DOMÍNIO DE AMBIENTE. Nível de Formação III (UE)
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- Henrique Sá Santarém
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2 DOMÍNIO DE AMBIENTE Nível de Formação III (UE) Ambiente
3 FICHA TÉCNICA Edição: Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) Título: Domínio de Ambiente Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Área Profissional: Autoria: Entidade: Núcleo de Formação, Estudos e Consultoria Lda. - NUFEC Equipa: Rita Mónica Lopes Novais Freitas, Lic. Ciências Ambiente Coordenação Técnica: NUFEC Núcleo de Formação, Estudos e Consultoria, Lda. Direcção Editorial: Composição e Impressão: Tiragem: Depósito Legal: ISBN: Data de Edição: 3 Ambiente
4 ÍNDICE I INTRODUÇÃO...5 I. PRINCÍPIOS ORIENTADORES...6 I..1. Objectivos Gerais / Finalidades...6 I.. Preparação do Formador...6 I.3 ARTICULAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL...6 I.3.1 Articulações com outros domínios de formação geral...6 I.3.. Articulações com domínios de formação específica...6 I.4 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS GERAIS...7 I.5 AVALIAÇÃO...7 II DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA...8 TEMA INTEGRADOR 1: ENQUADRAMENTO LEGAL...8 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES...1 TEMA INTEGRADOR 3: ÁGUA...17 TEMA INTEGRADOR 4: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS...0 TEMA INTEGRADOR 5: ENERGIA...5 TEMA INTEGRADOR 6: GESTÃO AMBIENTAL...9 III Bibliografia...3 Ambiente 4
5 I INTRODUÇÃO A prevenção ambiental deverá constituir uma preocupação de carácter geral e permanente na implementação do processo de educação e formação, pressupondo uma definição de objectivos educativos e a "familiarização" de conteúdos, estratégias e actividades de ensino aprendizagem. Desenvolver, gradualmente, a percepção ambiental global, que progride no sentido do desenvolvimento de consciências ambientais mais específicas e especializadas constitui o objectivo deste manual. Um ambiente limpo e saudável é essencial para a qualidade de vida que se pretende para toda a população. No entanto, existe ainda muito por fazer, pois a pressão junto do ambiente tem vindo a aumentar. Se o progresso continuar, é necessário colocar o ambiente no centro da decisão em todas as questões: desde o transporte à energia, da industria à agricultura. I.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS O programa encontra-se dividido em seis temas integradores. Estes encontram-se divididos em módulos, em número variável de acordo com o teor e a extensão dos temas a tratar. As excepções são os Temas Integradores 1 e, que estão divididos em duas partes. O primeiro está dividido em 1.1 Lei de Bases do Ambiente e 1. Direito do Ambiente e o segundo encontra-se dividido em.1 Poluição Atmosférica e em. Poluição Sonora. O desenvolvimento do programa atendeu à necessidade de se transmitir um conjunto de noções abrangentes, que permitam o emprego dos seus ensinamentos a todas as organizações, independentemente do sector de actividade económica. 5 Ambiente
6 I. PRINCÍPIOS ORIENTADORES I..1. Objectivos Gerais / Finalidades Com esta acção de formação pretende-se formar profissionais capazes de exercerem funções com responsabilidade na área ambiental, dentro de diversas organizações. Pretende-se que o formando obtenha os conhecimentos essenciais das áreas que o constituem, deixando-os habilitados a: Solucionar problemas Ambientais nas organizações, de modo a, no mínimo, cumprir a legislação aplicável; Implementar e gerir correctamente um Sistema de Gestão Ambiental, formal, com vista à certificação pela norma NP EN ISO 14001, numa organização; Promover a adesão voluntária ao EMAS; Ser um auditor interno de Ambiente; Ser prossecutor de uma política de ambiente. I.3 ARTICULAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL I.3.1 Articulações com outros domínios de formação geral Os conteúdos abordados no manual de Ambiente, apesar de independentes, possibilitam, o relacionamento com outros domínios da formação geral, especialmente com os domínios da Qualidade e da Higiene e Segurança do Trabalho, sobretudo através das temáticas relacionadas com os Sistemas de Gestão Ambiental. I.3.. Articulações com domínios de formação específica Os conteúdos que constam neste programa têm como objectivo transmitir aos formados os conhecimentos técnico-científicos fundamentais que facilitem o exercício de uma função vincada por uma atitude eficiente, eficaz, activa e dinâmica no seio das organizações. I.. Preparação do Formador O formador de cada tema integrador deverá ter a formação teórica e prática sólida e adequada e, preferencialmente, possuir experiência comprovada nas áreas em que se propõem a ministrar a formação. Ambiente 6
