RELAÇÃO DE ÁREA DE OLHO DE LOMBO COM DIFERENTES LINHAGENS DE NELORE

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1 RELAÇÃO DE ÁREA DE OLHO DE LOMBO COM DIFERENTES LINHAGENS DE NELORE NOVELLI, F. N. 1 ;PASCHOAL, J. J.² 1 Zootecnista, Pós-Graduando em Julgamento de Raças Zebuínas, FAZU Faculdades Associadas de Uberaba, Av. do Tutunas, 720 CEP , Uberaba MG, novellizootecnia@uol.com.br ² Doutora, Professora da FAZU - Faculdade Associadas de Uberaba, Uberaba MG, julianajp@yahoo.com.br RESUMO: Realizou-se um trabalho de revisão com genearcas da raça Nelore que permitiu estimar uma variabilidade genética em referência à qualidade de carcaça tanto para a seleção de animais quanto para aprimoramento genético da raça. Foram utilizados 13 genearcas distintos para a avaliação de área de olho de lombo (AOL) com DEP s (Diferença Esperada na Progênie) positivos e negativos. A característica avaliada para AOL resulta em melhorias aos sistemas de seleção genética, em rebanhos produtores, selecionadores e multiplicadores de carne e para aplicação do uso de reprodutores oriundos de DEP s positivos para tal característica. Deste modo, observou-se nesta revisão literária a correlação de genearcas da raça Nelore com DEP s para área de olho de lombo que melhor se destacam. Conclui-se nesta revisão que animais detentores de DEP positivos e negativos para área de olho de lombo sejam melhor avaliados tanto geneticamente quanto fenotipicamente, pois apresentam uma variabilidade entre linhagens avaliadas. PALAVRAS CHAVES: Raçadores. Nelore. Area de olho de lombo. RATIO OF AREA OF EYE FILLET WITH DIFFERENT STRAINS OF NELLORE ABSTRACT: The case study conducted with genercas Nelore allowed to estimate genetic variability in a reference to carcass quality for both selection of animals and for improving the breed. Were used to separate 13 genearcas for the evaluation of loin muscle area (AOL) with DEP (Expected Progeny Development) positive and negative. The trait for AOL results in improvements to the systems of genetic selection in livestock producers, pickers and multipliers of flesh for the use of breeding expansion from DEP's positive for this characteristic. Thus, there was this literary review the correlation of genearcas Nellore with DEP for loin eye area that best stand out. It is concluded that this review of animal keepers DEP positive and negative for rib eye area are better evaluated both genetically and phenotypically, because they present a variability between strains evaluated. KEY WORDS: Breeders. Nelore. Rib eye área. INTRODUÇÃO O Brasil é detentor de uma grande extensão territorial, com largas e amplas áreas de exploração racional pela agriculta e pecuária possui uma dimensão imensa de capacidade hídrica com seus rios e adjacências, clima muito favorável para exploração de um sistema de produção de proteína vermelha por se situar mundialmente entre trópicos. Devido a fatores ambientais como estes citados e com um empenho em melhoria genética para a produção de animais adaptados às condições para serem produtores de carne, obtém-se uma junção que tem dado muitos resultados, como alta produtividade, aumento nas taxas de lotação por áreas de produção de bovinos a pasto, melhorias em sistemas de genética e estudo para rebanhos melhoradores. Assim, conseguimos evidenciar o Brasil no mercado de produção de carne mundial e consequentemente na qualidade empregada do produto para se consolidar em aspectos que vão aumentar os níveis de consumo. A carne bovina é uma das mais consumidas no Brasil, por ser um excelente alimento, principalmente no que diz respeito à sua qualidade nutricional, pois contém proteínas de alto valor nutritivo, biológico e grande quantidade de vitaminas. Segundo pesquisa realizada pela National Cattlemen s Beff Association (NCBA,1998), uma pessoa que consome cerca de 100g de carne bovina por dia, tem 100% de suas exigências diárias de proteína, ferro, zinco e vitaminas do complexo B supridas, como pode ser visto na Tabela 1. O padrão de qualidade esperado para a carne bovina pode ser definido como resultado da satisfação de consumo, formada pela interação entre maciez, suculência e sabor, sendo a maciez o principal atributo. Adicionalmente, os aspectos de comercialização, ligados principalmente à cor da carne, também exercem uma grande influência na decisão de compra. Barcellos (2007) salienta que as percepções de qualidade do produto estão relacionadas aos hábitos alimentares dos consumidores.

