Conceitos de Metrologia em Física. Prof. Rogério Tramontano. IFSP campus São Roque

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Conceitos de Metrologia em Física. Prof. Rogério Tramontano. IFSP campus São Roque"

Transcrição

1 Conceitos de Metrologia em Física Prof. Rogério Tramontano IFSP campus São Roque

2 2 1. Grandezas Grandeza é um conceito primitivo (não é preciso definir). Existem tentativas de definição: A mais comum é a seguinte: grandeza é tudo o que pode ser medido. Medir é comparar grandezas de mesma espécie. Existem certas manifestações que impropriamente são tratadas, em alguns setores da ciência, como se fossem grandezas. Elas não são grandezas físicas, são chamadas de grandezas subjetivas, pois não podem ser medidas por comparação com outras grandezas de mesma espécie. Toda grandeza física é mensurável nos termos da definição do que é medir. 1.1 Classificação Principal Grandezas Físicas Escalares São aquelas que ficam determinadas pelo conhecimento de sua intensidade. Para operar com grandezas escalares usamos o ente matemático chamado número. Exemplos: massa, tempo, trabalho, energia, temperatura, densidade, potencial, etc. Se, por exemplo, dissermos que um corpo tem massa igual a 10 kg, a grandeza física massa estará perfeitamente definida indicando-se simplesmente o número (10) e a unidade de medida (kg) Grandezas Físicas Vetoriais Somente ficam determinadas na sua plenitude quando além de sua intensidade, conhecemos também a sua direção e seu sentido. Para operar as grandezas físicas vetoriais lançamos mão de um ente matemático chamado vetor. Exemplos: força, velocidade, posição, aceleração, impulso, campo elétrico, etc. 1.2 Fórmula Operacional da Intensidade de uma Grandeza Física A intensidade de uma grandeza física pode ser representada por: onde G ng u G : intensidade; n : número puro, numeral, medida. Gu : unidade de medida. ex.: v 120 m/ s.

3 3 2. Unidades de Medida Podem ser classificadas em unidades fundamentais e derivadas. 2.1 Unidade Fundamental Unidades fundamentais são intensidades de grandezas convencionadas, fixadas, determinadas arbitrariamente; não existe nenhum compromisso teórico na sua fixação. Apesar da fixação de unidades fundamentais ser teoricamente arbitrária, existe um conjunto de técnicas e regras subordinadas ao bom senso que orientam a sua determinação. Existem laboratórios e comitês internacionais que pesquisam a melhor forma para fixar unidades fundamentais. Esse conjunto de regras que orientam a fixação de unidades é um capítulo da Física chamado Metrologia. 2.2 Unidade Derivada Unidades derivadas são obtidas pela aplicação de unidades fundamentais na equação física da grandeza pretendida. 2.3 Sistema de Unidades Entende-se por Sistema de Unidades de um determinado setor da física ao conjunto de unidades fundamentais e derivadas definidas para todas as grandezas daquele setor Sistema Internacional de Unidades (SI) Com um mínimo de unidades fundamentais abrange todos os setores da Física. O Sistema internacional de Unidades, ratificado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) em 1960, e atualizado até a 16ª CGPM de 1979, compreende:

4 4 a) sete unidades de base: GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO comprimento metro m massa quilograma kg tempo segundo s corrente elétrica ampère A temperatura termodinâmica kelvin K quantidade de matéria mol mol intensidade luminosa candela cd b) duas unidades suplementares: GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO Ângulo plano radiano rad Ângulo sólido esterradiano sr c) unidades derivadas, deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base e suplementares: GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO freqüência hertz Hz força newton N pressão pascal Pa energia joule j potência watt W carga elétrica coulomb C potencial elétrico volt V resistência elétrica ohm condutância elétrica siemens S capacitância farad F indução magnética Tesla T fluxo magético weber Wb indutância henry H temperatura Celsius graus Celsius fluxo luminoso lumen lm luminescência Lux lx atividade becquerel Bq dose absorvida Gray Gy dose equivalente sievert Sv o C

5 5 d) os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes são formados pelo emprego dos prefixos do Sistema de Unidades da tabela abaixo. É aceitável, quando conveniente, os valores de certas grandezas tomado como referência, na forma de fração ou porcentagem. observações: Prefixo Abreviatura Ordem de Grandeza atto a femto f pico p nano n 10 9 micro 10 6 mili m 10 3 centi c 10 2 deci d 10 1 deca da 10 1 hecto h 10 2 quilo k 10 3 mega M 10 6 giga G 10 9 tera T peta P exa E ) Por motivos históricos, o nome da unidade S.I. de massa contém um prefixo; excepcionalmente e por convenção, os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são formados pela adjunção de outros prefixos S.I. à palavra grama e ao símbolo g. 2) Os prefixos desta tabela podem ser também empregados com unidades que não pertencem ao S.I. 3) Os prefixos não são usados com graus Celsius.

6 Unidades em uso junto com o S.I. Estas unidades não fazem parte do S.I.. Os prefixos podem ser utilizados com essas unidades, como por exemplo mililitro, megaeletronvolt, etc. Unidade Símbolo Valor no SI minuto min 60 s hora h 3600 s dia d s grau o 1,745 x 10-2 rad minuto ` 2,909 x 10-2 rad segundo `` 4,848 x 10-6 rad angstron A m barn b m 2 litro l, L 10-3 m 3 tonelada t 1000 kg bar bar 10 5 N/m 2 eletronvolt ev 1,602 x J u.m.a u 1,660 x kg Grafia dos Nomes de Unidades Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo quando tem o nome de um cientista (por exemplo, ampère, kelvin, newton, etc.), exceto o grau Celsius. Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts por milímetro ou kv/mm), não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolo Plural dos Nomes de Unidades Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formação do plural obedece às seguintes regras básicas: a) os prefixos SI são sempre invariáveis;

