MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012. Normas e indicações: 1E201, 1º Teste, Versão 1 21 Outubro º Teste - 21 Outubro 2011

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1 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012 1º Teste - 21 Outubro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 70 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não serão prestados esclarecimentos durante a prova. Os telemóveis deverão estar guardados e desligados durante a prova. A prova é constituída por 2 grupos de questões com as seguintes cotações: o Grupo I - 18 questões de escolha múltipla; 13,5 valores; o Grupo II - 1 exercício; 6,5 valores; A resposta ao Grupo I deve ser realizada sem rasuras na folha distribuída para o efeito. A resposta ao Grupo II deve ser realizada em folha separada. Nas perguntas de escolha múltipla a cada resposta errada é atribuída uma classificação negativa de 1/3 da respectiva cotação. Não é permitida a saída da sala durante a prova. No final do tempo da prova pare de escrever e mantenha-se sentado no seu lugar, até todas as folhas de resposta estarem recolhidas e os docentes darem autorização de saída. Bom trabalho! 1

2 GRUPO I (13,5 valores) 1. A origem da Macroeconomia está associada a) à incorporação da perspetiva dinâmica na economia clássica. b) à necessidade de compreender a riqueza das nações ao longo das décadas. c) à incorporação da moeda na análise económica. d) à necessidade de compreender e combater ciclos económicos não auto-corrigidos. 2. Durante um ciclo económico completo, a economia passa necessariamente por a) um período de recessão e outro de expansão. b) um período de estagnação e outro de recuperação. c) um período de expansão seguido duma cava e duma estagnação. d) um pico, seguido dum período de estagnação e seguidamente um de expansão. 3. Um dos principais fatos estilizados dos ciclos económicos prediz que, tudo o resto constante, a) taxas de desemprego acima da taxa Natural estão associadas a uma taxa de inflação abaixo da taxa de inflação Natural. b) níveis de produto real acima do produto real Natural estão associados a uma taxa de inflação acima da taxa de inflação Natural. c) níveis de produto real abaixo do produto real Natural estão associados a descidas da taxa de inflação. d) taxas de desemprego acima da taxa Natural estão associadas a aumentos da taxa de inflação. 4. As políticas económicas anticíclicas e as políticas de crescimento, visam, respectivamente, a) aumentar a capacidade de produção e estabilizar a utilização da capacidade de produção. b) estabilizar a utilização da capacidade de produção e aumentar a capacidade de produção. c) corrigir problemas económicos estruturais e corrigir problemas conjunturais. d) aplicar a teoria económica clássica e aplicar a teoria keynesiana. 2

3 5. A soma dos valores acrescentados brutos dos ramos de actividade produtiva duma economia não coincide com os rendimentos primários internos da economia porque a) inclui os impostos indiretos líquidos de subsídios à produção. b) encontra-se calculada a preços de mercado e não a custo dos factores. c) não inclui o fluxo de rendimentos primários com o exterior. d) inclui os impostos indiretos líquidos de subsídios à produção e as amortizações. 6. A venda duma refeição a uma família de turistas ingleses num restaurante do Algarve no verão de 2011, a) não é registada nas Contas Nacionais de Portugal. b) é registada positivamente no Consumo Final Nacional. c) é registada no PNB de Portugal mas não no PIB de Portugal. d) é registada positivamente no PIB de Portugal. 7. A diferença entre o PIBpm e a soma das remunerações com o excedente bruto de exploração corresponde a) a zero. b) à totalidade dos impostos indiretos líquidos de subsídios. c) aos impostos indiretos líquidos de subsídios sobre produtos e importação. d) aos rendimentos auferidos por não residentes no território nacional. 8. No cálculo do PIB pela óptica da despesa, nas importações regista-se a) apenas bens e serviços finais, evitando a dupla dedução de consumos intermédios. b) todas as compras de mercadorias e serviços ao resto do mundo excepto o turismo de residentes fora do território nacional. c) todas as compras de mercadorias e serviços ao resto do mundo. d) apenas as compras de mercadorias e serviços ao resto do mundo que são pagas. 9. Se num determinado período a soma das poupanças das famílias, empresas e sector público for inferior à formação bruta de capital, a economia nacional a) necessita de financiamento externo líquido. b) torna-se devedora líquida do resto do mundo. c) necessita de poupança externa. d) regista uma deterioração da sua posição líquida de investimento internacional. 3

