A IMPORTÂNCIA DA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO MINERAL NOS MAIORES MUNICÍPIOS MINERADORES DE GOIÁS E MINAS GERAIS

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1 A IMPORTÂNCIA DA COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO MINERAL NOS MAIORES MUNICÍPIOS MINERADORES DE GOIÁS E MINAS GERAIS RESUMO Nilo da Silva Teixeira Centro de Tecnologia Mineral nteixeira@cetem.gov.br D.Sc Francisco Rego Chaves Fernandes Centro de Tecnologia Mineral ffernandes@cetem.gov.br D. Sc Julia Célia Mercedes Strauch Escola Nacional de Ciências Estatísticas juliast@ibge.gov.br O Brasil é na atualidade um dos maiores produtores e exportadores de bens minerais. Pela magnitude da indústria mineral brasileira, que gera bilhões de dólares em sua produção anual, se espera que os locais, que abrigam grandes minas e que movimentam vultuosos recursos financeiros, proporcionem maior qualidade de vida à sua população. A introdução deste setor industrial dinamiza a região com o oferecimento de serviços diversos e, conseqüentemente, atraindo trabalhadores e movimentando o comércio local. Ainda como retorno direto para o local do empreendimento mineral, qualquer atividade de extração de minerais está sujeita a cobrança de uma taxa, um royalty denominada Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). A sociedade em um movimento recente sobre os desafios da sustentabilidade, discute a responsabilidade social da mineração, surgindo questionamentos sobre qual o retorno que a atividade traz ou pode vir a trazer para as comunidades que são sedes de seus empreendimentos. Destarte, a proposta deste estudo é abordar a importância da CFEM na composição das finanças municipais dos maiores municípios mineradores de Goiás e Minas Gerais, pois são espaços concentradores de extração mineral de grande porte e detentores de significativa parcela da produção econômica mineral brasileira, analisando desta forma a arrecadação que os governos locais têm sobre a atividade mineral confrontada com as demais receitas do município. A seleção destes municípios se deu pelo peso econômico do valor da produção de cada mina. Para analisar a origem da totalidade dos recursos das prefeituras foi utilizada a base de dados Finanças do Brasil do Ministério da Fazenda, possibilitando a obtenção da composição orçamentária municipal. ABSTRACT Brazil is currently one of the most important producers and exporters of mineral assets. For the magnitude of the Brazilian mineral industry, that generates billions of dollars in its annual production, it is expected that the sites that host large mines and that move substantial monetary resources, provide better quality of life for its population, since that the introduction of this industrial sector boost the region as offering different services and, consequently, attracting workers and moving the local trade. As directly return to the location of the mineral business, any activity for the extraction of minerals is subject to charging taxes, a royalty called CFEM. The society in a recent movement on the challenges of sustainability, discusses the social responsibility of mining, emerging questions about the return that the activity has or could bring to the communities that are places of business. Thus, the purpose of this study is to show the importance of CFEM in the composition of municipal finances of the major mining municipality of Minas Gerais and Goiás, because these are spaces that concentrate large mineral extraction and holders of a significant portion of Brazilian mineral production, analyzing the most important local government levy, comparing the mining activity to the other municipalities revenues. The selection of these municipalities was done by the each mine production economic bias, through the raising of these mining royalties. To analyze the economic resources of these municipalities was used database from the Finance Ministry, which allows obtaining the composition of municipal budget. 1. INTRODUÇÃO Historicamente a mineração é um setor importante na economia nacional. Na Conferência Rio +10 realizada em Johannesburgo em 2002, a mineração foi considerada como uma das atividades de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social de diversos países, pois os minerais são a base primária da constituição da vida moderna. Já no Brasil a mineração foi um dos principais agentes na própria ocupação do território, contribuindo significativamente ao longo do tempo para a geração de emprego, renda, exportações e