7 7 b) os nomes de unidades recebem a letra s no final de cada palavra, exceto nos casos da alínea c: quando são palavras simples. Por exemplo, ampères, candelas, curies, farads, grays, joules, kelvins, quilogramas, parsecs, roentgens, volts, webers, etc; quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um nome de unidade não é ligado a este por hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhas marítimas, unidades astronômicas, etc; quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentes podem variar independentemente um do outro. Por exemplo, ampères-horas, newtons-metros, ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas, etc Nota: Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular (por exemplo, becquerels, decibels, henrys, mols, pascals, etc), não se aplicando aos nomes de unidades certas regras usuais de formação do plural de palavras. c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra s no final: quando terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo: siemens, lux, hertz, etc; quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. por exemplo, quilômetros por hora, lumens por watt, etc; quando, em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de unidades e ligados a este por hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétron-volts, quilogramas-força, etc; Grafia dos Símbolos de Unidades A grafia dos símbolos de unidades obedece às seguintes regras básicas: a) os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, seja ponto de abreviatura, seja s de plural, sejam sinais, letras ou índices. Por exemplo, o símbolo do watt é W, qualquer que seja o tipo de potência a que se refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica, etc; b) os prefixos SI nunca são justapostos num mesmo símbolo. Por exemplo, unidades como Gwh, nm, pf, não devem ser substituídas por expressões em que se justaponham, respectivamente, os prefixos mega e quilo, mili e micro, micro e micro, etc; c) os prefixos SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou divisão. Por exemplo, kn.cm, k.ma, kv/mm, etc; d) os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto por divisão. Por exemplo,.mm 2 /m, etc;

8 8 e) o símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a que se refere, e não como expoente ou índice. São exceções, os símbolos das unidades não SI de ângulo plano (o,,, ), os expoentes dos símbolos que tem expoente, o sinal o do símbolo do grau Celsius e os símbolos que tem divisão indicada por traço de fração horizontal; f) o símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela justaposição dos símbolos componentes e que não cause ambigüidade (VA, kwh, etc), ou mediante a colocação de um ponto entre os símbolos componentes, na base da linha ou a meia altura (N.m ou N.m, m.s -1 ou m.s -1, etc); g) o símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por uma qualquer das três maneiras exemplificadas a seguir: W W / ( sr. m 2 ), W. sr 1. m 2, sr. m 2, não devendo ser empregada esta última forma quando o símbolo, escrito em duas linhas diferentes, puder causar confusão. h) quando um símbolo com prefixo tem expoente, deve-se entender que esse expoente afeta o conjunto prefixo-unidade, como se esse conjunto estivesse entre parênteses. Por exemplo: dm m, mm 10 m Grafia dos Números As prescrições desta seção não se aplicam aos números que não representam quantidades (por exemplo, numeração de elementos em seqüência, códigos de identificação, datas, números de telefones, etc). Para separar a parte inteira da parte decimal de um número, é empregada sempre uma vírgula; quando o valor absoluto do número é menor do que 1, coloca-se 0 à esquerda da vírgula. Os números que representam quantias em dinheiro, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços em documentos para efeitos fiscais, jurídicos e/ou comerciais, devem ser escritos com os algarismos separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para a direita, com pontos separando esses grupos entre si. Nos demais casos, é recomendado que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal dos números sejam separados em grupos de três, a contar da vírgula para a esquerda e para a direita, com pequenos espaços entre esses grupos (por exemplo, em trabalhos de caráter técnico ou científico), mas é também admitido que os algarismos da parte inteira e os da parte decimal sejam escritos seguidamente (isto é, separados em grupos).

9 9 Para exprimir números sem escrever ou pronunciar todos os seus algarismos: a) para os números que representam quantias em dinheiros, ou quantidades de mercadorias, bens ou serviços, são empregadas de uma maneira geral as palavras: mil = 10 3 = milhão = 10 6 = bilhão = 10 9 = trilhão = = podendo ser opcionalmente empregados os prefixos SI ou os fatores decimais da tabela 1, em casos especiais (por exemplo, em cabeçalhos de tabelas); b) para trabalhos de caráter técnico ou científico, é recomendado o emprego dos prefixos SI ou fatores decimais da tabela Espaçamento entre Número e Símbolo O espaçamento entre um número e um símbolo da unidade correspondente deve atender a conveniência de cada caso. Assim, por exemplo: a) em frases de textos correntes, é dado normalmente o espaçamento correspondente a uma ou a meia letra, mas não se deve dar espaçamento quando há possibilidade de fraude; b) em colunas de tabelas, é facultado utilizar espaçamentos diversos entre os números e os símbolos das unidades correspondentes Pronúncia dos Múltiplos e Submúltiplos Decimais das Unidades Na forma oral, os nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades são pronunciados por extenso, prevalecendo a sílaba tônica da unidade. As palavras quilômetro, decímetro, centímetro e milímetro, consagradas pelo uso com o acento tônico deslocado para o prefixo, são a únicas exceções e esta regra; assim sendo, os outros múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com o acento tônico na penúltima sílaba (mé), por exemplo, megametro, micrometro (distinto do micrômetro, instrumento de medição), nanometro, etc....

10 10 Tratamento de Dados Experimentais Com já foi dito um dos principais objetivos da física experimental é determinar o valor numérico de uma grandeza. Porém não basta registrar o resultado das medidas feitas em laboratório, para o físico é necessário saber o quanto confiável é esta medida. Com este objetivo utilizamos métodos estatísticos, o tratamento de dados experimentais com todos os seus aspectos matemáticos é por si só assunto para um livro inteiro, portanto abordaremos os aspectos básicos do tratamento dos dados experimentais. 3. Algarismos Significativos A medida de uma grandeza física é obtida, em geral, por meio de uma experiência. Pode-se definir medida de uma grandeza como sendo o resultado da comparação do valor adotado como padrão desta grandeza com um valor desconhecido da mesma. O resultado da medida é expresso por três itens: a) um número b) uma unidade c) uma indicação do desvio (incerteza) provável da medida. Desta forma o resultado de uma medida pode ser expresso da seguinte forma: ou Quanto ao números de algarismos em que a medida deve ser expressa, devemos tomar alguns cuidados, como no exemplo a seguir. Seja o segmento AB e a régua centimetrada:

11 11 Como a menor divisão da escala é u = 1 cm, Se 3 experimentadores fossem anotar o comprimento AB, a medida poderia ser expressa da seguinte forma: (sem considerar o desvio) a) Todos os 3 anotariam 13 unidades completas. b) Mas poderiam avaliar a fração de u de 3 modos diferentes : fração de u = 0,3 u fração de u = 0,2 u => Nenhum dos 3 estaria errado!!!!! fração de u = 0,4 u Portanto, o comprimento AB poderia ser anotado como sendo: AB = 13 u + 0,3 u = 13,3 u = 13,3 cm AB = 13 u + 0,2 u = 13,2 u = 13,2 cm AB = 13 u + 0,4 u = 13,4 u = 13,4 cm Entretanto, se o quarto experimentador avaliasse a fração como sendo 0,25 u = 0,25 cm, que sentido se poderia atribuir a esse resultado? Medindo-se com régua centimetrada tem sentido avaliar décimos, mas é discutível ou mesmo inaceitável avaliar centésimos ou frações menores. Em medições, é costume fazer estimativas com aproximações até décimos da menor divisão da escala do instrumento. Estimar centésimos ou milésimos da menor divisão da escala está fora dos limites de percepção da maioria dos seres humanos. A medida AB = 13,2 cm apresenta 3 dígitos ou algarismos, dos quais o dígito ou algarismo 2 resultou da fração avaliada da menor divisão da escala do instrumento. E é por este motivo que nele reside a dúvida ou incerteza na medida.

