ANO 6 NÚMERO 68 MARÇO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANO 6 NÚMERO 68 MARÇO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO"

Transcrição

1 ANO 6 NÚMERO 68 MARÇO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Às 9h34 do dia 16 de novembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes convidou todos os cinco colegas a se sentar para dar início a mais uma sessão do Tribunal Superior Eleitoral.Um minuto e 18 segundos depois, todos começaram a se levantar para ir embora, fazendo jus cada um a R$ 1.012,89. Esse é o valor pago a cada ministro por comparecimento às reuniões do julgamento da corte eleitoral. Na sessão relâmpago de talvez a mais rápida da história do tribunal-, a fase do julgamento em si durou 21 segundos. Eu julho, mês de férias dos magistrados e período em que não foi realizada nenhuma sessão, todos eles receberam o pagamento integral de R$ ,12, como se tivessem comparecido às oito sessões ordinárias do mês. STF tem 88 folgas ao ano além dos fins de semana Ambas informações extraídas de Jornal Folha de São Paulo, domingo 1º de abril de 2018, página A8 poder e A4. Poderia ser uma brincadeira de primeiro de abril mas não é. Esse mesmo jornal no dia 18 de março de 2018 apresenta um relatório constatando que as concessões do Refis alcançaram R$ 11,7 bilhões. Tais fatos demonstram dois blocos de privilégios existentes no campo das finanças públicas que deveriam fazer parte das discussões sobre o ajuste fiscal necessário no âmbito do setor público brasileiro. A Rússia e a China apresentaram uma tendência de aceleração do crescimento em 2017, ao contrário da Índia, devido a refeitos negativos de uma reforma monetária do governo. Esse desempenho promissor, que deveria se repetir em 2018, está ameaçado agora por uma guerra comercial desencadeada pelo Governo Americano, com imposição de tarifas sobre importação de commodities como aço e alumínio, cujo efeito sobre as economias emergentes será certamente negativo. 2 - CONCESSÕES FINANCEIRAS GERADAS PELOS REFIS Prof. Flávio Riani Segundo informações divulgadas pelo Jornal Folha de São Paulo nos períodos mencionados nas considerações iniciais, as mil maiores dívidas inscritas no Refis tiveram descontos de 32%, sendo que os bancos e o setor de bebidas foram os segmentos que alcançaram mais benefícios. O uso do mecanismo do Refis é extremamente prejudicial às conta públicas, sobretudo quando utilizados de forma permanente. EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani e Professor Ricardo F. Rabelo Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 O sistema fiscal brasileiro já apresenta uma série de deficiências nos seus mecanismos de controle que acaba amenizando o risco da sonegação. Tal fato aliado a permanentes programas de anistia fiscal contribui para que seja cada vez mais elevado o grau de sonegação fiscal no país, sobretudo nas áreas de produção e consumo de bens e serviços. Na realidade com o uso desse mecanismo, num momento de grandes dificuldades financeiras, o governo privilegia segmentos importantes da sociedade que, na maioria das vezes, deveriam ser penalizados e não beneficiados pelo não pagamento de tributos, uma vez que não se trata de recursos deles, mas sim a eles transferidos pelos consumidores ao adquirirem seus produtos, o que torna a situação ainda mais grave. Os dados apresentados a seguir servem para dar uma dimensão desses privilégios tributários, num conjunto extremamente obscuro de benefícios concedidos pelo governo brasileiro pelos seus três níveis, a diversos segmentos da sociedade. Uma primeira dimensão desses benefícios pode ser visualizada através da tabela 1 que destaca as dez maiores adesão aos benefícios do Refis, com o volume de suas dívidas totais e com os benefícios alcançados por esse programa. Tabela 1-10 Maiores adesões ao REFIZ - Brasil - Governo Federal Dívida Total Descontos com Descontos com parc. EMPRÊSAS SETORES R$ milhões parcelamento sobre dívida total % Petrobras Petróleo e gás 6.598, ,30 45,3 JBS Alimentício 3.239, ,50 33,8 Marfrig Alimentício 1.010,30 318,8 31,6 Docas do R.J. Logística 415,40 0,00 0,0 Amazonas Ind. e Com. Calçados 310,30 0,00 0,0 Alimentos Zaeli Alimentício 251,60 0,00 0,0 BRF Alimentício 455,50 222,5 48,8 Beidas Tatuzinho Bebidas 218,80 0,00 0,0 Renault Automobilístico 379,50 164,6 43,4 Usinas Itamarati Sucroalcooleiro 196,80 0,00 0,0 Total , ,70 36,6 Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 18/03/2018 ( mercado) A tabela 1 destaca o volume da dívida total dos dez maiores contribuintes que aderiram ao programa do Refis em Além da Petrobrás, surge a JBS, que apesar de seus envolvimentos em diversos episódios danosos à sociedade ainda consegue benefícios tributários do governo, fazendo com que tivesse um perdão de 33,8% de suas dívidas com a União. Os dados da tabela 1 mostram ainda que 36,6% é a representação relativa média dos descontos dados a esse conjunto de devedores, perfazendo a bagatela de R$ 4,8 BILHÕES.