2 saldo positivo na balança comercial e ainda é na atualidade um importante vetor de desenvolvimento regional e local (Fernandes et al, 2007 & Faria, 2002). O Brasil é na atualidade um dos maiores produtores e exportadores de bens minerais. Pela magnitude da indústria mineral brasileira, que gera bilhões de dólares em sua produção anual, se espera que os locais, que abrigam grandes minas e que movimentam vultuosos recursos financeiros, proporcionem maior qualidade de vida à sua população, uma vez que a introdução deste setor industrial dinamiza a região com o oferecimento de serviços diversos e, conseqüentemente, atraindo trabalhadores e movimentando o comércio local. Sobre a atividade mineral é fundamental destacar que esta é de natureza finita, já que se trata de um recurso nãorenovável extraído somente no local de sua ocorrência. Neste sentido a exploração mineral sustentável não deve ameaçar o meio ambiente e prejudicar o consumo das gerações futuras, além de gerar benefícios socioeconômicos de acordo com os princípios de desenvolvimento sustentável (Fernandes et al, 2007). O conceito de desenvolvimento sustentável emerge nos anos Tem como causa principal para a sua visibilidade a crise ambiental. Está diretamente relacionado a estratégias de ação para a implementação de uma série de medidas de proteção ambiental. Não é exatamente um conceito teórico, mas apenas instrumental (Barreto, 2001). O desenvolvimento sustentável apregoa que o consumo da geração atual, não deve comprometer a possibilidade de consumo das gerações futuras, significando um sinônimo de durabilidade, permanência e continuidade. O Banco Mundial (2003) ressalta que uma atividade mineral pode ser equilibrada, tendo como conseqüência o desenvolvimento econômico e ainda a proteção ambiental, de acordo com a tomada de decisões sobre o novo empreendimento considerando os custos e os benefícios do processo. O mundo vem passando por um momento de reorganização frente às questões ambientais na concepção de Bernardes e Ferreira (2005). A natureza e o homem, no século XIX, ou seja, no momento em que a Revolução Industrial eclode eram vistos como dois atores distintos, como pólos excludentes, sendo a natureza entendida sob uma concepção de objeto, fonte ilimitada de recursos para o homem. Nesse sentido a acumulação, por intermédio das práticas do processo industrial, se realizava por meio de intensa exploração de recursos naturais, com efeitos perversos para a natureza e para o homem. Quanto mais complexo é o sistema industrial, maior é a pressão econômica para retorno de lucro e desempenho, afetando diretamente o meio ambiente, provocando em muitos casos impactos irreversíveis. Os riscos produzidos ultimamente, pela magnitude da alteração das condições naturais, nos obrigam a rever a forma como se age sobre o meio ambiente e a questionar os hábitos de consumo e as formas de produção material (Santos, 1996, In Bernardes e Ferreira, 2005). De acordo com a publicação do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) intitulada Universo da Mineração Brasileira, nos últimos anos o setor mineral tem gerado expressivas receitas de superávit para a balança comercial nacional, sendo que em 2006 o superávit (exportação importação) do setor mineral foi de mais de 6,5 bilhões de reais. De acordo com Sampat (2003) a atividade mineral é responsável pelo consumo de aproximadamente 10% da energia produzida no mundo, gerando enorme quantidade de emissão de gases tóxicos, como o dióxido sulfúrico e montanhas de rejeitos, que é maior que o volume de todo o material erodido pela malha hídrica do planeta, superando inclusive todo o lixo gerado por todas as cidades do mundo. Como benefício geraria apenas 0,5% do

3 número de empregos no globo e 1% do PIB mundial. A autora afirma ainda que os beneficiados de fato pela mineração são poucos, sendo apenas os proprietários das empresas e seu alto escalão de funcionários. Como retorno direto para o local do empreendimento mineral, qualquer atividade de extração de minerais está sujeita a cobrança de uma taxa, um royalty denominado Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). Destarte, a proposta deste estudo é abordar a importância da CFEM na composição das finanças municipais dos maiores municípios mineradores de Goiás e Minas Gerais, pois são espaços concentradores de extração mineral de grande porte e detentores de significativa parcela da produção econômica mineral brasileira, analisando desta forma a arrecadação que os governos locais têm sobre a atividade mineral, confrontada com as demais receitas dos municípios. 