12 12 Já os dígitos 1 e 3 que constituem o número 13 são isentos de dúvidas, pois como o exemplo mostra, a divergência entre os 3 experimentadores está na avaliação da fração da menor divisão da escala. Como julgar, por exemplo, a medida 9,0 m/s? Então: Os algarismos corretos (não duvidosos) e também o algarismo duvidoso (um só) constituem os ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS de uma medida. na medida 13,3 cm tem-se 3 algarismos significativos; na medida 9,0 m/s tem-se 2 algarismos significativos; na medida 2 cm tem-se 1 algarismo significativo e ele próprio é duvidoso; na medida 1,6 x C tem-se 2 algarismos significativos; A quantidade de algarismos significativos de uma medida não se altera mediante uma transformação de unidades. Por exemplo : AB = 12,3 cm AB = 12,3 x 10-2 m = 0,123 m AB = 12,3 x 10-5 km = 0, km AB = 12,3 x 10 mm = 123 mm

13 13 apresentam 3 algarismos significativos, dos quais o dígito 3 é o duvidoso; isto significa que uma transformação de unidades NÃO ALTERA o número de algarismos significativos da grandeza física. Os dígitos de um número contam-se da esquerda para a direita, a partir do primeiro não nulo, e são significativos todos os corretos, e também o primeiro algarismo duvidoso, e mais nenhum! Como podemos observar nos exemplos acima é comum utilizar potências de dez no resultado de uma medida. Normalmente as unidades são indicadas acrescentando-se um prefixo que define a ordem de grandeza. O Bureau Internacional de Pesos e Medidas recomenda os prefixos da tabela 1 Tabela 1: Prefixos recomendados pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas Prefixo Abreviatura Ordem de Grandeza atto a femto f pico p nano n 10 9 micro 10 6 mili m 10 3 centi c 10 2 deci d 10 1 deca da 10 1 hecto h 10 2 quilo k 10 3 mega M 10 6 giga G 10 9 tera T peta P exa E 10 18

14 Regras de Aproximação Quando se eliminam algarismos não significativos, ou mesmo quando, deliberadamente se dispensam alguns algarismos significativos observam-se as seguintes regras: A) Se o primeiro algarismo suprimido for inferior a 5 (cinco), o anterior não muda. B) Se o primeiro algarismo suprimido for superior ou igual a 5 (cinco), o anterior é acrescido de uma unidade. Obs: Alguns autores adotam um procedimento diferente quando o primeiro algarismo suprimido for igual a 5, introduzindo a seguinte alteração do item B): Se o primeiro algarismo suprimido for superior a 5 (cinco), o anterior é acrescido de uma unidade, se o primeiro algarismo suprimido for igual a 5 (cinco) o anterior deve ser alterado de modo que fique par. No presente texto não adotamos este procedimento. Exemplo: 1,0234 arredondado 1,023 1,0235 arredondado 1,024 1,0236 arredondado 1, Operações com Algarismos Significativos No laboratório são realizadas diversas medidas (diretas ou indiretas) de uma ou mais grandezas físicas, em geral as medidas consistem em uma das etapas para obter o resultado final do experimento. As medidas realizadas com aparelhos de precisão diferentes e as medidas de grandezas físicas diferentes devem ser reunidas através de uma equação matemática para obter o resultado final do experimento. Neste caso teremos que manipular medidas com um número diferente de algarismos significativos que devem passar por operações matemáticas, então é natural então que surja uma dúvida quanto ao número de algarismos significativos que o resultado deva apresentar. Os critérios a seguir determinam o número correto de algarismos significativos das operações matemáticas mais utilizadas em uma medida Adição e Subtração Antes de efetuar a operação devemos exprimir todas as parcelas na mesma unidade. O resultado final deverá apresentar à direita da vírgula, um número de algarismos significativos igual ao da parcela mais pobre em algarismos significativos depois da vírgula. Exemplo: 4, ,14 = 7,327 7,33

15 15 4,187-3,14 = 1,047 1,05 5, ,000 = 8,421 8, Multiplicação e Divisão Produto (ou quociente) deverá conter um número de algarismos significativos igual ao fator (ou dividendo ou divisor) mais pobre em algarismos significativos (ou no máximo um a mais). Exemplo: 7,9 x 14,6 = 115, ,47 85 = 0, , Radiciação, Potenciação, Logaritmação (etc) Sendo M o número de algarismos significativos, o resultado (raiz) será no mínimo (M - 1) e no máximo M. Exemplo: Observação : Em operações de uma medida direta ou indireta envolvendo constantes matemáticas deve-se manter o número de algarismos significativos da medida. Exemplo Um dos métodos utilizados para a medida da aceleração da gravidade é utilizando-se de um pêndulo. No laboratório de Física utilizaremos este método para a medida da aceleração da gravidade. O pêndulo simples é um sistema mecânico que exibe movimento periódico, oscilatório. É constituído por uma massa puntiforme m pendurada em um fio leve, de comprimento L, que tem uma extremidade fixa, conforme mostra a figura a seguir.

