PDRI PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO

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1 URB Recife ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS EXECUTIVOS DO SISTEMA VIÁRIO, MACRODRENAGEM E PARQUES - PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO PDRI PARA AS LOCALIDADES ATENDIDAS POR AÇÕES DO PROJETO CAPIBARIBE MELHOR PDRI PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO SEGUNDA FASE DE INTERVENÇÃO DO PROJETO CAPIBARIBE MELHOR SUBSISTEMAS VIÁRIOS A, B, C E URBANIZAÇÃO da ZEIS VILA ESPERANÇA. Recife, outubro de 2011

2 APRESENTAÇÃO A Empresa GEOSISTEMAS Engenharia e Planejamento Ltda, apresenta no conjunto de documentos que ora submete à apreciação da URB-Recife, o PDRI PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO CONFORME ESTABELECIDO no Plano de Trabalho dos serviços contratados no âmbito do Projeto Capibaribe Melhor, referente aos Subsistemas A, B e C e Urbanização de Vila Esperança e Vila União. 2

3 Prefeito da Cidade do Recife João da Costa Bezerra Filho Vice-Prefeito Milton Coelho Secretário de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras Amir Schwartz Presidente da Empresa de Urbanização do Recife Débora Mendes Coordenador do Projeto Capibaribe Melhor César de Barros Acompanhamento Técnico Berta Maia Elisabeth Doherty Lúcia Soares Escorel Marcela Paiva Patrícia Monteiro Socorro Caldas EQUIPE TÉCNICA DA GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO LTDA. Coordenador Geral e Diretor de Produção: Coordenador de Infraestrutura: Coordenador de Urbanismo: Engº Civil Henrique Pinto Silva CREA Nº D/PE Engº Civil Andréa Lapenda CREA Nº D/PE Arq.Elaine Fernanda de Souza CREA Nº D/PE Coordenador do Trabalho Social: Ass. Social Rosa Maria Cortês de Lima Nº

4 LISTA DE MAPAS Mapa Nº 01: Mapa da área de abrangência e intervenções. 11 Mapa Nº 02: Intervenções 2ª fase. 21 Mapa Nº 03: Subsistema A incluindo as áreas críticas atingidas. 24 Mapa Nº 04: Subsistema B incluindo as áreas críticas atingidas. 25 Mapa Nº 05: Subsistema C incluindo as áreas críticas atingidas. 26 LISTA DE QUADROS Quadro Nº 01: Parques 11 Quadro Nº 02: Sistema Viário 12 Quadro Nº 03: Macro Drenagem 13 Quadro Nº 04: Urbanização de Assentamentos Precários 14 Quadro Nº 05: Saneamento Integrado 14 Quadro Nº 06: Relação das vias por subsistema. 22 Quadro Nº 07: Reassentamento nos conjuntos habitacionais. 27 Quadro Nº 08: Metas de Suprimento de Compensações por Localidade 35 Quadro Nº 09: Cronograma de execução do Reassentamento 43 Quadro Nº 10: Usos e Fontes 44 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico Nº 01: Condição de Benfeitoria. 28 Gráfico Nº 02: Renda total da família. 28 Gráfico Nº 03: Tempo de residência na área. 29 Gráfico Nº 04: Presença de idoso ou pessoa com dificuldade de locomoção. 29 Gráfico Nº 05: Programas sociais que a família participa. 29 Gráfico Nº 06: Uso/Ocupação do imóvel. 30 LISTA DE FOTOS Foto 1: Foto aérea do local onde será implantada a rótula da interseção da Av. 17 de 22 Agosto, Estrada do Arraial e prolongamento da Estrada do Encanamento Fotos 02: Foto aérea do local de implantação do Subsistema A, onde aparece a Ponte 23 de pedestres existente e a ZEIS Vila Esperança um pouco mais a frente, na margem esquerda Imagem 1: Maquete virtual da Ponte da Semiperimetral. 23 Fotos 03 e 04: Fotos de becos de acesso da ZEIS Vila Esperança 24 4

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO O PROJETO CAPIBARIBE MELHOR Histórico da ocupação na área de abrangência do projeto Área de abrangência do Projeto Intervenções do Projeto Capibaribe Melhor 10 Parques 11 Sistema Viário 11 Macro Drenagem 13 Urbanização de Assentamentos Precários 14 Saneamento Integrado 14 Reassentamento 14 A) BASE CONCEITUAL 15 I- Características das áreas passíveis de relocação 15 II- Princípios 15 III- Medidas de relocação do Projeto Capibaribe Melhor 16 B) BASE LEGAL PARA A RELOCAÇÃO 17 Legislação Federal 17 Legislação Estadual 17 Legislação Municipal 17 Leis e normas que interferem no uso e na ocupação do solo 18 Leis para as áreas de interesse ambiental 18 Leis que disciplinam o parcelamento, uso e ocupação do solo 19 Sobre o parcelamento do solo 19 Sobre os parâmetros urbanísticos de ocupação do solo Fases de execução das obras INTERVENÇÕES DA 2ª FASE DO PROJETO Impactos Decorrentes: Reassentamento Físico e Deslocamento Econômico CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA POPULAÇÃO AFETADA O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO PARA 2ª FASE DO PROJETO Integração e Participação da Comunidade Fase de Preparação Fase de Implementação Quem são os Indenizáveis e Reassentáveis Eleição e Categorias Áreas de Relocação Construção dos Habitacionais e Urbanização da Vila Esperança Critérios de Elegibilidade dos Imóveis a serem Reassentados e Indenizados COMPENSAÇÃO E REPOSIÇÃO DAS PERDAS DE PATRIMÔNIO E LUCRO AÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS AFETADOS PELA INTERRUPÇÃO DE ATIVIDADE PRODUTIVA METODOLOGIA DE AÇÃO Responsabilidades Organizacionais Mobilização e Organização Comunitária (MOC) MECANISMOS DE RECLAMOS DA POPULAÇÃO AFETADA Operacionalização dos Mecanismos de Reclamos Dos Processos de Acolhimento, Análise e Resposta e Apelação CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO CUSTOS E FONTES MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Monitoramento Avaliação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 49 5

6 INTRODUÇÃO A proposta de intervenção do Capibaribe Melhor busca assegurar condições de acesso adequado ao local de moradia e de habitabilidade para as famílias ali residentes. Ressalte-se que os PLANOS DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO - PDRI voltam-se para a remoção de famílias e de imóveis, seja de forma parcial ou total, como um requerimento imperativo para a implantação das obras de infraestrutura. Tais obras focam a melhoria dos espaços para os quais estão projetados, todavia, as repercussões das ações ampliam-se para diferentes escalas: o bairro, a RPA, a cidade e a Região Metropolitana do Recife-RMR, este último a exemplo das vias perimetrais. O PDRI contempla um conjunto de ações e atividades que buscam criar as condições para a relocação das famílias afetadas pela execução das obras, no sentido de minimizar os impactos acarretados por intervenções desta natureza, além de promover ações que possibilitem restabelecer as condições de vida e trabalho no novo espaço de moradia. Esses Planos também apresentam os estudos das situações passíveis de remoções, as alternativas viáveis técnicas, os procedimentos e critérios normativos e metodológicos, que orientarão as ações sociais junto às famílias a serem indenizadas e reassentadas. A versão constante na proposta do PDRI apresenta, como indicativo, a compensação para a totalidade dos imóveis atingidos pelas ações do Projeto Capibaribe Melhor. Dentre as ações compensatórias estão o reassentamento em conjuntos habitacionais e a indenização que pode ser da totalidade do imóvel ou parcial do terreno ou do imóvel. Este documento inicialmente apresenta elementos a respeito do processo histórico de ocupação da área de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor, reunindo informações em relação à conformação urbana nos dias atuais, as diferenciações presentes no uso e ocupação desse espaço, as condições físicoespaciais, de infraestrutura, socioeconômicas e ambientais, arquitetônicas e de serviços. 6

7 1. O PROJETO CAPIBARIBE MELHOR 1.1. HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO No curso da história urbana do Recife, os espaços situados no raio de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor, foram ocupados em tempos diversos e de forma diferenciada, em razão de um conjunto de fatores vivenciados no tecido urbano, tais como: o processo econômico e conseqüente alternâncias e oscilações entre surtos açucareiros e algodoeiros associados ao movimento do capital mundial que gerava momento de florescência e queda; a concentração da propriedade da terra; a existência de vias terrestres, o deslocamento da população do campo para a cidade, entre outros fatores. Historicamente, a margem esquerda acolheu a população mais abastada e o seu processo de ocupação antecedeu ao da margem direita do rio Capibaribe. Constata-se, no trajeto da história, que os engenhos instalados na margem esquerda do rio Capibaribe iniciaram processos de desativação ou desaquecimento de suas atividades no século XVIII, gerando, com isso, desmembramento e a mudança de uso com a divisão das terras em chácaras ou sítios (COSTA, 1981). Essa repartição da terra vai concorrer para um período de ocupação distinta da anterior e caracterizando uma fase de transição marcada pela presença de modos de ocupação do solo, que assinala a passagem do rural para o urbano. As chácaras e sítios faziam parte da vida da população mais abastada, sendo esses espaços utilizados, em particular, como local de veraneio, quando as águas do rio Capibaribe serviam como fonte para banhos dessa parcela da população. A existência de estrada por onde circulava a linha da marchambomba; a linha de trem Estrada de Ferro do Limoeiro que favorecia a circulação de pessoas e mercadorias foram elementos que concorreram para o desenho de ocupação do solo no processo de expansão citadino. Diferentemente, a margem direita teve sua ocupação consolidada no século XIX. O retardamento, na história do Recife, da ocupação das terras situadas nessa margem, tem explicações na ausência de vias terrestres que facilitasse o deslocamento de pessoas. Até então, o percurso se fazia pelo caminho das águas do rio Capibaribe as hidrovias, com o uso de canoas ou barcaças. As modificações do uso e ocupação do solo irão ocorrer com a implantação da Estrada Nova da Caxangá, um dos eixos das radiais que fazia a ligação do centro do Recife com arredores e a zona rural da cidade, que a partir daí completava a ligação com o interior, indo até Camaragibe e São Lourenço. (MENEZES, 1990). Em decorrência dessa via de comunicação, foram progressivamente sendo geradas condições facilitadoras de modo a contribuir para o deslocamento da população oriunda do espaço rural e sua instalação na cidade do Recife. À semelhança da margem esquerda, as terras dessa margem, antes engenhos, foram sendo transformadas em sítios e chácaras. Mas diferenciações demarcaram desde cedo à ocupação da margem esquerda, onde floresceu a burguesia açucareira, em relação à margem direita que absorveu, paulatinamente, a população deslocada da zona rural e mais pobre. Processo que se acentua como integrante da corrente migratória para o Recife, intensamente registrada entre as décadas de 1940 a A reafirmação desse processo histórico de ocupação torna-se, hoje consolidada, nas margens do rio Capibaribe do trecho em apreço. Verifica-se que a reduzida possibilidade de acesso ao mercado de trabalho do aglomerado recifense e as baixas possibilidades de sobrevivência da população, nesse território, concorreram para gerar o desenvolvimento de atividades vinculadas à zona rural na margem direita do Capibaribe. Nessas circunstâncias, o solo dessa parcela da cidade voltou-se para a produção de frutas, verduras e hortaliças, que serviam para abastecer o Recife. Ainda mais existia nesse espaço a plantação de capim, destinada à cobertura das casas, alimentação animal, a presença de vacarias e curtumes, e de olarias. (LIMA, 2005). 7