7 I.4 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS GERAIS O programa inicia-se com o Tema Integrador 1 Enquadramento Legal. Os módulos que o constituem permitem dar a conhecer ao formando conceitos, princípios e leis relacionados com o Ambiente, o que possibilita uma melhor compreensão da problemática e fragilidade de cada um dos Temas Integradores apresentados e desenvolvidos posteriormente. Os Temas Integradores, 3, 4, 5 e 6, pelos seus conteúdos, estão organizados de um modo mais clássico do ponto de vista do ensino. No entanto, os formadores deverão, sempre que possível, socorrer-se de meios audiovisuais e multimédia: videogramas temáticos, sites na Internet, entre outros. Caso seja possível, a realização visitas de estudo, sugeridas nos respectivos temas integradores, são aconselháveis. I.5 AVALIAÇÃO A avaliação é o meio de verificação, por excelência, do grau de cumprimento dos objectivos propostos, pelo que o tratamento que lhe é dado, por parte dos agentes envolvidos na formação, dever-se-á revestir de um cuidado especial. Neste programa, a avaliação prevê diversos métodos possíveis, destacando-se os seguintes: Observação directa e contínua dos formandos, decidindo o formador quais os critérios a ter em linha de conta, de acordo com o grupo de formandos e a sua própria experiência e sensibilidade. Realização de avaliações intermédias durante o decorrer do tema integrador, em número variável, quer através da realização de trabalhos quer através de testes, de acordo com a experiência e sensibilidade do formador e de acordo com o potencial demonstrado pelo grupo de formandos. Realização de um teste no final do Tema Integrador caso os elementos recolhidos ao longo da formação sejam insuficientes. 7 Ambiente
8 II DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA TEMA INTEGRADOR 1: ENQUADRAMENTO LEGAL INTRODUÇÃO Este tema tem como finalidade dar a conhecer aos formandos um conjunto de conceitos jurídicos ambientais essenciais para a compreensão da temática ambiental. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Analisar os conhecimentos que os formandos têm desta matéria, ministrar aos formandos conceitos jurídicos ambientais, de forma a poderem aplicá-los aos outros temas integradores. OBJECTIVOS GERAIS Consciencializar os formandos para a protecção do ambiente; Dar a conhecer os diferentes intervenientes jurídicos ambientais; Identificar os organismos responsáveis, bem como reconhecer os direitos e deveres dos cidadãos; Identificar os princípios do direito do ambiente. ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores abordados no manual, pois caracteriza o estado do ambiente em termos legais, e coopera na percepção e entendimento de todos os outros. AVALIAÇÃO Promover a realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, resolução de casos práticos, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Realização de uma prova de avaliação escrita individual, através da resolução de casos práticos com aplicação dos conceitos e legislação ministrada ao longo do tema. BIBLIOGRAFIA AMARAL, Diogo Freitas do 1994 Lei de Bases do Ambiente e Lei das Associações de Defesa do Ambiente, in: Direito do Ambiente, INA. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 000 A legislação básica do Ambiente Colecção Ambiente. Porto Editora. SOUSA, Miguel Teixeira de 1994 Legitimidade Processual e Acção Popular no Direito do Ambiente, in: Direito do Ambiente, INA. Ambiente 8
9 TEMA INTEGRADOR 1: ENQUADRAMENTO LEGAL MÓDULO 1: LEI DE BASES DO AMBIENTE OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Enunciar os Princípios e objectivos; - Referenciar os diferentes componentes ambientais naturais e humanos; - Compreender a importância do licenciamento e situação de emergência; - Identificar os Organismos Responsáveis; Capítulo I da Lei de Bases do Ambiente Capítulo II da Lei de Bases do Ambiente Capítulo III da Lei de Bases do Ambiente Capítulo V da Lei de Bases do Ambiente; Capítulo VI da Lei de Bases do Ambiente; - A apresentação e explicação dos conceitos deve ser efectuada com base nos conhecimentos prévios dos formandos; - Sugere-se a organização de um conjunto diversificado de casos para serem analisados pelos formandos; - Aconselha-se a promoção de debates sobre assuntos actuais do tema. - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Lei de Bases do Ambiente; - Outra legislação; - Computador; - Data show; - Quadro branco Reconhecer os Direitos e Deveres dos Cidadãos; Capítulo VII da Lei de Bases do Ambiente; - Referenciar as penalizações e disposições finais Capítulo VIII da Lei de Bases do Ambiente; Capítulo IX da Lei de Bases do Ambiente. 3 9 Ambiente
10 TEMA INTEGRADOR 1: ENQUADRAMENTO LEGAL MÓDULO : DIREITO DO AMBIENTE OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Enunciar os princípios do direito do ambiente; - Conhecer o direito comunitário originário do ambiente; Princípios do direito do ambiente: A Princípio da Prevenção; B Princípio da correcção na fonte; C Princípio da Precaução; D Princípio do Poluidor-pagador; E Princípio da Integração; F Princípio da Participação; G Princípio da Cooperação Internacional Necessidade do direito comunitário do ambiente: A Objectivos da acção da comunidade em matéria de ambiente após o acto único europeu; B A política comunitária do ambiente após o tratado da união europeia; C Importância nacional do direito comunitário do ambiente. - A apresentação e explicação dos conceitos deve ser efectuada com base nos conhecimentos prévios dos formandos; - Sugere-se a organização de um conjunto diversificado de casos para serem analisados pelos formandos; - Aconselha-se a promoção de debates sobre assuntos actuais do tema. - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Lei das Associações de Defesa do Ambiente; - Lei da AIA; - Lei da participação procedimental de acção popular; - Outra legislação; - Computador; - Data show; Identificar as leis fundamentais de protecção do ambiente; Leis fundamentais de protecção do Ambiente A Lei de Bases do Ambiente B Lei das Associações de Defesa do Ambiente C Lei sobre a Avaliação do impacte ambiental; D Lei de participação procedimental e acção popular. - Quadro branco. 8 Ambiente 10
