulo, 05/09/2012 Ministério de Minas e Energia ABINEE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2012 TALK SHOW MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Altino Ventura Filho Secretário

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA AMCHAM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: PROJETOS, DETERMINAÇÕES E INVESTIMENTOS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A EFICICIÊNCIA ENERGÉTICA A Matriz Energética,

Leia mais

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Zilmar José de Souza Planejamento Termelétrico Brasileiro Rio de Janeiro RJ 11 de abril de 2012 A

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar 85 86 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DÉFICIT NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇÚCAR, AUMENTO DA DEMANDA E QUEDA NOS ESTOQUES MANTERÃO TENDÊNCIA DE PREÇOS ALTOS A perspectiva é de

Leia mais

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente

X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA X EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA PCH Mercado & Meio Ambiente Moacir Carlos Bertol Secretario de Planejamento e Desenvolvimento Energético Adjunto São Paulo - Setembro de 2016 2 Estrutura

Leia mais

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL: PERSPECTIVAS DE DEMANDA E OFERTA DE ETANOL, GASOLINA, BIODIESEL E DIESEL

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL: PERSPECTIVAS DE DEMANDA E OFERTA DE ETANOL, GASOLINA, BIODIESEL E DIESEL PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL: PERSPECTIVAS DE DEMANDA E OFERTA DE ETANOL, GASOLINA, BIODIESEL E DIESEL 10ª Edição do Fórum Nordeste Oportunidades nos Setores de Biocombustíveis, Etanol e Energias Limpas

Leia mais

Situação atual do setor sucroenergético, com ênfase na geração de energia com bioeletricidade

Situação atual do setor sucroenergético, com ênfase na geração de energia com bioeletricidade Situação atual do setor sucroenergético, com ênfase na geração de energia com bioeletricidade Zilmar de Souza Bioeletricidade CIBIO - Congresso Internacional de Biomassa Curitiba PR 16 de junho de 2016

Leia mais

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS ELÉTRICOS SBSE 2012 PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Políticas do MME e a Matriz Energética Nacional Altino Ventura

Leia mais

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA

POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA POLÍTICA ENERGÉTICA PLANO NACIONAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA Seminário do Setor Elétrico Painel 3: Novos Rumos do Setor Elétrico: Expansão da Geração, Desafios e Oportunidades

Leia mais

Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis

Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Perspectivas para os Setores Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis spg@mme.gov.br Rio de Janeiro, 21

Leia mais

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades

VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA VIII FÓRUM CAPIXABA DE ENERGIA Planejamento Energético Brasileiro: Perspectivas e Oportunidades Luís Fernando Badanhan Diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético

Leia mais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais III Seminário "Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais 5 anos do Programa Peixe Vivo Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais Prof. Nivalde J. de

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JUNHO DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JUNHO DE 2016 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JUNHO DE 2016 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, a fonte biomassa representa quase 9% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica

Leia mais

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026 Low Carbon Business Action Brazil Ubiratan Francisco Castellano Secretaria de Planejamento e

Leia mais

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor

Painel 6 Expansão das Energias Renováveis. Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Painel 6 Expansão das Energias Renováveis Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Belo Horizonte, MG 04 Junho 2014 Expansão das Energias Renováveis no Brasil AGENDA 1 Panorama

Leia mais

ABINEE TEC SUL. Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos. Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia.

ABINEE TEC SUL. Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos. Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia. ABINEE TEC SUL Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia Porto Alegre, 18 e 19 de agosto de 2004 MATRIZ ENERGÉTICA Consumo de Energia

Leia mais

Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos

Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos 15º Seminário sobre Produtividade & Redução de Custos Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial 1 - SAFRA

Leia mais

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora)

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Caderno de Biocombustíveis 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Cadernos FGV Energia A FGV Energia edita e atua em parcerias para a produção de publicações

Leia mais

Evolução das Vendas de Veículos - Brasil

Evolução das Vendas de Veículos - Brasil Martinho Seiiti Ono Criada em 2000 Evolução das Vendas de Veículos - Brasil 1.000 unidades 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 Flex Gasolina % Flex - média anual 100% 95% 90% 85% 80% 75% 70%

