TRÊS COMUNIDADES RURAIS DE OURO PRETO, MG: SUBSÍDIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRÊS COMUNIDADES RURAIS DE OURO PRETO, MG: SUBSÍDIOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO NÚCLEO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LABORATÓRIO DE EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE TRÊS COMUNIDADES RURAIS DE OURO PRETO, MG: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Ouro Preto Novembro - 29 I

2 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE TRÊS COMUNIDADES RURAIS DE OURO PRETO, MG: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Dissertação de mestrado apresetada ao Núcleo de Pesquisa em Ciêcias Biológicas da Uiversidade Federal de Ouro Preto, como requisito parcial para obteção do grau de mestre em Ciêcias Biológicas. Mestrada: Natália Pereira da Silva Araújo Orietador: Márcio Atôio Moreira Galvão Co-orietadora: Olívia Maria de Paula Alves Bezerra Ouro Preto Novembro - 29 II

3 A663a Araújo, Natália Pereira da Silva. Avaliação do estado utricioal de escolares de três comuidades rurais de Ouro Preto, MG [mauscrito]: subsídios para o plaejameto de políticas públicas de promoção da seguraça alimetar e utricioal / Natália Pereira da Silva Araújo f.: il., color, tabs., mapas. Orietador: Prof. Dr. Márcio Atôio Moreira Galvão. Co-orietadora: Profa. Dra. Olívia Maria de Paula Alves Bezerra. Catalogação: sisbi@sisbi.ufop.br III

4 IV

5 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Ely e Aparecida, meus irmãos José Paulo e Ely Jr. e ao meu amor Ferado pelo cariho, apoio, seguraça e icetivo em todos os mometos V

6 AGRADECIME TOS Ao Prof. Márcio Atôio Moreira Galvão pela oportuidade, orietação e pelos cohecimetos trasmitidos. À Prof. Olívia Maria de Paula Alves Bezerra pelas oportuidades, pelo valioso auxílio, parceria, pela cofiaça em meu trabalho, amizade, paciêcia e pelos belos esiametos, os quais carregarei por toda vida. Ao Prof. George Luiz Lis Machado Coelho, pelas oportuidades e pelo apoio durate este curso; À Uiversidade Federal de Ouro Preto pela cocessão da bolsa de mestrado; Ao Programa de Pós-Graduação em Ciêcias Biológicas, pela oportuidade de realizar este curso; Ao Prof. Romero Alves Teixeira pelos esiametos e pela colaboração; À Dra. Vay Ferraz (Departameto de Química/UFMG) pela assistêcia e dispoibilização do aparelho de CLAE; Ao Prof. Roey Luiz de Carvalho Nicolato e toda a equipe do LAPAC, pela colaboração as atividades de campo e as aálise laboratoriais; À equipe de aluos da ENUT/UFOP pela grade cotribuição a coleta de dados; Às aluas Maria Eugêia e Fabiaa pelo auxílio a coleta e processameto dos dados; Aos professores do NUPEB pelos cohecimetos trasmitidos; À Cida, secretária do NUPEB, pela dedicação aos aluos e ajuda permaete; À Secretaria Muicipal de Saúde de Ouro Preto pelo apoio; VI

7 À utricioista Maria da Cosolação S. Ferades pelo apoio e colaboração sempre; À Bereice (EMATER) e ao Alexadre Negreiros (Secretaria Muicipal de Agricultura) pela parceria e pelo grade apoio as atividades de iterveção; Obrigada a todos que, aida que ão citados, de alguma forma cotribuíram para a realização dessa dissertação. VII

8 RESUMO O estado utricioal de criaças e adolescetes reflete as codições de vida e de saúde da população de um país. Portato, seu cohecimeto e vigilâcia são importates, pois tato a desutrição quato a obesidade, bem como as carêcias utricioais (pricipalmete vitamia A e ferro) levam a um aumeto os ídices de morbimortalidade. O presete estudo objetivou avaliar o estado utricioal e idetificar a prevalêcia de aemia, hipovitamiose A e parasitoses itestiais em escolares das comuidades de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos, localidades rurais pertecetes ao muicípio de Ouro Preto, MG, de modo a cotribuir para a formulação e implemetação de políticas públicas o âmbito muicipal. Participaram do estudo 125 escolares com idade etre 6 e 15 aos. O estado utricioal foi determiado utilizado os idicadores IMC por idade e altura para idade, segudo parâmetro estabelecido por WHO, 27, a hemoglobia sérica e os íveis de retiol o soro foram classificados segudo critérios da OMS e o exame parasitológico utilizou o método de sedimetação espotâea. A avaliação do estado utricioal segudo o IMC por Idade revelou que 86,1% deles estavam eutróficos, 6,6% apresetavam baixo IMC para idade, 5,7% apresetavam sobrepeso e 1,6% estavam obesos. Já o estado utricioal pregresso, determiado pelo ídice Altura por Idade, revelou que 89,3% se ecotravam eutróficos e 1,7% apresetaram baixa estatura para a idade. A aálise da cocetração da hemoglobia sérica mostrou que 16% dos escolares se ecotravam aêmicos e os íveis séricos de retiol revelaram que 6,2% deles apresetavam íveis baixos ou deficietes de Vitamia A sérica, caracterizado, segudo a OMS, a hipovitamiose A como problema de saúde pública a região estudada. Parasitose itestial foi diagosticada em 64,% dos escolares, sedo que destes, 45,2% apresetavam duas ou mais espécies de parasitas. Os achados sugerem que a população estudada ecotra-se em situação de risco utricioal, especialmete para aemia e hipovitamiose A. VIII

9 ABSTRACT The utritioal status of childre ad adolescets reflects the coditios of life ad health of the populatio of a coutry. Therefore, your kowledge ad vigilace are importat because both malutritio ad obesity, ad utritioal deficiecies (especially vitami A ad iro) ca lead to a icrease i morbidity ad mortality rates. This study aimed to evaluate the utritioal status ad the prevalece of aemia, vitami A deficiecy ad itestial parasites i three schools of rural commuities of Ouro Preto, MG (Badeiras, Sato Atôio ad Serra dos Cardosos) to cotribute to the formulatio ad implemetatio of public policies at the city. Participats were 125 schoolchildre aged 6 to 15 years. Nutritioal status was determied usig the BMI idicators for age ad height for age accordig parameters set by WHO, 27. The assessmet of utritioal status accordig to BMI for age revealed that 86.1% were ormal, 6.6% had low BMI for age, 5.7% were overweight ad 1.6% were obese. Sice the prior utritioal status as determied by the height by age, revealed that 89.3% were ormal ad 1.7% had low height for age. The aalysis of the cocetratio of hemoglobi showed that 16% of the subjects were aemic. The data of serum retiol showed that 6.2% of them had low or deficiet serum vitami A. This data accordig to WHO suggests vitami A deficiecy as a public health problem i the regio studied. Itestial parasitosis was diagosed i 64.% of the studets, of these, 45.2% had two or more species of parasites. The fidigs suggest that this populatio is at utritioal risk, especially for iro ad vitami A. IX

10 LISTA DE FIGURAS Págia Figura 1 Mapa do Muicípio de Ouro Preto 24 Figura 2 Escola Muicipal Fracisco de Araújo Silva (Badeiras) 25 Figura 3 Escola Muicipal Padre Martis (Sato Atôio) 25 Figura 4 Escola Muicipal Professor Washigto Adrade (Serra dos Cardosos) Figura 5 Coleta de sague em ambiete semi-escurecido Figura 6 Exposição dialogada 95 Figura 7 Exposição dialogada 95 Figura 8 Grupo Operativo 95 Figura 9 Grupo Operativo 95 Figura 1 Icetivo à criação de hortas 96 Figura 11 Icetivo à criação de hortas 96 Figura 12 Atividades de recreação 96 Figura 13 Atividades de recreação 96 X

11 LISTA DE TABELAS Págia Tabela 1: Potos de corte de altura por idade para criaças e adolescetes 29 Tabela 2: Potos de corte de IMC por idade para criaças e adolescetes 29 Tabela 3: Potos de corte para hemoglobia segudo faixa etária. 3 Tabela 4: Classificação dos íveis séricos de retiol 33 Tabela 5: Distribuição dos escolares por sexo e idade segudo localidade estudada 35 Tabela 6: Distribuição dos escolares segudo reda domiciliar 35 Tabela 7: Distribuição dos escolares segudo porcetagem da reda domiciliar total destiada à alimetação 36 Tabela 8: Distribuição dos escolares segudo ocupação patera 36 Tabela 9: Distribuição dos escolares segudo ocupação matera 37 Tabela 1: Aos completos de estudo dos pais dos escolares estudados 37 Tabela 11: Características dos domicílios da população estudada 38 Tabela 12: Distribuição dos escolares segudo produção domiciliar de alimetos Tabela 13: Distribuição dos escolares segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C Tabela 14: Distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C Tabela 15: Distribuição dos escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C Tabela 16: Distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo 43 XI

12 cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C Tabela 17: Distribuição dos escolares segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A Tabela 18: Distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A Tabela 19: Distribuição dos escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A Tabela 2: Distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A Tabela 21: Médias e desvio padrão do peso e estatura da população estudada segudo localidade Tabela 22: Distribuição do estado utricioal dos escolares segudo IMC por Idade Tabela 23: Distribuição do estado utricioal dos escolares segudo idicador Altura por Idade Tabela 24: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de aemia ferropriva Tabela 25: Distribuição dos escolares segudo a classificação dos íveis séricos de retiol Tabela 26: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de parasitas itestiais Tabela 27: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de poliparasitismo itestial Tabela 28: Distribuição dos escolares parasitados segudo úmero de espécies de parasitas Tabela 29: Distribuição dos escolares parasitados segudo prevalêcia de espécies de parasitas ecotradas XII

13 LISTA DE ABREVIATURAS ABEP - Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa BDHS - Bagladesh Demographic Health Survey CEBRAP - Cetro Brasileiro de Aálise e Plaejameto DHS - Demographic Health Survey EMATER - Empresa de Assistêcia Técica e Extesão Rural IBGE - Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDI - Ídice de Desevolvimeto Ifatil IMC - Ídice de Massa Corporal OMS - Orgaização Mudial da Saúde OPAS - Orgaização Pa-Americaa da Saúde PNDS - Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher UFOP - Uiversidade Federal de Ouro Preto UNICEF - Fudo das Nações Uidas para a Ifâcia WHO - World Health Orgaizatio XIII

14 LISTA DE A EXOS E APÊ DICES Págia A EXO 1: Certificado de aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP/UFOP APÊ DICE 2: Questioário para caracterização socioecoômica e sociodemográfica APÊ DICE 3: Questioário de freqüêcia alimetar APÊ DICE 4: Projeto de Extesão XIV

15 SUMÁRIO Págia Resumo Abstract Lista de Figuras Lista de Tabelas Lista de Abreviaturas Lista de Aexos VIII IX X XI XIII XIV 1 Itrodução 1 2 Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos 22 3 Metodologia Deseho e Área de Estudo População Estudada Aspectos Éticos Coleta de Dados Variáveis Socioecoômicas e Sociodemográficas Variáveis de Cosumo Alimetar Variáveis Atropométricas Variáveis Bioquímicas Determiação dos Níveis de Hemoglobia Determiação dos Níveis Séricos de Vitamia A Parasitoses Itestiais Processameto e Aálise dos Dados 34 4 Resultados 35 5 Discussão 53 6 Coclusões 66 7 Perspectivas do Trabalho 68 XV

16 8 Referêcias 69 9 Aexos 88 XVI

17 1. I TRODUÇÃO A promoção da saúde cosiste em proporcioar aos povos os meios ecessários para melhorar sua qualidade de vida e saúde e exercer um maior cotrole sobre as mesmas. Uma boa saúde é o melhor recurso para o progresso pessoal, ecoômico e social, e uma dimesão importate da qualidade de vida. Os fatores políticos, ecoômicos, sociais, culturais, de meio ambiete, de coduta e biológicos podem itervir a favor ou cotra a saúde (WHO, 1986). O papel da promoção da saúde é maior em sua importâcia quado se trata do efretameto dos problemas do processo saúde-doeça-cuidado, por meio de ações o campo do fortalecimeto do caráter promocioal e prevetivo, cotemplado o diagóstico e a detecção precoce das doeças crôico-degeerativas e aumetado a complexidade do primeiro ível de ateção, que são elemetos que aida são cosiderados como desafios para o sistema de saúde acioal (Buss, 1999). Segudo a Orgaização Mudial da Saúde, as codições e requisitos para a saúde são: a paz, a educação, a moradia, a alimetação, a reda, um ecossistema estável, justiça social e a equidade. Qualquer melhora da saúde há de ter como base, ecessariamete, estes pré-requisitos (WHO, 1986). A alimetação e utrição costituem direitos humaos fudametais cosigados a Declaração Uiversal dos Direitos Humaos. O Direito Humao à Alimetação Adequada realiza-se quado cada homem, mulher e criaça, soziho ou em compahia de outros, tem acesso físico e ecoômico, iiterruptamete, à alimetação adequada ou aos meios para a sua obteção (ONU, 22). A Seguraça Alimetar e Nutricioal, por sua vez, é a realização do direito de todos ao acesso regular a alimetos de qualidade, em quatidade suficiete, sem comprometer o acesso a outras ecessidades esseciais, tedo como base práticas alimetares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, ecoômica e ambietalmete sustetáveis (CONSEA, 1994). Para aferir as codições de saúde e de vida da população de um país, é essecial que se coheça a situação utricioal da sua população ifatil, tedo em vista que esta depede do grau de atedimeto de ecessidades básicas como alimetação, saeameto, acesso aos serviços de saúde, ível de reda e educação, etre outros (Tuma et al., 25). 1

18 O moitorameto do estado utricioal é importate para todas as faixas etárias, pois seu desequilíbrio, seja causado a desutrição ou a obesidade, leva a um aumeto os ídices de morbimortalidade de uma população (Batista Filho e Rissi, 23). As carêcias utricioais represetam um dos pricipais problemas da saúde ifatil. A desutrição eergético-protéica, a aemia e a deficiêcia de vitamia A são os tipos de carêcias utricioais que mais atigem as criaças brasileiras (Assis e Barreto, 2). Especialmete a ifâcia e adolescêcia, o estado utricioal exerce ifluêcia decisiva o crescimeto e desevolvimeto saudáveis, uma vez que esses têm sido recohecidos como altamete depedetes de eergia, proteía e microutrietes, em especial vitamia A, zico e ferro (Assis e Barreto, 2). Portato, o diagóstico precoce dos agravos utricioais permite precisar a magitude e os determiates desses agravos, bem como realizar as iterveções adequadas (Ribas et al., 1999). A desutrição ecotra-se dissemiada mudialmete, pricipalmete etre os países em desevolvimeto. Na África Sub-Sahariaa, a desutrição crôica atige cerca de 41,2% da população ifatil, os países do Sul e Sudeste da Ásia esta prevalêcia é de cerca de 44,3%, o Mediterrâeo Orietal é de cerca de 23,% e os países Latio Americaos este tipo de desutrição atige pouco mais de 2,% da população ifatil (WHO, 28). Dados mostram uma tedêcia decliate da desutrição em algumas regiões do cotiete africao. Nos países da região sul, Stey et al. (25), em estudo evolvedo criaças de 12 a 18 meses, costatou uma prevalêcia de 19,3% de criaças com déficit estatural, idicado desutrição pregressa crôica ou sucessivos episódios agudos da doeça. Já Sebajo et al. (27), estudado a desutrição em uma comuidade igeriaa, revelou que 2,5% da população apresetava desutrição eergético-protéica. Por outro lado, a avaliação atropométrica de 337 criaças africaas de 3 a 12 aos de idade imigrates ou refugiadas a Austrália revelou a prevalêcia de 4,3% de déficit de peso para estatura, 1,2% de déficit poderal e,3% de déficit estatural. Neste mesmo estudo, foi observada uma prevalêcia de sobrepeso em toro de 18,4% (Rezaho et al., 26). Quato ao cotiete asiático, os países mais atigidos pela desutrição são Bagladesh, Ídia, Paquistão e Nepal (WHO, 28). Em Bagladesh, um estudo (24) 2

19 revelou que cerca de 47,5% das criaças meores de cico aos sofriam de desutrição moderada a severa. Na Ídia a atioal Family Health survey-iii (25-6) revelou resultado semelhate aos de Bagladesh, mostrado que 47% dos pré-escolares idiaos apresetavam desutrição. Quato ao Paquistão, cerca de 4 a 5% das criaças meores de cico aos apresetam déficit estatural (Ois, 2). No Nepal, um dos países asiáticos mais pobres, a Demographic Health Survey (DHS) realizada o ao de 21, ecotrou uma prevalêcia de 5,5% de desutrição crôica e 11,6% de desutrição aguda etre meores de cico aos (WHO, 28). Ghosh et al., (29), também o Nepal, ivestigado o estado utricioal de escolares de 6 a 1 aos ecotrou prevalêcias de 45,6% de déficit estatural e 52,5% de baixo peso etre os meios e de 43,4% e 46,% etre as meias. Na América Latia, a desutrição crôica, caracterizada pelo déficit estatural, afeta cerca de 2,% da população meor de cico aos de idade e a desutrição aguda, caracterizada pelo déficit de peso em relação à estatura, atige cerca de 2% da mesma população (WHO, 28). Nos países mais afetados, a prevalêcia de desutrição crôica pode chegar a 5%, como é o caso da Guatemala, seguida pela Bolívia, Peru, Haiti e Nicarágua, com prevalêcias em toro de 3%. No Paraguai a prevalêcia é de 18,2% e a Colômbia 15,7%. Prevalêcias mais baixas são ecotradas a República Domiicaa (11,8%) e o Brasil (7,%) (WHO, 28; Moteiro et al., 29). Em se tratado de sobrepeso e obesidade, seja a ifâcia ou a adolescêcia, é sabido que a prevalêcia tem aumetado, pricipalmete etre os países desevolvidos, ao cotrário da desutrição, que, apesar de aida apresetar altas prevalêcias em algumas regiões do mudo, tem uma tedêcia de declíio, atigido pricipalmete países em desevolvimeto (Batista Filho e Rissi, 23; Ferades et al., 26). Por ser cosiderada a doeça utricioal que mais cresce o mudo e a de mais difícil tratameto, a obesidade ifatil vem sedo motivo de pesquisa por estudiosos do mudo iteiro (Fisberg, 25). A obesidade a ifâcia alcaçou íveis epidêmicos em países desevolvidos, sedo cosiderada crôica a maioria deles, e um importate problema de saúde pública. Uma revisão apresetada por Jasse et al.(25), sobre prevalêcia de sobrepeso e obesidade etre escolares de 1 a 16 aos de 34 países revelou que as maiores prevalêcias desses distúrbios foram ecotradas em Malta (25,4% e 7,9%) e os Estados Uidos (25,1% e 6,8%) e as meores a Lituâia (5,1% e,4%) e a 3

20 Letôia (5,9% e,5%). Este estudo revelou aida que as prevalêcias de sobrepeso e obesidade eram particularmete altas em países Norte Americaos, da Grã Bretaha, da Europa Ocidetal e do sul da Europa. Dados idicam que a prevalêcia de obesidade a ifâcia e a adolescêcia assumiu uma tedêcia ascedete, podedo ser cosiderada acelerada a Europa e a América do Norte. Essa tedêcia pode ser atribuída a mudaças seculares o estilo de vida da população, pricipalmete a dieta e a prática de atividades físicas (Sweetig, 28). De acordo com Moteiro e colaboradores (29), a desutrição ifatil o Brasil foi reduzida em cerca de 5% etre os períodos de 1996 e 27, passado de 13,5% para 6,8%, decréscimo este atribuído pricipalmete ao aumeto da escolaridade matera e ao crescimeto do poder aquisitivo das famílias. Na região Nordeste, a redução foi excepcioalmete elevada, chegado a 67% (de 22,1% para 5,9%). Na região Cetro-Oeste, a redução foi de aproximadamete 5% (de 11% para 6%). Nas áreas urbaas da região Norte, a redução a desutrição foi mais modesta, em toro de 3% (de 21% para 14%). Nas regiões Sul e Sudeste, os dados idicam estabilidade estatística das prevalêcias (Miistério da Saúde, 28). Na adolescêcia, o declíio da desutrição também é observado com o passar dos aos. Os iquéritos acioais realizados os períodos de , 1989 e 22-23, mostraram que a prevalêcia de déficit de altura para idade ao logo dos três iquéritos teve declíios itesos e cotíuos: etre os meios a prevalêcia foi de 35,5%, 2,5% e 1,8% e etre as meias, de 26,3%, 16,9% e 7,9%. Em se tratado de magreza, determiada pelo idicador IMC para idade, a prevalêcia é relativamete baixa os dois sexos, variado etre 2,8% e 4,8% os três iquéritos (IBGE, 24). Por outro lado, em se tratado da prevalêcia de excesso de peso a população ifatil brasileira, a comparação etre os estudos citados ateriormete ão idicam mudaça, ficado esta em toro de 7% (Miistério da Saúde, 28). Recetemete, dados da Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher mostraram que o excesso de peso-para-altura foi ecotrado em 6,6% das criaças brasileiras de meos de 5 aos, variado etre 6% a região orte e 9% a região sul, idicado exposição moderada à obesidade ifatil em todas as regiões do país. A estratificação segudo escolaridade das mães idica tedêcia de aumeto da exposição à obesidade com o aumeto dos aos de estudo da mãe (4% de criaças com excesso de peso os 4

21 filhos de mulheres sem escolaridade e 9% os filhos de mulheres com 12 ou mais aos de escolaridade) (Miistério da Saúde, 28). Na adolescêcia, o problema do excesso de peso vem se alterado com o passar do tempo: de 1974 até 23 a prevalêcia aumetou cosideravelmete, passado de 3,9% em 1974 para 17,9% em 23. A obesidade segue essa evolução, porém, com prevalêcia meor, de,1% para 1,8% etre as meias e de,7% para 2,9% etre os meios o mesmo período citado ateriormete (IBGE, 24). Esse declíio substacial a prevalêcia de desutrição cocomitate com o aumeto a prevalêcia do sobrepeso e obesidade são características marcates do processo de trasição utricioal que vem acotecedo o Brasil (Batista Filho e Rissi, 23). Esse processo, que teve iício por volta da década de 195 e sofreu uma grade aceleração etre as décadas de 196 a 198, parece estar relacioado a várias mudaças, pricipalmete o estilo de vida, geração de reda e comportameto alimetar da população brasileira, que deixa de ser fudametalmete rural para ser urbaa. Além disso, as mulheres passaram a ter meos filhos, a mortalidade ifatil sofreu um declíio sigificativo e a expectativa de vida da população aumetou (Batista Filho e Rissi, 23). Quato à qualidade da dieta do brasileiro, tal trasição coverge para uma dieta rica em gorduras, açúcares e alimetos refiados e reduzida em carboidratos complexos e fibras, associada a uma dimiuição o cosumo de hortaliças e frutas (Moteiro, 25). Assim, surge o Brasil o quadro desigado fome oculta, que atige pricipalmete a população ifatil, e se caracteriza por deficiêcias subclíicas de microutrietes, pricipalmete ferro e vitamia A. Essas deficiêcias muitas vezes passam despercebidas, mas costituem algus dos pricipais problemas de saúde pública e, coseqüetemete, adquirem relevâcia para formulação das políticas públicas de saúde, alimetação e utrição (Messer, 1992; Mote, 2; Miistério da Saúde, 28). Segudo o Fudo das Nações Uidas para a Ifâcia UNICEF (21), cerca de dois bilhões de pessoas o mudo sofrem as coseqüêcias da fome oculta, a qual se icluem as deficiêcias de ferro, vitamia A e iodo. A deficiêcia de ferro é a mais comum e a mais dissemiada das deficiêcias utricioais do mudo. É também a úica 5

22 com prevalêcia importate em praticamete todas as ações idustrializadas. Estimativas recetes revelam que mais de cico bilhões de pessoas o mudo são portadoras desta deficiêcia e metade dessas pessoas desevolve aemia ferropriva, uma maifestação tardia e severa do baixo cosumo de alimetos ricos em ferro (Black, 23; WHO, 21; Uited Natios, 2). A deficiêcia de ferro o orgaismo se iicia com a depleção das reservas, geralmete detectada por baixas cocetrações de ferritia sérica. Com a depleção dos estoques de ferro, iicia-se a eritropoiese deficiete em ferro com redução o trasporte deste mieral. Este estágio é caracterizado por um aumeto as cocetrações de receptores de trasferria e protoporfiria eritrocitária livre. O último estágio da deficiêcia de ferro é caracterizado pela aemia ferropriva, quado ocorre um suprimeto iadequado de ferro para a formação da hemoglobia (DeMaeyer, 1989). Os pricipais fatores de risco para aemia ferropriva são os utricioais (baixa igestão de ferro e/ou baixa absorção deste mieral), e os fisiológicos, como maior requerimeto do mieral em algumas fases da vida como a gravidez e a ifâcia, sedo que esta última o crescimeto é o pricipal fator de demada do ferro (WHO, 28). Como agetes agravates e, muitas vezes, determiates da formação isuficiete de depósitos de ferro, devem ser lembrados o baixo ível socioecoômico e cultural, as precárias codições de saeameto básico e de acesso aos serviços de saúde, fatores que podem determiar, por exemplo, a preseça de ifecções parasitárias e outras ifecções agudas ou crôicas que levam a baixos íveis séricos de hemoglobia (WHO, 28; Adrews e Bridges,1998 ). A preseça de outras deficiêcias utricioais como a Vitamia A e B 12, folato, riboflavia e cobre também podem aumetar o risco para desevolvimeto da aemia (WHO, 24). Idepedetemete das causas da aemia, é importate ressaltar os prejuízos fucioais que esta pode causar ao orgaismo. A aemia a gestação está relacioada ao aumeto da morbimortalidade matera e fetal, ao ascimeto de criaças com baixo peso, prematuridade e mortalidade periatal. Na ifâcia esta carêcia utricioal está associada a prejuízos o desevolvimeto cogitivo e motor, como retardo do desevolvimeto ifatil, maior susceptibilidade a ifecções e dimiuição da capacidade itelectual com prejuízos o aproveitameto escolar (WHO, 21; WHO, 28; Adrews e Bridges,1998;. Lozoff, 23; Bhargava, 1991). Mudialmete, cerca de 1,6 bilhões de pessoas (24,8%) sofrem de aemia, e as 6