8 Caracterizava-se, dessa forma, a ocupação autorizada pelos proprietários de pedaço das terras desagregadas dos sítios e chácaras, onde a população mais pobre erguia seus mocambos, pagando o aluguel do chão ao proprietário, como forma de ter acesso ao uso da terra para moradia. Informações referentes à ocupação da margem esquerda (LIMA, 2005), indicam que: [...] os moradores pobres da Iputinga foram atingidos pela ação do poder público da década de trinta do século passado, quando decretos municipal e estadual instituíram a proibição da construção de mocambos no perímetro urbano. O cerne da política de extinção dos mocambos, alavancada pelo interventor Agamenon Magalhães, através da Liga Social Contra o Mocambo, criada em 1939, assentava-se na concepção higienista e de modernização da cidade, gerando, como consequência, a valorização das áreas antes ocupada pela população pobre. Essa valorização desdobrava-se em um tripé endereçado a novas apropriações, pois as terras eram liberadas para o mercado imobiliário, para os setores abastados da sociedade e para a expansão das vias públicas. Ainda segundo a mesma autora A cheia do rio Capibaribe, que atingiu seriamente a cidade em 1975, provocou uma grande saída dos moradores da Iputinga. No entanto, a população habitante das áreas pobres, mesmo com as condições de habitação agravadas, continuou ocupando o lugar, na ausência de alternativa. Nos anos seguintes em diferentes trechos da margem direita foram registradas diversas invasões urbanas, a exemplo de: Skylab I e II, depois, Detran e Santa Marta (em 1989), e a última Ayrton Senna, em terras do Sítio Barbalho, no ano de Cabe ressaltar que em 1979, durante o governo municipal do Prefeito Gustavo Krause ( ), é formulado o Projeto Recife com um conjunto de ações específicas destinadas às áreas pobres situadas às margens do rio Capibaribe, vinculado ao Programa de Revitalização do Capibaribe. Este projeto insere-se nos marcos da Lei do Plano de Desenvolvimento do Recife (Lei nº /79, sancionada pelo prefeito Gustavo Krause), apontando para a ação municipal dos anos de A lei previa a organização do espaço do Recife, no que tange: a criação de reservas urbanas voltadas para obras públicas, e o tratamento especial aos aglomerados pobres voltado para a instalação de projetos sociais com a participação ativa das comunidades. O tratamento especial aos aglomerados pobres representava uma adequação dos moldes da gestão municipal para implantação do Programa PROMORAR, criado em 1979, pelo Banco Nacional de Habitação-BNH. Proposta que se desdobrará na definição de Áreas Especiais e posteriormente, na criação das Zonas Especiais de Interesse Social-ZEIS - definida na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei nº ), seguida do Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social- PREZEIS, institucionalizado através da Lei nº de O Projeto [...] previa a incorporação dos espaços vazios, à margem do Capibaribe, recuperação dos assentamentos subnormais, melhoria das condições de saneamento ambiental, e o aproveitamento pleno da infraestrutura instalada (PCR, 1981, p , apud LIMA, 2005). O conjunto de ações dirigia-se a espaços de ocupações antigas e consolidadas reunindo um número expressivo de favelas. As ações voltavam-se para a recuperação de favelas via urbanização nos moldes do PROMORAR. O Projeto previsto para ser implementado na gestão do prefeito Joaquim Francisco ( ), terminou por enfrentar muitas indagações ao tornar-se de domínio público. As indagações surgiram da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Recife e Olinda, em favor da população, assinalando o interesse imobiliário, para a margem esquerda do rio, com a construção de habitações de população abastada, incluindo-se, também, a construção de áreas de lazer. As discussões envolviam a luta para a permanência da população, realidade favorecida pelo ambiente político de abertura democrática que fortalecia o avanço da força popular organizada. Os encaminhamentos e definições do Projeto Recife, como afirma Lima. (2005, p. 183): 8

9 Mostrava a distribuição das ocupações no espaço e a existência de uma mancha urbana na margem esquerda com as favelas mais pontuais, enquanto na margem direita, além de as favelas serem maiores, a mancha urbana era contínua. Na margem esquerda (área de população abastada), localizavam-se as favelas: Vila do Vintém, Vila da Perimetral, Formigueiro/Santana, Poço da Panela, Cabocó, sendo removidas para a margem direita as favelas do Formigueiro e Perimetral. Na margem direita, localizavam-se as favelas: Vila da Prata, Invasão Maria Viegas, Vila Apulso, além de outras situadas fora dos limites das denominadas áreas vazias, muito embora, em parte, fossem situas das nessas áreas, como a favela Skylab, no bairro da Iputinga. A área do Projeto Capibaribe Melhor é constituída de trechos situados na planície do rio Capibaribe principal curso de água que banha a cidade, compreendendo a margem direita e a margem esquerda, de trechos da planície enxuta, e de espaço de morros sujeita a risco de deslizamento e erosão, e parcela com possibilidade de alagamento. Nos dias atuais o raio de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor reúne uma população de poder aquisitivo variado. Predominando na margem esquerda a faixa de renda de população abastada com poucos trechos de ocupações pobres, e na margem direita reafirma-se no processo histórico de ocupação e expansão urbana, a intervenção do poder público que vem contribuindo para a junção de um número expressivo de áreas pobres e de classe média. Realidade que mostra as contradições da ocupação e do uso do solo urbano, fortemente retratada na proximidade físico-geográfica entre pobres e ricos no aglomerado recifense. O padrão de ocupação e de uso do solo é variado. O tamanho e disposição dos lotes e o padrão construtivo dos imóveis nas áreas pobres diferem significativamente entre si. Há áreas cujo padrão construtivo, tamanho do lote e disposição dos imóveis indicam a ocupação atendendo a determinado ordenamento. Enquanto outras apresentam características de ocupações de terras urbanas, para uso da moradia, sem atender a padrões urbanísticos e técnicos previamente estabelecidos. A construção da unidade habitacional das áreas pobres ocorreu, maciçamente, por meio do processo autoconstrutivo e apresenta tipologia habitacional múltipla - casas de alvenaria concluídas ou em fase constante de construção, habitações precárias e com uso de materiais diversos. Explicações para tal fato estão associadas à necessidade de multiplicar o acesso ao solo escasso, para a população fora das regras do mercado os pobres. O tempo de residência da população das áreas pobres é bastante diferenciado, uma vez que há ocupações com mais de 60 anos no caso de Lemos Torres situada na margem esquerda, e na margem direita, o Barbalho ocupado há aproximadamente 40 anos, Skylab e Rua Barão da Soledade a cerca de 40 anos, Santa Marta em torno de 50 anos e Ayrton Senna há 14 anos, como indica a História Social do Lugar presente no Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental, elaborado em setembro de 2008, pela Geosistemas, empresa contratada pela URB Recife para desenvolvimento dos Projetos Executivos referentes às intervenções previstas. As denominações das localidades pobres estão associadas a acontecimentos vividos pela população na ocasião do processo de ocupação do lugar, como a crença religiosa no caso de Santa Marta, ao lançamento do foguete a exemplo do Skylab, conforme demonstra o mesmo Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental acima mencionado. De outra parte, a denominação de alguns dos bairros situados no interior do Projeto Casa Forte, Monteiro, Cordeiro, Poço da Panela mantém o nome dos antigos engenhos que funcionaram nessas terras. As ocupações por habitações precárias às margens dos canais e nas áreas ribeirinhas traduzem os limites enfrentados pelos mais pobres na história recifense, no sentido de ter acesso ao solo urbano para uso habitacional. Tal limitação imprime a essa parcela da população, alternativas inadequadas de ocupação, como se constata nas áreas de riscos situadas em morros, sujeitas a deslizamentos e desmoronamentos, e baixios passíveis de alagamentos com repercussões sobre a saúde, o meio ambiente e a vida das pessoas. 9

10 A ausência de saneamento básico em quase a totalidade da área do Projeto Capibaribe Melhor, embora se registre a existência de esgotamento por meio do uso de fossas sépticas, resulta no despejo dos dejetos a céu aberto, em galerias, canais e no rio Capibaribe comprometendo a qualidade de vida da população pobre, uma vez que esta é a parcela mais diretamente atingida pelas consequências da ausência desse serviço ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO A área de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor, corresponde a um trecho da margem direita do rio Capibaribe nos bairros de Iputinga, Cordeiro, Zumbi, Torre, Madalena, Ilha do Retiro, Afogados, Ilha Joana Bezerra e São José e da margem esquerda que envolve parcelas dos bairros da Macaxeira, Apipucos, Alto do Mandú, Monteiro, Casa Amarela, Casa Forte, Poço da Panela, Santana, Parnamirim, Tamarineira, Jaqueira, Encruzilhada, Aflitos, Espinheiro, Graças, Derby e Paissandú, na cidade do Recife-PE, limitando-se a leste pela Avenida Agamenon Magalhães, a oeste pela BR-101, a norte pela Avenida Norte e ao sul pela Avenida Caxangá INTERVENÇÕES DO PROJETO CAPIBARIBE MELHOR O Projeto Capibaribe Melhor tem como objetivo geral proporcionar condições para a dinamização urbana e sócio-econômica dos habitantes do trecho da bacia do rio Capibaribe, situado à jusante da BR-101 até a Avenida Agamenon Magalhães. Os eixos de ação do Projeto compreendem: I - Desenvolvimento Institucional - Abrange um grupo de ações voltadas para o fortalecimento da gestão municipal fiscal e financeira, bem como ambiental. II Desenvolvimento Urbano Integrado do Território - Visa proporcionar uma melhor qualidade dos espaços urbanos na área do Projeto através da criação e recuperação da infraestrutura física de lazer, saneamento, macro-drenagem, acessos e mobilidade. III Desenvolvimento Social e Econômico do Território - Envolve as ações relativas ao desenvolvimento da educação sanitária e ambiental, apoio à promoção do trabalho e renda, desenvolvimento das potencialidades esportivas e culturais, promoção de operações urbanas e participação popular e controle social. O eixo de Desenvolvimento Urbano e Integrado do território contempla a maior parte das obras previstas no projeto, com ações de Saneamento Integrado nas UE 39 e 40, Urbanização de 23 Assentamentos Precários, Requalificação de 11 canais de Macro Drenagem, Implantação, Melhoria e/ou Adequação de 7 Subsistemas Viários, Implantação, Recuperação e/ou Ampliação de 3 Parques, a seguir relacionadas: 10

11 MAPA Nº 01: MAPA DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA E INTERVENÇÕES PARQUES A implantação dos 3 parques além de servir como uma poderosa barreira física para a ocupação informal de terras, especialmente nas margens dos rios, pretende contribuir com a interação social, estimular a preservação do ambiente natural, promover educação ambiental, aumentar o conhecimento e conscientização com relação aos recursos fluviais. Quadro 01 MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA PARQUES Implantação do Parque do Caiara Recuperação e Ampliação do Parque de Santana Implantação do Parque de Apipucos SISTEMA VIÁRIO As intervenções do sistema viário na área do Projeto foram divididas em 7 subsistemas e objetivam facilitar a mobilidade local dando acesso às duas margens, ao rio Capibaribe através de vias marginais, ponte e ligação aos equipamentos urbanos, principalmente os que serão implantados pelo Projeto Capibaribe Melhor. Estão previstos 3 tipos de intervenção: implantação de novas vias que terão a função de garantir a micro e macro acessibilidade ao sistema viário, garantindo que os níveis de mobilidade urbana sejam ampliados; adequação / recuperação de vias existentes pavimentadas que terão adequações em suas seções geométricas e/ou recuperação da pavimentação; recuperação / sinalização de vias existentes que necessitam de pequenas intervenções físicas e adequação da sinalização para a circulação proposta. 11

12 Quadro 02 MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA MARGEM DIREITA MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA MARGEM DIREITA SISTEMA VIÁRIO SUBSISTEMA A Ponte Viaduto da Semiperimetral Rua Maria de Fátima Soares Rua Itapiranga Via Lindeira ao Capibaribe (trecho entre a Rua Itapiranga e o Pontilhão de Pedestres) Rua Jornalista Possidônio Cavalcanti Rua José Pessoa de Queiroz Estrada do Barbalho Rua 19 de Abril Rua Pinto Campos Vias Laterais da Rua Pinto de Campos Rua Tapacurá Rótula do Encanamento/Arraial/Avenida 17 de Agosto Rótula da Rua 19 de Abril/Avenida 17 de Agosto Av. 17 de Agosto (trecho entre as rótulas) SUBSISTEMA B Rua Dom Diamantino Costa Rua Maria de Fátima Soares Rua Pereira Coutinho Filho SUBSISTEMA C Rua Palmital e prolongamento (trecho entre a Rua Itapiranga e o Parque do Caiara) Via Lindeira (1) ao Parque do Caiara (trecho entre a Rua Palmital e a Rua Dr. José Anastácio da Silva Guimarães) Rua Dr. José Anastácio da Silva Guimarães Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua dr. José Anastácio da Silva Guimarães e Rua São Mateus) Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua Dr. José Anastácio da Silva Guimarães e Rua Palmital) Via Lindeira (2) ao Parque do Caiara (trecho entre a Via Lindeira (1) e a Radial (V)) SUBSISTEMA D Ponte Viaduto da III Perimetral Rua do Chacon Rua Oliveira Góes Rua Dona Olegarina da Cunha Vias Laterais da Rua Dona Olegarina da Cunha Rua João Cauãs Rua Dr. Luis Ribeiro Bastos Via Lindeira ao Capibaribe (trecho entre a Rua Oliveira Góes e Rua Jorge Gomes de Sá) Rua de Santana Rua Henrique Machado Av. Professor Estevão- Francisco da Costa Rua São Bento do Norte Via Lindeira ao Capibaribe (trecho entre a Av. Prof. Francisco Estevão da Costa e a Rua São Bento) Via Lateral da Rua Prof. Francisco Estevão da Costa / III Perimetral Via Contorno - Conj. Casarão do Cordeiro Rua Eneida Ferreira Rua Professor Iremar Falcone de Melo Rua Projetada A Rua Compositor São Santiago Ciclovia Lindeira ao Capibaribe(trecho entre a Refinaria Multicultural, III Perimetral e o CAIC) 12