11 TEMA INTEGRADOR 1: ENQUADRAMENTO LEGAL MÓDULO : DIREITO DO AMBIENTE (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer a responsabilidade civil relativamente às condutas violadoras do ambiente; Responsabilidade Civil A Evolução da responsabilidade civil; B Pressupostos da responsabilidade civil - A apresentação e explicação dos conceitos deve ser efectuada com base nos conhecimentos prévios dos formandos; - Outra legislação - Computador; - Data show; 1 - Conhecer a tutela do ambiente pelo direito penal A responsabilidade civil e o ambiente A Lei de Bases do Ambiente B A tutela do ambiente pelo direito penal C Dificuldade na criminalização dos atentados do ambiente. - Sugere-se a organização de um conjunto diversificado de casos para serem analisados pelos formandos; - Aconselha-se a promoção de debates sobre assuntos actuais do tema. - Quadro branco. Avaliação escrita No final do tema integrador Duração total Ambiente
12 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES INTRODUÇÃO Este tema pretende garantir ao formando a aquisição de novos conhecimentos, bem como o desenvolvimento dos já adquiridos, no que diz respeito à poluição do ar e ao ruído. ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores abordados no manual, pois trata-se de uma temática ambiental que se enquadra na vasta área do domínio ambiente. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Este tema integrador permite dividir os conteúdos em duas áreas distintas, poluição do ar e poluição sonora. Deve-se analisar previamente os conhecimentos dos formandos relativamente a estes dois assuntos e auxiliar a exposição teórica da matéria com exemplos práticos, motivando os formandos para participação, deixando-se ao critério do formador a adequação da apresentação desses mesmos exemplos práticos. OBJECTIVOS GERAIS Definir os conceitos relacionados com a Poluição Atmosférica, bem como conhecer os limites legais de emissão e respectiva legislação; Conhecer, identificar e relacionar os diferentes conceitos de Poluição Sonora, bem como aplicar as técnicas para a caracterização e medição de sons. AVALIAÇÃO Promover a realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, a análise de casos práticos, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Realização de duas provas de avaliação escrita individual, no final da exposição de cada um dos módulos. BIBLIOGRAFIA BRAGA, Jaime 1999 Guia do Ambiente As empresas Portuguesas e o Desafio Ambiental. Monitor. CADERNOS DE AMBIENTE, nº 8: Ar, AIP Associação Industrial Portuense. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 1997 AR Legislação, Contencioso Contra Ordenacional, Jurisprudência Colecção Ambiente. Porto Editora. Ambiente 1
13 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES MÓDULO 1: POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Definir os conceitos relacionados com a Poluição atmosférica; Introdução A Problemas Ambientais decorrentes das emissões de poluentes para a atmosfera. B Políticas de redução da poluição atmosférica. C Instrumentos de política ambiental. D Níveis de controlo da poluição atmosférica. - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Conhecer os limites legais de emissão atmosférica; -.1. Objectivos de controlo da poluição atmosférica A As normas de emissão. B O controlo das emissões de poluentes atmosféricos. - * Visita a: Estação de medição da Qualidade do ar ; - Computador; - Data show; - Quadro branco. * 4 A realizar no âmbito deste conteúdo programático Chaminés A Normas de construção de chaminés B Obrigações das empresas. C Normas de qualidade do ar ambiente. D Os valores limite de emissão por fontes fixas. E Medidas obrigatórias, preventivas e correctivas. F Auto-controlo. - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema. 3 - Conhecer as medidas de controlo da Poluição Atmosférica em Portugal; Controlo da poluição atmosférica em Portugal A Inventários de emissões. B Plano de acção da qualidade do ar. C Condicionantes atmosféricas. 13 Ambiente
14 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES MÓDULO 1: POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer o efeito de estufa; - Compreender o ciclo de evaporação - condensação; - Conhecer os principais poluentes atmosféricos; Efeito de estufa - Apresentação oral; - Textos de apoio; O ciclo de evaporação condensação. A Condução B Convecção C Influência dos fenómenos meteorológicos na qualidade do ar Principais poluentes atmosféricos A Causas e Consequências - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Projecção de imagens / fotografias. - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; Quadro branco. Avaliação escrita No final do módulo Ambiente 14
15 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES MÓDULO : POLUIÇÃO SONORA OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer e distinguir os diferentes conceitos; - Compreender o funcionamento do ouvido humano e os efeitos do ruído na saúde; - Conhecer os aspectos relacionados com o ruído; -..1 Som -.. Ruído -..3 O funcionamento do ouvido humano -..4 Os efeitos do ruído na saúde A Perda de audição por idade -..5 O ruído como factor de incomodidade A O ruído como factor de trauma - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco Conhecer as características do som; -..6 Natureza do som características A Sensibilidade auditiva humana B Propriedades físicas do som C Parâmetros básicos do som D Unidades E Pressão sonora F Potência sonora G Intensidade sonora H Potência sonora gama audível 4 - Identificar os tipos de fontes sonoras; -..7 Tipos de fontes sonoras A Recintos fechados B Parâmetros descritores C Adição de db s D Subtracção de db s - Resolução de exercícios propostos pelos formadores, nomeadamente, adição e subtracção de db s Ambiente
