OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE
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1 1 OPORTUNIDADES NO SEB PARA ADMINISTRADORES EM AMBIENTE COMPETITIVO E DE CRISE Prof. Reinaldo Castro Souza, Ph.D. UCS, RS Outubro de 2016
2 AGENDA Características da Crise O SEB (Setor Elétrico Brasileiro) Os elementos da incerteza no modelo de Despacho Hidro-Térmico do SEB Oportunidades para administradores no SEB Conclusões
3 SINAIS DA CRISE Inflação crescente Desvalorização cambial Desemprego Dívida Pública (gastança sem contrôle) Crise Política Queda no PIB
4 CONSEQUÊNCIAS DA CRISE (Gerais) Insatisfação da população Repercussões políticas (impeachman, perdas de mandatos, etc) Protestos generalizados Interrupção de obras essenciais Estagnação da economia
5 CONSEQUÊNCIAS DA CRISE (Ensino e Pesquisa)) Redução de repasses para serviços essenciais Interrupção de projetos por falta de recursos Congelamento de salários (insatisfações, paralisações, greves etc) Respingo no CNPq - Redução bolsas PIBIC - Cancelamento bolsas exterior - Interromper o Ciência sem Fronteiras) - Redução de até 30% das bolsas PQ
6 COMO SAIR DA CRISE? Pensar grande, gerar PIB Empreender, Criar, Inovar Coerência nas posturas politicas/ideológicas THERE IS NO FREE LUNCH!!!!!!!
7 E O SETOR ELÉTRICO? DE QUE FORMA A CRISE AFETOU O SEB E DE QUE FORMA O MESMO SEB PODE OFERECER A UM ADMINISTRADOR POSSIBILIDADES REAIS DE DESENVOLVIMENTOS INOVADORES E OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS.
8 8 A ORGANIZAÇÃO DO SEB Modelo institucional do setor elétrico brasileiro
9 A ORGANIZAÇÃO DO SEB Modelo institucional do setor elétrico brasileiro 9 CNPE Conselho Nacional de Política Energética Homologação da política energética, em articulação com as demais políticas públicas. ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica Regulação e fiscalização do setor, estabelecendo tarifas para consumidores finais, preservando a viabilidade econômica e financeira dos Agentes. MME Ministério de Minas e Energia ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico Formulação e implementação de políticas para o setor energético - diretrizes do CNPE. Coordenação e controle da operação da geração e da transmissão no SIN. CMSE Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Monitoramento das condições de atendimento e recomendação de ações preventivas para garantir a segurança do suprimento. CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Administração de contratos, liquidação do mercado de curto prazo e leilões de Energia. EPE Empresa de Pesquisa Energética Execução de estudos para definição da Matriz Energética e planejamento da expansão do setor elétrico (geração e transmissão). 9
10 Comercialização de energia Princípios do novo modelo do setor elétrico brasileiro 10 Lei /2004 Marco Regulatório do Setor Elétrico O novo modelo proposto para o setor elétrico tem os seguintes objetivos: promover a modicidade tarifária, que é fator essencial para o atendimento da função social da energia e que concorre para a melhoria da competitividade da economia; garantir a segurança do suprimento de energia elétrica, condição básica para o desenvolvimento econômico sustentável; assegurar a estabilidade do marco regulatório, com vistas à atratividade dos investimentos na expansão do sistema; e promover a inserção social por meio do setor elétrico, em particular dos programas de universalização de atendimento. 10
11 A ORGANIZAÇÃO DO SEB Relações comerciais 11 Vendedor 1 Vendedor 2 Vendedor 3... Vendedor N Vendedor K Comercializador Distribuidor 1 Distribuidor 2 * Ambiente de Contratação Regulada (ACR) CCEAR... Distribuidor N Cons. Livre 1 Cons. Livre 2 Cons. Livre 3 Ambiente de Contratação Livre (ACL) CCEAL e CCEI Contratos de Ajuste Transações contratuais não permitidas CCEAR: Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAL: Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Livre CCEI: Contrato de Comercialização de Energia Incentivada
