CAPÍTULO Tributos Contribuições Especiais

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3 CAPÍTULO Tributos Contribuições Especiais

4 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL art. 5.º CTN : São tributos os impostos, taxas e contribuições de melhoria

5 JURISPRUDÊNCIA DO STF As diversas espécies tributárias, determinadas pela hipótese de incidência ou pelo respectivo fato gerador da respectiva obrigação tributária, são: a) os impostos (C.F., art. 145, I, art.s 153, 154, 155 e 156); b) as taxas(c.f., art 145,II) ; c) as contribuições, que são c.1) de melhoria (C.F., art 145, III);

6 c.2) as parafiscais(c.f., art 149) que por sua vez podem ser: c.2.1) sociais: c.2.1.1) de seguridade social ((C.F., art 195 ) c.2.1.2) outras da seguridade social ( C.F., art ) c.2.1.3) sociais gerais: FGTS, salário-educação (C.F, art º ) e as contribuições para o SESI, SESC e SENAI (CF art. 240);

7 c.3) especiais: c.3.1) de intervenção no domínio econômico (C.F, art. 149) c.3.2) corporativas = de interesse de categorias profissionais ou econômicas. (C.F, art. 149) d) os empréstimos compulsórios (C.F, art. 148) (RE , voto do Min. Carlos Velloso, 01/07/1992)

8 Contribuições Especiais UNIÃO Municípios e D.F. Art. 149 C.F Art. 149-A C.F

9 Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo

10 Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

11 SOCIAIS Contribuições Especiais da União Art. 149 C.F. INTERVENTIVAS CORPORATIVAS

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13 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS C.F. art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

14 Contribuições Sociais SEGURIDADE SOCIAL (SOCIAIS GERAIS) (STF) REGIME GERAL SEGURIDADE SOCIAL-195 C.F REGIME PREVIDENCIÁRIO (PÚBLICO) C.F.

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16 Contribuições da Seguridade Social REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL ART. 195 C.F. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS (REGIME PRÓPRIO) (PÚBLICO) art C.F

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18 Contribuições da Seguridade Social REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL ART. 195 C.F.

19 Contribuições para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO EMPREGADOR ART. 195, I C.F. DO TRABALHADOR ART. 195, II C.F. DOS CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS ART. 195, III C.F. DO IMPORTADOR ART. 195, IV C.F. a) FOLHA DE SALÁRIO b) FATURAMENTO OU RECEITA c) LUCRO

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21 Contribuições para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO EMPREGADOR ART. 195, I C.F. a) FOLHA DE SALÁRIO b) FATURAMENTO OU RECEITA c) LUCRO

22 Contribuição para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO EMPREGADOR ART. 195, I C.F. a) FOLHA DE SALÁRIO

23 CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS ART. 195, I, a C.F. PATRONAL SAT PIS*

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25 Art. 195, C.F. ( ) I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. (E.C. 20/98);

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27 O SAT tem sua base constitucional estampada no inciso XXVIII do artigo 7º, inciso I do artigo 195 e inciso I do artigo 201, todos da Carta de 1988, garantindo ao empregado um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante pagamento de um adicional sobre folha de salários, com administração atribuída à Previdência Social.

28 A contribuição ao SAT tem caráter nitidamente tributário. Ela na verdade, está prevista no art. 149, da Carta Suprema. A contribuição ao SAT prevista no artigo 201, I, da Constituição Federal é do tipo de contribuição social para a seguridade social. Deve portanto, também, ela, obedecer, em tudo e por tudo, ao regime jurídico tributário. (ROQUE ANTONIO CARRAZZA, RDT nº 70, p.54).l.

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30 PIS sobre a folha de salários Lei (art 2º, II alterado pela MP de 2001-) Art. 13. A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários, à alíquota de um por cento, pelas seguintes entidades: I - templos de qualquer culto; II - partidos políticos; (continua)

31 (continua) III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997; V - sindicatos, federações e confederações; VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; (continua)

32 (continua) VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e (continua)

33 (continua) X - a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu 1º da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.

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35 Contribuiçã o para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO EMPREGADOR ART. 195, I C.F. b) Receita Ou faturamento

36 Art. 195, C.F. ( ) I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: b) a receita ou o faturamento (EC 20/98); COFINS LC 70/91 PIS- LC 7/70 * PASEP- LC 8/70 * ART. 239 C.F.