16 TEMA INTEGRADOR : POLUIÇÕES MÓDULO : POLUIÇÃO SONORA (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer os tipos de som e formas de onda do sinal; - Conhecer os parâmetros do nível sonoro; - Identificar acções para o controlo do ruído; -..8 Tipos de som e formas de onda do sinal A Frequência vs Comprimento de onda B Difracção C Tipos de sinal e ruído D Filtros de bandas de frequência E Espectro de frequência F Medições G Tipos de ruído e respectiva medição -..9 Parâmetros do nível sonoro A Tempo de resposta B Medidas Acções para o controlo do ruído A Repercussões sobre a saúde A gestão e o controlo do ruído A Indicadores de pressão B Ruído ambiente em Portugal C Técnicas de prevenção e controlo de ruído D Redução de ruído E Limitação na propagação F Tipos de protectores auditivos G Isolamentos acústicos - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - *Realizar medições do nível do ruído ambiente na área envolvente através de sonómetros - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco; - Sonómetro. Avaliação escrita 4 *4 4 Exercício a realizar no âmbito deste conteúdo programático No final do módulo Duração total 48 Ambiente 16
17 TEMA INTEGRADOR 3: ÁGUA INTRODUÇÃO A água é uma presença constante no dia a dia do Homem, sendo considerada um recurso vital, essencial à vida. Apesar da sua importância, ao longo dos anos, a sua qualidade tem vindo a decair. Por este motivo, o tema ambiental Água é objecto de estudo. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Deve-se analisar previamente os conhecimentos dos formandos relativamente a estes assuntos. A exposição teórica da matéria ser acompanhada com exemplos práticos, motivando os formandos para participação, deixando-se ao critério do formador a adequação da apresentação desses mesmos exemplos práticos. OBJECTIVOS GERAIS Conhecer os princípios fundamentais da gestão dos recursos hídricos em Portugal; Caracterizar os principais aspectos físicos e condicionantes da utilização da água; Conhecer a legislação aplicável ao tema. ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores abordados no manual, pois trata-se de uma temática ambiental que se enquadra na vasta área do domínio ambiente. AVALIAÇÃO Promover a realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, a análise de casos práticos, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Realização de uma prova de avaliação escrita individual, no final do tema integrador. BIBLIOGRAFIA CARAPETO, Cristina 1999 Poluição das águas Universidade Aberta. CUNHA, L. V.; GONÇALVES, A. S.; FIGUEIREDO, V. A.; LINO, M. - A Gestão da Água Princípios fundamentais e sua aplicação em Portugal Fundação Calouste Gulbenkian. INAG textos variados. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 000 ÁGUA Legislação, Contencioso Contra Ordenacional, Jurisprudência Colecção Ambiente. Porto Editora. 17 Ambiente
18 TEMA INTEGRADOR 3: ÁGUA MÓDULO 1: GESTÃO DA ÁGUA OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer as principais características da água; Introdução A Água essência da vida B Distribuição da água no Planeta Terra C Ciclo Hidrológico - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Conhecer os principais fundamentos sobre a sua situação; - Conhecer a conjuntura da água em Portugal; - 3. A água na união europeia A Factos fundamentais sobre a situação global da água B Factos fundamentais sobre a situação da água a nível europeu A directiva quadro da água A A água é um recurso frágil B Uma utilização sustentável da água C Coordenação transfronteiriça e nova solidariedade em matéria de água D A água diz respeito a todos E O preço justo da água F Implementação conjunta A água em Portugal A Situação geográfica e clima B Escoamento superficial e subterrâneo C Bacias hidrográficas D Recursos hídricos potencias e disponíveis A água A Eficiência no uso da água B Necessidade de aumento da eficiência no uso da água - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - * Visita às Instalações de uma empresa de captação de águas - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco. 6 *4 6 A realizar no âmbito deste conteúdo programático Ambiente 18
19 TEMA INTEGRADOR 3: ÁGUA MÓDULO 1: GESTÃO DA ÁGUA (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕE S - Caracterizar as águas residuais; Caracterização de águas residuais A Conceito de água residual B Análise de águas residuais C Características das águas residuais D Parâmetros físicos E Tratamento de uma água residual doméstica F Principais contaminantes das águas residuais G Métodos analíticos H Balanço aos sólidos de uma água residual. - * Visita a: Estação de Tratamento de Águas Residuais - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco. Avaliação escrita *4 8 A realizar no âmbito deste conteúdo programático No final do tema integrador Duração total 3 19 Ambiente
