Soybean production export by the port of Santos

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1 Analise Econômica das Exportações realizadas pelos portos de Santos e Arco Norte Andrea Cristina Ferreira Lemos Silva (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista) andreacristina0850@terra.com.br Henrique Rodrigues (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista) henrique.helo@hotmail.com João Henrique Pinheiro de Souza (Graduação em Gestão Portuária pela FATEC Baixada Santista) pshenrique@yahoo.com.br RESUMO A soja é o produto do agronegócio de maior importância em termos de participação na balança comercial brasileira. Esse artigo tem como objetivo apresentar noções sobre a exportação mundial de soja, analisando os movimentos nos porto de Santos e portos do Arco Norte do Brasil. Apresentar as diferenças logísticas, custos que estão presentes no setor, interferindo no valor final da soja. A infraestrutura de transporte disponível não é das mais favoráveis e traz comprometimentos para a competitividade, identificaremos o fluxo de soja feito tanto para o porto de Santos como para os portos localizados na região norte do pais, a pesquisa enfocará o granel solido agricola que é o produto com maior volume de exportação. Será feita uma análise da participação desse produto e abordará as condições da infraesrutura de transporte responsável pela movimentação desse produto, desde a sua origem até o porto de Santos e portos do arco norte do pais.mesmo com a grande concorrencia do mercado americano, o Brasil tem grande possibilidade de se tornar um dos principais exportadores de soja, exigindo investimentos em infraestrutura logistica, buscando resolver gargalos durante o escoamento da soja. A metodologia empregada baseou-se na utilização de pesquisas bibliográficas em artigos, documentos públicos e revistas especializadas, em análise e identificação dos fatores mais relevantes na área. Foram utilizados dados do MAPA da Embrapa, Sociedade Nacional da Agricultura entre outros, buscando a sua máxima atualização. Palavras Chave: Exportação. Infraestrutura, Soja Soybean production export by the port of Santos Summary Soy is the product of agribusiness of major importance in terms of participation in the Brazilian trade balance. This article aims to present notions about the world soybean export, analyzing the movements of this in the ports of Santos and Arco Norte in Brazil. To present logistic differences, costs that are present in the sector, interfering in the final value of the soybean.the available transport infrastructure is not the most favorable and brings commitments for competitiveness, we will show the flow of soybeans made to both the port of Santos and to the ports located in the northern region of the country, research will focus on the solid agricultural bulk that is the product with higher export volume.an analysis of the participation of this product in the Brazilian trade balance will be made and will address the conditions of the transportation infrastructure responsible for the movement of this product, from its origin to the ports of Santos and the north of the country.even with the great competition of the American market, Brazil has great possibility of becoming one of the main exporters of soybeans, demanding investments in logistics infrastructure, seeking to solve bottlenecks during the soybean runoff. Key-words: Export. Infrastructure. Soy

