A Exploração do Ouro
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- Mafalda Tomé Sampaio
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1 A Mineração
2 A Exploração do Ouro Dois tipos de empreendimentos, que visavam a exploração do ouro, foram organizados: as lavras e as faiscações. As lavras, unidades produtoras relativamente grandes, chegavam a possuir algum equipamento especializado, exigindo, às vezes, o trabalho de mais de 100 escravos. Como o capital necessário para explorar uma lavra era elevado, apenas as grandes jazidas compensavam o capital investido. Já nas faiscações, pequenas unidades produtoras, trabalhavam somente algumas pessoas ou, em muitos casos, apenas um minerador. Também era freqüente um homem livre enviar um escravo para a faiscação, que ficava com uma parte do ouro encontrado e entregava a outra parte a seu senhor.
3 A Administração da Área Mineradora Logo que descobriram as primeiras jazidas em Minas Gerais, a Coroa publicou o Regimento das Minas (1702). Para executar o Regimento, cobrar os impostos e apoiar todo o serviço de mineração, foram criadas as Intendências de Minas, uma para cada capitania em que houvesse extração de ouro. As Intendências eram totalmente independentes de qualquer outra autoridade colonial, prestando contas tão somente ao governo de Lisboa.
4 O principal imposto cobrado era o quinto (20%), cobrado sobre o ouro extraído Casas de Fundição 1735 Capitação (imposto sobre o número de escravos) 1750 Finta (100 arrobas anuais; quinto estimado da produção total da capitania) 1763 Derrama (cobrança invasiva do imposto não pago)
5 Sociedade mineradora Maior mobilidade social Promove o desenvolvimento do setor de serviços e o comércio Prevalece a vida urbana A sociedade é bem mais diversificada que a açucareira (não apenas mineradores, mas, também, comerciantes, artesãos, tropeiros, profissionais liberais, funcionários públicos, padres, militares)
6 Consequências Surto demográfico (mais de 800 mil pessoas chegam da metrópole) Deslocamento da capital para o Rio de Janeiro (1763) Formação de um mercado interno (criação de gado; itens agrícolas)
7 REVOLTA DE BECKMAN ( ) MARANHÃO 1- Causas: Dificuldade de compra de escravos escravização indígena choque com jesuítas; Portugal criou Companhia de Comércio do Maranhão Fornecimento de 500 escravos por ano; Venda alimentos importados; Compra de produtos da região Não cumprimento do acordo
8 Reação da Metrópole Abolição monopólio da Companhia; Prisão de Tomás Beckman em Lisboa; Nomeação de novo Governo para o Maranhão. Dissolução do Governo Provisório; Líderes presos e executados; Degredo e outras prisões. 1º MOVIMENTO COLONIAL A CONTESTAR AUTORIDADE DA COROA PORTUGUESA, EMBORA NÃO DESEJASSE A INDEPENDÊNCIA.
9 GUERRA DOS MASCATES PERNAMBUCO 1- Conjuntura interna RECIFE OLINDA Sede da capitania; Região açucareira Submissão à Olinda; Presença holandesa melhorias; Portos; Comércio próspero (mascates). 2- Comerciantes de Recife credores dos senhores de terra de Olinda. 3- Expulsão dos holandeses decadência de Olinda aumento dos impostos rejeição de Recife e desejo de se tornar vila.
10 1709 Recife elevado à vila Olindenses ocupam Recife Mascates recebem apoio de outras Capitanias e recuperam domínio de Recife Portugal apóia os Mascates
11 REVOLTA DE VILA RICA OU FELIPE DOS SANTOS Causas: Criação das Casas de Fundição e Intendência das Minas; Corrupção dos funcionários públicos que foram denunciados pelos rebeldes; Cobrança do quinto considera abusiva. 2- Reação Conde de Assumar Governador da Capitania Inicialmente fingiu concordar com rebeldes; Organização de tropas REPRESSÃO; Felipe dos Santos foi esquartejado.
12 POLÍTICA POMBALINA (1750 A 1777) Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho) 1º Ministro de D. José I rei de Portugal. Déspota esclarecido - visava acelerar o processo de modernização do país e assim aumentar seu poder e prestígio a fim de enfraquecer a oposição ao seu governo; Política centralista; Contrário aos privilégios do clero e da nobreza; Confiscou bens da Igreja, mandou fechar colégios e missões ligadas aos jesuítas, Concessões à burguesia mercantil;
13 Política pombalina para o Brasil: Extinção completa das Capitanias hereditárias, Proibição da escravidão indígena Criação de Companhias de Comércio Expulsão jesuítas de Portugal e colônias (1756), prisões e degredo de padres, confisco de propriedades, 1763 mudança da capital para o Rio de Janeiro, Instituiu DERRAMA. Secularização do ensino Incentivo à instalação de manufaturas
14 Após a morte de José I, em 1777, Pombal é afastado e suas principais medidas são revogadas Política conhecida com a Viradeira. Alvará decretado por Maria I Proibição de funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. Pretexto: se houvesse desenvolvimento fabril os colonos se descuidariam da agricultura; Motivos reais: Manter mão de obra disponível para agricultura e mineração; Manter os privilégios dos comerciantes portugueses que vendiam os seus produtos sem concorrência.
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