FOLHA DE DADOS DAS SALVAGUARDAS INTEGRADAS (ISDS) ETAPA DE AVALIAÇÃO

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1 Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized FOLHA DE DADOS DAS SALVAGUARDAS INTEGRADAS (ISDS) ETAPA DE AVALIAÇÃO I. Informações Básicas Data de preparação/atualização: 22/06/ Dados Básicos do Projeto Número do Projeto Original: P Relatório nº: AC6376 Nome do Projeto Original: BR Gestão Integrada das Águas na Região Metropolitana de São Paulo País: Brasil Número do Projeto: P Nome do Projeto: São Bernardo & Guarulhos Programa de Gestão Integrada das Águas em São Paulo Líder do Grupo de Trabalho: Oscar E. Alvarado Data Prevista para a Avaliação: 7 de dezembro de 2010 Unidade Gestora: LCSUW Data Prevista para a Reunião do Conselho: 15 de setembro de 2011 Instrumento de Financiamento: Empréstimo para Programa Adaptável Setor: Água, saneamento e proteção contra inundações em geral (89%); Administração pública Água, saneamento e proteção contra inundações (11%) Tema: Acesso a serviços e moradia urbana (37%); Gestão da poluição e saúde ambiental (27%); Gestão dos recursos hídricos (23%); Administração e gestão fundiária (7%); Desenvolvimento urbano em outras áreas (6%) Montante do BIRD (milhões de US$): 26,88 Montante da IDA (milhões de US$): 0,00 Montante do GEF (milhões de US$): 0,00 Montante do PCF (milhões de US$): 0,00 Outros montantes de financiamento, por fonte: Mutuário 26,25 26,25 Categoria Ambiental: A Avaliação Completa Projeto complementar [] Este projeto é processado no âmbito da OP 8.50 (Recuperação Emergencial) ou OP 8.00 (Resposta Rápida a Crises e Emergências) [ ] Não [] 2. Objetivos do Projeto Os objetivos principais do Programa Mananciais, um programa APL horizontal, são i) proteger e manter a qualidade e confiabilidade dos recursos hídricos e fontes de água potável da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP); ii) proporcionar uma melhor qualidade de vida às populações pobres que residem nas principais bacias hidrográficas urbanas selecionadas na RMSP e iii) fortalecer a capacidade institucional e melhorar a gestão e coordenação metropolitana na RMSP para a gestão dos recursos hídricos, controle da poluição da água, política de uso da terra e prestação de serviços básicos. 1

2 3. Descrição do Projeto O Programa Mananciais foi concebido para fazer face aos desafios ambientais e sociais em termos de uso da terra e recursos hídricos descritos acima por meio de um instrumento que combine intervenções dos governos do estado e dos municípios destinadas a reverter a deterioração nos mananciais, melhorar o planejamento e controle do uso da terra, proporcionar melhores condições de vida às populações pobres periurbanas que residem nas bacias dos reservatórios e fortalecer e consolidar a capacidade institucional metropolitana nesses setores. Isso será feito a partir das experiências e lições extraídas do Programa Guarapiranga, financiado pelo Banco e antecessor deste. A estratégia adotada na concepção do Programa Mananciais e o conteúdo dos seus componentes levaram em consideração os seguintes aspectos estruturais: i) a necessidade de uma abordagem integrada que envolvesse uma série de entes públicos dos governos do estado e dos municípios na região metropolitana, assim como o Comitê da Bacia do Alto Tietê e os comitês das respectivas sub-bacias; ii) a importância do fortalecimento da capacidade institucional, de refinar as políticas públicas e de ampliar a coordenação, a fim de enfrentar os desafios mais amplos da região metropolitana; iii) a priorização dos investimentos em infraestruturas ambientais urbanas essenciais, como os sistemas de abastecimento de água e de esgoto, e a gestão dos sistemas de drenagem e resíduos sólidos; iv) a urbanização dos assentamentos informais/irregulares e v) a importância dos investimentos em monitoramento e avaliação da qualidade da água, na pesquisa e diagnóstico do comportamento das reservas tropicais de e outras questões fundamentais tratadas pelo Programa, e na melhoria da tecnologia e processos nas estações de tratamento de água. As intervenções no âmbito dos respectivos componentes do Programa, descritas de forma mais detalhada no Anexo 4 do PAD, foram identificadas por meio da adoção da seguinte metodologia analítica: os padrões atuais de uso da terra nas bacias das represas de Guarapiranga e Billings que, em sua maior parte, estão altamente urbanizadas e receberão três quartos dos recursos do Programa a serem investidos foram mapeados e inseridos em um modelo matemático computadorizado de uso da terra/qualidade da água (MQUAL 2.0). Em seguida, esse modelo foi usado para identificar as principais fontes de poluição nos dois reservatórios. Foi possível identificar, de modo geral, uma correlação bastante forte entre as áreas altamente urbanizadas das bacias e a carga poluidora e, mais especificamente, entre as áreas da bacia ocupadas densamente e de maneira informal e os índices de poluição. O mapeamento também identificou os bolsões de pobreza nessas duas bacias e estabeleceu sua correlação com as cargas poluidoras. Esse exercício de mapeamento e modelagem do uso da terra, das cargas poluidoras e da taxa de pobreza foi usado em seguida para identificar e priorizar os tipos de intervenção física a serem feitas nas duas bacias: abastecimento de água; coleta e tratamento de esgoto; gestão e tratamento de resíduos sólidos; drenagem; melhorias urbanas; inclusão social e áreas de lazer e parques. Conforme identificado no exercício de mapeamento e modelagem, o Programa realizará intervenções físicas na infraestrutura ambiental urbana e melhorias urbanas que terão 2