13 MARGEM ESQUERDA MARGEM ESQUERDA MARGEM ESQUERDA MARGEM ESQUERDA SUBSISTEMA E Rua João Santos Filho Rua Saulo Suassuna (trecho entre a Rua Saulo Suassuna e Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti) Rua Saulo Suassuna (trecho entre a Rua Igarassu e o Parque de Santana) Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti Rua Jaime Loyo Rua Alfredo Fernandes Rua César loureiro Rua Nestor Silva Rua Jorge Gomes de Sá / Afonso A de Melo Rua Igarassu Rua Joaquim Soares - Parnamirim Via Lindeira ao Parque de Santana (trecho entre a Rua Saulo suassuna e Rua Jorge Gomes de Sá) Ciclovia Lindeira ao Capibaribe(trecho entre a Av. Leonardo Bezerra Cavalcanti e a Av. Rui Barbosa) SUBSISTEMA F Estrada do Encanamento Estrada do Arraial Avenida 17 de Agosto Rua Desembargador Góes Cavalcanti SUBSISTEMA G Rua Jorge Albuquerque Rua Dr. Seichas Rua Marechal Bitencourt / Rua Engenheiro Jair da Furtado Meireles Rua Joaquim Xavier Andrade Rua Tapacurá (trecho entre a Rua Luis Guimarães e a Rua Jorge Albuquerque) Rua Luis Guimarães Estrada Real do Poço (trecho entre a Rua Luis Guimarães e a Rua Marechal Bitencourt) Ciclovia Lindeira ao Capibaribe (trecho entre a Rua Oliveira Góes e Poço da Panela) MACRO DRENAGEM Visando melhorar o fluxo de águas pluviais e reduzir a incidência de inundações na área de projeto foi previsto a requalificação de 11 canais de drenagem através de ações de revestimento da calha, limpeza, tratamento das margens e implantação de vias marginais. Quadro 03 MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA MACRO DRENAGEM Canal do Prado Canal de São Mateus Canal de Santa Rosa Canal do Caiara Canal do SPORT Canal do ABC Canal do Valença Canal do Buriti Canal do Parnamirim Canal Jenipapo Canal do SERPRO 13

14 URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS Está previsto a Urbanização de 22 Assentamentos Precários da área do Projeto com implementação de Planos Urbanísticos, Esgotamento Sanitário, melhoria da Rede de Abastecimento d água, pavimentação e drenagem de vias, iluminação pública e construção de habitações. A ZEIS Inaldo Martins será totalmente removida para implantação das obras viárias do Sub-sistema A, sendo que algumas famílias serão reassentadas e alguns imóveis indenizados. Quadro 04 URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS Airton Senna Barbalho Vila São João e Comunidade São João Santa Marta Skylab Alto do Céu (Skylab 1) Vila São Pedro Detran MARGEM DIREITA ZEIS Vila União Itapiranga Barão da Soledade Bomba Grande 1 Bomba Grande 2 Bomba Grande 3 Marquês de Queluz Vila Genésio ZEIS Caranguejo Tabaiares ZEIS Vila Esperança ZEIS Cabocó MARGEM ESQUERDA Lemos Torres ZEIS Vila São João ZEIS Apipucos SANEAMENTO INTEGRADO Será implantado Saneamento Integrado nas Unidades de Esgotamento UE 39 e 40 que estão incluídas no Sistema Cordeiro cuja Estação de Tratamento encontra-se em construção. Quadro 05 MARGEM DIREITA SANEAMENTO INTEGRADO UE 39 UE 40 REASSENTAMENTO De acordo com os projetos, a soma dos imóveis sujeitos a remoção decorrente de intervenções para o sistema viário totaliza 752, enquanto o número de imóveis passíveis de relocação em face das melhorias promovidas pelo sistema de macrodrenagem corresponde a 481 imóveis, sejam estas remoções para indenização ou reassentamento. As remoções decorrentes das ações de Saneamento Integrado e Urbanização de Assentamentos Precários somam remoções. 14

15 A) BASE CONCEITUAL I - Características das áreas passíveis de Relocação As obras a serem implementadas de acordo com a proposta do Projeto Capibaribe Melhor, dada a natureza das intervenções sistema viário, macrodrenagem e saneamento integrado, exigem a relocação de famílias e dos imóveis. Consideram-se como situações que implicam relocação, os casos seguintes: II - Princípios Áreas de ocupação desordenada assentamentos espontâneos, favelas sem espaço apropriado para implantação adequada de infraestrutura básica e de equipamentos sociais; Áreas invadidas/ocupadas, instaladas em espaços reservados para uso público, como faixa de vias urbanas de importância local, para a cidade e metropolitana; Áreas de fundo de vale invadidas/ocupadas, em contraposição à legislação de preservação ambiental; Áreas com densidade habitacional incompatível com a legislação em vigor, moradias em situações de risco de desmoronamento, alagamento e, ainda, decorrente da ausência de estabilidade da edificação; Áreas regulares localizadas em trechos de afetação direta do projeto do sistema viário; Áreas que ocupam as margens de canais. As ações previstas no âmbito do Projeto Capibaribe Melhor, lastreiam-se nos seguintes princípios: Reduzir ao mínimo necessário o número de relocações; Efetuar reassentamento, preferencialmente, na própria área objeto de intervenção urbanística ou em áreas adjacentes, de forma a propiciar a manutenção dos laços sociais e de vizinhança, bem como o acesso aos serviços de uso coletivo já existente nas proximidades; Contribuir para a melhoria ou a manutenção das condições de vida e renda e de produção das famílias sujeitas a relocação; Efetivar formas de compensação ou reposição de perdas de patrimônio e outras; Possibilitar, por meio dos canais de participação já existentes, ou a serem criados, o fortalecimento do processo de planejamento e de execução das ações, favorecendo as discussões, as formas de negociação, em especial à parcela da população afetada pela relocação e pelo reassentamento; Garantir assistência técnica social, financeira por meio do auxílio moradia e jurídica aos relocados e reassentados. Assinala-se que se concebe na esfera do Projeto Capibaribe Melhor, relocação como ato ou efeito de remover pessoas e seus pertences móveis e imóveis do atual local de instalação; e como reassentamento o ato ou efeito de instalar pessoas deslocadas num outro lugar. Assinala-se ainda que entre as categorias dos relocados estão inseridos os casos de indenização plena ou parcial. As indenizações estão sustentadas em processo de avaliação do imóvel e de negociação com os seus ocupantes. 15

16 III Medidas de relocação do Projeto Capibaribe Melhor Aspectos Gerais As intervenções de macrodrenagem, construção de obras do sistema viário, implantação de saneamento integrado e urbanização de assentamentos precários no perímetro do Capibaribe Melhor, em face da natureza das intervenções que ocorrem em áreas pobres e nos trechos do espaço urbano habitado por população de diferentes níveis de renda incluindo famílias de renda elevada e média, impõem a necessidade de relocações, em particular, relacionadas ao adensamento, ausência de patamares apropriados de urbanização, ocupação de espaços públicos e de margem de cursos de água. Reconhece-se, todavia, que as relocações tornam-se essenciais para o desenvolvimento das ações previstas e definidas no Projeto, e ao mesmo tempo, instituem-se como requerimento para a melhoria da qualidade de vida da população habitante das áreas atendidas, melhoria das condições de habitabilidade, criação de acesso para a população a serviços e a equipamentos de uso coletivo, com efeitos favoráveis sobre a saúde dos habitantes das diferentes localidades, em particular, pelo tratamento adequado do esgotamento sanitário e dos canais que cortam o território do Projeto Capibaribe Melhor. Objetivos Garantir o atendimento às famílias relocadas e reassentadas preservando os seus direitos; Promover ações que possibilitem a participação da população afetada no planejamento das ações, nas discussões, na tomada de decisões e nos encaminhamentos referentes ao processo de relocação e de reassentamento; Estabelecer as normas e procedimentos metodológicos a serem adotados no processo de relocação e de reassentamento das famílias afetadas com as intervenções; Realizar a integração de esforços da população, em especial a população afetada, de suas entidades representativas e do poder público para a efetivação do processo de relocação respeitando as diversidades e demandas específicas das famílias a serem relocadas, compatibilizando ações previstas com a disponibilidade orçamentária do Projeto; Desenvolver ações que possibilitem o restabelecimento das condições de vida e trabalho da população relocada e reassentada; Garantir que as famílias reassentadas ocupem imóveis com condições melhores de habitabilidade e de acesso a infraestrutura e serviços, em áreas apropriadas de acordo com a legislação ambiental vigente (conforme descriminação na seção seguinte) Preservar, ao máximo, as particularidades das áreas de intervenção, o acervo urbanístico existente e o arruamento local; Propiciar o tratamento adequado do sistema viário e da macrodrenagem, compatibilizando com as especificidades de cada localidade; Reposição das perdas parciais ou totais do patrimônio e das perdas não mensuráveis quebra das relações de vizinhança, das famílias a serem relocadas. A relocação de moradores será reduzida ao mínimo possível, considerando-se que as relocações têm desdobramento frente a questões de ordem social que poderão advir, gerando perdas pela mudança do local de moradia, alterando rede de relações sociais e de vizinhança já estabelecidas; e de ordem econômica em face do elevado custo financeiro que representa a relocação. 16

17 B) BASE LEGAL PARA A RELOCAÇÃO As bases legais que orientam a intervenção para a legislação no raio de abrangência do Capibaribe Melhor têm vinculação com as características ambientais desse espaço, e as condições tributadas pela legislação municipal, estadual e federal para sua ocupação. Sobre a legislação especificada, observe-se a disposição dos instrumentos normativos de modo cronológico e alinhados de acordo com a instância legislativa: Legislação Federal: Resolução CONAMA n.º 369, DE 28 de Março de 2006 Resolução CONAMA n.º 303 de 20 de Março de 2002 Estatuto da Cidade Lei nº , de 10 de Julho de Medida Provisória n.º , de 24 de Agosto de 2001 Lei nº de 2000 Unidades de Conservação. Lei nº de 14 de abril de 1989 Proteção das Florestas. Lei nº de 18de julho de 1989 Altera o Código Florestal. Constituição da República Federativa do BRASIL: Promulgada em 5 de Outubro de 1988 Lei nº 6.766, de Parcelamento do Solo Urbano. Lei nº de Código Florestal. Lei nº de Código das Águas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT - NBR 9050 orienta sobre a Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Apostila de legislação Ambiental sobre Licenciamento e Fiscalização Legislação Estadual: Lei Orgânica Estadual. Lei nº 9889 de 1987 Reservas Ecológicas. Legislação Municipal: Lei nº de 2008 Revisão do Plano Diretor Lei de 2003 Modifica a lei /96 Lei n o de Lei de Parcelamento do Solo da Cidade do Recife. Lei n o de Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife. Lei n o de Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife. Lei n o de 1995 Plano Setorial de Uso e Ocupação do Solo. Lei n o de 1995 PREZEIS Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social. Lei n o de Plano Diretor de Desenvolvimento da Cidade do Recife. Lei Orgânica do Recife de 04 de abril de

