CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 0: revisão de cálculo e álgebra linear

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 0: revisão de cálculo e álgebra linear"

Transcrição

1 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ 2016 LISTAS DE EXERCÍCIOS Lista 0: revisão de cálculo e álgebra linear 1. Ao longo desta curso usaremos frequentemente as seguintes propriedades de uma função contínua g definida em um intervalo fechado e limitado [a, b]: g admite um máximo e um mínimo em [a, b]; g assume todos os valores reais possíveis entre seu máximo e seu mínimo. O segundo resultado acima é conhecido como teorem do valor intermediário. 2. Esboce o gráfico: (a) de uma função contínua definida em (0, 1), que não tem máximo, nem mínimo neste intervalo; (b) de uma função contínua definida em [0, ], que não tem máximo ou não tem mínimo neste intervalo; (c) de uma função descontínua definida em [0, 1], que não satisfaz o teorema do valor intermediário. 3. Calcule f em função de g, sabendo-se que f e g são diferenciáveis e que f(x + 3) = g(x 2 ) 4. Considere a função f(x) = 3x 4 8x 3 + 6x 2 definida no intervalo [ 1/2, 3/2]. (a) Determine os pontos críticos e os zeros de y = f(x) no intervalo dado. (b) Determine os pontos de máximo, mínimo e inflexão de y = f(x) no intervalo dado. (c) Esboce o gráfico de y = f(x) no intervalo dado. 5. Considere a função f(x) = 1/(1 + 25x 2 ). (a) Calcule os máximos e mínimos de f(x) no intervalo [ 1, 1]. (b) Calcule os máximos e mínimos de f(x) no intervalo [ 1, 1]. 6. Considere a função f(x) = x cos(x). (a) Determine as cinco primeiras derivadas de f(x). (b) Determine a fórmula geral para a n-ésima derivada de f(x). (c) Calcule os máximos e mínimos de f(x) no intervalo [0, 5]. (d) Calcule o máximo de f(x) no intervalo [0, 5]. (e) Esboce o gráfico de f(x) no intervalo [0, 5]. 1

2 2 LISTAS DE EXERCÍCIOS 7. Seja y = f(x) uma solução da equação diferencial dy/dx = x ln(x). (a) Determine as cinco primeiras derivadas de f(x). (b) Determine a fórmula geral para a n-ésima derivada de f(x). 8. Resolva os sistemas abaixo pelo método de eliminação gaussiana. x 2y 7z = 24 x + 4y + 6z = 11 (a) 2x + 3y 2z = 2 (b) 2x + 3y + 4z = 9 3x 5y + 4z = 5 3x + 2y + 2z = 7 x + 7y + 14z = 20 3x + y + 2z = 0 (c) 3x + 9y + 12z = 24 (d) 9x + 3y z = 0 4x + 16y + 26z = 46 3x + 2y 3z = 0 x y 2z w = 0 3x + 3y + 2z + w = 2 (e) 3x + y + 3z + w = 0 (f) 5x + 2y + z 2w = 1 x y z 5w = 0 2x + 5y + 3z w = 1 9. Calcule o determinante da matriz 1 a a 2 1 b b 2 1 c c 2 em função de a, b e c. 10. Seja f : [a, b] R uma função contínua, cuja segunda derivada existe e é contínua em (a, b), e que satisfaz f(a) = f(c) = f(b) para algum c (a, b). (a) Relembre o conteúdo do Teorema do Valor Médio. (b) Mostre, usando o Teorema do Valor Médio, que existem pontos ξ 1 (a, c) e ξ 2 (c, b) tais que f (ξ 1 ) = f (ξ 2 ) = 0; (c) Mostre, usando o Teorema do Valor Médio, que existe um ponto η (ξ 1, ξ 2 ) tal que f (η) = 0.

3 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 1: ponto flutuante e erros 1. Em cada um dos itens abaixo são dados um número x e uma aproximação x de x. Determine, em cada caso, o erro absoluto, o erro relativo e a quantidade de algarismos corretos. (a) x = 123 e x = 1106; 9 (b) x = 1/e e x = ; (c) x = 2 10 e x = 1000; (d) x = 24 e x = Para cada um dos números dados abaixo determine uma aproximação com erro absoluto e uma aproximação com erro relativo (a) π; (b) 5; (c) ln(3); (d) 10/ ln(1.1). 3. Em cada item abaixo é dada uma aproximação x de um número x. Determine os possíveis valores de p quando o erro absoluto é e quando o erro relativo é (a) x = ; (b) x = ; (c) x = Determine x e x, sabendo-se que x aproxima x com erro absoluto 1/100 e erro relativo 3/ Determine os valores de x e x sabendo-se que x é uma aproximação de x para a qual o erro relativo e o erro absoluto coincidem. 6. Suponha que um computador C arredonda para duas casas decimais números escritos na notação padrão de ponto flutuante e considere as funções f(x) = 1 sen(x) e g(x) = cos(x)2 1 + sen(x). (a) Mostre que f(x) = g(x) e determine os valores obtidos se C for usado para calcular f(1.5) e g(1.5). (b) Sabendo-se que f(1.5) = g(1.5) = , determine o erro relativo correspondente a cada um dos cálculos executados em (a). (c) Por que f(1.5) é menos preciso que g(1.5)?

4 4 LISTAS DE EXERCÍCIOS 7. Suponha que um computador C arredonda para quatro casas decimais números escritos na notação padrão de ponto flutuante e considere a função xcos(x) sen(x) f(x) =. x sen(x) (a) Calcule lim x 0 f(x) (b) Determine o valor de f(0.1) que seria calculado pelo computador C (c) Considerando f(0.1) = como sendo o valor exato, encontre o erro relativo correspondente à aproximação encontrada em (b). Sugerida por João Vitor de Oliveira.

5 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 2: fórmula de Taylor com resto 1. Considere a função f(x) = sen(πx/2) e seja P n (x) seu polinômio de Taylor de ordem n na origem. Determine n de modo que, para todo 0 x 2π, o polinômio P n (x) seja uma aproximação de f(x) para a qual as 6 primeiras casas decimais são corretas. 2. Seja f : [ a, a] R a função definida por f(x) = e x. (a) Calcule o polinômio de Taylor P 2 (x) de ordem dois de f(x) na origem. (b) Qual o maior valor de a para o qual podemos usar P 2 (x) para aproximar f(x) com erro inferior a em todo o intervalo [ a, a]? 3. Sejam f(x) = x 1/3 e x 0 < x 0 números reais positivos. Denote por E x o erro relativo cometido ao usar x 0 como aproximação de x 0 e por E f o erro relativo cometido ao usar f(x 0) como aproximação de f(x 0 ). (a) Determine uma cota superior para E f E x /3 em função de x 0 e de E x. (b) Qual a relação que E x e x 0 devem satisfazer para que E x /3 seja uma aproximação de E f com erro inferior a 10 6? 4. A função erro é definida por erf(x) = 2 x exp( t 2 )dt. π 0 (a) Calcule o polinômio de Taylor de ordem três de erf(x) na origem. (b) Determine a > 0 de modo que este polinômio aproxime o valor correto de erf(x) com erro inferior a 10 3 para todo 0 x a? 5. É comum em cursos de física realizar a substituição sen(θ) θ para ângulos pequenos. (a) Justifique porque esta substituição é válida usando a fórmula de Taylor de sen(θ) em θ 0 = 0. (b) Determine uma cota superior para o maior valor de θ 0 para o qual esta substituição pode ser feita sem incorrer em um erro (absoluto) superior a 0.1.