3 como prioridade as atividades nas referidas bacias da RMSP que já estão bastante urbanizadas e degradadas (Guarapiranga e Billings). Além disso, dará início a ações nas bacias que estão mais distantes do centro da cidade, mas que também vêm sofrendo uma pressão semelhante da urbanização informal (a fim de ajudá-las a adiantar-se em termos de planejamento e controle da poluição da água e, assim, evitar tornar-se a Guarapiranga ou Billings da próxima geração) especificamente as bacias Alto Tietê Cabeceiras, Juqueri Cantareira, e Alto e Baixo Cotia. Sob o comando do Governo do Estado de São Paulo (GESP), o Programa também apoiará atividades estratégicas para promover a sustentabilidade das intervenções e a gestão e coordenação na região metropolitana como um todo. O APL Horizontal foi organizado em quatro componentes: i) Fortalecimento da Capacidade Institucional; ii) Integração Urbana; iii) Proteção e Recuperação do Meio Ambiente e iv) Integração do Abastecimento de Água e Saneamento. Este último componente abrange atividades relacionadas ao conceito mais amplo de integração do abastecimento de água e saneamento, conforme descrito na recém-aprovada Lei Federal nº /2007, sobre saneamento básico, abrangendo: abastecimento de água, saneamento, drenagem e gestão de resíduos sólidos. Um resumo contendo uma descrição e os custos do Programa é apresentado a seguir. Componente 1 Fortalecimento da Capacidade Institucional (montante total de US$ 32,93 milhões, empréstimo de US$ 12,63 milhões). Para alcançar os objetivos do Programa Mananciais e assegurar sua sustentabilidade no longo prazo, foi concebido este componente para apoiar o GESP e as demais instituições executoras, ampliando sua capacidade institucional e promovendo a melhoria da gestão e coordenação metropolitana frente aos principais desafios urbanos de gestão dos recursos hídricos, controle da poluição da água, política de uso da terra e prestação de serviços básicos. O componente apoiará as seguintes atividades: i) melhoria da integração do uso da terra e da gestão dos recursos hídricos; ii) monitoramento ambiental e da qualidade da água; iii) educação ambiental e trabalho social e iv) gestão, monitoramento, avaliação e disseminação do Programa. Componente 2 Integração Urbana (montante total de US$ 102,23 milhões, empréstimo de US$ 12,54 milhões). Os objetivos deste componente são aperfeiçoar os padrões e configurações da ocupação urbana nas bacias selecionadas e dar melhores condições de vida aos seus residentes, sobretudo às comunidades de baixa renda que vivem em assentamentos informais. O Componente 2 apoiará as seguintes atividades: i) urbanização dos assentamentos informais e irregulares; ii) recuperação de áreas degradadas de alto risco; iii) reassentamento involuntário; iv) elaboração de planos habitacionais; v) padronização ambiental e urbana da configuração dos assentamentos e vi) supervisão socioambiental das melhorias urbanas e intervenções habitacionais. Componente 3 Proteção e Recuperação do Meio Ambiente (montante total de US$ 24,83 milhões, empréstimo de US$ 17,65 milhões). Os objetivos deste componente são proteger e recuperar os habitats e as áreas ambientalmente sensíveis e degradadas nas sub-bacias com vistas a melhorar a qualidade do meio ambiente. O Componente 3 3

4 apoiará as seguintes atividades: i) revegetação e reflorestamento; ii) urbanização das áreas públicas, com a criação de áreas verdes e espaços para lazer de uso comum; iii) estabelecimento de áreas de proteção ambiental; iv) reabilitação e proteção de reservatórios e sistemas de produção de água e v) controle do transporte de substâncias perigosas na região. Componente 4 Integração do Abastecimento de Água e Saneamento (montante total de US$ 115,56 milhões, empréstimo de US$ 84,90 milhões). Os objetivos deste componente são reverter os principais fatores que contribuem para a poluição dos reservatórios e oferecer serviços integrados de saneamento aos pobres. O Componente 4 apoiará as seguintes atividades: i) melhoria do tratamento de esgoto; ii) melhoria do sistema de abastecimento de água e iii) melhoria da gestão de resíduos sólidos. O Programa proposto será implementado na forma de uma série de projetos e respectivos empréstimos no âmbito de um APL Horizontal, ao longo de um período de seis anos. Participarão deste APL: o Governo do Estado de São Paulo (GESP); a Sabesp e as prefeituras de São Bernardo do Campo (PMSBC) e Guarulhos (PMG), envolvendo quatro Empréstimos para Investimento Específico. O programa APL representa um todo maior do que a soma de suas partes, e o impacto acumulado das intervenções do Programa será maior do que o impacto individual de cada empréstimo. Não obstante, cada mutuário pode iniciar suas intervenções sem precisar esperar pelo início dos demais empréstimos. Em vista dos atrasos na aprovação de cada pacote de empréstimo, os quatro mutuários não foram autorizados simultaneamente a negociar. A estrutura do APL Horizontal foi concebida de modo a permitir a apresentação de empréstimos posteriores ao Banco tão logo seja concedida a autorização para negociá-los. O projeto do GESP, concebido de modo a prever a coordenação de todas as outras atividades do Programa, e o projeto da Sabesp, que representa o maior empréstimo e o principal fator a impulsionar o programa, fazem parte do pacote aprovado com o Documento de Avaliação (PAD) do programa APL (o PAD do Programa ) pelo Conselho de Administração, em 9 de julho de Esses projetos entraram em vigor em 21 de dezembro de 2010 e 24 de março de 2010, respectivamente. Os projetos da PMSBC e da PMG são apresentados nos Anexos 16 e 17, respectivamente, do PAD original do Programa. O município de São Bernardo do Campo realizará atividades no âmbito de três dos componentes do Programa Mananciais. As intervenções previstas no Componente 2 (Integração Urbana) abrangem projetos de engenharia e execução de obras de construção civil necessárias para fazer melhorias urbanas em bairros pobres (entre outras, infraestrutura para abastecimento de água e saneamento, drenagem, pavimentação, e equipamentos sociais). Essas intervenções serão complementadas pela evacuação de áreas de risco e pelo reassentamento de famílias com a oferta de unidades habitacionais. O município de Guarulhos receberia obras de água e saneamento no Bairro Água Azul. A principal justificativa para a priorização desses investimentos são as atuais condições inadequadas dos serviços oferecidos e o compromisso firmado por meio de Termo de 4