3 O demonstrativo dos percentuais de benefícios agregado por setores estão destacados na tabela 2. Tabela 2 - Refis - benefício por setor Brasil % Setor/ Empresas em % da dívida total 1 - Setor Financeiro 52,6 Banco Itaú 56,8 Banco Santander 54,1 Banco rural 52,5 Banco Safra 50,5 Banco Alfa 49,3 2 - Petroquímico e químico 55,0 Braskem 55,0 3 - Automobilístico 57,9 Volkswagen 57,9 4 - Bebidas 49,9 Heineken Brasil 56,6 Ambev 51,0 Cervejaria Petrópolis 42,2 5 - Combustível 52,2 BR Distribuidora 61,2 Transpetro 43,1 Média 56,9 Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 18/03/2018 ( mercado) Os valores destacados na tabela 2 e nos gráficos 1 e 2 subseqüentes mostram que a média dos benefícios concedidos pelo Refis ultrapassaram a metade da dívida devida. Ou seja, do valor total da dívida 56,9% foram perdoados pelo governo. Para uma melhor visualização dessas informações estão apresentados a seguir os gráficos 1 e 2 que destacam o valor médio concedido ao sistema financeiro (o mais lucrativo no país nos últimos anos) e o concedido as diversos setores da economia brasileira ,8 54,1 Banco Itaú Banco Santander Gráfico 1 - Benefícios do Refiz % sobre total da dívida ,5 50,5 49,3 Banco rural Banco Safra Banco Alfa

4 ,6 Gráfico 2 -Benefícios do Refis por Setor % sobre o total da dívida ,9 55,0 49,9 52,2 3 - O BLOCO DOS PRIVILÉGIOS Um exemplo Analistas econômicos que tratam da questão fiscal sabem que os mecanismos para promoção dos desequilíbrios fiscais passam por ajustes na arrecadação, buscando alternativas para aumentá-las principalmente nas situações deficitárias, e pelo controle do nível de gastos públicos, diminuindo-os também nesses casos. A grande dificuldade que surge nesses casos é a identificação das possibilidades de melhorias na obtenção das receitas e das alternativas de diminuição nos gastos do governo. Em várias situações identificam-se áreas de grandes desigualdades de tratamento, como nos casos da estrutura remuneratória do legislativo e do judiciário, e a sociedade, por desconhecimento e por desinteresse, permite que tais privilégios se mantenham sob o falso argumento de que para esse grupo as remunerações e os privilégios têm que ser mantidos dada a importância da função que exercem. Cabe saber se também não deveria ser esse o caso para professores, médicos, policiais, etc e para outra gama de importantes função executadas no âmbito do setor público. Será justa uma remuneração de R$ 1.012,89 por uma sessão de pouco mais de um minuto enquanto milhares de servidores públicos recebem menos do que isso por um período de 30 dias? Porque esses milhares de servidores usufruem férias de 30 dias enquanto na parte de outros poderes atinge quase noventa dias?

5 4- A RECUPERAÇÃO RECENTE DA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES Prof. Ricardo F. Rabelo Ao contrário do processo de desaceleração e recessão que ocorreu com as economias emergentes até 2016, o ano passado e o atual apontam para uma recuperação generalizada das economias emergentes, embora seja ainda um processo tímido e limitado. Com exceção da Índia, que não viveu anteriormente um processo de desaceleração, as principais economias emergentes como China e Rússia mostram uma efetiva tendência de recuperação do crescimento, demonstrando um insuspeitado vigor que parece ter feito acender a luz vermelha um dos seus principais inimigos - os EUA - que desencadeou uma verdadeira guerra comercial de feição global, mas claramente voltada para deter o avanço econômico das economias emergentes, onde até a economia brasileira se torna um alvo da política atual do Governo americano sob Trump A EVOLUÇÃO RECENTE DA ECONOMIA CHINESA A economia chinesa cresceu 6,9% em 2017, dando sinais de uma conjuntura mais favorável. Essa é a primeira vez desde 2010 que o crescimento da economia chinesa acelera em relação ao ano anterior. A China superou a própria meta do governo de expansão de cerca de 6,5% em 2017 e ultrapassou o crescimento de 6,7% registrado em 2016, que foi o menor em 26 anos.a China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil. Entre 2006 e 2016, a corrente de comércio triplicou, de US$ 16 bilhões para mais de US$ 58 bilhões. Segundo o Escritório de Estatísticas da China, o crescimento econômico da China avançou no quarto trimestre, com alta de 6,8%. Gráfico 4 Fonte: Escritório de Estatísticas da China