6 6 LISTAS DE EXERCÍCIOS Solução da questão 4 Tem um sinal errado na definição da função no exercício 4: deveria ser exp( t 2 ) e não exp(t 2 ) como está na lista. A correção já está feita no enunciado da página anterior e o exercício vai ser resolvido com a formulação correta. (a) Vou achar o polinômio de Taylor em 0 da função erf(x). Pelo Teorema Fundamental do Cálculo, d erf dx (x) = 2 exp( x 2 ); π de modo que Como, d 2 erf dx 2 (x) = 4 x e( x2 ) π e ( d 3 erf 8 x 2 dx 3 (x) = 4 ) e ( x2 ). π erf(0) = 0, erf (0) = 2 π, erf(0) = 0 e erf(0) = 4 π ; donde P 3 (x) = 2 π x 4 π x 3. (b) Começamos observando que d 4 erf dx 4 (x) = ( 16 x ) x exp ( x 2) π Como as funções erf(x) e P 3 (x) são contínuas e satisfazem erf(0) = P 3 (0) = 0 e exp(1) P 3 (1) > 3.84, devemos ter a < 1. Contudo, exp( x 2 ) e 16x são ambas positivas, mas decrescentes, em [0, 1] de modo que Logo, para todo x [0, a]. Portanto, exp( x 2 ) < exp(0) = 1 e 16x erf (iv) (x) 24x π 24a π. M = max{erf (iv) (x) 0 x a} 24a π. Assim, o erro cometido ao aproximar erf(x) usando P 3 (x) em [0, a] é sempre menor que 24ax 4 4! π 24a5 4! π a5 π.

7 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Finalmente, como erf(x) P 3 (x) a5 π, basta que a seja escolhido satisfazendo a 5 π 10 3 para que tenhamos erf(x) P 3 (x) a5 π Efetuando os cálculos, obtemos que é a resposta desejada. a

8 8 LISTAS DE EXERCÍCIOS Lista 3: problemas de valores de contorno 1. Considere a função f(x) cujos valores são dados na tabela abaixo: x f(x) Calcule f (x) e f (x) em x = 0.1 e x = 0.3 usando diferenças centradas. 2. Resolva os seguintes problemas de valores de contorno no intervalo [0, 1] usando o método das diferenças finitas com o passo h = 0.2: (a) y + y = 0 com y(0) = 0 e y(1) = 1; (b) y = 4(y x) com y(0) = 0 e y(1) = 2; (c) y + 2y + y = x com y(0) = 2 e y(1) = 0; (d) y = 3y + 2y + 2x + 3, com y(0) = 2 e y(1) = 1; (e) y = (x + 1)y + 2y + (1 x 2 )e x com y(0) = 1 e y(1) = Considere o problema de valores de contorno no intervalo [0, π/2] dado por y + y = 0, com y(0) = 0 e y(π/2) = 2. (a) Resolva este problema pelo método das diferenças finitas com h = π/8. (b) Ache a solução exata deste problema usando o Maxima, ou outro sistema de computação algébrica, e determine os erros cometidos em cada ponto da malha. 4. Considere o problema de valores de contorno no intervalo [0, π/2] dado por ( π ) y = y + 2y + cos(x), com y(0) = 0.3 e y = (a) Resolva este problema pelo método das diferenças finitas com h = π/4. (b) Ache a solução exata deste problema usando o Maxima, ou outro sistema de computação algébrica, e determine os erros cometidos em cada ponto da malha. 5. A temperatura T (x) de uma barra uniformemente aquecida por uma fonte de calor é dada por T (x) = f(x). Supondo que f(x) = 25 o C e que as temperaturas nas extremidades da barra são T (0) = 40 o C e T (8) = 200 o C, esboce, usando splines lineares, a curva que descreve a distribuição de calor nesta barra quando tomamos h = 2.

9 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 4: interpolação e ajuste de curvas 1. A tabela abaixo contém alguns valores da função f : [ 2, 2] R. Use interpolação para achar uma aproximação para a raiz de f no intervalo [ 1.2, 1.1]. x f(x) A tabela abaixo resulta da medida da densidade do ar ρ em várias altitudes h. Use interpolação para encontrar o polinômio quadrático que modela a variação de densidade com a altitude. h(km) ρ(kg/m 3 ) Use uma calculadora para determinar os valores do cosseno nos pontos 0.8, 0.9, 1.0, 1.1,.2 e 1.3. Use estes dados e interpolação para achar um polinômio de grau 3 que lhe permita calcular cos(1.07). 4. Sejam v 1 = (1, 1, 2) e v 2 = (2, 1, 1) vetores do R 3. Determine: (a) um vetor perpendicular a v 1 e v 2 ; (b) a equação cartesiana do plano π que contém os vetores v 1 e v 2 ; (c) as equações paramétricas da reta que é perpendicular a π e passa pelo ponto (1, 1, 1); (d) o ponto do plano que está mais próximo de (1, 1, 1). 5. Considere os dados da tabela abaixo: x y (a) Determine a reta que melhor se adapta a estes dados. (b) Esboce a reta e os pontos dados. (c) Calcule os erros e i cometidos ao aproximar y i pelo ponto correspondente da reta que você obteve em (a). (d) Calcule a soma dos quadrados dos erros encontrados em (c). 6. Calcule o polinômio quadrático cujo gráfico melhor se ajusta aos pontos (1, 2), (0, 1), (1, 0) e (2, 4).

10 10 LISTAS DE EXERCÍCIOS x y Determine o polinômio linear e o polinômio quadrático cujos gráficos melhor se adaptam aos pontos da tabela abaixo. 8. Mostre que a reta que melhor se ajusta aos pontos (x 0, y 0 ),..., (x n, y n ) passa pelo ponto (x, y), em que x é a média das abscissas e y a média da ordenadas dos pontos dados. 9. Considere os dados da seguinte tabela x y (a) Ache a curva da forma y = ax b que melhor se ajusta a estes dados. (b) Use a curva obtida em (a) para calcular uma aproximação de y em x = 9. Sugestão: Use ajuste polinomial para encontrar os valores de ln(a) e b que melhor se ajustam a ln(y) = ln(a) + b ln(x). Note que para isso é necessário calcular a tabela que relaciona ln(y) a ln(x). 10. Os dados abaixo foram obtidos monitorando a concentração da bactéria E. coli em uma certa praia, depois de uma tempestade: t c Nesta tabela, t corresponde ao tempo em horas transcorrido a partir do final da tempestade e c à concentração de bactérias em UFC/1000 ml (UFC = unidade de formação de colônias). (a) Calcule a reta e a curva da forma y = at b que melhor aproximam estes dados e mostre que produzem resultados impossíveis. (b) Determine a exponencial y = a exp(bt) que melhor se ajusta a estes dados. (c) Use a curva obtida em (b) para estimar a concentração de bactérias no início da tempestade. (d) Use a curva obtida em (b) para estimar depois de quantas horas a concentração atingirá 200 UFC/1000 ml.

11 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 5: decomposição PLU e solução de sistemas lineares 1. Resolva cada um dos sistemas triangulares abaixo pelo método substituição reversa. x y 2z w = 0 x + 2y w = 0 5y + 3z + w = 2 y + 2z w = 0 (a) (b) z w = 0 2z w = 0 w = 9 3w = 6 2. Calcule a decomposição LU das seguintes matrizes: [ ] A = B = C = D = Calcule a decomposição PLU das seguintes matrizes: A = 4 8 1, B = , C = Considere as matrizes: x A = 1 1 3, b = 1 e X = y z (a) Calcule a decomposição PLU da matriz A. (b) Ache as soluções de AX = b resolvendo os dois sistemas obtidos a partir da decomposição PLU de A. 5. Considere as matrizes A = , b 1 = 0 1 e X = 0 x 1 x 2 x 3 x 4 (a) Calcule a decomposição PLU da matriz A. (b) Escreva os sistemas que você precisaria resolver para obter a solução de AX = b. Não precisa resolvê-los.