Leia mais

A BUSCA PELA AUTOSUFICIÊNCIA

A BUSCA PELA AUTOSUFICIÊNCIA A BUSCA PELA AUTOSUFICIÊNCIA Análise do Mercado de Gasolina no Brasil Prof. Marcelo Colomer São Paulo Agosto de 2013 Importações Acumuladas de Janeiro a Junho de 2013 Fonte: MDIC, 2013 2 Crescimento da

Leia mais

SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SENGE / RS) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS - FNE

SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SENGE / RS) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS - FNE SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (SENGE / RS) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS - FNE SEMINÁRIO CRISE ENERGÉTICA E DESENVOLVIMENTO Políticas do Ministério de para o Setor Energético

Leia mais

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil

Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Seminário Inserção de Fontes Renováveis no Brasil Fontes Renováveis na Matriz Energética Amilcar Guerreiro Economia da Energia e do Meio Ambiente Diretor Rio de Janeiro, RJ 29 Abril 2014 Seminário Inserção

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2014/15*

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2014/15* USINA IPÊ PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A REUNIÃO ANUAL COM FORNECEDORES PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2014/15* Prof. Ms Antonio Cesar Salibe * Informações de Luciano Rodrigues, Gerente de Economia - Unica Nova Independência/SP,

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013

PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013 Perspectivas do Setor Sucroenergético MBF AGRIBUSINESS PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/2013 Luciano Rodrigues Gerente de Economia e Análise Setorial da UNICA Sertãozinho, 24 de maio de 2012 2000/01 2001/02

Leia mais

José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia. Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012

José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia. Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012 José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012 Cenários para os biocombustíveis no Brasil Matriz energética e fontes de energia Biocombustíveis no mundo Evolução

Leia mais

PERSPECTIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO

PERSPECTIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO Setembro de 2017 PERSPECTIVAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO Elizabeth Farina Diretora Presidente Fotografia da crise no setor sucroenergético, no mercado de combustíveis e no Brasil Endividamento

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS ABRIL DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS ABRIL DE 2016 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS ABRIL DE 2016 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, a fonte biomassa já representa quase 10% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica

Leia mais

FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA

FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA FÓRUM DE DEBATES DO JORNAL GGN AS HIDROELÉTRICAS DA AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTA Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético / MME Realização: Patrocínio: Secretaria de Planejamento

Leia mais

Hidrocarbonetos - O Pré-Sal - Dificuldades e Oportunidades. Adriano Pires Março de 2011

Hidrocarbonetos - O Pré-Sal - Dificuldades e Oportunidades. Adriano Pires Março de 2011 Hidrocarbonetos - O Pré-Sal - Dificuldades e Oportunidades Adriano Pires Março de 2011 1 Metas Nacionais de Produção e Reservas da Petrobras 7,4% a.a. 5.059 1.109 ia d / p e b il M 1.752 1.791 1.758 252

Leia mais

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 16 de junho de 2016 Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2015/2016 Moagem e produção

Leia mais

A BIOELETRICIDADE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

A BIOELETRICIDADE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO A BIOELETRICIDADE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO VII Seminário de Bioeletricidade CEISE Br / UNICA 25ª Fenasucro & Agrocana 2017 Sertãozinho/SP 23 ago. 2017 José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo,

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2016 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2016 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, no Brasil, a fonte biomassa já representa quase 10% da potência outorgada pela Agência Nacional

Leia mais

POLÍTICAS E DIRETRIZES PARA O ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS

POLÍTICAS E DIRETRIZES PARA O ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS POLÍTICAS PÚBLICAS: GARANTINDO O ABASTECIMENTO E O CRESCIMENTO Ricardo de Gusmão Dornelles Ministério de Minas e Energia POLÍTICAS E DIRETRIZES PARA O ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS Conceito de Abastecimento:

Leia mais

RENOVABIO: COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA E INVESTIMENTOS