18 Leis e normas que interferem no uso e na ocupação do solo O projeto de intervenção enfrenta restrições na legislação ambiental, referente à ocupação das margens do rio, conforme visto a seguir: Leis que disciplinam áreas de interesse ambiental; Leis que definem a ocupação do solo urbano e as questões correlatas, incorporando exigências concernentes ao parcelamento do solo, loteamentos, conjuntos habitacionais de interesse social e edificações diversas. Leis para as áreas de interesse ambiental Ocupação das áreas ao longo dos rios e cursos d água Duas leis principais estão associadas com a temática: o Código Florestal (Lei n o de 1965 e alterações) e a Lei Lehmann (Lei Federal n o de 1979) O Código Florestal alterado pela Lei Nº 7.803, de 18 de julho de 1989, estabelece no Artigo Segundo, item A, a necessidade de ser consideradas ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE aquelas localizadas [...] ao longo dos rios ou de qualquer curso d água, desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja : De 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; De 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; De 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; De 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; De 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros. A Resolução CONAMA nº 369 de 28 de março de 2006 define no seu Art. 1º, os casos excepcionais em que o órgão ambiental competente pode autorizar a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP para a implantação de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social, ou para a realização de ações consideradas eventuais e de baixo impacto ambiental. Na esfera do estado de Pernambuco e do município do Recife, a legislação versa sobre parâmetros do uso do solo e parâmetros construtivos, lastreada em princípios da função social da propriedade urbana, ao tempo que garante à população estágios mínimo de habitabilidade e de qualidade de vida, de convivência e de permanência de seus habitantes no espaço. O Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife Lei n o de 1996 versa sobre a drenagem, nomeando no Art. 26, Parágrafo Único prioridades de ações implantação e manutenção do sistema de drenagem para as áreas que apresentem problemas de segurança, em relação a serviço e ao meio ambiente. Ainda o Art. 27, do mesmo Código, aponta para a elaboração do Plano Geral de Drenagem, observando: (I) o percentual de Taxa de Solo Natural (TSN), mantido no 18

19 interior dos lotes por zona, conforme definido na LUOS; (II) as áreas de recarga dos aquíferos; e (III) as Unidades de Conservação Municipais. Leis que disciplinam o parcelamento, o uso e a ocupação do solo. As leis que disciplinam as condições específicas de parcelamento de uso e ocupação do solo são de competência municipal, respaldadas nas leis de instâncias legislativas superiores. Sobre o parcelamento do solo A Lei Federal nº 6.766/79, A Lei Lehmann, que regula os parcelamentos do solo urbano conceitua as figuras do parcelamento do solo (loteamento, desmembramento e remembramento), estabelece os requisitos urbanísticos mínimos exigidos - infra-estrutura viária, de saneamento, abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, escoamento das águas pluviais, iluminação pública e privada e os percentuais de área de uso público áreas verdes e de equipamentos comunitários, que deverão perfazer 35% do total da propriedade assim como o percentual de área loteável, destinada aos lotes propriamente ditos. Esta lei serve de referência para as legislações elaboradas no âmbito das demais instâncias governamentais estadual e municipal. A Constituição Estadual, a Lei Orgânica do Município e o Plano Diretor de Desenvolvimento da Cidade do Recife (Lei no /91) expressam como prioridades, nos capítulos alusivos à política urbana, o tratamento urbanístico das Zonas Especiais de Interesse Social-ZEIS. A Lei Municipal Lei no de 1997 Parcelamento do solo: estabelece, entre outros: larguras mínimas de vias (vias locais = 12m); lote mínimo: 10m de largura, 250m2. A Lei no de 1995 PREZEIS: Art. 8: o lote padrão para fins habitacionais é determinado para cada ZEIS em função da tipicidade da ocupação local definida no projeto de urbanização e regularização fundiária da respectiva área. Esse padrão varia entre o lote máximo e o lote mínimo estabelecido em lei: Art. 9 o lote máximo para ZEIS deve ser 250 m2, e Art. 10 o lote mínimo será de 18 m2, sendo que Art. 11 os novos lotes resultantes dos Planos de Urbanização ou de remoção deverão ter áreas mínimas de 40 m2. Os lotes da ZEIS admitem uso misto. Sobre os parâmetros urbanísticos de ocupação do solo A Lei Municipal de 1995 estabelece o Plano Setorial de Uso e Ocupação do Solo, que orienta a Lei Municipal no de 1996 Lei de Uso e Ocupação do Solo. As áreas inseridas na Zona Especial de Interesse Social ZEIS, regida pela Lei do PREZEIS Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (Lei n o de 1995), em que os parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo e o controle urbanístico, tem como referência os parâmetros previstos nos planos urbanísticos específicos para cada área. Na LUOS de 1996 são, reafirmados os requisitos para a transformação de áreas em ZEIS, previstos na Lei do PREZEIS. A condição de área ZEIS, como instrumento que reafirma a consolidação do assentamento, tem sido favorável para a captação de recursos públicos ou de agências internacionais destinados à urbanização de favelas. De outra parte, atua como fonte de segurança para a população em face à garantia de permanência no local de moradia FASES DE EXECUÇÃO DAS OBRAS O Projeto Capibaribe Melhor está estruturado em seis fases para efeito de execução: Primeira fase: Parques Segunda fase: Subsistemas A, B e C com reassentamento das famílias atingidas, Urbanização de Vila Esperança; 19

20 Terceira fase: Macro Drenagem Quarta fase: Urbanização de 22 Assentamentos Precários; Quinta fase: Subsistemas D, E, F, G; Sexta fase: Saneamento Integrado das UE 39 e 40. Na 1ª fase do projeto não haverá remoção, apenas a desapropriação de um terreno vazio para implantação do parque de Apipucos. A Prefeitura já declarou a área como de Utilidade Pública, através do Decreto Municipal nº de 19 de abril de Essa área abrange parte de uma gleba de terreno e dois lotes de diferentes proprietários. No momento a URB está negociando com os proprietários para efetivar a desapropriação e elaborou um Plano de Reassentamento Simplificado. 1 O item 4.3 desse documento trata do Plano de Desapropriação e Reassentamento Involuntário PDRI com destaque para a 2ª fase do Projeto. As fases seguintes são objeto de PDRI específicos para cada uma, devidamente adequados às normas e orientações dos respectivos agentes de financiamento, respeitando-se o Marco Legal de Reassentamento do Projeto Capibaribe Melhor. 1 Empresa de Urbanização do Recife URB Recife, Plano de Reassentamento Simplificado (PRS) - Parque Apipucos. Recife: URB, julho de

21 2. INTERVENÇÕES DA 2ª FASE DO PROJETO A segunda fase do Projeto Capibaribe Melhor integra as ações de infraestrutura referentes aos: Subsistemas A, B e C, inclusive a Ponte da Semiperimetral; urbanização da ZEIS Vila Esperança, com implantação de Plano Urbanístico e construção do Conjunto Habitacional Capibaribe 1 para o qual serão reassentadas as famílias atingidas da margem esquerda; e construção de 4 blocos do Conjunto Habitacional Capibaribe 2 (Vila União), para reassentamento das famílias atingidas nesta fase de obras, da margem direita. Como pode ser observado no MAPA Nº 02. Estas ações fazem parte do conjunto de intervenções a serem desenvolvidas na área de abrangência do Projeto com soluções articuladas e integradas em resposta aos problemas diagnosticados. MAPA Nº 02: INTERVENÇÕES 2ª FASE URBANIZAÇÃO VILA ESPERANÇA HABITACIONAL CAPIBARIBE I HABITACIONAL CAPIBARIBE II (VILA UNIÃO) Fonte: Geosistemas, 2008 O procedimento operacional executivo concerne aos Subsistemas A, B C, diz respeito às ruas especificadas no QUADRO Nº 06 RELAÇÃO DAS VIAS POR SUBSISTEMA, registrando inclusive as ruas nas quais serão realizadas obras do Subsistema correspondentes. 21

22 QUADRO Nº 06 RELAÇÃO DAS VIAS POR SUBSISTEMA A SUB-SISTEMA SEMIPERIMETRAL 1 Ponte-viaduto da Semiperimetral VIAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO MARGEM ESQUERDA 2 Rua 19 de Abril 3 Rua Pinto Campos 4 Vias Laterais da Rua Pinto Campos 5 Rua Tapacurá 6 Rótula Encanamento / Arraial / Av. 17 de Agosto 7 Rótula Rua 19 de Abril / Av. 17 de Agosto 8 Trecho entre Rótulas na Av. 17 de Agosto VIAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO MARGEM DIREITA 9 Rua Maria de Fátima Soares 10 Rua Itapiranga 11 Via Lindeira ao Capibaribe, entre a Rua Itapiranga / Pontilhão de Pedestre 12 Rua Jornalista Possidônio Cavalcanti 13 Rua José Pessoa de Queiroz 14 Estrada do Barbalho B INTEGRAÇÃO SEMIPERIMETRAL / RADIAL V (Binário) 15 Rua Dom Diamantino Costa 16 Rua Maria de Fátima Soares 17 Rua Pereira Coutinho Filho C INTEGRAÇÃO SEMIPERIMETRAL / PARQUE DO CAIARA 18 Rua Palmital e prolongamentos (trecho entre a Rua Itapiranga e Parque do Caiara) Via Lindeira (1) ao Parque do Caiara (trecho entre a Rua Palmital e Rua Drº José Anastácio da 19 Silva Guimarães 20 Via Lindeira (2) ao Parque do Caiara (trecho entre a via Lindeira (1) e a Radial V) 21 Rua Drº José Anastácio da Silva Guimarães 22 Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua José Anastácio da Silva Guimarães e a Rua São Mateus) 23 Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua Palmital e José Anastácio da Silva Guimarães) Fonte: Geosistemas, 2008 Foto 01 Foto aérea do local onde será implantada a rótula da interseção da Av. 17 de Agosto, Estrada do Arraial e prolongamento da Estrada do Encanamento. 22

23 Foto 02 Foto aérea do local de implantação do Subsistema A onde aparece a Ponte existente para pedestres e a ZEIS Vila Esperança um pouco mais a frente, na margem esquerda. Imagem 1 Maquete virtual da Ponte da Semiperimetral 23

24 Fotos 03 e 04 Fotos de becos de acesso da ZEIS Vila Esperança MAPA Nº 03: SUBSISTEMA A INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS Fonte Geosistemas,

25 MAPA Nº 04: SUBSISTEMA B INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS Fonte: Geosistemas,

26 MAPA Nº 05: SUBSISTEMA C INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS Fonte: Geosistemas,

27 2.1. Impactos Decorrentes: Reassentamento Físico e Deslocamento Econômico A execução dos Subsistemas implica na Remoção, Indenização (Parcial ou Total) ou Reassentamento de famílias e imóveis ali instalados. Os Subsistemas A, B e C (MAPAS Nº 03,04 E 05), incluem intervenções em parcelas de áreas críticas (Assentamentos Precários) do Projeto Capibaribe Melhor. Entende-se que o Sistema Viário sobrepõe algumas áreas Críticas, significando dizer que se trata de áreas em elevada situação de pobreza e desprovidas de infraestrutura, em especial de esgotamento sanitário, foco prioritário do Projeto Capibaribe Melhor, além de habitações inadequadas e improvisadas em consonância com a classificação da Fundação João Pinheiros (2000). Este PDRI também diz respeito à relocação e reassentamento das ZEIS Vila Esperança e Inaldo Martins, situadas no centro do traçado das vias do Subsistema A, em decorrência da implantação da Semiperimetral, demais soluções viárias para o entorno desse Subsistema e urbanização da ZEIS Vila Esperança. Haverá remoção integral e parcial da ZEIS Inaldo Marins que será relocada na sua integralidade em razão de, nesse trecho, ser implantada uma rótula e um elevado que fará a integração entre a Avenida 17de Agosto e a Estrada do Encanamento, de acordo com o traçado estabelecido pelo Projeto do Sistema Viário do Capibaribe Melhor. No lugar das moradias retiradas da Vila Esperança será erguido um Conjunto Habitacional e realizado o Plano Urbanístico para essa Área Crítica, que abrigará a totalidade das famílias ali residentes na atualidade, ademais abrigará as famílias oriundas da ZEIS Inaldo Martins e da ZEIS Cabocó, permanecendo, assim, essa parcela da população habitando a mesma margem esquerda do Rio Capibaribe. As relocações das famílias e dos móveis incluídas no Projeto dos Subsistemas A, B e C e situadas na margem direita do rio Capibaribe serão instaladas no Conjunto Habitacional Vila União, permanecendo, dessa forma, na margem direita lugar de sua atual moradia. (QUADRO Nº 07). QUADRO Nº 07 REASSENTAMENTO NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS REASSENTAMENTO DOS SUBSISTEMAS A, B, e C e DA ÁREA CRÍTICA VILA ESPERANÇA CONJUNTOS Capibaribe I (Esperança) Capibaribe II (Vila União) COMUNIDADES ATENDIDAS REASSENTADOS POR COMUNIDADE [SUB. A] Inaldo Martins 46 [SUB. A] Vila Esperança 172 [SUB. A] Cabocó 05 [SUB. A,B,C] Skylab 25 [SUB A] Ayrton Senna 100 [SUB A] Vila União 02 [SUB C] Alto do Céu 03 TOTAL DE REASSENTADOS