12 12 LISTAS DE EXERCÍCIOS 6. Considere as matrizes A = , b 1 = 0 1 e X = (a) Calcule a decomposição PLU da matriz A. (b) Escreva os sistemas que você precisaria resolver para obter a solução de AX = b. Não precisa resolvê-los. 7. Considere as matrizes A = b 2 = e X = (a) Calcule a decomposição PLU da matriz A. (b) Escreva os sistemas que você precisaria resolver para obter a solução de AX = b. Não precisa resolvê-los. x 1 x 2 x 3 x 4 x 1 x 2 x 3 x 4 x 5

13 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 6: problemas de valor inicial Nesta lista a variável independente é sempre tomada como sendo t e ẏ, ÿ e... y denotam a primeira, segunda e terceira derivadas de y = y(t) em função de t. 1. Calcule a decomposição PLU, com pivoteamento parcial, das seguintes matrizes (a) (b) (c) Use o método de Euler para resolver os seguintes problemas de valores iniciais: (a) ẏ = te 3t 2y, 0 t 1, y(0) = 0, com h = 0.5; (b) ẏ = y + ty 1/2, 2 t 3, y(2) = 2, com h = 0.25; (c) ẏ = cos(2t) + sen(3t), 0 t 1, y(0) = 1, com h = 0.25; (d) ẏ = e t y, 0 t 1, y(0) = 1, com h = Ache a solução exata das equações do exercício 1 usando o Maxima ou outro sistema de computação algébrica. 4. Use as fórmulas do exercício anterior para calcular o erro relativo cometido em cada etapa da execução do algoritmo de Euler no exercício Considere a equação diferencial ẏ = y 1/3 e as funções ( ) 3/2 2t + 3c 2/3 f(t) = 0 e g c (t) =. 3 (a) Mostre que f(t) e g c (t) são ambas soluções da equação. (b) Mostre que f(t) e g 0 (t) são ambas soluções do problema de valor inicial dado pela equação com a condição inicial y(0) = 0. (c) Qual das duas soluções será produzida se você aplicar o método de Euler a esta equação com valor inicial y(0) = 0? (d) Verifique que, se c > 0 então g c (t) é a solução produzida pelo método de Euler para o problema de valor inicial dado pela equação com a condição inicial y(0) = c. Você pode usar h = Considere a equação diferencial ẏ = y sen(y) + t com y(0) = 1. (a) Calcule ẏ(0), ÿ(0) e... y (0). (b) Determine a série de Taylor de y até ordem três. (c) Use (b) para calcular y(0.2). 7. Converta as seguintes equações diferenciais em equações de primeira ordem da forma v = F (t, v), em que v é um vetor e F (t, v) é uma função vetorial de t e v e escreva a recorrência correspondente ao método de Euler para cada uma delas.

14 14 LISTAS DE EXERCÍCIOS (a) ln(ẏ) + y = sen(t); (b) ÿy xẏ 2y 2 = 0; (c)... y 4ÿ 1 y 2 = 0; (d) (ÿ) 2 = 32ẏt y Sejam g 1 = g 1 (t, y), g 2 = g 2 (t, y) e g 3 = g 3 (t, y) três funções contínuas e considere o problema de valor inicial dado pela equação de terceira ordem... y + g 1 ÿ + g 2 ẏ + g 3 = 0 com condições iniciais y(0) = ẏ(0) = ÿ(0) = 0. (a) Descreva o sistema de dimensão três correspondente à equação dada. (b) Explicite a recorrência obtida quando o método de Euler é aplicado a este problema. 9. Considere o problema de valor inicial dado por ẋ = λ 1 x ẏ = λ 2 y em que x(0) = 1 e y(0) = 1. (a) Escreva o sistema na forma Ẋ = F (X), em que X = X(t) = (x(t), y(t)) e F (X) é uma função linear de X. (b) Mostre que a origem é um ponto fixo deste sistema. (c) Ache a solução exata do sistema. (d) Descreva o comportamento da solução quando λ 1 λ 2 > 0. (e) Como se comportam as soluções quando λ 1 λ 2 < 0?

15 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 7: o método do ponto fixo 1. Mostre que cada uma das funções abaixo tem as raízes de f(x) = x 4 + 2x 2 x 3 como ponto fixo: (a) g 1 (x) = (3 + x 2x 2 ) 1/4 ; (b) g 2 (x) = x + 3 x 4 / 2; (c) g 3 (x) = (x + 3)/(x 2 + 2); (d) g 4 (x) = (3x 4 + 2x 2 + 3)/(4x 3 + 4x 1); 2. Para cada uma das funções do exercício anterior: (a) Efetue quatro iterações do método do ponto fixo a partir de x 0 = 1. (b) Qual das funções produz o melhor resultado? (c) Qual das funções satisfaz o critério de convergência do Teorema 2 no intervalo [1, 2]? 3. Dê um exemplo, gráfico ou analítico, de uma função f(x) para a qual o método do ponto fixo, com valor inicial x 0 : (a) não acha nenhum zero para alguma escolha x 0 ; (b) acha um zero qualquer que seja x 0 ; (c) alterna entre dois valores para qualquer x 0 ; (d) converge lentamente para um zero, para algum x 0 4. Use o método do ponto fixo para determinar uma raiz do polinômio x 4 3x 2 3 no intervalo [1, 2] com tolerância de Considere a função f(x) = π sen (x/2), definida no intervalo [0, 2π]. As perguntas abaixo referem-se ao método do ponto fixo: (a) usando a fórmula deduzida em sala estime quantas iterações seriam necessárias para encontrar o ponto fixo de f(x) com tolerância menor que 10 2 ; (b) determine uma aproximação do ponto fixo de f(x) com tolerância menor que 10 2 ; (c) como a quantidade de iterações necessárias em (b) se compara com a estimativa em (a)? 6. Para cada uma das equações abaixo: determine um intervalo em que a iteração de ponto fixo converge; estime quantas iterações seriam necessárias para encontrar uma solução com tolerância menor que (a) x = (2 e x + x 2 )/3; (b) x = 2 + (5/x 2 ); (c) x = (e x /3) 1/2 ; (d) x = 5 x ; (e) x = 6 x ; (f) x = (sen (x) + cos(x))/2.

16 16 LISTAS DE EXERCÍCIOS Usando o Scilab, o Maxima ou algum software semelhante, determine quantas iterações são efetivamente necessárias para achar uma raiz com a tolerância pedida no intervalo de convergência que você encontrou. 7. Considere a iteração x k+1 = x k x k. (a) Use o Teorema 2 para mostrar que x k converge para 2 quando x 0 > 2. (b) Use que 0 < (x 0 2) 2 quando x 0 2 para mostrar que se 0 < x 0 < 2, então x 1 > 2. (c) Use (a) e (b) para mostrar que x k converge para 2 para todo x 0 > Considere as funções g 1 (x) = 1 2 tan(x) e g 2(x) = arctan(2x). (a) Mostre que os zeros de tan(x) 2x = 0 são pontos fixos de g 1 e g 2 e vice-versa. (b) Analise a convergência destas iterações no intervalo [1, π/2].