37 FATO GERADOR FATURAMENTO (RECEITA BRUTA DA VENDA DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) + RECEITAS NÃO ENQUADRADAS NO CONCEITO DE FATURAMENTO

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39 CF 88 (texto original) antes da EC 20/98 Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;

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41 Lei 9718/98 de Art. 2 As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. (continua)

42 Lei 9718/98 de (continua) Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta da pessoa jurídica. 1º Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas (revogado pela lei /09)

43 EC nº 20 de 15/12/98 Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...) b) a receita ou o faturamento ; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

44 A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. (continua)

45 (continua) É inconstitucional o 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada.(stf- RE )

46 PIS COFINS Incidência sobre o faturamento, regido pela lei 9718/98 (anterior à EC 20/98) PIS COFINS (cumulativo)

47 PIS COFINS Incidência sobre a totalidade das receitas, autorizado pela EC 20/98 PIS- Lei /02 (não-cumulativo) COFINS- Lei /03 (não-cumulativo)

48 PIS/PASEP na C.F. 88. Art. 239 CF. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, (...)

49 (...) a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do segurodesemprego e o abono de que trata o 3º deste artigo.

50 Art º - Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois salários mínimos de remuneração mensal, (continua)

51 (continua) é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado neste valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos programas, até a data da promulgação desta Constituição.

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53 Contribuição para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO EMPREGADOR ART. 195, I C.F. c) LUCRO

54 Art. 195, C.F. ( ) I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: c) o lucro; Ex: CSLL- Lei 7689/88

55 CSLL X IR BIS IN IDEM A MESMA ENTIDADE POLÍTICA TRIBUTANDO O MESMO FATO GERADOR

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57 Contribuições para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. DO TRABALHADOR ART. 195, II C.F.

58 Art. 195, CF ( ) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201 (EC 20/98);

59 COMPARANDO IMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - ART. 195, II C.F. (EC 20/98) X IMUNIDADE DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ART C.F (EC 41/03)

60 *EC 41/03 C.F. art Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos

61 APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME PRÓPRIO (PÚBLIC0) art C.F. APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME GERAL art. 195, II C.F INCIDE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O VALOR QUE ULTRAPASSAR O LIMITE MÁXIMO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL CS LIMITE MAXIMO DE BENEFÍCIOS IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ATÉ O LIMITE MÁXIMO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

62 *EC 47/05 C.F. art A contribuição prevista no 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

63 APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME PRÓPRIO (PÚBLIC0) art C.F. APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REGIME GERAL art. 195, II C.F INCIDE CONTRIBUIÇÃO C.S IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 2 X LIMITE MÁXIMO DE BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL (BENEFICIÁRIOS PORTADORES DE DOENÇA INCAPACITANTE) 2X LIMITE MAXIMO DE BENEFÍCIOS IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

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65 (...) Noutras palavras, não há, em nosso ordenamento, nenhuma norma jurídica válida que, como efeito específico do fato jurídico da aposentadoria, lhe imunize os proventos e as pensões, de modo absoluto, à tributação de ordem constitucional, qualquer que seja a modalidade do tributo eleito, donde não haver, a respeito, direito adquirido com o aposentamento (...) (continua)

66 (continua) Obediência aos princípios da solidariedade e do equilíbrio financeiro e atuarial, bem como aos objetivos constitucionais de universalidade, equidade na forma de participação no custeio e diversidade da base de financiamento. (ADI 3.105, Rel. p/ o ac. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Plenário, DJ de )

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68 Contribuições para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. Sobre os concursos De prognósticos ART. 195, III C.F.

69 Art. 195, CF ( ) III - sobre a receita de concursos de prognósticos. Lei 8212/91 art. 26

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71 Contribuições para o Regime Geral de Seguridade Social Art. 195 C.F. Sobre o importador ART. 195, IV C.F.

72 Art. 195, CF ( ) IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Ex: PIS e COFINS na importação-lei /04 Vide art º C.F

73 C.F. art º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (...)

74 STF A imunidade prevista no inciso I do 2º do art. 149 da Carta Federal não alcança o lucro das empresas exportadoras. (RE Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Plenário, DJE de )

75 STF A imunidade prevista no art. 149, 2º, I, da CF, não alcança a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), haja vista a distinção ontológica entre os conceitos de lucro e receita. (...) A exação não incide sobre o resultado imediato da operação, mas sobre operações financeiras posteriormente realizadas. (RE Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em , Plenário, DJE de 1º )

76 PIS COFINS Principais leis LC 7/70- PIS LC 70/91- COFINS Lei n 9.718/98 PIS-COFINS (cumulativo) Lei n /02 PIS (não cumulativo) Lei n /03 COFINS ( não cumulativo) Lei n /04 PIS-COFINS (importação)

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79 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA CF art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou ;

80 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA Lei publicada institui ou majora Tributo Aplica-se a lei a partir de 01/01/x

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82 As contribuições sociais estão sujeitas ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada (STF) C.F º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

