Superior Tribunal de Justiça

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1 HABEAS CORPUS Nº SP (2013/ ) RELATOR : MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ IMPETRANTE : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO PACIENTE : CARLOS LIMA SANTOS (PRESO) EMENTA HABEAS CORPUS. WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. DESVIRTUAMENTO. EXECUÇÃO. LIVRAMENTO CONDICIONAL. PRÁTICA DE NOVO CRIME NO PERÍODO DE PROVA. CONDENAÇÃO. UNIFICAÇÃO DAS PENAS. REINCIDÊNCIA. REGIME FECHADO. MANIFESTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. 1. O Superior Tribunal de Justiça, alinhando-se à nova jurisprudência da Corte Suprema, também passou a restringir as hipóteses de cabimento do habeas corpus, não admitindo que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso ou ação cabível, ressalvadas as situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade do(a) paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da ordem de habeas corpus. 2. A prática de crime no curso do período de prova do livramento condicional não tem o condão de gerar os efeitos próprios da prática de falta grave, no caso, a perda de até 1/3 dos dias remidos, mas tão somente, após a efetiva revogação, a perda do tempo cumprido em livramento condicional e a impossibilidade de nova concessão do benefício no tocante à mesma pena. 3. Configura coação ilegal a imposição da perda de 1/3 dos dias remidos em decorrência da prática de novo crime durante o período do livramento condicional. 4. Na unificação das penas, a determinação do regime carcerário regula-se pela soma da pena imposta pelo novo delito com o remanescente da reprimenda em execução, nos termos dos artigos 111 e 118, II, ambos da Lei de Execução Penal. 5. Não obstante o somatório do remanescente da pena com a nova condenação imposta ao paciente tenha resultado em reprimenda inferior a 8 anos, mostra-se devida a fixação do regime fechado com Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 1 de 13

2 base na reincidência do apenado. 6. Ordem não conhecida. Habeas corpus concedido, de ofício, apenas para afastar a perda dos dias remidos decretada em desfavor do paciente. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma, por unanimidade, não conhecer do pedido, expedindo, contudo, ordem de ofício, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. As Sras. Ministras Marilza Maynard (Desembargadora Convocada do TJ/SE) e Maria Thereza de Assis Moura votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior. Brasília, 27 de março de 2014 MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 2 de 13

3 HABEAS CORPUS Nº SP (2013/ ) RELATOR : MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ IMPETRANTE : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO PACIENTE : CARLOS LIMA SANTOS (PRESO) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ (Relator): CARLOS LIMA SANTOS, paciente neste habeas corpus, estaria sofrendo coação ilegal em seu direito de locomoção, em face de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que denegou o HC n Depreende-se dos autos que o paciente foi beneficiado com a concessão de livramento condicional em (Execução n ); não obstante, durante o gozo desse benefício, praticou novo delito, em relação ao qual sobreveio condenação no regime semiaberto. A impetrante sustenta a ocorrência de constrangimento ilegal, sob o fundamento de que a juíza singular unificou as penas no regime fechado, por entender que o cometimento de novo crime configuraria falta grave, conforme o disposto no art. 52 da Lei de Execução Penal. Entende que a fixação do regime fechado fere o princípio da legalidade, visto que a pena remanescente da primeira execução penal, somada à nova reprimenda imposta ao paciente, totaliza montante inferior a 8 anos, o que permite a unificação das penas no regime semiaberto. Alega que o art. 33, 2º, alínea "b", do Código Penal, dispõe que é cabível o regime semiaberto no caso de pena inferior a 8 anos, e salienta que a Súmula n. 269/STJ afastou a obrigatoriedade de fixação do modo fechado aos reincidentes. Argumenta, ainda, que não é admitida a fixação de regime de cumprimento de pena mais severo do que a pena aplicada, nos termos da Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 3 de 13

4 Súmula n. 719 do STF. Defende que, no caso, não é possível aplicar-se a sanção da regressão, bem como qualquer discussão acerca de falta grave; "deve-se, portanto, aplicar pura e simplesmente o art. 111 da LEP, decorrendo dele a imposição do regime semiaberto" (fls. 6/7). Requer a concessão da ordem, para que seja fixado ao paciente o regime semiaberto. A liminar foi indeferida pela então relatora, Ministra Alderita Ramos de Oliveira (Desembargadora convocada do TJ/PE). Informações prestadas. O Ministério Público Federal manifestou-se pelo não conhecimento do writ e, caso conhecido, pela denegação da ordem. Autos atribuídos à minha relatoria no dia Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 4 de 13