17 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Lista 8: os métodos de Newton-Raphson e da bisseção 1. Use o método de Newton-Raphson para achar zeros com tolerância máxima de 10 4 para as seguintes funções, partindo do valor de x 0 dado em cada caso: (a) f(x) = x 3 2x 2 5 e x 0 = 2; (b) f(x) = x 3 + 3x 2 1 e x 0 = 1; (c) f(x) = x cos(x) e x 0 = π/4; (d) f(x) = x sen(x) e x 0 = π/4; (e) f(x) = e x 3x 2 e x 0 = 1; (f) f(x) = sen(x) e x e x 0 = Descreva um algoritmo, baseado no método de Newton-Raphson, que, tendo como entrada um número real b retorna uma aproximação de sua raiz cúbica com tolerância máxima igual a t. 3. A tabela abaixo contém o resultado da aplicação do método de Newton-Raphson à função f(x) = 2 cos(x) + e x + 2 x 6 no intervalo [1, 2], a partir de diferentes valores iniciais x 0. x x x x (a) Qual das três execuções do método de Newton-Raphson resultou na melhor aproximação para o zero de f(x) em [1, 2]? (b) Sabendo que apenas uma das três execuções retornou um valor abaixo da tolerância 10 m, determine o valor inicial e o valor de m correspondentes. 4. Determine os pontos críticos da função f(x) = x(ln(x) 1) + x 2 /2 usando o método de Newton. 5. Seja x = ξ um zero de uma função f(x) e considere a função g(x) = x 2f(x) f (x). (a) Mostre que, se f (ξ) = 0, então a convergência do método de Newton-Raphson não é quadrática. (b) Mostre, usando a regra de l Hospital, que g (ξ) = 0. (c) Mostre que se f (ξ) = 0, mas todas as outras hipóteses do método de Newton- Raphson são satisfeitas, então a iteração definida por x i+1 = g(x i ) tem convergência quadrática para ξ.

18 18 LISTAS DE EXERCÍCIOS 6. Seja f : [a, b] R uma função contínua. O método da secante é uma variação do método de Newton-Raphson na qual a tangente a y = f(x) em x k é substituída pela secante entre x k e x k 1. (a) Determine a iteração que deve ser usada no método da secante e descreva o algoritmo correspondente. Quais serão as entradas deste algoritmo? (b) Ilustre com um gráfico o método da secante de maneira semelhante ao que fizemos com o método de Newton-Raphson. (c) Aplique o método da secante para determinar uma aproximação α do zero de f(x) = x cos(x) no intervalo (0.5, 1.0) usando como critério de parada que f(α) < Considere a equação x 2 6 = 0. (a) Calcule duas iterações do método de Newton-Raphson para achar a raiz real positiva desta equação, tendo como valor inicial x 0 = 2. (b) Calcule duas iterações do método da secante para achar a raiz real positiva desta equação, tendo como valores iniciais x 0 = 2 e x 1 = 2. (c) Qual dos dois métodos chegou mais perto do valor correto da raiz? 8. Dê um exemplo, gráfico ou analítico, de uma função f(x) para a qual o método de Newton-Raphson, com valor inicial x 0 : (a) não acha nenhum zero para alguma escolha de x 0 ; (b) acha um zero qualquer que seja x 0 ; (c) alterna entre dois valores sem nunca achar um zero para qualquer x 0 ; (d) converge lentamente para um zero, para algum x 0 9. Considere a função f(x) = x. (a) Determine a iteração do método Newton-Raphson correspondente a esta função para um valor x 0. (b) De que forma o método de Newton-Raphson se comporta se tentarmos aplicálo para achar o zero de f(x) começando com um valor positivo de x 0? E com um valor negativo de x 0? 10. Determine, usando o método de bisseção, um intervalo de comprimento igual ou menor a 0.1 no qual há uma raiz positiva de x 3 2x 2 3x 10 = Determine a aproximação do zero de f(x) = x cos(x) obtida ao final da terceira iteração do método de bisseção aplicado ao intervalo [0, 1]. Qual o erro máximo cometido? 12. Determine, para cada uma das funções f(x) abaixo, uma aproximação com tolerância menor que t, do zero de f(x) no intervalo I dado, pelo método de bisseção: (a) f(x) = x 2 x = 0, t = 0.1 e I = [0, 1]; (b) f(x) = e x x 2 + 3x 2 = 0, t = 0.01 e I = [0, 1]; (c) f(x) = 2x cos(2x) (x + 1) 2 = 0, t = 0.1 e I = [ 3, 2]; (d) f(x) = x cos(x) 2x 2 + 3x 1 = 0, t = 0.01 e I = [0.2, 0.3].

19 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ Seja f : [a, b] R uma função contínua. O método de posição falsa é uma variação do método de bisseção. Nele o ponto médio do intervalo [α k, β k ] é substituído pelo ponto de interseção da reta que liga (α k, f(α k )) a (β k, f(β k )). (a) Determine a equação da reta que liga (α k, f(α k )) a (β k, f(β k )). (b) Determine a abscissa do ponto em que a reta acima corta o eixo x. (c) Descreva as etapas do algoritmo do método de posição falsa. (d) Aplique o método de posição falsa para determinar uma aproximação α do zero de f(x) = x cos(x) no intervalo (0.5, 1.0) usando como critério de parada que f(α) < 10 2.

20 20 LISTAS DE EXERCÍCIOS Lista 9: métodos iterativos para solução de sistemas lineares 1. Para cada um dos sistemas abaixo: i. determine R e c tais que a iteração de Gauss-Jacobi seja v (n+1) = Rv (n) + c; ii. calcule os autovalores e o raio espectral da matriz R; iii. use (ii) para decidir se o sistema converge para o método de Gauss-Jacobi; iv. caso o método de Gauss-Jacobi seja convergente, calcule as duas primeiras iterações neste método, tomando como ponto de partida v (0) = 0. (a) 2x + y + z = 1 2x + 4y + 2z = 4 2x + 2y + 4z = 5 (b) x + 2y 2z = 7 2x + y = 2 2x + z = 5 2. Para cada um dos sistemas abaixo: i. determine R e c tais que a iteração de Gauss-Seidel seja v (n+1) = Rv (n) + c; ii. calcule os autovalores e o raio espectral da matriz R; iii. use (ii) para decidir se o sistema converge para o método de Gauss-Seidel; iv. caso o método de Gauss-Seidel seja convergente, calcule as duas primeiras iterações neste método, tomando como ponto de partida v (0) = 0. (a) 2x + y + z = 1 2x + 4y + 2z = 3 2x + 2y + 4z = 9 (b) x + 2y + 2z = 7 (1/2)x + y + z = 2 x + 5y + z = 5 3. Quais dos sistemas abaixo têm diagonal dominante? Quais dos que não têm diagonal dominante passam a tê-la quando duas equações são trocadas de lugar? (a) (c) 11x + 4y + 6z = 11 4x + 3y + 4z = 9 3x + 2y + 2z = 7 6x 4y + 3z = 20 4x + 6y = 4 3x + 4z = 6 (b) (d) 4x 2y z = 21 x y + 5z = 5 2x + 3y z = 2 x + 2y 4z = 1 x + 3y z = 0 4x + y + 2z = 1 4. Para cada um dos sistemas abaixo: i. determine R e c tais que a iteração de Gauss-Seidel seja v (n+1) = Rv (n) + c; ii. mostre que v < Rv + c, qualquer que seja o vetor v; iii. mostre que o método de Gauss-Seidel diverge para todos estes sistemas.