83 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA Lei publicada institui ou majora Contribuição Social Aplica-se 90 após a publicação 90 dias

84 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA Lei publicada institui ou majora Contribuição Social Aplica-se 90 após a publicação 90 dias

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86 Contribuição Social Nova (Residual) C.F. Art º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I C.F

87 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DA UNIÃO PARA CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ROL PRIVATIVO PREVISTO NO COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO ART. 195 C.F. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS NOVA FONTE DE CUSTEIO PARA A SEGURIDADE SOCIAL COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL DA UNIÃO Art C.F

88 Contribuição Social Nova (Residual) C.F. Art º A União tem competência para instituir outras contribuições sociais além daquelas previstas no art. 195 CF

89 UNIÃO ART C.F. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NOVA FG e BC art. 195 C.F UNIÃO ART. 195 CF CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO DO REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL

90 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NOVA Além daquelas previstas no art. 195 C.F. São denominadas contribuições Sociais Residuais, pois seguem os critérios da competência tributária residual para a União instituir impostos novos (residuais), elencados no art. 154, I CF (aprofundamento do assunto na aula de COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA)

91 UNIÃO COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL- ART. 154, I C.F. PODER PARA INSTITUIR IMPOSTO NOVO (OUTROS IMPOSTOS ALÉM DO ROL DO ART. 153 C.F ) DESDE QUE POR LEI COMPLEMENTAR FEDERAL

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93 Art. 154, CF. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam nãocumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

94 Venda- R$ 100,00 Venda- R$ 130,00 Venda R$ 170,00 Débito1-10%- R$ 10,00 ICMS1 - R$ 10,00 (ICMS 1= Crédito 1) Débito2-10%- R$ 13,00 Crédito1- R$ 10,00 ICMS2 R$ 3,00 ICMS 2 = Crédito 2 Débito3-10%- R$ 17,00 Crédito R$ 13,00 ICMS R$ 4,00

95 NÃO CUMULATIVIDADE Princípio que veda o efeito cascata. Significa que a cada operação o tributo deverá ser calculado de forma a abater (apropriar) os valores que tenham sido pagos nas operações anteriores. Ex: ICMS, IPI

96 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL RESIDUAL ART C.F. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL UNIÃO PODER PARA INSTITUIR CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NOVA, OU SEJA, OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ALÉM DO ROL DO ART. 195 C.F E DESDE QUE OBEDEÇA OS REQUISITOS DO ART. 154, I C.F. ( INSTITUÍDA POR LEI COMPLEMENTAR FEDERAL )

97 UNIÃO ART C.F. LEI COMPLEMENTAR FEDERAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NOVA (RESIDUAL) FG e BC art. 195 C.F UNIÃO ART. 195 CF LEI ORDINÁRIA CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO DO REGIME GERAL DE SEGURIDADE SOCIAL

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99 Contribuição Social Nova (Residual) C.F. Art º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I C.F

100 FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO DAS DEMAIS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DO ART. 195 C.F.

101 DEVE SER INSTITUÍDA POR LEI COMPLEMENTAR FEDERAL

102 DEVE SER NÃO CUMULATIVA

103 (...) o que veda o art. 195, 4 º, ao se referir ao art. 154, I, ambos da Constituição Federal é que quaisquer outras contribuições, para fins de seguridade social, venham a ser instituídas sobre os fenômenos econômicos descritos nos incisos I, II, III e IV do caput (...). (Excerto do voto do Ministro Ilmar Galvão - REx n o SP)

104 Validade constitucional da legislação pertinente à instituição da contribuição social destinada ao custeio do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) exigibilidade dessa espécie tributária. (...) O tratamento dispensado à referida contribuição social (SAT) não exige a edição de lei complementar (CF, art. 154, I), por não se registrar a hipótese inscrita no art. 195, 4º, da Carta Política, (continua)

105 (continua) resultando consequentemente legítima a disciplinação normativa dessa exação tributária mediante legislação de caráter meramente ordinário (...). (RE Ag)

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107 Contribuições da Seguridade Social CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS (REGIME PRÓPRIO) (PÚBLICO) art C.F

108 C.F. Art º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

109 STF O art. 149, caput, da Constituição, atribui à União a competência exclusiva para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas nos arts. 149, 1º, e 149-A, da Constituição. (Continua)

110 (Continua) À exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de contribuição, seja qual for a sua finalidade. A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica automaticamente a competência para a instituição de tributos. (Continua)

111 (Continua) Os entes federativos somente podem instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição. Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores. (Continua)

112 (Continua) A expressão regime previdenciário não abrange a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos. (STF - RE Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em , Plenário, DJE de )

