UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

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1 Data Aprovação: 10/03/2017 Data Desativação: Nº Créditos : 3 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório: Programa: Educação Conteúdo: 1. Introdução: - Do feminino ao gênero: gênese de um conceito. - Gênero como categoria de análise. 1.2 Questões básicas: - Patriarcado, feminismo, poder e relações de gênero. - Gênero e classe social. - A construção social da desigualdade de gênero: na sociedade e na escola - Gênero nas políticas educacionais - Gênero: categoria de análise 1.2Pesquisa sobre gênero no cotidiano da escola - Gênero e gestão - Gênero nos órgãos colegiados - Gênero no currículo - Gênero na sala de aula Ementa: A disciplina tem como objetivos aprofundar teoricamente o conceito de gênero bem como estudar a metodologia para a pesquisa do cotidiano escolar sendo gênero a categoria de análise. Reflete sobre similaridades e distinções sobre como gênero é contemplado nas políticas educacionais brasileiras e portuguesas.

2 Bibliografia: BEAUVOIR, S. de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BOURDIEU, P. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BOURDIEU, P.; PASSERON, J.-C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, BRABO,T. S. A. M. Cidadania da mulher professora. São Paulo: Ícone, BRABO, T. S. A. M. Democratização da escola sob uma perspectiva de gênero: um novo desafio. Revista Organizações e Democracia. Marília, v.1, n. 5, p. 55, ISSN BRABO, T. S. A. M. (org.) Gênero, educação e política: múltiplos olhares. São Paulo: Ícone Editora/FAPESP, BRABO, T. S. A. M. Educação e democracia: o papel do movimento feminista para a igualdade de gênero na escola. ex aequo- Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as mulheres-apem. Edições Afrontamento, pp BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos/Presidência da República, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, BRASIL. Diretrizes Curriculares para a Educação em Direitos Humanos. Ministério da Educação, CARVALHO, M. P. Gênero e trabalho docente: em busca de um referencial teórico. In: BRUSCHINI, C. HOLLANDA, H. B. (orgs.) Horizontes plurais: novos estudos de gênero no Brasil. São Paulo:FCC; São Paulo: Ed. 34, CARVALHO, M. P. Um olhar de gênero sobre as políticas educacionais. In: FARIA, N., NOBRE, M., AUAD, D., CARVALHO, M. (orgs.) Gênero e educação. Cadernos Sempreviva. São Paulo: SOF, CONNELL, Raewyn. Gender in world perspective, 2. ed. Cambridge, UK: Polity Press, 2009.

3 CRANNY-FRANCIS, A.; WARING, W.; STAVROPOULOS, P.; KIRKBY, J. Gender studies: terms and debates. New York: Palgrave, Macmillan, FRASER, N. Políticas feministas na era do reconhecimento: uma abordagem bidimensional da justiça de gênero. In: BRUSCHINI, C.; UNBEHAUM, S. (Org.). Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo: Ed. 34, LOURO, G. L. O currículo e as diferenças sexuais e de gênero. In: COSTA, M.V. (org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, LOURO, G. L. Gênero e magistério: identidade, história, representação.in: CATANI, D. B. et al (orgs.) Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras Editora, MORENO, M. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, PAOLI, M. C. Movimentos Sociais no Brasil. In: HELLMANN, M. Movimentos Sociais e Democracia no Brasil. Marco Zero/ILDES FES/LABOR, São Paulo, PITANGUY, J. Gênero, cidadania e direitos humanos. In: BRUSCHINI, C., UNBEHAUM, S. G.(orgs.) Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo; FCC: Ed. 34, ROCHA, M. Custódia J. Educação, Género e Poder: Uma Análise Política, Sociológica e Organizacional. ed. 1, 500 vols., Braga - Portugal: Centro de Investigação em Educação - Universidade do Minho, ROCHA, M. Custódia J. Dos Direitos das Mulheres como Direitos Humanos Indivisíveis aos Deveres das Mulheres para o Desenvolvimento Económico Sustentável. Organizações e Democracia 9, 1/2, 2008, pp ROCHA, M. Custódia J. Mulheres, Estado e Sociedade: Constrangimentos e Possibilidades de Acção. Revista da Católica, Uberlândia, v. 3 n. 6, 2011, pp SAFFIOTI, H. I. B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Labrys, Estudos Feministas, 1-2, julho/dezembro SCOTT, J. W. Prefácio a Gender and Politics of History. Cadernos Pagu, 3, 1994, pp SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, jul./dez

4 VIANNA, C.P., UNBEHAUM S. O gênero nas políticas públicas de educação no Brasil: Cadernos de pesquisa. Fundação Carlos Chagas, jan./abr., v. 34, n. 121, Bibliografia complementar: COSTA, A. O., BRUSCHINI, C. Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, D ATRI, A. Pão e Rosas: identidade de gênero e antagonismo de classe no capitalismo. São Paulo: Edições Iskra, HOOKS, B. Feminism is for Everybody: Passionate politics. Cambridge, MA: South End Press, HUMM, M. The Dictionary of Feminist Theory. New York, London, Toronto, Sydney, Tokyo: Harvester Wheatsheaf, MACHADO, L. Z. Feminismo em Movimento. São Paulo: Francis, SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Assessoria Técnica de Planejamento e Controle Educacional. Mulher e educação: o papel da mulher na sociedade. São Paulo: SE;ATPCE, (Debate) STROMQUIST, N. P. Uma Cartografía Social del Género en Educación. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 95, p , maio/ago VIANNA, C.P., RIDENTI, S. Relações de gênero e escola: das diferenças ao preconceito. In: AQUINO, J. G. ARAÚJO, U. Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:SUMMUS, Objetivos: 1. Aprofundar teoricamente o conceito de gênero e os princípios da teoria feminista. 2. Estudar as diretrizes nacionais das políticas educacionais do Brasil e de Portugal, das últimas décadas, que dizem respeito à questão de gênero; 3. Discutir teoricamente paradigmas, métodos e técnicas de metodologia de investigação aplicados ao estudo do gênero no cotidiano da escola.

5 Critérios: - Participação nas discussões dos textos; - qualidade dos trabalhos escritos; - análise da participação nos seminários; - qualidade do trabalho escrito de final de curso.