6 A expansão da economia chinesa em 2017 tem como fatores dinâmicos o crescimento do setor de infraestrutura, o aumento dos investimentos no mercado imobiliário e a expansão do crédito, que permitiu estimular, sobretudo, o consumo.o governo desenvolveu uma política de redução investimentos industriais em setores com superprodução, além de adotar medidas seletiva de controle do crédito para evitar o crescimento das dívidas públicas e privadas do país - que superam 250% do PIB e fez estipulou certas restrições ao setor imobiliário para evitar que os preços subissem demais nas grandes cidades. Além disso, o governo desenvolveu uma campanha antipoluição, que determinou a redução das atividades ou mesmo o fechamento de usinas obsoletas e poluidoras do norte do país para tentar melhorar o meio ambiente A VOLTA DO CRESCIMENTO NA ECONOMIA RUSSA De acordo com a agência de estatísticas Rosstat, a economia russa teve uma queda de crescimento de 0,2%, menor que as projeções do próprio governo de -0,6%. A economia russa apresentou taxa positiva de crescimento no quarto trimestre de 2016 de 0,3% (na comparação anual) após dois anos de recessão de acordo com o Banco Central russo. Em 2016, a recessão, portanto, desacelerou. O déficit público cresceu, alcançando 3,3% do PIB. Com o objetivo de reduzir este déficit o governo privatizou parte da Rosneft, o líder russo de produção petrolífera. A medida não afetou a produção de petróleo pois a produção diária bruta, em 2016, alcançou seu maior nível nos últimos 25 anos (11,2 milhões de barris por dia). A dívida do Estado não representa um grande problema, pois o país tem significativas reservas cambiais, além de importantes ativos de fundos soberanos. O governo, no orçamento para 2017 incluiu aumento das despesas sociais, importante instrumento para ampliar a demanda interna. A Rússia enfrenta muitos desafios: dificuldades na competitividade internacional, nível baixo de investimento, uma ainda reduzida capacidade de produção, e grande dependência de importação de matérias-primas, mas conseguiu superar a recessão provocada pela perda de dinamismo do modelo exportador, agravada pelas sanções internacionais e a crise da Ucrânia : O FIM DA RECESSÃO A economia russa voltou a crescer em 2017, após dois anos de recessão, mas a expansão ficou aquém da meta do governo, segundo dados da Agência Oficial de Estatísticas. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,5% em 2017, após recuar 2,8% em 2015 e 0,2% em 2016 de acordo com a agência Rosstat.

7 GRÁFICO 5 Fonte: Agência Rosstat O governo Putin havia anunciado uma expansão de 2%. Entretanto, a economia apresentou uma desaceleração no quarto trimestre em especial na produção industrial. O crescimento de 2017 significa o fim da recessão de 2015 e 2016, que levou a uma rápida queda dos rendimentos e foi provocada por uma queda nos preços do petróleo em 2014, bem como por sanções internacionais impostas à Rússia nos quadros do modelo exportador. A expansão de 2017 é, portanto, tímida principalmente se compararmos com crescimento de mais de 7% no período de 2000 a 2008, mas é significativa porque representa a retomada do crescimento em parte devido a fatores dinâmicos internos ÍNDIA DO FORTE CRESCIMENTO EM 2016 À DESACELERAÇÃO EM O produto interno bruto da Índia em 2016/2015 cresceu 7,9% em relação ao ano anterior. Em 2016, o PIB chegou a milhões de euros, o que significa que a Índia é a 6ª economia no ranking dos 195 países que divulgam dados sobre o PIB. O valor absoluto do PIB na Índia cresceu M em comparação com 2015.O PIB per capita da Índia em 2016 foi de 1.545, 106 superior ao de 2015, que foi de Há dez anos atrás, em 2006 o PIB per capita na Índia era de 647.