5 HABEAS CORPUS Nº SP (2013/ ) EMENTA HABEAS CORPUS. WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. DESVIRTUAMENTO. EXECUÇÃO. LIVRAMENTO CONDICIONAL. PRÁTICA DE NOVO CRIME NO PERÍODO DE PROVA. CONDENAÇÃO. UNIFICAÇÃO DAS PENAS. REINCIDÊNCIA. REGIME FECHADO. MANIFESTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. 1. O Superior Tribunal de Justiça, alinhando-se à nova jurisprudência da Corte Suprema, também passou a restringir as hipóteses de cabimento do habeas corpus, não admitindo que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso ou ação cabível, ressalvadas as situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade do(a) paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da ordem de habeas corpus. 2. A prática de crime no curso do período de prova do livramento condicional não tem o condão de gerar os efeitos próprios da prática de falta grave, no caso, a perda de até 1/3 dos dias remidos, mas tão somente, após a efetiva revogação, a perda do tempo cumprido em livramento condicional e a impossibilidade de nova concessão do benefício no tocante à mesma pena. 3. Configura coação ilegal a imposição da perda de 1/3 dos dias remidos em decorrência da prática de novo crime durante o período do livramento condicional. 4. Na unificação das penas, a determinação do regime carcerário regula-se pela soma da pena imposta pelo novo delito com o remanescente da reprimenda em execução, nos termos dos artigos 111 e 118, II, ambos da Lei de Execução Penal. 5. Não obstante o somatório do remanescente da pena com a nova condenação imposta ao paciente tenha resultado em reprimenda inferior a 8 anos, mostra-se devida a fixação do regime fechado com base na reincidência do apenado. 6. Ordem não conhecida. Habeas corpus concedido, de ofício, apenas para afastar a perda dos dias remidos decretada em desfavor do paciente. VOTO Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 5 de 13

6 O EXMO. SR. MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ (Relator): Preliminarmente, releva salientar que o Superior Tribunal de Justiça, na esteira do que vem decidindo o Supremo Tribunal Federal, não admite que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial), tampouco à revisão criminal, ressalvadas as situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade do(a) paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da ordem de habeas corpus. Sob tais premissas, constato a ocorrência de flagrante ilegalidade, que reclama a concessão, ex officio, da ordem. I. A discussão cinge-se aos efeitos decorrentes da prática de delito no curso do período de prova do livramento condicional, bem como quanto ao regime decorrente da unificação das penas. Depreende-se dos autos que, durante o gozo do benefício do livramento condicional, o paciente praticou novo crime, o que ensejou nova condenação no regime semiaberto. A juíza singular da 1ª Vara das Execuções Criminais da Comarca de São Paulo/SP, então, suspendeu o livramento condicional, até o trânsito em julgado da nova condenação; determinou a perda de dias remidos; unificou as penas; e, em razão da reincidência, estabeleceu o regime inicial fechado para o desconto da reprimenda unificada. A decisão restou assim fundamentada (fls. 20/21): Assim, impõe-se a SUSPENSÃO do benefício do livramento condicional com fundamento no artigo 145, da LEP até notícia do trânsito em julgado, estando automaticamente prorrogado seu período de prova até o deslinde do novo feito. Além disso, necessária a unificação das penas, nos termos do art. 111, da Lei de Execução Penal - Lei 7.210/84. Assim, considerando o regime que vigorava antes da concessão do livramento condicional (fls. 52), bem como a reincidência do reeducando (fls. 20 da GR2) fica determinado o cumprimento da totalidade da pena no REGIME FECHADO. O cometimento de novo delito também configura falta grave, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 6 de 13

7 conforme art. 52, da LEP. Assim, diante da indisciplina do reeducando e da demonstrada falta de comprometimento com a reprimenda que visa a ressocialização, o sentenciado também perderá 1/3 do tempo eventualmente remido, referente a períodos anteriores à referida falta (art. 127 da LEP, alterado pela Lei /11), medida esta que é perfeitamente legítima, eis que, como se sabe, o direito à remição é um direito condicional, ou seja, passível de revogação em caso de falta grave, não se tratando de direito adquirido. (...) Com efeito, justifica-se a perda do tempo remido no patamar máximo diante da gravidade da conduta praticada pelo sentenciado, não podendo haver o risco de que tal conduta se repita. Oportunamente será analisada a interrupção dos lapsos para fins de benefícios. (fls. 20/21) Inconformada com a regressão de regime, a defesa ingressou com remédio constitucional no Tribunal de Justiça de São Paulo, tendo a ordem sido denegada, pelos seguintes argumentos (fl. 17): O estabelecimento do regime fechado para cumprimento da sanção penal aplicada ao ora paciente decorreu unicamente da unificação das penas pelos dois delitos praticados pelo sentenciado. Com efeito, embora a soma aritmética dessas reprimendas não supere o patamar de oito anos previsto em lei, a autoridade judiciária fundamentou a fixação de equipamento fechado em virtude da reincidência do paciente. Isso porque, de acordo com as regras estabelecidas no art. 33, 2º, do Código Penal, não só a condenação a sanção reclusiva superior a oito anos (alínea a), mas também a reincidência do sentenciado, é fato determinante para que o cumprimento da pena seja iniciado em sistema fechado. II. Inicialmente, destaco que o livramento condicional, benefício previsto nos arts. 131 a 146 da Lei de Execução Penal, possui regras distintas da execução penal dentro do sistema progressivo de penas. Sobre a benesse em comento, esta colenda Sexta Turma já Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 7 de 13