23 criaças em idade pré-escolar costituem a parcela da população mais afetada (cerca de 47%), seguida pelas gestates (41,8%), mulheres ão grávidas (3,2%), escolares (25,4%), idosos (23,9%) e homes (12,7%) (WHO,28). Tomado por base a parcela da população mais afetada pela aemia, observa-se que, segudo a WHO (28), as criaças africaas e as do sudeste da Ásia são as que mais sofrem com a aemia, com prevalêcias de até 67,6% e 65,5%, respectivamete. As européias e as do pacífico ocidetal são as meos afetadas, com prevalêcias em toro de 2%. Nas Américas, a prevalêcia de aemia etre os pré-escolares está em toro de 3%. A maioria dos países latio-americaos é afetada pela aemia, em países como México, Colômbia, Veezuela, Equador, Chile e Paraguai, sedo esta carêcia cosiderada um problema moderado de saúde pública. Já o Peru, Guiaa, Bolívia e o Brasil a aemia é um problema grave de saúde pública, com prevalêcias estimadas variado etre 47,9% a Guiaa e 54,9% o Brasil (WHO, 28). Esses dados revelam que a população pré-escolar do Brasil pode ser a mais afetada pela aemia, quado comparada com a população da mesma faixa etária de outros países latio-americaos. No Brasil, o úico estudo sobre aemia de abragêcia acioal, a Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher (PNDS 26), realizada pelo Cetro Brasileiro de Aálise e Plaejameto (CEBRAP), rastreou as regiões do país ode há maior prevalêcia de aemia etre criaças meores de cico aos. Esta pesquisa revelou que mais de 2% das criaças brasileiras meores de cico aos apresetam quadro de aemia. A região do país com maior prevalêcia de aemia etre as criaças foi a Nordeste (25,5%) e a meor prevalêcia foi ecotrada a região Norte (1,4%). A região Sudeste apresetou a seguda maior prevalêcia (22,6%). Estudos sobre a prevalêcia de aemia etre escolares e adolescetes aida são escassos este país, etretato algus são apresetados a seguir. Satos e colaboradores (28), avaliado as cocetrações de hemoglobia etre escolares da rede pública muicipal de Teresia, Piauí, costatou que 14,3% dos participates do estudo apresetavam cocetrações iadequadas desta proteía (<11,5g/dL), sugerido um quadro de deficiêcia de ferro a população estudada. Em Aracajú, Sergipe, a prevalêcia de aemia (hemoglobia <12,g/dL) etre estudates com idades etre quatro e vite e quatro aos foi de 26,7%, sedo as maiores 7

24 prevalêcias observadas etre os meores de oito aos e etre os maiores de 15, ambas em toro de 35,% (Tsuyuoka et al., 1999). Em Alagoas, um estudo evolvedo 426 aluos de 6 a 1 aos, da primeira série do esio fudametal das escolas públicas de Maceió, revelou que a prevalêcia de aemia (hemoglobia <11,5g/dL) etre essas criaças era de 9,9%. Os autores ressaltaram que quado se alterou o poto de corte da cocetração de hemoglobia de 11,5g/dL (atualmete idicado pela OMS) para 12,g/dL (tradicioalmete usado) a prevalêcia de aemia aumetou em mais de 1% etre a população estudada, passado para 25,4% (Satos et al., 22). Borges et al., 29, em um estudo que evolveu 1.13 criaças e adolescetes de ambos os sexos, com idade etre 7 e 14 aos de escolas públicas de Salvador, Bahia, detectaram uma prevalêcia de aemia de 24,5%, sedo 1% deles portadores de aemia a forma grave (Hb < 9,5g/dL). Almeida e colaboradores, 24, em um estudo que evolveu criaças etre seis meses e sete aos de idade, da cidade de Vitória, Espírito Sato, observaram que a prevalêcia de aemia (hemoglobia <11,5g/dL) etre as criaças da faixa etária etre cico e sete aos era de 27,8%. Esses dados idicam que as localidades acima estudadas, a aemia etre escolares, costitui um problema de saúde pública leve a moderado (WHO, 21). Um outro importate problema de saúde pública o Brasil é a deficiêcia de vitamia A, que atualmete atige cerca de 17% da população ifatil (Miistério da Saúde, 28). A vitamia A é um costituite essecial a alimetação humaa, em virtude de ão ser armazeada em grades quatidades e em biossitetizada pelo orgaismo. Sua suplemetação cotíua é, etão, ecessária para satisfazer as exigêcias diárias (Germao et al., 24). As pricipais fotes dessa vitamia são fígado, leite e derivados, ovos, óleo de peixe, vegetais folhosos verde-escuros e legumes e frutas amareladas e verde-escuros. Nos alimetos de origem aimal ecotra-se a vitamia A pré-formada, também deomiada retiol, que é a forma direta de absorção dessa vitamia. Já os vegetais, ecotram-se as formas precursoras da vitamia A, como o beta-caroteo (Garcia-Casal e Layrisse, 1998; Waitzberg, 24). A vitamia A é de grade importâcia o orgaismo humao, pois atua a 8

25 mauteção da visão, a itegridade do sistema imuológico, a formação e mauteção do tecido epitelial e das estruturas ósseas e detes, a difereciação e proliferação celular, a reprodução e o crescimeto. O cohecimeto dos beefícios que a vitamia A traz para o desevolvimeto e mauteção do orgaismo, assim como os prejuízos causados por sua deficiêcia, é de vital importâcia. Pricipalmete a idade escolar, o bom aporte dessa vitamia irá ajudar a promoção do apredizado das criaças, uma vez que sua deficiêcia se maifesta de forma mais evidete os olhos, e a boa qualidade da visão é vital para o desevolvimeto adequado do processo de apredizagem escolar (Souza e Vilas Boas, 24). A deficiêcia de vitamia A pode ser causada por dois fatores pricipais, sedo o primeiro por uma persistete igestão iadequada de vitamia A para satisfazer às ecessidades orgâicas, tato em criaças como em idivíduos adultos, prejudicado as fuções fisiológicas, aida que os siais clíicos da carêcia ão sejam evidetes. E o outro por uma freqüêcia de episódios ifecciosos, especialmete a ifâcia (Dolisky e Ramalho, 23). As pricipais formas de avaliação da prevalêcia da hipovitamiose A podem ser através da aálise da preseça de siais clíicos, pricipalmete oculares, como macha de Bitot, xerose coreal, ulceração coreal e cicatriz coreal, e/ou através da dosagem do retiol sérico. Para ambos a Orgaização Mudial de Saúde estabelece os critérios para detecção da carêcia, bem como para a classificação como problema de saúde pública (WHO, 1996). A carêcia de vitamia A é cosiderada um dos maiores problemas utricioais em Saúde Pública o mudo e o Brasil. Segudo a Orgaização Mudial de Saúde, cerca de 2,8 milhões de criaças em idade pré-escolar em todo o mudo são afetadas pela hipovitamiose A (WHO, 1995). Embora a maioria dos estudos sobre esta carêcia utricioal efoque criaças de idade pré-escolar, alvo preferecial da deficiêcia, é possível que essa deficiêcia se prologue pela idade escolar e fase adulta, costituido, assim, um problema de saúde também essas faixas etárias (WHO, 1996). Dados idicam que, mudialmete, mais de dois milhões de pessoas apresetam risco de desevolver deficiêcia de vitamia A, iodo ou ferro, sedo a prevalêcia 9

26 elevada pricipalmete o sudeste da Ásia e a região do Saara a África (WHO, 1998). A hipovitamiose A ecotra-se dissemiada pricipalmete o Sudeste Asiático, o Oriete Médio, a África e as Américas Cetral e do Sul, atigido preferecialmete criaças em idade pré-escolar e escolar (WHO, 1996). Dados idicam que a África, a deficiêcia de vitamia A é cosiderada um problema de saúde pública em 44 países (WHO 1995), sedo particularmete grave em Mali (Schéma et al.,, 22). Um estudo realizado com 151 pré-escolares da região Dogo, em Mali, revelou que 92,7% deles apresetaram íveis baixos de retiol sérico (<2µg/dL) e que a deficiêcia era severa (retiol sérico < 1µg/dL) em 48% desses escolares. Esses dados sugerem que a deficiêcia de vitamia A é um grave problema de saúde pública esta região (Schéma et al., 22). Na Nigéria, o problema é maior o ordeste e oroeste do país. Um estudo de abragêcia acioal desevolvido etre juho e setembro de 1993 revelou que, estas regiões, a prevalêcia da hipovitamiose A é de 49,6% e 48,6% respectivamete. Este mesmo estudo revelou que, acioalmete, 28,1% das criaças etre 6 e 71 meses apresetavam deficiêcia de vitamia A (retiol sérico <2µg/dL) e que em 7% dessas criaças a deficiêcia era severa (retiol sérico <1µg/dL) (Ajaiyeoba, 21). Maziya-Dixo et al., (26), em um estudo com criaças igeriaas meores de cico aos de idade, mostrou que 29,5 % delas apresetavam baixos íveis de retiol sérico (<,7µmol/L) e que houve difereça sigificativa a prevalêcia de deficiêcia de vitamia A etre a zoa rural e urbaa do país. Outro estudo com pré-escolares igeriaos pertecetes a uma comuidade rural costatou uma alta prevalêcia de hipovitamiose A, sedo que 26,8% das criaças apresetavam íveis de retiol sérico <1µg/dL, portato, com deficiêcia severa, e 47,9% apresetaram deficiêcia margial de vitamia A (retiol sérico <2µg/dL) (Oso et al., 23). Poucas pesquisas sobre deficiêcia de Vitamia A têm sido coduzidas a Etiópia. Estudos realizados este país revelam que ele também tem sofrido com a deficiêcia de vitamia A. Kassaye (21) estudou 824 criaças com idade etre seis e ove aos o orte da Etiópia, costatado uma prevalêcia de 51,1% de deficiêcia de retiol sérico (<2µg/dL). Outro estudo, também realizado este país, a região de 1

27 Arssi, avaliou a prevalêcia da deficiêcia de vitamia A através de siais clíicos, etre pré-escolares e escolares. Os resultados mostraram que a deficiêcia de vitamia A é um problema de saúde pública em Arssi, pois foi costatada uma alta prevalêcia de cegueira otura (7,2%), macha de Bitot (2,2%), xerose coreal (,5%) e ulceração coreal (,5%) etre as criaças estudadas (Asrat et al., 22). Em Moçambique, a prevalêcia de hipovitamiose A também é grade, chegado a 71,2% etre criaças de 6-59 meses de Maputo (Ismael et al., 23). Nesse país, mais de 3. mortes auais etre criaças meores de cico aos podem ser atribuídas à deficiêcia de vitamia A, e a suplemetação desta vitamia tem sido adotada como estratégia de cotrole da deficiêcia a médio e curto prazo (Aguayo et al., 25). Nos países asiáticos a deficiêcia de vitamia A também pode ser cosiderada um importate problema de saúde pública, pricipalmete aqueles situados a região sudeste, como Bagladesh, Butão, Ídia, Idoésia, República Democrática Popular da Coréia, Maldivas, Uião do Miamar, Nepal, Siri Laka e Tailâdia (Radhika et al., 22). Sigh & West Jr (24), mostraram que a prevalêcia estimada de deficiêcia de vitamia A esta região é de 23,4% e de 2,6% para a preseça de xeroftalmia brada etre estas criaças. Estudos mostraram que em Israel, Tailâdia e a Chia, a hipovitamiose A é cosiderada um problema moderado de saúde pública, apresetado prevalêcias de 15,4%, 16% e 11,7%, respectivamete, de íveis de retiol sérico abaixo de 2µg/dL em criaças meores de seis aos (Coles et al., 24; Feugpea et al., 22; Ta et al., 22). Li et al. (27) desevolveram um estudo a cidade chiesa de Wuha evolvedo 362 criaças bem utridas, o qual revelou uma prevalêcia de 21,96% de deficiêcia margial e 1,9% de deficiêcia severa de vitamia A essas criaças. Em Bagladesh, a hipovitamiose A tem atigido de forma diferete criaças e adolescetes. Faruque et al., (26) idetificou uma prevalêcia de 2% de hipovitamiose A etre pré-escolares. Já Ahmed et al., (26), estudado adolescetes, idetificou uma prevalêcia bem meor (1,5%). A maioria dos dados referetes à hipovitamiose A a Ídia são baseados em siais clíicos. Toteja et al., (22), por exemplo, estudado 16 regiões de 11 estados 11

28 idiaos, ecotrou prevalêcias de 4,71% de Machas de Bitot e,5% de cicatriz coreal em criaças meores de 6 aos, e a preseça de cegueira otura em 5,17% das criaças de 24 a 71 meses. Já Bhattacharya et al., (24), que estudou 331 escolares em Begal Ocidetal, a Ídia, ecotrou uma prevalêcia de 3,63% de machas de Bitot, sedo que 3,65% das criaças tiham acuidade visual aormal. Sarma et al., (28), em um estudo avaliado os íveis séricos de retiol etre criaças idiaas de Guwahati etre 3 e 18 aos de idade, ecotrou uma prevalêcia de 72,% de deficiêcia (retiol sérico <2µg/dL). Esses achados idicam que, segudo os padrões da OMS, a deficiêcia de vitamia A a Ídia também é um problema grave de saúde pública. Outros estudos realizados a Malásia, república da Koreia, Irã, Kêia e Nepal revelam que esses países a hipovitamiose A também é um grave problema de saúde pública, com prevalêcias variado etre 23,6% o Irã e 42,3% a República da Koreia (Al-Mekhlafi et al., 27; Kim et al., 27; Woodruff et al., 26). Na América Latia e Caribe, a hipovitamoose A foi estudada por Mora et al., (1998), revelado que a deficiêcia de vitamia A a região é grave em cico países, moderada em seis e grave em quatro, sedo predomiatemete subclíica, com a prevalêcia acioal de íveis baixos de retiol sérico (<2µg/dL) em criaças meores de cico aos, variado etre 6,1% o Paamá e 36% em El Salvador. No México, Villalpado et al., (23) avaliou uma amostra de 1966 criaças de até 12 aos de idade, revelado que 25% das criaças de 1 a 8 aos apresetavam deficiêcia de vitamia A subclíica (retiol sérico etre 1µg/dL e 2µg/dL). Já os casos de íveis deficietes de retiol sérico (<1µg/dL) foram raros etre as criaças pesquisadas. Estudos realizados a Veezuela revelaram que a deficiêcia de vitamia A é um problema grave de saúde pública as populações estudadas. Em Maracaibo a prevalêcia de hipovitamiose A em criaças de 24 a 84 meses era de 21,78% (Castejo et al.,, 24), e etre os meores de 15 aos de Valêcia,,7% apresetaram íveis baixos de retiol sérico (<2µg/dL) e 25,1%, íveis aceitáveis (etre 2µg/dL e 3µg/dL) (Paez et al., 22). De Navarro e Nicholls (1996), estudado pré-escolares colombiaos, idetificou deficiêcia de vitamia A (retiol sérico <2µg/dL) em 13,2% das 2187 criaças colombiaas estudadas. 12

29 Em Costa Rica, o problema da hipovitamiose A parece ser reemergete. Um estudo de abragêcia acioal evolvedo 567 criaças de 12 a 83 meses revelou que a prevalêcia desta carêcia utricioal aumetou cerca de 7% etre 1981 e 1996 (Carvajal et al., 23). Por outro lado, um estudo recete revelou que Cuba é um país latio americao que ão está sofredo com a deficiêcia de Vitamia A. Macias-Matos et al., (27), estudado 1191 escolares cubaos de 6 a 11 aos de idade, costatou que ehuma dessas criaças apresetou deficiêcia severa de retiol sérico (<1µg/dL) e que apeas 2% delas apresetou deficiêcia subclíica (retiol sérico <2µg/dL). Ao cotrário de Cuba, o Brasil é um país que aida sofre com a deficiêcia de vitamia A. Há algus aos atrás, foi classificado pela Orgaização Mudial da Saúde (OMS) e pela Orgaização Pa-Americaa da Saúde (OPAS) como área de carêcia sub-clíica grave (WHO, 1995; McLare e Frigg,1999). Dados do Miistério da Saúde idicam que mesmo com algus programas e políticas que estão sedo implemetados com o objetivo de dimiuir a prevalêcia, a hipovitamiose A aida cotiua sedo um problema de saúde pública o país, pricipalmete as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, sedo que a população ifatil ordestia é idetificada como a mais vulerável ao problema, com as prevalêcias de retiol sérico abaixo de 2µg/dL variado etre 16% e 55% etre criaças. Calcula-se que o úmero de criaças brasileiras com carêcia margial de vitamia A seja cico a dez vezes maior que o úmero de criaças com carêcia clíica (Fawzi et al., 1993; Glasziou e Mackerras, 1993). Dados da Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher (PNDS 26), revelou que a hipovitamiose A atige 17,4% das criaças brasileiras meores de cico aos. A pesquisa revela aida que a região Sudeste é a mais afetada por essa carêcia utricioal (21,6%), seguida pela região Nordeste (19,%) e a região de meor prevalêcia é a Sul, com 9,9% das criaças meores de cico aos afetadas pela hipovitamiose A (Miistério da Saúde, 28). Outros estudos potuais revelam que a prevalêcia de hipovitamiose A é bem difereciada etre localidades específicas, bem como etre diferetes faixas etárias. Um estudo evolvedo sete muicípios do semiárido baiao (Serriha, Valete, Casação, Queimadas, Sata Luz, Retirolâdia e Coceição do Coité), por exemplo, 13

30 costatou que a deficiêcia de vitamia A era severa (retiol sérico <1µg/dL) etre 15,3% dos 754 pré-escolares estudados, sedo que a maior prevalêcia foi detectada em Valete (31,9%) e a meor em Serriha (7,8%) (Satos et al., 1996). Em Sergipe, Martis e colaboradores (24), pesquisado 2 coglomerados sergipaos, mostrou que, dos 67 pré-escolares aalisados, 22,5% apresetaram baixos íveis de retiol sérico (<2µg/dL) equato que 9,6% deles apresetaram íveis muito baixos (<1µg/dL), caracterizado deficiêcia severa de retiol. No total, a deficiêcia de vitamia A apresetou uma prevalêcia de 32% etre as 67 criaças, idicado que estes coglomerados a hipovitamiose A é um grave problema de saúde pública. Na Paraíba, Diiz (1997) ecotrou uma prevalêcia de 16% de deficiêcia de Vitamia A etre criaças meores de cico aos, mostrado que este estado a hipovitamiose A é um problema moderado de saúde pública. Apesar de a população ordestia ser cosiderada a mais vulerável à deficiêcia de vitamia A, estudos recetes têm mostrado que as políticas públicas desevolvidas a região têm dimiuído a prevalêcia desta carêcia utricioal. Essa afirmativa ecotra respaldo em estudos desevolvidos o Recife e em Teresia, que mostram que a prevalêcia de hipovitamoose A etre criaças que participaram de programas de suplemetação foi de 7% e 8,9% respectivamete (Ferades et al., 25; Pereira et al., 28). No sudeste, a prevalêcia de hipovitamiose A varia etre os estados, sedo mais pesquisada em São Paulo, Rio de Jaeiro e Mias Gerais. No estado de São Paulo, um estudo evolvedo sete muicípios demostrou que a hipovitamiose A estava presete em 3% das criaças usuárias da rede básica de saúde com idade variado etre 6 a 23 meses (Souza et al., 1998). Na capital paulista, Sari e colaboradores (22), estudado criaças e adolescetes com déficit estatural, ecotraram uma prevalêcia de baixos íveis de retiol sérico (<2µg/dL) da ordem de 2,2%. Já Vitolo e colaboradores (24), estudado adolescetes de boa codição socioecoômica da capital paulista, costataram que a hipovitamiose A ão é um problema apeas as classes socioecoomicas mais desfavorecidas. Os resultados deste estudo revelaram que cerca de 1% dos ivestigados apresetaram valores baixos de retiol sérico (<2µg/dL) e cerca de 3% íveis aceitáveis ou margiais (<3µg/dL). Em estudo realizado com pré-escolares o Rio de Jaeiro, foi verificada uma 14

31 prevalêcia de 34,3% de hipovitamiose A etre as criaças estudadas, sugerido que esta faixa etária é um grupo de risco para o desevolvimeto de Hipovitamiose A e que este problema utricioal ão é exclusividade das áreas tradicioalmete pobres do Brasil (Ramalho et al., 21). Outro estudo também realizado o Rio de Jaeiro, dessa vez com escolares de 7 a 17 aos, observou uma tedêcia a maiores percetuais de íveis iadequados de retiol sérico etre escolares mais joves (11,98% a faixa etária de 7 a 1 aos e 7,92% a faixa etária de 1 a 17 aos). Esse estudo verificou aida que os íveis séricos de retiol tedem a se elevar com a idade. (Ramalho et al.,24). Aida o Rio de Jaeiro, um estudo recete evolvedo escolares com sobrepeso demostrou que a deficiêcia de vitamia A estava presete em cerca de 1% deles. Os autores sugerem que esta prevalêcia ecotrada é importate e que o sobrepeso, bem como a adolescêcia, podem aumetar a chace desses idivíduos apresetarem baixas cocetrações de caroteóides (Silva et al., 27). A hipovitamiose A ecotra-se dissemiada por várias regiões do estado de Mias Gerais. Neste estado, a região do Vale do Jequitihoha participa de um programa de cotrole da Hipovitamiose A do Miistério da Saúde. Estudos demostram que esta região do estado a hipovitamiose A é cosiderada um problema grave de saúde pública. Araújo e colaboradores (1986), em trabalho realizado com escolares e préescolares de três muicípios do Vale do Jequitihoha, observou valores deficietes de retiol sérico (<1µg/dL) em 8,9% e 4,4%, respectivamete, e valores baixos (de 1 a 2µg/dL) em 26,9% dos pré-escolares e 31,1% dos escolares. Aida esta região, um estudo mais recete (Satos, 25), evolvedo 241 criaças de 6 a 14 aos de idade do muicípio de Novo Cruzeiro, costatou que 29% dessas criaças apresetavam hipovitamiose A (retiol sérico <2µg/dL). Na capital mieira, um estudo evolvedo pré-escolares e escolares observou uma alta prevalêcia de valores deficietes e baixos de vitamia A esta população, sedo a prevalêcia de 21,5% etre os pré-escolares e 21,7% etre os escolares (Araujo et al., 1987). Garcia (24), em um estudo evolvedo a população maior de 15 aos residete a cidade de Ouro Preto, costatou que 13% desses idivíduos apresetaram 15

32 íveis baixos de retiol sérico (<2µg/dL) e que esses íveis eram sigificativamete meores etre as mulheres em relação aos homes. Os resultados sugerem que o elevado percetual de hipovitamiose A ecotrado caracteriza a população amostrada de Ouro Preto como de risco moderado, forecedo subsídios para a iclusão desta população em programas goverametais que têm como objetivo a redução de tal carêcia. Um dos maiores agravates tato do estado utricioal quato das carêcias utricioais é a preseça de parasitoses itestiais. Essas parasitoses itestiais ou eteroparasitoses represetam um grave problema de saúde pública particularmete os países em desevolvimeto, ode se apresetam bastate dissemiadas e com alta prevalêcia, decorrete das más codições de vida das camadas populacioais mais caretes (Silva e Assis, 28; Chehter et al., 1995; Gamboa et al., 23). As parasitoses itestiais são doeças provocadas por helmitos e protozoários que se hospedam o itestio dos seres humaos, provocado uma ação patogêica. Detre os helmitos, os mais freqüetes mudialmete são os ematelmitos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os acilostomídeos ecator americaus e Acylostoma duodeale. Etre os protozoários, destacam-se Etamoeba histolytica e Giárdia duodealis (Ferreira et al., 2). O Ascaris lumbricoides é o parasita que apreseta maior prevalêcia mudial: estima-se que cerca de um bilhão de idivíduos em todo o mudo são parasitados por ele, sedo apeas pouco meor o cotigete de pessoas parasitadas por Trichuris trichiura e pelos acilostomídeos. Quato aos protozoários, cerca de 2 e 4 milhões de pessoas o mudo albergam em seu itestio a Giardia duodealis e Etamoeba histolytica, respectivamete (WHO, 1997). Estima-se que cerca de 12% de todas as doeças que atigem a população ifatil dos países em desevolvimeto têm como causa básica as ifecções parasitárias (World Bak, 1993). As coseqüêcias das eteroparasitoses, pricipalmete etre as criaças, são muito prejudiciais. Elas provocam má absorção de utrietes e diarréia crôica, podedo levar a quadros de desutrição, aemia ferropriva, hipovitamiose A, etre outras carêcias utricioais; elas podem causar também dores abdomiais, obstrução itestial e prejuízos o crescimeto e fução cogitiva, resultado em dificuldade de cocetração, prejuízos o apredizado, e baixo redimeto escolar. É importate ressaltar que essas maifestações clíicas geralmete são proporcioais à carga parasitária albergada pelo idivíduo (Stepheso, 1987; Amato Neto e Corrêa, 16

33 1991; Nokes et al., 1992). No Brasil, o último levatameto multicêtrico das parasitoses itestiais acoteceu em 1988 e revelou que 55,3% das criaças brasileiras etre sete e quatorze aos se ecotravam parasitadas, sedo que dessas, 51% apresetaram poliparasitismo (Campos et al., 1988). Atualmete, o dimesioameto da prevalêcia das parasitoses itestiais o país tem sido baseado em publicações que refletem, em sua maioria, a realidade de pequeas localidades, torado difícil um diagóstico mais abragete. Satos-Júior e colaboradores (27), em um estudo que evolveu 41 criaças de ambos os sexos, de a 6 aos de idade, residetes em um povoado do sertão baiao, costataram que 29 delas (7,7%), apresetaram ovos e/ou cistos de eteroparasitas. Os autores observaram uma prevalêcia de 48,3% tato para Ascaris lumbricoides quato para Giardia duodealis, 17,2 % para Etamoeba coli, 1,3% para Trichuris trichiura, 6,9% tato para acilostomídeos quato para Eterobius vermicularis e 3,4% Iodamoeba butschlii. Outro estudo, também o estado da Bahia, evolvedo escolares de 7 a 14 aos idetificou a prevalêcia de Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e acilostomídeos de respectivamete 26.9%, 21.8% e 13.3% (Silva e Assis, 28). No sul do país, algus autores pesquisaram a prevalêcia de eteroparositoses em criaças que freqüetam creches. Pitter e colaboradores (27) e Komagome e colaboradores (27), estudaram criaças paraaeses: Pitter, a cidade de Guarapuava, idetificou uma prevalêcia de 6,59%, sedo que Giardia itestialis e Ascaris lumbricoides foram os parasitas mais freqüetes, com prevalêcias de 5,73% e 15,27%, respectivamete. Komagome, estudou criaças da cidade de Itambé e ecotrou uma prevalêcia meor que a ecotrada por Pitter (34,5%), embora a prevalêcia de Giardia duodealis (54,7%) teha sido semelhate à ecotrada o primeiro estudo citado. Adrade e colaboradores (28), estudado criaças catarieses de zero a seis aos, ecotraram uma prevalêcia de eteroparasitoses de 39,6%, sedo que ão houveram casos de ifestação por helmitos. Os parasitos mais freqüetes foram: Giardia duodealis (18,9%), Etamoeba histolytica/etamoeba dispar/etamoeba hartmai (15,1%), Cryptosporidium spp (7,6%), Cyclospora cayetaesis (1,9%), Etamoeba coli 2 (3,8%) e Edolimax aa (3,8%). 17

