Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos
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- Cármen Ávila Escobar
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1 Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos Seminário Aproveitamento de Águas Pluviais e Cinzentas Aveiro, 18/02/2011 M. Couto, C. Ferreira, A. Silva Afonso, V. M. Ferreira (CIRA; UA)
2 Fases do Projecto: Fase 1 Desenvolvimento do Modelo de Certificação Hídrica Fase 2 Avaliação das Tecnologias de Informação e Comunicação de suporte Fase 3 Diagnóstico/auditorias e propostas de beneficiação Fase 4 Projecto-piloto Fase 5 Acções de Sensibilização e Divulgação 2
3 Modelo de Certificação Hídrica (Fase 1) Certificação Hídrica tem o objectivo de definir um sistema que permita classificar os edifícios segundo os consumos praticados Avaliar a Eficiência Hídrica Garantir que as necessidades sanitárias e de conforto são asseguradas Objectivo: poupança de água! 3
4 Modelo de Certificação Hídrica algumas questões de partida... Os consumos serão semelhantes em todos os Edifícios? Será que uma piscina gasta o mesmo que um escritório? Os valores unitários terão que ser os mesmos em todos os Edifícios Públicos? 4
5 Modelo de Certificação Hídrica Valores unitários considerados por Tipo de Edifício : 5
6 Modelo de Certificação Hídrica Valores dos Consumos Médios praticados nos Edifícios: 6
7 Modelo de Certificação Hídrica OBRIGATÓRIO ou VOLUNTÁRIO 7
8 Modelo de Certificação Hídrica CERTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA : Facilita as transformações do mercado em comparação com programas voluntários; São garantidas condições de concorrência equitativas entre todos os sectores abrangidos; Maior rapidez na obtenção de resultados; 8
9 Modelo de Certificação Hídrica CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA: Totalmente dependente da consciencialização, tanto de consumidores, de construtores e fabricantes; Depois de apreendidas revelam grande eficácia; Maior aceitação pelo público. 9
10 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos: Passo base para o modelo deve-se garantir bons desempenhos nos consumos de água para os dispositivos de cada edifício. Em Portugal foi desenvolvido 10
11 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos 11
12 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 1. Estabelecer Requisitos de Consumo para os Dispositivos 12
13 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam indicador relativo ao consumo de água: Têm em conta não só os consumos base dos principais dispositivos, mas também a utilização de sistemas de reutilização de águas pluviais e de recolha de águas cinzentas. Frequentemente envolvem critérios de avaliação de desempenho relativo. 13
14 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam indicador relativo ao consumo de água: LEED (USA) LiderA (PT) 14
15 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 2. Sistemas de avaliação de sustentabilidade que apresentam indicador relativo ao consumo de água: Permite flexibilidade nas soluções técnicas; Maior facilidade de comparação da sustentabilidade dos edifícios (LEED Certificado, Prata, Ouro, Platina; ou à certificação energética); Envolve os utentes/proprietários na poupança de água; Providencia vantagens, especialmente pela valorização do edifício nas opções sustentáveis tomadas durante a sua concepção. 15
16 Modelo de Certificação Hídrica 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios - sistemas 16
17 Modelo de Certificação Hídrica 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios - sistemas 17
18 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios - sistemas 18
19 Modelo de Certificação Hídrica 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios: Procurou-se estabelecer um consumo máximo de água em diferentes tipos de edifícios. Esta opção implica também o desenvolvimento de uma metodologia para o cálculo do consumo de água de modo a avaliar a sua utilização. Estes valores devem ser adaptados de acordo com os diferentes tipos de edifício ou a cada uma das utilizações dada à água (soma de utilizações). 19