8 4.5 - ÍNDIA EM 2017: A DESACELERAÇÃO Ao contrário das demais economias emergentes, a economia indiana apresentou uma desaceleração em Aparentemente isso se deve apenas à política de reforma monetária do governo, pois a economia mantém o dinamismo do setor de serviços, que é o mais dinâmico da economia. O governo neoliberal de Narendra Modi implantou uma reforma monetária, em razão da qual que deixaram de ter valor legal as notas de 500 e rúpias (6,5 13 euros, 7 14 dólares), que eram as de maior valor e que representavam 86% do dinheiro líquido em circulação. Essa medida tinha como objetivo reduzir a evasão fiscal e tornar parte integrante da economia indiana uma parcela importante do expressivo setor informal da economia indiana. GRÁFICO 6 Fonte: FMI

9 A reforma foi implementada de forma inadequada, produzindo inclusive um forte pânico bancário provocado pela crise de liquidez, e uma importante desaceleração do consumo no país. Em suas últimas previsões, o Fundo Monetário internacional (FMI) diminuiu drasticamente em um ponto percentual suas projeções de crescimento para Índia em (6,6%). Para o Governo Indiano a estimativa de crescimento para 2017 é de 6,5%, mas os dados oficiais ainda não foram divulgados. A desaceleração deste ano é atribuída, além das medidas monetárias do governo, a uma queda de crescimento nos setores de agricultura e indústria A GUERRA COMERCIAL DO GOVERNO TRUMP As recentes medidas adotadas pelo Governo Trump significam o fim do ciclo comercial da "globalização" que pretendeu ampliar as vantagens para a economia americana com os avanços tecnológicos da indústria e a possibilidade de exploração de vastos mercados de consumo e de força de trabalho gerados pela ampliação das políticas de abertura comercial e financeira pelos países desenvolvidos e emergentes e pela transição ao capitalismo da Ex-União Soviética. O Governo Trump decidiu implantar tarifas de 25% sobre todo aço importado pelos EUA e de 10% sobre o alumínio. As medidas são fundamentadas na defesa da "segurança nacional" dos EUA e objetivam uma redução significativa do déficit comercial da economia americana. De acordo com o Departamento de Comércio americano, o déficit no comércio internacional de bens e serviços dos Estados Unidos aumentou para US$ 566,6 bilhões em 2017, 12,1% a mais que em 2016 e o maior em nove anos. Em dezembro de 2017, a alta do déficit foi de 5,3%, até US$ 53,91 bilhões, acima dos US$ 52 bilhões previstos pelos analistas. Tanto as importações, com um aumento de 6,7%, como as exportações, que subiram 5,5%, registraram avanços ao longo do último ano. Por sua parte, o déficit com a China ficou em US$ 375 bilhões, o que representou um recorde histórico, enquanto o registrado com o México subiu para US$ 71 bilhões. De acordo com os últimos dados divulgados, referentes a janeiro de 2018, o déficit na balança comercial americana cresceu 5% em relação ao mês anterior, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 56,6 bilhões em janeiro, atingindo o maior patamar desde outubro de 2008, segundo o Departamento de Comércio. As exportações tiveram uma redução de 1,3% em janeiro ante o mês anterior, totalizando US$ 200,91 bilhões, o que reflete uma queda nas exportações de bens de capital e dos produtos industriais, enquanto as importações ficaram estáveis, em US$ 257,51 bilhões, com um avanço nas compras de petróleo contrabalançado por reduções em outras categorias. Em função desta preponderância do déficit americano com a China, o governo Trump decidiu impor tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos chineses. O valor representa cerca de 10% das exportações chinesas para os EUA. Outra linha de ação do governo é tomar medidas para restringir o investimento chinês em empresas nos EUA,

10 que, segundo o governo, estaria sendo feito de forma desleal, com o objetivo de absorver tecnologia americana. O valor de US$ 60 bilhões corresponde à suposta perda anual de receita por empresas americanas no mercado asiático, em função das aquisições e transferências forçadas de tecnologia, segundo a estimativa do Departamento de Comércio. O governo americano também pretende ingressar com ações na OMC (Organização Mundial do Comércio), questionando supostas práticas discriminatórias da China contra empresas dos EUA. As tarifas de importação serão aplicadas a uma lista de produtos chineses, definida pelo Escritório de Representação Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês), que será aberta a consulta pública pelos próximos 15 dias. As alíquotas impostas serão de 25% A RETALIAÇÃO CHINESA Em resposta às restrições anunciadas pelo Governo Trump a China definiu a imposição de taxas para um conjunto de 128 produtos americanos, com um valor comercial que corresponde aos US$ 50 bilhões que o governo americano quer obter, atingindo produtos importantes de exportação dos EUA, como soja, carne congelada, algodão e outras commodities agrícolas importantes. Além disso, a China notificou a OMC sobre medidas retaliatórias equivalentes a US$ 611,5 milhões sobre importações dos Estados Unidos que somam US$ 2,75 bilhões em resposta às sobretaxas dos EUA sobre as importações de aço e alumínio. Tudo indica que esse novo quadro internacional afetará a performance da economia da China e, portanto, dos países emergentes, pois a China é parceiro comercial de muitos deles, inclusive do Brasil.