2. MATERIAL E MÉTODO A seleção dos Estados de Goiás e Minas Gerais se deu pelo viés econômico da produção mineral em virtude da arrecadação do royalty, assim como a seleção dos cinco municípios mineradores mais relevantes em cada Estado. Para analisar cada unidade territorial selecionada, foram selecionados dados correspondentes aos temas: Orçamento Municipal: para investigar a origem dos recursos das prefeituras foi utilizada a base de dados Finanças do Brasil do Ministério da Fazenda, possibilitando a obtenção da composição orçamentária municipal discriminando as receitas. Dessa forma foi possível selecionar as principais fontes do orçamento municipal: Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Fundo de Participação Municipal (FPM). Royalty Mineral: a partir dos dados do órgão competente do setor, o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi comparada com as principais fontes de receitas dos municípios. Indicadores Sociais e Econômicos: por fim para visualizar sucintamente a qualidade de vida da população onde se encontram as grandes mineradoras, foram selecionados indicadores de qualidade de vida (IDH), riqueza gerada no município (PIB), concentração de renda (índice de Gini), número de habitantes e educação. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A existência de um recurso natural que é passível de tributação, como petróleo, gás, recurso hídrico e mineração pode, ser fonte de grande aporte de divisas para o município detentor do bem, o que por sua vez tende a culminar na dependência local da atividade pelo royalty arrecadado pelo governo local, nos empregos diretos e indiretos, na dinamização do comércio regional e na atração de empresas prestadoras de serviços. As empresas só têm o direito de explorar através de autorizações cedidas pela União, a detentora do recurso natural e pagando royalties para as esferas federal, estadual e municipal. Na atualidade os Estados de Minas Gerais, Pará e Goiás são os maiores produtores de bens minerais do país e conseqüentemente arrecadadores da CFEM. Os municípios selecionados para este trabalho foram Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima e São Gonçalo do Rio Abaixo no Estado de Minas Gerais e Alto Horizonte, Barro Alto, Catalão, Crixás e Minaçu no Estado de Goiás, totalizando dez municípios (mapa 1).

4 Mapa 1: Localização dos Maiores Municípios Mineradores de Minas Gerais e Goiás Fonte: DNPM, O Royalty Mineral Em pesquisa no site eletrônico do órgão competente pelo setor mineral, o DNPM, que exerce a fiscalização e cria normas sobre a cobrança do royalty, toda e qualquer atividade de natureza mineral para fins de aproveitamento econômico está susceptível a cobrança da CFEM, com arrecadação da compensação realizada mensalmente. A única exceção é a exploração oriunda de lavra garimpeira (garimpos) que não está sujeita a CFEM. É, portanto uma arrecadação auferida pelo regime de concessão de um bem público a uma empresa para a exploração da mina. Para o cálculo da contribuição, o montante cobrado incide sobre o valor do faturamento líquido do produto mineral vendido, já descontados os tributos e as despesas com transporte e seguro no ato da comercialização. As alíquotas sofrem variações de acordo com a substância mineral explorada, com exceção do petróleo e gás, que apesar de serem consideradas partes do universo mineral são recursos tratados em separado. A alíquota máxima cobrada é de 3% e a mínima de 0,2% (quadro 1).

5 Quadro 1: Alíquota da CFEM incidente sobre as substâncias minerais Alíquota (%) Substância 3 Minério de alumínio, manganês, salgema e potássio 2 Ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias 1 Ouro 0,2 Pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonetos e metais nobres Fonte: DNPM, No que tange à participação das receitas proporcionadas, o município que abriga o empreendimento tem direito a 65% da CFEM, cabendo ao Estado onde este se localiza 23% e os 12% restantes são destinados para o Governo Federal, distribuindo esse montante em 10% para o DNPM, mais 2% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e os outros 2% restantes são destinados à proteção ambiental em áreas de atividade mineral. Desde 2002, a atividade mineral vem crescendo amplamente, devido principalmente à demanda da China, Índia e Estados Unidos, destacando que o Brasil é um dos maiores países produtores do mundo, exportando cerca de 70% da sua produção (Koppe, 2007). O gráfico 1 a seguir mostra a arrecadação da CFEM no Brasil nos últimos 5 anos, destacando uma grande reta ascendente de crescimento na arrecadação, pois de 2004 a 2008 o royalty mineral quase que triplicou chegando próximo da casa de 860 milhões de reais em Gráfico 1: Arrecadação da CFEM no Brasil no período de 2004 a CFEM (R$) CFEM Ano Fonte: DNPM, Apesar da exploração mineral no País ser muito expressiva, esta se concentra em alguns Estados, sobretudo em Minas Gerais e no Pará com 52% e 28% da arrecadação da CFEM respectivamente, somando ao todo 80% do royalty e os 20% restantes encontram-se pulverizados entre os demais Estados.. A seguir o Estado mais