16 16 O movimento ocorre num plano vertical e é provocado pela força da gravidade. As forças que atuam sobre a massa são a tensão W, que atua ao longo do fio, e o peso P (mg). Define-se o período de oscilação (T) de um pêndulo simples como sendo o tempo necessário para o corpo de massa m passar duas vezes consecutivas pelo mesmo ponto, movendo-se na mesma direção. O comprimento pendular (l) é a distância da extremidade fixa do fio até o centro do corpo pendurado. Para simplificar, vamos considerar que o corpo é puntiforme, portanto o período do movimento é dado por: portanto Tomando como base que foram obtidas as medidas a seguir: l = (60,00 0,05)cm T = (1,55 0,05)s Utilizando a expressão para determinar o período da oscilação encontramos o resultado 985, cm/s 2. É claro que nem todos os algarismos apresentados são significativos. Refazendo as contas, levando em conta os critérios adotados para operações com algarismos significativos, encontramos um valor que contém o número correto de algarismos significativos. o valor de T é 1,55, portanto com 3 algarismos significativos, portanto o resultado de T 2 deve ser expresso com 3 algarismos significativos. o traço acima do número indica o primeiro algarismo duvidoso 2 g 986 cm s

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO. Grandezas. De base Derivada

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO. Grandezas. De base Derivada MEDIÇÃO INDUSTRIAL DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO Grandezas De base Derivada DEPARTAMENTO DE MECÂNICA Grandezas de Base COMPRIMENTO TEMPO GRANDEZAS DE BASE MASSA QUANTIDADE DE MATÉRIA CORRENTE

Leia mais

Sistema Internacional de Unidades (SI) e Medida

Sistema Internacional de Unidades (SI) e Medida Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática Componente Curricular: Física Prof. Dr. Mário Mascarenhas Sistema Internacional de Unidades (SI) e Medida Sistema adotado oficialmente no Brasil

Leia mais

Em seguida são apresentadas as principais unidades do Sistema Internacional, com sua unidade e símbolo.

Em seguida são apresentadas as principais unidades do Sistema Internacional, com sua unidade e símbolo. O Sistema Internacional de Unidades (sigla: SI) é um conjunto de definições utilizado em quase todo o mundo moderno que visa uniformizar e facilitar as medições. O problema era que cada país adotava as

Leia mais

O Sistema Internacional de Unidades - SI

O Sistema Internacional de Unidades - SI O Sistema Internacional de Unidades - SI http://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidlegaismed.asp As informações aqui apresentadas irão ajudar você a compreender melhor e a escrever corretamente as unidades

Leia mais

3 Unidades de Medida e o Sistema Internacional

3 Unidades de Medida e o Sistema Internacional 3 Unidades de Medida e o Sistema Internacional Fundamentos de Metrologia Medir Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é determinado como

Leia mais

O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI

O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI As informações aqui apresentadas irão ajudar você a compreender melhor e a escrever corretamente as unidades de medida adotadas no Brasil. A necessidade de medir

Leia mais

Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s. Temperatura termodinâmica Kelvin K

Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s. Temperatura termodinâmica Kelvin K INTRODUÇÃO O Sistema Internacional e s ( S.I.) O SI é dividido em três grupos, a seguir: Sete s de Base Duas s Suplementares s derivadas Tabela 1 - s de Base do SI Comprimento metro m Massa quilograma

Leia mais

Múltiplos e submúltiplos

Múltiplos e submúltiplos Múltiplos e submúltiplos Múltiplos e submúltiplos Fator Nome do prefixo Símbolo Fator Nome do prefixo Símbolo 10 24 10 21 10 18 10 15 10 12 10 9 10 6 10 3 10 2 10 1 yotta zetta exa peta tera giga mega

Leia mais

DETROIT Circular informativa Eng. de Aplicação

DETROIT Circular informativa Eng. de Aplicação DETROIT Circular informativa Eng. de Aplicação Número 09 - Agosto 2003 www.detroit.ind.br Unidades Legais de Medida INMETRO O Sistema Internacional de Unidades SI As informações aqui apresentadas irão

Leia mais

Figuras: ALVARENGA, Beatriz, MÁXIMO, Antônio. Curso de Física-Vol. 1, Editora Scipione, 6a Ed. São Paulo (2005) Comprimento metro m

Figuras: ALVARENGA, Beatriz, MÁXIMO, Antônio. Curso de Física-Vol. 1, Editora Scipione, 6a Ed. São Paulo (2005) Comprimento metro m FÍSICA I AULA 01: GRANDEZAS FÍSICAS; SISTEMAS DE UNIDADES; VETORES TÓPICO 02: SISTEMAS DE UNIDADES Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo unidades para cada grandeza. Antes

Leia mais

Sistema Internacional de Unidades

Sistema Internacional de Unidades Sistema Internacional de s De acordo com o DL 238/94 (19 de Setembro) e a DR 2/95 (31 de Janeiro) Compilação, adaptação e verificação: Manuel Matos (FEUP 1997) 0. Advertência O presente texto vem na sequência

Leia mais

Aula 1 Medidas. Lilian R. Rios 18/02/16.

Aula 1 Medidas. Lilian R. Rios 18/02/16. Aula 1 Medidas Lilian R. Rios 18/02/16 www.posmci.ufsc.br GRANDEZA FÍSICA A tudo aquilo que pode ser medido, associando-se um valor numérico a uma unidade de medida, dá-se o nome de GRANDEZA FÍSICA. TIPOS

Leia mais

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48)

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48) Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC cel: (48)9668 3767 Ramos da Mecânica... Grandezas... Sistema Internacional... Unidades Derivadas... Cálculo com Unidades... Potências de 10... Prefixos do

Leia mais

Fundamentos de Física. Vitor Sencadas

Fundamentos de Física. Vitor Sencadas Fundamentos de Física Vitor Sencadas vsencadas@ipca.pt Grandezas físicas e sistemas de unidades 1.1. Introdução A observação de um fenómeno é incompleta quando dela não resultar uma informação quantitativa.

Leia mais

Física Aplicada A Aula 1. Profª. Me. Valéria Espíndola Lessa

Física Aplicada A Aula 1. Profª. Me. Valéria Espíndola Lessa Física Aplicada A Aula 1 Profª. Me. Valéria Espíndola Lessa valeria-lessa@uergs.edu.br Este material está disponibilizado no endereço: http://matvirtual.pbworks.com/w/page/52894125 /UERGS O que é Física?

Leia mais

Laboratório de Física SUMÁRIO

Laboratório de Física SUMÁRIO Prof.. José Agostiinho G.. de Medeiiros 2 SUMÁRIO Introdução 04 1. Grandezas 08 1.1 Classificação Principal 08 1.1.1 Grandezas Físicas Escalares 08 1.1.2 Grandezas Físicas Vetoriais 08 1.2 Fórmula Operacional

Leia mais

MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01

MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01 MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01 1. CONCEITO DE MECÂNICA: A mecânica é o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento

Leia mais

Física. Introdução. Professor Alexei Muller.