RENOVABIO: COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA E INVESTIMENTOS RENOVABIO: COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA E INVESTIMENTOS Seminário Biotecnologia 4.0 São Paulo/SP 11 mai. 2018 José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis Presidente em Exercício

Leia mais

As Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro

As Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro XXVII ENCOSEL Novembro de 2011 As Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro Nivalde J. de Castro Professor da UFRJ e coordenador do GESEL Perspectivas Mundiais Sumário Perspectivas do SEB: Potencial elétrico:

Leia mais

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura Rio de Janeiro, 04/julho/2013 Ministério de Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira

Leia mais

PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL

PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL PAINEL 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE: REALIZANDO O POTENCIAL Ethanol Summit 2017 São Paulo/SP 27 jun. 2017 José Mauro Coelho Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis 30 ANOS DE BIOELETRICIDADE

Leia mais

CENÁRIO E PERSPECTIVAS DO SETOR PETRÓLEO 4º CAMPETRO CAMPINAS OIL & GAS

CENÁRIO E PERSPECTIVAS DO SETOR PETRÓLEO 4º CAMPETRO CAMPINAS OIL & GAS CENÁRIO E PERSPECTIVAS DO SETOR PETRÓLEO 4º CAMPETRO CAMPINAS OIL & GAS Alfredo Renault Campinas, 11 de novembro de 2015 SUMÁRIO I. PETROBRAS PLANO DE NEGÓCIOS II. PRÉ-SAL III. PRIORIDADES E DESINVESTIMENTOS

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS NOVEMBRO DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS NOVEMBRO DE 2016 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS NOVEMBRO DE 2016 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, a fonte biomassa representa pouco mais de 9% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia

Leia mais

OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE

OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE 1 OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE Prof. Reinaldo Castro Souza, Ph.D. UCS, RS Outubro de 2016 AGENDA Características da Crise O SEB (Setor Elétrico Brasileiro)

Leia mais

O Setor Elétrico do Brasil

O Setor Elétrico do Brasil V SISEE Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica Integração com Energia Renovável O Setor Elétrico do Brasil Desafios para o Século XXI José Antonio Coimbra Secretário-Executivo Rio de Janeiro,

Leia mais

Perspectivas para a safra 2018/2019 e RenovaBio

Perspectivas para a safra 2018/2019 e RenovaBio 21 de junho de 2018 Perspectivas para a safra 2018/2019 e RenovaBio Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2017/2018 Moagem e produção Preços II. Perspectivas

Leia mais

Inovação e Desenvolvimento do Setor Elétrico Brasileiro

Inovação e Desenvolvimento do Setor Elétrico Brasileiro Inovação e Desenvolvimento do Setor Elétrico Brasileiro i Prof. Nivalde J. de Castro Roberto Brandão 1 Sumário Características teóricas-econômicas do SE Fases do Desenvolvimento do SEB Modelo de Privatização

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/02/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 01/02/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 01/02/2019 Centro-Sul registra recorde de vendas de etanol hidratado em janeiro São Paulo, 12 de fevereiro de 2019 O volume de etanol

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2016

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2016 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2016 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, a fonte biomassa representa quase 9% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica

Leia mais

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia 2010-2019 III Workshop INFOSUCRO INSTITUTO DE ECONOMIA UFRJ 26 de novembro de 2010 Lei 10.847 de 15 de março de

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

Impactos Macroeconômicos da Indústria de Petróleo Prof.: Marcelo Colomer

Impactos Macroeconômicos da Indústria de Petróleo Prof.: Marcelo Colomer Impactos Macroeconômicos da Indústria de Petróleo Prof.: Marcelo Colomer GEE - UFRJ Milhões de Reais Importância do Setor de Petróleo na Economia Brasileira (I) Desde de 2006 os investimentos na indústria

Leia mais

O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS EM UMA ERA DE TRANSIÇÃO

O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS EM UMA ERA DE TRANSIÇÃO O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS EM UMA ERA DE TRANSIÇÃO 7ª Conferência de Energia e Recursos Naturais da América Latina Rio de Janeiro/RJ 30 ago. 2018 José Mauro Coelho