2 descendentes pela tecnologia de ultra-sonografia do musculo Longissimus dorsi. Tabela 1 - Composição nutricional das carnes bovinas (grelhada ou cozida, porção de 100 gramas). Unidade Alcatra Energia Kcal 191 Proteína g 30,4 Gordura g 6,8 Tiamina (B1) mg 0,13 Riboflavina (B12) mg 0,29 Vitamina B6 mg 0,45 Vitamina B12 mg 2,85 Colesterol mg 89 Fonte: Adaptado de USDA, ARS. USDA Nutrient Database for Standard Reference. Com os avanços tecnológicos na produção de ruminantes, temos um aumento na cadeia produtora bovina, desde o início, no campo, com métodos de criação racional aumentando os índices de produtividade e qualidade de animais em avaliações genéticas e de carcaça ante mortem, como estresse, alimentação e idade ligados à produtividade de carcaça e avaliações feitas post mortem como mensurações, avaliação de ph, cobertura de carcaça, dentre outras. Seguindo esta tendência de qualidade empregada ao produto, a seleção genética pode servir como ferramenta para a melhoria das características qualitativas da carcaça e da carne, que tem sido cada vez mais utilizada. Algumas pesquisas têm sido desenvolvidas em todo o mundo na tentativa de se encontrar indicadores que possam facilitar essa melhoria genética de carne, da carcaça e da eficiência produtiva dos animais. Para isso, estão disponíveis ferramentas como: escores visuais, avaliação de carcaça por ultrasonografia e marcadores moleculares. Com o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 173,2 milhões de cabeças, o Brasil supera a China e os Estados Unidos. É o segundo maior produtor de carne bovina, com mil toneladas de equivalente-carcaça, atrás dos Estados Unidos, com mil de toneladas. É também o segundo em número de abates (40,1 milhões de animais), atrás da China (42,4 milhões de animais) (ANUALPEC, 2010). Dentro deste contexto, aumenta-se a responsabilidade no desenvolvimento de um sistema voltado à produção de carnes em quantidade e com qualidade, desejados mundialmente. Com conceitos de seleção tão focados nos dias atuais e com uma base genética da raça tão consolidada devemos nos preocupar com o potencial produtivo de animais que propiciaram a formação do nelore no Brasil. Nos trabalhos apresentados a seguir veremos a avaliação de reprodutores de origem indiana uma forma comparativa entre os mesmos para avaliação de área de olho de lombo por avaliação de carcaça de seus Genearcas No Brasil, exemplares da raça Nelore foram importados da Índia entre os séculos XIX e XX e utilizados em rebanhos e núcleos de criação de bovinos da época. Assim, alguns touros com características produtivas e raciais distintas e marcantes entre si, foram utilizados com maior frequência no rebanho nacional, determinando a formação de linhagens dentro da raça Nelore. As importações fizeram surgir um período de multiplicação de bovinos zebuínos. A primeira compreendeu meados da década de 1870 até Segundo Santiago (1987), essa fase teve seu auge em 1920, com um total de 1904 animais vindos da Índia e foi marcada devido ao aparecimento da peste bovina vindo de animais da Ásia. Diante disso o governo determinou a proibição das importações e tornou obrigatória a quarentena para as levas que já estavam a caminho do Brasil. A segunda fase de importação se estendeu de 1930 a 1960 e teve influência da infusão de reprodutores relativamente puros. Foi marcada pela seleção genética e pureza racial de muitos plantéis, tendo como valioso auxiliar o serviço de Registro Genealógico, oficialmente criado em 1936 e denominado Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, que hoje passou a se denominar Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, 2010). A