21 (a) (c) CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ { { x 1 2x 2 = 1 x 1 + 4x 2 = 1 (b) 2x 1 + x 2 = 3 3x 1 2x 2 = 2 2x 1 3x 2 = 7 x 1 + 3x 2 x 3 = 5 x 1 + 3x 2 10x 3 = 9 (d) 3x 1 x 2 = 5 3x 1 + x 3 = 13 x 2 + 2x 3 = 1 5. Para cada um dos sistemas do exercício anterior. (a) Mostre que é possível trocar as equações de posição de modo que o método de Gauss-Seidel seja convergente quando aplicado ao sistema, qualquer que seja o vetor tomado como partida. (b) Calcule duas iterações do método de Gauss-Seidel aplicado ao sistema tendo o vetor nulo como ponto de partida. 6. Mostre que, apesar dos sistemas abaixo não terem diagonal dominante, o método de Gauss-Seidel converge quando aplicado a cada um deles. { 5 4x 1 + 5x 2 = 1 3 x 1 + 2x x 3 = 1, (a) (b) 2x x 1 + 2x 2 = 3 x 2 + 2x 3 = x 1 + 2x x 3 = 0

22 22 LISTAS DE EXERCÍCIOS Lista 10: interpolação e integração 1. A tabela abaixo contém alguns valores da função f : [ 2, 2] R. Use interpolação de Lagrange para achar uma aproximação para a raiz de f no intervalo [ 1.2, 1.1]. x f(x) A tabela abaixo resulta da medida da densidade do ar ρ em várias altitudes h. Use interpolação de Lagrange para encontrar o polinômio quadrático que modela a variação de densidade com a altitude. h(km) ρ(kg/m 3 ) Use uma calculadora para determinar os valores do cosseno nos pontos 0.8, 0.9, 1.0, 1.1,.2 e 1.3. Use estes dados e interpolação de Newton para achar um polinômio de grau 3 que lhe permita calcular cos(1.07). 4. Use o método de Newton para encontrar o grau e o coeficiente do termo de maior grau do polinômio que interpola os pontos (1, 3), (2, 1), (4, 51), (5, 109), (6, 197), (9, 701) Use a regra do trapézio e a regra de Simpson para calcular cada uma das integrais abaixo, dividindo o intervalo de integração na quantidade n de subintervalos indicada. (a) 2 1 x ln(x)dx com n = 4; (b) 2 2 x3 e x dx com n = 4; (c) dx com n = 6; x 2 +4 (d) π 0 x2 cos(x)dx com n = 6; (e) 2 0 e2x sen(3x)dx com n = 8; (f) x dx com n = 8; 2 4 (g) 3π/8 0 tan(x)dx com n = 8;

23 7. Considere a integral CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ f(x)dx. Calculando-a pela regra do trapézio com n = 1, obtemos 4 e, pela regra de Simpson com n = 2, obtemos 2. Quanto vale f(1)? 8. A velocidade de um carro de corrida é medida ao longo de uma volta inteira usando um radar. Os valores obtidos para a velocidade v, em metros por segundo, estão listados na tabela abaixo para cada tempo t medido em segundos a partir do início da volta na qual foram feitas as medições. Determine o comprimento da pista. t v Determine os valores de n e h necessários para calcular o valor da integral com erro inferior a 10 4 : (a) pela regra do trapézio; (b) pela regra de Simpson. 10. Considere a função f(x) = 2 0 e 2x sen(3x)dx { x 2 se 0 x 1 (x + 2) 3 se 1 < x 2. Qual o número mínimo de subintervalos em que é necessário dividir [0, 2] de modo a obter a melhor aproximação possível para esta integral 11. Seja f : [a, b] R uma função cuja segunda derivada é contínua. Mostre que se f (x) > 0 para todo x [a, b], então o valor da integral de f(x) entre a e b calculado pela regra do trapézio com n = 1 é maior que o valor exato da integral. Sugestão: use a fórmula do erro para a regra do trapézio. 12. Considere a função contínua f : [a, b] R e sejam T (n) e S(n) as aproximações de b a f(x)dx obtidas aplicando-se, respectivamente, a regra do trapézio e a regra de Simpson quando [a, b] é dividido em n subintervalos. Determine S(2m) em termos de T (2m) e de T (m). Resposta: S(2m) = (4/3)T (2m) (1/3)T (m).

24 24 LISTAS DE EXERCÍCIOS Lista 10: problemas de valor inicial 1. Use o método de Runge-Kutta de segunda ordem para resolver os seguintes problemas de valores iniciais: (a) ẏ = te 3t 2y, 0 t 1, y(0) = 0, com h = 0.5; (b) ẏ = y + ty 1/2, 2 t 3, y(2) = 2, com h = 0.25; (c) ẏ = cos(2t) + sen(3t), 0 t 1, y(0) = 1, com h = 0.25; (d) ẏ = e t y, 0 t 1, y(0) = 1, com h = Use as fórmulas das soluções exatas para estas equações encontradas no exercício 2 da lista 6 para calcular o erro cometido em cada etapa da execução do algoritmo de Runge-Kutta de segunda ordem no exercício Compare os resultados obtidos no exercício 1 com os que obteve para o método de Euler aplicado às mesmas equações no exercício 1 da lista Resolva as seguintes equações diferenciais de primeira ordem e primeiro grau usando o método de Runge-Kutta de segunda ordem implícito: (a) ẏ = 1 + y/t, 1 t 2, y(1) = 2, com h = 0.25; (b) ẏ = t 2 (sen(2t) 2ty), 1 t 2, y(1) = 2, com h = 0.25; (c) ẏ = 5y + 5t 2 + 2t, 0 t 1, y(0) = 1, com h = 0.1; 5. Considere o problema de valor inicial ẏ = 20y e y(0) = 1. Deduza uma fórmula fechada (isto é, não recursiva) para a solução deste problema pelo método de Runge-Kutta de segunda ordem. 6. Considere a equação diferencial ẏ = ysen(y) + t com y(0) = 1. (a) Calcule ẏ(0), ÿ(0) e... y (0). (b) Determine a série de Taylor de y até ordem três. (c) Use (b) para calcular y(0.2). 7. Considere a aplicação do método de Euler ao problema de valor inicial ẏ = f(y) e y(t 0 ) = y 0 com o intervalo t 0 < t < t n sendo dividido em n partes iguais. (a) Escreva a expressão para a fórmula de Taylor de ordem um (com erro) de y(x) na vizinhança de y(x k ). (b) Use a fórmula obtida em (a) e o fato de x k+1 = x k +h, para expressar o erro de truncamento T k do método de Euler em função da segunda derivada de y(x). (c) Use a desigualdade (10) (das notas de aula sobre o erro no problema de valor inicial) para mostrar que se f (y(t)) < C 1 e y (t) < C 2, quando t 0 < t < t n, então e n < exp(c 1 (t n t 0 )) C 2 2C Considere o problema de valor inicial ẏ = y e y(0) = 1, cuja solução é dada por y(t) = e t. Os itens abaixo referem-se à aplicação do método de Euler a este problema com 0 t 1 e n = 10.

25 CÁLCULO NUMÉRICO UFRJ (a) Defina a função Φ(t, y, h) para este problema. (b) Ache uma cota superior para f (y(t)). (c) Calcule a cota superior para e 10, obtida no item (c) do exercício anterior, com 5 casas decimais. (d) Use a equação (9) das notas de aula sistemas dinâmicos para calcular y 10 usando o método de Euler. (e) Use (d) para calcular o valor de e n com 5 casas decimais exatas. (f) Qual a razão entre a estimativa para o erro obtida no item (c) e o valor do erro calculado em (e).

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ Cálculo Numérico S. C. Coutinho Provas e gabaritos Lembre-se: Nas provas não são aceitas respostas sem justicativa. Você

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / I

Lista de exercícios de MAT / I 1 Lista de exercícios de MAT 271-29 / I 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / II

Lista de exercícios de MAT / II 1 Lista de exercícios de MAT 271-26 / II 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

Matemática Computacional - Exercícios

Matemática Computacional - Exercícios Matemática Computacional - Exercícios 1 o semestre de 2007/2008 - Engenharia Biológica Teoria de erros e Representação de números no computador Nos exercícios deste capítulo os números são representados

Leia mais

A. Equações não lineares

A. Equações não lineares A. Equações não lineares 1. Localização de raízes. a) Verifique se as equações seguintes têm uma e uma só solução nos intervalos dados: i) (x - 2) 2 ln(x) = 0, em [1, 2] e [e, 4]. ii) 2 x cos(x) (x 2)

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC1419 Cálculo Numérico - LISTA 1 - Zeros de Funções (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda) 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos

Leia mais

Matemática Computacional. Exercícios. Teoria dos erros

Matemática Computacional. Exercícios. Teoria dos erros Matemática Computacional Exercícios 1 o Semestre 2014/15 Teoria dos erros Nos exercícios deste capítulo os números são representados em base decimal. 1. Represente x em ponto flutuante com 4 dígitos e

Leia mais

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Área Interdepartamental de Matemática

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Área Interdepartamental de Matemática Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar Área Interdepartamental de Matemática Análise Numérica Licenciaturas em Engenharia Ambiente,Civil e Química I - Equações Não Lineares.