34 A evolução da prevalêcia de parasitoses itestiais em escolares em Caxias do Sul, RS, foi estudada por Basso e colaboradores (28). Este estudo acompahou a prevalêcia de eteroparasitoses ao logo de 35 aos. Durate estes aos, houve redução estatisticamete sigificativa a prevalêcia de Ascaris lumbricoides e de Trichuris trichiura. Para Giardia lamblia, ão houve alteração sigificate da prevalêcia ao logo do tempo e a freqüêcia de Etamoeba coli cresceu etre os aos iiciais e fiais do estudo. Os autores atribuem os decréscimos obtidos a prevalêcia dos helmitos à melhorias a ifra-estrutura da cidade, especialmete a área da saúde pública, saeameto e habitação, mas também às ações formativas e iformativas desevolvidas as escolas e por meio dos meios de comuicação de massa. Por outro lado, estas melhorias e ações ão tiveram impacto sobre as freqüêcias relativas aos protozoários. Eles atribuem esse fato a prováveis cotamiações da rede pública, visto que estes protozoários resistem à ação do cloro adicioado à água tratada. No sudeste do Brasil, a maioria dos trabalhos atuais se cocetra etre os estados de São Paulo e Mias Gerais. Em São Paulo, Frei et al., 28, fazedo um levatameto epidemiológico das parasitoses itestiais o muicípio de Assis, localizado a região oeste do estado, etre os aos de 1991 e 21, revelou que houve uma redução o percetual global de parasitoses de 23,3%, em 1991, para 2,3% em 21. Dados referetes à Mias Gerais, do último o levatameto multicêtrico de parasitoses itestiais, revelou que etre os escolares de 7 a 14 aos, 44,2% apresetavam alguma espécia de parasita, sedo os mais freqüetes o Ascaris lumbricoides (59,5%), Trichuris trichiura (36,6%), G. lamblia (23,8%) e S. masoi (11,6%) (Campos et al., 1988). Dados mais atuais são revelados por estudos potuais em diferetes regiões do estado (Barbosa et al.,25; Satos et al., 25; Meezes et al., 28). Barbosa et al.,25, avaliaram a ocorrêcia de parasitoses itestiais em escolares do distrito de Tapuirama (Uberlâdia-MG), os aos de 21 e 23. Os resultados mostraram uma taxa de prevalêcia geral de 35,%, em 21, e de 38,5%, em 23, sedo a Giardia lamblia a espécie mais prevalete em ambos os aos. Na região do Vale do Jequitihoha (MG), a parasitose itestial foi estudada por Satos e colaboradores (25). Este estudo revelou que 78,8% dos escolares 18

35 estudados o muicípio de Novo Cruzeiro apresetavam algum tipo de eteroparasitose. Já Meezes et al. (28) avaliaram criaças de 3 a 6 aos de idade que freqüetavam creches da capital mieira. A prevalêcia geral de parasitose itestial foi de 24,6%, sedo que 6,6% dessas apresetavam mais de um tipo de parasita. Os mais prevaletes foram Etamoeba coli (14.%) e G. duodealis (9.5%) etre os protozoários; e etre os helmitos os mais freqüetes foram Ascaris lumbricoides (3.%) e Trichuris trichiura (1.1%). Em Ouro Preto, MG, Cerrillo et al., 25, ao avaliar a prevalêcia de eteroparasitoses os discetes das escolas muicipais de educação ifatil e esio fudametal, situadas o bairro Morro de Sataa, o período de agosto a dezembro de 2, costataram um alto ídice de parasitoses etre os idivíduos estudados. É importate ressaltar que a desutrição, a hipovitamiose A, a aemia ferropriva, as parasitoses itestiais e outras moléstias a maioria das vezes ão ocorrem isoladamete o idivíduo, e sim simultaeamete, apresetado ou ão, associação umas com as outras (Netto et al., 27; Tsuyuoka et al., 1999; Camillo et al., 28). Ferraz e colaboradores, em 25, estudaram a associação etre a carêcia de ferro e a deficiêcia de vitamia A em criaças com idade etre 24 e 72 meses. Os resultados mostraram que 35,8% das criaças apresetaram carêcia de ferro, 75,4% deficiêcia de vitamia A e 29,1% apresetaram carêcia de ferro e deficiêcia de vitamia A, cocomitatemete. Apesar deste percetual de criaças com as duas deficiêcias, a carêcia de ferro ão apresetou associação estatisticamete sigificate com a deficiêcia de vitamia A. Por outro lado, Silva et al., 28, avaliado também a associação etre o estado utricioal relativo ao ferro e à vitamia A em 178 idivíduos com idade etre 7 e 17 aos, residetes a cidade de Jequié (BA), costataram associação positiva e estatisticamete sigificate etre os íveis de retiol sérico e a cocetração de hemoglobia (p=,7), ferro sérico (p=,1) e trasferria saturada (p=,27). A iteração etre vitamia A e ferro em diferetes grupos populacioais foi abordada por Netto e colaboradores, (27) em uma revisão da literatura a partir da década de 8 até o ao de 23. Os autores deste trabalho apóiam a hipótese de uma correlação etre vitamia A e ferro, pricipalmete os grupos de criaças, gestates e 19

36 adolescetes. Eles observaram que a suplemetação com vitamia A melhora o estado utricioal de ferro, com reduções sigificates as prevalêcias de aemia (Netto et al., 27). A relação etre aemia e eteroparasitoses foi estudada por Tsuyuoka et al., Este estudo mostrou que etre 36 escolares de primeiro grau de escolas públicas muicipais de Aracaju, SE, 26,7% estavam aêmicos e 42% apresetavam algum tipo de parasita itestial. A aálise estatísticas dos dados revelou que ão houve associação sigificativa etre aemia e preseça de eteroparasitos, embora as criaças que se ecotravam ifectadas por parasitas apresetavam pior estado utricioal (peso/altura) que aquelas cujos exames resultaram egativos. A associação etre estado utricioal e a ocorrêcia de aemia ão mostrou sigificâcia estatística etre criaças de 6 a 72 meses de idade, matriculadas em creches do muicípio de Guaxupé, SP (Camillo, et al., 28). Almeida e colaboradores, (24) estudaram os fatores associados à aemia por deficiêcia de ferro em 192 criaças paulistas com idades etre 12 e 72 meses. Os resultados mostraram que detre as variáveis aalisadas (idade, sexo, estado utricioal, codições socioecoômicas, hábitos de vida), somete a idade exerceu ifluêcia sobre todos os idicadores do estado utricioal de ferro estudados, correlacioado-se com maiores valores de hemoglobia e ferritia e meores valores de receptor de traferria, mostrado que criaças mais joves apresetam maior probabilidade de apresetar aemia ferropriva. Foi realizado estudo epidemiológico os subdistritos rurais de Badeira (Escola Muicipal Fracisco de Araújo Silva), Sato Atôio (Escola Muicipal Padre Martis) e Serra dos Cardosos (Escola Muicipal Professor Washigto Adrade), próximos ao distrito de Sata Rita de Ouro Preto, pertecetes ao muicípio de Ouro Preto, Mias Gerais, com o propósito de avaliar o estado utricioal e idetificar a prevalêcia algumas carêcias utricioais e de parasitoses itestiais etre escolares dessas localidades. Como parte dos beefícios advidos do estudo, os resultados obtidos foram apresetados à Secretaria Muicipal de Saúde da Prefeitura Muicipal de Ouro Preto e às populações locais para subsidiar o plaejameto das ações de realização das iterveções ecessárias, assistêcia à população e cotiuidade aos atedimetos. Os 2

37 resultados dos exames foram etregues ao médico resposável pelo Programa de Saúde da Família (PSF) do posto de saúde de Sata Rita de Ouro Preto, que acompahou de perto todos os procedimetos realizados, como a distribuição de sulfato ferroso e medicametos cotra parasitoses itestiais, evolvedo aida algus acadêmicos do curso de medicia da Faculdade de Ciêcias Médicas de Mias Gerais e do curso de Nutrição da Uiversidade Federal de Ouro Preto que se ecotravam em regime de Iterato Rural. 21

38 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Avaliar o estado utricioal e idetificar a prevalêcia de aemia, hipovitamiose A e parasitoses itestiais em escolares das comuidades de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos, subdistritos de Ouro Preto, MG, com a fialidade de preveir as repercussões sistêmicas causadas por sua deficiêcia e cotribuir para a formulação e implemetação de políticas públicas o âmbito muicipal 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar as codições sócio-ecoômicas e sócio-demográficas dos escolares dos subdistritos de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos, Ouro Preto, MG; Caracterizar o perfil atopomético da população estudada; Cohecer a prevalêcia de aemia ferropriva, hipovitamiose A e eteroparasitoses esses escolares; Descrever a frequêcia do cosumo de alimetos fotes de vitamia A e ferro a população estudada. 22

39 3. METODOLOGIA 3.1. DESE HO E ÁREA DE ESTUDO Trata-se de estudo de delieameto trasversal, cuja população se costituiu dos escolares de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos, três comuidades rurais pertecetes ao muicípio de Ouro Preto-MG. Colaborou com a realização do estudo a Secretaria de Muicipal de Saúde de Ouro Preto, que teve grade iteresse os resultados deste para subsidiar o plaejameto e implemetação de políticas públicas de saúde, alimetação e utrição, uma vez que se trata das comuidades mais caretes do muicípio. O muicípio de Ouro Preto (Fig.1) é uma cidade histórica, situada a Serra do Espihaço, Zoa Metalúrgica de Mias Gerais (Quadrilátero Ferrífero), distate cerca de 96 km da capital do estado, Belo Horizote. Possui extesão territorial de km² e uma população de habitates, sedo que destes, aproximadamete 1. residem a zoa rural. A icidêcia da pobreza o muicípio é de 28,54 % da população (IBGE, 2). O Ídice de Desevolvimeto Ifatil (IDI) é recomedado pelo Miistério da Saúde para avaliar as codições históricas do desevolvimeto ecoômico de uma região, que idiretamete reflete também o grau de bem-estar e vulerabilidade que as criaças estão submetidas a primeira ifâcia. Este ídice é cosiderado um istrumeto que cotribui para a formulação e o moitorameto de políticas públicas orietadas à ifâcia o Brasil (UNICEF, 21; 26). O IDI de um muicípio varia de a 1 e é classificado como elevado se acima de,8, médio etre,5 e,799 e, baixo, quado meor de,5. O IDH de Ouro Preto foi classificado como médio em 24 (,719), ocupado a posição de úmero 157 etre todos os muicípios brasileiros e a 142 o posição em Mias Gerais (UNICEF, 26). As pricipais atividades ecoômicas locais são o turismo, a idústria de trasformação e a exploração das reservas mierais do seu subsolo, tais como ferro, bauxita, magaês, talco e mármore. O movimeto do comércio e dos serviços locais é icremetado pelos estudates da Uversidade Federal de Ouro Preto, que atualmete possiu grade úmero de aluos matriculados, impactado sigificativamete o mercado cosumidor do muicípio. Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos são comuidades rurais 23

40 pertecetes à Sata Rita de Ouro Preto, um dos doze distritos de Ouro Preto, localizado a 3km do muicípio sede, com 4589 habitates (IBGE,2), cohecido como a capital da pedra-sabão (esteatito), uma rocha maleável utilizada a região para a produção de objetos utilitários artesaais. Neste distrito, as atividades ecoômicas giram em toro da extração, e da comercialização de produtos artesaais derivados desta rocha atededo ao mercado local, acioal e até mesmo iteracioal. Os povoados de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos estão localizados a cerca de 5km de Ouro Preto, e suas pricipais atividades ecoômicas são a lavoura, a criação de gado, a extração e trasformação artesaal da pedra sabão em objetos utilitários e decorativos. Segudo o IBGE, (2), o úmero de habitates destes povoados eram respectivamete, 185, 23 e 181. Tais povoados foram escolhidos para a realização deste estudo por se tratarem das localidades mais caretes do muicípio de Ouro Preto e por já terem participado de um estudo exploratório, evolvedo 114 criaças de 6 a 14 aos, o ao de 24, o qual obteve-se uma impressão diagóstica, através do olhar clíico e do exame físico, da ocorrêcia de desutrição e de siais e sitomas de hipovitamioses e deficiêcias de mierais. O presete estudo foi desevolvido as escolas muicipais Fracisco de Araújo Silva em Badeiras, Padre Martis em Sato Atôio e Professor Washigto Adrade em Serra dos Cardosos, que estão localizadas respectivamete a 43,5km, 48,km e 54,km da sede da Secretaria Muicipal de Educação de Ouro Preto, o cetro da cidade. BANDEIRA S STº ANTÔNIO SERRA DOS CARDOSO Fig.1: Mapa do Muicípio de Ouro Preto 24

41 3.2. POPULAÇÃO ESTUDADA A população estudada foi o uiverso das criaças maiores de seis aos de idade, matriculadas a Escola Muicipal Fracisco de Araújo Silva (Fig. 2), Escola Muicipal Padre Martis (Fig.3) e Escola Muicipal Professor Washigto Adrade (Fig.4). Segudo o ceso escolar de 27, 5927 criaças se ecotravam matriculadas a rede pública muicipal de esio, etre aluos da pré-escola e das séries iiciais do esio fudametal (1ª a 4ª séries), sedo a população acima de seis aos das escolas citadas, respectivamete 51, 52 e 51 aluos, totalizado 154 aluos. Participaram do estudo 125 criaças, cosiderado uma perda de cerca de 18, % do total, devido à ausêcia da criaça durate o período de coleta ou, pricipalmete, ao ão cosetimeto dos pais ou resposáveis. Fig.2: Escola Muicipal Fracisco de Araújo Silva (Badeiras) Fig.3: Escola Muicipal Padre Martis (Sato Atôio) Fig.4: Escola Muicipal Professor Washigto Adrade (Serra dos Cardosos) 25

42 3.3. ASPECTOS ÉTICOS O projeto de pesquisa foi submetido à aálise ética e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Uiversidade Federal de Ouro Preto 21 de agosto de 27, com registro CEP 26/66 e CAAE (Aexo 1), atededo ao que estabelece a resolução 196/96 do Coselho Nacioal de Saúde e à Declaração de Helsique. Os pais e resposáveis, assim como as próprias criaças, foram iformados sobre os objetivos da pesquisa, o protocolo e os procedimetos a serem realizados, bem como os riscos e beefícios ieretes ao estudo, e assiaram Termo de Cosetimeto Livre e Esclarecido. Só foram coletados os dados das criaças cujos pais ou resposáveis cocordaram em que as mesmas participassem da pesquisa, assiado por votade própria o termo de cosetimeto. Durate os procedimetos de coleta de material biológico e dados socioecoômicos e de cosumo alimetar, todos os procedimetos éticos foram cuidadosamete observados. Além disso, os dados obtidos foram utilizados para elaboração de projeto de iterveção, submetido e aprovado o Edital de Extesão em Iterface com a Pesquisa da FAPEMIG de 28, tedo sido aprovado um motate de aproximadamete R$ 18. para desevolvimeto de atividades de Educação Alimetar e Nutricioal e promoção da Seguraça Alimetar e Nutricioal as três localidades estudadas COLETA DE DADOS Os dados foram coletados durate o mês de outubro de 27. Foram coletados dados sobre as variáveis socioecoômicas e sociodemográficas, estado utricioal, cosumo alimetar e parasitoses itestiais. Para isso, foi realizada aplicação de iquéritos socioecoômicos, sociodemográficos e de cosumo alimetar; aferição de medidas atropométricas e coleta de material biológico (sague e fezes) VARIÁVEIS SOCIOECO ÔMICAS E SOCIODEMOGRÁFICAS Através da aplicação de um questioário estruturado (Apêdice 2), foram coletadas iformações sobre reda domiciliar, porcetagem da reda domiciliar destiada ao cosumo alimetar, classe socioecoômica, ocupação patera e matera, escolaridade matera e patera, composição familiar, codições de moradia e de saeameto básico e a produção domiciliar de alimetos. 26

43 A idade da criaça foi calculada pela difereça etre a data de coleta de dados e a data de ascimeto, obtida pelo registro escolar. A reda domiciliar total, estratificada em salários míimos, foi defiida pela somatória dos redimetos de pessoas com remueração que ocupavam o mesmo domicílio, cosiderado esse motate icetivos como o Bolsa Família declarados pelos pais ou resposáveis pelos escolares e outros redimetos proveietes de programas goverametais. A porcetagem da reda familiar total destiada à alimetação foi obtida através da divisão da reda total destiada à alimetação pela reda total familiar e multiplicada por cem. A escolaridade patera e matera foi determiada por extratos de aos completos de estudo formal, que variou de ehum a 12 ou mais aos VARIÁVEIS DE CO SUMO ALIME TAR A avaliação do cosumo alimetar foi feita através da aálise da freqüêcia de cosumo alimetar, aplicado-se questioário qualitativo de freqüêcia de cosumo alimetar (Margets, 1989) adaptado para o estudo proposto com êfase em alimetos fotes de vitamia A e ferro (Aexo 3) e aplicado aos pais ou resposáveis. A freqüêcia do cosumo alimetar foi classificada em diária, semaal, quizeal, mesal e uca ou raramete. Nos dados referetes ao cosumo alimetar houve uma perda amostral sigificativa já que, apeas 88 criaças tiveram seus questioários respodidos, represetado uma perda de cerca de 3% as iformações. Essa perda foi devida ao fato de algus pais ou resposáveis terem se recusado a respoder o questioário de freqüêcia de cosumo alimetar VARIÁVEIS A TROPOMÉTRICAS As medidas atropométricas foram aferidas por aluos do último período do curso de utrição previamete treiados de acordo com recomedações padroizadas (Lohma et al., 1988). O peso foi aferido em balaça de plataforma marca TANITA BF-542, com capacidade máxima de 136 kg, sedo os idivíduos pesados em pé, descalços e com roupas leves. 27

44 Para aferição da altura, foi utilizada uma fita métrica iextesível que foi afixada em parede lisa, plaa, sem rodapé e em posição vertical a uma distâcia de 5, cm do chão, com escala de,1cm, e também um esquadro de madeira. A criaça foi medida em posição ereta com os pés paralelos e sem calçados e os torozelos jutos, a região glútea, ombros e a parte posterior da cabeça tocavam a parede e os braços permaeciam soltos ao logo do corpo. Com a mão sob o queixo do idivíduo, posicioou-se sua cabeça e apoiou-se o esquadro o topo da mesma sem empurrá-la para baixo, registrado, assim, a altura da criaça. Para avaliar o estado utricioal da população estudada foram adotados os escores-z dos idicadores altura/idade e IMC por idade, segudo recomedação da WHO, 27 O ídice altura/idade expressa o crescimeto liear e reflete a história do estado utricioal do ascimeto até o mometo da coleta de dados. Valores iferiores a -2 escores z deste ídice idicam crescimeto comprometido por processo de loga duração, caracterizado casos de desutrição crôica. O ídice IMC/Idade, idicador de peso em fução da altura, expressa o equilíbrio etre a massa corporal e crescimeto liear. Valores iferiores a -2 escores z idicam um comprometimeto agudo do estado utricioal, caracterizado por depleção de tecidos (adiposo e muscular) que pode ocorrer tato em criaças sadias quato aquelas já croicamete atigidas por deficiêcias utricioais. Valores deste ídice superiores a 1 escore z idicam um acúmulo excessivo de tecido adiposo e risco de obesidade. Em uma população de referêcia (bem utrida e saudável), é esperada uma taxa de 2 a 3% de valores de escores z abaixo de 2 o idicador Altura/Idade, represetado os idivíduos geeticamete baixos. A classificação do estado utricioal da população estudada foi baseada os critérios estabelecidos pela Orgaização Mudial da Saúde (OMS, 27) para população de 5 a 19 aos, critérios estes baseados em um estudo multicêtrico realizado o Brasil e em outros cico países (Ídia, Gaa, Noruega, Oma e EUA) (TABELAS 1 e 2). 28

45 TABELA 1: Potos de corte de altura por idade para criaças e adolescetes Valores críticos Diagóstico utricioal < Escore-z -2 Baixa Estatura para a idade Escore-z -2 Estatura Adequada para a idade Fote: WHO, 27. TABELA 2: Potos de corte para classificação de IMC por idade para criaças e adolescetes Valores críticos Diagóstico utricioal < Escore-z -2 Baixo IMC para a idade Escore-z -2 e < Escore-z +1 Escore-z +1 e < Escore-z +2 Escore-z +2 IMC Adequado ou Eutrófico Sobrepeso Obesidade Fote: WHO, 27. Nota: IMC Ídice de Massa Corporal VARIÁVEIS BIOQUÍMICAS As amostras de sague foram colhidas para realização de hemograma e sorologia para vitamia A. Foram coletados cerca de 5ml de sague veoso periférico, por veoputura, utilizado serigas e agulhas descartáveis, em ambiete semi-escurecido (Fig.5). Fig.5:Coleta de sague em ambiete semi-escurecido Esse procedimeto foi realizado por profissioais treiados, com experiêcia em coleta de sague em criaças. Foram tomados todos os cuidados ecessários para tal, 29

46 como uso de agulhas descartáveis, assepsia completa do ambiete, iterrupção do jejum logo após a coleta, e a coleta foi feita sempre a preseça da mãe ou resposável. Após a coleta do sague veoso em serigas, o mesmo foi separado em dois tubos com etiquetas permaetes, um com aticoagulate, para realização do hemograma e outro, para dosagem do retiol, sem aticoagulates e evolvido em papel alumíio, que impede a exposição à luz. Para a coleta de fezes foi distribuído às mães ou resposáveis vasilhame próprio cotedo substâcia coservate (MIF: mercúrio + iodo + formol), com a idetificação de cada participate. Essas mães ou resposáveis foram previamete orietadas para que a coleta fosse feita da maeira correta e com a higiee ecessária, evitado assim, cotamiações das amostras DETERMI AÇÃO DOS ÍVEIS DE HEMOGLOBI A O sague veoso para dosagem da hemoglobia foi trasferido para um tubo com aticoagulate, colocado em caixa de isopor cotedo gelo e trasferido para o Laboratório Piloto de Aálises Clíicas (LAPAC) da Escola de Farmácia da UFOP para a realização da dosagem. A dosagem de hemoglobia e a cotagem automática de células foi feita o aparelho Horiba-ABX modelo micro-6. A aálise diferecial foi feita em esfregaço corado com corate paótico e aalisado microscopicamete com aproximação de 1X. Segudo a OMS, a cocetração sérica de hemoglobia é o idicador mais seguro para avaliação da aemia ferropriva em ível populacioal, pricipalmete por ser um idicador relativamete barato e fácil e de ser utilizado (Beoist et al., 28). A aemia ferropriva foi defiida mediate o poto de corte para a hemoglobia recomedado pela OMS (Tabela 3). TABELA 3: Potos de corte para hemoglobia segudo faixa etária. Faixa Etária Criaças de 6 a 59 meses Criaças de 5 a 11 aos Criaças de 12 a 14 aos ível de Hemoglobia (g/l) 11 g/l 115 g/l 12 g/l Fote: WHO, 27. 3

47 Valores de hemoglobia abaixo dos potos de corte referidos para as diversas faixas etárias caracterizam a aemia ferropriva, que é cosiderada uma preocupação para a saúde populacioal quado atige mais de 5% dos idivíduos. A prevalêcia etre 5 e 19,9% caracteriza um problema discreto; de 2 a 39,9%, um problema moderado; e 4% ou mais, uma grave situação de Saúde Pública (WHO, 21) DETERMI AÇÃO DOS ÍVEIS SÉRICOS DE VITAMI A A O sague veoso para dosagem do retiol foi coletado em jejum, e as amostras foram imediatamete cetrifugadas, aida o laboratório motado em campo com ambiete semi-escurecido. Uma vez separado, o soro foi trasferido para um tubo epedorf âmbar protegido da exposição à luz e ao ar, sedo trasportado em tempo iferior a duas horas em isopor cotedo gelo até o Laboratório de Biologia Celular e Molecular/UFOP, ode foi armazeado a uma temperatura de 8 C por 13 meses, equato aguardava a aálise. Estas amostras foram posteriormete trasferidas para o Laboratório de Cromatografia Gasosa e Cromatografia Líquida de Alta Eficiêcia do Departameto de Química da Uiversidade Federal de Mias Gerais, acodicioadas em isopor cotedo gelo seco e também armazeadas em freezer a -8 C, em tempo de percurso de aproximadamete uma hora e trita miutos essas codições O retiol sérico foi dosado pelo método High Performace Liquid Chromatography (HPLC) proposto por Turley e Brewster (1987) e adaptado para as codições do Laboratório de Cromatografia Gasosa e Cromatografia Líquida de Alta Eficiêcia da UFMG. Processo de Extração de Vitamia A do Soro Saguíeo Em tubo âmbar foi adicioado o soro,1 ml e,1 ml do padrão itero acetato de retiol (1 mg/l) diluído em etaol. Após agitação em vórtex por 1 segudos, foi acrescetado hexao (,2 ml) e em seguida, foi feita uma ova agitação por mais 45 segudos em vórtex e mais 5 miutos em cetrifuga a 2,9 rpm (8 g). Foi removido,1 ml do sobreadate (fração hexâica cotedo retiol e seu acetato) e trasferido para outro tubo âmbar. Posteriormete, o hexao foi evaporado com auxílio de sopro de itrogêio gasoso por 2 mi e ao extrato seco foi acrescetado,1 ml de solução cotedo éter etílico e metaol a proporção de 1:3. A mistura foi homogeeizada por agitação suave e depois estocada à temperatura de -2ºC até o 31

48 mometo da aálise cromatográfica em período iferior a 24 horas. Aálise por CLAE Foi utilizado um cromatógrafo de marca Shimatzu LC1, equipado com colua Hewlett Packard ODS Hypersil, C18 de fase reversa, com diâmetro de 3 µm e comprimeto de 6 x 4,6 mm, protegida por pré-colua 9295 NI. O cromatógrafo era equipado com o software CLASS LC1 para itegração das curvas, um detector UV com dois caais, e ijetor maual Rheodie com um loopig de 2µL. Utilizou-se como fase móvel uma solução de metaol (93%) e água (7%), previamete filtrada e desgaseificada, por aproximadamete 5 miutos, em baho ultrassôico. A fase móvel foi coectada à bomba peristáltica e percorreu a colua até que a liha de base do cromatograma torou-se liear, idicado que a colua ão mais cotiha impurezas. Programou-se um tempo de corrida de 1 miutos. Estabeleceu-se 1, ml/mi como fluxo da fase móvel, e um limite de pressão de 44. Nessas codições, o padrão itero e as amostras foram ijetados o cromatógrafo. O retiol e seu acetato foram detectados em comprimeto de oda de 325 m com tempo de reteção (tr) de 2,2 e 2,81 mi, respectivamete. Diariamete, foi feita uma curva de calibração, a partir da área do padrão itero e da área do retiol, ijetados em diferetes cocetrações, para se fazer a quatificação. Quatificação A cocetração da Vitamia A foi obtida a partir da área apresetada o cromatograma. Iicialmete, foi determiada a área relativa da Vitamia A, por meio da divisão da área da Vitamia A pela área do acetato de retiol (padrão itero). A cocetração relativa da Vitamia A foi obtida por meio da equação da reta que mostra a relação etre a área e cocetração do padrão itero e do retiol. Na equação da reta, o valor de Y correspodeu à área relativa da Vitamia A e o valor de X à cocetração relativa da Vitamia A. O valor obtido foi ajustado para chegar à cocetração da Vitamia A em µg/dl. O ível sérico de Vitamia A foi classificado segudo os parâmetros estabelecidos pela OMS (Tabela 4). 32