5 Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público para a realização dos investimentos. 4. Localização do Projeto e principais características físicas de relevância para a análise de salvaguardas As áreas de intervenção do Programa são reservatórios/sub-bacias localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, na Bacia do Alto Tietê, usados para o abastecimento de água da cidade, a saber: Billings, Guarapiranga, Alto Tietê Cabeceiras, Juqueri Cantareira e Alto e Baixo Cotia. Á área total da Bacia do Alto Tietê, de km 2, praticamente coincide com os limites físicos da Região Metropolitana de São Paulo. Trata-se de uma bacia hidrográfica densamente urbanizada, abarcando 35 municípios e 17,7 milhões de pessoas. Em São Bernardo do Campo, os seguintes critérios justificam a escolha da área selecionada: i) áreas que abrangem mananciais; ii) condição ambiental estratégica, pois trata-se de área próxima ao local de captação de água do Sistema Rio Grande pela Sabesp para abastecimento; iii) assentamentos precários em situação de risco e sem a mínima infraestrutura, exigindo obras públicas complexas e abrangentes e evacuação de uma porcentagem significativa da população; iv) áreas agregadas que concentram um déficit habitacional, moradias inadequadas e vulnerabilidade social; v) existência de organizações sociais em atividade na área selecionada; vi) potencial para a aplicação de soluções integradas para a atual infraestrutura de esgoto operada pela Sabesp e vii) revisão detalhada da legislação local para adequá-la à Lei Estadual /2009 sobre as áreas de proteção da Represa Billings, as mudanças já em andamento no âmbito do Plano Diretor Municipal e o desenvolvimento do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), e a crescente demanda pelo fortalecimento institucional na área de meio ambiente. Em Guarulhos as obras para a implantação do sistema de abastecimento de água exigirão a aquisição de terras para assegurar um terreno próximo ao Bairro Água Azul. O histórico revela que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Guarulhos (a instituição executora do projeto) tem experiência no processo de desapropriação por meio de acordos amigáveis. O município salientou a existência de uma lei municipal que condiciona a execução de obras de pavimentação em áreas urbanas à implantação dos sistemas correspondentes de abastecimento de água e de esgoto. 5. Especialistas em Salvaguardas Ambientais e Sociais Sr. José Alexandre Monteiro Fortes (LCSUW) Sra. Clarisse Torrens Borges Dall Acqua (LCSEN) 5

