A SUBALTERNIDADE DA AUTONOMIA SEXUAL E REPRODUTIVA DAS MULHERES

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1 A SUBALTERNIDADE DA AUTONOMIA SEXUAL E REPRODUTIVA DAS MULHERES Hildevânia de Sousa Macêdo Rede de Mulheres em Articulação da Paraíba. hildevaniamacedo@yahoo.com.br Maria Rozângela da Silva Rede de Mulheres em Articulação da Paraíba. rozangelafsilva@yahoo.com.br Determinadas por sua diferença, as mulheres tem sido definidas como outras pelo sistema patriarcal. Essa não é uma idéia nova entre as feministas. No segundo sexo, Simone de Beauvoir (1972) aborda de forma precursora as relações de gênero e denuncia como em nossas sociedades se foi definindo a representação masculina como o uno, o sujeito, o universal e a mulher como outro/a. Assim, o referido estudo tem o objetivo de problematizar verdades que fortemente difundidas pelo patriarcado representam uma ameaça a autonomia sexual e reprodutiva das mulheres. Neste trabalho abordaremos duas dessas verdades, que devem ser problematizadas quando discutimos sobre autonomia sexual e reprodutiva, e que consistem em dois pilares- talvez os mais fundamentais - para o patriarcado: a noção de que as mulheres estão estreitamente vinculadas á natureza e que, portanto, a sua vivência da sexualidade se resume ao papel da reprodução; e a noção de que as mulheres, por sua capacidade natural de serem mães, possuem uma relação especial com os demais, bem como a potencialidade de amar e se entregar incondicionalmente ao outro. E, por fim, compreender por que a discussão sobre a autonomia das mulheres incomoda tanto. Palavras- chaves: Patriarcado, Mulheres e Autonomia

2 2... querendo vingar-se dos homens, os deuses pagãos inventaram a mulher, sendo Pandora a primeira a nascer dessas criaturas, a que desencadeia todos os males de que padece a humanidade... Simone de Beauvoir, O segundo sexo INTRODUÇÃO Observando, este relato da criação:de Pandora, na tradição grega. Podemos, analisar que o mesmo instaura uma perspectiva patriarcal e androcêntrica toma o homem como humano por exelecência e,partindo desta premissa, as mulheres são definidas e construídas, necessariamente, como algo oposto, negativo e inferior. Tratar da sexualidade e reprodução em uma perpectiva feminista significa desfazer a idéia de um destino construido para as mulheres. Por essas questões, o corpo passar a ter uma dimensão fundamental na teoria e prática feminista, afinal essa idéia expressa em uma das insígnias feministas mais conhecidas, Nosso Corpo Nos Pertence!. Ao afirmar nosso corpo nos pertence, às feministas chamavam atenção na década de 60, para o caráter de objeto do corpo feminino entendido como a face mais visível da subalternidade das mulheres. A palavra de ordem nosso corpo nos pertence, é um chamado para as mulheres recuperar para si o lugar primordial da existência humana, o corpo. Desfazer o lugar do

3 3 corpo (da anatomia) como destino, desconstruir a heteronomia em que estiveram (e continuam) mergulhados os corpos femininos são os fundamentos de uma concepção renovada da cidadania, que irá incorporar as vivências da sexualidade e da reprodução e, por esse caminho, abrir campo para que seja superado o despossuimento de si experimentado pelas mulheres nestas duas esferas. (Ávila,2007:46) De fato, essa é uma questão fundante na estruturação da autonomia das mulheres, porque está estreitamente relacionada com o livre exercício da sexualidade. O patriarcado tem atuado no sentido de negar ás mulheres justamente o que pode constituí-las como sujeitos políticos- a autonomia para falar, pensar e agir. Assim as mulheres foram definidas como outras. Esse aspecto é de suma importância para o debate da subalternidade da autonomia sexual e reprodutiva das mulheres, pois as vozes das mulheres, a partir das lógicas patriarcais, não são reconhecidas como legitimas para falar e agir em prol do poder para escolher viver suas relações afetivas e sexuais sem o imperativo da reprodução. DIÁLOGOS DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS No que se refere aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos, formulados a partir da ação dos movimentos feministas e também, no caso dos direitos sexuais, dos movimentos de gays e lésbicas, constituem-se como uma nova proposição de paradigma para esta construção. O direito á prática legal do aborto, entendido como um direito humano, que corresponde á garantia de qualquer pessoa poder decidir com autonomia e liberdade sobre o próprio corpo, é o caso mais explicito da resistência para incorporar proposições que são trazidas por novos sujeitos sociais, numa sociedade ainda marcadamente patriarcal. As atuais formulações sobre direitos reprodutivos e direitos sexuais resultam de um longo e complexo processo de movimentação política e elaboração conceitual, em torno dos temas do corpo, da sexualidade e da reprodução. Na perspectiva feminista, tratar destas questões significa desfazer a idéia de um destino construído para as mulheres e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios colocados pelas mudanças sócio-culturais, pelas quais o mundo, e o Brasil, vem passando nos últimos anos, parte das quais provocadas pela ação