8 asseverou que: No entanto, cuidando-se de benefício usufruído fora do sistema prisional, que possui particularidades próprias, tem-se que seu descumprimento, por meio da prática de ato de indisciplina ou pelo cometimento de novo crime, que é o caso dos autos, não sujeita o condenado às mesmas consequências previstas para a prática de falta grave dentro do sistema progressivo de cumprimento da pena. De fato, da mesma forma que se mostra incompatível cumular a revogação do livramento com a regressão de regime, entendo ser também incabível desconsiderar o tempo em que o apenado esteve no benefício e conjuntamente determinar a perda dos dias remidos. Tem-se, portanto, patente que os consectários legais para a indisciplina dentro do sistema progressivo de pena, cumprido em meio carcerário, são distintos daqueles previstos para o beneficiado com o livramento condicional, o qual, como é cediço, é usufruído extramuros. Assim, tendo o legislador feito referida distinção, não pode o aplicador da lei aplicá-los cumulativamente e indistintamente, porquanto nitidamente prejudicial ao condenado. (REsp n /RS, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, 6T., DJe ). O ponto nodal da questão é a delimitação da sanção imposta ao apenado que comete novo crime no curso do período de prova do livramento condicional. O art. 142 da LEP e o art. 88 do Código Penal determinam que, no caso de revogação do livramento condicional que seja motivada por infração penal cometida na vigência do benefício, não se computará na pena o tempo em que esteve solto o liberado e não se concederá, em relação à mesma pena, novo livramento. Assim, entendo não ser possível a cumulação de sanções, por inexistência de disposição legal nesse sentido, do que se conclui que a prática de crime no curso da aludida benesse não tem o condão de gerar os efeitos próprios da prática de falta grave, no caso, a perda de até 1/3 dos dias remidos, mas tão somente, após a efetiva revogação, a perda do tempo cumprido em livramento condicional e a impossibilidade de nova concessão do benefício no tocante à mesma pena. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 8 de 13

9 Nesse ponto, destaco que não há a possibilidade de imposição de faltas disciplinares ao beneficiado com o livramento condicional. Na verdade, as penalidades para o sentenciado no gozo de livramento condicional consistem em revogação do benefício, advertência ou agravamento das condições, consoante o disposto no art. 140, parágrafo único, da Lei de Execução Penal. Dessa forma, entendo que não se mostra possível a aplicação, no caso, do art. 127 da LEP, que trata da perda de dias remidos pelo cometimento de falta grave, razão pela qual vislumbro configurado manifesto constrangimento ilegal no ponto em que foi determinada ao paciente a perda de dias remidos, em decorrência de falta grave praticada no curso do livramento condicional. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PENAL. LIVRAMENTO CONDICIONAL. PENALIDADES CONSISTENTES NA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO, ADVERTÊNCIA OU AGRAVAMENTO DAS CONDIÇÕES, CONSOANTE O ART. 140 DA LEI N.º 7.210/84. O COMETIMENTO DE NOVO CRIME DURANTE O BENEFÍCIO NÃO ENSEJA A PERDA DOS DIAS REMIDOS, MAS A REVOGAÇÃO DA BENESSE, NOS TERMOS DO ART. 86 DO CÓDIGO PENAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. As penalidades para o sentenciado em livramento condicional consistem na revogação do benefício, advertência ou agravamento das condições, consoante o art. 140 da Lei n.º 7.210/ Caso descumpra uma das condições fixadas no art. 86 do Código Penal, o liberado terá seu benefício revogado, isto é, em razão do cometimento de crime durante a vigência do benefício ou por delito anterior. Na hipótese de deixar de cumprir uma das condições impostas pelo Juízo da Execução Penal, o liberado poderá ter seu benefício revogado, ser advertido ou as suas condições poderão ser agravadas. Precedentes. 3. No caso dos autos, consta que o sentenciado beneficiado pelo livramento condicional teria perpetrado novo delito, o que pode ensejar a revogação do benefício, e não a perda dos dias remidos. 4. Agravo regimental desprovido. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 9 de 13