28 3. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA POPULAÇÃO AFETADA O perfil socioeconômico das famílias residentes em toda área de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor foi traçado quando da elaboração do Diagnóstico Socioeconômico Ambiental pela Geosistemas em setembro de 2008, porém, faz-se necessário um recorte das características das famílias que serão reassentadas nessa 2ª fase do Projeto, que contempla as obras viárias dos Subsistemas A, B e C e a Urbanização de Vila Esperança. As informações mais relevantes são descritas nos gráficos a seguir. GRÁFICO Nº 01 CONDIÇÃO DE BENFEITORIA GRÁFICO Nº 02 RENDA TOTAL DA FAMÍLIA 28

29 GRÁFICO Nº 03 TEMPO DE RESIDÊNCIA NA ÁREA GRÁFICO Nº 04 PRESENÇA DE IDOSO OU PESSOA COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO GRÁFICO Nº 05 PROGRAMAS SOCIAIS QUE A FAMÍLIA PARTICIPA Fonte: Geosistemas,

30 GRÁFICO Nº 06 USO/OCUPACIONAL DO IMÓVEL USO/OCUPAÇÃO DO IMÓVEL 17% 1% 0% RESIDENCIAL COMERCIAL MISTO 82% SEM INFORMAÇÃO Assim sendo, as localidades existentes na área do Capibaribe Melhor apresentam características heterogeneidade em relação à situação socioeconômica, ao grau de escolaridade, a renda, ao tipo de ocupação, ao tempo de ocupação, a diversidade de usos e a capacitação profissional. Nessas circunstâncias, as famílias que serão indenizadas e reassentadas assim como os imóveis afetados têm feições diversas, posto que haja uma parcela de famílias em situação de vulnerabilidade social e de pobreza, integrantes do mercado informal de trabalho, com ganhos variados, e residindo em moradia inadequadas, domicílios improvisados (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIROS, 2000), muitas das quais, erguidos as margem de canais ou, praticamente, no leito desses cursos de água. A inadequação ou precariedade das habitações traduz-se, também, pelo tamanho da unidade habitacional, muitas vezes abaixo do padrão mínimo definido pelo PREZEIS - 18m² - erguida de múltiplos materiais alternativos e insuficientes para proporcionar condições de habitabilidade. Somase a essa realidade as precárias ou inexistentes condições de acesso, pela ausência de vias internas nas localidades, ou de interligação com as áreas dotadas de infraestrutura no seu entorno, além da precariedade decorrente da ausência de esgotamento sanitário. Outra parcela dos prováveis removidos reside em unidades habitações mais ou menos estruturadas, contudo, também se encontram em espaços que dificultam a execução do projeto vário, a ampliação e alargamento das ruas, muitas das quais foram construídas em parte, em trecho de áreas públicas. 4. O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO PARA A 2ª FASE DO PROJETO 4.1. Integração e Participação da Comunidade O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUTÁRIO-PDRI do Projeto Capibaribe Melhor considera como fator primordial a participação da população situada no espaço definido para desenvolvimento do Projeto em todas as suas fases. 30

31 4.1.1 Fase de Preparação. As ações de aproximação com a população abriram caminhos para a transmissão e troca de informações com os moradores e, simultaneamente, efetivaram o processo participativo. Constituíramse em espaço de debate e discussão sobre o Projeto, principalmente nas reuniões e Assembleias realizadas nas comunidades. Esse plano incorpora momentos distintos e inter-relacionados envolvendo a aproximação e conhecimento da proposta inicial do projeto pela população local, processo esse caracterizado desde a fase de planejamento, disseminação de informações, de articulação com os habitantes do lugar, articulação e formas partilhadas de atuação com as entidades associativas locais, aproximação e conversas informais como os setores de diferentes atividades comerciais e de prestação de serviços, grupos religiosos, entidades de áreas de saúde e de educação que atuam no espaço do projeto, além de representantes do Orçamento Participativo, entre outros. Atividades já realizadas Na divulgação utilizando-se para tanto a anuncicleta, munida de vinheta para facilitar a comunicação com a população, as visitas casa a casa, momento esse que antecedia a aplicação do cadastro; resultaram nos seguintes processos: Na mobilização e sensibilização da população inserida no raio de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor; Na instalação de formas de participação por intermédio de canais instituídos envolvendo a população local; Na disseminação de informações e de conhecimento sobre o Projeto e das ações a serem desenvolvidas; Realização de duas Assembleias Comunitárias com a participação de 370 pessoas da margem direita e da esquerda do rio Capibaribe, nos trechos de abrangência do projeto; Realização de 15 Reuniões por grupo de localidades considerando a proximidade física e as características peculiares dessas áreas com um público aproximadamente de pessoas. Incorporação das Opiniões Expressas pela População Afetada na Preparação do PDRI Durante as assembleias e reuniões, os principais aspectos mencionados pela população afetada referiram-se a: Preocupação com o reassentamento em áreas próximas ao local de moradia; Ansiedade quanto à questão das pessoas elegíveis a indenização (proprietários e/ou inquilinos); Expectativas sobre o cadastramento socioeconômico, início das obras e das remoções; Incidências de impostos e taxas sobre as novas residências. Estas preocupações e anseios foram incorporados nas seguintes diretrizes do PDRI: Minimização da necessidade de reassentamento físico; Seleção de áreas próximas para reassentamento; Preservação dos padrões de vizinhança quando da relocação de pessoas; Instalação de um Plantão Social para atender e cadastrar as famílias que não podiam receber a equipe de cadastramento; Classificação de inquilinos e proprietários como pessoas elegíveis a diferentes tipos de compensação em virtude das necessidades de relocação. 31

32 Na realização e aplicação do Cadastro Censitário Socioeconômico e Ambiental das famílias e do universo dos imóveis das áreas críticas localizadas na margem esquerda e na margem direita do rio Capibaribe. Assinalando-se que para os demais imóveis das ruas integrantes do Projeto do Sistema Viário foi aplicada a Ficha de Levantamento e Avaliação suporte para a avaliação e desapropriação/indenização dos imóveis. Nos Quadros 07 e 08 observam-se os imóveis atingidos nesta 2ª fase do Projeto. Na pesquisa socioeconômica e ambiental das famílias e dos imóveis da área de intervenção realizada de modo censitário, assegurou-se o acesso do registro do conjunto dos residentes e ocupantes, identificação dos imóveis, na ocasião da pesquisa, mediante a fixação do Selo Cadastral e sua inclusão na cartografia cadastral. A Ficha de Levantamento e Avaliação foi aplicada a todos os imóveis passíveis de relocação e reassentamento decorrente da intervenção constante no Projeto do Sistema Viário. No levantamento das formas de organização da população existente, no período de realização da pesquisa, adotou-se aplicação de questionários semi-estruturados como instrumento de coleta de dados; Na reconstituição da história social do lugar, por localidade, narrada pelos moradores mais antigos e aqueles que guardavam em sua memória o processo de ocupação e de expansão da localidade, adotando-se, desse modo, a utilização da história oral para o levantamento das informações; Em Reunião, em Março de 2011, realizada com a Unidade de Gerenciamento do Projeto Capibaribe Melhor e Conselho do Orçamento Participativo foram apresentados os andamentos e encaminhamentos das ações a serem executadas nas áreas de abrangências do Projeto; Na elaboração de proposta de relocação e de reassentamento Fase de Implementação: Esta prevista a intensificação dos trabalhos de participação comunitária nas próximas etapas do Projeto e implementação do PDRI, através das seguintes ações: Instalar escritório local, com o objetivo de realizar plantão social, assim como abrir um canal permanente de comunicação com a comunidade utilizando este mecanismo como meio de reclamações, denuncia e solicitações, a implantação de uma Ouvidoria, visando receber de forma adequada as reclamações da comunidade e adotando as imediatas providências para corrigir os transtornos, entre outros. Constituir um Comitê Gestor composto por representantes das entidades representativas locais, da URB e da empresa contratada para implementação do PDRI, com a atribuição de acompanhar e avaliar o processo de desenvolvimento de todas as ações do PDRI. Caberá ao Comitê manter reuniões mensais e realizar Assembleias Comunitárias para tratar de assuntos de interesse coletivo referente ao projeto. A esse Comitê compete ainda como atribuições, constituir comissões específicas para subsidiar a população nos processos de negociação, de relocação, de reassentamento e aquelas que se tornarem necessárias em face ao acompanhamento da execução do Projeto. A consolidação da participação envolve também a mobilização da população da área do projeto e, em especial, aquela a ser relocada em decorrência das obras. Intensificar a interlocução com a Coordenadoria do Orçamento Participativo-OP e o PREZEIS, através da Comissão de Urbanização e Legalização COMUL como canais de articulação entre o Projeto Capibaribe Melhor e a população por ele afetada; 32

33 Atualizar o Cadastro Socioeconômico e Ambiental e a Ficha de Levantamento e Avaliação dos imóveis, base para o processo de negociação com as famílias e as empresas, entidades e instituições situadas no raio de intervenção do Projeto. Esta revalidação deverá ocorrer no início da execução dos projetos físicos. Avaliar e monitorar o acompanhamento social das etapas do planejamento e da execução do Projeto Capibaribe Melhor Quem são os indenizáveis e reassentáveis eleição de categorias Incluem-se na categoria de indenizáveis e reassentáveis: Proprietário pessoa com certidão ou título de propriedade original ou de transferência, no caso de terras registradas e comprovação de pagamento de impostos no caso de terras não registradas, caracterizados e categorizados nas seguintes situações: pessoa cujas terras serão afetadas; pessoa cujas residências serão afetadas; pessoa cujas terras e residências serão afetadas; pessoa cujos negócios serão afetados. Arrendatário/Inquilino - pessoa que tenha a posse exclusiva do uso da terra ou qualquer outro bem permanente por um período fixo de tempo, por intermédio de pagamento de aluguel: pessoa que cultiva a terra arrendada; pessoa que paga aluguel para uso residencial; pessoa que paga aluguel para uso de negócios. Arrendatário/Inquilino Informal pessoa com aluguel ou arrendamento por período curto ou informal. Ocupante irregular pessoa ocupando a terra ou construção existente sem permissão dos proprietários Áreas de Relocação Construção dos Conjuntos Habitacionais e Urbanização da Vila Esperança As famílias reassentadas serão transferidas para dois Conjuntos Habitacionais que serão construídos em áreas desapropriadas pela Prefeitura do Município do Recife. As remoções e indenização decorrentes da desapropriação dessas áreas também são objetos do presente PDRI. Para a construção do Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União) será utilizada uma área privada situada na Rua São Mateus nº Esta área já foi declarada de utilidade pública através do Decreto Municipal nº de 31/12/2009 e o processo de desapropriação encontra-se em negociação. 33

