A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa

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2 A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa

3 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Durante a União Ibérica houve um momento de expansão a Oeste. Isso ocorreu porque a União Ibérica acabou anulando a validade do Tratado de Tordesilhas.

4 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Fundação de fortes no litoral e regiões ribeirinhas: Defender os territórios inabitados contra os franceses e fundar povoados.

5 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Criação de gado no interior: Coroa portuguesa proíbe a criação de gado nos engenhos (próximo do litoral) e essa atividade passa a ser autorizada somente no interior. Vilas se formando no interior.

6 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO 1612: Franceses invadem o Maranhão União Ibérica expulsa os invasores e cria uma administração voltada exclusivamente para a colonização do norte. Criação de fortes e vilas. Ocupação do norte = escravização indígena.

7 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Entradas: Expedições públicas de reconhecimento de território, saíam de várias regiões do Brasil (menos SP) e dedicavam-se a captura de índios. Bandeiras: Expedições particulares saídas de SP e voltadas à captura de escravos.

8 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Bandeirismo (XVII): Expedições partidas especialmente da capitania de São Vicente, buscando capturar indígenas para escravizar. Foram motivados pela crise da empresa açucareira da capitania de São Vicente. Encontraram metais preciosos no interior do Brasil.

9 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Sertanismo de contrato: Expedições bandeirantes que buscavam e aprisionavam escravos foragidos e devolviam aos seus donos. Com o tempo, se especializaram em destruir quilombos.

10 2. O CICLO DA MINERAÇÃO. Ciclo da mineração aumentou a imigração para o Brasil: Corrida pelo ouro. Transferência do eixo econômico da colônia do nordeste para o sudeste, inclusive com a transferência da capital para o RJ em 1763.

11 2. O CICLO DA MINERAÇÃO. Ligação dos núcleos mineradores com outras regiões (tropeiros). Coroa Portuguesa organiza a cobrança de impostos (quinto real). Ouro se esgotou em menos de um século devido a corrida e à falta de técnicas para extração. Metrópole portuguesa entra em crise e passa a depender cada vez mais dos empréstimos ingleses.

12 2. O CICLO DA MINERAÇÃO. Ciclo da mineração desenvolve a vida urbana no Brasil e redefiniu as fronteiras da nação. Desenvolvimento das camadas médias.

13 Economia Brasileira no século XVI

14 Economia Brasileira no século XVII

15 3. REVOLTAS COLONIAIS Despotismo Esclarecido: Mesclar o absolutismo com alguns princípios do iluminismo. - A idéia era modernizar os países e suas instituições, mas sem abrir mão do pode absoluto. Adotar diversas reformas educação, economia, administração mas sem a interferência da população no governo.

16 3. REVOLTAS COLONIAIS Marquês de Pombal: Déspota esclarecido de Portugal. Na região da mineração foi decretada a derrama: confisco de bens para completar a quantidade necessária para atingir o valor do imposto. Coroa pretendia reparar suas perdas com a sonegação

17 4. A INCONFIDÊNCIA MINEIRA Decreto real: 100 arrobas de ouro por ano. Do contrário, o imposto seria cobrado através de uma derrama. 1788: A Região das MG devia o equivalente a 8070 quilos. A coroa estava disposta a realizar a derrama. Ideias iluministas inspirando os revoltosos.

18 4. A INCONFIDÊNCIA MINEIRA Os inconfidentes pretendiam assassinar o governador e tornar Minas Gerais uma república independente de Portugal. Dentro desta intenção principal, estavam também outros anseios menores como: o perdão das dívidas, a libertação dos escravos nascidos no Brasil, a criação de uma universidade e a criação de uma guarda nacional.

19 4. A INCONFIDÊNCIA MINEIRA Traições, penas convertidas em exílio perpétuo e Tiradentes enforcado, esquartejado e exposto.

20 5. A CONJURAÇÃO BAIANA Os produtores baianos passaram a apostar a produção de alimentos, em detrimento do açúcar. Valorização do açúcar baianos retomam a produção escassez de gêneros alimentícios fome. Iluminismo.

21 5. A CONJURAÇÃO BAIANA Aos poucos, foi surgindo um projeto revolucionário para separar a Bahia de Portugal. A idéia era fazer uma republica dominada pelos grupos populares, onde a escravidão seria abolida e as pessoas teriam participação política de acordo com as suas habilidades e não com a sua cor ou classe.

22 5. A CONJURAÇÃO BAIANA Boa parte da elite baiana abandonou o movimento, devido as suas aspirações populares. Para eles, o liberalismo significava, somente, o livre comércio. Entre os populares, a empolgação crescia. Foram distribuídos panfletos pela cidade com as propostas revolucionárias, chamando o povo para a revolução

23 5. A CONJURAÇÃO BAIANA As penas foram diversas. Para os membros da elite, graças a subornos e prestígios familiares, o resultado foi a absolvição. Já com os pobres, o resultado foi diferente. A maioria dos homens livres foi condenada ao exílio perpétuo na África ou em Fernando de Noronha. Outros quatro líderes foram enforcados e esquartejados, tendo os pedaços de seus corpos expostos em diversos locais da cidade.

24 5. A CONJURAÇÃO BAIANA A condição social de pobreza dos baianos foi decisiva para sua sentença.