20 TEMA INTEGRADOR 4: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INTRODUÇÃO A problemática da gestão de resíduos sólidos urbanos é um assunto que tem acompanhado a evolução da sociedade, daí a necessidade de a incluir, como objecto de estudo e reflexão. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS A exposição teórica da matéria deve ser acompanhada com exemplos práticos, informações técnicas e visitas de estudo, motivando os formandos para participação, deixando-se ao critério do formador a adequação da apresentação desses mesmos exemplos práticos. OBJECTIVOS GERAIS Conhecer conceitos fundamentais e critérios da gestão dos resíduos sólidos urbanos; Descrever o funcionamento e / ou processos de: Sistemas de recolha e transporte de resíduos; Separação e processamento de resíduos; Valorização e tratamento de resíduos; Caracterizar os diferentes sistemas de confinamento de resíduos sólidos urbanos e descrever o seu funcionamento; Identificar os passos a seguir na realização de um plano de gestão de resíduos sólidos urbanos; ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores abordados no manual, pois trata-se de uma temática ambiental que se enquadra na vasta área do domínio ambiente. AVALIAÇÃO Promover a realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, a análise de casos práticos e cartazes de sensibilização, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Elaboração de relatórios das visitas de estudo (quando aplicável); Realização de uma prova de avaliação escrita individual, no final BIBLIOGRAFIA do tema integrador. ANDREOTTOLA, G.; CANNAS, P. 199 Chemical and biological characteristics of landfill leachate. In: Christensen, T.H. et al.(ed.), Landfilling of waste: Leachate. Elsevier Applied Science, pp ANRED 1981 La décharge contrôlée de résidus urbains. Cahiers Techniques de la Direction de la Prévention des Pollutions, n. º 6. Secrétariat d Etat à L Environnement et à la Qualité de la Vie e Agence National pour la Récupération et L Élimination des Déches. BAHIA, S. R Sustainability indicators for a waste management approach. Conferência Annual ATEGRUS, Madrid, 19-1 Novembro. BICUDO, J. R Tratamento e destino final das águas lixiviantes. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. Distinguir entre sistemas multimunicipais e municipais. Ambiente 0
21 BILITEWSKI, B.; HÄRDTLE, G.; MAREK, K.; WEISSBACH, A.: BOEDDICKER, H Waste Management. SPRINGER. CABEÇAS, A. J Concepção, projecto, operação e selagem de aterros sanitários e encerramento de lixeiras. Aspectos práticos. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. CHRISTENSEN, T. H.; KJELDSEN, P Basic biochemical processes in landfills. In: Christensen, T.H. et al.(ed.), Sanitary Landfilling: process, technology and environmental impact. Academic Press, UK, pp CLARKE, M. J.; KADT, M.; SAPHIRE, D Burning Garbage in the US. Practice vs. State of the Art. Sibyl R. Golden (ed.) INFORM, Inc. COELHO, A. G Alguns aspectos da geotecnia dos aterros de resíduos urbanos e industriais. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. DIÁRIO DA REPÚBLICA legislação variada; DIAZ, L. F.; SAVAGE, G. M.; EGGERTH, L. L.; GOLUEKE, C. G Composting and Recycling Municipal Solid Waste. Lewis Publishers. ERRA 1993a - Terms and definitions. Reference Report of the ERRA. Codification Programme. European Recovery and Recycling Association, Bruxelas. 1993b Project summary sheets. European Recovery and Recycling Association, Bruxelas. LOBATO FARIA, A Tecnologia do confinamento de resíduos urbanos em grandes aterros. Águas e Resíduos, 5, -6. LOBATO FARIA, A.; CHINITA, A.T.; FERREIRA, F.; PRESUMIDO, M.; INÁCIO, M. M.; GAMA, P Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Grupo de Tarefa para a Coordenação do Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Ministério do Ambiente. Lisboa. GUIA AMBIENTAL da EPA (U.S. Environmental Protection Agency) MARTINHO, M. G. M.; GONÇALVES, M. G. P. 000 Gestão de Resíduos. Universidade Aberta. MORAIS, J. B Processos Biológicos de Tratamento. Noções Básicas sobre Compostagem. Curso Técnico de Gestão de Estações de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Instituto dos Resíduos. Novembro. NETO, J. T. P.; MESQUITA, M. M Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos. Aspectos Teóricos, Operacionais e Epidemiológicos. Informação Técnica, Hidráulica Sanitária, Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Lisboa. PIEDADE, M Técnicas de valorização e tratamento de resíduos sólidos. Curso de Técnicos de Gestão de Estações de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Instituto dos Resíduos. Novembro. SANTANA, F.; SANTOS, R.; ANTUNES, P.; MARTINHO, M. G.; JORDÃO, L.; SIRGADO, P.; NEVES, A Sistema de Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Lisboa. Análise da Estrutura de Custos. DCEA/FCT/UNL. TCHOBANOGLOUS, G.; THEISEN, H.; VIGIL, S.A Integrated Solid Waste Management. Engineering Principles and Management Issues. McGraw-Hill International Editions. WHITE. P.; FRANK, M.; HINDLE, P Integrated Solid Waste Management. A Lifecycle Inventory. Blackie Academic & Professional. London. 1 Ambiente
22 TEMA INTEGRADOR 4: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MÓDULO 1: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Definir resíduos e resíduos sólidos urbanos; Introdução - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; 1 - Conhecer a política e legislação comunitária e nacional; - 4. Gestão integrada de resíduos A Principais políticas, legislação comunitária e nacional B Plano Estratégico para a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Enumerar os diferentes critérios que se podem adoptar para a classificação de RSU; - Definir prevenção, redução na fonte e reutilização; Classificação dos Resíduos A Catálogo Europeu de Resíduos (CER) B Quantificação e caracterização de resíduos C Metodologias para a quantificação e caracterização física dos resíduos Prevenção, Redução na fonte e Reutilização - *Elaboração de cartazes de sensibilização sobre a problemática de resíduos sólidos urbanos; - Data show; - Quadro branco. *4 Elaboração de cartazes no âmbito deste conteúdo programático Ambiente