34 Para execução do Plano Urbanístico da Área Crítica Vila Esperança e do Conjunto Habitacional Capibaribe I (Vila Esperança) serão desapropriados três imóveis na Rua 19 de Abril, dois terrenos vazios e a área da ZEIS Vila Esperança. Os três imóveis da Rua 19 de Abril foram declarados de Interesse Social através do Decreto Municipal Nº de 02 de fevereiro de Um dos imóveis vazios foi declarado de Interesse Social através do Decreto Municipal nº de 14 de fevereiro de 2011 e está sendo providenciado o Decreto para o outo terreno vazio. Para que a área da ZEIS seja declarada de Interesse Social foi realizado o levantamento cartorial para identificar os proprietários e está sendo encaminhada a documentação para publicação no Decreto Critérios de Elegibilidade dos Imóveis a serem Reassentados e Indenizados Os critérios eleitos para orientar a remoção total ou parcial do imóvel são resumidos a seguir: Quando estão em Área de Proteção Permanente (APP) margem do Rio ou Canais; Quando apresentam área construída inferior a 18m²; Quando são edificados com material construtivo precário madeira, papelão e outros; Quando estão localizados na área de intervenção do Projeto e inviabilizam a execução do mesmo. Quando a remoção do imóvel é total há possibilidade de indenização ou reassentamento de acordo com o tamanho do imóvel suas características construtivas. A indenização pode ser da totalidade do imóvel ou de uma parcela deste. Quando o corte no imóvel é menor que 15% de sua área construída total, a indenização é parcial. Esses critérios são listados a seguir e as metas de suprimento de compensações podem ser conferidas no QUADRO N 08. Reassentamento imóveis com área menor que 50m²; Indenização Total imóveis com área superior a 50m² e imóveis com uso comercial; Indenização Parcial parte do imóvel ou do terreno. Quando residirem nos imóveis, os proprietários serão elegíveis para reassentamento ou indenização conforme sua escolha; ou, caso contrário, serão elegíveis apenas para indenização parcial ou total. Os inquilinos serão elegíveis apenas para reassentamento. O processo de mudança das famílias para as habitações provisórias, e destas para as habitações definitivas, será assumido integralmente pela Prefeitura Municipal, através da disponibilização de transporte (caminhões) e pessoal, ou através de pagamento das despesas decorrentes deste processo. As pessoas que desenvolvem atividades comerciais, formais ou informalmente, serão compensadas pela interrupção das mesmas, de acordo com o método de cálculo do lucro cessante. 34

35 1ª ETAPA 5ª ETAPA 4ª ETAPA 3ª ETAPA SUBSISTEMA A MARGEM DIREITA 2ª ETAPA Urbanização Vila Esperança e Habitacionais SUBSISTEMA A MARGEM ESQUERDA PONTE ETAPAS QUADRO Nº 08 METAS DE SUPRIMENTO DE COMPENSAÇÕES POR LOCALIDADE COMUNIDADES ATINGIDAS TOTAL DE REASSENTAMENTOS INDENIZAÇÕES PARCIAIS INDENIZAÇÕES INDENIZAÇÕES TOTAIS SUBSISTEMA A Skylab Vila Esperança Geral Subsistema A Inaldo Martins Vila Esperança Cabocó Vila Esperança Vila Esperança sem cad Geral SUBSISTEMA A Skylab Ayrton Senna Vila União SUBSISTEMA B Geral SUBSISTEMA B Skylab SUBSISTEMA C Geral SUBSISTEMA C Skylab Alto do Céu Marquês de Queluz TOTAL Fonte: Geosistemas,

36 5. COMPENSAÇÃO E REPOSIÇÃO DAS PERDAS DE PATRIMÔNIO E DE LUCRO A diversidade da situação, das condições dos imóveis a serem removidos parcial ou totalmente, além das motivações das remoções, e do fato de tratar-se de imóveis construídos em áreas consolidadas requer a definição de critérios para assegurar a compensação ou reposição de perdas de patrimônio e de lucro, às famílias atingidas. Compete à Gerência de Áreas de Desapropriação (GAD) da URB-Recife a tarefa de avaliar e calcular o valor dos imóveis e das indenizações de acordo com as suas práticas e métodos. Porém, a efetivação da compensação, ou reposição de perdas do patrimônio e do lucro cessante no processo de indenização das famílias e dos imóveis, deverá alicerça-se nas seguintes estratégias: Compatibilizar, na medida do possível, os valores dos imóveis que serão reassentados/indenizados com os custos estimados frente à possibilidade de aquisição de nova unidade, seja, para uso habitacional, comercial, ou de serviços. O valor do imóvel é calculado de acordo com uma composição entre o custo da construção na cidade do Recife (baseado em tabela própria da URB Recife) e o valor do solo (baseado em Pesquisas de Mercado). Incorporar à avaliação dos custos total do imóvel o valor unitário referente às melhorias qualitativas do ambiente urbano, a oferta e qualidade dos serviços e as condições de acessibilidade, além de outros fatores que surjam no processo de negociação. Definir os custos da indenização dos relocados parcial ou total antes das intervenções e do anúncio das obras, de modo a evitar a incorporação de acréscimos correspondentes a valores decorrentes de processos especulativos. Incorporar ao cálculo da indenização o valor da perda do lucro cessante, ou seja, o lucro gerado pelas atividades formais e informais realizadas no imóvel e que geram renda. O valor praticado pela URB-Recife corresponde a 3 meses do lucro obtido pela atividade exercida no imóvel. Praticar a Indenização Assistida, acompanhar as famílias indenizadas durante o processo de compra/construção do novo imóvel a fim de assegurar que o valor pago pela indenização será utilizado na aquisição da nova habitação. 6. AÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS AFETADOS PELA INTERRUPÇÃO DE ATIVIDADE PRODUTIVA A identificação dos imóveis que serão afetados pela interrupção de atividade produtiva formal e informal foi feita através de Pesquisa socioeconômica e ambiental dos habitantes e dos imóveis da área de intervenção do Projeto, realizada de modo censitário, com a fixação do Selo Cadastral e seu registro na cartografia cadastral. O registro cria possibilidades de congelamento da área de atuação do Projeto referente à situação de ocupação existente e identificada; antecedeu e prosseguiu durante a fase de cadastramento Diagnóstico socioeconômico, físico-espacial, organizativo e ambiental. O método de cálculo do lucro cessante utilizado para as atividades informais é composto das fases descritas a seguir: 1 Identificar os imóveis que possuem atividades produtivas informais (pesquisa socioeconômica e ambiental/diagnóstico socioeconômico/visitas); 36

37 2 Verificar se os negociantes possuem documentação (RG e CPF); 3 - Proceder à sondagem do negócio; 4 - Medir a área construída do negócio, fotografar e encaminhar para o setor de desapropriação da URB; 5 Com esta medição, um engenheiro de avaliação do setor de desapropriação da URB, calcula o valor da área do negócio, baseado nos procedimentos específicos do setor; e 6 Em seguida, há um encontro do engenheiro de avaliação com o negociante para a finalização da negociação e, após essa negociação, o setor de desapropriação da URB emitirá o Laudo de Desapropriação. O cálculo do lucro é feito pela média do lucro obtido por três meses e mais o total da área do negócio calculado pelo setor de desapropriação da URB. O método de cálculo do lucro cessante utilizado para as atividades formais é composto das fases descritas a seguir: 1-Análise de balanço da firma; 2-Avaliação dos itens contábeis (liquidez, endividamento, liquidez imediata, endividamento total); 3-Situação proprietária (proprietário ou inquilino); e 4-Área de acesso (localização do ponto comercial). Documentação exigida: Balancetes; Balanço; Registro de funcionários; Certidões (municipal, estadual e federal) Declaração do imposto de renda, pessoa física e jurídica. A análise dos documentos acima citados resultará num valor estimado do lucro cessante (ganho mensal do proprietário). Será emitido então, um parecer, para o setor de desapropriação da URB. Com este parecer será concluída a negociação. A compensação dessas perdas dar-se-á por meio de indenização, orientada pela Política de Atendimento ou Compensação, pautada no sentido de: Possibilitar a reconstrução dos laços comunitários, familiares e da vida cotidiana dos atendidos; Recuperação ou melhoria da qualidade de vida, da capacidade produtiva, das condições de moradia, compensando ao máximo todas as perdas possíveis. Baseiam-se esses critérios na identificação das condições de cada um dos imóveis, objeto de remoção, frente à realização da obra, ficando estabelecido que a efetivação dessa política estará sujeita a processos de negociação a serem realizados com os responsáveis dos respectivos imóveis. Inclui-se entre os elegíveis, para serem atendidos como indenizáveis ou reassentáveis, todas as pessoas/famílias das áreas de intervenção do Capibaribe Melhor, situadas nas categorias definidas acima, que foram cadastradas até a data limite da realização do cadastro socioeconômico ambiental e a selagem dos imóveis, já realizada, e da ficha de levantamento e de avaliação. 37

38 Assim, no processo de negociação a ser estabelecido com os proprietários dos imóveis para a efetivação da indenização propõe-se considerar: Quando o imóvel tiver área construída >50m², realizar indenização total; Quando o imóvel abrigar uso não residencial, realizar indenização total; Quando o corte parcial do imóvel atingir mais de 15% de sua área, realizar indenização total; Quando a perda comprometer a funcionalidade do imóvel, realizar indenização total; Nos casos em que o morador não aceitar a indenização parcial, mesmo que não esteja incluído nas duas referências acima, realizar indenização cruzada total para o imóvel e a sua destinação para outra família que não quiser sair da área. 7. METODOLOGIA DE AÇÃO Como visto anteriormente, a metodologia de ação para o Plano de Reassentamento tem acento em ações que se articulam no curso de todo o processo da intervenção, estando aí incluído o planejamento das ações, o processo de execução, negociação, mudança da população afetada para ceder lugar à construção das unidades habitacionais verticalizadas do tipo conjunto habitacional, à abertura de ruas, à urbanização de assentamentos precários, ao saneamento integrado e o tratamento dos canais. A implementação do Projeto e do PDRI requer assegurar a participação da população de forma processual e por meio dos canais existentes nas localidades as entidades representativas da população, os representantes do Orçamento Participativo e demais entidades locais. Assim, reafirmase que a metodologia de ação requer a participação da população, no processo de relocação e de reassentamento Responsabilidades Organizacionais Para implementação do PDRI, a realização das atividades técnicas estará a cargo de empresa especializada de consultoria a ser contratada pela URB. Esta empresa atuará sob a supervisão da Equipe Social da URB Recife e da Gerência de Reassentamento da UGP. Ela manterá uma equipe social permanente na área de obras. Suas atividades serão realizadas de forma integrada com a Equipe de Engenharia da Diretoria de Obras responsável pela obra, com a Equipe do Jurídico da URB e com a Gerência da Área de Desapropriação (GAD), que serão responsáveis pela avaliação dos imóveis e negociação com os moradores. No plano institucional, participam ainda na implementação do PDRI a Secretaria de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras, à qual a URB é vinculada, a Secretaria de Gestão Estratégica e Planejamento, através da Coordenadoria do Orçamento Participativo, e a Secretaria de Assistência Social. As primeiras atividades a serem realizada pela empresa de consultoria contratada consistem em: a) na atualização dos instrumentais aplicados para cadastramento das famílias a serem reassentadas e relocadas; b) na avaliação dos imóveis. Esta atualização viabilizará a revalidação dos cadastros e será feita no início das obras físicas. De acordo com esses dados, as famílias e os imóveis serão agrupados atendendo aos seguintes pontos: À modalidade de ocupação do imóvel (residencial, misto e comercial); ao regime de ocupação do imóvel (próprio, alugado, cedido e outros); e à tipologia do imóvel. Esses elementos subsidiarão o desenvolvimento dos processos de negociação, de confirmação da negociação, da relocação e do início das obras. 38