4 10. Se positiva, a aquisição líquida de activos não financeiros não produzidos do resto do mundo, a) aumenta a necessidade ou reduz a capacidade de financiamento externo do país. b) reduz a necessidade ou aumenta a capacidade de financiamento externo do país. c) aumenta a discrepância entre a poupança da nação e a formação de capital. d) diminui a discrepância entre a poupança da nação e a formação de capital. 11. Se o nosso país comprar petróleo a Angola mediante a contrapartida de efetuar obras públicas e de construção civil no território angolano a) não ocorre qualquer lançamento na Balança de Pagamentos do nosso país. b) o saldo da Balança de Bens e Serviços do nosso país não se altera. c) a Balança de Bens e Serviços do nosso país é debitada e a Balança Financeira investimento direto de Portugal no exterior é creditada. d) a nossa Balança de Bens e Serviços mercadorias é creditada e a Balança de Bens e Serviços serviços é debitada. 12. Os dividendos pagos por uma empresa nacional propriedade de um agente não residente registam-se na balança de pagamentos do país a) a crédito de Balança de Rendimentos investimento e a débito de Balança b) a débito de Balança Financeira investimento direto e a crédito de Balança c) a débito de Balança de Rendimentos investimento e a crédito de Balança d) a crédito de Balança Financeira investimento direto e a débito de Balança 4

5 13. A compra duma empresa portuguesa por um agente não residente a um residente, regista-se na balança de pagamentos do nosso país a) a crédito de Balança Financeira - investimento direto e a débito de Balança Financeira Outro investimento: sector residente não monetário. b) a débito de Balança Financeira - investimento direto e a crédito de Balança c) a crédito de Balança Financeira - investimento direto e a débito de Balança d) a crédito de Balança Financeira - investimento direto e a débito de Balança de Rendimentos Investimento. 14. A venda, na bolsa de valores, de acções duma empresa nacional, por um residente a um não residente a) aumenta a necessidade de financiamento da nação. b) reduz a posição líquida de investimento internacional da nação. c) reduz a necessidade de financiamento da nação. d) não altera a necessidade de financiamento da nação. 15. O perdão de parte da dívida externa do Estado português por uma instituição de crédito internacional regista-se na balança de pagamentos do país, a) a crédito de Balança de Capital transferências de capital e a débito de Balança b) a crédito de Balança de Capital transferências de capital e a débito de Balança Financeira Outro investimento: sector residente não monetário. c) a crédito de Balança Financeira Outro investimento: instituições financeiras monetárias e a débito de Balança Financeira Outro investimento: sector residente não monetário. d) a crédito de Balança Financeira Outro investimento: sector residente não monetário e a débito de Balança Financeira Outro investimento: instituições financeiras monetárias. 5

6 16. Se a soma da Balança Corrente com a Balança de Capital e a Balança Financeira de operações não monetárias for positiva: a) a Balança Financeira de operações monetárias tem um saldo credor. b) a Balança Financeira de operações cambiais tem um saldo devedor. c) ocorreu uma saída líquida de meios de pagamento do país. d) ocorreu uma entrada líquida de meios de pagamento do país. 17. Sobre determinada economia conhece-se os seguintes valores Ano PIB nominal Deflator do PIB ,075 podendo afirmar-se que a) o PIB real de 2010 a preços de 2008 ascendeu a , b) o PIB real de 2010 a preços de 2008 ascendeu a , c) o PIB real de 2010 a preços de 2009 ascendeu a , d) o PIB real de 2010 a preços de 2008 ascendeu a , Se o Índice de Preços no Consumidor registar em 2010 um valor de 105, pode afirmar-se que a) a inflação foi, em 2010, igual a 5 por cento. b) o nível geral médio de preços foi, em 2010, igual a 5 por cento. c) o preço médio do cabaz de bens e serviços do ano base aumentou, em 2010, 5 por cento relativamente ao ano base. d) todas as respostas anteriores são verdadeiras. 6

7 GRUPO II (6,5 valores) Considere a seguinte informação para uma dada economia e para 2010 (dados em milhões de euros, a preços correntes): Rendimento Disponível Bruto da Nação (RDBN) Produto Interno Líquido a preços de mercado (PILpm) Amortizações Balança Corrente Formação Bruta de Capital Fixo Variação de existências Transferências de capital enviadas para o Exterior 1000 Transferências de capital recebidas do Exterior 4600 Aquisições Líquidas de Ativos não Financeiros não Produzidos (ALANFNP) 100 Crédito Débito Transferências Correntes Ativos de Reserva 1500 Com base nos dados acima fornecidos: 1. (1 valor) Calcule o saldo da balança de rendimentos primários com o Exterior (RLE). 2. (2,5 valores) Mostre que se verifica a identidade contabilística entre Poupança e Investimento. (Se não conseguiu resolver a alínea anterior, admita um valor qualquer para RLE) 3. (2 valores) Calcule a Variação da Posição Líquida de Investimento Internacional ( PLII). Explique o significado do valor obtido. 4. (1 valor) Calcule o saldo da Balança Financeira de operações não cambiais. Explique o significado do valor obtido. FIM 7