6 Políticas de Salvaguarda Acionadas Não Avaliação Ambiental (OP/BP 4.01) Habitats (OP/BP 4.04) Florestas (OP/BP 4.36) Controle de Pragas e Parasitas (OP 4.09) Recursos Culturais Físicos (OP/BP 4.11) Povos Indígenas (OP/BP 4.10) Reassentamento Involuntário (OP/BP 4.12) Segurança das Barragens (OP/BP 4.37) Projetos em Vias Navegáveis Internacionais (OP/BP 7.50) Projetos em Áreas em Disputa (OP/BP 7.60) II. Principais Questões Relativas às Políticas de Salvaguarda e sua Gestão A. Resumo das Principais Questões Relativas às Salvaguardas 1. Descreva as questões relativas às salvaguardas e impactos associados ao projeto proposto. Identifique e descreva possíveis impactos de grande escala, significativos e/ou irreversíveis: O programa proposto foi classificado na Categoria Ambiental A de acordo com as políticas de salvaguarda correspondentes. O Programa Mananciais aciona as seguintes salvaguardas: OP 4.01 (Impacto Ambiental); OP 4.04 (Habitats); OP 4.11 (Recursos Culturais Físicos), OP 4.12 (Reassentamento Involuntário) e OP 4.37 (Segurança das Barragens). Essas políticas são discutidas de forma detalhada no Relatório de Avaliação dos Impactos Ambientais e Sociais e na Folha de Dados das Salvaguardas Integradas (ISDS) do Programa apresentadas na primeira e segunda etapas do Programa (ISDS nº AC2966). Os subprojetos da PMG e da PMSBC acionam todas essas políticas, salvo a OP 4.37 (Segurança das Barragens), uma vez que nenhuma das atividades que envolvem os reservatórios de água que dependem do funcionamento das barragens existentes está planejada para a terceira e a quarta etapa do Programa. Em consequência, essa política não está incluída na discussão das salvaguardas aplicáveis a esse subprojeto específico, a seguir. Avaliação Ambiental (OP 4.01): O mutuário, em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, elaborou uma avaliação ambiental estratégica da região. O relatório da Avaliação dos Impactos Ambientais e Sociais (ESIA) do Programa foi trabalhado e atualizado pelos municípios de São Bernardo do Campo e Guarulhos nos seus respectivos anexos. As intervenções infraestruturais vão gerar impactos ambientais negativos de caráter temporário durante os respectivos períodos de construção, mesmo nos casos em que as intervenções se destinam a mitigar áreas existentes de degradação e em situação de risco. Portanto, será necessário seguir os critérios e procedimentos apropriados constantes do Manual Ambiental de Construção (EMC), parte do relatório da ESIA, e empregar as técnicas e procedimentos de construção adequados. O EMC poderia ser incorporado aos editais de licitação para as obras de construção civil. Os impactos ambientais das obras do Programa estão devidamente descritos no relatório da ESIA e resumidos no Anexo 10 do PAD para cada instituição executora. A relação abrange um grupo de atividades, estudos e programas para mitigar, atenuar e/ou neutralizar os 6

7 impactos negativos causados pela execução das obras de construção civil, bem como salientar os efeitos positivos esperados das intervenções. Essas atividades também são apresentadas nos respectivos anexos do próprio relatório da ESIA, nos Planos de Gestão Ambiental de cada instituição executora e nos anexos atualizados da ESIA elaborados pelos municípios. As avaliações ambientais e os planos de gestão ambiental das obras pertinentes, como as principais redes de esgoto, também foram revistos com relação às obras no âmbito do Programa. Habitats (OP 4.04): Áreas da Categoria 1 e Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão localizadas ao longo das margens dos reservatórios e dos cursos de água selecionados ao abrigo deste Programa. Neles se encontram vários trechos degradados pela ocupação urbana irregular, inclusive com moradias construídas de maneira precária, bem como várias áreas de preservação e outras áreas que poderiam ser recuperadas. As intervenções nessas áreas se concentrarão no remanejamento de famílias e posterior restauração ambiental e paisagística da área degradada em questão. No caso de áreas parcialmente degradadas ou das que ainda estejam preservadas, a estratégia será proteger e preservá-las por meio de ações para recuperar e criar uma série de parques (inclusive parques lineares às margens da Represa Billings). A gestão dessas áreas no longo prazo ficará a cargo das secretarias municipais do meio ambiente, com ou sem o apoio de ONGs locais. Reassentamento Involuntário (OP 4.12): Um Quadro de Política de Reassentamento (RPF) para orientar o reassentamento involuntário a ser feito ao abrigo do Programa foi preparado de acordo com as diretrizes e salvaguardas do Banco. Os Planos de Ação de Reassentamento (RAPs) para cada subprojeto que preveja reassentamento serão elaborados em conjunto com os projetos de engenharia durante a implementação do Programa. Cada RAP será enviado ao Banco para revisão e liberação antes da assinatura e posterior implementação do respectivo contrato das obras de construção civil. Os planos de trabalho para São Bernardo do Campo descrevem um conjunto de intervenções em assentamentos precários, como a reforma de habitações e a construção de unidades habitacionais, o fornecimento de infraestrutura e equipamentos sociais, a criação de áreas para recreação, uma estratégia para regularização fundiária, ações visando a participação e inclusão social e uma avaliação posterior. Serão oferecidas várias opções de reassentamento, como o reassentamento externo, em uma nova área no mesmo bairro, o reassentamento interno, com a regularização da posse da terra, a transferência interna e também a garantia de crédito como opção para aquisição de moradia. Os critérios para remoção são completos e estão bem descritos, englobando unidades em áreas protegidas (por exemplo, em APPs) e ou situadas em áreas em situação de risco, além de casas construídas de forma precária. No caso do município de Guarulhos, a demanda já identificada está restrita à aquisição de terrenos para a construção de uma estação de bombeamento. Terras poderão vir a ser necessárias em dois casos: i) aquisição de terrenos em caráter permanente para as obras e ii) permissão por parte do proprietário para garantir o acesso permanente a parte de sua propriedade para fins de manutenção. No segundo caso, os RAP abrangerão apenas as servidões em caráter involuntário. 7