49 TABELA 4: Classificação dos íveis séricos de retiol Classificação ível de retiol sérico µg/dl µmol/l Normal > 3, > 1,5 Aceitável 2, a 29,9,7 a 1,4 Baixo 1, a 19,9,35 a,69 Deficiete < 1, <,35 Fote: WHO, Em relação ao padrão de referêcia apresetado acima, a Orgaização Mudial de Saúde (OMS) sugere os seguites critérios: prevalêcia de retiol sérico <2µg/dL em 2% a 1% da população idica problema de saúde pública leve, de 1% a 2% moderado e >2µg/dL, grave (WHO, 1996) PARASITOSES I TESTI AIS Para a coleta de fezes foram dadas as seguites orietações aos pais ou resposáveis: Colocar a criaça para defecar sobre uma folha de papel limpa (folha braca ou folha do cadero), cedida pela equipe de pesquisa. (foram orietados ão usar folha de joral). Pegar uma pequea amostra das fezes com a haste e colocar o potiho com o líquido. Essa amostra deveria ser coletada durate três dias da mesma semaa. Deixar o potiho com o líquido e as fezes loge do alcace das criaças. No dia da coleta de dados as mães etregaram as amostras de fezes dos escolares, que foram ecamihadas ao Laboratório Piloto de Aálises Clíicas (LAPAC) da Escola de Farmácia da UFOP para a realização da aálise. Para a aálise parasitológica foi utilizado o método de sedimetação espotâea - HPJ ou Método de HOFFMANN (Hoffma, 1934). Esse método se baseia a sedimetação espotâea das fezes e segue a seguite metodologia: trasferir cerca de 4g de fezes para um copo de vidro e dissolver em água misturado com bastão de vidro. Trasferir o material dissolvido para um cálice de 33

50 decatação filtrado-o em gaze dobrada em 4. Completar o volume com água e deixar em repouso por cerca de uma hora. Desprezar o sobreadate, sem perder sedimeto, completar o volume com água, misturar e deixar sedimetar ovamete. Repetir esse procedimeto até que o sobreadate fique claro, quase límpido. Retirar o sedimeto com um caudo ou pipeta Pasteur e trasferir para lâmia de vidro. Corar com 2 gotas de solução de Lugol e espalhar sobre a lâmia. Cobrir com lamíula e observar ao microscópio óptico em lete objetiva de 1x PROCESSAME TO E A ÁLISE DOS DADOS O baco de dados cotedo todas as iformações dos questioários de idetificação, avaliação socioecoômica, atropometria, dados bioquímicos e parasitológicos foram digitados e aalisados utilizado-se o software SPSS (Software Package Statitical System)14. for Widows. Iicialmete foi realizada aálise de cosistêcia para correção de possíveis erros de digitação ou de registro e posteriormete foi realizada aálise descritiva, calculadas as médias, desvio padrão, mediaa e valores míimos e máximos. Para aálise do cosumo alimetar utilizou-se o software Excel. 34

51 4. RESULTADOS 4.1. CO DIÇÕES SOCIOECO ÔMICAS E DEMOGRÁFICAS DOS ESCOLARES A população estudada, estabelecida com base o uiverso de escolares, foi costituída de 125 escolares, sedo 22 de Badeiras, 52 de Sato Atôio e 51 de Serra dos Cardosos. A Tabela 5 apreseta a distribuição dos escolares por sexo e idade segudo localidade estudada. TABELA 5: Distribuição dos escolares por sexo e idade segudo localidade estudada (=125). Características Badeiras (=22) Sato Atôio (=52) Serra dos Cardosos (=51) Total (=125) Sexo Masculio 11 (5,) 21 (4,4) 28 (54,9) 6 (48,) Femiio 11 (5,) 31 (59,6) 23 (45,1) 65 (52,) Idade media ± DP 9,1 ± 2,2 1,1 ± 2,2 9,2 ± 2,2 9,6 ± 2,2 Na Tabela 6 é apresetada a distribuição da reda domiciliar total dos escolares estudados, estratificada por localidade estudada. TABELA 6: Distribuição dos escolares segudo reda domiciliar (=125) Extratos de Reda Familiar (em salários míimos) Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total % % % % ½ 2 9,1, 8 15,7 1 8, > ½ a ,7 2 38, , ,6 > 1 a , ,9 2 3, ,4 > 2 a 3, 6 11,5, 6 4,8 Não respoderam 8 36, ,1 9 17, ,2 Total 22 1, Nota 1: O valor do salário míimo a época era de R$ 38,. Nota 2: A média ± DP da reda per capita foi de R$ 58, ± 38, em Badeiras, R$ 71, ± 29, em Sato Atôio e R$ 4, ± 24, em Serra dos Cardosos. 35

52 Os dados da Tabela 7 mostram a distribuição dos escolares segudo porcetagem da reda domiciliar total destiada à alimetação em cada comuidade rural estudada. TABELA 7: Distribuição dos escolares segudo porcetagem da reda domiciliar total destiada à alimetação (=125). Extratos de % da Reda DomiciliarTo tal destiada ao cosumo alimetar Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total % % % % ,2, 2 3,9 6 4,8 > 5 a , , , ,8 > 1 a 2 2 9,1, 14 27, ,8 > 2, 1 1,9 5 9,8 6 4,8 Não 8 36, , , ,8 Total A distribuição dos escolares segudo ocupação patera é apresetada a Tabela 8. TABELA 8: Distribuição dos escolares segudo ocupação patera (=92). Ocupação Badeiras (=13) Sato Atôio (=4) Serra dos Cardosos (=39) Total (=92) Lavrador 9 (69,3) 18 (45,) 26 (66,7) 53 (57,3) Motorista de ôibus 1 (2,5) 1 (1,1) Trabalhador do mercado iformal 4 (3,8) 16 (4,) 13 (33,3) 33 (36,1) Aposetado 3 (7,5) 3 (3,3) Desempregado 2 (5,) 2 (2,2) Nota: Os trabalhadores do mercado iformal atuam como ajudate de pedreiro, ajudate de carpiteiro, camihoeiro, pedreiro, retireiro, tropeiro e comerciate. A ocupação das mães dos escolares estudados é apresetada a Tabela 9 36

53 TABELA 9: Distribuição dos escolares segudo ocupação matera (=91). Ocupação Badeiras (=14) Sato Atôio (=35) Serra dos Cardosos (=42) Total (=91) Do lar 13 (9,9) 3 (85,7) 33 (78,6) 76 (83,5) Lavradora 3 (7,1) 3 (3,3) Do lar e Lavradora 2 (5,7) 5 (11,9) 7 (7,7) Empregada doméstica 1 (7,1) 3 (8,6) 1 (2,4) 5 (5,5) Os aos de estudo dos pais dos escolares é apresetado a Tabela 1. TABELA 1: Distriuição dos escolares segudo aos completos de estudo dos pais (pais =83; mães =97). Aos completos de estudo Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total Pais Mães Pais Mães Pais Mães Pais Mães Nehum 7 (53,8) 2 (6,5) 5 (12,8) 14 (16,9) Pré-escolar ou alfabetização iicial 2 (4,9) 3 (5,9) 5 (5,2) 1 a 3 aos 1 (7,7) 7 (5,) 7 (22,6) 7 (13,5) 11 (28,2) 7 (16,7) 19 (22,9) 21 (21,6) 4 aos 1 (7,7) 3 (21,4) 8 (25,8) 16 (13,8) 6 (11,8) 9 (1,8) 25 (25,8) 5 a 8 aos 4 (3,8) 4 (28,6) 14 (54,2) 16 (13,8) 23 (59,) 24 (47,1) 41 (49,4) 44 (45,4) 9 a 11 aos 2 (4,8) 2 (2,1) 12 aos ou mais Total 13 (1) 14 (1) 31 (1) 41 (1) 39 (1) 42 (1) 83 (1) 97 (1) Tabela 11. Algumas características do domicílio das famílias estudadas são apresetadas a 37

54 TABELA 11: Características dos domicílios da população estudada. Características Situação da Residêcia própria quitada Cedida Eergia Elétrica Sim Não Origem da água rede geral poço artesiao comuitário Bica Nascete rio/córrego Tratameto da água para beber Nehum Filtração Cloração Fervura Destio do Esgoto Rios, lagoas, riachos fossa séptica ão tem Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total 12 (85,7) 41 (87,2) 42 (1,) 95 (92,2) 2 (14,3) 6 (12,8) 8 (7,8) 12 (85,7) 43 (91,5) 34 (81,) 89 (86,4) 2 (14,3) 4 (8,5) 8 (19,) 14 (13,6) 7 (5,) 2 (4,3) 9 (8,7) 1 (2,1) 1 (1,) 4 (28,6) 7 (16,7) 11 (1,7) 3 (21,4) 42 (89,4) 35 (83,3) 8 (77,7) 2 (4,3) 2 (1,9) 5 (35,7) 17 (36,2) 1 (23,8) 32 (31,1) 9 (64,3) 2 (42,6) 32 (76,2) 51 (59,2) 2 (4,3) 2 (1,9) 8 (17,) 8 (7,8) 13 (92,9) 26 (55.3) 9 (21,5) 48 (46,6) 5 (1,6) 22 (52,4) 27 (26,2) 1 (7,1) 16 (34,) 4 (21,6) 28 (27,2) A distribuição dos escolares segudo produção domiciliar de alimetos é apresetada a Tabela

55 TABELA 12: Distribuição dos escolares segudo produção domiciliar de alimetos Características Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total Sim ão Sim ão Sim ão Sim ão Criação de aimais Galihas 11 (78,6) 3 (21,4) 44 (93,6) 3 (6,4) 42 (1) 97 (94,2) 6 (5,8) Porcos 2 (14,3) 12 (85,7) 14 (29,8) 33 (7,2) 21 (5,) 21 (5,) 37 (35,9) 66 (64,1) Vacas 2 (14,3) 12 (85,7) 7 (14,9) 4 (85,1) 2 (4,8) 4 (95,2) 11 (1,7) 92 (89,3) Cabras 14 (1) 47 (1) 42 (1) 13 (1) Preseça de horta 1 (71,4) 4 (28,6) 45 (95,7) 2 (4,3) 38 (9,5) 4 (9,5) 93 (9,3) 1 (9,7) Preseça de lavoura 6 (46,2) 7 (53,8) 17 (36,2) 3 (63,8) 1 (25,6) 29 (74,4) 33 (33,3) 66 (66,7) Nota: Nas hortas são cultivados geralmete folhosos e algus vegetais em pequeas quatidades, já as lavouras são cultivados, em maior quatidade, milho, madioca, feijão, baaa e batata CO SUMO ALIME TAR A distribuição de todos os escolares estudados segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C é apresetada a tabela

56 TABELA 13: Distribuição dos escolares segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C (=88). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 28 (31,8) 45 (51,1) 8 (9,1) 7 (8,) Beterraba 1 (1,1) 17 (19,3) 4 (4,5) 23 (26,1) 43 (48,9) Feijão 81 (92,) 7 (8,) Laraja* 9 (1,2) 6 (6,8) 2 (2,3) 13 (14,8) 58 (65,9) Mexerica* 5 (5,7) 2 (2,3) 2 (2,3) 7 (8,) 72 (81,8) Limoada* 15 (17,) 44 (5,) 5 (5,7) 5 (5,7) 19 (21,6) Goiaba* 1 (1,1) 2 (2,3) 4 (4,5) 2 (2,3) 79 (89,8) Rapadura 2 (2,3) 11 (12,5) 75 (85,2) Care de Boi 2 (2,3) 21 (23,9) 5 (5,7) 27 (3,7) 33 (37,5) Care de Porco 2 (2,3) 13 (14,8) 4 (4,5) 39 (44,3) 3 (34,1) Liguiça 3 (3,4) 16 (18,2) 12 (13,6) 39 (44,3) 18 (2,5) Vísceras 3 (3,4) 7 (8,) 16 (18,2) 62 (7,5) Ovo 6 (6,8) 58 (65,9) 2 (2,3) 17 (19,3) 5 (5,7) Nota: * Alimetos fotes de vitamia C A Tabela 14 apreseta a distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C. 4

57 TABELA 14: Distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C (=12). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 7 (58,3) 5 (41,7) Beterraba 8(66,7) 1 (8,3) 3 (25,) Feijão 12 (1,) Laraja* 3 (25,) 13 (33,3) 5 (41,7) Mexerica* 1 (8,3) 2 (16,7) 9 (75,) Limoada* 6 (5,) 2 (16,7) 4 (33,3) Goiaba* 1 (8,3) 11 (91,7) Rapadura 1 (8,3) 11 (91,7) Care de Boi 2 (16,7) 4 (33,3) 4 (33,3) 1 (8,3) 1 (8,3) Care de Porco 2 (16,7) 3 (25,) 1 (8,3) 1 (8,3) 5 (41,7) Liguiça 4(33,3) 4 (33,3) 1 (8,3) 3 (25,) Vísceras 1 (8,3) 3 (25,) 8 (66,7) Ovo 9 (75,) 2 (16,7) 1 (8,3) Nota: * Alimetos fotes de vitamia C A distribuição de todos os escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C é apresetada a tabela

58 TABELA 15: Distribuição dos escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C (=39). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 6 (15,4) 29 (74,4) 2 (5,1) 2 (5,1) Beterraba 3 (7.7) 1 (2,6) 14 (35,9) 21 (53,8) Feijão 32 (82,1) 7 (17,9) Laraja* 2 (5,1) 2 (5,1) 11 (28,2) 24 (61,5) Mexerica* 5 (12,8) 34 (87,2) Limoada* 2 (5,1) 27 (5,) 1 (2,6) 5 (12,8) 4 (1,3) Goiaba* 1 (2,6) 38 (97,4) Rapadura 2 (5,1) 4 (1,3) 33 (84,6) Care de Boi 1 (25,6) 1 (2,6) 14 (35,9) 14 (35,9) Care de Porco 6 (15,4) 24 (61,5) 9 (23,1) Liguiça 7 (17,9) 1 (2,6) 24 (61,5) 7 (17,9) Vísceras 2 (5,1) 1 (2,6) 4 (1,3) 32 (82,1) Ovo 5 (12,8) 18 (46,2) 14 (35,) 2 (5,1) Nota: * Alimetos fotes de vitamia C A tabela 16 apreseta a distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C. 42

59 TABELA 16: Distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo cosumo de alimetos fotes de ferro e de vitamia C (=37). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 15 (4,5) 11 (29,7) 6 (16,2) 5 (13,5) Beterraba 1 (2,7) 6 (16,2) 2 (5,4) 9 (24,3) 19 (51,4) Feijão 37 (1,) Laraja* 4 (1,8) 2 (5,4) 2 (5,4) 29 (78,4) Mexerica* 4 (1,8) 2 (5,4) 2 (5,4) 29 (78,4) Limoada* 13 (35,1) 11 (29,7) 2 (5,4) 11 (29,7) Goiaba* 1 (2,7) 4 (1,8) 2 (5,4) 3 (81,1) Rapadura 6 (16,2) 31 (83,8) Care de Boi 7 (18,9) 12 (32,4) 18 (48,6) Care de Porco 4 (1,8) 3 (8,1) 14 (37,8) 16 (43,2) Liguiça 3 (8,1) 5 (13,5) 7 (18,9) 14 (37,8) 8 (21,6) Vísceras 3 (8,1) 12 (32,4) 22 (59,5) Ovo 1 (2,7) 31 (83,8) 3 (8,1) 2 (5,4) Nota: * Alimetos fotes de vitamia C O cosumo de alimetos fotes de vitamia A, por todos os escolares estudados, é apresetado a Tabela

60 TABELA 17: Distribuição dos escolares segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A (=88). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 28 (31,8) 45 (51,1) 8 (9,1) 7 (8,) Abóbora Moraga 27 (3,7) 2 (2,3) 24 (27,3) 35 (39,8) Ceoura 4 (4,5) 15 (17,) 2 (2,3) 31 (35,2) 36 (4,9) Mamão 8 (9,1) 7 (8,) 6 (6,8) 21 (23,9) 46 (52,3) Maga 1 (1,1) 13 (14,8) 74 (84,1) Care de Frago 39 (44,3) 2 (2,3) 4 (45,5) 7 (8,) Care de Boi 2 (2,3) 21 (23,9) 5 (5,7) 27 (3,7) 33 (37,5) Care de Porco 2 (2,3) 13 (14,8) 4 (4,5) 39 (44,3) 3 (34,1) Liguiça 3 (3,4) 16 (18,2) 12 (13,6) 39 (44,3) 18 (2,5) Vísceras 3 (3,4) 7 (8,) 16 (18,2) 62 (7,5) Ovo 6 (6,8) 58 (65,9) 2 (2,3) 17 (19,3) 5 (5,7) Leite i atura 16 (18,2) 12 (13,6) 2 (2,3) 6 (6,8) 52 (59,1) Leite em pó 16 (18,2) 14 (15,9) 6 (6,8) 18 (2,5) 34 (38,6) Queijo 2 (2,3) 7 (8,) 1 (1,1) 29 (33,) 49 (55,7) Iogurte 1 (1,1) 9 (1,2) 2 (2,3) 48 (54,5) 28 (31,8) Daoiho 5 (5,7) 18 (2,5) 65 (73,9) Maioese 3 (3,4) 8 (9,1) 19 (21,6) 58 (65,9) Mateiga/Margaria 4 (4,5) 2 (22,7) 17 (19,3) 47 (53,4) A distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de vitamia A é apresetada a Tabela

61 TABELA 18: Distribuição dos escolares de Badeiras segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A (=12). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 7 (58,3) 5 (41,7) Abóbora Moraga 5 (41,7) 2 (16,7) 2 (16,7) 3 (25,) Ceoura 3 (25,) 1 (8,3) 3 (25,) 5 (41,7) Mamão 2 (16,7) 1 (83,3) Maga 1 (8,3) 11 (91,7) Care de Frago 1 (83,3) 2 (16,7) Care de Boi 2 (16,7) 4 (33,3) 4 (33,3) 1 (8,3) 1 (8,3) Care de Porco 2 (16,7) 3 (25,) 1 (8,3) 1 (8,3) 5 (41,7) Liguiça 4(33,3) 4 (33,3) 1 (8,3) 3 (25,) Vísceras 1 (8,3) 3 (25,) 8 (66,7) Ovo 9 (75,) 2 (16,7) 1 (8,3) Leite i atura 5 (41,7) 3 (25,) 2 (16,7) 2 (16,7) Leite em pó 2 (16,7) 1 (8,3) 9 (75,) Queijo 2 (16,7) 1 (8,3) 1 (8,3) 8 (66,7) Iogurte 7 (58,3) 5 (41,7) Daoiho 1 (8,3) 11 (91,7) Maioese 1 (8,3) 2 (16,7) 9 (75,) Mateiga/Margaria 1 (8,3) 2 (16,7) 9 (75,) A tabela 19 apreseta a distribuição dos escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de vitamia A. 45

62 TABELA 19: Distribuição dos escolares de Sato Atôio segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A (=39). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 6 (15,4) 29 (74,4) 2 (5,1) 2 (5,1) Abóbora Moraga 14 (35,9) 11 (28,2) 14 (35,9) Ceoura 6 (15,4) 1 (2,6) 18 (46,2) 14 (35,9) Mamão 4 (1,3) 4 (1,3) 17 (43,6) 14 (35,9) Maga 1 (2,6) 4 (1,3) 34 (87,2) Care de Frago 12 (3,8) 24 (61,5) 3 (7,7) Care de Boi 1 (25,6) 1 (2,6) 14 (35,9) 14 (35,9) Care de Porco 6 (15,4) 24 (61,5) 9 (23,1) Liguiça 7 (17,9) 1 (2,6) 24 (61,5) 7 (17,9) Vísceras 2 (5,1) 1 (2,6) 4 (1,3) 32 (82,1) Ovo 5 (12,8) 18 (46,2) 14 (35,) 2 (5,1) Leite i atura 8 (2,5) 7 (17,9) 3 (7,7) 21 (53,8) Leite em pó 4 (1,3) 1 (25,6) 1 (2,6) 12 (3,8) 12 (3,8) Queijo 4 (1,3) 17 (43,6) 18 (46,2) Iogurte 1 (2,6) 2 (5,1) 26 (66,7) 1 (25,6) Daoiho 9 (23,1) 3 (76,9) Maioese 2 (5,1) 6 (15,4) 13 (33,3) 18 (46,2) Mateiga/Margaria 2 (5,1) 14 (35,9) 12 (3,8) 11 (28,2) A distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo cosumo de alimetos de vitamia A é apresetada a tabela 2. 46

63 TABELA 2: Distribuição dos escolares de Serra dos Cardosos segudo cosumo de alimetos fotes de Vitamia A (=37). Alimetos Diário Semaal Quizeal Mesal uca/raro Folhosos 15 (4,5) 11 (29,7) 6 (16,2) 5 (13,5) Abóbora Moraga 8 (21,6) 11 (29,7) 18 (48,6) Ceoura 4 (1,8) 6 (16,2) 1 (27,) 17 (45,9) Mamão 8 (21,6) 3 (8,1) 4 (1,8) 22 (59,5) Maga 8 (21,6) 29 (78,4) Care de Frago 17 (45,9) 16 (43,2) 4 (1,8) Care de Boi 7 (18,9) 12 (32,4) 18 (48,6) Care de Porco 4 (1,8) 3 (8,1) 14 (37,8) 16 (43,2) Liguiça 3 (8,1) 5 (13,5) 7 (18,9) 14 (37,8) 8 (21,6) Vísceras 3 (8,1) 12 (32,4) 22 (59,5) Ovo 1 (2,7) 31 (83,8) 3 (8,1) 2 (5,4) Leite i atura 3 (8,1) 2 (5,4) 3 (8,1) 29 (78,4) Leite em pó 1 (27,) 3 (8,1) 5 (13,5) 6 (16,2) 13 (35,1) Queijo 2 (5,4) 12 (32,4) 23 (62,2) Iogurte 1 (2,7) 8 (21,6) 15 (4,5) 13 (35,1) Daoiho 5 (13,5) 8 (21,6) 24 (64,9) Maioese 6 (16,2) 31 (83,8) Mateiga/Margaria 2 (5,4) 5 (13,5) 3 (8,1) 27 (73,) 47

64 estudada ESTADO UTRICIO AL DOS ESCOLARES A Tabela 21 apreseta os valores médios de peso e estatura em cada localidade TABELA 21: Médias e desvio padrão do peso e estatura da população estudada segudo localidade (=122) Medidas atropométricas Badeiras Média ± DP (=21) Sato Atôio Média ± DP (=5) Serra dos Cardosos Média ± DP (=51) Total Média ± DP (=122) Peso (kg) 26,2 ± 6,8 28,2 ± 8,2 27, ± 7,5 27,4 ± 7,7 Estatura (cm) 128,4 ± 12,5 131,4 ± 11, 128,9 ± 12,9 129,9 ± 12,1 Nota1: Peso míimo: 1,8kg Peso máximo: 56,kg Nota2: Estatura míima: 114,3cm Estatura máxima: 16,cm A Tabela 22 mostra a classificação do estado utricioal da população estudada segudo IMC por idade. Estado utricioal TABELA 22: Distribuição do estado utricioal dos escolares segudo Ídice de Massa Corporal por Idade (=122) Badeiras (=21) Sato Atôio (=5) Serra dos Cardosos (=51) Total (=122) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Eutrófico (1) (1) (1) (68,4) (83,9) (78,) (92,8) (82,6) (88,2) (86,) (86,2) (86,1) Baixo IMC (21,1) (6,5) (12,) (8,7) (3,9) (7,) (6,2) (6,6) Sobrepeso (5,3) (9,7) (8,) (7,2) (4,3) (5,9) (5,3) (6,2) (5,7) Obeso (5,3) (2,) (4,3) (2,) (1,8) (1,5) (1,6) Total (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) Nota: Padrão de referêcia para IMC/Idade, WHO, 27. A Tabela 23 mostram o estado utricioal dos escolares estudados segudo o idicador altura por idade. 48

65 TABELA 23: Distribuição do estado utricioal dos escolares segudo idicador Altura por Idade (=122) Badeiras Sato Atôio Serra dos Cardosos Total (=21) (=5) (=51) (=122) Estado utricioal Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Eutrófico (9,) (81,8) (85,7) (89,5) (83,9) (86,) (92,9) (95,7) (94,1) (91,2) (87,7) (89,3) Baixa Estatura 1 (1,) 2 (18,2) 3 (14,3) 2 (9,5) 5 (16,1) 7 (14,) 2 (7,1) 1 (4,3) 3 (5,9) 5 (8,8) 8 (12,3) 12 (1,7) Nota: Padrão de referêcia para Altura/Idade, WHO, HEMOGLOBI A SÉRICA A cocetração de hemoglobia sérica a população estudada variou de 8,1 a 15,5g/dL, sedo a média ± DP igual a 12,7 ± 1,2g/dL. A Tabela 24 apreseta a distribuição dos escolares segudo a preseça ou ão de aemia ferropriva. TABELA 24: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de aemia ferropriva (=119) Badeiras (=19) Sato Atôio (=49) Serra dos Cardosos (51) Total (=119) Aemia Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Sim (11,1) (2,) (15,8) (4,) (2,7) (28,6) (7,1) (3,9) (19,3) (12,9) (16,) Não (88,9) (8,) (84,2) (6,) (79,3) (71,4) (92,9) (1) (96,1) (8,7) (87,1) (84,) Nota: Padrão de referêcia para Hemoglobia Sérica, WHO, 27. femiio. Detre os escolares aêmicos, 57,9% eram do sexo masculio e 42,1% do sexo 4.4. RETI OL SÉRICO A cocetração média ± DP do retiol sérico a população estudada foi 47,25 ± 15,87 µg/dl e variou etre 8,85 µg/dl e 9,17 µg/dl. A Tabela 25 mostram a distribuição dos escolares segudo a classificação dos íveis séricos de retiol. 49