113 A norma que fixa alíquota mínima (contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos na União) para a contribuição a ser cobrada pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40 da CR não contraria o pacto federativo ou configura quebra de equilíbrio atuarial. (continua)

114 (continua) A observância da alíquota mínima fixada na EC 41/2003 não configura quebra da autonomia dos Estados Federados. O art. 201, 9º, da CR, ao estabelecer um sistema geral de compensação, há ser interpretado à luz dos princípios da solidariedade e da contributividade, que regem o atual sistema previdenciário brasileiro. (ADI 3.138, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de )

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116 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ART. 149 C.F (REGRA) COMPETÊNCIA DA UNIÃO CONTRIBUIÇÕE SOCIAIS REGRA COMPETÊNCIA DA UNIÃO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (EXCEÇÃO) ART C.F (ESTADOS, D.F., MUNICÍPIOS) EXIGE LEI ORDINÁRIA EXIGE LEI ORDINÁRIA EXIGE LEI COMPLEMENTAR- ART C.F. ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150,III,b C.F) ANTERIORIDADE NONAGESIMAL ART C.F.

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118 Art. 149, CF, 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: ( ) III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

119 Art. 149, CF ( ) 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. ( )

120 Art. 149, CF ( ) 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. são as contribuições sujeitas ao regime monofásico ou concentrado

121 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOB REGIME MONOFÁSICO O regime monofásico deve ser entendido como uma sistemática em que há a ocorrência de um único fato gerador, no qual a tributação é suportada por apenas, um elo da cadeia produtiva, sendo que as demais operações não se sujeitam à regra de incidência tributária. (ex. querosene de avião e biodiesel)

122 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOB REGIME MONOFÁSICO Apesar da expressão utilizada na C.F incidência única, o que traduz um único fato gerador, na prática o legislador, ao tratar daquilo que se apelidou de regime monofásico para o PIS e COFINS, utilizou metodologia diversa

123 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOB REGIME MONOFÁSICO (concentrado) Trata-se, na realidade, de um sistema plurifásico, ou seja, de incidência múltipla, com possíbilidade de ocorrência de vários fatos geradores, onde a tributação será com alíquota majorada para aqueles submetidos ao suposto regime monofásico e alíquota zero para os demais na cadeia produtiva. Veja exemplo a seguir:

124 ALÍQUOTA DIFERECIADAS ALíQUOTA ZERO FABRICANTE ATACADISTA / VAREJISTA VEDAÇÃO A CRÉDITOS

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126 CPMF A.D.C.T. art. 74. A União poderá instituir contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira. (...) 4º A contribuição de que trata este artigo terá sua exigibilidade subordinada ao disposto no art. 195, 6º, da Constituição, e não poderá ser cobrada por prazo superior a dois anos. (E.C 12/96)

127 CPMF A.D.C.T. Art. 75. É prorrogada, por trinta e seis meses, a cobrança da contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira de que trata o art. 74, instituída pela Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, modificada pela Lei nº 9.539, de 12 de dezembro de 1997, cuja vigência é também prorrogada por idêntico prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 21, de 1999).

128 CPMF A.D.C.T. Art. 84. A contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira, prevista nos arts. 74, 75 e 80, I, deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, será cobrada até 31 de dezembro de (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

129 CPMF A.D.C.T. Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias fica prorrogado até 31 de dezembro de (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Não houve prorrogação- extinta por decurso de prazo

130 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS

131 Contribuições Sociais SEGURIDADE SOCIAL (SOCIAIS GERAIS) (STF) REGIME GERAL SEGURIDADE SOCIAL-195 C.F REGIME PREVIDENCIÁRIO (PÚBLICO) C.F.

132 Contribuições Sociais (SOCIAIS GERAIS) (STF)

133 Contribuições sociais gerais destinam-se a outras atuações da União na área social (com ressalva da seguridade social)

134 Contribuições Sociais Gerais STF F.G.T.S Lei 5107/66 SALÁRIO EDUCAÇÃO lei 9424/96 Sistema S Sesi, Sesc, Senai Art. 240 C.F.