ANO 6 NÚMERO 73 AGOSTO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 73 AGOSTO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 73 AGOSTO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS No início do ano, ao tomar a decisão de enviar as tropas do exército para o Rio de Janeiro,

Leia mais

1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ANO 6 NÚMERO 76 NOVEMBRO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O PIB brasileiro apresentou no terceiro trimestre de 2018 uma sequência de três resultados

Leia mais

Aos poucos informações agregadas sobre indicadores econômicos brasileiros mostrando algumas semelhanças nos seus resultados.

Aos poucos informações agregadas sobre indicadores econômicos brasileiros mostrando algumas semelhanças nos seus resultados. ANO 5 NÚMERO 36 ABRIL DE 215 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Aos poucos informações agregadas sobre indicadores econômicos brasileiros mostrando algumas

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 54 NOVEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 54 NOVEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 54 NOVEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Aos poucos a quase totalidade da parte da sociedade brasileira que acreditava no impeachment

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 75 OUTUBRO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 75 OUTUBRO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 75 OUTUBRO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Há tempos que se argumenta que o Brasil não precisa mais de leis, mas sim promover ajustes

Leia mais

-0,09 Indice de setembro 2018 Ìndice de setembro de Índice de agosto de 2018

-0,09 Indice de setembro 2018 Ìndice de setembro de Índice de agosto de 2018 ANO 6 NÚMERO 74 SETEMBR0 DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Há poucos dias após a escolha do novo Presidente da República, no campo econômico são

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 70 MAIO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 70 MAIO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 70 MAIO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O resultado do PIB brasileiro, no primeiro trimestre de 2018, trouxe um pessimismo generalizado

Leia mais

ANO 2 NÚMERO 12 DEZEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 2 NÚMERO 12 DEZEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 2 NÚMERO 12 DEZEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A divulgação dos resultados referentes ao nível dos preços e da taxa de crescimento do PIB

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 71 JUNHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 71 JUNHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 71 JUNHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O avanço da seleção brasileira no campeonato mundial de futebol além de trazer um resquício

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 22 NOVEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 3 NÚMERO 22 NOVEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 3 NÚMERO 22 NOVEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Prof. Flávio Riani O descalabro do quadro político brasileiro associado às recentes informações

Leia mais

ANO 1 NÚMERO 09 SETEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 1 NÚMERO 09 SETEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 1 NÚMERO 09 SETEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Dados divulgados recentemente revelam que o nível geral de preços em 2012, medido pelo IPCA,

Leia mais

2 GOVERNO TEM DIFICULDADES DE ALCANÇAR SUPERÁVIT PRIMÁRIO Prof. Flávio Riani

2 GOVERNO TEM DIFICULDADES DE ALCANÇAR SUPERÁVIT PRIMÁRIO Prof. Flávio Riani ANO 4 NÚMERO 42 OUTUBRO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O impasse político entre o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo tem

Leia mais

Gráfico 1 - % IPCA - Brasil

Gráfico 1 - % IPCA - Brasil ANO 4 NÚMERO 43 NOVEMBRO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Após uma série de ações tomadas, como por exemplo a manutenção ainda elevada da taxa

Leia mais

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Prof. Flávio Riani

1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Prof. Flávio Riani ANO 5 NÚMERO 35 MARÇO DE 15 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Prof. Flávio Riani Após um período de ajustes no valor dos chamados bens com preços administrados

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 20 SETEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 3 NÚMERO 20 SETEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 3 NÚMERO 20 SETEMBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Enquanto a economia brasileira apresenta incertezas quanto ao seu desempenho em 2013, as

Leia mais

Gráfico 1 - Coeficiente de Gini - Brasil. set/16. mar/17. jun/16. jun/17. dez/16

Gráfico 1 - Coeficiente de Gini - Brasil. set/16. mar/17. jun/16. jun/17. dez/16 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 mar/19 ANO 6 NÚMERO 80 MAIO 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI 1 - CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ANO 1 NÚMERO 01 AGOSTO 2011 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 1 NÚMERO 01 AGOSTO 2011 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 1 NÚMERO 01 AGOSTO 2011 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO APRESENTAÇÃO Esta primeira Carta de Conjuntura representa a retomada da discussão e divulgação do desempenho econômico