8 Recursos Culturais Físicos (OP 4.11): O Programa não terá impacto sobre áreas de patrimônio histórico e cultural de São Bernardo do Campo e Guarulhos. Uma vez que a intervenção abrangerá atividades de construção e escavação para ampliar e substituir infraestruturas, a ESIA previu tanto a verificação da existência de patrimônio cultural conhecido na área do Programa, como os procedimentos para descobertas fortuitas de recursos significativos do ponto de vista cultural durante a implementação. Além disso, o Brasil tem um quadro legislativo e regulamentar bem desenvolvido, o qual está a cargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e será seguido durante a implementação. 2. Descreva possíveis impactos indiretos e/ou de longo prazo resultantes de atividades futuras não esperadas na área do projeto: Principais impactos ambientais positivos de longo prazo esperados do Programa: Manter o controle operacional dos reservatórios. O principal impacto ambiental positivo esperado é a manutenção do controle operacional dos reservatórios de água potável, combatendo novas deteriorações da atual qualidade da água dos reservatórios e, assim, garantindo o uso contínuo das águas para o suprimento de água potável aos residentes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A título de exemplo, o gráfico no Anexo 10 ilustra os resultados esperados das intervenções do Programa destinadas a preservar e melhorar a qualidade da água da Represa de Guarapiranga, por meio do controle das cargas de fósforo que nela são depositados. Se o Programa Guarapiranga não houvesse sido executado, é quase certo que teria ocorrido uma situação bem mais prejudicial com relação à qualidade da água do que a que se tem hoje; a não implementação do Programa Mananciais permitiria que a qualidade da água de Guarapiranga e de outros mananciais e seus reservatórios na RMSP continuasse a se deteriorar. Melhorar a qualidade da água dos cursos de água que atualmente contribuem significativamente para prejudicar a qualidade dos reservatórios. A ampliação da cobertura do sistema de coleta de esgoto nas áreas de captação de Guarapiranga e Billings resultará na melhoria da qualidade da água nos cursos de água que desembocam nessas represas. As atividades do Programa que contribuirão para a consecução desse objetivo são: i) urbanização de assentamentos informais e irregulares, o que será decisivo para melhorar a qualidade da água nesses cursos de água, pois ligará essas áreas informais à infraestrutura de esgoto, de drenagem e de resíduos sólidos; ii) urbanização e reassentamento de famílias que vivem em casas em situação de risco de desmoronamento e alagamento, que contribuirá para melhorar a qualidade da ocupação urbana e social nas bacias dos mananciais e, por extensão, a qualidade dos corpos de água que as cercam; iii) recuperação de áreas degradadas, que contribuirá para melhorar a qualidade da água e reduzir o transporte de sedimentos e o consequente assoreamento dos cursos de água e, por extensão, dos próprios reservatórios. Controlar a ocupação irregular das áreas dos reservatórios e melhorar o uso das terras urbanas. O Programa conseguirá isso por meio de atividades como: i) implementação de parques urbanos e a recuperação de áreas degradadas, o que ajudará a desestimular novas 8

9 ocupações irregulares, reforçará a ocupação ordenada e proporcionará à população áreas de lazer melhores; ii) implementação de novos espaços públicos e áreas de lazer, que também aumentarão bastante as oportunidades para recreação e atividades de lazer nos assentamentos informais urbanizados, nos assentamentos irregulares e ao longo das margens das represas; iii) ações direcionadas ao fortalecimento das instituições, reforço da capacidade técnica e tecnológica e capacitação em gestão, aperfeiçoamento do monitoramento e das inspeções ambientais, e fiscalização do uso e ocupação da terra, o que contribuirá para aprimorar a gestão da ocupação da bacia pelo homem, concentrando-se especialmente no aumento do controle da ocupação irregular, e iv) campanhas de promoção do meio ambiente e de práticas sanitárias, que contribuirão para conscientizar as comunidades com respeito ao desenvolvimento e uso da terra de forma adequada, à importância da conexão com sistemas de esgoto, ao comportamento adequado em comunidade com relação ao tratamento dos resíduos sólidos e ao uso de sistemas de drenagem e esgoto, etc. O Programa consiste em um grupo de atividades direcionadas a melhorias socioambientais e à correção e mitigação das condições ambientais e sociais problemáticas e vulneráveis identificadas nas sub-bacias. O Programa beneficiará diretamente cerca de 3 mil famílias com a urbanização de assentamentos informais, das quais 1200 famílias receberão novas unidades habitacionais e cerca de 3500 habitantes terão acesso a melhores serviços de saneamento (850 unidades habitacionais). Além disso, o Programa beneficiará indiretamente uma população maior, que reside na Bacia do Alto Tietê, por meio da melhoria da qualidade do abastecimento de água e das condições ambientais dos recursos hídricos da região. Os impactos negativos das intervenções dos projetos em São Bernardo do Campo e Guarulhos podem advir das obras de construção civil e, portanto, precisam ser tratados por meio das técnicas e procedimentos de construção adequados. Consta do relatório da ESIA o Manual Ambiental de Construção, a ser incluído nos editais de licitação para as obras de construção civil. Os impactos mais relevantes são positivos; as intervenções dos projetos vão gerar impactos ambientais significativos e generalizados. Ademais, as intervenções poderiam invadir faixas de preservação permanente dos reservatórios e cursos de água e, caso isso ocorra, precisarão ser tomadas medidas adequadas para a recuperação paisagística e ambiental. Portanto, as intervenções exigirão a melhoria de moradias, o remanejamento e o reassentamento de cerca de 3 mil famílias em São Bernardo do Campo e também a provisão de serviços de saneamento a 850 unidades habitacionais (3500 habitantes) em Guarulhos. 3. Descreva as opções ao projeto (se for o caso) consideradas para ajudar a evitar ou minimizar impactos adversos. Entre os problemas prementes que a RMSP enfrenta, o equilíbrio entre a oferta e a demanda de água é uma questão crucial para a competitividade e o crescimento econômico da cidade. A disponibilidade de água per capita na RMSP é extremamente baixa e comparável à registrada nas regiões mais áridas do nordeste brasileiro. Metade da 9