2 INTRODUÇÃO A soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. Ela é uma planta originária da região denominada Manchúria, que fica no nordeste da China. Foi trazida para a Europa no século XVII, durante o período conhecido como o das grandes navegações, onde permaneceu por mais de 200 anos. Chegou aos Estados Unidos da América por volta do ano 1890 onde era cultivada como forrageira. Na década de 1940 a soja chegou ao Paraguai e na década de 1950 ao México e Argentina. A soja é um importante commoditie agrícola do comércio mundial, sendo um produto de grande relevância para a economia do Brasil. Seu cultivo se concentra principalmente na região Centro-oeste, onde os produtores buscam sempre rotas alternativas para reduzir o tempo e custo com o transporte, pois produtos de menor valor agregado, como a soja, tendem a ter um custo de transporte maior, chegando até 23% sobre o valor da tonelada. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, e, dentre os grandes produtores (EUA, Brasil e Argentina), é o que possui o maior potencial de expansão em área cultivada, podendo, se depender das necessidades de consumo do mercado, mais do que duplicar a produção. Assim, em um curto prazo o Brasil pode constituir-se no maior produtor e exportador mundial de soja e seus derivados. Os principais Estados brasileiro produtores são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no mês de fevereiro, a exportação de soja alcançaram o volume equivalente a 1,4 bilhão de dólares, registrando uma alta recorde de 96,3% de aumento nas vendas, se comparado ao mesmo período de (MAPA, 2017) Esse faturamento expressivo se deu devido ao aumento de 72,3% no volume de soja embarcada pelo agronegócio brasileiro, que saltou de 2,04 milhões de toneladas no ano passado, para 3,51 milhões neste ano além dos quase 14% de aumento no preço da soja. (MAPA, 2017) Esse aumento na exportação, também melhorou os números para o complexo soja na Balança Comercial do Agronegócio, subindo a participação na cadeia produtiva de 15,4% para 28,8%. (MAPA, 2017) Todavia, esses números abundantes na exportação de soja não salvou as exportações do agronegócio brasileiro, como um todo. No acumulado dos últimos 12 meses (março 2016 fevereiro 2017), a balança registrou uma queda das exportações no agronegócio de quase 5%, baixando de 89,36 bilhões de dólares para 85,04 bilhões de dólares (MAPA, 2017). 1. A CADEIA PRODUTIVA DA SOJA NO BRASIL E NO MUNDO A expectativa para a safra de grãos 2016/2017 é de um novo recorde. Segundo a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia, deve haver um crescimento de 30,4% frente a safra anterior ao alcançar os 240,9 milhões de toneladas. Em relação ao mercado externo, observou se que a exportação é recorde. Só em agosto deste ano foram exportadas 56% a mais quando comparado com agosto de Ao mesmo tempo que houve essa forte alta, a área plantada avançou pouco, o que significa aumento de produtividade. A área ocupada pela plantação ficou em 60,9 milhões

3 de hectares, com elevação de 4,4% na comparação com a safra 2015/2016. (AGENCIA IBGE, 2017) Figura 1 - Participação dos principais portos brasileiros exportadores Fonte : Elaborado a partir de dados do MDIC (2017) 2. LOGÍSTICA NA PRODUÇÃO DE SOJA A logística, se define como um conjunto de atividades que integram e realizam funções sistêmicas desde o fornecimento de insumos até a produção e distribuição de mercadorias, facilitando assim o fluxo de produtos e de informações relativas a eles. Sendo assim, o transporte, a disponibilização e o processamento de pedidos são atividades essenciais do setor logístico. Os custos associados a esta atividade, são conhecidos como custos logísticos, onde são computados para a determinação do preço do bem ou serviço, de forma que quanto mais elevados, maior sua participação no valor final do produto. (CNT, 2017) 2.1 A SOJA NO PORTO DE SANTOS E ARCO NORTE O complexo soja ocupou a liderança entre as cargas mais movimentadas no Porto de Santos nos primeiros sete meses de 2017, ao totalizar volume de t. Foram registradas movimentações de t a granel e t do produto em contêineres. Os embarques de farelo de soja a granel totalizaram t, enquanto na modalidade conteinerizada foram movimentadas t de farelo.

