UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG

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2 MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS Os Primeiros Socorros constituem-se no primeiro atendimento prestado à vítima em situações de acidentes ou mal-súbito, por um Socorrista, no local do acidente. Lembre-se, a função do Socorrista é: Evitar 2º Trauma (não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes) Manter a Vítima Viva até a chegada do Resgate Os primeiros minutos que se sucedem a todo acidente, principalmente nos casos mais graves, são importantíssimos para a garantia de vida da vítima, principalmente se forem bem aproveitados pelo Socorrista. HORA OURO As chances de sobrevivência diminuem drasticamente para as vítimas de trauma que não recebem cuidados médicos especiais dentro de uma hora após o acidente. Se o acidentado tiver a sorte de ter um Socorrista por perto, que possa prestá-lo os Primeiros Socorros, aumentam as suas chances de recuperação Da parte de quem presta o auxílio, há uma verdadeira corrida contra o tempo, onde os seus conhecimentos técnicos (de Primeiros Socorros) têm de ser praticados com Rapidez e Eficiência. O autocontrole é fundamental porque, sem ele, atitudes irresponsáveis podem por em risco a vida do paciente e a sua própria.

3 2º Biossegurança OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

4 2º Biossegurança OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

5 OS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1º Mantenha a calma. 2º Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. Você é a prioridade (Socorrista). Utilize luvas descartáveis para evitar contato direto com sangue ou outras secreções das vítimas. Depois a sua equipe (incluindo os transeuntes). Por último e nem menos importante, a vítima. 3º Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar o local do acidente. 193 (Corpo de Bombeiros) e 192 (SAMU) 4º Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 5º Mantenha sempre o bom senso. 6º Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7º Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8º Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa). 9º Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida (ABC da VIDA) 10º Seja Socorrista e não Herói (lembre-se do 2 mandamento).

6 Sinais Vitais: Ver / Ouvir / Sentir São Indicativos do Funcionamento Normal do Organismo

7 Sinais Vitais: Ver / Ouvir / Sentir São indicativos do funcionamento normal do organismo Pulso: No Carotídeo ou Radial (adultos e crianças). Respiração: Geralmente usa-se o dorso da mão para senti-la. Pressão Arterial: Precisa-se de instrumental específico. Enchimento Capilar Temperatura Corporal: Precisa-se de instrumental específico. Nível de Consciência Dilatação das Pupilas Cor da Pele

8 Pulso: O que se chama comumente de "pulso" está associado às pulsações ou às batidas do coração, impulsionando o sangue pelas artérias, e que podem ser sentidas ao posicionarmos as pontas dos dedos em locais estratégicos do corpo. As pulsações devem ser contadas durante 60 segundos, para se determinar o número de batidas por minuto. Ou contam-se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se por 4. A interpretação deste resultado, nos adultos, é mostrada na tabela a seguir: Batimentos Cardíacos em Adultos (Bat./min) NÚMERO INTERPRETAÇÃO 60 a 80 Normal < 60 Lento (bradicardia) >= 100 Rápido (taquicardia) Emergência (acidentado) > 150 Procurar Médico rápido Como regra geral, sempre que os batimentos cardíacos forem menores que 50 ou maiores que 120 por minuto, algo seriamente errado está acontecendo com o paciente. É possível que haja a necessidade de se proceder à massagem cárdio- respiratória e à respiração boca-a-boca.

9 Pulso: Pulso Radial Pulso Carotídeo

10 Respiração: A respiração, na prática, é o conjunto de 2 movimentos normais dos pulmões e músculos do peito: 1 - Inspiração (entrada de ar pela boca/nariz) 2 - Expiração (saída de ar, pelas mesmas vias respiratórias) Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de sobe e desce do peito) ritmado do indivíduo. A respiração normal e alterada, é mostrada na tabela abaixo: Respiração em Adultos (N de Inc./min) NÚMERO INTERPRETAÇÃO Normal <10 >28 Séria emergência