10 oferta de água potável da cidade é importada de sistemas fluviais adjacentes, o que se transforma em uma situação contenciosa se considerarmos as demandas de outras conurbações que competem pela mesma água. O lembrete vem dos mananciais na própria RMSP. A contribuição das represas de Guarapiranga e Billings é crucial; juntas fornecem água potável para cerca de 25% da população da RMSP (em torno de 4,8 milhões de pessoas). Previsões recentes para a região metropolitana indicam que, em 2015, haverá um sério risco de a demanda ultrapassar a oferta com essas projeções baseadas na hipótese de que os mananciais atualmente em uso na região (Guarapiranga, Billings e outros sistemas) continuarão sendo usados plenamente ou serão ampliados. Caso Guarapiranga e Billings sejam perdidas como corpos de água não tratada para o abastecimento da cidade, as fontes mais próximas para substituí-las estão a uma grande distância e a água só poderia ser trazida para a RMSP a um custo de bilhões e bilhões de reais e com a possibilidade de o desenvolvimento e transmissão dessas fontes alternativas de água causarem impactos ambientais consideráveis. Durante a preparação do programa, duas avaliações principais forem feitas. A análise econômica explorou os benefícios da intervenção nos corpos de água ao estimar o custo de oportunidade das fontes de água. Para determinar os custos incrementais líquidos e os benefícios, foram construídos cenários com e sem o Programa. No cenário sem o Programa, o aumento dos custos operacionais relacionados ao uso de mais reagentes químicos e ao desenvolvimento de fontes alternativas de água potável no futuro (inclusive os custos operacionais incrementais em termos de eletricidade, produtos químicos, etc.) foi comparado com o cenário com o Programa, que prevê custos consideráveis em termos de investimentos nos primeiros cinco anos, porém custos operacionais mais baixos. Além disso, uma avaliação e comparação dos dados das áreas da bacia que mais contribuem para o volume de fósforo nos corpos de água, além dos dados referentes à densidade populacional e à pobreza nessas áreas, ajudaram a equipe do Programa a definir melhor as principais áreas e tipos de intervenções que causariam os principais impactos positivos sobre a qualidade da água dos reservatórios e dos cursos de água que neles deságuam, bem como os impactos positivos sobre a qualidade de vida da população residente nas bacias. 4. Descreva as medidas tomadas pelo mutuário para sanar as questões relativas às políticas de salvaguarda. Faça uma avaliação da capacidade do mutuário para planejar e implementar as medidas descritas. A capacidade dos mutuários de sanar as questões relativas às salvaguardas é de modo geral boa. A Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SSRH, antiga SSE) liderou a elaboração da avaliação ambiental estratégica da região, da avaliação social e do quadro de política de reassentamento para o Programa, em estreita colaboração com a Secretaria do Meio Ambiente e a Secretaria da Habitação do Estado. As três secretarias, bem como a Sabesp, têm experiência considerável com o Banco Mundial, BID, JBIC e outras instituições que financiam programas em que aparecem questões relacionadas ao meio ambiente e a reassentamentos. Essas três secretarias foram responsáveis pela implementação do Programa Guarapiranga, 10

11 financiado pelo Banco, de 1992 a 2000, a um custo total de US$ 400 milhões, dentro do qual foram realizadas atividades ambientais e de reassentamento semelhantes na sub-bacia do Guarapiranga. As atividades propostas a serem implementadas no âmbito do Programa foram desenvolvidas durante a preparação até a etapa da elaboração conceitual. Durante a implementação do Programa, as respectivas intervenções serão detalhadas na forma de projetos de engenharia preliminares para as obras de construção civil e na forma de termos de referência definitivos para as atividades de consultoria. Com respeito às políticas de salvaguarda, relatórios específicos da Avaliação dos Impactos Ambientais e Sociais (ESIA) referentes a cada município foram elaborados durante a preparação do projeto. Esses relatórios identificam os possíveis impactos associados a diferentes tipologias de investimentos do Projeto (obras de construção civil para urbanização, obras para reassentamentos, recuperação de áreas de proteção, sistemas de abastecimento de água e saneamento e redução das perdas de água); recomendam a minimização dos impactos dos Projetos; especificam as diretrizes e procedimentos a serem seguidos na avaliação dos impactos ambientais e sociais durante a etapa de concepção dos subprojetos e oferecem orientação quanto à elaboração dos Planos de Gestão Ambiental para reduzir impactos específicos a cada local durante a implementação dos subprojetos. Existe uma abordagem em sequência para a gestão das salvaguardas: i) foram preparados os procedimentos e quadros de salvaguardas; ii) serão feitas avaliações ambientais simplificadas dos locais específicos no âmbito de todos os subprojetos que possam causar impactos ambientais e sociais e será preparado um plano de mitigação/compensação, conforme necessário e iii) será feita a fiscalização ambiental das obras de construção civil durante o processo de implementação, conforme descrito no Manual Operacional (item 4.6 Procedimentos Ambientais e Sociais). O escopo da avaliação ambiental específica, o que inclui o Plano de Gestão Ambiental (EMP), abrangerá: i) descrição do subprojeto e uma avaliação das outras opções; ii) identificação dos impactos dos Projetos; iii) programas de mitigação; iv) consultas sobre acordos e cronograma; v) especificação dos mecanismos para apresentação de reclamações; vi) responsabilidades institucionais; vii) cronogramas; viii) orçamentos e ix) plano de monitoramento e avaliação. Essas análises serão complementadas pelos estudos de impacto ambiental exigidos para a solicitação de licenças ambientais, em conformidade com a legislação ambiental do estado de São Paulo. Os relatórios de cada avaliação de impacto ambiental (EIA) correspondentes serão apresentados ao Banco para análise e aprovação. As licenças ambientais preliminares, de instalação e operacionais relacionadas a cada uma das intervenções na forma de obras de construção civil também serão apresentadas ao Banco. A apresentação ao Banco da licença preliminar para uma dada intervenção será condição para a licitação das obras correspondentes; a apresentação da licença de instalação será condição para a assinatura do respectivo contrato para as obras. Essas condições para implementação constarão dos respectivos acordos do empréstimo. 11