Leia mais

Matemática Computacional - Exercícios

Matemática Computacional - Exercícios Matemática Computacional - Exercícios 2 o semestre de 2005/2006 - LEE, LEGI e LERCI Programação em Mathematica 1. Calcule no Mathematica e comente os resultados: (a) 7; (b) 7.0; (c) 14406; (d) cos π 6

Leia mais

Lista de Exercícios de Métodos Numéricos

Lista de Exercícios de Métodos Numéricos Lista de Exercícios de Métodos Numéricos 1 de outubro de 010 Para todos os algoritmos abaixo assumir n = 0, 1,, 3... Bisseção: Algoritmo:x n = a+b Se f(a) f(x n ) < 0 então b = x n senão a = x n Parada:

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 8 2

Modelagem Computacional. Parte 8 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 8 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 10 e 11] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Lista de Exercícios / Cálculo Numérico 1ª Unidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Lista de Exercícios / Cálculo Numérico 1ª Unidade 1) Analise as alternativas abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. No segundo caso, explique como as tornaria verdadeiras: ( ) O método das secantes é utilizado para solucionar um problema de

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS

CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS CCI-22 LISTA DE EXERCÍCIOS Capítulos 1 e 2: 1) Considere floats com 4 dígitos decimais de mantissa e expoentes inteiros entre -5 e 5. Sejam X =,7237.1 4, Y =,2145.1-3, Z =,2585.1 1. Utilizando um acumulador

Leia mais

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO Cálculo Numérico EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES o sem/08 EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO x. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f: i 0 f(x i ).50

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL UNIVERSIDADE DO MINHO MÉTODOS NUMÉRICOS ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL EXERCÍCIOS PRÁTICOS Ano lectivo de 2005/2006 Métodos Numéricos - L.E.G.I. Exercícios práticos - CONUM Solução de uma equação não linear

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ. Cálculo Numérico. S. C. Coutinho. Provas e gabaritos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Ciência da ComputaçãoUFRJ Cálculo Numérico S. C. Coutinho Provas e gabaritos Lembre-se: Nas provas não são aceitas respostas sem justicativa. Você

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE MÉTODOS NUMÉRICOS 2º SEMESTRE 2004 Professora Aurora T. R. Pozo 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE MÉTODOS NUMÉRICOS 2º SEMESTRE 2004 Professora Aurora T. R. Pozo 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE MÉTODOS NUMÉRICOS 2º SEMESTRE 2004 Professora Aurora T. R. Pozo 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS Representação de Números Reais e Erros 1. Converta os seguintes números

Leia mais

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente

Sabendo que f(x) é um polinômio de grau 2, utilize a formula do trapézio e calcule exatamente MÉTODOS NUMÉRICOS E COMPUTACIONAIS II EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES EXERCICIOS RESOLVIDOS - INTEGRACAO-NUMERICA - EDO. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f x i..5.7..5 f(x

Leia mais

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Matemática Aplicada e Análise Numérica Matemática Computacional - o ano LEMat e MEQ Exame/Teste - 1 de Janeiro de 1 - Parte I (1h3m) 1. Considere

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ).

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração. φ(x k ) ψ(x k ). MAP 22 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Interpolação e Integração : Sejam x =, x =, x 2 = 2 e x 3 = 3. (a) Determine os polinômios de Lagrange L i (x) correspondentes a estes pontos

Leia mais

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f)

1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d) 0.11 (e) (f) 1 a Lista de Exercícios de Cálculo Numérico Prof a. Vanessa Rolnik 1. Converta os seguintes números decimais para sua forma binária: (a) 22 (b) 255 (c) 256 (d).11 (e).8125 (f) 4.69375 2. Converta os seguintes

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x) e x = 0. a) Prove que

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Zeros de equações transcendentes e Tipos de Métodos polinomiais São dois os tipos de métodos para se achar a(s) raízes de uma equação:

Leia mais

Parte 1: Exercícios Teóricos

Parte 1: Exercícios Teóricos Cálculo Numérico SME0104 ICMC-USP Lista 5: Zero de Funções Lembrete (informação que vai estar disponível na prova) Método de Newton Método da Secante x k+1 = x k f(x k) f (x k ), x k+1 = x k J 1 F (x k

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA - sistemas lineares de equações Profs André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda Métodos diretos Analise os sistemas

Leia mais

Resolução do Exame Tipo

Resolução do Exame Tipo Departamento de Matemática e Engenharias Análise e Computação Numérica Resolução do Exame Tipo 1. O computador IBM 3090 possuía um sistema de vírgula flutuante F F(16, 5, 65, 62) (em precisão simples),

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Capítulo V Integração Numérica 1. Considere o integral: 1 0 e x2 dx a) Determine o seu valor aproximado, considerando 4 subintervalos e utilizando: i. A regra dos

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes

Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ Introdução Dada uma função y = f(x), o objetivo deste

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik. seguir e indique o tipo de erro quando a representação não for possível.

1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik. seguir e indique o tipo de erro quando a representação não for possível. Tópicos de Análise Numérica 1 a Lista de Exercícios Prof a. Vanessa Rolnik 1. Considere o sistema PF( 1, 3, -4, 4) de base 1, 3 dígitos na mantissa, menor expoente -4 e maior expoente 4.Quantos números

Leia mais

Zero de Funções ou Raízes de Equações

Zero de Funções ou Raízes de Equações Zero de Funções ou Raízes de Equações Um número ξ é um zero de uma função f() ou raiz da equação se f(ξ). Graficamente os zeros pertencentes ao conjunto dos reais, IR, são representados pelas abscissas

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: 2002/

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: 2002/ INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Física Tecnológica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Ano Lectivo: / ANÁLISE NUMÉRICA Exercícios Considere o sistema linear 6 x 5 y = a)

Leia mais

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira Sumário 1. Como obter raízes reais de uma equação qualquer 2. Métodos iterativos para obtenção de raízes 1. Isolamento das raízes 2. Refinamento

Leia mais

Aula 19 06/2014. Integração Numérica

Aula 19 06/2014. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 19 06/2014 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/41 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico Primeira Verificação Questão 1. (2. pt) Sendo x =.4334 e y = 156.41, encontre fl(x + y) em F L(B, p, L, U) com dígito guarda, onde B = 1, p = 5, L = 6, U = 7. Problema: Numa máquina digital onde as operações

Leia mais

SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé. (α 1)z + 88 ]

SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé. (α 1)z + 88 ] SME306 - Métodos Numéricos e Computacionais II Prof. Murilo F. Tomé 1 o sem/2016 Nome: 1 a Prova - 07/10/2016 Apresentar todos os cálculos - casas decimais 1. Considere a família de funções da forma onde

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

Lista 1 de Exercícios de MAT Cálculo Numérico /II

Lista 1 de Exercícios de MAT Cálculo Numérico /II Lista 1 de Exercícios de MAT 271 - Cálculo Numérico - 2017/II OBS.: Utilize arredondamento por corte (truncamento) com 5 casas decimais após a virgula (caso seja necessário). 1) Converta os números abaixo

