Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser
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- Joana Chagas da Costa
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1 Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 01/03/2017 Nota: Professor(a): Élida Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 15 2) Valor das questões: Abertas (5): 4,0 pontos cada. Fechadas (10): 2,0 pontos cada. 3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão. 4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida. 5) Tópicos desta prova: - Economia Colonial; - União ibérica e Invasões; - Movimentos Nativistas; - Bandeirismo e Interiorização; - Invasão Holandesa; - Mineração; - Ética e Bioética. - Movimentos emancipacionistas. - Iluminismo e Despotismo Esclarecido; 1ª Questão: Baseando-se em seus conhecimentos e na interpretação da charge, responda: (NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo: Ática, p. 49.) a) Por que os colonos pernambucanos se rebelaram contra a presença holandesa após a demissão de Maurício de Nassau? 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 1
2 b) Explique qual foi a principal consequência econômica da expulsão dos holandeses do Brasil. 2ª Questão: A administração de Maurício de Nassau sobre parte do Nordeste do Brasil, no século XVII, caracterizou-se: a) Por uma forte intolerância religiosa, representada, principalmente, por meio do confisco das propriedades dos judeus e dos católicos. b) Pela proteção às pequenas e médias propriedades rurais, o que contribuiu para o aumento da produção de açúcar e tabaco em Pernambuco. c) Por uma ocupação territorial limitada a Pernambuco, em função da proteção militar efetuada por Portugal nas suas colônias africanas. d) Por inúmeras vantagens econômicas aos colonos e pela ausência de tolerância religiosa, representada pela imposição do Calvinismo. e) Pela atenção aos proprietários luso-brasileiros, que foram beneficiados com créditos para a recuperação dos engenhos e a compra de escravos. 3ª Questão: As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia ( ) e depois no Nordeste ( ), devem ser entendidas como: a) Um reflexo direto da crise europeia motivada pela ocorrência de conflitos religiosos gerados pela reforma. b) Uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros pela Holanda depois da união das Coroas Ibéricas. c) Uma disputa entre imperialismo inglês e batavo - a fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico. d) Um reflexo da guerra civil das colônias americanas, o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros. e) Um conflito para superar a crise comercial gerada pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas. 4ª Questão: Leia com atenção! O Tratado de Tordesilhas não valia mais. Os portugueses haviam avançado muito pelas terras que teoricamente] eram de Espanha. (...) Lutas entre espanhóis] e portugueses se sucederam por mais de 50anos, até que os dois países decidiram tratar das questões] de fronteira por via diplomática. (FREITAS NETO, José Alves de; TASINAFO, Célio Ricardo.História Geral e do Brasil. São Paulo: Editora Harbra, (Mapa das Cortes. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro.) 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 2
3 a) Qual foi o tratado que permitiu a Portugal a consolidação de um território três vezes maior do que aquele fixado pelo Tratado de Tordesilhas? O que esse novo tratado definia? Explique analisando o contexto histórico em que ele foi estabelecido. b) Os bandeirante paulistas foram responsáveis pela interiorização e expansão do projeto colonial português. Suas expedições visavam ao aprisionamento de índios, com a finalidade de transformá-los em mão-de-obra escrava, e a metais preciosos, para seu enriquecimento pessoal ou da Coroa portuguesa. Cite os ciclos do bandeirismo e apresente pontos de divergência, presentes na Historiografia Brasileira, a respeito da ação dos Bandeirantes. 5ª Questão: A União Ibérica estabeleceu-se entre Portugal e Espanha, ao final do século XVI, com repercussões para a administração portuguesa no Brasil colonial. Essa União: a) Transformou a sociedade brasileira da época, devido à presença constante de navegantes espanhóis trazendo migrantes pobres para aqui tentarem a sorte. b) Deu mais flexibilidade às normas consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e criou mais condições para a expansão territorial do Brasil. c) Suprimiu a liberdade política de Portugal, sem, contudo, interferir no poder administrativo sobre as colônias mais ricas. d) Não alterou as formas de administração do Brasil não repercutindo, portanto, nas relações de Portugal com as demais nações. e) Contribuiu para a modernização da colônia, aumentando significativamente a sua produção econômica. 6ª Questão: Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades econômicas, assinale V para verdadeiro e F para falso. Justifique a alternativa assinalada. a) Na atividade açucareira, prevaleciam o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a urbanização e a expansão do mercado interno. ( ) 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 3
