ESFERAS DE EQUILÍBRIOS MÚLTIPLOS

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1 ESFERAS DE EQUILÍBRIOS MÚLTIPLOS CONGRESSO DA ORDEM DS ECONOMISTAS 8 DE JULHO 2015

2 1. GRANDE RECESSÃO OU ESTAGNAÇÃO SECULAR? as previsões desmentidas pelos factos

3 3

4 4

5 2. A CRISE E A ESTRATÉGIA

6 FINANCIAMENTO INTERNO A taxa de extracção fiscal para financiar políticas públicas com despesa crescente impede a formação de poupança INTEGRAÇÃO NA ZONA EURO capacidade de ajustamento à evolução da moeda comum: a pedagogia da moeda comum INTERNO: INCAPACIDADE PARA GERAR ACUMULAÇÃO DE CAPITAL EXTERNO : DEPENDÊNCIA DA TAXA DE RISCO NACIONAL FINANCIAMENTO EXTERNO A obtenção de financiamento externo pressupõe a redução da avaliação do risco FINANCIAMENTO A ILUSÃO DO EURO E A REALIDADE DAS ASSIMETRIAS VECTORES DA CRISE IMPOSSIBILIDADE DE FINANCIAMENTO DO DISPOSITIVOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS POLÍTICAS PÚBLICAS DESTRUIÇÃO DE ACTIVOS, DE ILUSÕES E DE CONFIANÇA MERCADO INTERNO EXÍGUO E PREFERÊNCIAS DISTRIBUTIVAS ATRACTIVIDADE Sem capitais, normas e regulações vindos do exterior não há recuperação da economia CONECTIVIDADE, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E COMPETITIVIDADE Sem alargamento dos mercados e participação em redes de empresas não há controlo da dívida externa A reforma do sistema e dispositivos das políticas públicas é condição de reformulação de comportamentos e estratégias 6

7 capacidade para gerar lucro para utilização em receitas fiscais, poupança e acumulação de capital nas empresas. capacidade de ajustamento à evolução da moeda comum INTERNO FINANCIAMENTO INTEGRAÇÃO NA ZONA EURO ATRACTIVIDADE capacidade para competir e atrair investimentos dos agentes que operam na economia global EXTERNO capacidade para captar financiamento externo e participar nos programas europeus de investimento. VECTORES DO CRESCIMENTO POLÍTICAS PÚBLICAS CONECTIVIDADE, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E COMPETITIVIDADE capacidade para integrar sectores da actividade económica em cadeias de produção globais capacidade para reformular as políticas do Estado com critérios de eficácia e sustentabilidade. 7

8 3. O CAMPO DE POSSIBILIDADES COM GLOBALIZAÇÃO COMPETITIVA REGIME DAS QUATRO LIBERDADES DE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS, MERCADORIAS, SERVIÇOS E CAPITAIS CRISES ASSIMÉTRICAS DE BALANÇAS DE PAGAMENTOS 8

9 OPORTUNIDADE DE PROJECÇÃO DE PODER PARA A CHINA EXCEDENTES DE BALANÇA COMERCIAL POUPANÇA DOS PARTICULARES MERCADO PRODUTOS OCIDENTE DÉFICES DEVEDOR CREDOR ORIENTE EXCEDENTES NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO DOS ESTADOS UNIDOS E DA EUROPA DÉFICES ORÇAMENTAIS DÉFICES DE BALANÇA COMERCIAL ENDIVIDAMENTO DAS EMPRESAS E DOS PARTICULARES 9

10 CONDICIONALIDADE DA AUSTERIDADE COMPETITIVA PARA ACESSO A FINANCIAMENTO IMPOSIÇÃO DA UNIÃO ORÇAMENTAL, BANCÁRIA E FISCAL PARA CORRIGIR OS ERROS DE CONCEPÇÃO DA UNIÃO MONETÁRIA IMPERFEITA EUROPA DISTRIBUTIVA DÉFICES MERCADO PRODUTOS EUROPA COMPETITIVA EXCEDENTES DEVEDOR CREDOR A CONDICIONALIDADE DA AUSTERIDADE COMPETITIVA É NECESSÁRIA PARA NEUTRALIZAR A DÍVIDA FUTURA SEM A UNIÃO ORÇAMENTAL, BANCÁRIA E FISCAL HAVERÁ O COLAPSO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS SEM RECUPERAÇÃO DE COMPETITIVIDADE 10

11 4. OS EFEITOS DA UNIÃO MONETÁRIA E OS DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO E AJUSTAMENTO 11

12 DEMOCRACIA As preferências democráticas estabelecem o intervalo de legitimidade das decisões políticas internas DECISÃO NACIONAL BCE EMISSOR PAGADOR BALANÇO Os programas dos partidos candidatos ao exercício do poder têm de respeitar os constrangimentos da globalização económica e condicionar a formação das preferências democráticas de modo a que respeitem o campo de possibilidades económicas A globalização competitiva determina o campo de possibilidades económicas para a formação das preferências democráticas GLOBALIZAÇÃO ECONÓMICA 12