4 Em relação ao mesmo período de 2016, embora os embarques de grãos em contêineres tenham tido a queda de 39,9%, Observa-se um acréscimo de 9,7% na movimentação do complexo de soja. Esse crescimento foi possivel pelo aumento de 12% nos embarques de a granel ( t em 2016), e ainda pelo crescimento de 1,1% nos embarques de farelo de soja a granel e de 29,2% nas exportações de farelo em contêineres. (PORTO DE SANTOS, 2017) Conforme dados divulgados pelo MDIC, o Porto de Santos foi o porto que mais exportou soja em grãos nos primeiros sete meses de 2017, com participação de 32,0% do total escoado da oleaginosa, seguido pelos portos de Paranaguá (15,6%) e Rio Grande (14,7%) (MDIC, 2017) O Arco Norte é responsável por cerca de 80% do transporte hidroviário no Brasil, essa região engloba os municípios de Itacoatiara (AM), Santarém e Vila do Conde (PA), Itaqui (MA), Salvador e Ilhéus (BA). Para muitas tradings, como a Cargill, Amaggi, Hidrovias do Brasil entre outras, esta região se tornou um grande atrativo para investimentos no setor do agronegócio, sendo capaz de obter ganhos logísticos devido ao uso das hidrovias encontradas na região e também acesso a uma rota mais curta ao canal do Panamá, até o principal comprador do produto, a China. Nos últimos seis anos houve um aumento das exportações da soja pelo Arco Norte, o indutor desse aumento foi o porto de Barcarena (PA), onde possui um número de exportação bastante considerável, inaugurado em 2013 e operado pela empresa BUNGE e logo em seguida, em março de 2015, começou a operar o Terminal de grãos do Maranhão (TEGRAM), que atingiu 6,7 milhões de toneladas no mesmo ano. O terminal de grãos, conhecido como TEGRAM, conta com investimentos das empresas CGG Trading, Nova Agri, Glencore, Amaggi e Louis Dreyfus Company, fica situado no Porto de Itaqui, em São Luís (MA), próximo a mercados da Europa e América do Norte, conhecido também como corredor Centro-Norte, é responsável pelo escoamento de grãos das regiões do Mato Grosso, Tocantins, Piaui, oeste da Bahia, Maranhão até o sul do Pará, este terminal conta com modais rodoviário e ferroviário para o recebimento de grãos. Possui berços de atracação que podem variar entre 14,5 até 17,5 metros de profundidade, mas com profundidade natural de canal com minima de 23 metros, podendo atracar navios maiores e com maior capacidade de carga, diminuindo assim os custos para os principais produtores. (PORTO DO ITAQUI, 2016) O porto de Vila do Conde, situado no municipio de Barcarena (PA), conta com acessos rodoviários, rodo-fluvial e fluvio-maritimo, também é responsável pela movimentação de soja, neste porto se encontram empresas como ADM e Bunge. Este terminal possui 10 berços de atracação com profundidade entre 12 a 23 metros. Já o porto de Santarem (PA), possui um terminal arrendado a Cargil Agrícola S/A com capacidade de embarque de 2 milhões de toneladas por ano e capacidade de armazenagem de 60 mil toneladas. (COMPANHIA DOCAS DO PARÁ, 2016) O porto de Barcarena possui uma profundidade aproximada de 17 metros, podendo receber navios com capacidade de 65 mil toneladas de soja, que serão exportadas para Ásia e Europa. Esse conjunto do Arco Norte, utiliza os modais rodoviários, ferroviários e hidroviários, que estão em constante crescimento para poder suprir o volume da soja no eixo Centro-oeste, podendo reduzir o valor da carga a ser exportada. Se essa expansão continuar tendo investimentos de grandes empresas, o porto de Santos poderá perder o seu maior commoditie exportado por motivos de custo e logística.

5 Em comparação com o porto de Santos, o envio da soja para os portos do Arco Norte acaba sendo mais vantajoso, pois o preço do frete fica em torno de U$$20 a U$$30 tonelada, enquanto que para o porto de Santos esse valor passou de R$ 265 para R$300 a tonelada no transporte rodoviário, onde essa carga percorre pouco mais de 2 mil quilômetros de Sorriso (MT) até o porto de Santos. Já até Rondonópolis, onde fica localizado o principal terminal ferroviário do Mato Grosso, esse valor fica em torno de R$105 a tonelada. (AGRONEGÓCIO, 2016) Os gargalos logísticos encontrados nos portos brasileiros, também contribuem na redução da competitividade da soja. Os fatores que mais contribuem para isso são: altas tarifas portuárias, demanda superior a capacidade instalada nos terminais e armazéns, falta de investimento na ampliação de instalações portuárias, podendo ocasionar filas de caminhões e navios no período de safra. 2.2 AS ROTAS LOGÍSTICAS DA SOJA O escoamento da soja com destino ao mercado internacional ocorre principalmente pelo porto de Santos, os custos de escoamento das safras são um dos principais obstáculos para o pais transformar vantagem em competitividade na exportação do grão. A grande participação do modal rodoviário no transporte é a principal problema da ineficiência e de redução de lucro do produto. As principais rodovias utilizadas para o escoamento da produção são as BR-163 e BR A primeira liga áreas produtoras ao porto de Paranaguá. Já a BR-364 interliga ao caminho do litoral, ao porto de Santos. Como opção intermodal rodoferroviária no sentido de se a América Latina Logística (RUMO-ALL), com terminal de transbordo em Rondonópolis. Nessa rota a soja segue de caminhão até o terminal de transbordo e depois segue por ferrovia até o porto de santos. (RONDONOPOLIS, 2017) 2.3 CUSTO RODOVIÁRIO A formação do custo é feita pela composição dos custos fixos e variáveis relacionados ao deslocamento do caminhão em um trecho. O ponto de vista do transportador é que a classificação de custo se dá em razão da distância percorrida, ou seja, a quilometragem. Os custos considerados fixos são: depreciação, despesas com pessoal (motorista), despesas próprias do veículo (IPVA, Seguro do veículo e seguro obrigatório) e custos administrativos. Quanto os custos variáveis, foram consideradas: despesa com combustível, lubrificantes e filtros, despesa com conjuntos de rodagem (pneus, câmaras, recapagens e protetores) (ILOS, 2015) 2.4 FRETE Os preços dos fretes de soja apresentaram reajustes positivos em relação ao mês de julho de 2016, em que os valores dos fretes para os principais corredores de exportação mostraram-se superiores em relação a média do mês anterior. Os aumentos foram