66 TABELA 25: Distribuição dos escolares segudo a classificação dos íveis séricos de retiol (=113) Badeiras (=18) Sato Atôio (=48) Serra dos Cardosos (=47) Total (=113) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total (1,7) (6,3) (3,8) (4,8) (4,3) (1,8) (7,) (4,4) (5,) (3,4) (4,2) (1,8) (1,8) (1,8) (12,5) (5,6) (1,) (4,2) (11,5) (6,4) (8,9) (1,8) (5,3) (1) (87,5) (94,4) (85,) (85,7) (85,4) (84,6) (95,2) (89,4) (87,5) (89,5) (88,5) Nota: Padrão de referêcia para retiol sérico WHO, íveis séricos de Retiol Deficiete (< 1, µg/dl) Baixo (1, a 19,9 µg/dl) Aceitável (2, a 29,9 µg/dl) ormal (> 3, µg/dl) Detre os escolares com íveis baixos ou deficietes de retiol sérico, 28,6% eram do sexo masculio e 71,4% do sexo femiio PARASITOSE I TESTI AL A Tabela 26 apreseta a distribuição dos escolares segudo a preseça de parasitas itestiais. TABELA 26: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de parasitas itestiais (=114) Parasitado Sim Não Badeiras (=2) Sato Atôio (=47) Serra dos Cardosos (=47) Total (=114) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total (3,) (6,) (45,) (77,8) (89,7) (85,1) (44,4) (4,) (51,1) (52,7) (74,6) (64,) (7,) (4,) (55,) (22,2) (1,3) (14,9) (55,6) (6,) (48,9) (47,3) (25,4) (36,) Detre os escolares parasitados (=73), 39,7% eram do sexo masculio e 6,3% do sexo femiio. O poliparasitismo afetou 28,9% (=33) deles, com criaças apresetado de 2 a 3 tipos diferetes de parasitas itestiais. A Tabela 27 mostra a distribuição dos escolares segudo a preseça ou ão de poliparasitismo e a Tabela 28 mostra a distribuição dos escolares parasitados segudo úmero de espécies diferetes de parasitas. 5

67 TABELA 27: Distribuição dos escolares segudo preseça ou ão de poliparasitismo itestial (=114) Badeiras (=2) Sato Atôio (=47) Serra dos Cardosos (=47) Total (=114) Poliparasitado Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Sim 3 (3,) 3 (15,) 1 (55,6) 15 (51,7) 25 (53,2) 4 (14,8) 1 (5,) 5 (1,6) 14 (25,5) 29 (32,2) 33 (28,9) Não 1 (1,) 7 (7,) 17 (85,) 8 (44,4) 14 (48,3) 22 (46,8) 23 (85,2) 19 (95,) 42 (89,4) 41 (74,5) 1 (67,8) 81 (71,1) TABELA 28: Distribuição dos escolares parasitados segudo úmero de espécies de parasitas (=73). úmero de parasitas diferetes 1 Badeiras (=9) Sato Atôio (=4) Serra dos Cardosos (=24) Total (=73) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total 3 (1) 3 (5,) 6 (66,7) 4 (28,6) 11 (42,3) 15 (37,5) 8 (66,7) 11 (91,7) 19 (79,2) 15 (51,7) 25 (56,8) 4 (54,8) 2 3 (5,) 3 (33,3) 9 (64,3) 12 (46,2) 21 (52,1) 2 (16,7) 1 (8,3) 3 (12,5) 11 (37,9) 16 (36,4) 27 (37,) 3 1 (7,1) 3 (11,5) 4 (1,) 2 (16,7) 2 (8,3) 3 (1,3) 3 (6,8) Nota: As espécies de parasitas ecotrados foram Iodamoeba Butschlii, Ascaris lumbricoides, Giardia lamblia, Edolimax aa, Etamoeba histolytica, Eterobius vermiculares e Acylostomus duodealis. 6 (8,2) escolares. A Tabela 29 apreseta a prevalêcia das espécies de parasitas ecotradas os 51

68 Espécie de Parasita TABELA 29: Distribuição dos escolares parasitados segudo prevalêcia de espécies de parasitas ecotradas (=114). Acylostomus duodealis Ascaris lumbricoides Edolimax aa Etamoeba histolytica Eterobius vermiculares Etamoeba coli Giardia lamblia Iodamoeba Butschlii Badeiras (=2) Sato Atôio (=47) Serra dos Cardosos (=47) Total (=114) Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total 1 (1,) 1 (1,) 1 (1,) 2 (2,) 5 (5,) 2 (2,) 3 (15,) 6 (3,) 1 (5,) 2 (1,) 1 (5,6) 7 (38,9) 2 (11,1) 2 (11,1) 9 (5,) 3 (16,7) 1 (5,6) 2 (6,9) 15 (51,7) 5 (17,2) 1 (3,4) 16 (55,2) 5 (17,2) Nota: Etamoeba coli ão é parasita e sim um comesal 3 (6,4) 22 (46,8) 7 (14,9) 3 (6,4) 25 (53,2) 8 (17,) 1 (2,1) 7 (25,9) 1 (3,7) 6 (22,2) 3 (11,1) 1 (3,7) 3 (15,) 2 (1,) 6 (3,) 2 (1,) 1 (21,3) 3 (6,4) 12 (25,5) 5 (1,6) 1 (2,1) 1 (1,8) 15 (27,3) 1 (1,8) 2 (3,6) 2 (3,6) 16 (29,1) 7 (12,7) 2 (3,6) 2 (3,1) 2 (33,9) 2 (3,4) 5 (8,5) 1 (1,7) 27 (45,8) 7 (11,9) 2 (3,4) 3 (2,6) 35 (3,7) 3 (2,6) 7 (6,1) 3 (2,6) 43 (37,7) 14 (12,3) 4 (3,5) 52

69 5. DISCUSSÃO A reda domiciliar total declarada revelou que mais da metade dos escolares vivem em domicílios com reda total ão ultrapassado um salário míimo (R$ 38,), sedo que os domicílios que apresetaram maiores valores de reda total, esta ão ultrapassou três salários míimos. Serra dos Cardosos foi a localidade que apresetou maior porcetagem (15,7%) de escolares vivedo em famílias com meos de meio salário míio e Sato Atôio foi a que apresetou maior porcetagem (11,5%) de escolares em famílias com reda etre 2 a 3 salários, evideciado a baixa reda domiciliar dos escolares estudados. A média de moradores por domicílio foi de 7,6, mais que o dobro que da média brasileira (3,2) e da região sudeste (3,1) (PNAD, 27). Esta situação de elevado úmero de pessoas por domicílio aliada a uma baixa reda domiciliar mesal gera um quadro de baixa reda per capita (reda domiciliar total declarada/º de pessoas residetes os domicílios). Segudo o Govero Federal (IPEA, 26), famílias que sobrevivem com meos de ¼ de salário míimo domiciliar mesal per capita são cosideradas idigetes ou de extrema pobreza e aquelas que sobrevivem com redimetos etre ¼ e ½ salário míimo são cosideradas pobres. Diate dessa explaação percebemos que 88,5% dos escolares estudados são idigetes e 11,5% são pobres, comparado esses dados aos da população brasileira e do sudeste do país, percebemos que a faixa de meos de ¼ de salário per capita foi ecotrada apeas 7,9% e 3,4% respectivamete, já a faixa etre ¼ e ½ salário míimo ecotramos 15,6% e 11,% das populações brasileira e do sudeste respectivamete (PNAD, 27). Além disso, um estudo realizado por Guimarães e colaboradores (1999) revelou que famílias com seis ou mais pessoas o domicílio apresetaram maior risco de ocorrêcia de desutrição, este setido, foi observado que 66,% dos escolares estudados vivem em famílias com seis ou mais moradores. A porcetagem média da reda destiada à alimetação a população estudada foi 96,7%, muito superior à média do Brasil (34,12% a população rural) e do Sudeste (18,89%) (IBGE, 24). Nesta população, a porcetagem da reda destiada à alimetação foi de 5% a 1% em quase metade (44,8%) dos escolares estudados, sedo que Sato Atôio foi a localidade que apresetou mais escolares vivedo em famílias que destiam essa faixa de porcetagem (61,5%) e Serra dos Cardosos foi a que apresetou mais escolares cujas famílias destiavam mais de 2% da reda total à 53

70 alimetação (9,8%). Uma quatidade relativamete sigificativa da população estudada, aproximadamete 18%, destiam 1% ou mais. Isso é possível, pois a população muitas vezes adquire os gêeros alimetícios em estabelecimetos comerciais os próprios povoados e muitas vezes ão pagam por esses gêeros, comprado fiado. Quato à ocupação patera e matera dos escolares, a grade maioria ão trabalha formalmete, eles desevolvem trabalhos braçais e de pouco grau de especialização, a maioria dos pais são lavradores e as mães doas de casa. O grau de istrução dos mesmos também é baixo, se cocetrado mais o esio fudametal com cerca de cico a oito aos de estudo. A maioria dos escolares vivia em casas próprias, com eergia elétrica e utilizavam rios, lagoas e riachos como destio do esgoto e águas servidas. A água de abastecimeto era origiada de ascetes e a água para beber era filtrada em cerca de metade dos domicílios, apesar de que em cerca de um terço deles esta água ão recebia qualquer tipo de tratameto. Essa situação favorece bastate a dissemiação das parasitoses itestiais e outras doeças, uma vez que o esgoto sedo escoado para rios, lagoas e riachos irá cotamiar a água de abastecimeto dos domicílios, pricipalmete os mais afastados das ascetes, e esta água, quado utilizada para beber, ão recebe ehum tipo de tratameto, em parcela sigificativa dos domicílios estudados. A produção domiciliar de alimetos se baseava em pequeas hortas, com cultivo de algus folhosos como couve e almeirão e algus vegetais como chuchu e abóbora, e pequeas lavouras com o cultivo de milho, madioca, feijão, baaa e batata. A maioria deles criava galihas, algus criavam porcos e uma mioria criava vacas. Esperava-se que estes alimetos fossem utilizados a alimetação diária dos escolares, etretato o cosumo alimetar revelou que a igestão de folhosos ão era diária para a maioria dos escolares e o cosumo de care, seja de boi, porco ou frago, era a maioria das vezes mesal. O cosumo de alimetos fotes de ferro mostrou que o feijão é o pricipal alimeto cosumido, quase 1% dos escolares o cosomem diariamete, um cosumo moderado acotece com os folhosos e a care de frago, etretato, o cosumo de outros alimetos fote de ferro como a beterraba, a rapadura, cares bovia e suía, vísceras e ovo, acotecem raramete. Quato ao cosumo de alimetos fotes de vitamia A, o leite é o mais 54

71 cosumido: cerca de 3% dos escolares o cosomem diariamete. Semaalmete a maioria das criaças cosome ovos, folhosos e care de frago. Os outros alimetos fotes de vitamia A como abóbora moraga, ceoura, cares bovia e suía, vísceras, queijo, iogurte e mateiga ou margaria, são cosumidos mesalmete ou muito raramete. É importate ressaltar que a grade maioria desses alimetos são ofertados a alimetação escolar, pois em casa a oferta de alimetos fotes de vitamia A e ferro é baixa, sedo os alimetos mais cosumidos em casa o arroz, feijão, macarrão e café, etretato, há períodos em que em a alimetação escolar é oferecida, pricipalmete os períodos chuvosos em que as estradas ficam muito ruis impedido a chegada dos gêeros as escolas e as férias escolares. Quato ao estado utricioal, estudos em âmbito acioal, focados especificamete à faixa etária do escolar, aida são bastate escassos, os estudos recetes deste porte ormalmete têm focalizado criaças meores de cico aos, portato a maioria dos estudos evolvedo esta faixa etária acotece em regiões ou cidades específicas do país. A desutrição, idetificada através do déficit do IMC/Idade, atigiu 6,6% dos escolares do presete estudo, afetado, ligeiramete, mais os meios (7,%) em relação às meias (6,2%). A localidade que apresetou maior prevalêcia de desutrição foi Sato Atôio com 12%, seguida por Serra dos Cardosos com 3,9%, Badeiras ão apresetou ehum caso de desutrição aguda. No Brasil, a aálise do estado utricioal de criaças e adolescetes referete aos dados da Pesquisa Nacioal de Orçameto Familiar POF 22-23, revelou que o déficit de IMC/Idade a população etre 1 e 19 aos foi de 3,7%, sedo que o sexo femiio apresetou uma prevalêcia de desutrição maior (4,6%) que o sexo masculio (2,8%). Já em Mias Gerais, esta mesma pesquisa mostrou que a prevalêcia de desutrição por déficit de IMC foi de 3,1% etre os meios e 4,9% etre as meias (IBGE, 24). Estes dados, comparados com os do presete estudo, mostram que a prevalêcia do déficit de IMC/Idade é maior a população estudada que as populações, etre 1 e 19 aos, brasileira e mieira. A prevalêcia etre os sexos, também é diferete: equato as populações brasileira e mieira o sexo femiio é o mais afetado, este 55

72 estudo, o sexo masculio apresetou maior prevalêcia que o femiio. Burlady e Ajos (27), avaliado o estado utricioal de escolares de 7 a 1 aos do Nordeste e sudeste do Brasil, ecotraram uma prevalêcia de desutrição aguda de 2,% a população do sudeste, quado se avaliou apeas a população rural esta prevalêcia aumetou para 5,3%, aida meor que a ecotrada o presete estudo. Em Ouro Preto, Câdido e colaboradores (29) revelaram que a prevalêcia da desutrição pelo idicador IMC/Idade, etre os escolares de 1 a 14 aos, matriculados em escolas urbaas foi de 4,4%, prevalêcia esta meor que a ecotrada o presete estudo (6,6%) do qual participaram escolares de mesma faixa etária, mas matriculados em escolas rurais. Etre os sexo, Câdido e colaboradores (29) ecotraram maior prevalêcia de desutrição etre as criaças do sexo femiio, diferetemete do ecotrado em osso estudo. Dados atropométricos da população avaliada o presete estudo revelam um decréscimo a prevalêcia de desutrição, passado de 11,9% em 24 para 6,6% o atual estudo (Araújo e Bezerra, 26). Avaliado-se a situação oposta, ou seja, o excesso de peso, observa-se que as prevalêcias totais de sobrepeso (5,7%) e obesidade (1,6%) foram abaixo das ecotradas a população brasileira, 12,3% e 2,3% respectivamete, sedo que a aálise etre os sexos, a população brasileira, revelou que o sexo femiio apresetou maiores prevalêcias de sobrepeso (14,4%) e de obesidade (2,9%) que o sexo masculio (1,4% e 1,8% respectivamete). Essa difereça ão foi observada o presete estudo (IBGE, 24). A aálise dos resultados, de acordo com as localidades estudadas, revelou que Sato Atôio foi a localidade que apresetou maiores prevalêcias de sobrepeso (8,%) e obesidade (2,%), semelhate às ecotradas a capital mieira 8,4% e 3,1% respectivamete (Ribeiro et al., 26). Serra dos Cardosos apresetou prevalêcias de sobrepeso e obesidade de 5,9% e 2,% respectivamete, já Badeiras ão apresetou ehum caso de sobrepeso ou obesidade. Ao compararmos a prevalêcia de sobrepeso (5,7%) e obesidade (1,6%) do presete estudo às ecotradas a população urbaa de Ouro Preto (8,2% e 6,7% respectivamete) (Cadido et al., 29), percebe-se que o problema do excesso de peso é bem maior a zoa urbaa que a rural estudada, o mesmo acotece com a população do sudeste ode a população urbaa apreseta maior prevalêcia de sobrepeso (15,5%) em relação a rural (9,1%). Ao compararmos dados dessa mesma população percebemos um aumeto a prevalêcia de sobrepeso passado de 1,39% em 24 para 5,7% 56

73 atualmete (Araújo e Bezerra, 26). Quato aos casos de desutrição pregressa ou crôica idetificados pelo idicador Altura/Idade, 1,7% da população estudada apresetou déficit de estatura em relação à idade, sedo o problema maior etre as meias (12,3%) que etre os meios (8,8%). Ao aalisarmos o problema etre as localidades estudadas, percebemos que em Badeiras ecotramos a maior prevalêcia de casos de desutrição crôica (14,3%), seguida por Sato Atôio, com 14,% e Serra dos Cardosos, com a meor prevalêcia (5,9%). É importate salietar que a redução do crescimeto liear de criaças é uma das coseqüêcias mais importates observadas em populações que vivem sob codições utricioais iadequadas (OMS, 1971). A população do pesete estudo aprestou uma prevalêcia de desutrição crôica (1,7%), bem semlhate à população brasileira, etre 1 e 19 aos de idade (9,8%), etretato, etre os brasileiros desta faixa etária, o problema da desutrição crôica é maior etre os do sexo masculio (11,3%) que do femiio (8,3%), (IBGE, 26) diferetemete do que acotece a população estudada. Aida discordado com os dados deste estudo, uma maior icidêcia de desutrição crôica etre o sexo masculio também foi observada etre escolares de Pelotas, RS (Vieira et al., 28). No sudeste brasileiro, Região Metropolitaa de Belo Horizote, Região Metropolitaa do Rio de Jaeiro, Região Metropolitaa de São Paulo, restate da área urbaa do Sudeste e restate da área rural do Sudeste, a prevalêcia de desutrição por déficit de estatura em relação à idade foi de 11,6% (Burlady e Ajos, 27), bastate semelhate à da população brasileira e da estudada o presete trabalho. Em Mias Gerais, o déficit de estatura atige 6,1% dos meios, etre 1 e 19 aos de idade e 5,1% das meias de mesma faixa etária, prevalêcias meores que as ecotradas em osso estudo, porém, discordates a difereça etre os sexos (IBGE, 26). Os dados até agora apresetados sobre o presete estudo, comparados aos do estudo de Araújo e Bezerra (26), que evolveu escolares das mesmas escolas, os revelam a dimiuição a prevalêcia da desutrição e um aumeto as taxas de sobrepeso e obesidade. Isso reflete bem o processo de trasição utricioal que o Brasil vem efretado os últimos aos. Tal processo compreede mudaças seculares o padrão utricioal com implicações a estrutura da dieta, atividade física e composição 57

74 corporal (Popki, 1999). Neste âmbito destaca-se a covivêcia simultâea dos extremos utricioais, tato de déficit quato de excesso de peso a mesma população, com tedêcia a dimiuição da primeira e aumeto da seguda, comprovado o que vem acotecedo a população estudada (Batista Filho e Rissi, 23; Moteiro, 25; Moteiro et al., 27). Esse processo de trasição utricioal acotece cocomitatemete com o processo de trasição epidemiológica das doeças, o qual ocorre uma dimiuição a prevalêcia das doeças ifecto cotagiosas e o aumeto daquelas crôicodegeerativas, este processo também se observa um aumeto as prevalêcias de carêcias utricioais, pricipalmete de ferro e vitamia A (Batista Filho e Rissi, 23). A hemoglobia sérica é um bom parâmetro para se determiar a carêcia de ferro em um idivíduo, pois um decréscimo sigificativo em suas cocetrações represeta o estágio fial da carêcia de ferro o orgaismo (WHO, 27). Sedo a carêcia de ferro a mais freqüete das carêcias utricioais e sua pricipal coseqüêcia a aemia ferropriva, tal carêcia tem despertado muito iteresse, pois globalmete, apesar de atravessarmos um período de trasição utricioal, com importate redução a prevalêcia da desutrição ifatil, a aemia carecial, ifelizmete, despota o cotexto atual como uma grade edemia (Kraemer e Zimmerma, 27). No Brasil, estudos sobre prevalêcia de aemia em áreas rurais são escassos, aida mais escassos são aqueles evolvedo a faixa etária dos escolares, que compreede criaças e adolescetes. Embora existam poucos estudos abragedo esta faixa etária, os que estão divulgados revelam que os escolares também são afetados pela aemia apesar de ão serem caracterizados como um grupo de risco. Em ível acioal, o úico estudo sobre prevalêcia de aemia é a Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher (PNDS, 26), que evolveu mulheres de 15 a 49 aos de idade e seus filhos meores de cico aos. Esta pesquisa revelou uma prevalêcia de aemia em criaças de 2,9%, sedo as criaças da região Nordeste as mais atigidas (25,5%) e as do Norte, as meos (1,4%). A prevalêcia de cocetrações iadequadas de hemoglobia (16,%), observadas os escolares das três localidades estudadas, categoriza a aemia como um 58

75 problema de saúde pública do tipo leve, de acordo com os critérios adotados pela WHO (WHO, 21). A difereça a prevalêcia de aemia etre os sexos revelou que os meios foram mais afetados (19,3%) que as meias (12,9%). Resultados semelhates foram observados em trabalhos desevolvidos as zoas rural e urbaa do Distrito Federal, pois em ambos a prevalêcia de aemia foi maior o sexo masculio, apesar de a área urbaa esta difereça ser bem pequea (Rivera et al., 26; Heijblom e Satos, 27). Já em Salvador, em um estudo evolvedo escolares de 7 a 14 aos ão foi observada difereça a prevalêcia de aemia etre os sexos (Borges et al., 29). Etre as localidades estudadas, Serra dos Cardosos foi a que apresetou meor prevalêcia de aemia (3,9%), ão represetado preocupação para a saúde populacioal. Em Badeiras, a prevalêcia (15,8%) foi semelhate à da população total (16,%), também caracterizado um problema leve de saúde pública esta localidade. Já Sato Atôio, foi a localidade que apresetou maior prevalêcia de casos de aemia (28,6%). Nesta localidade a aemia é cosiderada um problema moderado de saúde pública, mas se cosiderarmos apeas os escolares do sexo masculio, este problema passa de moderado para grave. Prevalêcia de aemia semelhate foi ecotrada etre escolares pertecetes à zoa rural do muicípio de Novo Cruzeiro, Mias Gerais. Este estudo revelou que etre os 439 aluos de quatro escolas a prevalêcia de aemia foi de 12,1%, também caracterizado um problema leve de saúde pública (Resede et al., 29). Também semelhate ao atual estudo foi a prevalêcia de aemia ecotrada etre os escolares da rede pública muicipal de esio de Teresia, Piauí que foi de 14,3%, também caracterizado um problema leve de saúde pública (Satos et al.,28). A aemia como problema leve de saúde pública etre escolares também está presete em Natal, RN, em Maceió (12,3%), AL (9,9%) e em comuidades rurais (7.7%) e urbaas (12,5%) do Distrito Federal (Caldas et al., 26; Satos et al., 22; Rivera et al., 26; Heijblom e Satos, 27). Já etre criaças e adolescetes de escolas públicas de Salvador e moradoras de favelas em São Paulo, o problema da aemia é categorizado como moderado, atigido cerca de 24,% das populações citadas. (Borges et al., 29). Percebemos que etre as localidades citadas em que a aemia costitui um leve 59

76 problema de saúde pública, a população do presete estudo é a que apreseta maior prevalêcia. Quato àquelas em que o problema é cosiderado grave, percebemos que em ehuma delas a prevalêcia é superior à ecotrada a localidade de Sato Atôio. Quato à média da hemoglobia sérica, a ecotrada esta população (12,7g/dL) foi bastate semelhate à de outras regiões do país como as populações de mesma faixa etária de Salvador (12,68g/dL), de Maceió (12,4g/dL), de Brasília (12,6g/dL) e de Rio Acima, MG (12,75g/dL) (Borges et al., 29; Satos et al.,22; Heijblom e Satos, 27; Norto et al., 1996). O retiol sérico como idicador bioquímico, recohecido pela OMS e por especialistas da área como um bom idicador de deficiêcia de vitamia A, é muito utilizado para se obter o perfil utricioal de populações em estudos epidemiológicos, além de permitir a avaliação das medidas de iterveção, torado-se um excelete istrumeto para moitorá-las (Sommer, 1995). A hipovitamiose A, caracterizada por íveis deficietes de retiol sérico, é atualmete uma das mais importates doeças utricioais diagosticadas o Brasil, sedo cosiderada a pricipal causa de alterações oculares e importate fator que cotribui para o aumeto das mortes e doeças ifecciosas a ifâcia. Etre as criaças brasileiras, dados dos últimos aos idicam que tal deficiêcia é um problema de saúde pública, pricipalmete as regiões Norte, Nordeste e Sudeste (Souza et al., 22; Ramalho et al., 22). Visado as estimativas do risco relativo e da prevalêcia da hipovitamiose A as populações, a Orgaização Mudial da Saúde (OMS) estabeleceu potos de corte para os íveis de retiol a fim de qualificar a magitude de tal carêcia. Atualmete, o poto de corte recomedado para detectar a hipovitamiose A como sedo problema de magitude de saúde pública, é,7µmol/l ou 2µg/dL, abaixo deste ível, deve-se idicar a percetagem de idivíduos que apresetam valores idicativos de deficiêcia de retiol sérico, a partir daí tal problema será qualificado como leve (<1%), moderado (1 2%) ou grave (>2%). É sabido que algus grupos populacioais são particularmete susceptíveis à deficiêcia de vitamia A em fução do seu mometo biológico, como gestates, recém-ascidos e criaças em idade pré-escolar, sedo que etre estes, o último grupo é 6

77 cosiderado o de maior risco para o desevolvimeto das maifestações clíicas da carêcia, já que suas ecessidades da vitamia A são, proporcioalmete, maiores que as de qualquer outro grupo etário (WHO, 1995 e 1996; Sommer, 1995). As criaças em idade escolar ão são cosideradas como grupo de risco para a deficiêcia de vitamia A, desta forma, ecotram-se excluídos dos programas acioais de diagóstico e combate à carêcia. Por isso, trabalhos evolvedo tal faixa etária são escassos, etretato algumas publicações existetes revelam que os escolares também são atigidos pela deficiêcia de vitamia A, em especial a deficiêcia margial (Vitolo et al., 24; Ramalho et al., 24; Satos et al., 25; Graeber et al., 27). Os resultados deste estudo idicam que a hipovitamiose A costitui um problema de saúde pública etre os escolares ivestigados, com 6,2% deles apresetado íveis de retiol sérico baixo (1,8%) ou deficiete (4,4%), e tedo a deficiêcia margial atigido 5,3%. Tal prevalêcia caracteriza o problema da hipovitamiose A como leve a população estudada, etretato, etre as localidades ivestigadas a itesidade do problema varia, ão sedo idetificado a população de Badeiras (,%), chegado a leve em Serra dos Cardosos (4,3%) e moderado em Sato Atôio (1,5%). Cabe ressaltar que a situação tora-se mais preocupate se cosiderarmos que este estudo evolveu apeas escolares com idade etre 6 e 15 aos, quado o risco da deficiêcia é meor, o que os permite especular que o problema poderia ser evidete, essa região, também etre criaças com meor idade. No Brasil, o úico estudo acioal sobre prevalêcia de Hipovitamiose A evolveu apeas mulheres de 15 a 49 aos de idade e seus filhos meores de cico aos. Tal estudo revelou que a prevalêcia acioal da carêcia de vitamia A etre os meores de cico aos foi de 17,4%, sedo as maiores prevalêcias ecotradas o Nordeste (19,%) e Sudeste (21,6%) do País. Esta pesquisa também revelou que morar a zoa urbaa estaria associado à maior prevalêcia de íveis deficietes quado comparada com a zoa rural (Miistério da Saúde, 28). Os achados a população deste trabalho idicam que a hipovitamiose A atige meos escolares que a população de mesma faixa etária residete também a zoa rural, mas a região do Vale do Jequitihoha, MG. Lá a prevalêcia de íveis de retiol sérico abaixo de 2µg/dL foi de 29,%, bem maior que em ossa população (6,2%) (Satos et al., 25). Esse fato pode ser explicado pela região em que residem essas 61

