NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL

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1 NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL Congresso para Crescimento Sustentável November 12 Cristina Casalinho ISCSP: Lisboa 9 Novembro 2013

2 Índice NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL 1) Evolução recente das contas públicas 2) Comparação internacional (AE) 3) Desafios estruturais e institucionais 4) Conclusões

3 1) EVOLUÇÃO RECENTE DAS CONTAS PÚBLICAS 3

4 1) Evolução recente das contas públicas Após uma década de défices estáveis (3.5%-4%), o desequílibrio agravou-se após 2007 no seguimento da crise financeira internacional Contas públicas principais indicadores % do PIB % do PIB Despesa Défice público Receita Défice ajustado do ciclo Fonte: BdPortugal, Ameco. 4

5 1) Evolução recente das contas públicas Forte aceleração da dívida após 2007 por défices elevados Dívida pública vs défice % do PIB % do PIB Dívida pública Entre : Acréscimo de dívida pública (exc. depósitos) = 47.9 p.p. Somatório dos défices = 37.9 p.p. Efeito do PIB = 4.4 p.p. Défice público Fonte: BdPortugal. 5

6 1) Evolução recente das contas públicas Acentuado crescimento das despesas com prestações sociais e queda dos encargos com juros Despesa pública: por classificação económica - composição % do PIB % do PIB em % do PIB em 2000 Formação bruta de capital Transferências de capital Outras despesas correntes Juros Subsídios Prestações sociais Consumo intermédio Remunerações dos empregados Fonte: BdPortugal. 22,6% do PIB em

7 1) Evolução recente das contas públicas Tributação directa deve forte incremento face à estabilização do contributo da tributação indireta Receita pública - composição 50 % do PIB Transferência de capital Outras receitas correntes Receitas correntes - Vendas Rendimentos de propriedades Contribuições sociais Impostos s/produção e a importação Impostos s/rendimento e o património ,1% do PIB em ,3% do PIB em % do PIB em ,3% do PIB em 2012 Fonte: BdPortugal. 7

8 1) Evolução recente das contas públicas O que foi feito ao nível de consolidação orçamental? General Government Account (accrual basis) (% GDP) vs 2009 Total revenue 39,6% 41,6% 45,0% 40,9% 43,2% 42,8% 3,2pp Current revenue 38,9% 38,8% 40,5% 39,4% 42,0% 41,7% 2,8pp Current taxes on income and wealth 9,0% 8,8% 9,9% 9,3% 11,2% 11,1% 2,1pp Taxes on production and imports 12,7% 13,3% 13,7% 13,7% 13,3% 13,4% 0,7pp Social contributions 12,5% 12,3% 12,3% 11,6% 12,0% 11,6% -0,8pp Other current revenue 4,6% 4,4% 4,6% 4,9% 5,6% 5,5% 0,9pp Capital revenue 0,7% 2,8% 4,6% 1,5% 1,2% 1,1% 0,4pp Total expenditure 49,8% 51,5% 49,3% 47,4% 49,1% 46,8% -2,9pp Current expenditure 45,8% 45,8% 45,4% 44,5% 46,4% 44,7% -1,1pp Social benefits 22,0% 22,0% 22,1% 22,5% 23,2% 22,8% 0,8pp Compensation of employees 12,7% 12,2% 11,3% 10,0% 10,6% 9,4% -3,3pp Interest 2,9% 2,8% 4,0% 4,3% 4,3% 4,4% 1,5pp Intermediate consumption 5,0% 5,2% 4,6% 4,5% 4,8% 4,6% -0,4pp Subsidies 0,7% 0,7% 0,7% 0,6% 0,7% 0,8% 0,0pp Other current expenditure 2,5% 2,8% 2,6% 2,6% 2,7% 2,8% 0,3pp Capital expenditure 4,0% 5,7% 4,0% 2,9% 2,8% 2,1% -1,9pp Gross fixed capital formation 3,1% 3,8% 2,6% 1,5% 1,9% 1,8% -1,3pp Other capital expenditure 0,9% 1,9% 1,4% 1,4% 0,9% 0,3% -0,5pp Overall balance -10,2% -9,9% -4,3% -6,5% -5,9% -4,0% 6,1pp Memo items Primary expenditure 46,9% 48,7% 45,3% 43,1% 44,8% 42,5% -4,4pp Primary balance -7,3% -7,0% -0,3% -2,1% -1,6% 0,3% 7,6pp 8

9 pp GDP 1) Evolução recente das contas públicas O ajustamento do saldo primário teve contributo assinalável da receita (mais de 40% do total) Ajustamento do saldo primário 2014 vs 2009 [p.p. do PIB] 8 7 7,6 9% 0% 5% 6 28% 5 58% 4 24% 42% % - 11% 1% 1 0 Primary Balance Primary expenditure Compensation Social benefits Other current of employees primary expenditure Capital expenditure Total revenue Current taxes on income and wealth Taxes on production and imports Other current revenue Capital revenue Fonte: Ministério das Finanças. 9