6 motivados mais uma vez pela continuidade da colheita da safra nas principais regiões produtoras, assim como pela baixa oferta de caminhões relatada na maioria das regiões. Seguindo a tendência observada, esses aumentos nos preços dos fretes foram motivados também pelas paralizações generalizadas dos caminhoneiros que reivindicaram contra a alta nos preços dos combustíveis em virtude do maior taxação sobre esses. O ocorrido causou uma maior redução na oferta de veículos no mercado em um momento em que a demanda pelo transporte era elevada. (AGRICOLAS, 2017) Figura 3 - Comportamento dos índices de fretes nos corredores de exportação Fonte: Elaborado pelo grupo ESLAQ-LOG (2017) Associado a este fator, as exportações de soja atingiram níveis históricos o que demonstram mais uma vez a maior demanda pelo transporte no período. Os preços dos fretes atuais apresentam-se superiores em relação ao mesmo período do ano anterior, o que é mais uma vez, resultado do maior volume das movimentações de grãos neste ano, tendo em vista a magnitude da safra 2016/2017. (BRASIL, 2017) 3. PERSPECTIVA NACIONAL DE PRODUÇÃO DE SOJA Para a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em 2017, a perspectiva para a produção nacional de soja, no decimo primeiro levantamento da safra 2016/2017, é de que seja atingido o patamar de 114,04 milhões de toneladas colhidas (+19,5%), ante 95,44 milhões de toneladas da safra 15/16. A colheita do maior estado produtor, Mato Grosso, foi estimada em 30,51 milhões de toneladas, alta de 17,2% em relação ao volume da safra anterior, de 26,03 milhões de toneladas.

7 Quanto aos estados exportadores de soja em grãos, 51,31% do grão movimentado pelo porto de Santos teve como origem o estado de Mato Grosso, 17,50% de São Paulo, 14,25% de Goiás, 8,84% de Minas Gerais e 5,40% de Mato Grosso do Sul. (ABASTECIMENTO, 2017) Figura 2 - Estados exportadores de soja em grãos pelo Porto de Santos (Participações até julho) Ano Mato Grosso São Paulo Goiás Minas Gerais Mato Grosso do Sul Outros ,31% 17,50% 14,25% 8,84% 5,40% 2,69% 100% ,03% 19,66% 13,66% 9,46% 6,42% 0,78% 100% Fonte: Elaborado a partir de dados do MDIC (2017) 3.1 A SOJA EM NÚMEROS NA SAFRA 2016/2017 EM TONELADAS Soja no Mundo Produção: 351,311 milhões Área plantada: 120,958 milhões de hectares Fonte: USDA (2017) Soja nos EUA (maior produtor mundial) Produção: 117,208 milhões Área plantada: 33,482 milhões de hectares Produtividade: 5,501 kg/há Fonte: USDA (2017) Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial) Produção: 113,923 milhões Área Plantada: 33,890 milhões de hectares Produtividade: 3,362 kg/há Fonte: CONAB (2017) Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja) Produção: 30,514 milhões Área plantada: 9,323 milhões de hectares Produtividade: 3,273 kg/ha Consumo interno de soja em grãos (CONAB, 2017): 47,281 milhões Exportação de soja em grão (Agrostat): 51,6 milhões U$19,3 bilhões 4. A BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO As exportações brasileiras atingiram US$9,68 bilhões em maio 2016, superando 12,8% o valor registrado no mesmo mês do ano de As importações tiveram um acréscimo de 30% passando para US$ 1,3 bilhões em maio deste ano, o superávit comercial