Leia mais

SME602 - Cálculo Numérico - - Prof. Murilo F. Tomé. Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS. x y z

SME602 - Cálculo Numérico - - Prof. Murilo F. Tomé. Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS. x y z SME602 - Cálculo Numérico - - Prof. Murilo F. Tomé Solução Numérica de Sistema Lineares NORMAS DE VETORES E MATRIZES 1. Dado o vetor v = (, 1, 8, 2) T, calcule v 1, v 2 e v. 2. Dada a matriz: A = 5 7 2

Leia mais

Matemática Computacional

Matemática Computacional Matemática Computacional MEEC 1 ạ Parte/ 1 ọ Teste 019/01/ 18h30 (+1h30) Apresente todos os cálculos e justifique convenientemente as respostas. 1. Nas duas alíneas seguintes apresente os resultados num

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados MAP 2121 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre o Método dos Mínimos Quadrados 1: Usando o método dos mínimos quadrados de maneira conveniente, aproxime os pontos da tabela abaixo por uma

Leia mais

f(1) = 6 < 0, f(2) = 1 < 0, f(3) = 16 > 0 x [2, 3].

f(1) = 6 < 0, f(2) = 1 < 0, f(3) = 16 > 0 x [2, 3]. 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Métodos Numéricos Para Solução

Leia mais

Integração Numérica. = F(b) F(a)

Integração Numérica. = F(b) F(a) Integração Numérica Do ponto de vista analítico, existem diversas regras que podem ser utilizadas na prática. Contudo, embora tenhamos resultados básicos e importantes para as técnicas de integração analítica,

Leia mais

Aula 6. Zeros reais de funções Parte 3

Aula 6. Zeros reais de funções Parte 3 CÁLCULO NUMÉRICO Aula 6 Zeros reais de funções Parte 3 MÉTODO DE NEWTON RAPHSON Cálculo Numérico 3/48 CONSIDERAÇÕES INICIAS MÉTODO DO PONTO FIXO: Uma das condições de convergência é que onde I é um intervalo

Leia mais

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica

Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Testes Formativos de Computação Numérica e Simbólica Os testes formativos e 2 consistem em exercícios de aplicação dos vários algoritmos que compõem a matéria da disciplina. O teste formativo 3 consiste

Leia mais

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P2

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P2 Cálculo Numérico Resumo e Exercícios P2 Fórmulas e Resumo Teórico P2 Interpolação Em um conjunto de n pontos (x #, y # ), consiste em encontrar uma função f tal que f x # = y # para todo i = 1,2,, n. Na

Leia mais

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções 1.) De acordo com o teorema de Bolzano, se uma função contínua f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos extremos do intervalo [a, b], isto é se f(a)

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 2 2

Modelagem Computacional. Parte 2 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 2 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 2 e 3] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo II Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x)

Leia mais

Encontre um valor aproximado para 3 25 com precisão de 10 5 utilizando o método da bissecção.

Encontre um valor aproximado para 3 25 com precisão de 10 5 utilizando o método da bissecção. 1 a) Mostre que f (x) = x cos x possui uma raiz no intervalo [0, 1]. b) Prove que essa raiz é única. c) Sem executar o método, preveja o número de iterações que o algoritmo da bissecção utilizaria para

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 6 Zeros reais de funções Parte 3 MÉTODO DE NEWTON RAPHSON Cálculo Numérico 3/47 CONSIDERAÇÕES INICIAS MÉTODO DO PONTO FIXO:

Leia mais

exercícios de análise numérica II

exercícios de análise numérica II exercícios de análise numérica II lic. matemática aplicada e computação (4/5) aulas práticas - capítulo Exercício. Mostre que a soma dos polinómios base de Lagrange é a função constante. Exercício. Usando

Leia mais

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P1

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P1 Cálculo Numérico Resumo e Exercícios P1 Fórmulas e Resumo Teórico Parte 1 Aritmética de ponto flutuante Operar com o número de algarismos significativos exigido. Arredondar após cada conta. Método de escalonamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC49 Cálculo Numérico - LISTA 5 - Integração numérica (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda). Calcule as integrais a seguir pela regra

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Zeros de Funções

MAP CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Zeros de Funções MAP 2121 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Zeros de Funções 1: Mostre que a função f(x) = x 2 4x + cos x possui exatamente duas raízes: α 1 [0, 1.8] e α 2 [3, 5]. Considere as funções:

Leia mais

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário

Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) 1. Revisão matéria/formulário Matemática Computacional Ficha 5 (Capítulo 5) Integração numérica 1. Revisão matéria/formulário A técnica de aproximar o integral de f pelo integral do seu polinómio interpolador passando num conjunto

Leia mais

1. Escreva aproximações com três e cinco algarismos significativos correctos para os números: π, 1 3, 1 11, e 3.

1. Escreva aproximações com três e cinco algarismos significativos correctos para os números: π, 1 3, 1 11, e 3. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Métodos Numéricos e Estatísticos Lic. Eng. Biomédica e Bioengenharia, 29/2 a Parte: Métodos Numéricos Teoria de erros. Escreva aproximações com três e cinco

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico Primeira Verificação 2011/2

Instituto de Matemática - UFRGS - Mat Cálculo Numérico Primeira Verificação 2011/2 Primeira Verificação 2011/2 Instruções: (1) Essa prova tem duração de 1h40min. Calculadoras não podem ser usadas. (2) A correta Questão 1. (trajetória de escape) Para encontrar as equações de DUAS retas

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 2007/2008 Semestre: 1 o

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 2007/2008 Semestre: 1 o INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Física Tecnológica Ano Lectivo: 27/28 Semestre: o MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Exercícios [4 Sendo A M n (C) mostre que: (a) n A 2 A n A 2 ; (b)

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760

Cálculo Numérico BCC760 Cálculo Numérico BCC760 Resolução de Sistemas de Equações Lineares Simultâneas Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ 1 Introdução! Definição Uma equação é dita

Leia mais

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO Considere o sistema de n equações e n incógnitas: onde E : a x + a x +... + a n x n = b E : a x + a x +... + a n x n = b. =. () E n : a n x + a n x

Leia mais

Cálculo Numérico A - 2 semestre de 2006 Prof. Leonardo F. Guidi. 2 a Lista de Exercícios - Gabarito. 1) Seja a equação não linear x e x = 0.

Cálculo Numérico A - 2 semestre de 2006 Prof. Leonardo F. Guidi. 2 a Lista de Exercícios - Gabarito. 1) Seja a equação não linear x e x = 0. Cálculo Numérico A - 2 semestre de 2006 Prof. Leonardo F. Guidi 2 a Lista de Exercícios - Gabarito 1) Seja a equação não linear x e x = 0. A solução é dada em termos da função W de Lambert, x = W 1) 0,

Leia mais

A = Utilizando ponto flutuante com 2 algarismos significativos, 2 = 0, x (0)

A = Utilizando ponto flutuante com 2 algarismos significativos, 2 = 0, x (0) MAP 22 - CÁLCULO NUMÉRICO (POLI) Lista de Exercícios sobre Sistemas Lineares : Utilizando o método de eliminação de Gauss, calcule o determinante e a seguir a inversa da matriz abaixo. Efetue todos os

Leia mais

Cálculo Numérico Ponto Fixo

Cálculo Numérico Ponto Fixo Cálculo Numérico Ponto Fixo Método do Ponto Fixo (MPF) Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde existe uma raiz única, f(x) = 0, é possível transformar tal equação em uma equação equivalente

Leia mais

SME300 - Cálculo Numérico - Turma Elétrica/Automação - Prof. Murilo F. Tomé. Lista 1: Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS.