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 15 ABRIL DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 3 NÚMERO 15 ABRIL DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 3 NÚMERO 15 ABRIL DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A trajetória crescente das taxas mensais de inflação colocou o governo em alerta, aumentando

Leia mais

ANO 1 NÚMERO 02- SETEMBRO DE 2011 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 1 NÚMERO 02- SETEMBRO DE 2011 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 1 NÚMERO 2- SETEMBRO DE 211 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO CONSIDERAÇÕES INICIAIS As últimas informações referentes aos principais indicadores das atividades econômicas no

Leia mais

ANO 7 NÚMERO 78 MARÇO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 7 NÚMERO 78 MARÇO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 7 NÚMERO 78 MARÇO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A taxa de 1,1% de crescimento do PIB brasileiro em 2018 frustra a expectativa projetada

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 26 ABRIL DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 26 ABRIL DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 26 ABRIL DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS As informações recentes sobre a trajetória da inflação e sobre os resultados das contas

Leia mais

ANO 5 NÚMERO 39 JULHO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 5 NÚMERO 39 JULHO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 5 NÚMERO 39 JULHO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Aos poucos os níveis de emprego no país vão refletindo o arrefecimento das atividades produtivas

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 24 FEVEREIRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 24 FEVEREIRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 24 FEVEREIRO DE 214 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Nessa primeira carta de 214 será dado um enfoque sobre alguns dados básicos das contas

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 33 DEZEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 33 DEZEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 33 DEZEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Inicialmente essa Carta faz uma reflexão e considerações sobre a forma como a indústria

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 61 JULH0 DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 61 JULH0 DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 61 JULH0 DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A deflação de -0,23% registrada em junho, medida pelo IPCA, poderia ser comemorada uma vez

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 32 NOVEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 32 NOVEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 32 NOVEMBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Deve sempre ficar uma indagação importante no ar quando se diz, como está acontecendo

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 52 SETEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 52 SETEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 52 SETEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS As recentes informações sobre o desempenho do PIB brasileiro são, de certa forma, reflexo

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 21 OUTUBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 3 NÚMERO 21 OUTUBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 3 NÚMERO 21 OUTUBRO 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Uma das formas de tentar controlar ou diminuir a taxa de inflação na economia é através da

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 19 AGOSTO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 3 NÚMERO 19 AGOSTO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 3 NÚMERO 19 AGOSTO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS As estratégias econômicas conjunturais adotadas pelo governo revelam dois pontos importantes

Leia mais

ANO 2 NÚMERO 11 NOVEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 2 NÚMERO 11 NOVEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 2 NÚMERO 11 NOVEMBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A economia brasileira vive no compasso de espera monitorado pelas ações do governo que continua

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014 As exportações paranaenses, em abril, apresentaram aumento de +12,47% em relação a março. O valor exportado atingiu a US$ 1,671 bilhão, ficando, +5,71%

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 57 MARÇO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 57 MARÇO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 57 MARÇO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A conjugação de fatores determinantes das variações nos níveis de preços tem se mostrado

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 As exportações paranaenses, em março, apresentaram aumento de +48,60% em relação a fevereiro. O valor exportado atingiu a US$ 1,490 bilhão, o mais

Leia mais

2 REFLEXÕES SOBRE O AJUSTE FISCAL Prof. Flávio Riani

2 REFLEXÕES SOBRE O AJUSTE FISCAL Prof. Flávio Riani ANO 5 NÚMERO 37 MAIO DE 2015 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em situações de normalidade política, havendo uma situação econômica mais delicada, se buscariam

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 As exportações em setembro apresentaram redução de -13,62% em relação a agosto. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

ANO 3 NÚMERO 23 DEZEMBRO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO. Gráfico 1 -Taxa Mensal de Inflação IPCA % Brasil

ANO 3 NÚMERO 23 DEZEMBRO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO. Gráfico 1 -Taxa Mensal de Inflação IPCA % Brasil ANO 3 NÚMERO 23 DEZEMBRO DE 2013 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apesar das contradições entre as políticas fiscais (expansionistas com a elevação dos

Leia mais

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento Os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE mostram que economia brasileira cresceu 0,2% no

Leia mais

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego Julho de 2015 Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego No primeiro semestre do ano de 2015, a inflação brasileira acumulou variação de 8,1% ao ano, superando em mais

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 As exportações em dezembro apresentaram diminuição de -4,44% em relação a novembro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-terceira

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2013 As exportações em novembro apresentaram queda de -17,61% em relação a outubro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