135 Contribuições Sociais Gerais STF F.G.T.S Lei 5107/66

136 JURISPRUDÊNCIA DO STF FGTS É TRIBUTO As diversas espécies tributárias, determinadas pela hipótese de incidência ou pelo respectivo fato gerador da respectiva obrigação tributária, são: a) os impostos (C.F., art. 145, I, art.s 153, 154, 155 e 156); b) as taxas(c.f., art 145,II) ; c) as contribuições, que são c.1) de melhoria (C.F., art 145, III);

137 c.2) as parafiscais(c.f., art 149) que por sua vez podem ser: c.2.1) sociais: c.2.1.1) de seguridade social ((C.F., art 195 ) c.2.1.2) outras da seguridade social ( C.F., art ) c.2.1.3) sociais gerais: FGTS, salário-educação (C.F, art º ) e as contribuições para o SESI, SESC e SENAI (CF art. 240); (...) (STF, RE , voto do Min. Carlos Velloso, 01/07/1992)

138 FGTS Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) III - fundo de garantia do tempo de serviço;

139 STJ acerca do FTGS " (...) A contribuição para o FGTS não tem natureza tributária. (...) É garantia de índole social. Eles pressupõem vínculo jurídico disciplinado pelo Direito do Trabalho. (STJ - REsp , rel. Min. Luiz Fux)

140 O FGTS não passa de "crédito legal dos trabalhadores, decorrentes da execução do contrato de trabalho". (Délio Maranhão) O FGTS é um "prêmio proporcional ao tempo de serviço do empregado".(amaro Barreto).

141 (...) Assim, apesar das ilustres posições em contrário, não temos dúvida em afirmar que a natureza jurídica do FGTS é puramente indenizatória" (Carlos Henrique da Silva Zangrando)

142 LEI COMPLEMENTAR Nº 110, DE 29 DE JUNHO DE 2001 Art. 1 o Fica instituída contribuição social devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de dez por cento sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas. (Vide: ADIN e ADIN )

143 Art. 2 o Fica instituída contribuição social devida pelos empregadores, à alíquota de cinco décimos por cento sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas as parcelas de que trata o art. 15 da Lei n o 8.036, de 11 de maio de (Vide: ADIN e ADIN )

144 ADI 2556 MC / DF - DISTRITO FEDERAL. EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal nº 110, de 29 de junho de Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram na sub-espécie "contribuições sociais gerais" que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna.

145 Esta Suprema Corte considera constitucional a contribuição prevista no art. 1º da LC 110/2001, desde que respeitado o prazo de anterioridade para início das respectivas exigibilidades (art. 150, III, b da Constituição)

146 Contribuições Sociais Gerais STF SALÁRIO EDUCAÇÃO lei 9424/96

147 CONTRIBUIÇÃO PARA O SALÁRIO EDUCAÇÃO C.F. art º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

148 Contribuições Sociais Gerais STF Sistema S Sesi, Sesc, Senai Art. 240 C.F.

149 CONTRIBUIÇÃO SESI, SESC, SENAI, etc... C.F. art Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

150 As contribuições sociais, previstas no art. 240, da Constituição Federal, têm natureza de "contribuição social geral" e não contribuição especial de interesses de categorias profissionais (STF, RE n.º /CE) (continua)

151 Das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição

152 Lei 8212/91- Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas: I - receitas da União; II - receitas das contribuições sociais; III - receitas de outras fontes. (continua)

153 (continua) Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; (Vide art. 104 da lei nº , de 2005) (comentários ao art. 195, I, a C.F) (continua)

154 (continua) b) as dos empregadores domésticos; ( Obs. A contribuição do empregador doméstico é de 12% do salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço.) (continua)

155 (continua) c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição; (Vide art. 104 da lei nº , de 2005) ( comentários ao art. 195, II C.F) (...)

156 DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DEVIDA A TERCEIROS

157 CONTRIBUIÇÃO PARA O SALÁRIO EDUCAÇÃO C.F. art º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. Lei nº 9.424, de 24/12/1996 contribuição social do salário-educação (...) art. 15 institui a contribuição social do salário-educação

158 INCRA Lei nº 2.613, de 23/09/55 e LC 11/71 Aplicação na prestação de serviços sociais, no meio rural e em programas de aprendizado das técnicas no campo.

159 SENAI Lei nº 4.048, de 22/01/42 Organização e administração de escolas de aprendizagem industrial, estendida às de transporte e comunicações.

160 SESI Lei nº 9.403, de 25/06/46 Organização e administração de escolas de aprendizagem industrial, estendida às de transporte e comunicações.

161 SENAC Lei nº 8.621, de 10/01/46 Financiamento de atividades de organização e administração de escolas de aprendizagem comercial.

162 SESC Lei nº 9.853, de 13/08/46 Aplicação em programas que contribuam para o bem estar social dos empregados e suas famílias, das empresas relacionadas.

163 DPC- Diretoria de Portos e Costas Lei nº 5.461, de 25/06/68 Financiamento de atividades de ensino profissional marítimo. (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo)

164 SEBRAE Lei nº 8.029, de 12/04/90 Aplicação em programas de apoio ao desenvolvimento das pequenas e micro empresas. ( *para o STF trata-se de uma Contribuição de Intervenção no domínio econômico)

165 Fundo Aeroviário Dec. Lei nº 1.305, de 08/01/74 Financiamento de atividades de ensino profissional aeronáutico, de tripulantes, técnicos e de especialistas civis.