78 criaças, uma vez que o Vale do Jequitihoha é uma região recohecida como de alta prevalêcia de desutrição e doeças ifecciosas em decorrêcia da pobreza a que está submetida sua população, além de ser cosiderada pelo Govero Federal como uma região de risco epidemiológico de deficiêcia dessa vitamia, fazedo parte das regiões de alcace do Programa Nacioal de Suplemetação de Vitamia A (Satos et al., 25). Outros trabalhos revelam que o problema da hipovitamiose A a faixa etária escolar está presete em outras regiões do país, porém em itesidades diferetes, sedo caracterizado como grave etre escolares da zoa rural do Distrito Federal (Graeber et al., 27), e leve etre criaças de mesma faixa etária de uma escola de São Paulo (Vitolo et al., 24) e as da rede muicipal de esio do Rio de Jaeiro (Ramalho et al., 24); estes estudos as prevalêcias ecotradas foram bem semelhates a do presete estudo. Estudos mais recetes, porém evolvedo pré-escolares, revelam que prevalêcias da deficiêcia de vitamia A bem semelhates à ecotrada em ossa população de estudo foram ecotradas em algumas regiões do Nordeste brasileiro. Ferades e colaboradores (25), estudado 311 criaças de 6 a 59 meses de creches públicas da cidade do Recife, ecotraram íveis séricos de retiol abaixo de,7µmol/l em cerca de 7% delas. Da mesma forma, Pereira e colaboradores (28), ivestigado a hipovitamiose A etre 135 criaças de 36 a 83 meses a cidade de Teresia, Piauí ecotraram uma prevalêcia de 8,9%. Vale ressaltar que as localidades citadas os referidos trabalhos participam do programa de suplemetação de vitamia A do Govero Federal. Quado aalisamos o problema da hipovitamiose A etre os sexos, percebemos que o presete estudo, as meias são mais afetadas (8,8%) que os meios (3,6%), cotrariamete à descrição da literatura que apota uma tedêcia das criaças do sexo masculio a apresetarem maior risco de desevolver hipovitamiose A (Bloem et al., 1989; Diiz, 1997). Etretato, Vitolo e colaboradores (24), ecotraram resultados semelhates aos ossos, eles verificaram que etre criaças e adolescetes a prevalêcia de hipovitamiose A etre as meias (12,1%) foi praticamete o dobro que etre os meios (5,5%). Quato à prevalêcia de eteroparasitoses, pesquisas mais recetes têm revelado 62

79 uma discreta dimiuição a prevalêcia das parasitoses itestiais, pricipalmete em grades cetros urbaos (Ferreira et al., 2). Etretato, apesar dos avaços cietíficos e tecológicos alcaçados ao logo dos aos, o parasitismo itestial cotiua sedo um grave problema de saúde pública, pricipalmete em áreas com codições precárias de saeameto básico, como em zoas rurais, comuidades pobres e peri-urbaas (PAHO/WHO, 27, Cha, 1997, Ludwig et al., 2). As parasitoses itestiais também são mais frequetes as classes salariais mais baixas e com meor grau de escolaridade, e decrescem gradativamete as classes mais privilegiadas ecoomicamete e com melhores íveis de istrução educacioal (Machado et al., 1999; Rezede et al., 1997). As criaças em idade escolar que vivem em áreas pobres são o pricipal alvo de ifecções parasitárias, uma vez que se ecotram mais expostas a fatores de risco. Estas ifecções são resposáveis por prejudicar o desevolvimeto físico e metal e cotribuem de forma sigificativa para a elevação dos ídices de mortalidade e morbidade ifatil. E este tipo de ifecção deve ser ivestigado e tratado etre criaças, pricipalmete as escolas, pois sabe-se que a trasmissão de parasitoses itestiais de criaça para criaça em ambietes coletivos dá-se facilmete (Mamus et al., 28). Tais parasitoses têm ocorrêcia maior etre criaças devido ao hábito de bricar o chão e levarem as mãos sujas à boca e, muitas vezes, sem que os pais e resposáveis percebam, alimetam-se sem lavar as mãos (Colley, 2; Quadros et al., 24). A prevalêcia de escolares parasitados a população estudada foi de 64%, sedo maior etre o sexo femiio (74,6%) em relação ao masculio (52,7%). O poliparasitismo afetou 28,3% dos escolares, sedo também maior etre as meias (32,2%) que etre os meios (25,5%). Os parasitas mais ecotrados foram Ascaris lumbricóides (3,7%) e Giardia lamblia (12,3%). Mamus e colaboradores (28) mostraram que a preseça de Ascaris lumbricóides e Giardia lamblia são idicadores de baixas codições de higiee da criaça, icluido possível igestão de água ão filtrada. A Etamoeba coli, apesar de ser um comesal itestial ão patogêico, apreseta o mesmo mecaismo de trasmissão de outros protozoários patogêicos como Etamoeba histolytica e Giardia itestialis, podedo também servir como bom idicador das codições sócio-saitárias e da cotamiação fecal a que os idivíduos estão expostos (Faulker et al., 23; Rocha et al., 2). 63

80 Detre as três localidades estudadas, Sato Atôio foi a que apresetou maior prevalêcia de parasitoses itestiais, com 85,1% dos escolares ifectados, e também foi a que apresetou maior prevalêcia de poliparasitismo (53,2%). Em Serra dos Cardosos, a prevalêcia de eteroparasitoses foi de 51,1%, e a meor prevalêcia ecotrada foi em Badeiras com 45,%. Ao comparamos estes dados com os do último levatameto multicêtrico das parasitoses itestiais, realizado o país, percebemos que a população estudada apreseta prevalêcia (64,%) superior à ecotrada etre escolares brasileiros de sete a quatorze aos (55,3%) (Campos et al., 1988). Vale ressaltar que a prevalêcia em Sato Atôio é mais de 5% superior à acioal. Em relação ao estado de Mias Gerais, a prevalêcia de parasitose itestial chegou a 1/3 da prevalêcia ecotrada o presete estudo, segudo dados de um levatameto parasitológico de escolares do primeiro grau (7 a 14 aos) da rede pública estadual, que mostraram que apeas 18,1% deles ecotravam-se parasitados, com maior prevalêcia etre os meios que etre as meias, diferetemete do ecotrado o presete estudo (Carvalho et al., 22). A prevalêcia de eteroparasitoses também é maior que a ecotrada etre escolares de outras regiões de Mias Gerais. Em Vespasiao, MG, a parasitose itestial atigiu 18,4% das criaças de a 1 aos de idade cadastradas e residetes a área de abragêcia do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro Morro Alto (Satos-Júior et al., 26). Em Uberlâdia, MG, Ribeiro e Marçal Júior (23), avaliado escolares de sete a quatorze aos de uma comuidade rural, ecotrou prevalêcia de 18,6% de eteroparasitoses. Rocha e colaboradores (2) determiaram a prevalêcia das parasitoses em escolares de Bambuí, verificado que dos 2.91 escolares examiados, 2,1% estavam parasitados. Estudos evolvedo outras regiões do país também mostram prevalêcias de parasitoses itestiais meores que as ecotradas o presete estudo. Em Porto Alegre- RS, os escolares freqüetadores da rede pública da periferia da cidade apresetaram prevalêcia de 36% (Roque et al., 25), corroborado com Kuz e colaboradores (28) que, em estudo evolvedo escolares também do sul do país, ecotrou prevalêcia de eteroparasitose de 35,8%. Etre escolares da Rede Pública a Cidade de Cachoeiro de Itapemirim ES, a prevalêcia foi de 19,71% (Castro et al., 24). Outro estudo que avaliou a prevalêcia de eteroparasitoses etre escolares mostrou que etre 64

81 aqueles da rede pública de esio de Seropédica-RJ, a taxa de positividade ecotrada foi de 33,88% (Mariho et al., 22). Prevalêcias semelhates ou superiores à ecotrada em osso estudo foram verificadas por Prado e colaboradores (21), que ecotraram prevalêcia de 66,1% de eteroparasitoses em uma amostras de criaças de 7 a 14 aos residetes em Salvador, bem semelhate à ecotrada o presete estudo, corroborado também com Macedo (25) que idetificou uma prevalêcia de 62% de positividade para parasitos itestiais em escolares de Paracatu, MG. Quato às prevalêcias superiores, Quadros e colaboradores (24) ecotraram positividade para parasitas itestiais em 7,5% das criaças freqüetadoras de cetros de educação ifatil de Lages- SC, corroborado com Satos-Júior e colaboradores (27) que idetificaram uma prevalêcia de 7,7% de eteroparasitoses em criaças do Sertão Baiao. Também Saturio e colaboradores (23) ecotraram alta prevalêcia de eteroparasitoses em criaças de Natal, RN (76,%). A elevada prevalêcia de eteropasitose ecotrada a presete população de estudo se deve ao fato de estes escolares estarem mais expostos ao ambiete peridomiciliar durate as atividades de lazer, uma vez que a maioria deles tem como local dispoível para as suas bricadeiras os terreiros de casa, pátios das escolas e estradas, ambos sem pavimetação. Como a maioria vive em domicílios com codições iadequadas esgotameto saitário, algus sem baheiro e com disposição iadequada de excretas humaos, provavelmete, estes ambietes ode bricam ecotram-se cotamiados por ovos e larvas de parasitas itestiais, podedo cotribuir, dessa maeira, para a dissemiação dos parasitas. 65

82 6. CO CLUSÕES A partir da aálise e discussão dos resultados ecotrados este trabalho podemos cocluir que os escolares estudados vivem em codição de extrema pobreza e em ambietes que favorecem a dissemiação de parasitoses itestiais e outras doeças. A grade maioria destia cem por ceto ou mais da reda domiciliar para a aquisição de alimetos. Os pais e mães possuem baixo ível de istrução e desevolvem trabalhos braçais e de pouco grau de especialização. O cosumo de alimetos fotes de ferro, vitamia C e vitamia A é isuficiete para a maioria dos escolares das três localidades, ão sedo pior devido à alimetação oferecida as escolas, que são atedidas pelo Programa Nacioal de Alimetação Escolar (PNAE). Esse programa oferece alimetação saudável diariamete durate os 2 dias letivos do ao, apesar de que durate as férias e os períodos chuvosos essa distribuição é prejudicada, comprometedo a seguraça alimetar e utricioal dessas criaças, pricipalmete as que tem a alimetação escolar como úica refeição do dia. O estado utricioal dos escolares ecotra-se comprometido pelo baixo cosumo alimetar e pelas parasitoses itestiais, levado a ídices ruis essas localidades. A prevalêcia de desutrição a população estudada foi maior que a ecotrada para as populações brasileira e mieira de mesma faixa etária. Por outro lado, o excesso de peso atigiu meos escolares quado comparado às prevalêcias brasileira e mieira. Sato Atôio foi o povoado que apresetou maiores prevalêcias de desutrição e sobrepeso ou obesidade. A aemia e a hipovitamiose A são cosiderados problemas de saúde pública a população estudada, sedo que em Sato Atôio estes problemas atigem uma maior magitude. As parasitoses itestiais atigem parcela sigificativa da população e a prevalêcia de poliparasitismo também é alta, pricipalmete o povoado de Sato Atôio. A população estudada, pricipalmete a do povoado de Sato Atôio, ecotra-se em situação de risco utricioal, especialmete para aemia e hipovitamiose A. Portato, a ateção do poder público para essas localidades é fudametal. 66

83 Políticas de mitigação dos problemas ecotrados precisam ser implemetadas imediatamete e os resultados deste trabalho irão cotribuir para a ampliação do cojuto de iformações que caracterizam a situação utricioal e sóciodemográfica das localidades estudadas. 67

84 7. PERSPECTIVAS DO TRABALHO No setido de melhorar as codições de vida e saúde da população estudada, atuado a ameização dos problemas ecotrados, foi desevolvido um projeto ititulado Educação utricioal e Ações de Seguraça Alimetar e utricioal para uma Vida Saudável em Três Localidades Rurais de Ouro Preto, MG fometado pela FAPEMIG, que objetivou desevolver atividades de educação alimetar e utricioal que visem à promoção de práticas alimetares saudáveis e da higiee corporal e ambietal como determiates dos íveis de saúde, e ao icetivo a ações de Seguraça Alimetar e Nutricioal (SAN) os povoados estudados. Como cotiuação do presete estudo pretede-se mater o acompahameto da população estudada através de parcerias com a ENUT/UFOP, que, além de outras atividades, irá fazer uma avaliação quatitativa mais apurada do cosumo alimetar da população estudada; com a EMATER que irá mater o trabalho iiciado acompahado e criado ovas hortas e pomares escolares e os domicílios, além de desevolver a agricultura familiar os povoados estudados, viabilizado a veda dos produtos para a alimetação escolar. Isso irá melhorar ão só a alimetação os domicílios, mas também as escolas, além de dar um icremeto a reda familiar local; e com a Secretaria Muicipal de Saúde que irá desevolver as atividades de iterveção além de melhorar a questão da ateção básica a população. 68

85 8. REFERÊ CIAS Aguayo VM, Kah S, Ismael C, Meershoek S. Vitami A deficiecy ad child mortality i Mozambique. Public Health utr 25; 8: Ahmed F, Rahma A, Noor AN, Akhtaruzzama M, Hughes R. Aaemia ad vitami A status amog adolescet schoolboys i Dhaka City, Bagladesh. Public Health utr 26;9: Ajaiyeoba AI. Vitami A deficiecy i Nigeria childre. Afr. J. Biomed Res. 21;4:17 1. Almeida APC, Zadoade E, Abrates MM, Lamouier JA. Deficiêcia de ferro e aemia em criaças de Vitória, ES. Pediatria (São Paulo) 24; 26:14-5. Al-Mekhlafi, M.H., Azli, M., Nor Aii, U., Shaik, A., Sa iah, A. & Norhayati, M. Prevalece ad predictors of low serum retial ad hypoalbumiaemia amog childre i rural Peisular Malaysia. Trasactio of the Royal Society of Tropical Medicie ad Hygiee 27; 11: Amato Neto V, Corrêa LL. Exame parasitológico das fezes. São Paulo, Sarvier,1991. Adrade F, Rode G, Silva Filho HH, Greiert-Goulart JA. Parasitoses itestiais em um cetro de educação ifatil público do muicípio de Blumeau,SC, Brasil, com êfase em Cryptosporidium spp e outros protozoários. Revista de Patologia Tropical, Vol. 37, N. 4, 28. Adrews NC, Bridges KP. Disorders of iro metabolism ad sideroblastic aemia. I: Natha GD, Oski FA, editors. Natha & Oski's hematology of ifacy ad childhood. 5th ed. Philadelphia: WB Sauders; p Araújo NPS, Bezerra OMPA. Avaliação do estado utricioal e idetificação de carêcias utricioais em escolares das comuidades de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos subdistritos de Ouro Preto, MG. Aais do XIV Semiários de 69

86 Iiciação Cietífica da UFOP. Ouro Preto. 26 Araújo RL, Araújo MBDG, Machado RDP, Braga AA, Leite BV, Oliveira JR. Evaluatio of a program to overcome vitami A ad iro deficiecies i areas of poverty i Mias Gerais, Brazil. Arch Latioam utr 1987; 37:9-22. Araújo RL, Araújo MBDG, Siero RO, Machado RDP, Leite BV. Diagóstico da hipovitamiose A e aemia utricioal. Estudo realizado a população do Vale do Jequitihoha, Mias Gerais. Rev Bras Med. 1986; 43(8): Asrat YT, Omwega AM, Muita JW. Prevalece of vitami A deficiecy amog preschool ad school-aged childre i Arssi Zoe, Ethiopia. East Afr Med J 22; 79:51. Assis AMO, Barreto ML, Satos LMP, Sampaio LR, Magalhães LP, Prado MS, et al.. Codições de vida, saúde e utrição a ifâcia em Salvador. Salvador: Bureau Editora; 2. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa ABEP; Barbosa CF, Ribeiro MCM, Marçal Júior O. Comparação da prevalêcia de parasitoses itestiais em escolares da zoa rural de Uberlâdia (MG). Revista de Patologia Tropical, Vol. 34, N. 2, 25. Basso RMC, Silva-Ribeiro RT, Soligo DS et al. Evolução da prevalêcia de parasitoses itestiais em escolares em Caxias do Sul, RS. Rev. Soc. bras. Med. trop., 41: , 28. Batista Filho M, Rissi A. A trasição utricioal o Brasil: tedêcias regioais e temporais. Cad Saúde Pública 23; 19 (Supl 1): S181-S91. Beoist, B. et al., eds. Worldwide prevalece of aaemia : WHO global database o aemia. Geeva, 28. 7

87 Bhargava SK. Relatioship of materal serum ferriti with fetal serum ferriti, birth weight ad gestatio. J Trop Pediatr 1991; 37: Bhattacharya RN, Shrivastava P, Sadhukha SK, Lahiri SK, Chakravorty M, Saha JBPC. Se Memorial best paper award o rural health practice: A study o visual acuity ad vitami A deficiecy amog primary school studets i Naxalbari Village, darjeelig district of West Begal. Idia J Public Health 24; 48: Black MM. Microutiet deficiecies ad cogitive fuctioig. J utr 23; 133: Bloem MW, Wedel M, Egger R, Speek AJ, Shrisjver J. Iro metabolism ad vitami A deficiecy i childre i the Northwest Thailad. Am J Cli utr 1989; 5: Borges CQ, et al. Fatores associados à aemia em criaças e adolescetes de escolas públicas de Salvador, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública [olie]. 29, vol.25,.4, pp ISSN X. Brasil. Primeira Coferêcia Nacioal de Seguraça Alimetar. Brasília: Coselho Nacioal de Seguraça Alimetar; Burlady LA, Ajos LA. Acesso à alimetação escolar e estado utricioal de escolares o Nordeste e Sudeste do Brasil, Cad. Saúde Pública, Rio de Jaeiro, v. 23,. 5, May 27. Buss P.M. Promoção e educação em saúde o âmbito da Escola de Govero em Saúde da Escola Nacioal de Saúde Pública. Cad Saúde Pública. 15(2):177-85, Caldas KSM, Alecar Juior UN, Frutuoso A, Medeiros TMD. Aemia em Escolares de 5a a 8a Séries do Esio Fudametal da Rede Pública da Cidade de Natal, RN. ewslab - edição 75 26, p. Camillo CC, Amacio OM, Vitalle MS, Braga JA, Juliao Y. Aemia ad utritioal 71

88 status of childre i day-care ceters i Guaxupé. Rev Assoc Med Bras.28;54: Campos R, Briques W, Belda-Neto et al. Levatameto multicêtrico de parasitoses itestiais o Brasil. São Paulo, Rhodia; Grupo Rhôe-Poulec, Câdido APC, et al. Cardiovascular risk factors i childre ad adolescets livig i a urba area of Southeast of Brazil: Ouro Preto Study. Eur J Pediatr 29 Feb 24. Carrillo MRGG, Lima AA, Nicolato RLC. Prevalêcia de eteroparasitoses em escolares do bairro Morro de Sataa o muicípio de Ouro Preto, MG. Rev. bras. aal. cli;37(3): , 25. Carvajal FC, Alfaro Calvo T, Moge- Rojas R. (23) Vitami A deficiecy amog preschool childre: a re-emergig problem i Costa Rica, Arch Latioam utr, sept:53(3): Carvalho OS, Guerra HL, Campos YR, Caldeira RL, Massara CL. Prevalêcia de helmitos itestiais em três mesorregiões do Estado de Mias Gerais. Rev. Soc.Bras. Med. Trop. 35(6):597-6, ov-dez, 22 Castejo HV, Ortega P, Amava D, Gomez G, Leal J, Castejo OJ. Co-existece of aemia, vitami A deficiecy ad growth retardatio amog childre moths old i Maracaibo, Veezuela. utr eurosci 24; 7: Castro AZ, Viaa JDC, Peedo AA, Doatele DM. Levatameto das parasitoses itestiais em escolares da rede pública a cidade de Cachoeiro do Itapemirim-ES. ewslab 64:14-144, 24 Cha MS. The global burde of itestial ematode ofectios: fifty years. Parasitol Today 13: , 1997 Chehter L, Cabeça M, Catapai WR. Parasitoses itestiais. Rev Bras Med 1995; 51:

89 Coles CL, Levy A, Gorodischer R, Daga R, Deckelbaum RJ, Blaer WS et al. Subcliical vitami A deficiecy i Israeli-Bedoui toddlers. Eur J Cli utr 24; 58: Colley, DG. Parasitic diseases: opportuities ad challeges i the 21st cetury. Mem Ist Oswaldo Cruz, 2; 95: Comitê de Direitos Ecoômicos, Sociais e Culturais do Alto Comissariado de Direitos Humaos da ONU. Cometário Geral º 12. I: Valete FLS (org.), Direito humao à alimetação: desafios e coquistas. São Paulo: Cortez; 22. De Mayer EM, Dallma P, Gurey JM, Hallberg L, Sood SK, Srikatia SG. Prevetig ad cotrollig iro deficiecy aemia through primary health care. Geeva: World Health Orgaizatio; p.8-1. De Navarro LC, S. Deficiêcia de hierro, vitamia A y prevalecia de parasitismo itestial em la poblacio ifatil de Colômbia. Iforme de Republica de Colombia, Miesterio de Salud, Istituto Nacioal de Salud, Subdirecció de Ivestigació y Desarrollo, Laboratorio de Nutrició. Bogota: Miesterio de Salud; Diiz AS. Aspectos clíicos, subclíicos e epidemiológicos da hipovitamiose A o estado da Paraíba [tese de doutorado]. Recife: Uiversidade Federal de Perambuco; Dolisky, M.; Ramalho, R. Deficiêcia de Vitamia A: uma revisão Atualizada. Compacta utrição. v.4,.2, 23. Faruque AS, Kha AI, Malek MA, Huq S, Wahed MA, Salam MA, Fuchs GJ, Khaled MA. Childhood aemia ad vitami A deficiecy i rural Bagladesh. SE Asia J Trop Med Pub Hlth 26;37: Faulker CT. et al. Prevalece of edoparasitic ifectio i childre ad its relatio with 73

90 cholera prevetio efforts i Mexico. Rev. Paam. Salud Publica, v. 14,. 1, p.31-41, 23. Fawzi WW, Chalmers TC, Herrera MG & Mosteller F (1993) Vitami A supplemetatio ad child mortality. A metaaalysis. Joural of the America Medical Associatio 269, Ferades IT, Gallo PR, Advícula AO. Avaliação atropométrica de pré-escolares do muicípio de Mogi-Guaçú, São Paulo: subsídio para políticas públicas de saúde. Rev Bras Saude Mater Ifat 26;6: Ferades TFS, Diiz AS, Cabral PC, Oliveira RS, Lola MMF, Silva SMM, et al. Hipovitamiose A em pre-escolares de creches publicas do Recife: idicadores bioquimico e dietetico. Rev utr 25; 18: Ferraz IS, Daeluzzi JC, Vaucchi H, Jordão AA Jr., Ricco RG, Del Ciampo LA, et al. Prevalêcia da carêcia de ferro e sua associação com a deficiêcia de vitamia A em pré-escolares. J Pediatr (Rio J). 25;81: Ferreira UM, Ferreira CS, Moteiro CA, Tedêcia secular das parasitoses itestiais a ifâcia a cidade de São Paulo ( ), Revista Saúde Pública, 2; 34: Feugpea B, Suthutvoravut U, Supapaachart S, Rakthai S, Chatvuttium S. Vitami A status i premature ifats. J Med Assoc Thai 22; 85(Supl 4): Fisberg, Mauro. Atualização em obesidade a ifâcia e a adolescêcia. Editora Atheeu, São Paulo, p Frei F, Jucase C, Ribeiro-Paes JT. Levatameto epidemiológico das parasitoses itestiais: viés aalítico decorrete do tratameto profilático. Cad. Saúde Pública, Rio de Jaeiro, v. 24,. 12, Dec

91 Gamboa MI, Basualdo JA, Córdoba MA, Pezzai BC, Mivielle MC, Lahitte HB. Distributio of itestial parasitoses i relatio to evirometal ad sociocultural parameters i La Plata, Argetia. J Helmithol 23; 77:15-2. Garcia, AR. Níveis séricos das vitamias a & e a população urbaa de ouro preto e sua associação com doeça cardíaca isquêmica: estudo epidemiológico [dissertação de mestrado]. Ouro Preto: Núcleo de Pesquisa em Ciêcias Biológicas, Uiversidade Federal de Ouro Preto; 24. Garcia-Casal, M.N.; Layrisse,M. Absorcio del hierro de los alimetos. Papel da vitamia A. Arch. Latio Amer. utr., v.48,.3, p , Germao, R.M.N.; Caiatti; Brazaca, S.G. Vitamia A - importâcia a utrição humaa. Nutrire: Rev. Soc. Brás. Alim. utr., São Paulo, v.27, p , 24. Ghosh A, Adhikari P, Chowdhury SD, Ghosh T. Prevalece of uderutritio i Nepalese childre. A Hum Biol. 29 Ja-Feb;36(1): Glasziou PP, Mackerras DEM. Vitami A supplemetatio i ifectio disease: a metaaalysis. British Medical Joural. 1993, 36, Graeber IT, Saito CH, de Souza EM. Biochemical assessmet of vitami A i schoolchildre from a rural commuity. J Pediatr (Rio J) 27;83: Guimarães LV, Latorre MD, Barros MB. Fatores de risco para a ocorrêcia de déficit em pré-escolares. Cad Saúde Públ 1999;15: Heijblom GS, Satos LMP. Aemia ferropriva em escolares da primeira série do esio fudametal da rede pública de educação de uma região de Brasília, DF. Rev. bras. epidemiol. [olie]. 27, vol.1,.2, pp ISSN X. Hoffma, W. A. Sedimetatio cocetratio method i schistosomiasis. Joural of Public Health, Puerto Rico v.35,. 4, p ,

92 Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçametos Familiares POF [Iteret]. Rio de Jaeiro: IBGE; 24. Dispoível em: df IPEA. Assitêcia social e seguraça alimetar. Políticas sociais acompahameto e aálise 12 fev. 26 IPEA. Comuicado da Presidêcia. 9. PNAD 27: primeiras aálises. 28a. v. 1: Pobreza e mudaça social. Dispoível em: Ismael C, Kha SG, Thompso R, Meershoek S, Va Streirteghem V. Iquérito acioal sobre a deficiêcia de vitamia A e prevalêcia de aemia e malaria em criaças dos 6 59 meses e respectivas mães. Maputo: MISAU Repartição de Nutrição e Istituto Nacioal de Saúde, Hele Keller Iteratioal ad Uited Natios Childre s Fud, 23. Jasse I, Katzmarzyk P, Boyce W, Vereecke C, Mulvihill C, Robert C, Currie C, Pickett W: Compariso of overweight ad obesity prevalece i school-aged youth from 34 coutries ad their relatioships with physical activity ad dietary patters. Obesity Reviews 25, 6: Kassaye T, Receveur O, Johs T, Becklake MR. Prevalece of vitami A deficiecy i childre aged 6-9 years i Wukro, Norther Ethiopia. Bull World Health Orga 21; 79: Kim YN, Giraud DW, Cho YO & Driskell JA. Vitami A iadequacy observed i a group of 2-6 year old childre livig Kwagju, Republic of Korea. It J Vitam utr Res 27; 77: Komagome SH, Romagoli MPM, Previdelli ITS, Falaviga DLM, Dias MLGG,Gomes ML. Fatores de risco para ifecção parasitária itestial em criaças e fucioários de 76