12 Além do relatório da ESIA, o mutuário também preparou um Quadro de Política de Reassentamento (RPF). O RPF desenvolvido para o Programa foi concebido para orientar o processo de reassentamento das famílias que vivem em áreas em situação de risco que serão objeto dos investimentos no âmbito do Programa. As atividades ao Abrigo do Componente 2 do Programa (Integração Urbana) envolverão o reassentamento de aproximadamente 1200 famílias. Os planos de ação de reassentamento (RAPs) específicos serão formulados em consulta com os residentes da área e em conjunto com o processo técnico de planejamento das melhorias urbanas em cada assentamento informal e em cada assentamento irregular. Cada RAP será enviado ao Banco para aprovação antes da assinatura do respectivo contrato das obras de melhorias dos assentamentos informais. O RPF apresenta as atividades do Programa que geram reassentamentos e a divisão das responsabilidades quanto às atividades de reassentamento. O RPF também abrange: i) os princípios e objetivos que regem a preparação e implementação dos reassentamentos; ii) uma descrição do processo para a formulação e aprovação dos planos de ação de reassentamento; iii) as opções ao reassentamento a serem oferecidas, com a devida atenção às famílias vulneráveis; iv) os critérios para definição das várias categorias de pessoas deslocadas; v) o quadro jurídico; vi) o método de avaliação de ativos; vii) os procedimentos organizacionais para a distribuição de direitos; viii) o mecanismo para a solução de reclamações; ix) uma descrição dos mecanismos de financiamento dos reassentamentos; x) uma descrição dos mecanismos para consultas e xi) os mecanismos para monitoramento e avaliação. O mutuário dispõe da capacidade para tratar das questões relacionadas às salvaguardas e o Programa dispõe de assistência técnica e de outros recursos necessários para implementar as medidas de mitigação adequadas. 5. Identifique as principais partes interessadas e descreva os mecanismos para consulta e divulgação das políticas de salvaguarda, com ênfase nas pessoas possivelmente afetadas. Além dos entes dos governos do estado e dos municípios diretamente envolvidos na execução do Programa (GESP, Sabesp, SSRH (antiga SSE), SMA, SH/CDHU, PMSBC, PMG), a avaliação social identificou uma série de interessados importantes que participarão da implementação do Programa, como ONGs ambientais e sociais e associações comunitárias e de outros tipos. Durante a preparação, uma série de consultas e discussões foi mantida com o comitê e a agência da Bacia do Alto Tietê e com os subcomitês Juqueri Cantareira, Tietê Cabeceiras, Cotia Guarapiranga, Billings Tamanduateí e Pinheiros Pirapora, o que abrangeu consultas sobre os termos de referência da EIA. O comitê e os subcomitês são formados por representantes dos governos do estado e dos municípios, da sociedade civil e do meio acadêmico, entre outros. Além disso, vários entes e organizações locais e municipais estiveram envolvidos nessas discussões e consultas. Uma nova rodada de consultas, após a disseminação do relatório da EIA, foi realizada em junho de 2008, em seguimento à missão de Pré-avaliação. A concepção e os objetivos do Programa foram endossados durante essas consultas. 12

