O ORÇAMENTO DE ESTADO EM ANÁLISE

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1 O ORÇAMENTO DE ESTADO EM ANÁLISE Conferência Anual da Ordem dos Economistas Fundação Calouste Gulbenkian, 13 Novembro 2012 Manuel Caldeira Cabral Universidade do Minho

2 Três Ideias sobre a execução orçamental e o OE2013 Efeitos recessivos da consolidação Cortes, Eficiência, Reestruturação, Investimento Consolidação e Politica de crescimento

3 1. - Efeitos recessivos da consolidação São inevitáveis Mas há medidas de consolidação mais recessivas que outras Há expectativas negativas criadas que juntam recessão à recessão. Reduções da Despesa: Que afectam directamente o Rendimento (Redução de Salários, Pensões) Redução de compra de bens ( maioritariamente ) importados (Medicamentos, equipamentos, automóveis, etc) Investimentos com Comparticipação Comunitária (Perda de impostos, Custo com desemprego, indemnizações)

4 Efeitos recessivos da consolidação Aumento de Impostos Sobre diferentes níveis de rendimento Sobre diferentes tipos de consumo Bens de produção doméstica importados (aumentar IVA sobre vinho / ou sobre bebidas brancas) Bens não transaccionáveis total efeito recessivo Exemplos e aumentos alternativos por exemplo com razões ambientais: Electrodomésticos, automóveis, gasolina. Impostos sobre os factores e competitividade

5 2. - Cortes, Eficiência, Reestruturação, Investimento O QUE CORTAR PRIMEIRO: Manuel Caldeira Cabral Universidade do Minho Aumento da Eficiência (fazer o mesmo com menos recursos) Reestruturação (Reduzir alguns serviços manter outros) Cortes de salários (horas extra-ordinárias, promoções) Redução de Investimento (com selectividade)

6 3. - Consolidação e crescimento Impostos e competitividade Desvalorização fiscal focada Oportunidade perdida. Descida de salários e competitividade Efeito dos cortes na despesa e crescimento futuro Cortar em equipamentos militares não é o mesmo que fazer fortes cortes nas Universidades e na ciência Aumento da eficiência e eficácia dos serviços públicos Estímulo ao Investimento privado

7 A EXECUÇÃO DE 2012 E O OE DE 2013

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9 Comparação ajustamento em 2011 e 2012 Em 2012 (face a 2011) 1. Maior redução do consumo privado Menor redução do consumo público. 2. Acentuou-se a queda do investimento 3. Correcção do défice externo baseou-se mais na queda das importações e menos no aumento das exportações 4. Redução de emprego três vezes superior 5. Previsões parecem demasiado otimistas face ao comportamento de 2012

10 PIB

11 Comparação ajustamento em 2011 e 2012 Em 2012 (face a 2011) Menor variação do saldo estrutural primário Menor consolidação. Maior contracção do PIB Maiores efeitos recessivos. Ajustamento está a ser feito com maiores custos em termos de perda de consumo e de PIB e menores resultados em termos de avanço na consolidação orçamental.

12 Redução da Despesa assente quase apenas da redução de despesa com pessoal 90,0 80,0 Manuel Caldeira Cabral Universidade do Minho 70,0 60,0 50,0 Peso da despesa com Pessoal na despesa corrente primária 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Contributo da descida das despesas com Pessoal para a redução da despesa corrente primária

13 Variação nos primeiros 7 meses Receita Fiscal Despesa corrente primária Despesas com o pessoal Restante despesa Corrente primária

14 Em % da Consolidação vem de aumento do IRS 80% por aumento da receita 20% Diminuição da despesa 5% (25% redução da despesa) Redução de Investimento 19% (quase 100%) Redução das prestações sociais

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18 OE2013 Efeitos recessivos da consolidação Cortes, Eficiência, Reestruturação, Investimento Consolidação e Politica de crescimento Ritmo e relação entre dor e resultados

19 OE2013 Redução, renovação e mobilidade do pessoal Benchmarking, incentivos Receitas próprias, fim de ano e verbas orçamentadas Fiscalidade: eterna evasão fiscal; impostos e ambiente Necessidade de Alterar politica Europeias. Consolidação em Portugal politicas mais expansionistas em estados com maior margem de manobra. Fundos Comunitários (que já apoiam Agricultores, regiões desfavorecidas, industrias em declínio devem considerar apoios para regiões com níveis de desemprego elevado.

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