10 (AgRg no REsp n /RS, Rel. Ministra Laurita Vaz, 5 T., DJe destaquei) III. Quanto à regressão ao regime fechado, não vislumbro o alegado constrangimento ilegal de que estaria sendo vítima o paciente. Cumpre enfatizar que, em relação à unificação das penas, a determinação do regime carcerário regula-se pela soma da pena imposta pelo novo delito com o remanescente da reprimenda em execução, nos termos dos artigos 111 e 118, II, ambos da Lei de Execução Penal, verbis : Art Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição. Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução, somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, para determinação do regime. Art A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: (...) II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111). (grifos próprios). Vale dizer, na unificação das penas, o regime prisional é determinado não apenas pelo somatório das penas de cada execução criminal, com a desconsideração do período resgatado, detraído ou remido, mas também pela verificação ou não da reincidência, conforme previsão do art. 33 do Código Penal. No caso, consta dos autos que, durante o cumprimento do livramento condicional, sobreveio condenação ao cumprimento de pena privativa de liberdade de 3 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto. Não obstante o somatório do remanescente da pena com a nova Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 10 de 13

11 condenação imposta ao paciente tenha resultado em reprimenda inferior a 8 anos (fl. 17), verifico que a juíza singular entendeu devida a fixação do regime fechado com base na reincidência do apenado (fl. 20), à luz do disposto no 3º do art. 33 do Código Penal. Logo, ainda que cada uma das condenações seja inferior a 4 anos, é possível a fixação do regime fechado após a unificação das penas, nos termos do art. 111 da Lei de Execução Penal. Vale dizer, independentemente do regime de cumprimento de pena fixado nas sentenças penais condenatórias, somam-se as penas e determina-se o regime inicial para que sejam cumpridas. Nesse sentido, menciono o seguinte julgado: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. CRIMES DE FURTO QUALIFICADO. UNIFICAÇÃO DAS PENAS. REGIME FECHADO. CABIMENTO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. REINCIDÊNCIA. PROGRESSÃO POR SALTO.IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA. 1. Inexiste constrangimento ilegal na fixação do regime inicial fechado de cumprimento de pena ao réu reincidente, que teve a pena-base fundamentadamente fixada acima do mínimo legal, dada a interpretação conjunta dos arts. 59 e 33, 2º e 3.º, do Código Penal. Com mais razão, é possível estabelecer o regime fechado após unificadas as condenações, nos termos do art. 111 da Lei de Execuções Penais, ainda que cada uma delas seja inferior a quatro anos. 2. O entendimento desta Corte é no sentido de que devem ser respeitados os períodos cumpridos em cada regime prisional. Nem mesmo o fato de o apenado ter cumprido tempo suficiente para os dois estágios no regime fechado autoriza a progressão direta para o aberto. 3. Ordem denegada. (HC n /SC, Rel. Ministra Laurita Vaz, 5T., DJe 04/05/2011). (grifos próprios). Dessa forma, não há nenhum constrangimento ilegal no ponto em que foi estabelecido o regime fechado em razão da unificação das penas. IV. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 11 de 13

12 À vista do exposto, não conheço da impetração, por entender inadequado o uso do writ como substitutivo do meio impugnativo próprio. Não obstante, examinando seu conteúdo, identifico o apontado constrangimento ilegal, o que me leva a, ex officio, conceder a ordem postulada, apenas para afastar a perda dos dias remidos decretada em desfavor do paciente. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 12 de 13

13 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEXTA TURMA Número Registro: 2013/ PROCESSO ELETRÔNICO HC / SP MATÉRIA CRIMINAL Números Origem: EM MESA JULGADO: 27/03/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. MARIA ELIANE MENEZES DE FARIAS Secretário Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUAÇÃO IMPETRANTE : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO PACIENTE : CARLOS LIMA SANTOS (PRESO) ASSUNTO: DIREITO PROCESSUAL PENAL - Execução Penal - Pena Privativa de Liberdade - Progressão de Regime CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Sexta Turma, por unanimidade, não conheceu do pedido, expedindo, contudo, ordem de ofício, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. As Sras. Ministras Marilza Maynard (Desembargadora Convocada do TJ/SE) e Maria Thereza de Assis Moura votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Sebastião Reis Júnior. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 14/04/2014 Página 13 de 13

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