13 Como ocorreu durante a implementação do Programa Guarapiranga, espera-se uma grande participação social e apresentação de opiniões durante a preparação e implementação dos projetos de engenharia, sobretudo dos relacionados à urbanização dos assentamentos informais e irregulares e à oferta de saneamento e serviços relacionados. Além disso, o Programa proposto prevê o monitoramento pela sociedade das intervenções na forma de obras de construção civil, bem como a realização de pesquisas de opinião para registrar e mitigar aspectos insatisfatórios das intervenções do Programa. O Componente 1 do Programa prevê atividades complementares que contribuirão para o fortalecimento da comunicação e participação social, como i) eventos para a capacitação dos agentes ambientais; ii) oficinas para a participação da comunidade; iii) o desenvolvimento de vídeos e programas de rádio educacionais e a realização de programas de educação ambiental para as partes interessadas; iv) a preparação de diagnósticos ambientais e sociais visando a conscientização; v) a realização de pesquisas junto aos beneficiários; vi) o apoio à mobilização da comunidade, trabalho social e outras. Durante a preparação e execução da concepção dos projetos, sobretudo dos relacionados às atividades de urbanização dos reassentamentos informais, de recuperação de áreas urbanas e de saneamento, o Programa Mananciais previa uma participação social considerável, como ocorreu durante o Programa Guarapiranga. Além disso, o Programa Mananciais previa a supervisão social dos trabalhos após a conclusão, por meio de pesquisas junto às comunidades para melhorar eventuais resultados insatisfatórios. A divisão das responsabilidades quanto às atividades ambientais e de reassentamento no âmbito do Programa entre as diferentes instituições participantes são apresentadas nos anexos específicos do relatório da ESIA e em um formulário resumido encontrado no Anexo 10 do PAD do Programa. A ESIA atualizada, contendo os anexos específicos da PMG e PMSBC, e o RF atualizado foram divulgados no país em //, em, e na InfoShop, em //. B. Datas de Divulgação Exigidas Avaliação Ambiental/Auditoria/Plano de Gestão/Outros: O documento foi divulgado antes da avaliação? Não Data de recebimento pelo Banco 27/01/2011 Data de divulgação no país Data de apresentação à InfoShop Para projetos de categoria A, data da distribuição do Resumo Analítico da Avaliação Socioambiental aos Diretores Executivos Plano de Ação para Reassentamento/Quadro/Processo de Política: O documento foi divulgado antes da avaliação? Não Data de recebimento pelo Banco 27/01/2011 Data de divulgação no país Data de apresentação à InfoShop 13

14 Plano para Povos Indígenas/Quadro de Planejamento: O documento foi divulgado antes da avaliação? Data de recebimento pelo Banco Data de divulgação no país Data de apresentação à InfoShop Plano para o Controle de Pragas e Parasitas: O documento foi divulgado antes da avaliação? Data de recebimento pelo Banco Data de divulgação no país Data de apresentação à InfoShop Caso o projeto acione as políticas de Controle de Pragas e Parasitas e/ou Recursos Culturais Físicos, as questões respectivas deverão ser tratadas e divulgadas na Avaliação Ambiental/Auditoria ou Plano de Gestão Ambiental (EMP). Caso algum dos documentos acima não vá ser divulgado no país, queira indicar as razões: C. Indicadores de Monitoramento do Cumprimento no Nível Institucional (a ser preenchido quando a ISDS for dada como concluída pela reunião de decisão do projeto) OP/BP/GP 4.01 Avaliação Ambiental O projeto exige um relatório da Avaliação Socioambiental (EA) em separado (contendo o EMP)? Em caso afirmativo, a Unidade Ambiental Regional ou o Chefe de Setor (SM) reviu e aprovou o Relatório da EA? Os custos e as responsabilidades relativas ao EMP estão incorporados ao crédito/empréstimo? OP/BP 4.04 Habitats O projeto resultará numa transformação ou degradação significativa de habitats cruciais? Caso o projeto venha a resultar numa transformação ou degradação significativa de outros habitats (não cruciais), o projeto prevê medidas de mitigação que o Banco considere aceitáveis? OP/BP 4.11 Recursos Culturais Físicos A EA prevê medidas suficientes com respeito ao patrimônio cultural? O crédito/empréstimo incorpora mecanismos para mitigar possíveis impactos adversos sobre o patrimônio cultural? OP/BP 4.12 Reassentamento Involuntário Um plano de reassentamento/plano abreviado/quadro de política/quadro de processo (conforme o caso) foi elaborado? Em caso afirmativo, a Unidade Regional responsável pelas salvaguardas ou o Chefe do Setor reviu o plano? OP/BP 4.37 Segurança das Barragens Foram formulados planos de segurança das barragens? Não n/a 14

15 Os TRs e a composição do Painel de Especialistas Independente (POE) foram revistos e aprovados pelo Banco? Um Plano de Preparação para Emergências (EPP) foi preparado e foram tomadas providências para a conscientização e treinamento do público? Política do Banco Mundial sobre a Divulgação de Informações Os documentos pertinentes sobre as políticas de salvaguarda foram enviados à InfoShop do Banco Mundial? Os documentos pertinentes foram divulgados no país em um local público, em um formato e com uma redação acessíveis e de fácil compreensão para os grupos e ONGs locais afetadas pelo projeto? Todas as Políticas de Salvaguarda Foram definidos um calendário, orçamento e responsabilidades institucionais claras visando a implementação das medidas relacionadas às políticas de salvaguarda? Os custos relacionados às medidas das políticas de salvaguarda foram incluídos no custo do projeto? O sistema de monitoramento e avaliação do projeto prevê o monitoramento dos impactos e medidas de salvaguarda relacionados às políticas de salvaguarda? Foram acordados mecanismos de implementação satisfatórios com o mutuário e esses mecanismos estão refletidos de forma adequada nos documentos jurídicos do projeto? n/a n/a Não Não D. Aprovação Assinado e apresentado por: Nome Data Líder do Grupo de Trabalho: Sr. Oscar E. Alvarado 03/06/2011 Especialista em Meio Ambiente: Sra. Clarisse Torrens Borges Dall Acqua Especialista em Desenvolvimento Sra. Clarisse Torrens Borges Dall Acqua Social Outro(s) Especialista(s) em Meio Ambiente e/ou Desenvolvimento Social: Aprovado por: Coordenador de Salvaguardas Regional: Comentários: Gerente Setorial: Comentários: Sr. Glenn S. Morgan Sr. Guang Zhe Chen 15

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