Aulas de Saúde Mental para Equipes do Programa de Saúde da Família

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2 Aulas de Saúde Mental para Equipes do Programa de Saúde da Família Coordenadoria de Educação Permanente - CEP Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Elaboração: Ana Marta Lobosque 2007

3 AULA I PRINCÍPIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA

4 1.1 INTRODUÇÃO Serão apresentados os princípios, as conquistas e os desafios da Reforma Psiquiátrica -RP No final da aula, serão delineados alguns pontos de parceria entre as equipes de Saúde Mental e as do Programa de Saúde de Família, na perspectiva da RP e do SUS.

5 1.2 A HISTÓRIA DA LOUCURA SEGUNDO FOUCAULT- ALGUNS ELEMENTOS Desde a antiguidade: práticas sociais diversas diante da loucura A partir do final do século XVIII, na sociedade ocidental: a internação em instituições psiquiátricas como forma hegemônica de abordagem da loucura

6 Como se dá esta passagem? A Grande Internação (século XVII): população heterogênea (mendigos, vagabundos, mágicos, libertinos...e loucos) mantida em casas de correção e trabalho, em regime de reclusão.

7 1.2 A HISTÓRIA DA LOUCURA SEGUNDO FOUCAULT- ALGUNS ELEMENTOS Cont... Reestruturação do espaço social - Revolução Francesa (final do século XVIII): nenhum cidadão pode ser privado de liberdade arbitrariamente - com exceção do louco. O nascimento do hospital psiquiátrico: os ditos loucos são internados em instituições especiais.

8 Tratamento moral: cada vez que se comete um ato indevido, o paciente é punido, para reconhecer seus erros. Arrependimento=cura!

9 Algumas contradições: 1.2 A HISTÓRIA DA LOUCURA SEGUNDO FOUCAULT- ALGUNS ELEMENTOS Cont... Embora se diga que o louco não é culpado de sua doença, ele é tratado para tornar-se capaz... de sentir culpa! Embora se diga que a punição foi substituída pelo tratamento, a punição passa a fazer parte do tratamento!

10 O nascimento da psiquiatria: com o isolamento dos loucos nos manicômios, desenvolve-se o trabalho de descrição e denominação dos diversos tipos de doença mental. A psiquiatria e sua inscrição problemática na medicina: o impasse do ideal da unidade nosológica natural, inaplicável aos transtornos psíquicos.

11 1.3 REFORMA PSIQUIÁTRICA: BREVE HISTÓRICO Cont... As reformas que buscam acoplar serviços extrahospitalares ao hospital: a psiquiatria de setor e a psiquiatria preventiva. As reformas que instauram uma ruptura com as anteriores, questionando o conjunto de saberes e práticas da psiquiatria vigente: a antipsiquiatria e a psiquiatria democrática.

12 1.4 CONDIÇÕES E PERSPECTIVAS DAS REFORMAS PSIQUIÁTRICAS Condições comuns ao desencadeamento dos processos mais interessantes de Reforma Psiquiátrica: Costumam surgir em momentos de efervescência política e cultural. Ligam-se à conquista de políticas públicas efetivas na área social - particularmente, um Sistema Nacional de Saúde, destinado a toda população.

13 Desvinculam-se de concepções e tendências tecnicistas e/ou corporativistas Buscam interlocução mais ampla com a sociedade.

14 Situação nos anos 70: Acentuado crescimento do parque manicomial brasileiro (cerca de leitos em 313 hospitais psiquiátricos, 20% públicos e 80% privados conveniados ao SUS, concentrados principalmente no Rio, São Paulo, Minas Gerais) Os gastos públicos com internações psiquiátricas ocupavam o 2º lugar entre todos os gastos com internações do Ministério da Saúde.

15 Eram raras outras alternativas de assistência - mesmo as mais simples, como o atendimento ambulatorial. O poder público não exercia controle sobre a justificativa, a qualidade e a duração das internações.

16 1.5 A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA Cont... Denúncias e críticas diversas a esta situação no final dos anos 70, durante a redemocratização do país: Surgimento do Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental: trabalhadores da área se organizaram, apontando os graves problemas do sistema de assistência psiquiátrica.

17 Interlocução com os movimentos de outros países - particularmente, com a importante experiência italiana da psiquiatria democrática. Denúncias de violações de direitos humanos em hospitais psiquiátricos atingiram a opinião pública de todo o país.