Física. Introdução. Professor Alexei Muller. Física Introdução Professor Alexei Muller www.acasadoconcurseiro.com.br Física INTRODUÇÃO Grandezas Físicas Grandeza Física é tudo que pode ser medido. Medir uma grandeza é compará-la com outra grandeza

Leia mais

Aula Medição ph, condutividade, elétricas e SI

Aula Medição ph, condutividade, elétricas e SI Aula Medição ph, condutividade, elétricas e SI INS23403 Instrumentação Professor: Sergio Luis Brockveld Junior Curso Técnico em Mecatrônica Módulo 3 2017/1 Unidades SI É o sistema de medição mais usado

Leia mais

ELETRICIDADE 1. Aula 1 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

ELETRICIDADE 1. Aula 1 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES ELETRICIDADE 1 Aula 1 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES Professor: Danilo Carvalho de Gouveia 1 Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando)

Leia mais

Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional

Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional Metrologia é a ciência da medição, abrangendo todas as medições realizadas num nível conhecido de incerteza, em qualquer dominio da atividade

Leia mais

Unidades básicas do SI

Unidades básicas do SI EDUCANDO: Nº: TURMA: DATA: / / EDUCADOR: Leonardo, Mariana e Rosiméri Ciências 9º ano do Ensino Médio Avaliação Unidades de medida: Medir uma grandeza física significa compará-la com outra grandeza física

Leia mais

05/08/2014. Slides do livro FMCI - Professor Armando Albertazzi. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 2 - (slide 2/41)

05/08/2014. Slides do livro FMCI - Professor Armando Albertazzi. Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 2 - (slide 2/41) Unidades de Medida e o Sistema Internacional Slides do livro FMCI - Professor Armando Albertazzi Medir Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando)

Leia mais

2 Unidades de Medida e o Sistema Internacional

2 Unidades de Medida e o Sistema Internacional 2 Unidades de Medida e o Sistema Internacional Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial www.labmetro.ufsc.br/livrofmci Medir Medir é o procedimento experimental através s do qual o valor momentâneo

Leia mais

Avaliação da cadeira

Avaliação da cadeira Avaliação da cadeira Trabalho de síntese 20% Trabalhos práticos (4/5) 40% Exame final 40% Metrologia Ciência da medição - desenvolvimento de métodos e procedimentos de medição; - desenho de equipamento

Leia mais

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS Breve histórico A necessidade de medir é muito antiga e remonta à origem

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2015/01)

Física Geral e Experimental I (2015/01) Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 01 Física Geral e Experimental I (2015/01) Medidas Diretas de Grandezas Físicas 2 Medidas Diretas de Grandezas Físicas 1. Após estudar os assuntos

Leia mais

Grandezas. Sistemas de Unidades. Sistemas de Unidades. Dimensões Unidades Medidas. Sistemas de Unidades. Sistemas de Unidades. Sistema Internacional

Grandezas. Sistemas de Unidades. Sistemas de Unidades. Dimensões Unidades Medidas. Sistemas de Unidades. Sistemas de Unidades. Sistema Internacional 1. Sistemas de Unidades Leonor Norton Brandão - 2009 Sistemas de Unidades Grandezas Dimensões Unidades Medidas Sistemas de Unidades Sistemas de Unidades Sistema Internacional Sistema Imperial 1 1.1 Sistema

Leia mais

Medição em Química e Física

Medição em Química e Física Medição em Química e Física Hás-de fazê-la desta maneira: o comprimento será de trezentos côvados; a largura, de cinquenta côvados; e a altura, de trinta côvados. Génesis, VI, 15 Professor Luís Gonçalves

Leia mais

MEF Ciências de Engenharia Química

MEF Ciências de Engenharia Química MEF Ciências de Engenharia Química S1_2015/2016 MÓDULO I: FENÓMENOS DE TRANSPORTE ALDA SIMÕES EXT 1963; MINAS I4.07 http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/fonte-luminosa-de-novo-no-seu-esplendor

Leia mais

Unidades de Medidas - Parte I

Unidades de Medidas - Parte I Unidades de Medidas - Parte I Sistema Métrico Decimal Um dos legados da Revolução Francesa foi criar um sistema de medidas que fosse baseado em constantes naturais e não em padrões arbitrários como pé,

Leia mais

Como você mediria a sua apostila sem utilizar uma régua? Medir é comparar duas grandezas, utilizando uma delas como padrão.

Como você mediria a sua apostila sem utilizar uma régua? Medir é comparar duas grandezas, utilizando uma delas como padrão. Unidades de Medidas Como você mediria a sua apostila sem utilizar uma régua? Medir é comparar duas grandezas, utilizando uma delas como padrão. Como os antigos faziam para realizar medidas? - Na antiguidade:

Leia mais

Introdução ao Sistema Internacional de Unidades (SI)

Introdução ao Sistema Internacional de Unidades (SI) Introdução ao Sistema Internacional de Unidades (SI) Introdução, histórico, peculiaridades, usos, definições: 1. N. Baccan, J. C. de Andrade, O. E. S. Godinho, J. S. Barone, "Química Analítica Quantitativa

Leia mais

ABREVIATURA DOS MESES NO TRABALHO. Português. janeiro jan. julho jul. fevereiro fev. agosto ago. março mar. setembro set. abril abr. outubro out.

ABREVIATURA DOS MESES NO TRABALHO. Português. janeiro jan. julho jul. fevereiro fev. agosto ago. março mar. setembro set. abril abr. outubro out. Guia Prático de Normalização ICT/ UNESP: TCC DATAS NBR 14274 No trabalho o ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não apenas pela dezena final. O mês pode ser indicado por extenso,

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia Licenciatura em Ciências Naturais - LCN

Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia Licenciatura em Ciências Naturais - LCN Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia Licenciatura em Ciências Naturais - LCN Física Módulo 1 No encontro de hoje... Medição Grandezas Físicas,

Leia mais

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS PET FÍSICA SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Aula 2 TATIANA MIRANDA DE SOUZA ANA CAROLINA DOS SANTOS LUCENA LARISSA NOLDING NICOLAU FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ AGRADECIMENTOS

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 1 Conceitos Fundamentais. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 1 Conceitos Fundamentais. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 1 Conceitos Fundamentais Tópicos Abordados Nesta Aula Apresentação do Curso. Apresentação da Bibliografia Definição da. Sistema Internacional de Unidades. Apresentação do Curso Aula 1 - Definição

Leia mais

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) INTRODUÇÃO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) ETE ALBERT EINSTEIN Prof. Edgar Zuim (adaptado por Epaminondas Lage) Qualquer atividade do conhecimento humano para a sua perfeita execução, requer ferramental

Leia mais

A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional. O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia

A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional. O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia 1 Estrutura Metrológica Nacional e Internacional A metrologia não sobrevive no mercado

Leia mais

Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Garantia de coerência ao longo dos anos...

Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Garantia de coerência ao longo dos anos... Importância do SI Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Transações comerciais... Garantia de coerência ao longo dos anos... Coerência entre unidades simplificam equações da física...

Leia mais

AULA 2. TMEC018 Metrologia e Instrumentação.

AULA 2. TMEC018 Metrologia e Instrumentação. AULA 2 TMEC018 Metrologia e Instrumentação www.metrologia.ufpr.br As sete unidades de base do SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf As

Leia mais

Na aula 2, você aprenderá que a velocidade relaciona o espaço e o tempo, portanto a placa acima, representando a velocidade, está dimensionalmente err

Na aula 2, você aprenderá que a velocidade relaciona o espaço e o tempo, portanto a placa acima, representando a velocidade, está dimensionalmente err FÍSICA I AULA 01: GRANDEZAS FÍSICAS; SISTEMAS DE UNIDADES; VETORES TÓPICO 03: ANÁLISE DIMENSIONAL PARADA OBRIGATÓRIA As três grandezas fundamentais comprimento, massa e tempo estão intimamente associadas

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE Sistemas de Unidades Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. DEFINIÇÕES Os sistemas habitualmente utilizados são do tipo: F L T : F: força L: comprimento T: tempo M L T : M: massa 1 DEFINIÇÕES

Leia mais

Física Geral. Grandezas Físicas

Física Geral. Grandezas Físicas Física Geral Grandezas Físicas Resumo de Termos Método científico: conjunto de procedimentos que envolve a coleta de dados por meio de observações experimentais, a formulação e teste de hipóteses com o

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental 2012.2 Prof. Msc. Jean Carlos Eletricidade Instrumental Aula_12 Qual é a importância da Metrologia para a Indústria e a Sociedade? 3 A Metrologia

Leia mais

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS UNIDADES, MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS UNIDADES, MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS As informações a seguir são de grande importância para a confecção dos relatórios dos experimentos de Química Geral e Orgânica. As correções são baseadas nas informações contidas

Leia mais

AULÃO TERCEIRÃO. Mecânica Dinâmica, Forças Óptica geométrica - Espelhos Eletricidade Resistores, Geradores e Receptores

AULÃO TERCEIRÃO. Mecânica Dinâmica, Forças Óptica geométrica - Espelhos Eletricidade Resistores, Geradores e Receptores AULÃO TERCEIRÃO Mecânica Dinâmica, Forças Óptica geométrica - Espelhos Eletricidade Resistores, Geradores e Receptores MEDIR Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma

Leia mais

ESCRITA TÉCNICA DE VALORES NUMÉRICOS DE GRANDEZAS

ESCRITA TÉCNICA DE VALORES NUMÉRICOS DE GRANDEZAS CAPíTULO 1 ESCRITA TÉCNICA DE VALORES NUMÉRICOS DE GRANDEZAS UNESP - Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá 1 1.1. Introdução Estamos familiarizados em escrever o valor numérico de grandezas

Leia mais

Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades

Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades UNIMONTE, Engenharia Física Mecânica da Partícula, Prof. Simões Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades Turma: Data: Nota: Nome: RA: Sistema Internacional de Unidades Há mais

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba. Metodologia Científica: Física Experimental

Universidade do Vale do Paraíba. Metodologia Científica: Física Experimental Universidade do Vale do Paraíba Metodologia Científica: Física Experimental São José dos Campos 2013 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Tópico 4 ÍNDICE Coerência de Dimensões e Unidades Coerência Dimensional Coerência

Leia mais

CURSO: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica da Partícula Professor: MSc. Demetrius Leão1

CURSO: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica da Partícula Professor: MSc. Demetrius Leão1 SISTEMA DE UNIDADES NOTAÇÃO CIENTÍFICA ORDEM DE GRANDEZA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS CURSO: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica da Partícula Professor: MSc. Demetrius Leão1 ACOMPANHE A DISCIPLINA PELA

Leia mais

Método científico. Pensamento científico. Ciência conhecimento da humanidade sobre o mundo, organizado em leis e teorias.

Método científico. Pensamento científico. Ciência conhecimento da humanidade sobre o mundo, organizado em leis e teorias. Pensamento científico Método científico Ciência conhecimento da humanidade sobre o mundo, organizado em leis e teorias. Observações sobre a natureza, sem registro, observações sobre corpos celestes, observações

Leia mais

Tabela I - As sete unidades de base do SI, suas unidades e seus símbolos.

Tabela I - As sete unidades de base do SI, suas unidades e seus símbolos. 1. Sistemas de Unidades 1.1 O Sistema Internacional Os mais diversos sistemas de medidas foram inventados ao longo da história, desde o início das civilizações mais organizadas. Durante vários séculos,

Leia mais

MEDIDAS E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

MEDIDAS E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS MEDIDAS E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 1. Introdução A química é uma ciência cujo objeto de estudo é a Natureza. Assim, ocupa-se das ações fundamentais entre os constituintes elementares da matéria, ou seja,

Leia mais

GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA *

GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA * GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA FAETEC ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SANTA CRUZ ETESC DISCIPLINA DE QUÍMICA Profs.: Ana Cristina, Denis Dutra e José Lucas Ano Letivo: 2010

Leia mais

SISTEMA DE UNIDADES A ESTRUTURA DO SISTEMA INTERNACIONAL

SISTEMA DE UNIDADES A ESTRUTURA DO SISTEMA INTERNACIONAL SISTEMA DE UNIDADES INTRODUÇÃO: Um sistema de unidades é caracterizado por um conjunto de unidades e regras que as definam. O sistema internacional de unidades (S.I) possui sete unidades de base e, todas

Leia mais

TOPOGRAFIA E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1

TOPOGRAFIA E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1 TOPOGRAFIA E ELEMENTOS DA GEODÉSIA AULA 1 IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Topografia Semestre: 3º Créditos: 2.0.0.2.0 Carga Horária: 60 h Período Letivo: 2015/2 Docente Responsável: VINICIUS MELO NOGUEIRA SILVA

Leia mais

Para cada grandeza física existe uma unidade que é utilizada para medir essa grandeza.