4 b) O trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora.( ) c) O ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de capitais ingleses. ( ) d) Estas atividades geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha.( ) 7ª Questão: Em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um acordo comercial, o Tradado de Methuen que, segundo Celso Furtado: (...) significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. (...) Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, p. 38. Sobre o período da mineração do Brasil, pode-se afirmar que: a) Deslocou para a região do nordeste da Colônia um contingente populacional, oriundo do reino e da zona litorânea, motivado pela febre do ouro; b) Permitiu a formação, em Vila Rica, de uma classe média urbana, que conspirou contra a Metrópole, objetivando a construção de um Estado republicano, com a abolição imediata da escravidão; c) Possibilitou, entre outros fatores, à Inglaterra, acumulação de capitais, que transformou o sistema bancário inglês no mais importante centro financeiro da Europa; d) Confirmou para os ingleses seus interesses mercantis sobre o continente americano, uma vez que a Coroa Portuguesa permitiu a instalação de indústrias na Colônia; e) Resultou no crescimento urbano da Colônia associado ao desenvolvimento do comércio externo, que abastecia a região do ouro. 8ª Questão: Contextualizando historicamente a Guerra dos Mascates, é correto afirmar que ela: a) Teve conotação nativista, mas não antilusitana, uma vez que foi um movimento resultante da luta entre os grandes proprietários de terras de Olinda e o governo, pelo comércio interno do açúcar no Recife. b) Resultou da insatisfação das camadas mais pobres da população da vila de Olinda contra o controle da produção e comercialização dos produtos de exportação impostos pelos comerciantes de Recife. c) Refletiu a lógica do sistema colonial: de um lado, os colonos latifundiários de Olinda endividados e empobrecidos; de outro, os comerciantes metropolitanos de Recife, credores e enriquecidos. d) Significou o marco inicial da formação do nativismo na colônia: de um lado, criou um forte sentimento antilusitano que se enraizou em Olinda; de outro intensificou a luta contra os comerciantes lusos de Recife. e) Foi um dos mais importantes movimentos de resistência colonial: de um lado, a recusa dos proprietários rurais de Olinda em obedecer a metrópole; de outro, a luta dos comerciantes de Recife pelo monopólio do açúcar. 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 4
5 9ª Questão: Sobre os movimentos emancipacionistas e nativistas que ocorreram no Brasil: a) Identifique as contradições entre os interesses da metrópole e dos colonos, que acabaram provocando as revoltas nativistas. b) Compare os movimentos nativistas e emancipacionistas e cite um exemplo de cada um. c) Considere os textos. I. Prevaleceu o tipo de motivação "mais colonial do que social". A inquietação teve por base a coerção exercida pela metrópole através da cobrança dos impostos sobre a produção aurífera. A revolução foi dirigida pelos proprietários dessa região em plena decadência econômica. II. Prevaleceu o tipo de motivação "antes social do que colonial". A revolução foi impulsionada pela participação de pequenos artesãos, militares de baixo escalão, escravos e demais setores populares. Neste modelo, a ruptura se dá em três níveis: separação da colônia, mudança das instituições políticas e reorganização da sociedade em novas bases. (Adaptação: Celso Frederico. A ideia de revolução no Brasil colonial. Revista de História. FFLCH/USP, v. 42 (85), jan./mar p. 213) Identifique as revoltas descritas e explique cada uma. 10ª Questão: Panayiotis Zavos "quebrou" o último tabu da clonagem humana transferiu embriões para o útero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório secreto, no qual fazia seus experimentos. "Não tenho nenhuma dúvida de uma criança clonada irá aparecer em breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas vai ", declarou Zavos. "Se nos esforçarmos, podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, mas não sei se é o caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão para entregar um bebê clonado saudável ao mundo. (CONNOR, S. Disponível em: < em: 14 ago Adaptado.) 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 5
6 A clonagem humana é um importante assunto de reflexão no campo da Bioética que, entre outras questões, dedica-se a: a) Refletir sobre as relações entre o conhecimento da vida e os valores éticos do homem. b) Legitimar o predomínio da espécie humana sobre as demais espécies animais no planeta. c) Relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos valores de certo e errado, de bem e mal. d) Legalizar, pelo uso das técnicas de clonagem, os processos de reprodução humana e animal. e) Fundamentar técnica e economicamente as pesquisas sobre células-tronco para uso em seres humanos. 