18 Situação atual da Reforma Psiquiátrica (anos 2000): Em 2001: aprovação da Lei Nacional da Reforma Psiquiátrica (Lei Paulo Delgado) Em 2002: realização da III CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL. A extinção dos hospitais psiquiátricos e a construção de uma rede assistencial pautada pelo respeito à cidadania foram afirmados como princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira.

19 Também em 2002, iniciou-se o Programa Nacional de Supervisão e Avaliação Hospitalar- PNASH- versão psiquiátrica, que vistoria anualmente os hospitais psiquiátricos brasileiros. Fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos: são agora leitos psiquiátricos ainda cadastrados no SUS, em 231 hospitais.

20 Situação atual da Reforma Psiquiátrica (anos 2000): O número de leitos foi reduzido em mais da metade, a partir dos anos 80 O ritmo desta redução tende a aumentar: de 2003 a 2004 foram fechados 16 hospitais, com 5000 leitos Implantação da rede substitutiva: em 1996, havia 154 CAPS cadastrados junto ao Ministério da Saúde; atualmente são mais de 600.

21 Há cerca de 300 Serviços Residenciais Terapêuticos (moradias protegidas). O auxílio-reabilitação do Programa De Volta Para Casa é recebido por mais de 1000 pessoas.

22 Situação atual da Reforma Psiquiátrica (anos 2000): Singularidade da Reforma Psiquiátrica Brasileira: o envolvimento da sociedade civil, sobretudo através da organização de técnicos, familiares e usuários no movimento da luta antimanicomial. A participação social, esta grande ausente dos processos de transformação de Saúde Mental em todo o mundo, adquire carta de cidadania aqui no Brasil (Manoel Desviat)

23 Finalidade da Reforma Psiquiátrica: não apenas tratar tecnicamente de maneira mais adequada o portador de sofrimento mental, mas, sobretudo, construir um espaço social onde a loucura encontre algum cabimento.

24 1.6 A REFORMA PSIQUIÁTRICA EM MINAS Anos 60 e 70: em Minas, como outros Estados do Sudeste, os hospitais psiquiátricos, em grande número, eram o único recurso assistencial - concentrados sobretudo em Belo Horizonte, Barbacena e Juiz de Fora Final dos anos 70: Em 1979, realização do III Congresso Mineiro de Psiquiatria, marco histórico da Reforma Psiquiátrica Brasileira

25 1.6 A REFORMA PSIQUIÁTRICA EM MINAS Cont... Outras produções mineiras deste período: as reportagens nos Porões da Loucura de Hiram Firmino, e o filme Em nome da razão de Helvécio Ratton A divulgação das condições desumanas dos hospitais, particularmente os de Barbacena, chocou a opinião pública.

26 Fortalecimento mineiros de Saúde Mental. da organização dos trabalhadores

27 1.6 A REFORMA PSIQUIÁTRICA EM MINAS Cont... A organização independente dos trabalhadores de Saúde Mental, continuou avançando. Usuários e familiares passaram a participar ativamente da luta antimanicomial, constituindo suas próprias associações, em parceria com os trabalhadores de Saúde Mental Constituiu-se o Fórum Mineiro de Saúde Mental, núcleo mineiro do Movimento da Luta Antimanicomial.

28 Anos 2000: Em 2002, a III Conferência Estadual de Saúde Mental elaborou diretrizes firmes e claras para a política de Saúde Mental. Os Encontros de Serviços Substitutivos de Saúde Mental, promovidos pelos movimentos sociais com o apoio de órgãos públicos e conselhos de classe, vêm contribuindo para o aprimoramento da Reforma Psiquiátrica.

29 O número de hospitais foi reduzido para 20, com leitos (mais de leitos foram fechados) Há mais de 90 serviços tipo CAPS, credenciados pelo Ministério de Saúde; mais de 30 residências terapêuticas; mais de 15 Centros de Convivência; em torno de 300 equipes de Saúde Mental na atenção básica; mais de 10 associações de usuários e familiares.