20 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios PRÓS: Aplicável tanto para utilizadores como para os construtores; Permite flexibilidade nas soluções técnicas; Permite avaliar as utilizações não eficientes de água. 20
21 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 3. Estudo do Consumo da Água nos Edifícios LIMITAÇÕES: Validade da metodologia de cálculo; Necessidade de adaptação da exigência a cada tipo de edifício; Os custos de implementação; Possibilidade de falsificação dos dados relativos ao consumo; Não há incentivo para ir além do nível fixado. 21
22 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos Edifícios: Uma abordagem possível: Instalar auditorias de Eficiência Hídrica e a aplicação de um plano de gestão da Água em todos os edifícios. Sensibilizar a população nas estratégias para a poupança de água, sem definir especificamente quais os valores a atingir. Cada edifício seria apenas comparado com ele próprio (Antes e Depois). 22
23 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos Edifícios: PRÓS: Baseado nos consumos de água (monitorização); Sem necessidade de metodologias de cálculo para especificar o consumo mínimo de água; Baixo custo de implementação; Mostra quais os organismos públicos que estão a desenvolver um bom exemplo e a servir de exemplo; Pode-se construir uma extensa base de dados; Pode ser aplicada a edifícios novos ou aos existentes. 23
24 Modelo de Certificação Hídrica - O Estado da Arte 4. Auditorias de Eficiência Hídrica e Planos para a Gestão de Água nos Edifícios: LIMITAÇÕES: Necessidade de adopção de um sistema de verificação de modo a assegurar que os objectivos são cumpridos; Possibilidade de falsificação dos dados relativos ao consumo caso não exista fiscalização; Parece só ser aplicável a edifícios públicos e de serviços, mas não a habitações. 24
25 Modelo de Certificação Hídrica Outros modelos: 25
26 Modelo de Certificação Hídrica Variáveis Vitais a considerar no modelo: Os Dispositivos (Eficiência de equipamentos) Sistemas de Aproveitamento e/ou Reutilização de água O Homem (o n.º utilizadores ou o seu comportamento) Condições Meteorologicas (estação do ano principalmente nos Espaços Verdes...) Tipos de Edifício (diferentes edifícios implicam diferentes utilizações (p.ex., Piscinas vs Edifício de Serviços) 26
27 Modelo de Certificação Hídrica Dificuldades e Incertezas Obtenção de dados credíveis (n.º utilizadores, por exemplo); Inexistência de contadores nos espaços verdes; Na criação de uma base de dados extensa de consumo de água por Tipo de Edifício na nossa Região; Número de amostras por Tipo de Edifício ; Valores bastante diferentes no consumo de água num mesmo Tipo de Edifício. 27
28 Modelo de Certificação Hídrica Auditorias efectuadas 28
29 Modelo de Certificação Hídrica Resumo de medidas propostas Substituição de dispositivos (torneiras de lavatório, autoclismos, fluxómetros, chuveiros e sistemas de duche); Colocação de contadores com telecontagem; Colocação de Sistemas de Aproveitamento das Águas da Lavagem de Filtros nas Piscinas para uso em autoclismos e fluxómetros; Colocação de painéis de sensibilização aos utentes; 29
30 Modelo de Certificação Hídrica Estado de desenvolvimento actual: Teste dos dados obtidos nas auditorias; Necessidade de validação por análise das modificações sugeridas (antes e depois das auditorias); Tendência de escolha entre modelo Tudo/Nada (valor eficiente) ou graduação em Escala [A+ A B F G ] - pode ser um modelo de compromisso mais realista e versátil. 30
31 Modelo de Certificação Hídrica Proposta em reflexão e teste: Apurar o valor de consumo normal para cada tipologia de edifício (por auditoria ou estimativa); Considerar 2 níveis de desempenho (ou de eficiência) que mostrem a % de poupança conseguida pela implementação de medidas específicas de eficiência hídrica; Vantagem de poder ser actualizado no tempo com a evolução das medidas de eficiência hídrica ou evoluções de projecto; Vantagem do utente/proprietário decidir o nº de medidas de eficiência a aplicar e logo o investimento a realizar. 31
32 Acções em Curso Obrigado! Poupe Água seja Eficiente! Aveiro, 18/02/2011 Blog: eficienciahidrica.wordpress.com 32
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