6 relevante é Goiás com 5% de captação da CFEM (gráfico 1), destacando que todas as demais unidades da federação correspondem por apenas 15% da captação do royalty mineral. Ao longo da história do Brasil, Minas Gerais foi um Estado de suma importância na economia nacional em virtude das suas jazidas auríferas no século XVIII. Já Goiás foi base para a expansão da ocupação territorial do Brasil no cerrado e na região amazônica onde se localiza o Pará, que é tratado como uma nova frente econômica situado no arco do povoamento. No viés mineral Goiás e Pará têm atividades mais recentes com destaque para o complexo Carajás e Minas Gerais mantêm até a atualidade a liderança estadual no setor. Gráfico 1: Contribuição da CFEM por Unidades da Federação em 2008 Fonte: DNPM, Nos maiores municípios mineradores, a principal substância extraída é o ferro no Estado mineiro, nos municípios de Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima e São Gonçalo do Rio Abaixo, sob a exploração da empresa Vale, produzindo mais de cem milhões de toneladas de minério de ferro. Ressalta-se ainda a presença de extração de serpentinito no município de Nova Lima. Já em Goiás a produção das grandes minas é mais diversificada, ocorrendo a produção de mais de fosfato (fertilizante), lembrando que o Brasil é um grande importador de fertilizantes e ainda dez mil toneladas de ferro nióbio em Catalão. A produção de cobre é significativa em Alto Horizonte com toneladas de minério. Está presente também com relevância a produção de amianto, ouro e níquel nos municípios de Minaçu, Crixás e Barro Alto respectivamente (tabela 1). No caso específico de Crixás onde se faz exploração de ouro, esta mina é uma das mais rentáveis do mundo, pois o retorno do investimento da empresa na forma do lucro é extremamente alto (Fernandes et al, 2007). Apesar de todos os municípios serem grandes mineradores, com grandes minas em plena produção, o toal de empregos diretos gerados é pequeno. Só em três municípios (Itabira, Mariana e São Gonçalo do Rio Abaixo) o número de postos de trabalho ligados à mineração passa de (tabela 1). Contudo a mineração traz consigo, empregos indiretos, empresas prestadoras de serviços, que por sua vez reflete-se numa carga de assalariados e de atividades movidas como serviços e o comércio das cidades. Tabela 1: Substância e Produção mineral por município em 2007.

7 Município Substância Empresa Funcionários (n.º) Produção minério (t) Itabira (MG) ferro Vale Mariana (MG) ferro Vale/Samarco Nova Lima (MG) ferro Vale n.d Nova Lima (MG) serpentinito Pedras Congonhas Extração São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) ferro Vale Itabirito (MG) ferro Vale n.d Alto Horizonte (GO) cobre Mineração Maracá Catalão (GO) fosfato Fosfertil Catalão (GO) nióbio Anglo American *** Minaçu (GO) amianto Sama * Crixás (GO) ouro MSG ** Barro Alto (GO) níquel Mineração Caraíba Nota: * t de fibra, ** kg de ouro, *** t de ferro nióbio Fonte: Minérios & Minerales (2008). 3.2 Arrecadação Municipal As receitas que compõem a arrecadação dos municípios provêm de diversas fontes, tais como impostos, recebimento de taxas e contribuições, serviços e agropecuária e principalmente da transferência de divisas da União e do governo estadual, atendendo prioritariamente os setores sociais, como saúde e educação. Afonso e Araújo (2000) destacam que os governos municipais após a Constituição de 1988, que teve um caráter descentralizador fiscal municipalizando as receitas, passaram a ter autonomia para incrementar sua arrecadação, instituindo por exemplo a cobrança de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços). Para consultar todas as fontes de divisas para os municípios do Brasil, o Ministério da Fazenda através da Secretaria de Tesouro Nacional que trata da administração e da contabilidade federal, consolida as fontes de recolhimentos de impostos e arrecadações. O sistema utilizado, Finanças do Brasil (FINBRA) é uma base de dados anual que discrimina todas as fontes que formam o orçamento dos municípios brasileiros. As receitas do orçamento municipal são constituídas de receitas próprias, ou seja, aquelas arrecadadas pelo próprio município, tal como o imposto predial territorial urbano (IPTU) e imposto sobre serviços (ISS). São importantes componentes as receitas oriundas de transferências de origem federal e estadual como o imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Destacam-se ainda as receitas provenientes de convênios com instituições públicas como o Sistema Único de Sáude (FINBRA, 2007). A receita orçamentária corresponde a todo o orçamento, sendo composta pelas receitas correntes, que são aquelas que são arrecadadas anualmente como os impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos para atender às despesas públicas e as receitas de capital, que são aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo Estado em longo prazo. (Câmara dos Deputados, 2009). As principais rubricas que compõem o orçamento dos grandes municípios mineradores são a cota parte da CFEM, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), a cota do Fundo de Participação Municipal (FPM) e a cota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) descritas no quadro 2 a seguir.