30 1.7 A REFORMA PSIQUIÁTRICA QUE BUSCAMOS: ALGUNS PRINCÍPIOS O respeito à singularidade A crítica ao tecnicismo O rigor do pensamento teórico A superação do hospital psiquiátrico A implantação de uma rede de serviços substitutivos A presença na cultura A interlocução constante com os movimentos sociais

31 A defesa do Sistema Único de Saúde A perspectiva da intersetorialidade A luta pela transformação social

32 1.8 PROJETOS MUNICIPAIS DE SAÚDE MENTAL: PRIORIDADES. Reforma Psiquiátrica: é no município que ela acontece. Seguindo o princípio de descentralização do SUS, cada município deve ter autonomia para construir seu próprio Projeto de Saúde Mental, de acordo com as diretrizes preconizadas pelas Conferências Nacional e Estadual. Na organização deste Projeto, a clientela prioritária são os portadores de sofrimento mental grave. As razões são várias:

33 Por sua maior vulnerabilidade psíquica e social, foram duramente penalizados com a imposta pelo modelo hospitalar. segregação

34 1.8 PROJETOS MUNICIPAIS DE SAÚDE MENTAL: PRIORIDADES. Cont... Sendo os casos mais graves, constituem, por razões clínicas, aqueles que requerem maior atenção e cuidado. Contudo, há outro aspecto a ser levado em conta: com a psiquiatrização de problemas sociais ocorrida nos anos 70, muitas pessoas que não apresentam transtornos graves foram identificadas e tratadas como doentes mentais, com graves danos para suas vidas.

35 1.8 PROJETOS MUNICIPAIS DE SAÚDE MENTAL: PRIORIDADES. Cont... Portanto, um Projeto de Saúde Mental em sintonia com a Reforma Psiquiátrica deve: Organizar suas ações e serviços priorizando o cuidado aos portadores de sofrimento mental grave, desde o atendimento intensivo às situações de crise, até as várias etapas de reabilitação psicossocial.

36 Ao mesmo tempo, buscar saídas para os pacientes que foram envolvidos no circuito psiquiátrico apresentar transtornos psíquicos graves. sem

37 1.9 A PARCERIA SAÚDE MENTAL- PSF: REALIZAÇÕES E EXPECTATIVAS Diversas parcerias entre estes dois setores são realizadas com grande êxito, em vários lugares do Brasil. O que se espera das equipes de PSF nos Projetos de Saúde Mental? O atendimento das crises e dos portadores de sofrimento mental grave, já

38 que é prioritário, deve efetuar-se principalmente pelas equipes de Saúde Mental. Contudo, nesta área, espera-se das equipes do PSF: Que incluam todo e qualquer paciente acompanhado pela Saúde Mental entre os seus demais pacientes, recebendo os cuidados da unidade (puericultura, atenção à mulher, atendimento a doenças orgânicas, etc)

39 1.9 A PARCERIA SAÚDE MENTAL-PSF: REALIZAÇÕES E EXPECTATIVAS Cont... Que sejam capazes de identificar os portadores de sofrimento mental grave, tomando as primeiras medidas necessárias em caso de crise. Que conheçam os recursos disponíveis em seu município e região para estes encaminhamento Mental, de forma responsável pacientes, efetuando o aos serviços e equipes de Saúde

40 1.9 A PARCERIA SAÚDE MENTAL- PSF: REALIZAÇÕES E EXPECTATIVAS Cont... Que acompanhem os portadores de mental grave já estabilizados há muitos anos. sofrimento

41 1.9 A PARCERIA SAÚDE MENTAL-PSF: REALIZAÇÕES E EXPECTATIVAS Cont... O acompanhamento dos pacientes psiquiatrizados e outros que não apresentam transtornos psíquicos graves deve ser assumido pela Equipe do PSF, através das seguintes medidas, dentre outras: Vinculação, escuta e responsabilização de cuidados. Promoção da redução do uso de psicofármacos por estes pacientes.

42 Construção de atividades de trabalho, cultura, educação e lazer que lhes permitam romper sua identificação com o rótulo de doentes mentais.

43 1.9 A PARCERIA SAÚDE MENTAL-PSF: REALIZAÇÕES E EXPECTATIVAS Cont... O que é necessário para que as equipes do PSF possam efetuar esta parceria? Apoio constante das equipes de Saúde Mental, com discussões de caso, orientações, interconsultas, sempre quando necessário. Acesso aos conhecimentos básicos da Saúde Mental Responsabilização dos gestores, inclusive da gerência da unidade básica

44 Percepção de que o sofrimento mental é um dos problemas de saúde mais freqüentes da população, sendo atribuição de uma equipe de generalistas assumir a parte que lhes cabe na abordagem destes pacientes.

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