terceira fase teve inicio em 1960 com a introdução de sangue novo devido à entrada de centenas de reprodutores, de ambos os sexos, para o rebanho Nelore. Nesse período, a importação de 1962 se destacou pela vinda de animais excepcionais, devido às características raciais, de desenvolvimento e como raçadores alicerces da raça. No entanto, em 1964 o governo Federal proibiu a importação de zebuínos, bubalinos e outros animais domésticos de países com doenças infectocontagiosas e parasitárias. Em 2008, a ABCZ, após 15 anos de negociação, consegue a liberação para que criadores brasileiros possam importar embriões da Índia, abrindo assim uma nova fase na importação de bovinos da espécie zebuína para mais um avanço em novos rumos para a pecuária. Existem indicações de que o número de zebuínos importados da Índia não ultrapasse cabeças (ABCZ, 2000). Alguns raçadores como Tajmahal, Godhavari, Chucurupadu, Golias, Karvadi, Bima, Akasamu, Padhu, Cacique, Nagpur, Rastã, Kurupathy e Bazuá tornaram-se conhecidos e ganharam fama de formadores de plantéis (MAGNABOSCO et. al., 1997). O uso intensivo de um determinado reprodutor possibilita a maior amplitude de variação no desempenho das progênies. Apesar do reduzido número de genearcas responsáveis pela formação do Nelore brasileiro, há evidências de diferentes perfis genéticos entre as linhagens, de acordo com o critério de seleção

3 empregado (LÔBO et. al., 2003). Ainda Lôbo et. al. (2003) destacam a importância da identificação de diferenças no perfil genético de cada linhagem por possibilitar o direcionamento dos acasalamentos, otimizando e, consequentemente, alcançando maiores progressos genéticos nas características incluídas no objetivo de seleção e evitando altos níveis de endogamia no rebanho ou na raça. Na Tabela, 2 adaptada do trabalho de Bonin, (2008) os dados apresentados de área de olho de lombo AOL (cm²) e acurácia (Ac) representam a mensuração dos diferentes raçadores do Nelore. Nessa avaliação podemos observar sete touros que contribuem positivamente para o aumento da AOL de suas progênies. Por outro lado quatro deles (Bima, Bazuá, Cacique e Checurupadhu) apresentaram uma tendência de redução da área de olho de lombo. Como o genearca Akasamu (-0,5794 cm²), possui o menor índice para área de olho de lombo comparado com outros genearcas como o Golias (0,8787 cm²) que tem a maior DEP (Diferença esperada na progênie) para área de olho de lombo. Tabela 2 Valores das diferenças esperadas na progênie (DEP) e suas respectivas Acurácias (Ac), em % para as características de área de olho de lombo (AOL) GENEARCAS AOL (cm²) Ac (%) AKASAMU -0,5794 2,2588 BAZUA -0,026 1,0116 BIMA -0, CACIQUE -0,026 0,188 CHECURUPADHU -0, GODHAVARI 0,233 0,3951 GOLIAS 0,8787 2,4659 KARVADI 0,4381 2,2588 KURUPATHI 0,1435 0,3951 NAGPUR 0,1605 0,188 PADHU -0,0815 0,3951 TAJ MAHAL 0,1006 0,188 RASTÃ 0,188-0,031 Fonte: Bonin (2008) Área de Olho de Lombo O desenvolvimento muscular pode ser melhor estimado através da observação da área da seção transversal do músculo Longissimus dorsi na altura da última costela, que é denominado de área de olho de lombo (AOL). Consequentemente, a área do músculo Longissimus dorsi tem sido usada mais do que qualquer outra medida como um índice de musculosidade por pesquisadores, pela indústria da carne e pelas associações de raça, para a avaliação de animais que apresentam uma área de lombo maior, pois são os mais desejáveis, permite uma avaliação do animal vivo para tal característica e avaliação de desenvolvimento e composição muscular (SAINZ,2005). Vários locais anatômicos ao longo do músculo Longissimus dorsi têm sido medidos e relacionados com a composição