10 1) Evolução recente das contas públicas 2013 um interregno no processo de consolidação orçamental. Despesa primária [EUR mil milhões] Capital expenditure Other current primary expenditure Social benefits Compensation of employees P 2014 P Fonte: Ministério das Finanças. 10

11 2) COMPARAÇÃO INTERNACIONAL (AE) 11

12 2) Comparação internacional : despesa em % do PIB baixa em Portugal, mas em aceleração, em contra-corrente à tendência de estabilização da área do euro Despesa pública total 60 % do PIB AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Fonte: Eurostat. 12

13 2) Comparação internacional Mais despesa em educação e menos em proteção social em Portugal que na área do euro Composição da despesa pública: classificação funcional 2007 (% do total) Portugal Proteção social 34% Outros 5% Serviços gerais AP 16% Defesa, segurança e ordem pública 7% Assuntos económicos 9% Área do Euro Proteção social 40% Outros 6% Serviços gerais AP 14% Defesa, segurança e ordem pública 6% Assuntos económicos 9% Educação 14% Saúde 15% Fonte: Eurostat. Educação 10% Saúde 15% Fonte: Eurostat. 13

14 2) Comparação internacional Mais prestações sociais e mais remunerações dos empregados em Portugal Composição da despesa pública: classificação económica 2007 (% do total) Transferência de capital 1% Outras despesas correntes 5% Juros 6% Subsídios 2% Investimento 6% Prestações sociais 41% Portugal Remuneração dos empregados 29% Consumo intermédio 10% Fonte: Eurostat. Transferência de capital 3% Investimento 6% Outras despesas correntes 6% Juros 7% Subsídios 3% Prestações sociais 37% Área do Euro Remuneração dos empregados 26% Consumo intermédio 12% Fonte: Eurostat. 14

15 2) Comparação internacional Incremento dos números e despesa com pensões na CGA e RGSS Despesa com pensões e pensionistas Número de beneficiários Despesa total Número de beneficiários Despesa total em milhares em milhões de euros taxa de variação média anual CGA SS CGA RGSS CGA SS CGA RGSS ,9 1221,9 24,3 120, ,7 1656,1 62,3 305, ,2 1940,9 252,1 895,9 9% 3% 32% 24% ,6 2202,3 598,4 2511,1 5% 3% 19% 23% ,8 2364,3 2127,8 4655,6 7% 1% 29% 13% ,4 2480,3 3449,9 6875,1 3% 1% 10% 8% ,3 2697,0 5507,0 9410,4 3% 2% 10% 6% ,3 2896,1 7489, ,5 3% 1% 6% 5% ,8 2943,6 7891, , ,6 Variação ,9 1721,8 7867, , ,9 546,1 536,1 2205, ,8 278,0 2851,5 4364, ,9 415,8 4039,3 5223,3 Fonte: Pordata. 15

16 2) Comparação internacional Receita em % do PIB relativamente baixa face aos padrões europeus e com acréscimo mais lento que a despesa Receita pública total 55 % do PIB AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Fonte: Eurostat. 16

17 2) Comparação internacional Mais impostos indirectos e menos tributação sobre os fatores de produção Composição da receita pública classificação económica (% do total) Portugal Outras receitas 16% Impostos sobre produção e importações 33% Área do euro Outras receitas 11% Impostos sobre produção e importações 28% Contribuições sociais 28% Fonte: Eurostat. Impostos sobre rendimento e riqueza 23% Contribuições sociais 34% Fonte: Eurostat. Impostos sobre rendimento e riqueza 27% Prestações sociais mais elevadas em PT que na área do euro, mas contribuições sociais superiores na área do euro. 17

18 2) Comparação internacional Receita total sobe mais que na área do euro, sendo o acréscimo resultante de aumento da tributação indireta e contribuições sociais Receita pública total - evolução em p.p. do PIB % do total EU-27 AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Portugal EU-27 Variação Receita total 0,5 1,3-0,6-4,3 3,6-0,1 2,9 2,9 4,5 Impostos sobre produção e importações 1,2 0,0 1,3-2,2-0,9 0,5 0,2 3,2 1,0 2,7 2,3 Impostos sobre rendimento e riqueza 0,6 0,6 0,0-0,5 2,8 0,3 3,9 0,7 1,1 3,0 1,0 Contribuições sociais -1,2 0,5-1,7-0,8 1,1 0,4-1,3-0,4 1,6 4,4-3,0 Fonte: Eurostat. 18