23 TEMA INTEGRADOR 4: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MÓDULO 1: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Identificar os tipos de deposição, recolha e transporte, disponíveis para a recolha indiferenciada e selectiva de RSU; - Descrever de funcionamento das estações de triagem implementadas em Portugal; - Compreender e identificar as diferentes formas de valorização e tratamento de resíduos; Sistemas de recolha e de transporte de resíduos A Equipamentos para deposição B Tipos de recolha C Veículos de recolha Separação e processamento de - *Visita a uma estação de - Legislação aplicável; * resíduos triagem A Separação manual - Computador; B Separação semi-automática - Projecção de imagens / C Separação automática fotografias; - Data show; Valorização e Tratamento de resíduos A Condições imprescindíveis para o êxito da reciclagem B Resíduos de embalagens C Sociedade Ponto Verde D Reciclagem Orgânica E Compostagem F Valorização energética G Confinamento H Aterros Sanitários I Sistemas de controlo ambiental - *Visita a uma empresa de recolha de resíduos sólidos urbanos - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - *Visita a uma central de compostagem e de valorização energética; - *Visita a um aterro sanitário; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Quadro branco. *4 8 * 4 * A realizar no âmbito deste conteúdo programático A realizar no âmbito deste conteúdo programático A realizar no âmbito deste conteúdo programático A realizar no âmbito deste conteúdo programático - Compreender o planeamento e gestão de sistemas de resíduos Planeamento e gestão de sistemas de resíduos A Planeamento dos sistemas B Sistemas e entidades de gestão 4 3 Ambiente
24 TEMA INTEGRADOR 4: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MÓDULO 1: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Compreender a problemática dos Resíduos Industriais; - Compreender a problemática dos Resíduos Hospitalares; Resíduos Industriais A A responsabilidade do produtor B A hierarquia de preferência C A separação D Orientações Resíduos Hospitalares - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; 1 - Conhecer as obrigações das empresas; As obrigações das empresas A Opções de gestão dos resíduos B Registo dos Resíduos Industriais C Classificação dos Resíduos D Lista de Resíduos perigosos E Transporte de resíduos F Operações proibidas G Autorização das Operações de gestão de resíduos H Classificação das Operações de gestão de Resíduos - Computador; - Data show; - Quadro branco. 4 - Conhecer a hierarquia das opções de gestão de resíduos; Hierarquia das opções de gestão de resíduos Fluxograma de matérias, produtos e resíduos Avaliação escrita No final do tema integrador Duração total 50 Ambiente 4
25 TEMA INTEGRADOR 5: ENERGIA Enunciar os sistemas de incentivos e conhecer as perspectivas para o futuro. INTRODUÇÃO Em cada gesto e actividade do nosso quotidiano, a energia está presente e sem ela o mundo pararia completamente. Se os povos primitivos evoluíram a partir da descoberta do fogo, as sociedades modernas evoluirão tanto mais quanto mais eficientes forem na forma como gerem e exploram as fontes energéticas, daí a necessidade de reflectir sobre as várias formas de energia. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS A exposição teórica dos conteúdos deve ser auxiliada com documentos, exemplos práticos e sempre que possível com visitas de estudo, motivando os formandos para a intervenção. OBJECTIVOS GERAIS Enunciar alguns conceitos sobre o uso da energia e identificar as diversas formas de energia; Conhecer as diferentes formas de energia renovável e os seus custos; Conhecer a política energética em Portugal; Identificar os aspectos a ter em atenção para a gestão de energia; ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores abordados no manual, pois trata-se de uma temática ambiental que se enquadra na vasta área do domínio ambiente. AVALIAÇÃO Promover a realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, a análise de casos práticos e cartazes de sensibilização, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Elaboração de relatórios das visitas de estudo (quando aplicável); Realização de uma prova de avaliação escrita individual, no final do tema integrador. BIBLIOGRAFIA BRAGA, Jaime 1999 Guia do Ambiente As empresas Portuguesas e o Desafio Ambiental. Monitor. COLLARES-PEREIRA, M Energias Renováveis, A opção Inadiável. Edição: Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES). 5 Ambiente
26 TEMA INTEGRADOR 5: ENERGIA MÓDULO 1: ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Enunciar alguns conceitos sobre o uso da energia; Introdução - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; 1 - Identificar as diversas formas de energia; - 5. O que é a energia A breve história da sua utilização B Definição C Energia cinética D Energia potencial gravítica E Energia eléctrica F Energia química G Electricidade H Energia electromagnética I Energia nuclear J Potência L Eficiência M Processos em cascata - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco Energia fonte de progresso A Utilização tradicional dos combustíveis B Utilização da energia na Europa C Potencial de poupanças de energia - Conhecer as características dos combustíveis tradicionais; Combustíveis tradicionais A Petróleo B Carvão C Gás Ambiente 6