166 SENAR Lei nº 8.315, de 23/12/91 Organização, administração e execução de ensino, da formação profissional rural e a promoção social do trabalhador rural.

167 SEST Lei nº 8.706, de 14/09/93 Gerenciamento, desenvolvimento e execução de programas voltados à promoção social do trabalhador em transporte rodoviário e do transportador autônomo, nos campos de alimentação, saúde, cultura lazer e segurança do trabalho.

168 SENAT Lei nº 8.706, de 14/09/93 Gerenciamento, desenvolvimento e execução de programas voltados à promoção social do trabalhador em transporte rodoviário e do transportador autônomo, nos campos de alimentação, saúde, cultura lazer e segurança do trabalho.

169 O art. 240 da Constituição expressamente recepcionou as contribuições destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical. (...) A alteração do sujeito ativo das Contribuições ao SESI/SENAI para o SEST/SENAT é compatível com o art. 240 da Constituição, (continua)

170 (continua) pois a destinação do produto arrecadado é adequada ao objetivo da norma de recepção, que é manter a fonte de custeio preexistente do chamado Sistema S. (RE AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 1º , Segunda Turma, DJE de 1º )

171 Lei 11457/2007 Art. 1 o A Secretaria da Receita Federal passa a denominar-se Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão da administração direta subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda. (continua)

172 Lei 11457/2007 (continua) Art. 2 o Além das competências atribuídas pela legislação vigente à Secretaria da Receita Federal, cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança (continua)

173 Lei 11457/2007 (continua) recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição. (Vide Decreto nº 6.103, de 2007). (...)

174 (...) Art. 3 o As atribuições de que trata o art. 2 o desta Lei se estendem às contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, na forma da legislação em vigor, aplicando-se em relação a essas contribuições, no que couber, as disposições desta Lei. (Vide Decreto nº 6.103, de 2007).

175 (...) Art. 16. A partir do 1 o (primeiro) dia do 2 o (segundo) mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o débito original e seus acréscimos legais, além de outras multas previstas em lei, relativos às contribuições de que tratam os arts. 2 o e 3 o desta Lei, constituem dívida ativa da União.(continua)

176 (continua) 3 o Compete à Procuradoria-Geral Federal representar judicial e extrajudicialmente: I - o INSS e o FNDE, em processos que tenham por objeto a cobrança de contribuições previdenciárias, inclusive nos que pretendam a contestação do crédito tributário, até a data prevista no 1 o deste artigo; (continua)

177 (continua) II - a União, nos processos da Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias, de imposto de renda retido na fonte e de multas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações do trabalho, mediante delegação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

178

179 Quanto à função que exerçam, os tributos poderão ser: a) fiscais (função meramente arrecadatória para o cumprimento das prerrogativas e incumbências de Estado). Ex: IR, ICMS, IPTU... b) extrafiscais (nestes predomina a função de controle ou intervenção na economia). Ex: CIDE c) parafiscais ( arrecadados para que o Estado cumpra funções paralelas às funções típicas de Estado). Ex. contribuições da seguridade social art. 195 C.F.

180 REQUISITOS DA PARAFISCALIDADE (doutrina) 1- O titular da competência tributária transfere as funções de fiscalizar e arrecadar (capacidade ativa) a outra pessoa jurídica dotada de autonomia administrativa e financeira 2- Os recursos arrecadados por essas entidades serão destinados para seus fins

181 Posicionamento do STF diante da União como sujeito ativo das contribuições da seguridade social (...) o que importa perquirir não é o fato de a União arrecadar a contribuição, mas se o produto da arrecadação é destinado ao financiamento da seguridade social (CF, art. 195, I).(...) (STF, Tribunal Pleno, RE /CE, Rel. Min. Carlos Velloso j , DJ , p )

182

183 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS C.F. art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

184 SOCIAIS Contribuições Especiais da União Art. 149 C.F. INTERVENTIVAS CIDE CORPORATIVAS

185 São exemplos de C.I.D.E 1. A extinta contribuição para o I.A.A e I.B.C 2. AFRMM (Adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante) 3. CIDE (do Petróleo-combustíveis) art C.F lei /01

186 São exemplos de C.I.D.E 4. CIDE Royalties-lei nº /2000 alterada pela lei n /2001 (CIDE Remessa) 5. Lei 9998/2000- art.6,iv (setor de telecomunicações). 6. Contribuição para o SEBRAE 7. ATP- Adicional de Tarifa Portuária (lei 7700/88)