Para cada grandeza física existe uma unidade que é utilizada para medir essa grandeza. Grandezas e Unidades Quando começamos a falar sobre o SI, logo dissemos que seu objetivo principal é padronizar as medições e que para isso, estão definidos nele, apenas uma unidade para cada grandeza

Leia mais

OFICINA DE UNIDADES DE MEDIDA

OFICINA DE UNIDADES DE MEDIDA OFICINA DE UNIDADES DE MEDIDA Ana Paula Dick - anadick7@gmail.com Ana Paula Scheeren apscheere@universo.univates.br Angélica Schossler - aschossler1@univates.br Aline Anonelo - aantonelo@univates.br Márcia

Leia mais

MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Para medir uma grandeza precisamos de: -Uma unidade - Um instrumento que utilize essa unidade

MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Para medir uma grandeza precisamos de: -Uma unidade - Um instrumento que utilize essa unidade Para medir uma grandeza precisamos de: -Uma unidade - Um instrumento que utilize essa unidade Medição e medida Medição: conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Medida:

Leia mais

RESOLUÇÕES ONLINE UNIDADES DE MEDIDAS

RESOLUÇÕES ONLINE  UNIDADES DE MEDIDAS UNIDADES DE MEDIDAS Todas as Unidades de Medidas que são nomes próprios devem ser escritas em maiúsculas quando abreviadas. Se forem escritas por extenso, sempre escrever em minúscula no singular exceto

Leia mais

1.1. Potenciação com expoentes Inteiros

1.1. Potenciação com expoentes Inteiros Potenciação, Radiciação e Notação Científica Reforço de Matemática Básica - Professor: Marcio Sabino - 1 Semestre 2015 1. Potenciação Quando fazemos uma multiplicação os números envolvidos nesta operação

Leia mais

UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica ESTUDO TEÓRICO SOBRE PREFIXOS E MUDANÇAS DE UNIDADES

UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica ESTUDO TEÓRICO SOBRE PREFIXOS E MUDANÇAS DE UNIDADES Física Mecânica Roteiros de Experiências 76 UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica ESTUDO TEÓRICO SOBRE PREFIXOS E MUDANÇAS DE UNIDADES Turma: Data: : Nota: Nome: RA: Sistema Internacional

Leia mais

Teoria dos Erros. Figura 1 - Medida de um objeto com uma régua graduada em centímetros

Teoria dos Erros. Figura 1 - Medida de um objeto com uma régua graduada em centímetros 3 Teoria dos Erros 1. Introdução As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas tem uma incerteza intrínseca que advém das características

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Curso Pré-Vestibular FÍSICA. Professor: Alexandre Vicentini

Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Curso Pré-Vestibular FÍSICA. Professor: Alexandre Vicentini Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Curso Pré-Vestibular FÍSICA Professor: Alexandre Vicentini 2 o Dia (01/04/2019) Grandezas Físicas e Suas Medidas Grandeza Física Grandeza Física: são propriedades

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 1 VARIÁVEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 1 VARIÁVEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETRICIDADE CAPÍTULO 1 VARIÁVEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 1 - INTRODUÇÃO 1.1 HISTÓRICO DA CIÊNCIA ELÉTRICA 1 - INTRODUÇÃO O PRIMEIRO TRANSISTOR CHIP DE COMPUTADOR 1 - INTRODUÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

Leia mais

Potenciação, potências de dez e notação científica

Potenciação, potências de dez e notação científica UNIMONTE, Engenharia Física Mecânica da Partícula, Prof. Simões Potenciação, potências de dez e notação científica Turma: Data: Nota: Nome: RA: Potenciação É uma operação matemática de multiplicar um número

Leia mais

Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais 1.º Semestre Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais

Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais 1.º Semestre Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais 1.º Semestre 2018-2019 Circuitos Elétricos e Sistemas Digitais Notas iniciais, convenções de escrita. Símbolos e unidades elétricas SI, prefixos métricos Notações

Leia mais

Apresentação da Disciplina de Física 1

Apresentação da Disciplina de Física 1 Apresentação da Disciplina de Física 1 Prof. Nelson Elias e-mail: nelias@utfpr.edu.br http://nelias.wikidot.com/start Livro Texto: Fundamentos de Física: Halliday, Resnick, Walker. Volumes 1 e 2. Preferencialmente

Leia mais

Biofísica. Citologia. Volume 1: Unidades de medida

Biofísica. Citologia. Volume 1: Unidades de medida Biofísica & Volume 1: Unidades de medida Citologia Phrancys da Silva Alberto Renato Massaharu Hassunuma Patrícia Carvalho Garcia Sandra Heloísa Nunes Messias Renato Massaharu Hassunuma. Conselho Editorial:

Leia mais

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão desafio 1 Quantidades Físicas Módulo

Leia mais

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade...

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade... Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA Pro Reitoria de Graduação PROGRAD Disciplina: Mecânica Clássica Professora: Subênia Medeiros Medição Os conceitos fundamentais da física são as grandezas

Leia mais

Engenharia Mecânica Método de avaliação. Física Geral e Experimental I Prof. Me. Eder Baroni da Silveira

Engenharia Mecânica Método de avaliação. Física Geral e Experimental I Prof. Me. Eder Baroni da Silveira Método de avaliação Física Geral e Experimental I Prof. Me. Eder Baroni da Silveira edersilveira@umc.br Método de avaliação Nota M1 20% Conceito do laboratório; 10% Nota de participação; 10% Trabalho individual;

Leia mais

Erros e Medidas. Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental. Profº Carlos Alberto

Erros e Medidas. Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental. Profº Carlos Alberto Erros e Medidas Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental Medindo grandezas Físicas Medir é comparar duas grandezas sendo uma delas previamente definida como padrão e a outra desconhecida.