8 aumentou de US$ 7,59 bilhões para US$ 8,38 bilhões para o mesmo período, sendo o terceiro maior da série histórica para meses de maio de O complexo soja liderou as vendas e foi responsável por 48,8% das atividades do agronegócio no mês, gerando um total de US$ 4,72 bilhões. A cifra representa acréscimo de 7,5% sobre o valor registrado no mesmo mês do ano passado. Esse desempenho foi puxado pelo embarque em grão, que totalizaram 10,96 milhões de toneladas, com receita de US$ 4,06 bilhões. O volume embarcado nesse período foi recorde em relação a todos os meses da série histórica, sendo o segundo mês consecutivo em que o volume ultrapassa 10 milhões. Ainda segundo o ministério, um dos fatores do crescimento na balança comercial é a safra recorde de soja que o Brasil colhe nessa temporada. A CONAB (2017) estima uma produção de 113,9 milhões de toneladas da leguminosa. O Brasil aumentou sua produção de soja em 18,5 milhões de toneladas em sua última safra e expandiu suas exportações em quase 4 milhões, passando de 30,8 milhões de toneladas exportadas entre janeiro e maio de 2016 para 34,8 milhões entre janeiro e maio de Caso o aumento chegue a 5 milhões no ano, o Brasil exportará mais de 56 milhões de toneladas de soja neste ano, superando as vendas externas norte-americanas do produto, projetadas em 55,8 milhões pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). (BRASIL, 2017) Figura 4 Balança comercial do agronegócio Mês Exportação Importação (B) Var. % Var. % Janeiro ,7% ,2 Fevereiro , ,0 Março , ,9 Abril , ,0 Maio , ,9 Junho , ,4 Julho , ,1 Agosto , ,0 Setembro Outubro Novembro Dezembro Mês Saldo(A-B) Corrente (A+B) Var. % Janeiro ,7 Fevereiro ,6 Março ,8 Abril ,7 Maio ,2

9 Junho ,7 Julho ,2 Agosto ,8 Setembro Outubro Novembro Dezembro MERCADO MUNDIAL DA SOJA Destacam-se no cenário Estados Unidos e Brasil como os maiores produtores, representando cerca de 81% do volume exportado de grãos, mas apesar da vantagem competitiva brasileira no cultivo desta commoditie, devido à disponibilidade de recursos naturais favoráveis, o Brasil fica em segundo lugar nas exportações, pois apresenta características de produtividade diferente, como seus custos de produção, modais de transportes e infraestrutura. (FIESP, 2017) Figura 5 - Produção Mundial (Milhões de T) Países Safras Variação 16/17 17/18 Abs. (%) EUA 117,2 120,6 3,4 2,9% Brasil 114,0 107,0-7,0-6,1% Argentina 57,8 57,0-0,8-1,4% China 12,9 14,0 1,1 8,5% Demais 49,5 49,8 0,3 0,6% Mundo 351,4 348,4-3,0-0,9% Fonte: FIESP (2017) Figura 6 - Lista de Mercados importadores para um produto exportado pelo Brasil Soja ( ) Fonte: TradeMap(2017)

10 Apresentando-se como o maior comprador de soja, a China, onde o câmbio e a menor disponibilidade interna do produto, a demanda por soja brasileira diminuiu, abrindo espaço para os Estados Unidos que atingiu safra recorde em relação aos anos anteriores, tornando esse país mais atrativo para o mercado internacional. (FIESP, 2017) Figura 7 Importadores de soja Países Safras Variação 16/17 17/18 Abs. (%) China 102,0 109,1 7,1 7,0% EUA 54,8 56,5 1,7 3,2% Argentina 48,6 49,3 0,7 1,5% Brasil 45,0 45,7 0,8 1,7% Demais 79,4 83,6 4,2 5,3% Mundo 329,8 344,3 14,5 4,4% Fonte: FIESP (2017) Dentro desse contexto, a China representa aproximadamente 65% das importações mundiais. Qualquer oscilação que a economia chinesa possa apresentar, irá comprometer o fluxo e a demanda mundial desta commoditie, como ocorreu no mês de julho/2016, durante uma queda de 18% em relação ao mês anterior, devido ás grandes compras realizadas no primeiro trimestre, impulsionando o mercado doméstico e também elevando o seu preço. (AGRICOLAS, 2017) Figura 8 - Lista de mercados importadores para um produto exportado pelo Brasil Soja Fonte: TradeMap (2017)