4 4 das mulheres no mundo e pela práxis feminista. Nos últimos trinta anos, a idéia de destino das mulheres vem sendo desfeita mas,neste mesmo processo, novas questões foram produzidas, impedindo-nos a renovar as nossas reflexões sobre o tema. Segundo Sonia Correa (2003), o termo direitos reprodutivos parece ter sido criado pela feminista norte americana Marge Berer, no contexto da campanha contra a esterilização forçada e pelo direito ao aborto e á contracepção, que aconteceu no final do anos 1970, no Estados Unidos. Em 1984, o conceito ganha legitimidade social e política, a partir de uma reunião de feministas, realizada em Amsterdã, na qual, pela primeira vez o termo direitos reprodutivos foi adotado com denominação mais adequada para abarcar os conceitos com o quais se trabalhava até então como por exemplo :saúde da mulher, saúde integral da mulher, direito ao aborto e á anticoncepção etc.,estabelecendo um consenso global entre as mulheres que estavam envolvidas com estes temas. Mas, será apenas dez anos depois, na Conferência de População das Nações Unidas, realizada em Cairo, que o conceito de direitos reprodutivos irá adquirir sua verdadeira legitimidade institucional, entendido como direitos de indivíduos e casais de tomar decisões livres de coerção com relação ao numero de espaçamento de filhos e filhas e de como tê-los/las ou não têlos/las e afirmando como pertencente ao marco mais amplo dos direitos humanos.um ano depois, em Beijing, Na Conferencia da ONU sobre as Mulheres, foram afirmados os direitos humanos das mulheres no campo da sexualidade e defendido o seu exercício livre de descriminação, coerção e violência, o que se constituirá em uma das bases para futura formulação dos direitos sexuais. As premissas, a partir das quais serão elaborados os conceitos de direitos reprodutivos e direitos sexuais, fundamentam-se no que, atualmente denominamos de valores feministas afirmativos. Com isso se que dizer, de acordo com Rosalind Petchesky (1999:24), que as mulheres devem ter direito de determinar a própria identidade sexual, de controlar seu corpo, sobretudo no estabelecimento de relações íntimas e de escolher quando, com quem e se quer ter ou educar seus filhos e filhas.