de carcaça, sendo que nos Estados Unidos essas medidas são realizadas entre a 12ª e 13ª costelas para bovinos. A medida da área de olho de lombo expressa em relação ao peso da carcaça fria (AOL / 100 kg carcaça fria), permite uma melhor interpretação da informação referente à área de olho de lombo e, consequentemente, facilita a identificação de animais superiores quanto à musculosidade (BONFIN, 2003). No estudo conduzido por Bonin (2008), o lado esquerdo de cada carcaça foi cortado na altura da 12ª e 13ª costelas e teve o contrafilé separado para mensuração da área de olho de lombo (AOL) no músculo Longissimus. Para a medição da AOL foi utilizada uma grade quadriculada, transparente, graduada em centímetros, a qual foi sobreposta ao músculo, permitindo a determinação de sua área em cm² (LUCHIARI FILHO, 2000; STEINER, 2003). Com a determinação do modo de mensuração da área de olho de lombo (AOL), constatou-se que existe uma variabilidade de medidas dentro da raça Nelore quanto ao potencial genético de alguns reprodutores em melhorar a musculosidade e rendimento de cortes de suas progênies. A diferença entre médias das medidas de AOL representou aproximadamente de 3,68 cm², demonstrando assim a grande variabilidade entre os touros da raça Nelore. O valor médio encontrado para os touros Nelore avaliados por Bonin(2008) foi de 0,1088 cm², com valores variando entre -0,5794 e 0,8787 cm². A diferença em áreas de olho de lombo com maior DEP, (Golias + 0,8787 cm² e com menor DEP, (Akasamu, -0,5794 cm²) resultou em uma diferença de 1,46 cm², o que é muito expressivo. Crews (2002) encontrou uma relação positiva entre DEP para AOL e a área de olho de lombo na carcaça, sendo que a cada 1cm² de aumento da DEP para AOL, ele associava a um aumento de 1,23 cm² na área do Longissimus na altura da 12ª costela, acarretando assim maiores efeitos no fenótipo do animal. Van Vleck et al. (2007) utilizando as DEP s para características de carcaça, estimadas pela US Meat Animal Research Center, a partir de onze diferentes raças, obtiveram valores médios de DEP s para AOL em cada raça avaliada. Neste estudo, os autores encontraram uma variação entre -1,0078 a 1,8182 cm² para touros das raças Angus e Brangus, respectivamente, gerando uma diferença de 2,826 cm² entre o maior e o menor valor. Neste caso, o maior valor de DEP foi sustentado pela raça Brangus (1,81 cm²) em relação ao menor valor descrito (-0,26 cm²) representado pelos touros da raça Shorthorn. A Marca OB, empresa na qual realizou um estudo semelhante em avaliação de composição de carcaça animal. Fez um estudo de reprodutores oriundos de sua seleção, tanto da raça Nelore, Brahman e Angus, onde obteve resultados semelhantes em termos de variação da

4 área medida do músculo Longissimus dorsi. A raça Nelore obteve uma medida de 56,5 cm², e as raças Angus e Brahman, tiveram 60,2 cm² e 65,6 cm², respectivamente. Assim, se obteve uma conclusão que animais puro da raça Nelore tiveram o menor desempenho em medidas de área de olho de lombo encontrada. Sainz (2005) ressaltou que a heterose proporcionada pelo choque de sangue entre as raças Nelore e Angus, aumenta a área de costado, desempenhando assim uma maior área de olho de lombo. No mesmo estudo, foi realizado um comparativo de vários touros da raça Nelore da Marca OB, que mostrou resultados positivos para área de olho de lombo AOL, possibilitando assim, analisar individualmente as caracterisiticas fenotípicas e genotípicas de touros selecionados para a produção de carne. Touros como Simpático (60,1 cm²), Pagode (60,0 cm²) e Pláto (58,5 cm²), foram os que obtiveram maiores medidas de AOL, já touros como Dolar (54,6 cm²) e