11ª Questão: Os aspectos éticos mais importantes que envolvem questões de reprodução humana são os relativos à utilização do consentimento informado: a seleção de sexo; a doação de espermatozoides, óvulos, pré-embriões e embriões; a seleção de embriões com base na evidência de doenças ou problemas associados; a maternidade substitutiva; a redução embrionária; a clonagem; a pesquisa e a criopreservação (congelamento) de embriões. Um importante assunto, de crescente discussão ética, moral e legal é o aborto. Independentemente da questão legal, existe nessa situação um conflito entre a autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça da mãe, do feto e do médico. Os julgamentos morais sobre a justificativa do aborto dependem mais das convicções sobre a natureza e o desenvolvimento do ser humano do que das regras e princípios. (José Roberto Goldim) Explique qual é o papel da bioética, assunto abordado no texto acima. b) Edgar Morin, o maior expoente da teoria da complexidade, contribuiu muito para as questões relativas à ética. Explique que relação existe entre conhecimento e ética, no pensamento de Morin. 12ª Questão: Entre os valores inerentes à condição humana está a vida. Embora a sua origem permaneça um mistério, tendo-se conseguido, no máximo, associar elementos que a produzem ou saber que em certas condições ela se produz, o que se tem como certo é que sem ela a pessoa humana não existe como tal, razão pela qual é de primordial importância para a humanidade o respeito à origem, à conservação e à extinção da vida. (Dalmo de Abreu Dallari) 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 6
7 No texto anterior, o autor defende o valor da vida, porém, no final, defende também sua extinção. Assinale a alternativa que melhor reflete o sentido dessa aparente contradição. a) O autor defende a pena de morte, como um direito dos homens diante dos problemas sociais como a criminalidade. b) O autor defende uma ideia espiritualista, segundo a qual a vida não termina com a morte. c) Para o autor, a vida seria um processo de surgimento, desenvolvimento e fim e é justamente esse processo natural que deveria ser respeitado. d) A extinção da vida é um processo natural que, segundo o autor, a ciência tem contribuído para adiar, o que é perfeitamente visível no aumento da expectativa de vida, e o autor se posiciona contra esses benefícios da ciência que adiam a extinção da vida. e) O texto se posiciona a favor do controle do poder público sobre os processos da vida e da morte. 13ª Questão: Entre 1750 e 1777, o primeiro-ministro português Sebastião de Carvalho e Melo, conhecido como Marquês de Pombal, comandou a política e a economia portuguesas. A respeito desse período da história portuguesa e do Brasil, é INCORRETO afirmar que: a) O período pombalino pode ser caracterizado como de Despotismo Esclarecido, visto que foi marcado por medidas modernizantes, mas também manteve a centralização e o fortalecimento do poder real. b) Pombal adotou práticas típicas do mercantilismo, visando a fortalecer os comerciantes portugueses para que pudessem competir com os ingleses e, também, combater os contrabandistas. c) A transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro foi motivada pela crescente importância das regiões mineradoras do sudeste. d) A expulsão dos jesuítas de Portugal e dos domínios portugueses, inclusive do Brasil, visava a centralizar a administração e redefinir o projeto educacional. e) O governo pombalino reforçou a escravidão indígena, visando a solucionar o problema da mão-deobra nas colônias e reduzir a dependência do tráfico atlântico. 14ª Questão: A humanidade é uma entidade planetária e biosférica (...). Tudo isso nos coloca diante do caráter duplo e complexo do que é humano: a humanidade não se reduz absolutamente à animalidade, mas, sem animalidade, não há humanidade. (Morin) Com essas palavras, o pensador Edgar Morin expressou: a) Uma contradição de seu pensamento, pois o autor confundiu os conceitos de humanidade e animalidade. b) Uma visão do desenraizamento do ser humano diante do mundo. c) Uma tendência a valorizar o lado animal do ser humano, correndo o risco de afastar-se de uma visão humanista e espiritual. d) A complexidade da condição humana e uma evocação à condição planetária, o que nos conduz a uma preocupação ética. e) Um paradoxo, pois o ser humano não porta coerência em qualquer ocasião e sua condição própria é a de ser exilado do planeta. 15ª Questão: O ideário da Revolução Francesa, que entre outras questões defendia o governo representativo, a liberdade de expressão, a liberdade de produção e de comércio, influenciou no Brasil a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, porque: a) Cedia às pressões de intelectuais estrangeiros que queriam divulgar suas obras no Brasil. b) Servia aos interesses de comerciantes holandeses aqui estabelecidos que desejavam influir no governo colonial. c) Satisfazia aos brasileiros e aos portugueses, que desta forma conseguiram conciliar suas diferenças econômicas e políticas. d) Apesar de expressar as aspirações de uma minoria da sociedade francesa, aqui foi adaptado pelos positivistas aos objetivos dos militares. e) Foi adotado por proprietários, comerciantes, profissionais liberais, padres, pequenos lavradores, libertos e escravos, como justificativa para sua oposição ao absolutismo e ao sistema colonial. 1º PP de História /2º Ano / Élida /Pág. 7
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