8 Quadro 2: As principais receitas do orçamento municipal RECEITA DESCRIÇÃO Arrecadação sobre o lucro líquido da exploração mineral, variando de 0,2 a 3% conforme a CFEM substância mineral. É um imposto recolhido mensalmente em razão da prestação de um serviço. O contribuinte é a empresa ou o prestador de serviços autônomo e a arrecadação é realizada no município ISSQN onde foi realizado o trabalho. O cálculo do imposto é realizado multiplicando o preço do serviço pela alíquota estabelecida em lei por cada município que pode variar de 2 a 5%. É uma transferência constitucional composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes. O mínimo é de 0,6 para FPM Municípios com até habitantes, e, o máximo é 4,0 para aqueles acima 156 mil. Do total de recursos 10% são destinados aos Municípios das capitais, 86,4% para os demais Municípios e 3,6% para o fundo de reserva a que fazem jus os Municípios com população superior a habitantes (coeficiente de 3,8), excluídas as capitais. ICMS Imposto estadual que tem como fato gerador a circulação de mercadorias ou a prestação de dois tipos de serviço: os de telecomunicação e os de transporte interestadual. Fonte: Portal da Câmara dos Deputados (2009), Prefeitura de São José dos Campos (2009), APREMERJ (2009) e DNPM (2009). No que diz respeito à composição das receitas do orçamento municipal para o ano de 2007 dos cinco maiores municípios mineradores, a tabela 1 mostra que dos dez casos selecionados, ao todo nove, (com a exceção de Alto Horizonte em Goiás), o royalty mineral apesar de significativo não participa predominantemente na receita municipal, algo que fosse de se esperar, tendo em vista que são alguns dos maiores municípios mineradores, pertencentes aos dois dos Estados mais importantes no quadro de exploração mineral do Brasil. O ICMS é a receita que colabora mais significativamente no quadro das receitas municipais, destacando que em seis municípios este imposto é mais do que o dobro em relação à cota parte municipal da CFEM (65% da CFEM que cabem à esfera municipal), tomando como exemplo Itabira que é o município minerador de maior destaque em Minas Gerais, onde o ICMS é de mais de R$ 74 milhões e a CFEM que cabe ao um município é pouco maior que R$ 35 milhões. A única exceção nesse quadro é Alto Horizonte em Goiás, no qual a CFEM pertinente ao município é de quase R$ 10 milhões e as receitas do seu orçamento são de R$ 15 milhões, se constituindo de fato como uma rubrica de altíssima relevância (tabela 1).