Modelo (53,6 cm²) obtiveram os menores resultados, como podemos visualizar na Tabela 3, adaptada do trabalho da Marca OB (SAINZ, 2005). Tabela 3 Efeitos de touro Nelore nas medidas de carcaça e carne para AOL (cm²). TOURO cm² Simpático 60,1 Pagode 60 Pláto 58,5 Dolar 54,2 Modelo 53,6 Fonte: Adaptado de medidas da AOL do trabalho da MARCA OB, Sainz (2005). CONCLUSÃO Na raça Nelore podem ser avaliadas vários aspectos quantitativos e qualitativos da carne. As diferenças de linhagens encontradas no estudo facilitam na escolha de reprodutores dentro de determinadas linhagens da raça para a seleção de características de área de olho de lombo positivas para melhores índices de desempenho para a seleção de animais geneticamente melhores avaliados através da tecnologia por ultrasonografia. Com os dados analisados sobre área de olho de lombo, pode-se verificar uma variabilidade na mensuração do musculo de acordo com linhagens diferentes. Conclui-se, portanto que as características avaliadas de desempenho para maiores áreas de olho de lombo em linhagens diferentes serão de grande ajuda para programas de melhoramento genético da raça e na formação de rebanhos oriundos de cruzamentos, buscando uma melhoria de produtividade na carcaça bovina, podendo ter maiores aspectos de critérios de avaliação fenotípico correlacionado diretamente com a genética animal utilizada desses reprodutores melhoradores. Com todo esse emprego de tecnologia e a diferença esperada de um individuo para o outro, poderemos sabe direcionar nossos critérios de seleção. REFERÊNCIAS ANUALPEC. Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo. Instituto FNP, ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) Área Técnica História do Registro. Disponível em: < p>acesso em: 29 set ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) Área Técnica Raças Zebuínas (Nelore e Nelore Mocha). Disponível em: < Acesso em: 29 set BARCELLOS, M. D. Beeflovers : um estudo crosscultural sobre o comportamento de consumo de carne bovina f. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, BONFIN, M. L et al. Características Qualitativas das Carcaças: Tipificação de Carcaça e Área de Olho de Lombo. Disponível em:< do?cdnoticia=505>acesso em: 29 set BONIN, N. M. Estudo da influência de touros e de genearcas da raça Nelore nos aspectos quantitativos e qualitativos de carcaça e da carne (Mestrado em Zootecnia) Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo, Pirassununga, CREWS, D. H. Jr. The relationship between beef sire carcass EPD and progeny phenotype. Canadian Journal of Animal Science, Ontario, p , LÔBO, R. B. et. al. Perfil genético dos principais touros fundadores da raça Nelore na base de dados do PMGRN-USP. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 40, 2003, Santa Maria. Anais. Santa Maria: SBZ, LUCHIARI FILHO, A. Pecuária da carne bovina. 1 ed. São Paulo: A. Luchiari Filho, 2000, 134p. MAGNABOSCO, C. U. et al. Catálogo de linhagens do germoplasma zebuíno: raça Nelore. Brasília: Embrapa Cernagen, NATIONAL CATTLEMEN S BEEF ASSOCIATION. Zinc in Human Nutrition. Chicago: Naational Cattlemen s Beef Association, SAINZ, R. D. Programa OB-Choice: Genética para melhorar a qualidade da carne brasileira SANTIAGO, A. A. Gado Nelore: 100 anos de Seleção. São Paulo: Ed. Dos Criadores, STEINER, R. et al. Accuracy and repeatability of beef carcass longissimus muscle area measurements1. Journal of Animal Science, Savoy, v. 81, p , 2003.

5 VAN VLECK, L. D. et al. Cross-breed adjustment factors for expected progeny differences for carcass traits. Journal of Animal Science, Savoy, v. 70, p ,2007.

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