39 A avaliação das perdas patrimoniais, ou seja, a avaliação imobiliária ocorrerá com base nos processos de negociação com a população, podendo acontecer de forma coletiva, por meio de suas entidades representativas, e, ainda, diretamente individualmente com os habitantes atingidos pelas ações de remoção e de reassentamento. Para realizar a avaliação dos imóveis será adotada a política de compensação e o método de cálculo, usados pela Gerência de Área de Desapropriação (GAD) da URB-Recife que é responsável pelas ações de desapropriação dos diversos programas habitacionais realizados pela empresa. As responsabilidades da empresa de consultoria serão especificadas no Termo de Referência elaborado para sua contratação. Elas incluem: a revalidação do cadastro socioeconômico; a manutenção do escritório local com o Plantão Social; a mobilização e articulação da comunidade; a divulgação das atividades do projeto; o acompanhamento do pós-obra; o monitoramento e avaliação do impacto do plano de reassentamento Mobilização e Organização Comunitária (MOC) O processo de mobilização e organização comunitária estará presente em todas às fases de implementação do projeto de saneamento integrado compreendendo a Fase 1 Período de Pré-Obra, a Fase 2 - Período de Obras, e Fase 3 Período de Pós-Ocupação e tem como partida a participação comunitária. Nessa perspectiva, estará voltado para: O processo de controle social sobre as obras públicas mediante organização da população; O fortalecimento dos laços de convivência entre a população reassentada entre esta e os moradores da vizinhança; Possibilitar o exercício da cidadania. As ações de mobilização serão pautadas pela estratégia de intervenção: Apoiar as formas de organização existente e fomentar canais de participação segundo o interesse da população e as demandas da implementação do projeto de saneamento integrado, a exemplo da comissão de acompanhamento de obras, e de grupos específicos; Desenvolver formas de capacitação das representações dos moradores e dos grupos locais em processo de gestão comunitária, de entidades associativas, e de condomínios. Fomentar a articulação e participação das organizações locais em movimentos sociais e em canais de participação centrados no controle e na gestão social; Buscar a integração de políticas públicas e de programas no âmbito do município e de outras instâncias de governo no sentido de viabilizar o acesso, em especial, a população reassentada. O processo de mobilização e organização comunitária compreenderá um período de 42 meses que inclui as 3 Fases das ações. O espaço-tempo definido caracteriza-se por 6 meses antes do início das obras seguindo a fase de conclusão dos projetos das intervenções, correspondendo ao período de 30 meses e se encerra ao final do período de 6 meses após a conclusão das obras programadas. A Fase 1 Período de Pré-Obra caracteriza-se pelo espaço de tempo de 6 meses que antecedem o início das obras. O acompanhamento pela população atingida pelas ações do projeto de saneamento integrado e de suas representações constituídas necessariamente será precedido da apresentação e discussão a respeito das intervenções o conjunto das obras projetadas, o cronograma das ações envolvendo a empresa contratada, o poder público contratante e a população envolvida. 39

40 Procede-se dessa forma o início da preparação da população para as mudanças físicas, ambientais e sociais, constantes nos projetos já mencionados, buscando-se: Socializar o volume, o teor e as especificidades da intervenção. Fortalecer a necessidade do planejamento das ações pelos diferentes atores integrante do processo, seja em relação à obra física urbanística, seja social, traduzido a linguagem técnica do projeto para a linguagem inteligível pela população. Ajustar os cronogramas de trabalho das obras e das intervenções sociais; Propiciar o debate segundo o grupo de interesse, as localidades, as instâncias de participação, a relação entre perdas e compensações; Avaliar resultados, em diferentes momentos de forma a possibilitar o ajuste e o redirecionamento de ações, das metas e das estratégias de intervenção. A Fase 2 Período de Obras constitui-se do período de realização das obras requerendo o seu acompanhamento social, observando-se a cumprimento do cronograma estabelecido para execução das obras, ou seja, um horizonte de 30 meses para o encerramento. Encontram-se previstas 2 (momentos) da atividade de acompanhamento social. A primeira preparação da intervenção correspondendo à sensibilização e capacitação da população e de seus representantes, para uma atuação capaz de contribuir para a realização das obras exercendo, a população, a cidadania. Contempla esse momento: Constituição da comissão de acompanhamento social de obras; Capacitação para os membros da comissão de acompanhamento social das obras; Assembleia para apresentação do plano de execução de obras para a população situada na área do projeto; A segunda acompanhamento das obras diz respeito aos processos de acompanhamento direto das obras, a fiscalização e a avaliação do proposto e do realizado. Compreendendo as seguintes ações: Vistoria constante das obras; Reunião de avaliação com cronograma estabelecido e expedição de relatório; Vistoria ao término da conclusão das obras e expedição de documentos de avaliação final; Acompanhamento da transferência das famílias para as novas unidades habitacionais. Inclui-se no período de obras a instalação de dois escritórios locais que funcionarão durante todo período das obras e do pós-obras. O plantão social é relevante para favorecer a articulação entre as equipes técnicas e a população local ao mesmo tempo, funcionando como um espaço de referência para o atendimento das demandas, o monitoramento dos serviços prestados, do cronograma das ações e de seu acompanhamento. A estrutura física e de pessoal precisará ser dimensionada para atender à população envolvida com o projeto. Funcionando a partir de um conteúdo programático destinado a responder as demandas mais urgentes da população. Ademais assegura a compatibilidade com o volume e características das ações planejadas, constando aí o atendimento à população por meio de plantão social e de visitas domiciliares. 40

41 O Plantão Social é um espaço que possibilita a escuta da população, a articulação, viabiliza a troca de informação e a realização de medições constantes com os habitantes do lugar, as entidades organizativas, os grupos e instituições locais, os representantes do orçamento participativo, os agentes comunitários de saúde com a equipe técnica social contratada e as demais equipes técnicas, quer dizer, funciona com espaço de permanente articulação. O Plantão Social funcionará nas instalações dos escritórios locais base física para aportar ações durante o desenvolvimento do projeto para área e para o atendimento à população. Os Escritórios Locais exercerão, nesta fase dos trabalhos, papel de destaque, sendo necessário disponibilizar: O apoio logístico de equipamentos indispensáveis para a produção de material técnico, gráfico e informativo sobre as ações e atividades previstas; Espaço físico e pessoal capacitado para o exercício do plantão social Pessoal técnico e agenda com conteúdo da programação estabelecida, de forma a possibilitar o monitoramento dos processos, as atividades de acompanhamento, e os diferentes eventos com a comunidade. A Fase 3 Período de Pós-Ocupação responde pela intensificação do trabalho de organização comunitária e da autonomia dos grupos e das organizações e do fortalecimento dos canais de participação centradas na educação sanitária e ambiental e na geração de trabalho e renda alicerçada em processo de participação, assim inclui-se: Discussão sobre a convivência dos moradores e das famílias com os espaços coletivos sua preservação e usos favoráveis a uma vida saudável; A difusão sobre as alternativas de regularização fundiária e a prioridade da mulher nesse processo; Assessoria às famílias com apoio técnico destinado à realização de melhoria na unidade habitacional; Trabalho de recuperação ambiental do espaço do projeto ou do seu entorno. 8. MECANISMOS DE RECLAMOS DA POPULAÇÃO AFETADA A Prefeitura Municipal de Recife implantará mecanismo de reclamo específico para o processo de implementação do PDRI do Projeto Capibaribe Melhor. O objetivo maior deste mecanismo é dirimir os possíveis conflitos causados durante a execução do Projeto. O mecanismo será preparado para captar as reclamações e encaminhá-las aos setores pertinentes, buscando obter soluções em prazo temporais razoáveis. Os objetivos específicos de mecanismo de reclamo são: Instalar um sistema de Ouvidoria mediante a disponibilização de uma linha telefônica e internet para o atendimento das reclamações da população (sistematização destas informações em banco de dados e encaminhamentos aos canais competentes); Responder às dúvidas/insatisfação e sugestão da população afetada e da comunidade receptora; Monitorar o grau de insatisfação com as ações do Projeto; Monitorar o perfil dos reclamantes; Informar a média e alta gerência do Projeto sobre o perfil dos reclamos. 41

42 Para viabilizar o eficaz funcionamento do mecanismo de reclamo, sua existência será ampla, prévia e continuamente divulgada através das reuniões com as pessoas mais afetadas, da distribuição de cartilhas e/ ou folhetos e da promoção de uma reunião com as lideranças comunitárias em que informará sobre a existência deste canal de comunicação entre as famílias afetadas, a empresa de consultoria contratada e responsável pelas atividades do Plano de Reassentamento e a Unidade de Gestão do Projeto. Será igualmente divulgado de forma ampla e clara que: Qualquer pessoa afetada nas áreas ou no entorno próximo às intervenções físicas que se sentir prejudicada pelas ações do Projeto, poderá realizar uma reclamação; Suas reclamações deverão ser registradas em formulário específico, encaminhadas e respondidas em tempo razoável; As alternativas administrativas e legais externas às instâncias de gestão do PDRI e do Projeto que estão disponíveis aos reclamantes que não contemplados pelas respostas obtidas junto às instâncias internas Operacionalização dos mecanismos de reclamos Os mecanismos de atendimento e equacionamento das reclamações serão operacionalizados em três momentos ou instâncias distintos: 1 No próprio local. A empresa contratada deverá se instalar em dois Escritórios Sociais Locais (ESLS), um na margem esquerda e outro na margem direita, próximo às áreas de intervenção a serem disponibilizadas pela URB Recife/UGP, para viabilizar as ações de acompanhamento social propostas neste PDRI e funcionará como o principal canal de acesso da população ao mecanismo de reclamo. As duas equipes técnicas da empresa de consultoria contratada permanecerão no ESLS, onde se desenvolverá o trabalho social, o processo de reassentamento, o acompanhamento e avaliação das ações e obras na comunidade. A equipe social estará composta e capacitada para atender aos reclamos que possivelmente surgirão em relação à execução do Projeto e outros problemas. Além de receber os reclamos, agilizará a solução e o retorno das devidas respostas nos prazos previamente estabelecidos. Dessa forma, este espaço legitimará a participação comunitária no que se refere às questões de informações, reclamos, queixas e sugestões. A expectativa é que a maior parte das reclamações será resolvida no Escritório Local. O ESL atenderá à população afetada das margens direita do rio Capibaribe. O acesso da população residente na margem esquerda ao ESL se dará através da ponte de pedestre existente no prolongamento da Rua 19 de Abril. 2 Na coordenação geral do projeto: quando a Equipe Social Local não solucionar o problema, o mesmo deverá ser encaminhado à Coordenação Geral do Projeto (URB). 3 OP e PREZEIS: Se a coordenação geral do projeto não tiver condições de solução do reclamo, encaminhá-lo-á para o Orçamento Participativo e/ou para o PREZEIS (COMUL). A existência destas instâncias será divulgada junto à população afetada. Ela também será informada sobre instâncias externas ao Projeto (Ministério Público e outros) que poderão ser acionadas para resolução dos reclamos que não sejam solucionados a contento pelas instâncias internas. 42

43 8.2. Dos Processos de Acolhimento, Análise, Resposta e Apelação. Todos os atendimentos à comunidade feitos pelos Escritórios Sociais Locais (ESLS) serão registrados em formulários próprios (Registro de Atendimento), o que possibilitará a criação de um Banco de Dados, que garantirá o registro e a compilação periódica dos reclamos e informações solicitadas. Após a tabulação, os registros serão encaminhados às instâncias competentes, segundo a natureza de cada caso. Os formulários recebidos nos ESLS serão analisados e, caso não possam ser respondidos pela equipe técnica local, serão encaminhados à UGP do Programa para providências de resposta. Cada instância terá um prazo de 10 dias para verificar a situação apresentada, o que incluirá: contato com o reclamante, avaliação em conjunto com outros técnicos do Programa, análise de fichas de atendimento e livro de ocorrência, visitas técnicas, entre outros procedimentos que forem necessários. No entanto, o prazo de resposta não poderá exceder a 20 dias úteis. Os reclamos deverão ser continuamente informados sobre o atendimento de suas queixas. Com base nos esclarecimentos, informações ou observações será elaborado um parecer técnico respondendo por escrito ao reclamante. Caso a resposta apresentada não seja acatada pelo reclamante, o mesmo apresentará, por escrito, as justificativas de não aceitar e o processo será retornado para uma nova avaliação, por parte do Coordenador da UGP, que terá um prazo de 10 dias para responder. Um relatório contendo as informações do registro da solicitação e discriminando o tipo de atendimento prestado, a classificação das reclamações feitas, os procedimentos, encaminhamentos e/ou soluções dadas, será mensalmente emitido pela Equipe Social dos Escritórios Sociais Locais e encaminhado para a UGP. As queixas serão registradas e monitoradas pela equipe social da UGP, desde o primeiro atendimento ao reclamo até à resolução final. 9. CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO A prioridade da execução das obras está referida no critério de acessibilidade à área do Projeto e sua inter-relação com a cidade e a Região Metropolitana. Dessa forma, definem-se no Plano de Ataque de Obras as etapas de execução descritas abaixo: 1º Etapa Ponte da Semiperimetral; Subsistema A margem esquerda; 2º Etapa Conjunto Habitacional Capibaribe I (Esperança), Urbanização da ZEIS Vila Esperança e 4 blocos do Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União); 3º Etapa Subsistema A margem direita; 4º Etapa Subsistema B; 5º Etapa Subsistema C. Para execução das obras dessa fase do projeto será necessária a remoção de 622 imóveis dos quais, conforme apresentado no Quadro Nº 08 Quantitativo de Reassentamentos por Localidade, 352 serão reassentados para os Conjuntos Habitacionais que serão construídos nas Comunidades de Vila Esperança (margem esquerda) e Vila União (margem direita); 93 serão indenizados parcialmente; e 176 terão seus imóveis indenizados em sua totalidade. Uma das famílias desta etapa será reassentada em uma das 16 unidades que estão sendo construídas em área vizinha, com recursos do Fundo do PREZEIS. Conciliando as etapas de execução das obras com as ações do Plano de Reassentamento tem-se a seguinte cronologia: 43