93 creche. Ciec Cuid Saude 27;6 (Suplem. 2): Kraemer K, Zimmerma M, editors. Nutritioal aemia. Basel: Sight ad Life Press; 27. Kuz JMO, Parasitas itestiais em criaças de escola muicipal de Floriaópolis, SC Educação ambietal e em saúde. Biotemas, 21 (4): , 28 Li J, Sog F, Yao P, Yag X, Li N, Su S, Lei L, Liu L. Effect of vitami A supplemetatio o immue fuctio of well-ourished childre sufferig from vitami A deficiecy i Chia. Europea Joural of Cliical utritio (28) 62, Lohma TG, Roche AF, Martorell R. Athropometrics Stadardizatio Referece Maual. Illiois: Huma Kietics Book; Lozoff B, De Adraca I, Castilho M, Smith JB, Walter T, Pio B. Behavior ad developmet effects of prevetig iro deficiecy aemia i health fullterm ifats. Pediatrics. 23;112(4): Ludwig KM, Frei F, Alvares FF, Ribeiro Paes JT. Correlação etre codições de saeameto básico e parasitoses itestiais a população de Assis, estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 32: , 2. Macedo HS. Prevalêcia de Parasitos e Comesais Itestiais em Criaças de Escolas da Rede Pública muicipal de Paracatu (MG). Revista Brasileira de Aálises Clíicas, 37 (4): , 25. Machado, R. C. et al. Giardíase e helmitíases em criaças de creches e escolas de 1o e 2o graus (públicas e privadas) da cidade de Mirassol (SP, Brasil). Rev. Soc. Bras. Med. Trop., v. 32,. 6, p , Macias-Matos C, Pita-Rodriguez G, Moterrey-Gutierrez P, Reboso-Perez J. Vitami A 77

94 status i Cuba childre aged 6 11 years. Public Health utritio 28; 11: Mamus CNC, et.al. Eteroparasitoses em um cetro de educação ifatil do muicípio de Iretama/PR. SaBios: Rev. Saúde e Biol., v.3,.2, p.39-44, 28. Margets BM, Cade JE, Osmod C. Compariso of a food frequecy questioaire with a diet record. It J Epidemiol. 1989; 18(4): Mariho MS, Silva GB, Diele CA, Carvalho JB. Prevalêcia de eteroparasitoses em escolares da rede pública de Seropédica, muicípio do estado do Rio de Jaeiro. RBAC, vol. 34(4): , 22 Martis MC, Satos LMP, Assis, AMO. Prevalêcia da hipovitamiose A em préescolares o estado de Sergipe, Rev. Saúde Pública 24; 38: Maso JB Lotfi M, Dalmiya N, Sethurama K, Deitchler M. The Microutriet Report. Curret progress ad treds i the cotrol of vitami A, iodie, ad iro deficiecies. Ottawa: The Microutriet Iiciative/UNICEF; 21 Maziya-Dixo BB, Akiyele IO, Sausi RA, Ogutoa TE, Nokoe SK, Harris EW. Vitami A deficiecy is prevalet i childre less tha 5 y of age i Nigeria. J utr. 26 Aug;136(8): Mclare D, Frigg M. Maual de ver y vivir sobre los trastoros por deficiecia de vitamia A (VADD). Washigto, D.C.: OPAS/OMS; Meezes AI, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalece of itestial parasites i childre from public daycare ceters i the city of Belo Horizote, Mias Gerais, Brazil. Revista do Istituto de Medicia Tropical de São Paulo 5:57-59, 28. Messer E. Coferece report Edig hidde huger: A policy coferece o microutriet malutritio. Food Nutr Bull 1992; 14(1). 78

95 Miistério da Saúde. PNDS 26. Relatório da Pesquisa Nacioal de Demografia e Saúde da Criaça e da Mulher. Brasília/DF, 28. Dispoível em: Mote CMG. Desutrição: um desafio secular à utrição ifatil. Joral de Pediatria 2; 76(Suppl 3): Moteiro C A, Beicio MHDA, Koo SC, Silva AC F, Lima ALL, Code WL. Causes for the declie i child uder-utritio i Brazil, Rev. Saúde Pública [olie]. 29, vol.43,.1, pp ISSN Moteiro CA, Code WL, Popki BM, Icome specific treds i obesity i brazil 1975 a 25. Am j public health, 27;97: Mora JO, Gueri M, Mora OL. Vitami A deficiecy i Lati America ad the Caribbea: A overview. Rev Paam Salud Públ/ Pa Am J Public Health 1998; 4: Netto MP, Priore SE, Fraceschii SCC. Iteração etre vitamia A e ferro em diferetes grupos populacioais. Rev. Bras. Saude Mater. Ifat. [olie]. 27, v. 7,. 1, pp ISSN Nokes C, Gratham-McGregor SM, Sawyer AW, Cooper ES, Robiso BA Budy DA. Moderate to heavy ifectios of Trichuris trichiura affect cogitive fuctio i Jamaica school childre. Parasitology 14: , Norto RC, Figueiredo RC, Diamate R, Goulart EM, Mota JA, Viaa MB, Pea FJ, Leao, E. Prevalece of aemia amog school-childre from Rio Acima (State of Mias Gerais, Brazil): use of the stadardized prevalece method ad evaluatio of iro deficiecy. Brazilia Joural of Medical Biology Research, São Paulo, v.29,.12, p ,

96 Ois M, Frogillo EA, Blüsser M. Is malutritio decliig? A aalysis of chage i levels of child malutritio sice 198. Bull World Health Orga 2;78: Orgaizació Mudial de la Salud. Comité Mixto FAO/OMS de Expertos e Nutricio. La desutrició proteico-calórica. 8º Iforme Giebra; 1971 (OMS Série de Iformes Técicos, 447). Oso OO, Abiodu PO, Omotade OO Oyewole D. Vitami A status ad Nutritioal Itake of caroteoids of Preschool Childre i Ijaye Orile Commuity i Nigeria. J Trop Pediatr 23; 49:42-7 Paez Valery MC, Solao L, Del Real S. Risk idicators of vitami A deficiecy i childre youger tha 15-years old from a slum area of Valecia, Veezuela. Arch Latioam utr 22; 52:12-9. PAHO-WHO. Commuicable Disease Uit. Regioal Program of Parasitic a Neglected Diseases. Cotrol of Soil-Trasmitted Helmith Ifectios i the Eglishad Frech- Caribbea: Towards Wolrd Health Assembly Resolutio Kigsto. Jamaica. [Publicació periódica e líea] 27. Dispoible e World wide web: Pereira, JA et al. Cocetrações de retiol e de beta-caroteo séricos e perfil utricioal de criaças em Teresia, Piauí, Brasil. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 11,. 2, Jue 28. Pitter, E.; Moraes, I.F.; Saches, H.F. et al. - Eteroparasitoses em criaças de uma comuidade escolar a cidade de Guarapuava, PR. Rev. Salus, 1: 97-1, 27. Popki BM. Urbaizatio, lifestyle chages ad the utritio trasitio. World Dev 27; 1999,

97 Prado MS. et al. Prevalêcia e itesidade da ifecção por parasitas itestiais em criaças a idade escolar a Cidade de Salvador (Bahia, Brasil). Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 34,. 1, 21. Quadros RM, Marques SMT, Arruda AAR. et al. Parasitos itestiais em cetros de educação ifatil muicipal de Lages, Sata Cataria, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop, 24; 37: Radhika MS, Bhaskaram P, Balakrisha N, Ramalakshmi BA, Devi S, Kumar BS. Effects of vitamia A deficiecy durig pregacy o materal ad child health. BJOG 22; 19: Ramalho RA, Ajos LA, Flores H. Serum vitami A levels ad therapeutic test i preschool childre atteded i a Health Uit of Rio de Jaeiro, Brazil. Rev. utr., Ja./Apr. 21, vol.14, o.1, p Ramalho RA, Flores H, Sauders C. Hipovitamiose A o Brasil: um problema de saúde pública. Rev PaamSalud Públ/ Pa Am J Public Health 22; 12 (2): Ramalho RA, Sauders C, Natalize DA. et al. Níveis séricos de retiol em escolares de 7 a 17 aos o muicípio do Rio de Jaeiro. Rev. utr., Dez 24, vol.17, o.4, p Rezaho AM; Gibbos C; Swibur B; Jolley D; Burs C. Obesity ad uderutritio i sub-sahara Africa immigrat ad refugee childre i Victoria, Austrália. Asia Pac. J. Cli. utri., 5: Resede EG, Boomo E, Lamouier JA, Satos MA, Galvão MAM, Sol NA, Leite RC. Deficiêcia de ferro e aemia em escolares da área rural de Novo Cruzeiro, Mias Gerais - Iro deficiecy ad aemia i studets from the rural area i Novo Cruzeiro, state of Mias Gerais, Brazil. Rev Med Mias Gerais 28; 18(4 Supl 1): S4-S46. Rezede, C. H. A., Costa-Cruz, J. M., Geari-Cardoso, M. Eteroparasitoses em 81

98 maipuladores de alimetos de escolas públicas em Uberlâdia (Mias Gerais), Brasil. Rev. Paam. Salud Pub., v. 2,. 6, p , Ribas DLB, Philippi ST, Taaka ACD'A, Zorzatto JR. Saúde e estado utricioal ifatil de uma população da região cetro-oeste do Brasil. Rev Saúde Pública. 1999; 33(4): Ribeiro MCM, Marçal Júior O. Prevalêcia e fatores de risco para geo-helmitíases em escolares da zoa rural de Uberlâdia (MG). Rev Patol Trop 32: , 23. Rivera FSR, Siqueira EMA, Souza EMT. Prevalêcia de aemia em escolares de uma comuidade rural do Distrito Federal. Comu. ciêc. saúde;17(3): ,jul.-set. 26. Rocha RS et al. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses itestiais, em escolares do muicípio de Bambuí, Mias Gerais, Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [olie]. 2, vol.33,.5, pp ISSN Roque FC, Borges FK, Sigori LGH, Chaza M, Pigatto T, Coser TA, Mezzari A, Wiebbellig AMP. Parasitos itestiais: prevalêcia em escolas da periferia de Porto Alegre-RS. ewslab 69: , 25. Satos CD, Satos LM, Figueiroa JN, Marroquim PM, Oliveira MA. Aemia em escolares da primeira série do esio fudametal da rede pública de Maceió, Alagoas, Brasil. Cad Saude Publica. 22;18: Satos LMP, Assis AMO, Martis MC, Araújo MPN, Morris SS, Barreto ML. Situação utricioal e alimetar de pré-escolares o semi-árido da Bahia (Brasil): II Hipovitamiose A. Rev. Saúde Pública 1996; 3(1): Satos MA, Rezede EG, Lamourier JA, Galvao MAM, Boomo E, Leite RC. Hipovitamiose A em escolares da zoa rural de Mias Gerais. Rev utr 25;18:

99 Satos MM, Diiz AS, Nogueira NN. Cocetrações de hemoglobia e ferritia sérica em escolares da rede pública muicipal de Teresia, Piauí, Nordeste do Brasil. Rev. Bras. Saude Mater. Ifat, Recife, v. 8,. 4, Dec. 28. Satos-Júior GO, Silva MM, Satos FLN. Prevalêcia de eteroparasitoses em criaças do sertão baiao. Revista de Patologia Tropical; 35: , 26. Sarma PC, Goswami BC, Gogoi K, Bhattacharjee H, Barua AB. A ew approach to the assessmet of margial vitami A deficiecy i childre i suburba Guwahati, Idia: hydrolysis of retioyl glucuroide to retioic acid. British Joural of utritio, 28; 11: Sari RS, Kochi C, Ramalho RA, Schoeps DO, Sato K, Mattoso LCQ et al. Vitamia A: ível sérico e igestão dietética em criaças e adolescetes com déficit estatural de causa ão hormoal. Rev Assoc Med Bras 22; 48(1): Saturio ACRD et al. Relação etre a ocorrêcia de parasitas itestiais e sitomatologia observada em criaças de uma comuidade carete de Cidade Nova, em Natal - Rio Grade do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Aálises Clíicas 35 (2) Schéma JF, Baou AA, Guido A, Joret V, Traore L, Malvy D. Prevalece of Uderutritio ad vitami A deficiecy i the Dogo Regio, Mali. America College of utritio 22; 21: Sebajo IO, Adeodu OO, Adejuyigbe EA. Low prevalece of malutritio i a rural Nigeria commuity. Trop Doct. 27 Oct;37(4): Silva RCR, et al. Relação etre os íveis de vitamia A e os marcadores bioquímicos do estado utricioal de ferro em criaças e adolescetes. Rev. utr., Campias, v. 21,. 3, Jue 28. Silva SVL, Valeria VG, Ramalho RA. Associatio of serum cocetratios of retiol 83

100 ad caroteoids with overweight i childre ad adolescets. utritio 27;23: Silva, RCR; Assis, AMO. Associatio betwee geohelmith ifectios ad physical growth i schoolchildre. Rev. utr., Campias, v. 21,. 4, Aug. 28. Sigh V, West Jr KP. Vitami A deficiecy ad xerophthalmia amog school-aged childre i Southeaster Asia. Eur J Cli utr 24; 58: Sommer A. Vitami A deficiecy ad its cosequeces: a fiel guide to detectio ad cotrol - epidemiology. Geeva: World Health Orgaizatio; p Souza QS, Sato K, Torres MAA. Detectio of the prevalece of hipovitamiose A i childre uder 2 years of age erolled i basic health care uits cities of state of São Paulo. Proceedigs of the 16th Cogress of utritio; 1998; Motréal. p Souza WA, Vilas Boas OMGC. A deficiêcia de vitamia A o Brasil: um paorama. Rev. Paam Salud Públ/Pa Am J Public Health 22; 12 (3): Souza WA, Vilas Boas OMGC. Orietação sobre o uso de vitamia A a saúde escolar: comparação de técicas pedagógicas. Ciêcia e saúde coletiva, 24, vol.9, o.1, p Stepheso LS. The impact of helmith ifectios o huma utritio. Lodo: Taylor & Fracis; Stey NP, Labadarios MB, Mauder E, Nel J, Lombard C. Secodary athropometric data aalysis of the atioal food cosumptio survey i South Africa: the double burde. utritio 25; 21: Sweetig, HN. Gedered dimesios of obesity i childhood ad adolescece. utritio Joural, Ta Z, Ma G, Li L, Liu C, Liu Y, Jiag J et al. Prevalece of subcliical vitami A 84

101 deficiecy ad its affectig factors i 8669 childre of Chia. Zhoghua Yu Fag YiXue Za Zhi 22; 36: Toteja GS, Sigh P, Dhillo BS, Saxea BN. Vitami A deficiecy disorders i 16 districts of Idia. Idia J Pediatr 22; 69:63-5. Tsuyuoka R, Bailey J W, Guimarães A M A N, Gurgel R Q, Cuevas LE.. Aemia ad itestial parasitic ifectios i primary school studets i Aracaju, Sergipe, Brazil. Caderos de Saúde Pública, 1999; 15: Tuma RCFB, Costa THM, Schmitz BAS. Avaliação atropométrica e dietética de préescolares em três creches de Brasília, Distrito Federal. Rev Bras Saúde Mater Ifat 25;5: Turley CP, Brewster MA. Liquid chromatographic aalysis of cyclotrimethyleetriitramie i biological fluids usig solid-phase extractio. J Chromatogr Oct 3;421(2):43-3. UNICEF. 21. Situação da Ifâcia Brasileira. Desevolvimeto Ifatil: Os primeiros seis aos de vida, 159p. UNICEF. 26. Situação da Ifâcia Brasileira. Direito à Sobrevivêcia e ao Desevolvimeto, 231p. Uited Natios. Admiistrative Committee o Coordiatio. Sub-Committee o Nutritio. 4th Report o the World Nutritio Situatio. utritio Throughout the Life Cycle. Geeva: ACC/CSN; 2. p Va de Poel, E., A.R. Hosseipoor, N. Speybroeck, T. va Ourti ad J. Vega. 28. Socioecoomic Iequality i Malutritio i Developig Coutries. Bulleti of the World Health Orgaizatio 86(4): Vieira MFA, et al. Estado utricioal de escolares de 1ª a 4ª séries do Esio 85

102 Fudametal das escolas urbaas da cidade de Pelotas, Rio Grade do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública [olie]. 28, vol.24,.7, pp ISSN X. Villalpado S, Motalvo-Velarde I, Zambrao N, García-Guerra A, Ramírez-Silva CI, Shamah-Levy T et al. Vitamis A, ad C ad folate status i Mexica childre uder 12 years ad wome years: A probabilistic atioal survey. Salud Publica Mex 23; 45 (Supl 4): Vitolo MR, Gama CM, Queiroz SS, et al. Retiol sérico de adolescetes de uma escola da cidade de São Paulo. Rev. utr., jul./set. 24, vol.17, o.3, p Waitzberg, D. L. Nutrição Oral, Eteral e Pareteral a Prática Clíica. 3. ed. São Paulo: Atheeu, 24. Woodruff BA, Black HM, Slutsker L, Cookso ST, Larso MK, Duffield A, et al. Aaemia, iro status ad vitami A deficiecy amog adolescet refugees i Keya ad Nepal. Public Health utr 26; 9: World Bak. World Developmet Report: Ivestig i health. New York. Oxford Uiversity Press, World Health Orgaizatio (24) Focusig o aaemia: towards a itegrated approach for effective aaemia cotrol. Joit statemet by the World Health Orgaizatio ad the Uited Natios Childre s Fud. World Health Orgaizatio (WHO). Idicators for assessig vitami A deficiecy ad their applicatio i moitorig ad evaluatig itervetio programmes. Microutriet Series,1. Geeva: WHO; World Health Orgaizatio (WHO). Itegratio of vitami A supplemetatio with immuizatio: policy ad programme implicatios. Report of a meetig. New York: WHO;

103 World Health Orgaizatio (WHO). The Global Prevalece of Vitami A Deficiecy. Microutriet Deficiecy Iformatio System (MDIS) Workig Paper 2. Geeva: WHO; World Health Orgaizatio, 27. Growth referece data for 5-19 years. Dispoível em World Health Orgaizatio. Global prevalece of vitami A deficiecy: Microutriet deficiecies iformatio system: WHO/NUT Geeva: WHO; p. World Health Orgaizatio. Idicators for assessig vitami A deficiecy ad their applicatio i moitorig ad evaluatig itervetio programs. WHO/NUT 1. Geeva: WHO; p. Microutriet series. World Health Orgaizatio. Iro deficiecy aemia:assessmet, prevetio ad cotrol a guide for programme maagers. Geeva: WHO; 21. World Health Orgaizatio. Ottawa Charter for Health Promotio. Proceedigs of the 1st Iteratioal Coferece o Health Promotio, Ottawa, 21 November 1986, WHO/HPR/HEP/95.1 World Health Orgaizatio. World Health Report Geeva: WHO;

104 9. A EXOS E APÊ DICES A EXO 1: Certificado de aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP/UFOP 88

105 APÊ DICE 2: Questioário para caracterização socioecoômica e sociodemográfica CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA DA FAMÍLIA N. ordem Nome Codição a Família Sexo Idade Cor pele Nível Istrução Data Nascimeto Naturalidade Ocupação Códigos Codição a família Cor da Pele Nível de istrução OBS 1. Chefe 2. Côjuge 3. Filho 6. Pesioista 7. Empregado doméstico 8. Parete do empregado 1. Braca 2. Morea clara 3. Morea escura 1. Aalfabeto 2. Sabe ler e escrever 3. Primário icompleto 7. Segudo grau icompleto 8. Segudo grau completo 9. Técico 1. Ausete 2. Recusa 4. Outro parete 9. Morador ausete 5. Agregado 4. Preta 4. Primário completo 5. Primeiro grau icompleto 6. Primeiro grau completo 1.Superior icompleto 11.Superior completo 1. A quato tempo você mora essa localidade? 1. meses (até 12 meses) 2. aos (completos) 3. sempre viveu ( ) 2. Ode morou ateriormete? 1. outra cidade 2. outro estado 89

106 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA 1. Quatas pessoas a família recebem alguma remueração por seu trabalho ou aposetadoria? 2. Quatos estão desempregados? 3. Há quato tempo (em meses) estão desempregados? Idivíduo 1 = Idivíduo 2 = Idivíduo 3 = Idivíduo 4 = 4. Qual foi a reda total de sua família icluido salários, aposetadoria, pesões e outros redimetos (como aluguéis), o mês passado em R$? 5. Quato da reda total de sua família foi destiada à alimetação o mês passado? 6. Possui empregada doméstica? sim( ) ão( ) Quatas: EQUIPAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS 1.Máquia de lavar roupa: sim ( ) ão ( ) Quatidade: 2.Máquia de secar roupa sim ( ) ão ( ) Quatidade: 3.Máquia de lavar louça sim ( ) ão ( ) Quatidade: 4.Geladeira sim ( ) ão ( ) Quatidade: 5.Freezer sim ( ) ão ( ) Quatidade: 6.Foro de Microodas sim ( ) ão ( ) Quatidade: 7.Aspirador de pó sim ( ) ão ( ) Quatidade: 15. Baheiros o domicílio: sim ( ) ão ( ) Quatos? 8.CD Player sim ( ) ão ( ) Quatidade: 9.Vídeo cassete sim ( ) ão ( ) Quatidade: 1.Microcomputador sim ( ) ão ( ) Quatidade: 11.Fax sim ( ) ão ( ) Quatidade: 12.Automóvel sim ( ) ão ( ) Quatidade: 13.Rádio sim ( ) ão ( ) Quatidade: 14.Televisão sim ( ) ão ( ) Quatidade: 16. Eergia elétrica : sim ( ) ão ( ) gato ( ) 9

107 CARACTERIZAÇÃO DA HABITAÇÃO 1. Origem da água 1. rede geral 2. poço artesiao comuitário 3. cistera 4. bica Tem caalização itera da água? (1) sim (2) ão 2. Tratameto da água para beber 1. ehum 2. filtração 3. cloração 3. Esgotameto saitário 1. rede geral 2. fossa séptica 4. Situação de moradia 1. própria quitada 2. própria fiaciada Número de cômodos? Número de quartos? 5. ascete 6. rio/córrego 7. outro (especificar) 4. decatação 5. fervura 6. mais de um método 3. outro 4. ão tem 3. alugada 4. cedida 5. Possui Horta em casa? (1) sim (2) ão 6. O que plata a horta? É Cosumido pela família? (1) sim (2) ão 7. Possui Galihas em casa? (1) sim (2) ão 8. Possui Porcos? (1) sim (2) ão 9. Possui Vacas de leite? (1) sim (2) ão 1. Possui Cabras? (1) sim (2) ão 11. Possui Lavoura em casa? (1) sim (2) ão 12. O que plata? 91

108 APÊ DICE 3: Questioário de freqüêcia alimetar QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR Nome da criaça: Escola: série: Alimetos fote de Vit. A, C e Ferro 1. Folhosos (alface, almeirão, couve, etc.) 2. Abóbora Moraga 3. Beterraba 4. Ceoura 5. Chuchu 6. Tomate 7. Batata 8. Madioca 9. Feijão 1. Arroz 11. Macarrão 12. Agu 13. Fariha de milho 14. Fariha de madioca 15. Rapadura 16. Pipoca 17. Laraja 18. Mexerica 19. Limoada 2. Goiaba 21. Baaa 22. Maçã 23. Mamão 24. Maga 25. Care de Frago 26. Care de Boi 27. Care de Porco 28. Ligüiça 29. Vísceras (fígado, moela, miúdos, sague, etc.) 3. Torresmo 31. Ovo 32. Achocolatado 33. Sopa de Fubá 34. Leite i atura 35. Leite em pó Marca: 36. Queijo 37. Iogurte 38. Daoiho ou semelhate 39. Mateiga/Margaria 4. Maioese 41. Pão Fracês 42. Pão Doce 43. Biscoito de Sal 44. Biscoito Doce Cód. Nº de Porções Gramas Diária Semaal Quizeal Mesal Nuca Raro 92

109 45. Biscoito Frito 46. Bolo 47. Broa de Fubá 48. Refrigerate 49. Suco em Pó 5. Suco Natural 51. Café 52. Balas 53. Doce de Leite 54. Mama o peito ( ) sim ( ) Não Caso respoda sim prossiga Quatas vezes ao dia? Qual o tempo de duração da mamada? 53. Mamou o peito? ( ) sim ( ) Não Caso respoda sim prossiga Por quato tempo? meses 51. Quatos quilos de açúcar a família utiliza por mês? 52. Quatas latas de óleo a família utiliza por mês? 53. Quatos quilos de touciho a família utiliza por mês? 54. Quatos quilos sal a família utiliza por mês? 55. Qual a marca do sal? 56. É sal grosso ou refiado? 57. Toma algum remédio (vitamias ou suplemetos)? Qual? 58. Toma óleo de fígado de bacalhau (Emulsão Escote)? 93

110 APÊ DICE 4: Projeto de Extesão Como atividade de iterveção, o setido de melhorar as codições de vida e saúde da população estudada, foi desevolvido um projeto ititulado Educação utricioal e Ações de Seguraça Alimetar e utricioal para uma Vida Saudável em Três Localidades Rurais de Ouro Preto, MG fometado pela FAPEMIG. Este trabalho teve por objetivo geral desevolver atividades de educação alimetar e utricioal que visem à promoção de práticas alimetares saudáveis e da higiee corporal e ambietal como determiates dos íveis de saúde, e ao icetivo a ações de Seguraça Alimetar e Nutricioal (SAN) os povoados de Badeiras, Sato Atôio e Serra dos Cardosos, Ouro Preto, MG. Os objetivos específicos visaram desevolver, através de educação utricioal, orietações e reflexões sobre a prática de uma alimetação saudável, auxiliado os participates a recohecerem os maus e bos hábitos alimetares e de higiee ambietal e corporal, e suas coseqüêcias para a saúde; estimular as populações locais a buscarem alterativas locais/regioais para a melhoria de suas codições de vida e saúde; otimizar a utilização dos recursos alimetares culturalmete aceitos dispoíveis as comuidades e icetivar o cultivo de hortas escolares e domiciliares; estimular os participates a refletirem sobre a importâcia da higieização bucal e corporal para a melhora da qualidade de vida e redução das doeças ifecciosas e parasitárias, adotado ovas práticas a esse respeito; capacitar meredeiras, doas de casa e outros maipuladores de alimetos a desevolverem técicas corretas de maipulação, armazeameto e distribuição das refeições, visado a melhoria da qualidade da alimetação servida as escolas e em casa e proporcioar trocas de cohecimetos que coduzam a melhor compreesão do papel da educação alimetar, higiee dos alimetos, higiee corporal e ambietal a promoção da saúde. Participam das atividades todos os aluos matriculados as três escolas (cerca de 15), seus pais, mães e/ou resposáveis (cerca de 7), o corpo docete das escolas e as meredeiras. As atividades desevolvidas foram: Exposição dialogada As exposições dialogadas (Fig.6 e 7) versaram sobre temas diversos ligados à alimetação, à utrição as diferetes fases de desevolvimeto da vida, pricipalmete 94

111 as fases pré-escolar e escolar, com êfase os alimetos ricos em vitamia A e Ferro e às repercussões causadas por sua deficiêcia; à higiee corporal, dos alimetos e do ambiete; às eteroparasitoses mais freqüetes e forma de evitá-las; à saúde bucal; à importâcia da alimetação escolar e cuidados o seu preparo, etre outros assutos pertietes ao tema, mas característicos de cada comuidade. Foram distribuídas cartilhas ilustradas referetes aos temas abordados. Fig.6: Exposição Dialogada Fig.7: Exposição Dialogada Grupos Operativos Foram desevolvidas atividades em grupos operativos (Fig. 8 e 9) visado os coceitos de alimetação saudável, grupo de alimetos, práticas de higiee corporal e ambietal, higiee dos alimetos, etre outros, de modo a promover a melhoria da alimetação e da saúde. Fig.8: Grupo Operativo Fig.9: Grupo Operativo 95

112 Icetivo à Criação de Hortas Jutamete com a EMATER, foi dado apoio e icetivo à criação das hortas as escolas e os domicílios (Fig. 1 e 11) que aida ão as possuíam, e estimulada à diversificação da produção em escolas e domicílios que já cotavam com as hortas. Essas hortas oferecerão alimetos de alta qualidade e valor utricioal, isetos de toxicidade e a custo zero, para melhoria do aporte de vitamias, mierais e fibras a alimetação escolar e em casa. Fig.1: Icetivo à Criação de Hortas Fig.11: Icetivo à Criação de Hortas Jogos e Bricadeiras Educativas Com os escolares foram desevolvidas atividades de recreação (Fig. 12 e 13) como jogo da memória, quebra-cabeça, jogo da velha, álbus para colorir, etc., além de exposições dialogadas que tiveram como tema a alimetação saudável e as boas práticas de higiee ambietal e corporal. Fig.12: Atividades de Recreação Fig.13: Atividades de Recreação Todas as atividades foram desevolvidas com muito sucesso, os resultados 96

PALAVRAS-CHAVE Prematuridade. Idade Materna. Recém Nascido de Risco.