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS DEZEMBRO DE 2015

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS DEZEMBRO DE 2015 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS DEZEMBRO DE 2015 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Em 2014, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), a fonte biomassa apresentou 80.227

Leia mais

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro Desafios e Perspectivas Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE Rio de Janeiro, RJ 30 de agosto de

Leia mais

Informativo outubro/18

Informativo outubro/18 22 BOLETIM MENSAL ABICOM Edição nº 06 Boletim Mensal Outubro/18 Informativo outubro/18 por [Sérgio Araújo] DESTAQUES DO MÊS ASSOCIADAS Conteúdo Notícias publicadas no mês de outubro/2018 com relação ao

Leia mais

12 de junho 2019 O PAPEL DAS IMPORTAÇÕES

12 de junho 2019 O PAPEL DAS IMPORTAÇÕES 12 de junho 2019 O PAPEL DAS IMPORTAÇÕES Quem somos A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis - Abicom, fundada em julho/2017, reúne atualmente 9 importadoras, com atuação em todo o território

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2017

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2017 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS JANEIRO DE 2017 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Atualmente, a fonte biomassa representa 9% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica

Leia mais

4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA

4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA 4º CURSO SOBRE O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO PARA A MAGISTRATURA PERSPECTIVAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO A ENERGIA ELÉTRICA NO MUNDO E NO BRASIL AS OPÇÕES DE EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL Altino

Leia mais

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO

OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO 01 de Abril de 2011 Mesa Redonda sobre Energia no Brasil: Energia e o Novo Governo Rio de Janeiro Empresa de Pesquisa Energética Uma Empresa do Ministério de

Leia mais

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis Agosto/ Síntese de Comercialização de Combustíveis [ Número 6] Superintendência de Defesa da Concorrência, Estudos e Regulação Econômica Síntese de Comercialização de Combustíveis Destaques Gasolina C

Leia mais

Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018

Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018 26 de maio de 2017 Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Avaliação da safra 2016/2017 Moagem e produção Mercados de etanol

Leia mais

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015

A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015 A BIOELETRICIDADE DA CANA EM NÚMEROS SETEMBRO DE 2015 CAPACIDADE DE GERAÇÃO DA BIOELETRICIDADE Em 2014, de acordo com a International Renewable Energy Agency (IRENA), a fonte biomassa apresentou 80.227

Leia mais

Mudança de Paradigma do Sistema Elétrico Brasileiro e Papel das Energias Complementares

Mudança de Paradigma do Sistema Elétrico Brasileiro e Papel das Energias Complementares Mudança de Paradigma do Sistema Elétrico Brasileiro e Papel das Energias Complementares Thereza Aquino Nivalde de Castro Professores da UFRJ 13 de março 2017 Hipóteses Centrais 1. O Brasil é um dos poucos

Leia mais

PROJETO AGROMINERAIS PARA BIOCOMBUSTÍVEIS

PROJETO AGROMINERAIS PARA BIOCOMBUSTÍVEIS PROJETO AGROMINERAIS PARA BIOCOMBUSTÍVEIS Potencial Agrícola e de Mercado no Brasil para Biocombustíveis e Biodiesel Centro de Tecnologia Mineral - CETEM Cia. Nacional de Abastecimento - Conab ÂNGELO BRESSAN

Leia mais

O POTENCIAL DE SÃO PAULO PARA GERAÇÃO COM BIOMASSA E O PAPEL DO ESTADO

O POTENCIAL DE SÃO PAULO PARA GERAÇÃO COM BIOMASSA E O PAPEL DO ESTADO O POTENCIAL DE SÃO PAULO PARA GERAÇÃO COM BIOMASSA E O PAPEL DO ESTADO PAINEL: OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS EM FONTES ALTERNATIVAS VIA PROGRAMAS DE INCENTIVO FÓRUM CANAL ENERGIA VIABILIDADE DE INVESTIMENTOS