11 Pressão Arterial (PA): A Pressão Arterial é a força com que o coração bombeia o sangue para as artérias. É medida por meio do Aparelho de Pressão: almofada inflável (manguito) com o manômetro (medição em milímetros de mercúrio - mmhg), em volta do braço e o estetoscópio. A pressão arterial é dada por 2 números medidos em mmhg: Pressão Máxima (Sistólica) Pressão Mínima (Diastólica) 120 / 80 mmhg é a PA Normal Problemas muito sérios podem acontecer se a pressão atinge os valores da tabela abaixo: Pressão Arterial Anormal (mmhg) MÁXIMA MÍNIMA > 180 > 110 < 90 < 60

12 Pressão Arterial (PA):

13 Enchimento Capilar: É a técnica utilizada para a Avaliação da Perfusão (Vascularização) dos tecidos periféricos. Com a Compressão da base da unha ou dos lábios a coloração rosada da pele se torna esbranquiçada e ao liberar da pressão a pele deverá retornar a ficar rosada em 2 segundos Se o retorno da coloração rosada normal retornar com mais de 2 segundos é sinal de que a vascularização tecidual periférica está Inadequada

14 Enchimento Capilar: 2 Segundos

15 Temperatura Corporal: A temperatura corporal é medida em termômetros (de mercúrio ou digitais) colocados, durante alguns minutos, com a extremidade que contem o bulbo (no primeiro caso) nas axilas ou na boca do paciente. A temperatura corporal normal é 36º C. A partir de 37,8º C já se configura a febre. A Hipertermia pode agravar na suspeita de TCE, porque aumenta o metabolismo e a PCO 2 determinando aumento da Pressão Intracraneana. A Hipotermia, alerta para o choque hipovolêmico e conseqüentemente suspeitar de sangramento interno ou externo.

16 Nível de Consciência: Alguns traumas provocados por acidentes, podem alterar o nível de consciência do indivíduo. A verificação desse nível pode ser checada do seguinte modo: A = Alerta. Se o acidentado estiver alerta (ou acordado), provavelmente não deve ter sido alterado o seu nível de consciência. V = Verbal. O acidentado acorda com estímulo Verbal. D = Dor. O acidentado acorda com estímulo Doloroso I = Sem Resposta. Irresponsível. Não responde a nenhum estímulo. Este é o caso extremo ou o mais perigoso. Possivelmente o paciente está desacordado (desmaiado) ou em estado de coma.

17 Dilatação das Pupilas: A dilatação das pupilas (ou da menina dos olhos) é uma reação normal do organismo à diminuição da luz incidente no globo ocular. Quando a intensidade luminosa aumenta, ela se contrai (Pupilas Foto-reagentes). Alterações nesse mecanismo são provocadas por certas lesões, como por exemplo, as do crânio (TCE). O Socorrista deve observar, inicialmente, se os diâmetros ou as aberturas das pupilas são iguais nos dois olhos (Isocoria: Pupilas Isocóricas) caso contrário é Anisocoria (Pupilas Anisocóricas), sinal clínico de alteração intra-craniana. Em seguida, com uma lanterninha, verificar se elas se contraem com a incidência do foco de luz (Pupilas Foto-reagentes) avaliação bilateral.

18 Dilatação das Pupilas: ANISOCORIA

19 Dilatação das Pupilas: MITRÍASE

20 Dilatação das Pupilas: MIOSE

21 Dilatação das Pupilas:

22 Dilatação das Pupilas:

23 Cor da Pele: Alterações na cor da pele, normalmente rosada nas pessoas de cor branca, podem ser usadas para diagnosticar certos tipos de acidentes. É a Circulação Sanguínea que determina a coloração da pele Cor Vermelha: pressão alta, ataque cardíaco, alcoolismo, queimaduras, insolação, etc. Cor Branca: choque, ataque cardíaco, anemia, distúrbios emocionais, desmaio, etc. Cor Roxa (Cianótica): asfixia (sufocação), hipóxia (falta de oxigênio), dispnéia, ataque cardíaco, envenenamento, etc. Cor Amarela: doença do fígado.mais relacionado com fase tardia do Trauma. Cor Preta e Azul: derramamento de sangue abaixo da superfície da pele.

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