SME300 - Cálculo Numérico - Turma Elétrica/Automação - Prof. Murilo F. Tomé. Lista 1: Solução Numérica de Sistema Lineares A = MÉTODOS DIRETOS. SME300 - Cálculo Numérico - Turma Elétrica/Automação - Prof. Murilo F. Tomé Lista 1: Solução Numérica de Sistema Lineares NORMAS DE VETORES E MATRIZES 1. Dado o vetor v = ( 3, 1, 8, 2) T, calcule v 1,

Leia mais

Cálculo Numérico P2 EM33D

Cálculo Numérico P2 EM33D Cálculo Numérico P EM33D 8 de Abril de 03 Início: 07h30min (Permanência mínima: 08h40min) Término: 0h00min Nome: GABARITO LER ATENTAMENTE AS OBSERVAÇÕES, POIS SERÃO CONSIDERADAS NAS SUA AVALIAÇÃO ) detalhar

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

- Métodos numéricos. - Métodos analíticos versus métodos numéricos. - Necessidade de se usar métodos numéricos. - Métodos iterativos

- Métodos numéricos. - Métodos analíticos versus métodos numéricos. - Necessidade de se usar métodos numéricos. - Métodos iterativos Tópicos Tópicos - Métodos numéricos - Métodos analíticos versus métodos numéricos - Necessidade de se usar métodos numéricos - Métodos iterativos - Resolução de problemas - Problemas com equações não lineares

Leia mais

Lista de Exercícios 3 e soluções

Lista de Exercícios 3 e soluções Lista de Exercícios 3 e soluções MAT 069 - Cálculo Numérico Prof Dagoberto Adriano Rizzotto Justo 2 de Dezembro de 2006 Calcule a integral (a) A f dx = 0 (0) = = (b) A f 0 dx = 0 (0) = = 0 (c) A ( 2 f

Leia mais

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 3 11/12/2013 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/64 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/64 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Electrotecnica e Computadores Matemática Computacional

Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Electrotecnica e Computadores Matemática Computacional Ano Lectivo: 2007/2008 Sumários da turma Teórico-Prática [TP1]: Aula: 1 Data: 2008-02-12 Hora de Início: 15:00 Duração: 1h30m Apresentação da Unidade Curricular. Discussão de aspectos relacionados com

Leia mais

PAULO XAVIER PAMPLONA

PAULO XAVIER PAMPLONA Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia Ambiental-UACTA Cálculo Numérico por PAULO XAVIER PAMPLONA

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Cálculo Numérico Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343 1970 94, 508583 1980

Leia mais

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3 Problema (a) (3 pontos) Sendo f(x) = sen 2 (x) sen(2x), uma função π-periódica, temos que f (x) = 2 sen(x) cos(x) sen(2x) + sen 2 (x) 2 cos(2x) = 2 sen(x) (cos(x) sen(2x) + sen(x) cos(2x) ) = 2 sen(x)

Leia mais

MAT CÁLCULO 2 PARA ECONOMIA. Geometria Analítica

MAT CÁLCULO 2 PARA ECONOMIA. Geometria Analítica MT0146 - CÁLCULO PR ECONOMI SEMESTRE DE 016 LIST DE PROBLEMS Geometria nalítica 1) Sejam π 1 e π os planos de equações, respectivamente, x + y + z = e x y + z = 1. Seja r a reta formada pela interseção

Leia mais

Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9

Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9 Exercícios - Limite e Continuidade-1 Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para ser contínua: (a) f(x) = x2 16 x 4 (b) f(x) = x3 x x em p = 4 em p = 0 (c) f(x)

Leia mais

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ

Matemática Computacional - 2 o ano LEMat e MEQ Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Matemática Aplicada e Análise Numérica Matemática Computacional - o ano LEMat e MEQ Exame/Teste - 5 de Fevereiro de - Parte I (h3m). Considere

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO

Leia mais

Exercícios de Matemática Computacional

Exercícios de Matemática Computacional Exercícios de Matemática Computacional 1 Teoria dos erros 1.1 Representação de números reais 1. Os resultados aproximados da medição de uma ponte e de uma viga foram, respectivamente, 9999 cm e 9 cm. Se

Leia mais

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação Renato S. Silva, Regina C. Almeida Interpolação / Aproximação situação: uma fábrica despeja dejetos no leito de um rio; objetivo: determinar a quantidade de

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a lista de exercícios MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a lista de exercícios - 009 1. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das funções: ( y (a) f(x, y) = arctg (b) f(x, y) = ln(1 + cos x) (xy

Leia mais

Ana Paula. October 26, 2016

Ana Paula. October 26, 2016 Raízes de Equações October 26, 2016 Sumário 1 Aula Anterior 2 Método da Secante 3 Convergência 4 Comparação entre os Métodos 5 Revisão Aula Anterior Aula Anterior Aula Anterior Aula Anterior Método de

Leia mais

3.6 Erro de truncamento da interp. polinomial.

3.6 Erro de truncamento da interp. polinomial. 3 Interpolação 31 Polinômios interpoladores 32 Polinômios de Lagrange 33 Polinômios de Newton 34 Polinômios de Gregory-Newton 35 Escolha dos pontos para interpolação 36 Erro de truncamento da interp polinomial

Leia mais

Equações não lineares Universidade de Coimbra Professor João Soares 2008/2009

Equações não lineares Universidade de Coimbra Professor João Soares 2008/2009 Matemática Computacional Equações não lineares Universidade de Coimbra 13 pages Professor João Soares 2008/2009 1. Localize graficamente (à mão ou em matlab) as soluções das seguintes equações e demonstre,

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Erros, Extrapolação de Richardson e Quadratura Gaussiana Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 40 Análise do erro Sabemos

Leia mais

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975?

Cap. 4- Interpolação Numérica Definições. Censos de BH. Qual o número de habitantes na cidade de Belo Horizonte em 1975? Cap. 4- Interpolação Numérica 4.1. Definições Censos de BH População em BH (Habitantes,5,,, 1,5, 1,, 5, 194 196 198 Ano Ano 195 196 197 198 1991 1996 1 No. habitantes 5.74 68.98 1.5. 1.78.855..161.91.71.8.56.75.444

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 9 04/2014 Zeros reais de funções Parte 3 MÉTODO DE NEWTON RAPHSON Cálculo Numérico 3/42 CONSIDERAÇÕES INICIAS MÉTODO DO PONTO

Leia mais

Algoritmos Numéricos 2 a edição

Algoritmos Numéricos 2 a edição Algoritmos Numéricos 2 a edição Capítulo 7: Equaç~oes diferenciais ordinárias c 2009 FFCf 2 Capítulo 7: Equações diferenciais ordinárias 7.1 Solução numérica de EDO 7.2 Métodos de Runge-Kutta 7.3 Métodos

Leia mais

Equações não lineares

Equações não lineares Capítulo 2 Equações não lineares Vamos estudar métodos numéricos para resolver o seguinte problema. Dada uma função f contínua, real e de uma variável, queremos encontrar uma solução x que satisfaça a

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo IV Aproximação de Funções 1 Interpolação Polinomial 1. Na tabela seguinte

Leia mais

Aula 16. Integração Numérica

Aula 16. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 16 Integração Numérica Integração Numérica Cálculo Numérico 3/41 Integração Numérica Em determinadas situações, integrais são difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver analiticamente.

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 7 2

Modelagem Computacional. Parte 7 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 7 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 7] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução A interpolação é outra técnicas bem conhecida e básica do cálculo numérico. Muitas funções são conhecidas apenas em um

Leia mais

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza.

Métodos Numéricos. Turma CI-202-X. Josiney de Souza. Métodos Numéricos Turma CI-202-X Josiney de Souza josineys@inf.ufpr.br Agenda do Dia Aula 20 (09/11/15) Interpolação: Introdução Características Interpolação Linear: Introdução Características Exercícios

Leia mais