5 5 Estas são premissas que tratam do estabelecimento do sujeito mulher, fundado na idéia de autonomia contraposta á heteronomia que, historicamente, define as mulheres, o que, em tese, alça as mulheres reais a um patamar de igualdade com relação aos homens. Para Suely Costa (2002:313), as lutas feministas pelos direitos reprodutivos redefinem o ideal do igualitarismo, ao estenderem o direito de controle da concepção a todas as mulheres. Esse ideal de igualitarismo revela um novo patamar da consciência dos direitos reprodutivos- direitos iguais para as mulheres desiguais e de gênero no país. SISTEMA PATRIARCAL-INSTITUI VERDADES No campo da vivência da sexualidade e autonomia em relação ao corpo têm sempre como foco fundamental a luta contra algumas verdades-verdades estas que legitimam as relações de desigualdade entre homens e mulheres e entre diferentes mulheres em nossa sociedade. O patriarcado reforça a noção de que as mulheres estão estreitamente vinculadas á natureza e que portanto, a sua vivência da sexualidade se resume ao papel da reprodução e por esta capacidade natural de serem mães, possuem uma relação especial com os demais, bem como a potencialidade de amar e se entregar incondicionalmente ao outro. Podemos incidir, que a dominação sexual é impregnada de ideologias da nossa cultura, perpetuada e difundida pelo patriarcado e se fundamenta, de forma bastante perversa, na construção de verdades e crenças que nos fazem acreditar que as desigualdades vivenciadas pelas mulheres são situações normais e naturais ou ainda que existem alguns comportamentos e capacidades que são naturalmente femininos ou masculinos. O processo de determinação cultural dos termos da diferença sexual se produz em um contexto de poder e conflito, que deve ser considerado no sentido de relações móveis e múltiplas produtoras de práticas discursivas sobre sexo (SCOTT,1994; RUBIN, 1975). Nessa forma de poder, que institui individualidades, a instauração de dessimetrias de gênero, através da naturalização das diferenças sexuais, pode ser percebida nesse contexto como um efeito do poder.

6 6 Não é possível exercer o poder não de outra maneira que não seja a partir da produção de verdades; para Foucault, precisamos produzir verdades, da mesma forma que precisamos produzir riquezas. O lugar de outras será, de forma sofisticada e constante, definido e instituído por uma série de dispositivo de poder como religião, a ciência, o direito, etc. por meio de formas de controle dos corpos das mulheres, um dos alvos mais perseguidos pelo sistema patriarcal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao tomar a sexualidade e reprodução como foco, no entanto, outras questões emergem desta discussão que leva o debate sobre autonomia das mulheres. A partir da idéia de gênero, a concepção de que não existe nenhum fato biológico que não seja mediado pela cultura, o feminismo denunciou que não existe representação da diferença sexual independentemente dos significados dados anteriormente á diferença. E mais estes significados estão cheios de sentidos de inferiorização das mulheres e legitimação de práticas de subalternidade. A luta das mulheres pela sua autonomia sexual e reprodutiva, em outras palavras significa a luta pelo direito de decidir sobre o próprio corpo, tem como elemento fundamental, o direito a ser sujeito de sua própria vida e destino-contra as heterodesignações, contra uma natureza que é imposta. Portanto, o núcleo central da luta feminista em torno da Autonomia das Mulheres, que significa autonomia sobre o corpo e sobre o exercício da sexualidade, não pode ocorrer se a vivência da sexualidade estiver atrelada a reprodução. A construção da autonomia está justamente nesse reconhecimento, assumir psicossocialmente que é possível viver a sexualidade sem querer reproduzir.

7 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÀVILA, Maria Betania. Radicalizaçõa do feminismo, radicalização da democracia. Caderno de Crítica Feminista, v. 1. n. 0, BEAUVOIR, S. El segundo sexo. Buenos Aires, Siglo XX BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CORREA, Sonia. Los Derechos Sexuales y Reproductivos em la Arena Politica. Montevideo:MYSU/REPEM-DAWN COSTA, Suely Gomes. Proteção social, maternidade transferida e lutas pela saúde reprodutiva. Revista Estudos Feministas, vol. 10, FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade a vontade de saber.v.i,16 Ed. Rio de Janeiro: Graal, LOURO, Guacira Lopes. (org). Pedagogia da Sexualidade, IN: LOURO, Guacira Lopes, Corpo Educado Pedagogia da Sexualidade, 2 Ed, Belo Horizonte: Autentico, PETCHESKY,R. Direitos Sexuais: Um Novo Conceito na Prática Política Internacional. In Barbosa, R.&Parker.R (orgs). Sexualidades pelo Avesso. Direitos, Identidade e Poder.Rio de Janeiro:IMS/UERJ-Ed.34, SCOTT, J. Debate. Joan Scott, Louise Tilly e Eleni Varikas. Cadernos Pagu, n. 3, SOARES, Gilberta. Direitos Sexuais como Direitos Humanos: um convite à reflexão. Em: Jornal da Rede Saúde. Numero 24: dezembro 2001.

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