9 Tabela 1: Principais fontes de receitas nos maiores municípios mineradores de Minas Gerais e Pará Município UF Receita Orçamentária Cota Parte Municipal - CFEM ISSQN Cota FPM Cota ICMS Itabira MG Mariana MG Nova Lima MG São Gonçalo do Rio Abaixo MG Itabirito MG Alto Horizonte GO Catalão GO Minaçu GO Crixás GO Barro Alto GO Fonte: DNPM (2009), FINBRA. A tabela 2 mostra o percentual das receitas selecionadas em relação à receita orçamentária municipal. No município de Itabira, o maior minerador de Minas Gerais, as rubricas destacadas (CFEM, ISSQN, FPM e ICMS) totalizam 64% do orçamento, destacando que a CFEM compõe apenas 16% das receitas do município e que a principal fonte de receita é o ICMS, contribuindo com 34%. Para os municípios de Catalão, Minaçu, Crixás e Barro Alto, todos em Goiás, e que mesmo tendo pequena receita orçamentária, o royalty mineral não é significativo. Tabela 2: Participação das principais receitas na composição da receita orçamentária municipal Município UF R.O. - Receita Orçamentária % CFEM em relação a R.O. % do ISSQN em relação a R.O. % da Cota FPM em relação a R.O. % da Cota ICMS em relação a R.O. Total (% das receitas ) Itabira MG ,06 5,68 8,96 33,78 64,48 Mariana MG ,26 10,72 11,28 38,32 79,58 Nova Lima MG ,19 16,02 8,90 31,78 68,88 São Gonçalo do Rio Abaixo MG ,08 17,94 8,74 25,34 84,10 Itabirito MG ,22 5,89 13,24 35,81 70,16 Alto Horizonte GO ,95 7,99 22,51 4,95 99,40 Catalão GO ,49 7,14 14,47 46,95 71,05 Minaçu GO ,04 3,76 20,34 36,93 67,07 Crixás GO ,30 4,38 20,08 28,83 60,59 Barro alto GO ,60 9,25 22,86 13,92 55,62 Fonte: DNPM, 2009 e FINBRA, Dinâmica Social e Econômica Os impactos na questão social variam bastante de caso a caso, dependendo muito da atuação do governo local junto à empresa. A atividade mineral, se a atuação for pró-ativa, neste contexto pode significar um benefício para a comunidade local. Os municípios mineradores não se destacam por apresentar um grande quantitativo populacional, tendo em vista que em 2007 apenas três municípios apresentam mais de habitantes,em seu território, nos casos de

10 Itabira, Nova Lima e Catalão. De forma geral essas localidades não apresentam grande dinâmica de movimentos populacionais, tendo em vista que de 2000 a 2007 o crescimento populacional foi bastante tímido ou praticamente inexistente, evidenciando que a atividade mineral não provoca atração para migrantes, ressaltando que as grandes minas são dotadas de elevado aparato tecnológico, o que não demanda grande massa de trabalhadores, salvo no momento da construção e implantação da mina. Alguns casos como Barro Alto e Alto Horizonte em Goiás, o número de habitantes é muito reduzido, contando respectivamente com e moradores em 2007 (tabela 3). Um indicador bastante conceituado que trata da qualidade de vida é o índice de desenvolvimento humano (IDH), criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 1990 para avaliar as condições de vida dos países, variando de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (total desenvolvimento) avaliando a renda, a longevidade e a educação. São considerados como de alto desenvolvimento quando o indicador é superior a 0,800, de médio desenvolvimento quando se encontra entre 0,500 e 0,799 e de baixo desenvolvimento de 0 a 0,499 (PNUD, 2003). Dos municípios brasileiros em 2000, apenas 574 estão na categoria de alto desenvolvimento, 21 como de baixo desenvolvimento e os restantes estão na faixa de médio desenvolvimento. De acordo com a tabela 3 apenas dois municípios (Nova Lima em Minas Gerais e Catalão em Goiás) se enquadram como de alto desenvolvimento humano e os oito demais são de médio desenvolvimento humano, com IDH variando de 0,702 a 0,798. Dessa maneira ressalta-se que apesar de terem instalados em seus domínios uma grande empresa do setor mineral, isto não se converte na realidade em elevado desenvolvimento humano. Com relação à educação, no ano 2000 ainda havia parcela elevada da população dos municípios analfabeta, de acordo com a tabela 3, com destaque para Barro Alto e Crixás em Goiás com apenas 76,5% e 82,1% de pessoas alfabetizadas. Os melhores resultados encontrados foram nos municípios de Nova Lima e Itabirito com 94,7% e 94% da população alfabetizada respectivamente. Para a população com idade de acesso a escola, mais uma vez o destaque é negativo, pois em todos os casos mais de 10% dos jovens não freqüentam a escola, sendo que em Sçao Gonçalo do Rio Abaixo (MG) a taxa chega perto de 20%. Quanto à concentração de renda, o Índice de Gini retrata esta questão, variando de 0 a 1. Quando o índice é próximo de 0 significa que a renda é bem distribuída entre os habitantes do município e contrariamente perto de 1 a renda é mal distribuída. A Dinamarca tem coeficiente de gini de 0,23 (ótima distribuição de renda) e a Namíbia de 0,70 (péssima distribuição de renda). Já no Brasil o coeficiente é de 0,65. Nos municípios selecionados, oito casos apresentaram variação de 0,5 a 0,6 indicando uma distribuição muito ruim. Destacamse como extremo positivo Itabirito (MG) com índice de 0,48 e extremo negativo Nova Lima (MG) com 0,64.