ANO 7 NÚMERO 77 FEVEREIRO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 7 NÚMERO 77 FEVEREIRO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 7 NÚMERO 77 FEVEREIRO DE 2019 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Abalado por vária crise internas, o governo tenta ajustar os diversos segmentos que

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 45 FEVEREIRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 45 FEVEREIRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 45 FEVEREIRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O ano começa com elevados graus de incerteza quanto ao cenário econômico do país ainda

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 72 JULHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 72 JULHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 72 JULHO DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O país inicia nesse momento o processo de escolha do novo presidente da república. As opções

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013 As exportações em outubro apresentaram aumento de +2,18% em relação a setembro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 As exportações em julho apresentaram aumento de +2,23% em relação a junho. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2012 As exportações em outubro apresentaram aumento de 29,02% em relação a setembro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-primeira

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 As exportações em abril apresentaram aumento de +14,02% em relação a março. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 As exportações em julho apresentaram redução de 2,93% em relação a junho. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-oitava vez

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010 As exportações em outubro apresentaram redução de 8,89% sobre setembro, porém, continuaram superando a marca de US$ 1 bilhão, agora pela oitava vez

Leia mais

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 65 NOVEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 65 NOVEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 65 NOVEMBRO DE 27 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Por mais que se queira mudar as expectativas da sociedade brasileira em relação ao desempenho

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 62 AGOSTO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 62 AGOSTO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 62 AGOSTO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A desconfiança da sociedade em relação às ações do governo e a falta de credibilidade dele

Leia mais

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 ILAESE ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 CONJUNTURA ECONÔMICA ECONOMIA MUNDIAL CONTINUA A DESACELERAR Todas as projeções econômicas realizadas por entidades burguesas até o presente momento apontam para

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 63 SETEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 63 SETEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 63 SETEMBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apesar de alguns indicadores econômicos básicos relativos à economia brasileira tais

Leia mais

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Seminário Rumos da Economia São Paulo, 12 de abril de 2013 1 A economia brasileira começa 2013 com condições externas e internas um

Leia mais

1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ANO 4 NÚMERO 29 AGOSTO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS De uma maneira geral o gerenciamento econômico de um país é, por natureza, extremamente

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 78 agosto de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 78 agosto de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 78 agosto de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico A disparidade entre o lucro dos bancos e a remuneração dos bancários 1 Lucro dos bancos sobe com

Leia mais

BIC. Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior

BIC. Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior BIC Encarte Estatístico da Indústria e do Comércio Exterior Nº 02.2013 ABRIL JUNHO DE 2013 MARTA DOS REIS CASTILHO Coordenadora JULIA TORRACCA Gestor de Informações / RJ CAROLINA DIAS Gerente Administrativa

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 As exportações em junho apresentaram queda de -6,35% em relação a maio. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a US$

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 As exportações paranaenses, em julho, apresentaram alta de +13,61% em relação a junho. O valor exportado atingiu a US$ 1.656 bilhão, ficando, -5,09%

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 3º trimestre de 213 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de Planejamento

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 As exportações paranaenses, em setembro, apresentaram queda de -11,79% em relação a agosto. O valor exportado atingiu a US$ 1.328 bilhão, ficando,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 As exportações paranaenses, em agosto, apresentaram alta de -9,07% em relação a julho. O valor exportado atingiu a US$ 1.505 bilhão, ficando, -22,10%

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 69 ABRIL DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 69 ABRIL DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 69 ABRIL DE 2018 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Seguramente a maioria dos pré-candidatos a presidência do Brasil busca o cargo por uma questão

Leia mais

ANO 6 NÚMERO 60 JUNHO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 6 NÚMERO 60 JUNHO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 6 NÚMERO 60 JUNHO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Enquanto a população brasileira vive na expectativa de novos acontecimentos na seara política,

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio PIB e Performance do Agronegócio 15 16 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2015

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2015 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Novembro 2015 As exportações paranaenses, em novembro, apresentaram queda de -16,67% em relação a outubro. O valor exportado atingiu a US$ 1,007 bilhão, ficando,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 As exportações em janeiro apresentaram diminuição de -22,42% em relação a dezembro. Pela primeira vez em vinte e quatro meses consecutivos, o valor

Leia mais

PRINCIPAIS DESTAQUES

PRINCIPAIS DESTAQUES RESULTADOS DO 3T18 e 9M18 Divulgação Imediata Melhor resultado trimestral no indicador de alavancagem desde 2010 e recorde na Receita Líquida são destaques no resultado do terceiro trimestre de 2018 PRINCIPAIS