187 Contribuição. IBC. Café: exportação: cota de contribuição: DL 2295, de , arts. 3º e 4º. CF, 1967, art. 21, 2º, I; CF, 1988, art Não recepção, pela CF/1988, da cota de contribuição nas exportações de café, dado que a CF/1988 sujeitou as contribuições de intervenção à lei complementar do art. 146, III, aos princípios da legalidade (CF, art. 150, I), da irretroatividade (art. 150, III, a) e da anterioridade (art. 150, III, b). (continua

188 (continua) No caso, interessa afirmar que a delegação inscrita no art. 4º do DL 2295/1986 não é admitida pela CF/1988, art. 150, I, ex vi do disposto no art (RE , Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em , Plenário, DJ de )

189 O AFRMM - Adicional ao frete para a renovação da Marinha Mercante, contribuição de intervenção no domínio econômico, tem como fato gerador o transporte da mercadoria e base de incidência o frete. (REsp nº /SP Recurso Especial nº 1998/ Rel. Ministro Humberto Gomes de Barros DJ 03/11/1999, p. 87.)

190 EMENTA - Recurso extraordinário. Adicional de Tarifa Portuária. Constitucionalidade O Plenário desta Corte, ao terminar o julgamento dos RREE e , declarou a constitucionalidade do Adicional de Tarifa Portuária, por entender que ele tem a natureza de contribuição de intervenção no domínio econômico (continua)

191 (continua) por gerar receita vinculada da União ao investimento nas instalações portuárias devida por categoria especial de usuário de serviços que a elas dizem respeito de forma direta. Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF- RE SP)

192 CIDE DO PETRÓLEO (combustíveis) C.F art º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (continua)

193 (continua) I - a alíquota da contribuição poderá ser: a) diferenciada por produto ou uso; b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (continua)

194 (continua) II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

195

196 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA Lei publicada institui ou majora Tributo Aplica-se no mesmo exercício

197 Lei nº /2000 CIDE-Royalties Institui contribuição de intervenção de domínio econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação e dá outras providência

198 Lei nº /2000 art. 2 o Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, (continua)

199 Lei nº /2000 (continua) bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior.

200 Lei nº /2001 (CIDE Remessa) Art. 6 o O art. 2 o da Lei n o , de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 2 º (...) 2 o A partir de 1 o de janeiro de 2002, a contribuição de que trata o caput deste artigo passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes (continua)

201 Lei nº /2001 (CIDE Remessa) (continua) a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior.

202 A CIDE Remessas ao Exterior tem como hipótese de incidência, importância paga, creditada, entregue, empregada ou remetida, a cada mês, a residente ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração, previstos nos respectivos contratos, que tenham por objeto (art. 10 do Decreto nº /2002): (continua)

203 (continua) Prestação de assistência técnica: serviços de assistência técnica; serviços técnicos especializados; Serviços técnicos e de assistência administrativas e semelhantes; Cessão e licença de uso de marcas; e Cessão e licença de exploração de patentes. (continua)

204 (continua) bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, de acordo com a redação da lei nº /2001.

205 CONTRIBUIÇÃO PARA O SEBRAE Lei nº 8.029/90 "Art. 8º. (...) 3º. Para atender à execução da política de Apoio às Micro e às Pequenas Empresas, é instituído adicional às alíquotas das contribuições sociais relativas às entidades de que trata o artigo 1º do Decreto-Lei nº 2.318, de 30 de dezembro de 1986,

206 CONTRIBUIÇÃO PARA O SEBRAE Lei nº 8.029/90 "A contribuição para o SEBRAE configura contribuição de intervenção no domínio econômico, sendo legítima a sua cobrança de empresa que exerce atividade econômica. Precedentes: RE , Rel. Min. Carlos Velloso; RE AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE AgR,"

207

208 C.F. art º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (...)

209 Art. 149, CF, 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: ( ) III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

210 Alíquotas ad valorem Ex. X% sobre o faturamento X Alíquota específica Ex. R$ 1,00 por volume

211 Art. 149, CF ( ) 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez ( )

212

213 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ART. 149 C.F (REGRA) COMPETÊNCIA DA UNIÃO EXIGE LEI ORDINÁRIA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150,III,b C.F) CIDE ART. 149 C.F (REGRA) COMPETÊNCIA DA UNIÃO EXIGE LEI ORDINÁRIA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150,III,b C.F) CIDE ART. 149 C.F (EXCEÇÃO) EXCEÇÃO ao art. 150,III,b C.F Vide CIDE PETRÓLEO Art º, I, b C.F.