PALAVRAS-CHAVE Prematuridade. Idade Materna. Recém Nascido de Risco. 12. CONEX Apresetação Oral Resumo Expadido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ANÁLISE DA PREVALÊNCIA

Leia mais

MONITORAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE EM SALVADOR BA

MONITORAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE EM SALVADOR BA Revista Saúde em Foco Edição º 11 Ao: 2018 MONITORAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE EM SALVADOR BA Moitorig the utritioal status of adults atteded by Basic Health

Leia mais

Análise de dados de 06 meses de atendimento

Análise de dados de 06 meses de atendimento Programa de Atedimeto Nutricioal e Suplemetação dos Pacietes do DST-AIDS do Muicípio de Bebedouro Aálise de dados de 06 meses de atedimeto Michele Su Stedile Nutricioista CRN: 6579 michelesu@grupoemporio.com.br

Leia mais

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e Prof. Jaete Pereira Amador 1 1 Itrodução Um fator de grade importâcia a pesquisa é saber calcular corretamete o tamaho da amostra que será trabalhada. Devemos ter em mete que as estatísticas calculadas

Leia mais

Vitamin A deficiency in school children of the rural area in Minas Gerais, Brazil

Vitamin A deficiency in school children of the rural area in Minas Gerais, Brazil ORIGINAL ORIGINAL HIPOVITAMINOSE A EM ESCOLARES DA ZONA RURAL 331 Hipovitamiose A em escolares da zoa rural de Mias Gerais 1 Vitami A deficiecy i school childre of the rural area i Mias Gerais, Brazil

Leia mais

Complementos Orais em Pediatria. Luiza Kent-Smith, RD, PhD Saskatoon Health Region

Complementos Orais em Pediatria. Luiza Kent-Smith, RD, PhD Saskatoon Health Region Complemetos Orais em Pediatria Luiza Ket-Smith, RD, PhD Saskatoo Health Regio Nutriçã ção o Pediátrica - objectivo Alimetaçã ção o equilibrada por forma a permitir à criaça a um desevolvimeto de acordo

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p Teorema do limite cetral e es/mação da proporção populacioal p 1 RESULTADO 1: Relembrado resultados importates Seja uma amostra aleatória de tamaho de uma variável aleatória X, com média µ e variâcia σ.temos

Leia mais

Saúde de populações marginalizadas: desnutrição, anemia e enteroparasitoses em crianças de uma favela do "Movimento dos Sem Teto", Maceió, Alagoas

Saúde de populações marginalizadas: desnutrição, anemia e enteroparasitoses em crianças de uma favela do Movimento dos Sem Teto, Maceió, Alagoas ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES Saúde de populações margializadas: desutrição, aemia e eteroparasitoses em criaças de uma favela do "Movimeto dos Sem Teto", Maceió, Alagoas Health of margialized

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E SUAS MÃES EM BOLSÕES DE POBREZA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E SUAS MÃES EM BOLSÕES DE POBREZA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS EM BOLSÕES DE POBREZA 18 ARTIGO ORIGINAL PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E SUAS MÃES EM BOLSÕES DE POBREZA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP - 1996 NUTRITIONAL PROFILE OF CHILDREN AND THEIR

Leia mais

Revisão da Literatura

Revisão da Literatura Revisão da Literatura Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departameto de Iformática Uiversidade Federal do Espírito Sato Revisão Bibliográfica O que é? Fudametação teórica que visa dar sustetação

Leia mais

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados Escola SESI de Aápolis - Judiaí Aluo (a): Disciplia: MATEMÁTICA Turma: 3º Ao Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS Data: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA A Estatística é o ramo da Matemática que coleta, descreve,

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais Distribuições Amostrais O problema da iferêcia estatística: fazer uma afirmação sobre os parâmetros da população θ (média, variâcia, etc) através da amostra. Usaremos uma AAS de elemetos sorteados dessa

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS

DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Prospectiva e Plaeameto, 3/4 997/998 DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO E DISPARIDADES REGIONAIS Maria Emília Castaheira Maria Filomea Carvalho Departameto de Prospectiva e Plaeameto. INTRODUÇÃO

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 COMPARAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE PARA UMA SÉRIE DE VAZÕES MÁXIMAS PARA CURSO D ÁGUA RIO DO VEADO, ES MILLENA MIRELLA VIEIRA TAVEIRA ; GEOVANE JUNQUEIRA ALVES ; ANTÔNIO MARCIANO DA SILVA ;

Leia mais

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG.

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS CATEGORIZADOS NA DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS CANDIDATOS INSCRITOS NO VESTIBULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL: EVOLUÇÃO DO PERFIL.

Leia mais

Introdução. Notas de pesquisa

Introdução. Notas de pesquisa Notas de pesquisa Sobrevivêcia específica de pacietes com câcer de pulmão tratados o sistema público de saúde o Brasil e uma aplicação da Tábua Associada de Decremeto Úico Carlos Philipe Barbosa Polato

Leia mais

Objetivo. Estimar a média µ de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra.

Objetivo. Estimar a média µ de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra. ESTIMAÇÃO PARA A MÉDIAM Objetivo Estimar a média µ de uma variável aleatória X, que represeta uma característica de iteresse de uma população, a partir de uma amostra. Exemplos: µ : peso médio de homes

Leia mais

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n.

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n. Vamos observar elemetos, extraídos ao acaso e com reposição da população; Para cada elemeto selecioado, observamos o valor da variável X de iteresse. Obtemos, etão, uma amostra aleatória de tamaho de X,

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 0 Estimação de parâmetros populacioais 9.. Itrodução Aqui estudaremos o problema de avaliar certas características dos elemetos da população (parâmetros), com base em operações com os dados de uma

Leia mais

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Questões Vídeos 1. As áreas dos quadrados a seguir estão em progressão geométrica de razão 2. Podemos afirmar que os lados dos quadrados estão em a) progressão aritmética de razão 2. b) progressão geométrica

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE BASQUETEBOL

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE BASQUETEBOL AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE BASQUETEBOL Lorea Silva dos Satos, Prof. Msc. Marlee Maria Amaral Scheid, Faculdade de Ciêcias da Saúde,Uiversidade do Vale do Paraíba (UNIVAP),

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO MOISÉS PEREIRA GALVÃO SALGADO Divisão de Sesoriameto Remoto - DSR Istituto Nacioal de Pesquisas Espaciais - INPE Caixa Postal

Leia mais

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo Aais XV Simpósio Brasileiro de Sesoriameto Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.4776 Aálise Exploratória Espacial do Ídice de Desevolvimeto Humao Muicipal do Estado

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

Estimação da média populacional

Estimação da média populacional Estimação da média populacioal 1 MÉTODO ESTATÍSTICO Aálise Descritiva Teoria das Probabilidades Iferêcia Os dados efetivamete observados parecem mostrar que...? Se a distribuição dos dados seguir uma certa

Leia mais

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul.

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul. ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR PARA A CIDADE DE ITUPORANGA-SC Roberto HAVEROTH, Leoardo NEVES, Katiai ELI 3, Joabe W. PITZ 3, Elizabete FERNANDES 4, Jaquelie CARVALHO 4, Evadro C. OLIVEIRA

Leia mais

Utilização de modelos não-lineares sigmoidais na descrição do aumento em diâmetro de frutos de pequi.

Utilização de modelos não-lineares sigmoidais na descrição do aumento em diâmetro de frutos de pequi. Utilização de modelos ão-lieares sigmoidais a descrição do aumeto em diâmetro de frutos de pequi. Ricardo Wager Pacopahyba de Mattos 1 Thaís Destéfai Ribeiro 1 Joel Augusto Muiz 1 Augusto Ramalho de Morais

Leia mais

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS Brua Gabriela Wedpap (PIBIC/CNPq-UNIOESTE), Miguel Agel Uribe- Opazo (Orietador), e-mail: mopazo@pq.cpq.br.

Leia mais

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG Estudo da precipitação pluviométrica o período seco e chuvoso do muicípio de Sete Lagoas, MG Aa Paula Coelho Madeira Silva 13 Jailso de Araujo Rodrigues 2 Jaime dos Satos Filho 2 1 Itrodução A precipitação

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

PROVA 1 27/10/ Os dados apresentados na seqüência mostram os resultados de colesterol

PROVA 1 27/10/ Os dados apresentados na seqüência mostram os resultados de colesterol PROVA 1 7/10/009 Nome: GABARITO 1. Os dados apresetados a seqüêcia mostram os resultados de colesterol mg /100ml em dois grupos de aimais. O grupo A é formado por 10 total ( ) aimais submetidos a um cotrole

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 006 -. a Fase Proposta de resolução 1. 1.1. 1.1.1. Utilizado a iformação da tabela dada e idetificado o úmero de votos de cada partido com a

Leia mais

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB Lília de Queiroz Firmio 1 ; Shieeia Kaddja de Sousa Pereira 2 ; Aa Cecília Novaes de Sá 3 ; Alice Pedrosa

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

PERIFÉRICAS DE FORTALEZA

PERIFÉRICAS DE FORTALEZA ESTADO NUTRICIONAL DE LACTENTES 99 ORIGINAL ESTAD ADO NUTRICIONAL DE LACTENTES EM ÁREAS PERIFÉRICAS DE FORTALEZA 1 NUTRITIONAL STATUS TUS OF INFANTS IN SLUM AREAS OF FORTALEZA ALEZA,, BRAZIL Nadia Tavares

Leia mais

A medição do som proveniente dos sistemas de transportes

A medição do som proveniente dos sistemas de transportes A medição do som proveiete dos sistemas de trasportes Um dos problemas causados pelos sistemas de trasportes são os ruídos gerados com a sua itesificação. Os íveis de pressão soora são as pricipais fotes

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Teoria da amostragem

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Teoria da amostragem Estatística: Aplicação ao Sesoriameto Remoto SER 04 - ANO 017 Teoria da amostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br http://www.dpi.ipe.br/~camilo/estatistica/ Algumas Cosiderações... É importate ter

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

3 Resultados Empíricos

3 Resultados Empíricos 3 Resultados Empíricos Para cada tipo de família, deseja-se explorar a relação etre a riqueza da família e as suas decisões de ivestimeto ivestimeto a atividade empresarial e em capital humao dos filhos.

Leia mais

Objetivo. Estimar a média de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra.

Objetivo. Estimar a média de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra. Objetivo Estimar a média de uma variável aleatória X, que represeta uma característica de iteresse de uma população, a partir de uma amostra. Exemplos: : peso médio de homes a faixa etária de 20 a 30 aos,

Leia mais

Método alternativo para calcular a constante de Apéry

Método alternativo para calcular a constante de Apéry SCIENTIA PLENA VOL. 7, NUM. 4 0 www.scietiaplea.org.br Método alterativo para calcular a costate de Apéry S. R. Cruz; J. B. Oliveira; D. T. Feitosa; C. M. Silva Departameto de Matemática, Uiversidade de

Leia mais

CÁLCULO DO ÍNDICE DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM ANÁPOLIS, NO PERÍODO DE SETEMBRO DE 2008 A AGOSTO DE 2009

CÁLCULO DO ÍNDICE DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM ANÁPOLIS, NO PERÍODO DE SETEMBRO DE 2008 A AGOSTO DE 2009 CÁLCULO DO ÍNDICE DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM ANÁOLIS, NO ERÍODO DE SETEMBRO DE 2008 A AGOSTO DE 2009 Walquiria Cardoso de Brito 1 ;Reato Lopes dos Satos 2 ; Eliezer da Silva Freitas 2 ; Luís Ferado Barbosa

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Modelo Matemático para plantio e colheita da cana-de-açúcar

Modelo Matemático para plantio e colheita da cana-de-açúcar Modelo Matemático para platio e colheita da caa-de-açúcar Heleice O. Floretio 1, Paulo Roberto Isler 2, E-mail: heleice@ibb.uesp.br pauloisler@fca.uesp.br Rômulo Pimetel Ramos 2, Jois Jecs Nervis 2 E-mail:

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA;

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; INDICADORES DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA EM GRÃO, 1986 A 2004. TALLES GIRARDI DE MENDONÇA; LUIZ EDUARDO VASCONCELOS ROCHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL

Leia mais

Autores: Edviges Coelho Instituto Nacional de Estatística

Autores: Edviges Coelho Instituto Nacional de Estatística Artigo 1º_ págia 5 Evolução da Mortalidade em desde 195 Autores: Edviges Coelho Istituto Nacioal de Estatística Edviges.coelho@ie.pt Luis Catela Nues Nova School of Busiess ad Ecoomics lcues@ovasbe.pt

Leia mais

O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS DISTRITOS DE VILA REAL E BRAGANÇA

O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS DISTRITOS DE VILA REAL E BRAGANÇA II SEMINÁRIO INTERNACIONAL INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO DAS TIC NA SALA DE AULA O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS Nuo Carlos Teixeira Machado, 4 de julho de 2014 Itrodução Vivemos

Leia mais

Estudo da precipitação máxima em Jaboticabal (SP) pela distribuição de Gumbel utilizando dois métodos de estimação dos parâmetros

Estudo da precipitação máxima em Jaboticabal (SP) pela distribuição de Gumbel utilizando dois métodos de estimação dos parâmetros Revista Brasileira de Agrometeorologia, Sata Maria, v.,., p. 4-47, 2003 Recebido para publicação em 2/0/2002. Aprovado em 03/06/2003. ISSN 004-347 Estudo da precipitação máxima em Jaboticabal (SP) pela

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE ESTATÍSTICA LISTA 1-ESTATÍSTICA II (CE003)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE ESTATÍSTICA LISTA 1-ESTATÍSTICA II (CE003) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE ESTATÍSTICA LISTA -ESTATÍSTICA II (CE003) Prof. Beito Olivares Aguilera o Sem./6. Usado os dados da Tabela o Aexo (Seção Orçameto da MB),

Leia mais

Avaliação do desempenho da Atenção Básica nos municípios brasileiros com indicador sintético

Avaliação do desempenho da Atenção Básica nos municípios brasileiros com indicador sintético 984 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Avaliação do desempeho da Ateção Básica os muicípios brasileiros com idicador sitético Performace evaluatio of Primary Care i Brazilia muicipalities with Sythetic Idicator

Leia mais

ARTIGOS ORIGINAIS. Ana Paula Carlos Cândido 1, Adriana Soares Torres Melo 2 RESUMO ABSTRACT

ARTIGOS ORIGINAIS. Ana Paula Carlos Cândido 1, Adriana Soares Torres Melo 2 RESUMO ABSTRACT ARTIGOS ORIGINAIS AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS NUTRICIONAIS, DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE IDOSOS ATENDIDOS NO DEPARTAMENTO DE SAÚDE DO IDOSO JUIZ DE FORA, MG Evaluatio of the utritioal

Leia mais

Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS ABSTRACT Keywords: 1. INTRODUÇÃO

Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS ABSTRACT Keywords: 1. INTRODUÇÃO Avaliação da climatologia provisória do modelo BRAMS Limara Moteiro, Claudiéia B. Saldaha, Rita de Cássia Marques Alves Cetro Estadual de Pesquisas em Sesoriameto Remoto e Meteorologia CEPSRM/UFRGS Porto

Leia mais

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA GT 03 Educação Matemática o Esio Médio e Esio Superior Liliae R. Refatti, UNIFRA, liliaerefatti@hotmail.com Adriaa B. Fortes,

Leia mais

A mobilidade urbana no planejamento da cidade

A mobilidade urbana no planejamento da cidade A mobilidade urbaa o plaejameto da cidade A mobilidade urbaa o plaejameto da cidade 1 2 Apresetação Nas últimas quatro décadas osso país viveciou uma mudaça sigificativa em relação ao perfil de sua população:

Leia mais

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES 6. INTRODUÇÃO INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Estimação por poto por itervalo Testes de Hipóteses População X θ =? Amostra θ Iferêcia Estatística X, X,..., X 6. ESTIMAÇÃO

Leia mais

DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM

DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM RADMANN, Fracie T. BAST 1 ; DAMIANI, Magda Floriaa 2 1 Bolsista de Iiciação Cietífica FaE/UFPel fracie_bast@hotmail.com 2 Bolsista

Leia mais

MICROCEFALIA: UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA DA

MICROCEFALIA: UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA DA MICROCEFALIA: UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA DA SÍNDROME Thayã Crysley Silva Tavares ; Dara Rayae da Silva Guedes ; Dáfie de oliveira Adrade 2 ; Ferada Moura de Oliveira 3 ; Isabela Tatiaa Sales de Arruda 4,2Acadêmicos

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 273

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 273 TEXTO PARA DISCUSSÃO 273 CUSTOS DE ITERAÇÃO O ORDESTE E SUDESTE EM 1998: AÁLI DO EFEITO ESTRUTURA ETÁRIA, FREQÜÊCIA DE ITERAÇÕES E ESTRUTURA DE CUSTOS Cláudia Koeppel Berestei Reata Guimarães Vieira de

Leia mais

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos

Leia mais

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários)

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários) KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados ão estacioários) Para a obteção de um variograma é suposto que a variável regioalizada teha um comportameto fracamete estacioário, ode os valores

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

Emerson Marcos Furtado

Emerson Marcos Furtado Emerso Marcos Furtado Mestre em Métodos Numéricos pela Uiversidade Federal do Paraá (UFPR). Graduado em Matemática pela UFPR. Professor do Esio Médio os estados do Paraá e Sata Cataria desde 199. Professor

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM

AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM AVALIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO EM UMA PEUENA BACIA EXPERIMENTAL CARACTERIZADA POR REFLORESTAMENTO DE PINUS ATRAVÉS DE MONITORAMENTO E MODELAGEM Masato Kobiyama, Dpto. Eg. Saitária e Ambietal/UFSC. kobiyama@es.ufsc.br

Leia mais

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS?

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? 1 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: DIVERSIFICAÇÃO OU CONCENTRAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS? Miguel Herique da Cuha Filho Mestrado em Ecoomia Rural (UFC/DEA) Professor da Uiversidade do Estado do Rio Grade

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Professora Sonia. CUSC MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Professora Sonia. CUSC MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO CUSC 2017 - MEDICINA - Segudo Semestre CENTR UNIVERSITÁRI SÃ CAMIL 01. maracujá, por ser rico em potássio, cotribui para o cotrole da pressão arterial. A tabela apreseta os pricipais mierais ecotrados

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL Corredor A: ligação etre o Leste e o Cetro da cidade de São Poli extesão de cerca de 8 km até o Ael B (limita face leste da área cetral), distiguido-se 3 trechos em fução

Leia mais

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População;

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População; 04/08/014 Uidade 4 : Amostragem Amostragem Coceito, propriedades, métodos e cálculo João Garibaldi Almeida Viaa Coceitos básicos de População e Amostra População; Elemetos que compõem uma população; Ceso;

Leia mais

Descrição da cinética de secagem de frutos de banana Prata e D Água por modelos de regressão não linear

Descrição da cinética de secagem de frutos de banana Prata e D Água por modelos de regressão não linear Descrição da ciética de secagem de frutos de baaa Prata e D Água por modelos de regressão ão liear 1 Itrodução Thaís Destéfai Ribeiro 1 Ricardo Wager Pacopahyba de Mattos 1 Joel Augusto Muiz 1 Soraia Vilela

Leia mais

Tópicos. Cliente presente O jogo do planejamento Stand up meeting Programação em par

Tópicos. Cliente presente O jogo do planejamento Stand up meeting Programação em par Práticas do XP Tópicos Cliete presete O jogo do plaejameto Stad up meetig Programação em par 2 Cliete presete 3 Cliete Presete Tradicioalmete, há uma divisão implícita etre as resposabilidades do cliete

Leia mais

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO

OMBRO-CABEÇA-OMBRO : TESTANDO A LUCRATIVIDADE DO PADRÃO GRÁFICO DE ANÁLISE TÉCNICA NO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO Caro parecerista, Agradecemos as sugestões e críticas ao osso artigo, as quais procuramos observar a revisão do artigo. A seguir você ecotrará um relatório descrevedo todos os ajustes realizados, a ordem

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

Perfil socioeconômico, estado nutricional e consumo alimentar de portadores de deficiência mental

Perfil socioeconômico, estado nutricional e consumo alimentar de portadores de deficiência mental Artigo Origial Lira MKA et al. Perfil socioecoômico, estado utricioal e cosumo alimetar de portadores de deficiêcia metal Socioecoomic profile, utritioal state ad food cosumptio of metally retarded people

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Admiistração PROVA DE ESTATÍSTICA II º Semestre / 00 - P - TIPO DADOS DO ALUNO: Nome: Assiatura INSTRUÇÕES: Você receberá

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

Instruções gerais sobre a Prova:

Instruções gerais sobre a Prova: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2012/2013 Istruções gerais sobre a Prova: (a) Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. (b) Cada

Leia mais

Ensaios Econômicos. Americano. Agosto de Escola de. Pós-Graduação. em Economia. da Fundação. Getulio Vargas N 785 ISSN

Ensaios Econômicos. Americano. Agosto de Escola de. Pós-Graduação. em Economia. da Fundação. Getulio Vargas N 785 ISSN Esaios Ecoômicos Escola de Pós-Graduação em Ecoomia da Fudação Getulio Vargas N 785 ISSN 0104-8910 Múltiplos Cotratos: Americao O Caso do Sistema Clovis José Daudt Lyra Darrigue de Faro Agosto de 2017

Leia mais

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita Estudo comparativo de métodos de ormalização em resultados experimetais. P.M.S. Oliveira, C.S. Muita Istituto de Pesquisas Eergéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Av. Prof. Lieu Prestes 4. CEP 05508-000,

Leia mais

INFERÊNCIA. Fazer inferência (ou inferir) = tirar conclusões

INFERÊNCIA. Fazer inferência (ou inferir) = tirar conclusões INFERÊNCIA Fazer iferêcia (ou iferir) = tirar coclusões Iferêcia Estatística: cojuto de métodos de aálise estatística que permitem tirar coclusões sobre uma população com base em somete uma parte dela

Leia mais

Métodos de Amostragem

Métodos de Amostragem Métodos de Amostragem Amostragem aleatória Este é o procedimeto mais usual para ivetários florestais e baseia-se o pressuposto de que todas as uidades amostrais têm a mesma chace de serem amostradas a

Leia mais

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E MEDIDAS DE DISPERSÃO Í N D I C E

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E MEDIDAS DE DISPERSÃO Í N D I C E MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E MEDIDAS DE DISPERSÃO Í N D I C E Medidas de Tedêcia Cetral Itrodução... 1- Média Aritmética... - Moda... 3- Mediaa... Medidas de Dispersão 4- Amplitude Total... 5- Variâcia

Leia mais

Concordância dos referenciais de crescimento propostos pelo Center of Disease Control e Organização Mundial de Saúde *

Concordância dos referenciais de crescimento propostos pelo Center of Disease Control e Organização Mundial de Saúde * Cocordâcia dos refereciais de crescimeto propostos pelo Ceter of Disease Cotrol e Orgaização Mudial de Saúde * AGREEMENT BETWEEN CENTER OF DISEASE CONTROL AND WORLD HEALTH ORGANIZATION REFERENCE GROWTH.

Leia mais

Gestão da Manutenção em Micro e Pequenas Empresas

Gestão da Manutenção em Micro e Pequenas Empresas Diagóstico da Gestão da Mauteção em Micro e Pequeas Empresas Questioário Sumário Apresetação Itrodução Atividades Metodologia Grupo 1 Gerêcia e Cotrole da Mauteção Grupo 2 Plaejameto Programação Grupo

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Covêio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 12 Ceários de arrecadação

Leia mais

PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO

PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO 4 PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO PROBABILIDADE NOS PROJETOS Em Egeharia o cohecimeto das magitudes das precipitações apreseta grade iteresse prático por sua freqüete aplicação os projetos hidráulicos. Nos projetos

Leia mais

n i=1 X i n X = n 1 i=1 X2 i ( n i=1 X i) 2 n

n i=1 X i n X = n 1 i=1 X2 i ( n i=1 X i) 2 n Exercício 1. As otas fiais de um curso de Estatística foram as seguites 7, 5, 4, 5, 6, 1, 8, 4, 5, 4, 6, 4, 5, 6, 4, 6, 6, 4, 8, 4, 5, 4, 5, 5 e 6. a. Determie a mediaa, os quartis e a média. Resposta:

Leia mais