19 3) DESAFIOS ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS 19

20 3) Desafios estruturais e institucionais As metas acordadas com a troika já refletem o compromisso com a regra de ouro Cumprimento da Golden rule saldo estrutural não inferior a -0.5% do PIB 20

21 3) Desafios estruturais e institucionais A regra de ouro: dúvidas sobre o critério e poucos cumpriram no passado Cumprimento da Golden rule saldo estrutural não inferior a -0.5% do PIB Saldo ajustado do ciclo (PIB tendencial) Saldo estrutural como saldo ajustado pelo PIB potencial 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0 % do PIB AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Golden rule Fonte: Eurostat. 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 % do PIB EU-27 AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Golden rule Fonte: Eurostat. 21

22 3) Desafios estruturais e institucionais Se não se cumprir este objetivo, o que poderá acontecer? Evolução da dívida pública no cenário do FMI Cenário macroeconómico base PIB real -3,6% -2,3% 0,6% 1,5% 1,8% 2,0% 2,0% 2,0% Inflação -0,1% 1,8% 1,3% 1,1% 1,7% 2,0% 2,0% 2,0% Taxa de juro 3,9% 3,5% 3,6% 3,6% 3,7% 4,2% 4,7% 4,7% Défice primário 2,0% 1,1% -0,4% -1,8% -2,4% -3,4% -3,3% -2,8% Privatizações -1,3% -2,2% Outros fluxos 6,4% -4,7% -0,4% -0,4% -0,3% 0,0% 0,6% 0,2% Dívida 123,9% 123,2% 124,4% 123,4% 120,9% 109,2% 94,4% 82,4% Variação de dívida 15,6% -0,8% 1,2% -1,0% -2,5% -3,2% -2,1% -2,1% Défice primário 2,0% 1,1% -0,4% -1,8% -2,4% -3,4% -3,3% -2,8% Efeito de taxas de juro 8,5% 5,0% 2,0% 1,2% 0,2% 0,2% 0,6% 0,5% Efeito de taxas de juro 4,4% 4,4% 4,4% 4,4% 4,4% 4,5% 4,4% 3,8% Efeito do PIB 4,2% 0,7% -2,3% -3,2% -4,2% -4,4% -3,7% -3,3% Outros fluxos 5,1% -6,9% -0,4% -0,4% -0,3% 0,0% 0,6% 0,2% Necessidades líquidas (mme) 25,8-1,3 2,0-1,7-4,3-6,4-5,1-6,1 Fonte: FMI. 22

23 3) Desafios estruturais e institucionais Se não se cumprir este objetivo, o desafio do financiamento intensificase. A despeito da extensão de maturidades e redução do défice o programa de financiamento nos próximos anos é exigente Necessidades e fontes de financiamento [EUR mil milhões] E 2014 P 2015 P 2016 P 2017 P Necessidades de Financiamento do Estado 34,5 19,6 25,5 20,4 14,8 11,1 Necessidades líquidas de financiamento 18,0 13,4 11,8 5,4 2,2-1,1 Amortizações MLP 16,5 6,2 13,8 15,0 12,5 12,2 OT 16,5 6,2 13,8 14,5 9,9 8,6 FMI 0,5 2,6 3,6 Fontes de Financiamento do Estado 34,5 19,6 25,5 20,4 14,8 11,1 Utilização de depósitos -2,7 1,6 7,0 0,0 0,0 0,0 Fontes de financiamento 37,2 18,0 18,5 20,4 14,8 11,1 UE-FMI 27,5 10,0 7,9 OT (incl oferta de troca) 3,6 5,4 BT (líquido) 5,3 2,4 Dívida de retalho (líquida) -1,6 0,5 Outras (líquida) 2,4-0,4 Outras necessidades de financiamento ,7 20,4 14,8 11,1 Saldo de Tesouraria do Estado 15,0 13,4 6,4 6,4 6,4 6,4 do qual: depósitos para a recapitalização bancária 3,5 6,4 6,4 6,4 6,4 6,4 Nota: As necessidades líquidas de financiamento incluem o défice orçamentla do sub-sector Estado (AP para 2015), bem como a cobertura de outras necessidades financiadas através do cap. 60 da DGTF, nomeadamente empréstimos a EPR e outras entidades das AP, capitalização do sistema bancário, ou capitalização do MEE. Inclui também receitas de privatizações e reembolso do CoCos. Fonte: IGCP e Ministério das Finanças 23

24 3) Desafios estruturais e institucionais Redução de despesas associadas a prestações sociais, mas: desemprego vai manter-se estruturalmente elevado neste processo corretivo Taxa de desemprego no contexto europeu % EU-27 AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Fonte: Eurostat. 24