Leia mais

Eletricidade Aula ZERO. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula ZERO. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula ZERO Profª Heloise Assis Fazzolari Plano de aulas O objetivo da disciplina é dar ao aluno noções de eletricidade e fenômenos relacionados. Critério de Avaliação Quatro provas bimestrais

Leia mais

Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente

Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente aa.felix@unesp.br vinicius.valente@unesp.br www.iq.unesp.br/laboratoriodefisica Número 1 Grandeza

Leia mais

Leis Físicas da Natureza Medições

Leis Físicas da Natureza Medições UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CAMPUS URUGUAIANA Leis Físicas da Natureza Medições Profª Eliade Lima Setembro/2018 O que é uma grandeza física? Uma grandeza física é

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017 ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017 MECÂNICA CLÁSSICA NEWTONIANA É a área do conhecimento que

Leia mais

GRANDEZAS E UNIDADES ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS REGRAS PARA ARREDONDAMENTO TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

GRANDEZAS E UNIDADES ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS REGRAS PARA ARREDONDAMENTO TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA APOSTILA DE METROLOGIA GRANDEZAS E UNIDADES ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS REGRAS PARA ARREDONDAMENTO TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES Cid Vicentini Silveira 2005 1 SISTEMA INTERNACIONAL

Leia mais

Matemática Régis Cortes SISTEMA MÉTRICO

Matemática Régis Cortes SISTEMA MÉTRICO SISTEMA MÉTRICO 1 Unidades de medida ou sistemas de medida Para podermos comparar um valor com outro, utilizamos uma grandeza predefinida como referência, grandeza esta chamada de unidade padrão. As unidades

Leia mais

Grandeza Símbolo Unidade do SI Abreviação. comprimento L, l metro m massa M, m quilograma kg tempo T, t segundo s corrente I, i ampere A

Grandeza Símbolo Unidade do SI Abreviação. comprimento L, l metro m massa M, m quilograma kg tempo T, t segundo s corrente I, i ampere A Capítulo 1 Introdução 1.1 GRANDEZAS ELÉTRICAS E UNIDADES DO SI O Sistema Internacional de Unidades (SI) será utilizado ao longo de todo este livro. Quatro grandezas básicas e suas unidades do SI estão

Leia mais

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS 1.0 Objetivos Utilizar algarismos significativos. Distinguir o significado de precisão e exatidão. 2.0 Introdução Muitas observações na química são de natureza

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 17/XI/1.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 17/XI/1.ª. Exposição de Motivos Exposição de Motivos Em 1789 foi criado o Sistema Métrico Decimal que adoptou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, o litro e o quilograma. Posteriormente, este sistema foi consagrado

Leia mais

QUÍMICA ELEMENTAR TABELA 1

QUÍMICA ELEMENTAR TABELA 1 QUÍMICA ELEMENTAR TABELA 1 Sistema Internacional de Medidas NOME SÍMBOLO FATOR YOTTA Y 10 24 ZETTA Z 10 21 EXA E 10 18 PETA P 10 15 TERA T 10 12 GIGA G 10 9 MEGA M 10 6 QUILO k 10 3 HECTO h 10 2 DECA da

Leia mais

Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é determinado como um múltiplo e/ou uma

Medir é o procedimento experimental através do qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é determinado como um múltiplo e/ou uma Grandezas e Medidas Nas situações do dia a dia é comum ver números relacionados à medidas: Quanto eu peso? Quanto tempo gasto no banho? Qual minha altura? Medir é o procedimento experimental através do

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental 2012.1 Prof. Msc. Jean Carlos Eletricidade Instrumental Aula_04 Na aula de hoje... CONCEITOS INICIAIS Principais grandezas elétricas Carga Corrente

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial. Módulo I. Aula 01

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial. Módulo I. Aula 01 Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo I Aula 01 Unidades de Medida Medidas Medir significa comparar duas grandezas de mesma natureza, tomando uma delas como padrão. Por exemplo, dizer que uma

Leia mais

Física Mecânica Roteiros de Experiências 69. Estudo Teórico Sobre Potências De Dez. Potenciação

Física Mecânica Roteiros de Experiências 69. Estudo Teórico Sobre Potências De Dez. Potenciação Física Mecânica Roteiros de Experiências 69 UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica Estudo Teórico Sobre Potências De Dez Turma: Data: : Nota: Nome: RA: Potenciação É uma operação matemática

Leia mais

Grandezas, Unidades de medidas e Escala. Lucas Gomes

Grandezas, Unidades de medidas e Escala. Lucas Gomes Grandezas, Unidades de medidas e Escala Lucas Gomes Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 2 Introdução A unidade é um nome particular que relacionamos às medidas de uma grandeza. No termômetro mostrado

Leia mais

No trabalho o ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não apenas pela dezena final.

No trabalho o ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não apenas pela dezena final. Guia prático para Normalização de Trabalhos Acadêmicos do ICT DATAS NBR 14274 No trabalho o ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não apenas pela dezena final. O mês pode ser indicado

Leia mais

Instrumentação Eletrônica

Instrumentação Eletrônica 07/07/2015 Aula #03 INSTRUMENTOS E MEDIÇÃO Prof. José Américo Moura Juazeiro Mar 31,2015 Prof. José Américo Moura Eng. Elétrica 1 O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), Paris, em 20 de maio

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA módulo Física 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA O QUE É FÍSICA? Física é o ramo da ciência que estuda as propriedades das partículas elementares e os fenômenos naturais e provocados, de modo lógico e ordenado.

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 01 Revisão de Grandezas, Dimensões e Unidades Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi 2015.1 AULA 02 Grandezas físicas medidas de grandeza Unidades fundamentais e derivadas Grandezas físicas elétricas Tensão

Leia mais

Física Geral - Agronomia

Física Geral - Agronomia Física Geral - Agronomia O que é Física? Como todas as outras ciências, a física é baseada em observações experimentais e medições quantitativas. O principal objetivo da física é descobrir um número limitado

Leia mais

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula Conceitos básicos: Medição É o conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Medições, mesmo que bem controladas, estão sujeitas a variações causadas por inúmeras fontes.

Leia mais

Prof. Paulo Vitor de Morais

Prof. Paulo Vitor de Morais Física Experimental I Prof. Paulo Vitor de Morais paulovitordmorais91@gmail.com Cronograma de práticas P1 tem 19 dias letivos; P2 tem 17 dias letivos; Serão aproximadamente 11 experimentos; A princípio

Leia mais

Física. Matemática Aplicada. Física. Augusto Melo

Física. Matemática Aplicada. Física. Augusto Melo Matemática Aplicada Física Augusto Melo Física 1 Introdução 2 Matemática Aplicada 3 Escala do Universo 4 Potência de 10 5 Notação Científica 6 Ordem de Grandeza 7 Ordem de Grandeza 1 º Critério 8 Ordem

Leia mais

8/3/18. Unidades e Dimensões. Objetivos desta aula. Dimensões e Unidades. Dimensões e Unidades CONTROLE DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA

8/3/18. Unidades e Dimensões. Objetivos desta aula. Dimensões e Unidades. Dimensões e Unidades CONTROLE DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA 8/3/8 Unidades e Dimensões Profa. Juliana Ract Profa. Marina Ishii Objetivos desta aula Discutir as dimensões e unidades de grandezas físicas e termofísicas empregadas em cálculos industriais Apresentar

Leia mais