27 TEMA INTEGRADOR 5: ENERGIA MÓDULO 1: ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Compreender o dilema energético das sociedades modernas; - Saber definir Energia Renovável e conhecer as suas características; - Reconhecer as diferentes formas de energia renovável; Dilema energético das sociedades modernas A Problemas ambientais B Problemas sócio-económicos C Desenvolvimento sustentável As energias renováveis A Previsões para a implantação das Energias renováveis B Definição de energias renováveis Características das Energias Renováveis A Origem das energias renováveis B Disponibilidade das energias renováveis Energia solar térmica Energia solar fotovoltaica Biomassa Energia Hídrica Energia das marés Energia das correntes marítimas Energia das ondas Energia eólica Energia geotérmica - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - 1 Visita a um edifício termicamente optimizado - Visita a uma central hidroeléctrica - 3 Visita a um parque eólico - *Elaboração de cartazes de sobre uma das várias formas de energia renovável; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco * 4 A realizar no âmbito deste conteúdo programático A realizar no âmbito deste conteúdo programático A realizar no âmbito deste conteúdo programático Elaboração de cartazes no âmbito das ER 7 Ambiente
28 TEMA INTEGRADOR 5: ENERGIA MÓDULO 1: ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer a política energética em Portugal; Maturidade das energias renováveis Política energética em Portugal - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Computador; - Data show; 3 Avaliação escrita No final do tema integrador Duração total 50 Ambiente 8
29 TEMA INTEGRADOR 6: GESTÃO AMBIENTAL INTRODUÇÃO Nos últimos anos tem sido dado maior destaque ao papel que a gestão ambiental desempenha numa organização, surgindo como instrumento de qualidade e excelência, permitindo-lhes distinguir-se entre as demais. AVALIAÇÃO Realização de trabalhos de grupo, nomeadamente, a análise de casos práticos, seguidos da sua apresentação oral e discussão em grupo; Elaboração de relatórios das visitas de estudo (quando aplicável); ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Para uma melhor compreensão do módulo, deve-se acompanhar a exposição dos conteúdos, com exemplos práticos, deixando-se ao critério do formador a adequação desses mesmos exemplos. Sempre que possível, aplicar os conteúdos num exercício de simulação. OBJECTIVOS GERAIS Compreender um sistema de gestão ambiental; Efectuar uma caracterização comparativa da ISO e EMAS; Planificar e desenvolver as actividades que caracterizam um sistema de gestão ambiental. ARTICULAÇÕES Este tema relaciona-se com todos os outros temas integradores, na medida em que, na aplicação prática dos conteúdos, todos as matérias ministradas nos módulos anteriores, estão incluídas. Realização de uma prova de avaliação escrita individual, no final do tema integrador. BIBLIOGRAFIA CASCIO, J., 1998 The ISO Handbook, ASQ, DONNAIRE, D., 1995 Gestão ambiental na empresa, Editora Atlas; FERRÃO, P.C., 1998 Introdução à Gestão Ambiental: a avaliação do ciclo de vida de produtos, IST Press; NORMA NP EN ISO Regulamento Comunitário de Auditoria e Ecogestão (eco-management and audit scheme EMAS). 9 Ambiente
30 TEMA INTEGRADOR 6: GESTÃO AMBIENTAL MÓDULO 1: GESTÃO AMBIENTAL OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃO (h) OBSERVAÇÕES - Conhecer família de normas da série ISO 14000; - Conhecer as vantagens da utilização da ISO 14000; - Conhecer os objectivos, benefícios e custos da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA); O que são as ISO Sistema de gestão ambiental (SGA) A Quais os objectivos de um Sistema de gestão ambiental B Benefícios da implementação de um SGA C Custos da implementação de um SGA - Apresentação oral; - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Promoção de debates sobre assuntos actuais do tema; - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco Certificação de um SGA - Conhecer as especificações e linhas de orientação de um SGA; - Saber Interpretar a norma e os respectivos requisitos; Processo de implementação de um SGA Norma NP EN ISO Campo de aplicação A Política ambiental B Aspecto ambiental C Fases a percorrer para a realização de um levantamento inicial D Planeamento - 1 Visita a uma empresa certificada pela Norma NP EN ISO A realizar no âmbito deste conteúdo programático Ambiente 30
31 TEMA INTEGRADOR 6: GESTÃO AMBIENTAL MÓDULO 1: GESTÃO AMBIENTAL (CONT.) OBJECTIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS INDICAÇÕES METODOLÓGICAS INSTRUMENTOS DE SUPORTE DURAÇÃ O (h) OBSERVAÇÕE S - Conhecer as normas ISO 19011; - Saber interpretar o regulamento comunitário de auditoria e ecogestão ISO condução de auditorias A Definição de auditoria ambiental B Objectivos da auditoria ambiental C Classes de auditoria D Vantagens e inconvenientes E Alcance de uma auditoria F Equipa auditora G A auditoria ambiental como ferramenta de avaliação de impactes H Conclusões Regulamento comunitário de auditoria e eco-gestão (EMAS) A Sistema comunitário de ecogestão e auditoria B Objectivos do EMAS - Vídeos didácticos explicativos e / ou demonstrativos; - Projecção de imagens / fotografias; - Visita a uma empresa aderente ao EMAS - Textos de apoio; - Transparências; - Diapositivos; - Jornais e relatos de casos reais; - Legislação aplicável; - Computador; - Data show; - Quadro branco A realizar no âmbito deste conteúdo programático - Compreender a importância e o objectivo do rótulo ecológico O rótulo ecológico A Objectivos B Beneficiários C Procedimento Avaliação escrita No final do tema integrador Duração total Ambiente