11 O volume global de exportação foi projetado em um recorde de 151,4 milhões de toneladas para o final do período 2017/2018, volume estável em relação a agosto de 2016 e 3,5% maior que a safra anterior. (FIESP, 2017) Figura 9 - Exportações mundiais (Milhões de T) Países Safras Variação 16/17 17/18 Abs. (%) Brasil 62,5 64,0 1,5 2,4% EUA 59,1 61,2 2,2 3,7% Argentina 6, ,5 23,1% Canadá 4,6 5,8 1,2 26,9% Demais 13,7 12,4 - (Fiesp, 2017)1,3-9,3% Mundo 146,3 151,4 5,1 3,5% Fonte: FIESP (2017) 6. DESAFIOS NO TRAJETO DE ESCOAMENTO DE SOJA ATÉ O PORTO DE SANTOS A longa distância entre Mato Grosso e o porto de Santos torna o transporte da safra um grande desafio. Os mais de dois mil quilômetros que separam as lavouras do porto consomem parte dos lucros do agricultor. A única estrada para chegar à cidade é a BR-163, uma rota perigosa com pista simples na maior parte do trajeto cheia de caminhões. A rodovia foi privatizada em 2013 e está constantemente em obras para torná-la mais segura, em alguns pontos a passagem é permitida apenas para um veículo. Isso tudo acarreta atrasos consideráveis à viagem. Depois de dois dias de viagem e quase 16 horas de estrada para percorrer 600 quilômetros, o caminhoneiro chegou ao terminal Ferroviário de Rondonópolis. Do terminal partem seis composições ferroviárias por dia, cada uma com 80 vagões com capacidade para transportar 80 toneladas cada. O trajeto entre Rondonópolis e Santos tem 1,7 mil quilômetros, que o trem percorre devagar, com velocidade máxima de 90km/h, cortando os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, até chegar ao porto, quatro dias depois de sua partida. Assim a soja viaja durante seis dias até chegar ao porão do navio. Em consequência o preço do frete sai caro pois percorrer um trajeto muito longo e difícil. Segundo pesquisas o transporte de uma tonelada de soja até o porto de Santos custa uma média de U$100. (AGRICOLAS, 2017) Os gastos com frete somados aos custos de produção de soja colocam os agricultores em sinal de alerta. Agricultores e comerciantes sonham com uma logística de transporte mais adequada, com a possibilidade de uma ou mais saídas pelo Norte do pais. Empresas estão construindo terminais às margens do Rio Tapajós, em Marituba, no Pará. A partir daí os grãos seguirão em barcaças até portos de Belém e do estado do Amapá, o que encurtaria a viagem por terra em quase mil quilômetros. (RONDONOPOLIS, 2017)