44 1º Etapa Para a construção da Ponte da Semiperimetral será necessária a retirada de 56 imóveis, 10 pertencentes à Comunidade de Skylab (margem direita) e 46 da Comunidade de Vila Esperança (margem esquerda). O total de reassentados das duas comunidades é de 35 imóveis, sendo 4 imóveis de Skylab e 31 de Vila Esperança, onde os mesmos após a sua retirada, no início das obras da ponte, irão para o auxílio moradia no período de 1 ano, tempo estimado para a construção do Conjunto Habitacional Capibaribe I (Vila Esperança) e 4 blocos do Capibaribe II (Vila União); Para a implantação do Subsistema A, na margem esquerda, será necessária a retirada de 182 imóveis, pertencentes às Comunidades de Inaldo Martins, Vila Esperança e Cabocó, desses imóveis tem-se que: 104 serão reassentados; 17 serão indenizados parcialmente; e 61 serão indenizados totalmente. Os 104 imóveis que serão reassentados para a implantação desse subsistema, irão para o auxílio moradia, também no período de 1 ano, tempo estimado para a construção do Conjunto Habitacional Capibaribe I (Vila Esperança). Para a implantação desse subsistema será necessária também a retirada da Escola Estadual Silva Jardim, onde os alunos serão transferidos para as escolas públicas próximas da região. Porém já foram iniciados os projetos para a construção de uma nova escola e que será executado com recursos de outras fontes. 2º Etapa A segunda etapa inicia paralelamente com a primeira etapa. Para a construção do Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União) será utilizada uma área privada situada na Rua São Mateus n O total de remoções derivadas da Urbanização de Área Crítica Vila Esperança corresponde a 134 imóveis, onde 88 serão reassentados e 46 indenizados totalmente. 3º Etapa - Para a implantação do Subsistema A, na margem direita, terá a necessidade da retirada de 162 imóveis, pertencentes às Comunidades de Skylab, Ayrton Senna, Vila União e área de intervenção do Subsistema A fora de áreas críticas, desses imóveis tem-se que: 106 serão reassentados; 15 serão indenizados parcialmente; e 41 serão indenizados totalmente. Os 106 imóveis que serão reassentados para a implantação desse subsistema, irão para o auxílio moradia, no período de 2 meses, tempo estimado entre o início das obras de implantação do Subsistema A, margem direita, e a conclusão das obras de construção dos 4 blocos do Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União); 4º Etapa - Para a implantação do Subsistema B será necessária a retirada de 26 imóveis dos quais, apenas 3 serão reassentados, e os demais serão indenizados parcialmente ou totalmente. Os 3 imóveis serão reassentados imediatamente após sua retirada, para o Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União), pois estima-se que o mesmo já estará concluído; 5º Etapa - Para a implantação do Subsistema C será necessária a retirada de 62 imóveis dos quais, 17 serão reassentados, 38 serão indenizados parcialmente e 7 serão indenizados totalmente. Os 17 imóveis serão reassentados imediatamente após sua retirada, para o Conjunto Habitacional Capibaribe II (Vila União), pois se estima que o mesmo já esteja concluído. O auxílio-moradia será prorrogado, caso necessário, até a efetiva entrega das unidades habitacionais. A Secretaria de Assistência Social dará apoio às famílias que tenham pessoas com necessidades especiais na procura de imóveis para alugar durante o período de relocação provisória. 44

45 URB Recife 10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO No Quadro abaixo se encontra resumido o CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO REASSENTAMENTO, compatibilizado com as etapas de Execução das Obras. QUADRO N 09: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO REASSENTAMENTO AÇÕES MESES Articulação com as entidades representativas dos moradores. Assembleia com a população para discutir o início da execução da 2ª fase do Projeto Capibaribe Melhor. Revisão e atualização dos cadastros e das fichas de avaliação. Constituição do Comitê Gestor e de Comissões específicas. Articulação com os prováveis relocados e reassentados. Reunião com as famílias a serem relocadas Negociação com as famílias a serem relocadas e reassentadas. Definição do valor da negociação e formalização da indenização. Relocação e Auxílio Moradia. Eleição de indicadores de avaliação. Avaliação em processo. Monitoramento das ações. Relatórios Parciais Relatório Final Avaliação Pós-Obra No 36º mês será realizada a avaliação pós-obra

46 URB Recife 11. CUSTOS E FONTES A execução das obras da 2ª fase do Projeto Capibaribe Melhor e de relocação, serão arcadas com recursos oriundos da Prefeitura do Recife e aqueles provenientes do Banco Mundial. Durante o período de execução dos Conjuntos Habitacionais que implique relocação e reassentamento das famílias e de suas moradias, essas famílias serão incluídas do Programa de Auxílio Moradia sob a responsabilidade do poder público municipal. Atualmente o valor do Auxílio Moradia corresponde a R$ 151,00 (cento e cinquenta e um reais). QUADRO N 10: USOS E FONTES Atividades Valor Total Prefeitura do Recife Banco Mundial Habitacionais para Reassentamento valor valor valor Indenização/Desapropriação , ,00 - Auxílio Moradia , , MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O processo de indenização e reassentamento e os impactos deles resultantes serão monitorados e avaliados no sentido de verificar a relação entre o proposto e o executado subsidiando, dessa forma, a definição de ajustes e de tomadas de decisões. Para tanto, o processo de monitoramento e avaliação contará com indicadores para possibilitar a aferição de resultados gerados pela intervenção e os seus impactos sobre a população reassentada, e àquela que, ao permanecer na área, contabilizou diretamente os efeitos positivos da ação pública. Esses indicadores serão definidos pela Equipe Social, com atribuição de realizar o acompanhamento social do conjunto de ações do projeto nas suas diferentes fases do processo de participação da população, do tempo de negociação com as famílias atingidas pela indenização e reassentamento, bem como o monitoramento e avaliação da fase de execução de obras. Esse processo de avaliação e de monitoramento dará suporte à inclusão de ajustes quando necessários ao desenvolvimento do projeto e a ampliação da participação da população Monitoramento O monitoramento aqui proposto é um acompanhamento sistemático do processo de reassentamento, que tem por base os caminhos críticos do PDRI e, a partir daí, estabelecer os aspectos a serem monitorados. Inicialmente e a partir de experiências de projetos similares, considera-se relevante o monitoramento dos seguintes aspectos: Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 46

47 URB Recife Grau de satisfação da população afetada com o processo de reassentamento; Grau de engajamento participação da população afetada com o processo de reassentamento; Redução da situação de vulnerabilidade habitacional; Redução da situação de vulnerabilidade social; Restabelecimento dos modos de vida, das redes de vizinhança e das redes de solidariedade social, nas novas unidades habitacionais; Nível de conflitos, frequência e intensidade de queixas e reclamos; Liberação da área ocupada para a execução de obras. É desejável, porém, que considerando as características específicas das populações afetadas, a equipe gestora do Projeto avalie, no momento da contratação do sistema de monitoramento, a oportunidade de inclusão de outros aspectos ou da exclusão de alguns previstos por já terem sido superados. Para a contratação do monitoramento deverá ser elaborado um Termo de Referência que orientará a relação contratante e contratado sobre o tema. O Termo de Referência deverá ser submetido à revisão prévia do Banco Mundial. A URB recife se responsabilizará por manter o Banco Mundial periodicamente informado sobre o progresso do processo de reassentamento, inclusive por meio do Relatório de Progresso do Projeto Avaliação O processo de avaliação inclui os estudos feitos em preparação do PDRI cadastro e avaliação socioeconômica das famílias afetadas e uma avaliação posterior. Seus objetivos são: Medir os resultados do PDRI; Verificar o grau de satisfação das famílias optantes pelas diversas formas de atendimento; Identificar os fatores de satisfação/insatisfação Verificar a adequabilidade das ações de atendimento, sua capacidade de efetivamente minimizar o impacto causado e de promover a recomposição da vida das populações afetadas. A avaliação deverá ser realizada por equipe independente, com comprovada experiência não só em processos de avaliação, mas também em processos de reassentamento, e deverá ocorrer um ano após o reassentamento das famílias. Para a contratação da avaliação posterior deverá ser elaborado Termo de Referência específico que orientará a relação contratante e contratado sobre o tema. O Termo de Referência da Avaliação posterior deverá ser submetido à revisão prévia do Banco Mundial. Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 47

48 URB Recife 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUILAR, Maria José e ANDER-EGG, Ezequiel. Avaliação de serviços e programas sociais. 2. ed. Petrópolis, Vozes, COHEN, E. e FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, Vozes, COSTA, Francisco Augusto Pereira da. Anais Pernambucanos, n. 1/3/9. FUNDARPE, Coleção Pernambucana 2. fase.. Arredores do Recife. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, COSTA, Eda Maranhão Pessoa da. Expansão urbana e organização espacial. Recife: Imprensa Universitária da UFPE, COUTINHO, Maria Cristina. As transformações no/do Projeto Recife - redirecionamento no Espaço: uma análise da relação entre Planejamento Urbano e Movimento Popular f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES. Déficit habitacional no Brasil 2000/ Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações.. Belo Horizonte, p. LIMA, Rosa Maria Cortês de. A cidade autoconstruída f Tese. (Doutorado em Planejamento Urbano e Regional) Instituto de Planejamento Urbano e Regional. Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, MELO, Vera Lúcia Mayrinck de Oliveira. Um recorte da paisagem do rio Capibaribe seus significados e representações f. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ, MELO, Mário Lacerda. Metropolização e Subdesenvolvimento: o caso do Recife. Recife: UFPE, MENEZES, José Luiz Mota. A ocupação do Recife numa perspectiva histórica. In: Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Recife. Recife: Prefeitura da cidade do Recife/Secretaria de Planejamento Urbano/Consórcio Procenge/Urbana/Acquaplan, MENEZES, José Luiz Mota. (Org.). Atlas cartográfico e histórico do Recife. Recife: Editora Massangana, FUNDAJ/PCR, RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez: Instituto de Estudos Especiais, ROCHE, Chris. Avaliação de Impacto dos trabalhos de ONGs: aprendendo a valorizar as mudanças. 2. ed. São Paulo: Cortez: ABONG; Oxford, Inglaterra: Oxfam, SILVA E SILVA, Maria Ozanira. Avaliação de Políticas e programas sociais: teoria e prática. São Paulo- SP: Veras Editora, Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 48

49 URB Recife 14. ANEXOS Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 49

50 URB Recife ANEXO 1: MODELO DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO PARA DESAPROPRIAÇÃO Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 50

51 URB Recife Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 51

52 URB Recife ANEXO 2: CONJUNTO HABITACIONAL CAPIBARIBE II (VILA UNIÃO) Destaque para os quatro blocos que serão construídos nesta fase para suprir a demanda de reassentamento dos Subsistemas A, B e C. Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 52

53 URB Recife PLANTA BAIXA UNIDADE PADRÃO UNIDADE ADAPTADA TÉRREO Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 53

54 URB Recife ANEXO 3: URBANIZAÇÃO VILA ESPERANÇA E CONJUNTO HABITACIONAL CAPIBARIBE I (ESPERANÇA) Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 54

55 URB Recife PLANTA BAIXA UNIDADE PADRÃO UNIDADE ADAPTADA TÉRREO Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena Recife PE Fone/FAX: (81) C.N.P.J / Insc. Municipal: geosistemas@geosistemas.com.br 55

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