32 III Bibliografia A. Bibliografia incluída no tema integrador 1: Enquadramento Legal AMARAL, Diogo Freitas do 1994 Lei de Bases do Ambiente e Lei das Associações de Defesa do Ambiente, in: Direito do Ambiente, INA. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 000 A legislação básica do Ambiente Colecção Ambiente. Porto Editora. SOUSA, Miguel Teixeira de 1994 Legitimidade Processual e Acção Popular no Direito do Ambiente, in: Direito do Ambiente, INA. CUNHA, L. V.; GONÇALVES, A. S.; FIGUEIREDO, V. A.; LINO, M. - A Gestão da Água Princípios fundamentais e sua aplicação em Portugal Fundação Calouste Gulbenkian. INAG textos variados. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 000 ÁGUA Legislação, Contencioso Contra Ordenacional, Jurisprudência Colecção Ambiente. Porto Editora. B. Bibliografia incluída no tema integrador : Poluições BRAGA, Jaime 1999 Guia do Ambiente As empresas Portuguesas e o Desafio Ambiental. Monitor. CADERNOS DE AMBIENTE, nº 8: Ar, AIP Associação Industrial Portuense. ROCHA, Isabel; VIEIRA, Duarte Filipe 1997 AR Legislação, Contencioso Contra Ordenacional, Jurisprudência Colecção Ambiente. Porto Editora. C. Bibliografia incluída no tema integrador 3: Água CARAPETO, Cristina 1999 Poluição das águas Universidade Aberta. D. Bibliografia incluída no tema integrador 4: Resíduos Sólidos Urbanos ANDREOTTOLA, G.; CANNAS, P. 199 Chemical and biological characteristics of landfill leachate. In: Christensen, T.H. et al.(ed.), Landfilling of waste: Leachate. Elsevier Applied Science, pp ANRED 1981 La décharge contrôlée de résidus urbains. Cahiers Techniques de la Direction de la Prévention des Pollutions, n.º 6. Secrétariat d Etat à L Environnement et à la Qualité de la Vie e Agence National pour la Récupération et L Élimination des Déches. BAHIA, S. R Sustainability indicators for a waste management approach. Conferência Annual ATEGRUS, Madrid, 19-1 Novembro. BICUDO, J. R Tratamento e destino final das águas lixiviantes. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. Ambiente 3
33 BILITEWSKI, B.; HÄRDTLE, G.; MAREK, K.; WEISSBACH, A.: BOEDDICKER, H Waste Management. SPRINGER. CABEÇAS, A. J Concepção, projecto, operação e selagem de aterros sanitários e encerramento de lixeiras. Aspectos práticos. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. CHRISTENSEN, T. H.; KJELDSEN, P Basic biochemical processes in landfills. In: Christensen, T.H. et al.(ed.), Sanitary landfilling: process, technology and environmental impact. Academic Press, UK, pp CLARKE, M. J.; KADT, M.; SAPHIRE, D Burning Garbage in the US. Practice vs. State of the Art. Sibyl R. Golden (ed.) INFORM, Inc. COELHO, A. G Alguns aspectos da geotecnia dos aterros de resíduos urbanos e industriais. Curso sobre Valorização e Tratamento de Resíduos. Prevenção, Recolha Selectiva, Compostagem e Confinamento em Aterro. LNEC/APESB, Lisboa, 10-1 de Dezembro. DIÁRIO DA REPÚBLICA legislação variada; DIAZ, L. F.; SAVAGE, G. M.; EGGERTH, L. L.; GOLUEKE, C. G Composting and Recycling Municipal Solid Waste. Lewis Publishers. ERRA 1993a - Terms and definitions. Reference Report of the ERRA. Codification Programme. European Recovery and Recycling Association, Bruxelas b Project summary sheets. European Recovery and Recycling Association, Bruxelas. LOBATO FARIA, A Tecnologia do confinamento de resíduos urbanos em grandes aterros. Águas e Resíduos, 5, -6. LOBATO FARIA, A.; CHINITA, A.T.; FERREIRA, F.; PRESUMIDO, M.; INÁCIO, M. M.; GAMA, P Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Grupo de Tarefa para a Coordenação do Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Ministério do Ambiente. Lisboa. GUIA AMBIENTAL da EPA (U.S. Enviusamentos Protection Agency) MARTINHO, M. G. M.; GONÇALVES, M. G. P. 000 Gestão de Resíduos. Universidade Aberta. MORAIS, J. B Processos Biológicos de Tratamento. Noções Básicas sobre Compostagem. Curso Técnico de Gestão de Estações de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Instituto dos Resíduos. Novembro. NETO, J. T. P.; MESQUITA, M. M Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos. Aspectos Teóricos, Operacionais e Epidemiológicos. Informação Técnica, Hidráulica Sanitária, Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Lisboa. PIEDADE, M Técnicas de valorização e tratamento de resíduos sólidos. Curso de Técnicos de Gestão de Estações de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Instituto dos Resíduos. Novembro. SANTANA, F.; SANTOS, R.; ANTUNES, P.; MARTINHO, M. G.; JORDÃO, L.; SIRGADO, P.; NEVES, A Sistema de Resíduos Sólidos Urbanos do Município de Lisboa. Análise da Estrutura de Custos. DCEA/FCT/UNL. TCHOBANOGLOUS, G.; THEISEN, H.; VIGIL, S.A Integrated Solid Waste Management. Engineering Principles and Management Issues. McGraw-Hill International Editions. WHITE. P.; FRANK, M.; HINDLE, P Integrated Solid Waste Management. A Lifecycle Inventory. Blackie Academic & Professional. London. 33 Ambiente
34 E. Bibliografia incluída no tema integrador 5: Energia BRAGA, Jaime 1999 Guia do Ambiente As empresas Portuguesas e o Desafio Ambiental. Monitor. COLLARES-PEREIRA, M Energias Renováveis, A opção Inadiável. Edição: Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES). F. Bibliografia incluída no tema integrador 5: Gestão Ambiental CASCIO, J., The ISO Handbook, ASQ; DONNAIRE, D., Gestão ambiental na empresa, Editora Atlas; FERRÃO, P.C., Introdução à Gestão Ambiental: a avaliação do ciclo de vida de produtos, IST Press; NORMA NP EN ISO Regulamento Comunitário de Auditoria e Ecogestão (eco-management and audit scheme EMAS). Ambiente 34
35 35 Ambiente
População Aprox habitantes. Área Aprox. 650 Km 2. Obras Licenciadas 2007 Grande Porto Edificação Demolição
População Aprox. 969.036 habitantes Área Aprox. 650 Km 2 Obras Licenciadas 2007 Grande Porto 2354 2189 Edificação 165 - Demolição Obras Concluídas2007 Grande Porto 1853 1794 Edificação 59 - Demolição Resíduos
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