214 Quanto à função que exerçam, os tributos poderão ser: a) fiscais (função meramente arrecadatória para o cumprimento das prerrogativas e incumbências de Estado). Ex: IR, ICMS, IPTU... b) extrafiscais (nestes predomina a função de controle ou intervenção na economia). Ex: CIDE c) parafiscais ( arrecadados para que o Estado cumpra funções paralelas às funções típicas de Estado). Ex. contribuições da seguridade social art. 195 C.F.

215 CAPÍTULO Tributos Contribuições Especiais Contribuições Corporativas

216

217 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS C.F. art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

218 EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS 1. Contribuição Sindical (art.149 C.F) 2. Contribuições corporativas para custeio das entidades de fiscalização do exercício de profissão regulamentadas (CREA, CRC, CRO, CRM,CRECI,OAB etc ) 3. Serviços Sociais Autônomos (Sesi, Sesc, Senai, etc ) classificação doutrinária

219

220 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL art. 149 C.F. (instituída em lei) - tributo X CONTRIBUIÇÃO SINDICAL CONFEDERATIVA art. 8, IV C.F Natureza contratual

221 C.F. art. 8, IV a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei ;

222 STJ JURISPRUDÊNCIA (...) contribuição sindical tem natureza de tributo, sendo, portanto, compulsória e, por isso, não se confunde com a contribuição confederativa voluntária a que alude o artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal (Resp )

223 STF Súmula 666 A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

224

225 Exemplos (CREA, CRC, CRO, CRM, CRECI, OAB etc )

226 STF"(...) a jurisprudência deste Supremo Tribunal (...) assentou a submissão das obrigações tributárias impostas pelos conselhos profissionais ao princípio da legalidade." (RE , Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, julgamento em , DJE de ).

227 STF Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Santa Catarina. Autarquia. Contribuições. Natureza tributária. Princípio da legalidade tributária. (...) As contribuições devidas ao agravante, nos termos do art. 149 da Constituição, possuem natureza tributária e, por via de consequência, deve-se observar o princípio da legalidade tributária na instituição e majoração dessas contribuições. (AI AgR-segundo)

228 STF As contribuições cobradas pelas autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício profissional são contribuições parafiscais, contribuições corporativas, com caráter tributário. CF, art (...). (MS , Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em , Plenário, DJ de )

229 A lei de 2011 dispõe, em seus artigos 4º ao 11, do fato gerador e dos valores devidos aos conselhos profissionais (CRM, CRO, CRA, CRC, CREA etc.), tanto pelas pessoas físicas como jurídicas, tais como anuidades e multas.

230 O STJ possui entendimento pelo qual as anuidades devidas à OAB Ordem dos Advogados do Brasil não possuem natureza tributária e, nessa condição, não estão sujeitas ao regime jurídico tributário nem à legislação aplicável aos conselhos profissionais. (continua)

231 (continua) Prevalece nos tribunais superiores entendimento segundo o qual a atuação da OAB e dos advogados ultrapassa os interesses da respectiva categoria profissional, uma vez que a advocacia representa função necessária à coletividade em geral, (continua)

232 1. A OAB é classificada como autarquia sui generis e, como tal, diferencia-se das demais entidades que fiscalizam as profissões. (...) 3. As contribuições cobradas pela OAB, como não têm natureza tributária, não seguem o rito estabelecido pela Lei 6.830/80. (STJ- EREsp SC 2003/ )

233

234 CONTRIBUIÇÃO SESI, SESC, SENAI, etc... C.F. art Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.

235 STF As contribuições sociais, previstas no art. 240, da Constituição Federal, têm natureza de "contribuição social geral" e não contribuição especial de interesses de categorias profissionais (STF, RE n.º /CE) (continua)

236

237 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ART. 149 C.F (REGRA) COMPETÊNCIA DA UNIÃO CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS ART. 149 C.F (REGRA) COMPETÊNCIA DA UNIÃO CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS ART. 149 C.F (EXCEÇÃO) - EXIGE LEI ORDINÁRIA EXIGE LEI ORDINÁRIA - ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150,III,b C.F) ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150,III,b C.F) -

238 Quanto à função que exerçam, os tributos poderão ser: a) fiscais (função meramente arrecadatória para o cumprimento das prerrogativas e incumbências de Estado). Ex: IR, ICMS, IPTU... b) extrafiscais (nestes predomina a função de controle ou intervenção na economia). Ex: SEBRAE c) parafiscais ( arrecadados para que o Estado cumpra funções paralelas às funções típicas de Estado). Ex. contribuições corporativas

239 CAPÍTULO Tributos Contribuições Especiais Contribuições para o custeio do Serviço de iluminação pública (CIP)

240 Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

241 STF "Lei que restringe os contribuintes da Cosip aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva. (Continua)

242 Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade." (RE Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Plenário, DJE de )

243

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