Leia mais

Conjuntura e Perspectivas do Setor Sucroenergético

Conjuntura e Perspectivas do Setor Sucroenergético Conjuntura e Perspectivas do Setor Sucroenergético Artur Yabe Milanez, Gerente do Departamento de Biocombustíveis, BNDES IV Workshop Infosucro Rio de Janeiro, 28/11/2011 1 Agenda 1. Histórico recente do

Leia mais

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Hélvio Neves Guerra Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Leia mais

CTBE - Workshop Estratégico Programa RenovaBio

CTBE - Workshop Estratégico Programa RenovaBio CTBE - Workshop Estratégico Programa RenovaBio Campinas, 18 de agosto de 2017 SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes Fundado em 1941 Fórum para discussão

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Visão Geral Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Apresentação para o ABDIB Fórum 2019 Estratégias para a Retomada da Infraestrutura 21/05/2019-14h30 Este documento foi preparado pelo

Leia mais

Plano Nacional de Energia 2030

Plano Nacional de Energia 2030 CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA - CNPE Plano Nacional de Energia 2030 Mauricio Tolmasquim Presidente Empresa de Pesquisa Energética EPE Brasília, 2007 Metodologia geral Módulo Macroeconômico Cenários

Leia mais

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014 Palestra anual para os fornecedores de cana Usina da Pedra CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2013/2014 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Estatística - UNICA Serrana, 20 de junho de 2013 ROTEIRO I.

Leia mais

Coletiva de Imprensa REVISÃO DE SAFRA 2012/2013

Coletiva de Imprensa REVISÃO DE SAFRA 2012/2013 Coletiva de Imprensa REVISÃO DE SAFRA 2012/2013 São Paulo, 20 de setembro de 2012 ROTEIRO I. Metodologia e fonte de dados II. Aspectos climáticos e condições agrícolas III. Evolução da safra da região

Leia mais

Cenários para os Biocombustíveis e Bioeletricidade

Cenários para os Biocombustíveis e Bioeletricidade Cenários para os Biocombustíveis e Bioeletricidade Fortaleza CE 5 de outubro de 2017 Zilmar José de Souza Gerente de Bioeletricidade Cana-de-açúcar - Energética 1 t de cana (colmos) 140 kg de açúcar 280

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/07/2019 Alta na produção de etanol e queda expressiva na fabricação de açúcar marcam a 1ª quinzena de julho São Paulo, 24 de julho

Leia mais

Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank

Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar São Paulo, 06 de fevereiro de 2012 O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura

Leia mais

Gás para Geração Elétrica. Alternativa para Operadores

Gás para Geração Elétrica. Alternativa para Operadores Gás para Geração Elétrica Alternativa para Operadores VISÃO GERAL DA COMPANHIA VISÃO GERAL DA COMPANHIA Visão Geral da Companhia Ativos 100% operacionais, representando 11% da capacidade térmica a gás

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/05/2018 Com novo recorde, vendas de etanol hidratado seguem como destaque da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul São Paulo, 24 de

Leia mais

Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13

Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13 Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13 Vanessa Nardy Agribusiness Research & Knowledge Center Pricewaterhouse Coopers Situação do setor sucroenergético no Brasil

Leia mais

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente João Carlos de Souza Meirelles Secretário Diretrizes Estratégicas Ampliação da produção das energias renováveis Fomentar o gás natural como garantia de

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Reive Barros dos Santos Política Energética - Planejamento Rio de Janeiro, 1 de abril 2019 Este documento foi preparado

Leia mais

O Mercado Brasileiro de Álcool: Perspectivas. João Carlos de Figueiredo Ferraz Presidente da CRYSTALSEV

O Mercado Brasileiro de Álcool: Perspectivas. João Carlos de Figueiredo Ferraz Presidente da CRYSTALSEV O Mercado Brasileiro de Álcool: Perspectivas João Carlos de Figueiredo Ferraz Presidente da CRYSTALSEV 2º Seminário Internacional CANA & ENERGIA Agosto de 2002 Produção Mensal na Região Centro-Sul Álcool