12 Figura 10 - Representação da movimentação dos produtos - Granel sólido EXP- jan. a julho Fonte: ANTAQ (2017) CONSIDERAÇÕES FINAIS Como visto o complexo de soja tem relevante importância na balança comercial brasileira, representando quase a metade do valor das exportações do agronegócio do pais. A distância das áreas de maior produção do porto de Santos que é o maior concentrador desse produto para o processo de exportação faz com que haja um custo bastante elevado. Não bastasse isso, as más condições da infraestrutura de transporte levam a um acréscimo não só do frete, mas também do tempo para cumprir o trajeto até o porto. Esses fatores impactam de forma muito aguda as condições de competitividade desse produto no comércio exterior A busca de novos investimentos na Infraestrutura é de suma importância para que o Brasil, não só se mantenha como o maior exportador de soja do mundo, mas também obtenha maior lucratividade. Embora seja importante a inovação no transporte rodoviário, possibilitando o acesso a novas rotas com ampliação do volume transportado, é imperioso buscar a integração das rodovias com outros modais de transporte para alcançar maior eficiência com o emprego da multimodalidade. Uma solução a curto e médio prazo é por meio da expansão da malha ferroviária, o que possibilitaria, além de maior volume de movimentação, redução dos custos pelo uso mais adequado dos modais. Os grandes embarcadores sempre irão buscar os melhores serviços e preços acessíveis. Cabe aos transportadores oferecerem a melhor logística e os meios mais adequados de transportes, pois só assim serão competitivos. Uma ajuda do Governo para o setor agrícola, pode ser feita com a renovação dos marcos regulatórios, com o acréscimo e integração de benefícios que gerem condições mais razoáveis e incentive os investimentos, pela disponibilização de créditos para os pequenos empreendedores tanto na parte do plantio quanto no transporte.

13 Cabe ainda ao governo criar programas que facilitem a participação da iniciativa privada com mais vigor no processo de concessões para exploração dos diferentes modais de transportes. O Brasil é um país rico no setor de commodities agrícolas e ainda tem muito à crescer se contar com políticas e estratégias adequadas. O porto de Santos apesar de bater recordes de exportação anualmente continua sendo um porto muito burocrático e caro o que o torna suscetível de ser ultrapassado por outros portos que venham a oferecer melhores condições de acesso, com maior fluidez nos processos e preços mais adequados. REFERÊNCIA EBC AGENCIA BRASIL. Balanca comercial do agronegocio Disponível em: <agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/ /balanca-comercial-do-agronegocio-registrasuperavit-de-us-838-bilhoes-em>. Acesso em: 28 set ANTAQ.. Estatístico Aquaviário Disponível em: < Acesso em: 25 set ITAQUI, Porto (Ed.). Produtividade Disponível em: < de Ocupação janjul.2017_5989f8f2a6b33.pdf>. Acesso em: 26 set PORTOS, Secretaria de. Acessos Disponível em: < Acesso em: 27 set ILOS. Especialistas em logística e supply chain Disponível em: < Acesso em: 26 set RURAL, Canal. Origem e história da soja no Brasil Disponível em: < Acesso em: 27 set IBGE, Agência. Safra de Grãos Disponível em: < Acesso em: 27 set ANTAQ.. Sistema de Desempenho Portuário: Manual para envio de dados Disponível em: < Acesso em: 26 set AGRÍCOLAS, Notícias. Preço do frete Disponível em: < Acesso em: 27 set ANTAQ.. SIG Acesso Público: Manual do usuário Disponível em: < Acesso em: 27 set EMBRAPA. Soja em números Disponível em: < Acesso em: 26 set FIESP. Safra mundial de soja 2017/ Disponível em: < Acesso em: 28 set

14 GLOBO. Exportação de soja do Brasil Disponível em: < Acesso em: 26 set IBGE. Previsão e acompanhamento de safras Disponível em: < Acesso em: 25 set NOTÍCIAS AGRÍCOLAS. Acompanhamento de safras Disponível em: < Acesso em: 25 set INVISTA EM RONDONÓPOLIS. Os desafios do agricultor no trajeto de escoamento de grãos até o Porto de Santos Disponível em: < Acesso em: 29 set PORTO DE SANTOS. Mensário estatístico Disponível em: < Acesso em: 25 set PORTO DE SANTOS. Análise do Movimento Físico do Porto de Santos Disponível em: < Acesso em: 25 set SIFRECA. Boletim sifreca: Mercado de grãos Disponível em: < Acesso em: 26 set WEBPORTOS.. Movimentação Portuária Disponível em: < Acesso em: 27 set MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. CS Soja Disponível em: < Acesso em: 29 set

,8% ,7% ,4% ,7% ,4%

,8% ,7% ,4% ,7% ,4% Fernando Seabra Mundo (mi. US$) Brasil (mi. US$) MarketShare 2010 39.719 11.043 27,8% 2011 45.698 16.327 35,7% 2012 53.183 17.248 32,4% 2013 57.444 22.810 39,7% 2014 59.005 23.277 39,4% Fonte: comtrade.un.org

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