11 Tabela 3: Indicadores Sociais Município Taxa de alfabetização (2000) IDH (2000) Taxa bruta de freqüência à escola (2000) Percentual da renda proveniente de transferências governamentais (2000) População População (2000) Índice de Gini (2000) Itabira (MG) 90,4 0,798 87,7 26, ,56 Mariana (MG) 89,8 0,772 87,4 20, ,57 Nova Lima (MG) 94,7 0,821 89,1 20, ,64 São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) 84,9 0,702 73,4 26, ,54 Itabirito (MG) 94,0 0,786 84,3 21, ,48 Alto Horizonte (GO) 84,5 0,743 88,7 8, ,58 Catalão (GO) 91,3 0,818 90,0 12, ,55 Minaçu (GO) 85,3 0,749 84,1 11, ,54 Crixás (GO) 82,1 0,717 86,4 11, ,56 Barro Alto (GO) 76,5 0,708 85,9 15, ,52 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano (2000) e Sidra, Contagem da População. O indicador que retrata a geração de riquezas é o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado recorte territorial (país, estado ou município), que é subdivido em setores: agropecuária, indústria, serviços e impostos. Os municípios que apresentaram os maiores PIB s são os que detém o maior número de habitantes (Itabira, Mariana, Nova Lima e Catalão), refletindo diretamente no alto valor do PIB-Serviços. É de se esperar que em municípios que tenham um empreendimento de grande porte, o PIB-Industria seja aquele que predomine na composição do PIB-Municipal. No entanto, em quatro municípios (Alto Horizonte, Catalão, Crixás e Barro Alto) o PIB-Serviços supera o PIB-Industria (tabela 4). Tabela 4: Produto Interno Bruto em 2006 (1.000 R$) Município PIB-Municipal PIB-Agropecuária PIB-Indústria PIB-Serviços PIB-Impostos Itabira (MG) Itabirito (MG) Mariana (MG) Nova Lima (MG) São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) Alto Horizonte (GO) Catalão (GO) Minaçu (GO) Crixás (GO) Barro Alto (GO) Fonte: IBGE (2009). Ao compararmos o PIB de 1996 a 2006 na tabela 5, houve um crescimento muito grande em todos os municípios, com exceção de Barro Alto (GO), onde o PIB-Municipal encolheu mais de 300 % no período. Nos demais o crescimento variou de 13% a mais de 1.374%. Já o crescimento dos Estados também apresentou aumento, sendo que em Goiás a variação no período foi positiva de mais de 79% e em Minas Gerais de 25%.

12 Nesse sentido destaca-se que dos cinco municípios selecionados em Goiás, apenas dois cresceram mais que o Estado e em Minas Gerais foram quatro municípios. Dessa forma dos dez mineradores cinco não apresentam crescimento no mesmo ritmo se comparados à esfera estadual de Goiás e Minas Gerais. Tabela 5: Variação do PIB de 1996 a 2006 Unidade Territorial PIB 1996 (1.000 R$ de 2000) PIB 2000 (1.000 R$ de 2000) PIB 2006 (1.000 R$ de 2000) Variação de 1996 a 2006 (%) Minas Gerais ,54 Goiás ,72 Itabira (MG) ,19 Itabirito (MG) ,17 Mariana (MG) ,78 Nova Lima (MG) ,53 São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) ,83 Alto Horizonte (GO) ,3 Catalão (GO) ,65 Minaçu (GO) ,44 Crixás (GO) ,85 Barro Alto (GO) ,69 Fonte: IPEADATA (2009) 4. CONCLUSÕES Mesmo com o grande porte da atividade mineral presente nos municípios, o fato não se configurou em uma abundante fonte de recurso financeiro direto para as prefeituras, uma vez que as principais fontes de receitas são aquelas oriundas de transferências da União e dos Estados, com destaque para o ICMS. Dessa forma é importante ressalvar que o royalty mineral não é uma expressiva fonte de divisas. Apesar da ocorrência de relevante crescimento econômico dos municípios mineradores nos últimos anos, o mesmo não se caracteriza em uma melhor qualidade de vida da população. Os indicadores sociais mostraram que parcela significativa da população é analfabeta e grande parte de jovens em idade