Leia mais

MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE

MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE MUDANÇA CLIMÁTICA E CRESCIMENTO VERDE POLÍTICA PARA OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Segundo Diálogo Nacional Rio de Janeiro (21/11/2014) CINDES Professor Adilson de Oliveira adilson@ie.ufrj.br ROTEIRO Novo contexto

Leia mais

COLETIVA DE IMPRENSA

COLETIVA DE IMPRENSA COLETIVA DE IMPRENSA 17 de dezembro de 2013 Considerações sobre os dados Informações disponíveis a partir do sistema de benchmarking do CTC: Amostra contempla apenas cana própria Representatividade da

Leia mais

COLETIVA DE IMPRENSA

COLETIVA DE IMPRENSA COLETIVA DE IMPRENSA 17 de dezembro de 2013 Considerações sobre os dados Informações disponíveis a partir do sistema de benchmarking do CTC: Amostra contempla apenas cana própria Representatividade da

Leia mais

Lucro líquido do primeiro semestre alcançou R$ 16 bilhões 21 milhões

Lucro líquido do primeiro semestre alcançou R$ 16 bilhões 21 milhões Nota à Imprensa 13 de agosto de 2010 Lucro líquido do primeiro semestre alcançou R$ 16 bilhões 21 milhões Aumento foi de 11% sobre o 1º semestre de 2009, principalmente devido ao aumento da cotação do

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Marcelo Khaled Poppe, Secretário de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BRASIL- MATRIZ ENERGÉTICA Petróleo 47,1% Nuclear 1,2%

Leia mais

Perspectivas sobre a safra 2018/2019 e RenovaBio

Perspectivas sobre a safra 2018/2019 e RenovaBio 24 de maio de 2017 Perspectivas sobre a safra 2018/2019 e RenovaBio Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2017/2018 Moagem e produção Preços II. Perspectivas

Leia mais

BASES DE DADOS EM ENERGIA

BASES DE DADOS EM ENERGIA BASES DE DADOS EM ENERGIA Ministério de Minas e Energia João Antonio Moreira Patusco Seminário sobre Bases de Dados de Energia Associação de Reguladores Iberoamericanos de Energia ARIAE RJ 17 e 18 de junho

Leia mais

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman Biocombustíveis Tamar Roitman A) PRODUÇÃO O volume total de etanol (anidro e hidratado) produzido em outubro/17 somou 3,4 bilhões de litros, representando uma queda de 21,1% em relação ao mês anterior

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/01/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/01/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/01/2019 Moagem no Centro-Sul acumula 562,7 milhões de toneladas na primeira quinzena de janeiro São Paulo, 24 de janeiro de 2019 volume

Leia mais

EVOLUÇÃO DA COMPETITIVIDADE DO GNV: O ÁLCOOL PODE SER UMA AMEAÇA?

EVOLUÇÃO DA COMPETITIVIDADE DO GNV: O ÁLCOOL PODE SER UMA AMEAÇA? ALMEIDA, Edmar de; Macknight, Vivian. Evolução da competitividade do GNV: o álcool pode ser uma ameaça? Boletim Infopetro: Petróleo & Gás Brasil, ano 5, n. 05, p. 12-16, jun. 2004. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/infopetro/pdfs/petrogas-jun2004.pdf.

Leia mais

RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030

RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030 RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030 Momento propício para a discussão de agenda de revitalização do etanol combustível: DÉFICIT DE COMBUSTÍVEIS LEVES Falta de planejamento

Leia mais

Álcool Combustível: situação, perspectivas e desafios

Álcool Combustível: situação, perspectivas e desafios Aula inaugural da disciplina Uso Eficiente de biocombustíveis, Programa PRH 37 Álcool Combustível: situação, perspectivas e desafios Luís Eduardo Assessor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Leia mais

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1º Trimestre Teleconferência / Webcast 13 de Maio de 2016

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1º Trimestre Teleconferência / Webcast 13 de Maio de 2016 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1º Trimestre 2016 Teleconferência / Webcast 13 de Maio de 2016 Avisos Estas apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas

Leia mais