13 AUTORIDADE ORÇAMENTAL COMUM CONVERGÊNCIA DOS CUSTOS UNITÁRIOS DO TRABALHO Limites nos défices e na dívida Especializações no espaço económico europeu Títulos de dívida europeus e união de transferências HARMONIZAÇÃO FISCAL E BANCÁRIA Condicionamento dos movimentos especulativos de capitais AFECTAÇÃO DOS RECURSOS EM FUNÇÃO DA COMPETITIVIDADE 13

14 5. ESFERAS E SISTEMAS DE EQUILÍBRIOS MÚLTIPLOS

15 CONDUÇÃO DA ESTRATÉGIA DE MODERNIZAÇÃO COMPARAÇÃO COM O EXTERIOR DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO VIABILIDADE COMPETITIVA DE EMPRESAS E SECTORES VALORES E COMPORTAMENTOS DE MODERNIZAÇÃO 15

16 SUBORDINAÇÃO DA ESTRATÉGIA POLÍTICA ÀS PRESSÕES DAS REDES DE INTERESSES A COMPARAÇÃO COM O EXTERIOR IMPLICA PERDA DE ATRACTIVIDADE ISOLAMENTO DA ECONOMIA, REGRESSÃO E ACUMULAÇÃO DE DÉFICES DISPOSITIVOS DE REGULAÇÃO REFÚGIO NOS SECTORES PROTEGIDOS DOS BENS NÃO TRANSACCIONÁVEIS PREFERÊNCIA POR RENDAS DISTRIBUTIVAS OBTIDAS POR PROTECÇÃO POLÍTICA S

17 Equilíbrio político em que as receitas fiscais são complementadas com dívida pública É a esfera da dívida que comanda a formação do campo de possibilidades Esfera da dívida Esfera Política Equilíbrio político e social em que as políticas públicas financiadas com dívida são consideradas geradoras de riqueza e de direitos na esfera social Esfera Económica A formação de um endividamento excessivo implica que os dispositivos das políticas públicas não estão a ser, nem vão ser, financiados por recursos gerados na economia. Esfera Social Quando a sociedade prefere um equilíbrio em que financia as políticas públicas actuais com endividamento está a transferir para as gerações futuras as responsabilidades do serviço da dívida e da amortização. 17

18 Condições de financiamento das políticas públicas ESFERA POLÍTICA Preferências eleitorais indutoras de políticas públicas Função configuradora das políticas públicas: a sua existência influencia actividades económicas, comportamentos sociais e formação do poder político mas, inversamente, a sua eficiência e a sua sustentabilidade influenciam o crescimento económico, a mobilização social e a estabilidade política ESFERA ECONÓMICA Viabilidade económica do financiamento das políticas públicas e das transferências distributivas ESFERA SOCIAL 18

19 7. A FORÇA DOS FACTOS

20 4 2 OBJECTIVOS DO TRATADO ORÇAMENTAL 0,5 DO PIB 1,7 1,2 0 0, < -3% DO PIB -2, Taxa de crescimento Balança corrente Défice orçamental Défice primário mas a seta vai a baixa altitude, muito vulnerável à variação das circunstâncias. 20

21 A evolução das instituições europeias e a formação de políticas comuns altera as funções das políticas nacionais, que passam a estar centradas na adaptação das políticas comuns às circunstâncias internas, dando mais importância às funções de regulação do que às funções de iniciativa e de proposta. expansão E contracção P estabilização S A expansão da esfera económica exige a criação de mercados internos e a participação em redes empresariais externas, pela via do investimento e pela via das cadeias de produção para obter, pela variação da escala, as condições que permitam escapar aos factores de estagnação gerados pelo endividamento, pela perda de vitalidade demográfica e pela evolução desfavorável da competitividade em sociedades de preferência distributiva A evolução das necessidades sociais imposta pela evolução da demografia na Europa não permite reduzir significativamente a esfera social, mas implica que as políticas sociais tenham de privilegiar a sustentabilidade e a solidariedade entre gerações em detrimento da distribuição directa dentro de uma só geração.

22 Revelador dos desequilíbrios internos expansão Reformulação das funções do Estado como configurador das expectativas e do campo de possibilidades contracção P estabilização E esfera da dívida S Atractividade, conectividade e configuração de mercados Esfera da Zona Euro Coordenação de padrões de políticas comuns Ajustamento ao configurador demográfico para superar a assimetria entre grupos competitivos e grupos distributivos

23 8. REPETIÇÃO DOS PONTOS DE DESCONTINUIDADE

24 SISTEMA POLÍTICO A sociedade portuguesa parece um bando de escravos que, indiferentes, inertes e seminus, assistem a discussões do preço por que devem ser vendidos, pouco lhes importando ser propriedade deste ou daquele senhor, esperando apenas humildemente que lhes seja garantida a minguada subsistência. Augusto Fuschini, O Presente e o Futuro de Portugal, Lisboa, 1899, reedição por Fronteira do Caos, Lisboa, SISTEMA ECONÓMICO A verdade é que estendemos cobardemente o colo ao jugo estranho, porque SISTEMA a nação estava degenerada. Onde quer SOCIAL que Filipe II encontrava uma resistência, acudia aí com ouro ou com promessas, e quase que tinha a certeza de superar a dificuldade: a questão estava, não na compra e venda, mas só no quanto do preço. Alexandre Herculano, Pouca luz em muitas trevas, em Opúsculos IV, organização, introdução e notas de Jorge Custódio e José Manuel Garcia, Lisboa, Editorial Presença,

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