escolar não estão ocupando assentos nas escolas. O desenvolvimento humano ainda apresenta índices medianos e a renda é bastante concentrada. Por fim é importante sinalizar que os impactos diretos decorrentes da mineração, como a geração de empregos e a intensa dinâmica de crescimento populacional, não foram verificados, pois o número de habitantes pouco cresceu, havendo casos inclusive de decréscimo populacional. O número de empregos criados não foi significativo conforme o esperando, tendo em vista que se trata dos maiores empreendimentos minerários do País. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AFONSO, José Roberto Rodrigues; ARAUJO, Erika Amorim (2000). A capacidade de gastos dos municípios brasileiros: arrecadação própria e receita disponível. Caderno de Finanças Públicas, Ano I, N.º 1, Brasília. ASSOCIAÇÃO DE PREFEITOS DO RIO DE JANEIRO APREMERJ (2009). Fundo de Participação Municipal. Acesso dia 09/05/2009 no site:

13 BANCO MUNDIAL (2003). Grandes Minas y la Comunidad: efectos socioeconómicos en Latinoamérica, Canadá y España, Banco Mundial/Centro Internacional de Investigaciones para el Desarrollo, Ottawa, Centro Internacional de Investigaciones para el Desarrollo, Ottawa, Canadá, BARRETO, Maria Laura, Ed., Ensaios sobre a sustentabilidade da mineração no Brasil, CETEM-Centro de Tecnologia Mineral, Rio de Janeiro, BERNARDES, Júlia Adão; FERREIRA, Francisco Pontes de Miranda, (2005). Sociedade e Natureza. In: Sandra Baptista da Cunha, Antonio José Teixeira Guerra (organizadores), Questão Ambiental: Diferentes Abordagens, 2ª Edição. Editora Bertrand Brasil, 2ª edição, Rio de Janeiro. Capítulo 1, págs 17 a 41. DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL DNPM (2009). Acesso ao sistema de arrecadação da compensação financeira pela exploração mineral. Acesso em 21/04/2009 no site: FARIA, Carlos Eugênio Gomes (2002). A Mineração e o Meio Ambiente no Brasil. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos: Ciência, Tecnologia e Inovação - CGEE. CT Mineral. Relatório elaborado para o CGEE, PNUD contrato 2002/ FERNANDES, Francisco Rego Chaves; LIMA, Maria Helena Rocha; TEIXEIRA, Nilo da Silva. Grandes Minas e Comunidades: Algumas Questões Conceituais. Série Estudos e Documentos. Centro de Tecnologia Mineral, Ministério da Ciência e Tecnologia CETEM/MCT. ISSN , ISBN , SED 73. FINANÇAS DO BRASIL FINBRA. KOPPE, Jair, Capítulo 1 - A Lavra e a Indústria Mineral no Brasil: Estado da Arte e Tendências Tecnológicas. In: Fernandes, Francisco; Castilhos, Zuleica; Luz, Adão Benvindo da; Matos, Gerson de (eds.), Tendências - Brasil Geociências e Tecnologia Mineral, Parte II - Tecnologia Mineral, CETEM Centro de Tecnologia Mineral, Rio de Janeiro. IBGE (2009). Produto Interno Bruto dos Municípios Base de Dados. IPEADATA (2009). Base de dados Macroeconômicos e Regionais. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, acesso em maio de PNUD (2003). Atlas do Desenvolvimento Humano. PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Brasília. PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (2009). Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN. Acesso em 09/05/2009 no site: PORTAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (2009). Receitas Orçamentárias. Glossário acessado em 09/05/2009 no site: REVISTA MINÉRIOS & MINERALES (2008). 200 Maiores Minas Brasileiras: as maiores plantas metalúrgicas. Ano XXXII, Nº308, Agosto. SAMPAT, Payal (2003). Scrapping mining dependence. In: State of the World, Worldwatch Institute, W. W. Norton & Company, p , Nova Iorque. UNIVERSO DA MINERAÇÃO BRASILEIRA, DNPM.

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