12 Potencial (GW) Potencial Explorado (%) Visão Geral do Sistema Elétrico Brasileiro Potencial hidráulico brasileiro 12 Potencial vs Explorado ,41 60,0 50,0 40,0 41,0 47,8 40, ,716 42,03 26, ,396 30,0 20,0 10,0 28,2 8,9 0 Brasil Sudeste Sul Nordeste Norte 0,0 Brasil Sudeste Sul Nordeste Norte 12
13 Visão Geral do Sistema Elétrico Brasileiro Dimensão do SEB 13 Fonte: ONS 13
14 [MWméd] [MWméd] O problema do Planejamento Energético Comportamento sazonal das vazões nos subsistemas 14 [MWméd] Máximo 3,3/1 ENA Sudeste Média anual [MWméd] ENA Sul Máximo 2,0/1 Média anual Mínimo Mínimo Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máximo ENA Nordeste Máximo ENA Norte ,8/1 Média anual ,1/1 Média anual Mínimo Mínimo 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 14
15 O problema do Planejamento Energético Comportamento complementar da geração térmica e hidráulica MWméd MWméd Geração Térmica Geração Hidráulica Jan/10 Fev/10 Mar/10 Abr/10 Mai/10 Jun/10 Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 Nov/10 Dez/
16 O problema do Planejamento Energético Planejamento da operação de sistema de geração 16 Sistemas Termoelétricos de Geração Sistemas Hidrotérmicos de Geração Objetivo: Minimização do Custo Operacional e Garantia de Atendimento ao Mercado 16
17 O problema do Planejamento Energético O problema do planejamento energético 17 ACOPLAMENTO TEMPORAL Decisão Afluências Conseqüências futuras Usar água OK déficit Economizar água vertimento OK 17
18 O problema do Planejamento Energético Planejamento da operação 18 Objetivo dos Modelos de Planejamento: $ Custo Total = Custo Futuro + Custo Imediato Custo Imediato Atende à carga com água Volume ao final do mês: ZERO Custo imediato: BAIXO Custo futuro: ALTO Atende à carga com G.Térmica Volume ao final do mês: 100% Custo imediato: ALTO Custo futuro: BAIXO volume a 0% volume a 100% Custo Futuro Volume meta (mínimo custo total)
19 As incertezas envolvidas no modelo de despacho do SEB 19 São 3 as fontes de incerteza: i. As vazões (ou ENAs; Energia Natural Afluente) nos reservatórios e nas bacias com usinas com e sem reservatórios. ii. As entradas e/ou saídas de operação de usinas hidroelétricas, termelétricas, eólicas e até mesmo solares ao longo do período de planejamento iii. A demanda dos consumidores a ser atendida no período de planejamento. O modelo de geração de Energias Afluentes (MGEA) no 19 Contexto do SEB e suas peculiaridades
20 Solução adotada pelo SEB para o planejamento de longo prazo (5 anos a frente, discretização mensal) 20 -Incerteza 1; (ENAs ou Vazões): Modelos univariados PAR(p) com simulação de cenários 5 anos a frente (2000 a 3000 cenários) (ENDÓGENA, ESTOCÁSTICA) -Incerteza 2; (Entrada e Saída de Usinas): Fornecidas pelo proprio operador (EXÓGENA; DETERMINÍSTICA) -Incerteza 3; (Demanda): Geradas pelas Distribuidoras (EXÓGENA; DETERMINÍSTICA) O modelo de geração de Energias Afluentes (MGEA) no 20 Contexto do SEB e suas peculiaridades
21 OPORTUNIDADES NO SEB 21 - No contexto do setor elétrico brasileiro os agentes estão a procura de ações inovadoras que permitam ganhos suficientes para garantir o equilíbrio econômico-financeiro de seus negócios - - Gerenciamento derisco - - Ambiente decontratação - - Previsão de insumos (água, vento, insolação, biomassa etc...) - - Previsão dedemanda
22 Conclusões 22 - Setor Elétrico/Energético brasileiro é fortemente influenciado por incertezas: -. Chuva/Vazão -. Cronograma de Obras e Manutenção -. Demanda/Consumo - Obs: Ventos (eólicas) e Insolação (solar)
23 Conclusões 23 - Grandes e sólidas oportunidades para administradores -. Planejamento da Operação do SIN (modelos de previsão de curto/curtíssimo prazos do consumo/demanda) -. Planejamento da Expansão do SIN (modelos de séries temporais/econométricos; abordagens Top-down & Botton-up) -. Revisão tarifária dasdistribuidoras, transmissoras e geradoras -. Gerenciamentos deriscos nas Contratações e Leilões -. Despacho Hidro-Térmico-Eólico-Solar
24 24 Obrigado pela atenção!!!
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