25 3) Desafios estruturais e institucionais Esperança de vida aos 65 anos aumenta, mas idade média de reforma de novos pensionistas por velhice desce Esperança de vida vs idade média de reforma 19,0 18,5 Esperança de vida aos 65 anos 64,5 64,0 Idade média de reforma dos novos pensionistas por velhice 18,0 63,5 17,5 63,0 17,0 62,5 16,5 16, ,0 61,5 61, Fonte: Pordata. 25

26 3) Desafios estruturais e institucionais Dependência de menor número contribuintes para suportar população envelhecida crescente Dependência de jovens e crescimento da população EU-27 AE Alemanha Irlanda Grécia Espanha França Itália Portugal Rácio de dependência (população com mais de 65 anos relativa a população com entre 15 e 64 anos) ,6 18,5 19,7 16,8 21,7 19,4 17, ,9 18,2 20,6 17,1 22,1 20,3 17, ,2 19,5 20,9 18,0 20,3 18,5 19,4 19,1 18, ,6 21,0 21,6 18,6 20,4 20,2 21,1 21,5 20, ,9 22,6 22,5 17,8 22,2 22,2 23,0 24,0 21, ,2 24,2 23,9 16,8 24,2 24,5 24,6 26,8 23, ,7 26,1 27,8 16,3 26,8 24,4 25,4 29,3 25, ,9 27,7 31,4 16,8 28,4 24,7 25,9 30,8 26, ,2 28,0 31,2 17,2 29,0 25,2 26,1 30,9 28, ,7 28,5 31,2 17,9 29,9 25,8 26,9 31,6 29, ,5 9,0 7,6-0,6 10,2 9,0 5,2 12,2 12,6 Taxa de crescimento da população ,3 4,1-1,3 13,0 8,4 11,8 4,8 3,9 11, ,7 5,0 2,8 11,7 12,1 10,5 5,5 1,6 10, ,5 1,7-0,6-2,2 3,0 3,4 4,6 0,2 1, ,4 4,5 8,1 4,0 7,1 1,2 4,6 0,9-2, ,8 2,7 3,4 6,2 7,4 2,2 3,2 0,0 2, ,9 4,3 1,2 14,5 2,5 10,6 6,9 0,7 6, ,2 5,6-0,8 23,2 3,8 16,6 7,1 4,9 3, ,9 3,2-0,6 2,9 0,4 3,6 5,1 4,7-0, ,6 2,8 1,1 2,6-1,8 0,9 5,1 3,2-2, ,2 3,4-4,1 4,6-5, ,5-1,7 3,5-9,6-8,4-15,9-0,2-3,9-16,2 Fonte: Eurostat. 26

27 3) Desafios estruturais e institucionais Contudo, nem tudo poderá ser mau Sustentabilidade: Portugal compara bem com pares europeus 27

28 3) Desafios estruturais e institucionais Mas com um custo para as gerações mais novas Menos responsabilidades no futuro Fonte: Comissão Europeia. 28

29 4) CONCLUSÕES 29

30 4) Conclusões Na última década, a despesa superou 40% sistematicamente enquanto a receita estabilizou em cerca de 40% do PIB. Despesa vs Receita 60,0 50,0 % do PIB Despesa Receita Como se financiou este desequilíbrio? - até 1992 mediante inflação (transferência de rendimentos de credores para devedores); - desde 1992 através de endividamento junto de residentes e nãoresidentes. A capacidade de atração de não-residentes encontra-se esgotada e a taxa de poupança doméstica é insuficiente. Acresce que o endividamento será sempre tributação futura sobre os residentes. Opções do passado estão exaustas. 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Fonte: Banco de Portugal. 30

31 4) Conclusões Estabilidade das despesas excluindo prestações sociais controlo da despesa tem de passar pela contenção das prestações sociais Despesa vs Receita 60,0 50,0 40,0 % do PIB Prestações sociais Despesa excl. prestações sociais 30,0 20,0 10,0 0, Fonte: Banco de Portugal. 31

32 4) Conclusões O financiamento das prestações atuais através das contribuições presentes inerente a um modelo de pensões de repartição está em rotura. Contribuições vs Prestações Sociais 25,0 % do PIB 20,0 10 p.p. PIB 15,0 10,0 5,0 0,0 Contribuições sociais Prestações sociais Fonte: Banco de Portugal. 32

33 4) Conclusões Opções do passado estão exauridas. Despesa vs Receita 60,0 50,0 % do PIB Despesa Receita O futuro passa por: -Reduzir despesa - sendo fundamental diminuir os encargos com pensões por uma questão de equidade intergeracional e equilíbrio do sistema; - Aumentar receita acréscimo de tributação direta, sobretudo em sede de rendimentos /riqueza individuais/pessoais; menos isenções e exceções; mais tributação ambiental. 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Fonte: Banco de Portugal. 33

34 Muito obrigada 34

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