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013 As exportações em dezembro apresentaram queda de -12,65% em relação a novembro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Junho de 2011 O Informativo Mensal de Conjuntura faz parte das publicações e análises efetuadas pela equipe técnica do Boletim Economia & Tecnologia publicado trimestralmente. O Informativo apresenta uma análise rápida

Leia mais

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Exportação mantém crescimento acelerado puxado pelas commodities No ano de 2011, até setembro, as exportações estão crescendo a uma taxa de 31,1%, em

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/2015 Resumo de desempenho Dezembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês mês

Leia mais

UMA ANÁLISE CRÍTICA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO EM 2004 Marcelo Curado *

UMA ANÁLISE CRÍTICA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO EM 2004 Marcelo Curado * UMA ANÁLISE CRÍTICA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO EM 2004 Marcelo Curado * O crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 constitui-se numa mudança importante no sinal do comportamento do produto,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012 As exportações em fevereiro apresentaram aumento de 11,01% em relação a janeiro, continuando a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-terceira

Leia mais

Apresentação. BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Maio 2014

Apresentação. BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Maio 2014 Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Maio 2014 Para entender minha profissão Um analista de economia precisa ter uma combinação pouco comum de dons. Ele precisa ter conhecimento

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 17 de novembro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan: O Brasil no contexto internacional; Conjuntura do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco; Informe especial sobre

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19 RESUMO DE DESEMPENHO Fevereiro 2019 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 As exportações paranaenses, em janeiro, apresentaram queda de -23,15% em relação a dezembro/15. O valor exportado atingiu a US$ 871 milhões, ficando,

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

ANO 2 NÚMERO 10 OUTUBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 2 NÚMERO 10 OUTUBRO 2012 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 2 NÚMERO 1 OUTUBRO 212 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Dados recentes e posição do governo mostram mudanças sutis e importantes, não percebidas pela

Leia mais

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç Conselho Temático de Economia e Finanç Panorama Municipal 300 250 Desempenho Economia Caxias do Sul 21,8 ÍNDICE (100 = Jan 2005) VARIAÇÃO % 12 MESES 30,0 20,0 200 150 7,2 6,0 1,7 1,1 10,0 0,0-5,1-2,4-7,4

Leia mais

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Comércio Internacional: Impactos no Emprego Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Ganhos do Comércio Internacional: Fonte geradora de empregos no Brasil. 1. Possibilita aumento da produção nacional,

Leia mais

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial 25 10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial Com o superávit da balança comercial em março, o déficit acumulado no primeiro trimestre deste ano (-US$ 5,5 bilhões) foi inferior ao

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Março 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/2017 Resumo de desempenho Março 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 As exportações em fevereiro apresentaram aumento de +12,01% em relação a janeiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2011

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2011 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2011 As exportações em setembro apresentaram redução de 10,11% em relação a agosto, atingindo o valor de US$ 1,638 bilhão, e situaram-se 21,74% acima

Leia mais

Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação

Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação 10 análise de conjuntura Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação Vera Martins da Silva (*) Normalmente se pensa em atividade econômica como cíclica e vem à mente o ciclo matemático, ou seja,

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2015 Resumo de desempenho Setembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano

Leia mais

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Sinergia -abril de 2014 Patrícia Toledo Pelatieri Elementos para Reflexão O cenário recente é carregado de muita incerteza, o que gera um pessimismo muito além

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX Icomex de dezembro referente a balança comercial de novembro Número 8 15.Dezembro.2017 O superávit da balança comercial é recorde, mas os fluxos de comércio Destaques

Leia mais

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Atividade econômica... 2 Contas Nacionais... 2 Produção Industrial.... 4 Recessão x retomada.... 4 Taxa de juros e créditos... 4 Juros elevados... 4 Concentração

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN Superintendência Nacional de

Leia mais

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX Icomex de outubro referente a balança comercial de setembro Número 6 17.Outubro. 2017 Os preços das commodities aceleram e o superávit da balança comercial registra

Leia mais

PIB brasileiro recua 3,6% em 2016, e país tem pior recessão da história

PIB brasileiro recua 3,6% em 2016, e país tem pior recessão da história O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu pelo segundo ano seguido em 2016 e confirmou a pior recessão da história, segundo dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Ministério da A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Encontro de Política Fiscal - FGV Ministro Guido Mantega Brasília, 7 de novembro de 2014 Antes de 2008, Brasil tinha Situação Fiscal Confortável

Leia mais

AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO

AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO FEVEREIRO/2017 Conselho do IEDI Conselho do IEDI AS CONTAS EXTERNAS EM 2016: APROFUNDAMENTO DO AJUSTE EXTERNO Sumário... 1 Introdução... 3 Panorama

Leia mais