EDUCAR IGUAL A MOTIVAR O CONHECIMENTO CRIATIVO (E=MC2): A INTELIGÊNCIA COMO PATRIMÔNIO HUMANO E SOCIAL 1
|
|
- Pietra Castel-Branco Graça
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 EDUCAR IGUAL A MOTIVAR O CONHECIMENTO CRIATIVO (E=MC2): A INTELIGÊNCIA COMO PATRIMÔNIO HUMANO E SOCIAL 1 Resumo Maria Kênia Firmino da Silva 2 Lucimeire Alves Moura 3 Tereza Liduina Grigório Fernandes 4 Tania Vicente Viana 5 As pessoas com altas habilidades/superdotação correspondem a uma proporção de 3 a 5% da população mundial, incluindo pessoas com deficiência. O projeto Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2) atende alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos. Ocorre em parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Cearense de Educação de Surdos (ICES). Objetiva desenvolver um modelo de identificação e atendimento educacional para alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos. No primeiro semestre, 520 alunos do ICES, 15 professores do ICES e 25 alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da UFC foram beneficiados pelo projeto, num total de 560 sujeitos. Para o segundo semestre, 500 alunos surdos do ICES serão submetidos à avaliação diagnóstica e 50 docentes do ICES participarão de um curso de formação em EaD. Palavras-Chave: Altas habilidades/superdotação e talento. Surdez. Processo de ensino- Aprendizagem. 1 Trabalho apresentado na Área Temática de Comunicação no XXI Encontro de Extensão, realizado de 21 a 23 de novembro de Aluna do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista da (PREX) da UFC, vinculada ao Projeto de Extensão Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2). keniasilvaufc@gmail.com. 3 Professora de Apoio Pedagógico do Centro de Referência em Educação Especial do Estado do Ceará. Psicopedagoga do Projeto de Extensão Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2). Mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). meireamoura@yahoo.com.br. 4 Professora de Apoio Pedagógico na área de surdez do Centro de Referência em Educação Especial do Estado do Ceará. Integrante da Equipe de Educação Especial da Secretaria de Educação do Município de Fortaleza. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Vice-coordenadora do Projeto de Extensão Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2). teresa.liduina@gmail.com. 5 Professora Adjunta do Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Coordenadora do Projeto de Extensão Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFC. Linha de pesquisa: Avaliação Educacional. Eixo temático: Avaliação da aprendizagem. Doutora em Educação Brasileira pela FACED/UFC. taniaviana@ufc.br. 61
2 Abstract Gifted people correspond to a proportion from 3 to 5% of the world population, including disabled people. The project Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2) provides the due educational for deaf students who are also gifted or talented. It is the result of a partnership between Universidade Federal do Ceará (UFC) and Instituto Cearense de Educação de Surdos (ICES). The project intends to develop a model of identification e education for deaf students who are also gifted or talented. In the first semester, 520 students of ICES, 15 teachers of ICES and 25 students of Psychology of UFC - from graduation and post-graduation - were benefitted by this project; 560 subjects altogether. In the second semester, 500 deaf students of ICES will be submitted to a diagnostic evaluation and it will be provided a teaching formation course in D.Ed. for 50 teachers of ICES. Key-words: Giftedness and talent. Deafness. Teaching-learning process. I. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA/REFERENCIAL TEÓRICO As pessoas com altas habilidades/superdotação ou talentos fazem parte da clientela da Educação Especial, que atualmente advoga uma perspectiva inclusiva, em conjunto com as que apresentam dificuldades de aprendizagem e transtornos globais do desenvolvimento 6. Necessitam, dessa forma, de atendimento educacional específico, e, consequentemente, de práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento pleno de suas capacidades. Para o êxito da sua aprendizagem, a escola detém um desafio permanente para com esses aprendizes, em função dos conhecimentos referentes às suas necessidades educacionais e características especiais. A permanência de posturas pedagógicas arcaicas, ainda observadas nas escolas, é incompatível com as necessidades pedagógicas dos estudantes com altas habilidades/superdotação ou talentos, bem como com as demandas educacionais do nosso tempo. Infelizmente, ainda se constatam, em plena sociedade da informação: a presença de currículos rígidos; a conduta autoritária do professor, com ênfase na obediência e passividade 6 Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas, modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Essas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões, como no caso do autismo, por exemplo (OMS, 1993). 62
3 do aluno; a existência de práticas de ensino e de avaliação inibidoras da criatividade, que solicitam apenas a memorização e reprodução do conhecimento. Alunos com altas habilidades/superdotação ou talentos requerem intervenções educacionais que estimulem o desenvolvimento de suas capacidades, proporcionando uma variedade de experiências enriquecedoras que permitam a crítica a pensamentos estabelecidos e a criação de produtos originais (ALENCAR, E. S., 1986; ALENCAR; FLEITH, 2001; GUENTHER, 2000; LANDAU, 2002; MOURA; VIANA, 2007; VIANA, 2003, 2005, 2011). Cumpre mencionar que a inteligência é democrática, pois está distribuída igualmente entre homens e mulheres independentemente de classe social, raça, cultura ou credo, não se restringindo somente aos limites da sala de aula, mas também se revelando nas variadas atividades da vida cotidiana. Assim sendo, faz-se necessário ressaltar a existência das variadas manifestações da inteligência e conscientizar o educador de que esses alunos se encontram igualmente distribuídos em homens e mulheres de todos os estratos sociais. A diferença entre talento, altas habilidades/superdotação e genialidade seria, portanto, de intensidade, sendo o gênio um fenômeno raro e o ápice da expressão da inteligência, como Leonardo da Vinci. Um dos grandes problemas do trabalho com esse alunado é que o professor costuma confundir altas habilidades/superdotação com genialidade. Outra grande dificuldade observada nas formações continuadas com o educador sobre a temática é a sua descrença acerca da presença de uma inteligência dessa natureza em pessoas economicamente desfavorecidas e pouco instruídas, como também em sujeitos que apresentem algum tipo de deficiência. Qualquer pessoa pode e deve ser vista em função de suas capacidades, ao invés de suas limitações. No caso do deficiente, o próprio termo o define em função do déficit (ALENCAR, M. L., 2003). Há pessoas com altas habilidades/superdotação ou talento na área de literatura ou de matemática, mas também há pessoas com esses atributos em outras áreas. Podem se manifestar, por exemplo: na costureira extremamente dedicada, que confecciona, com qualidade, roupas originais; no jogador de futebol que é recordista em gols; no professor bastante envolvido com sua profissão, cuja aula é cativante e criativa. A inteligência se constitui, dessa maneira, como um patrimônio humano e social (VIANA, 2011). Ao transpor as tradicionais fronteiras do conhecimento acadêmico para abranger capacidades diversificadas, o conceito de altas habilidades/superdotação e talento passou de uma visão unidimensional para uma concepção multidimensional, baseada na totalidade do 63
4 sujeito. Logo, as habilidades acadêmicas não são mais consideradas sinônimo de altas habilidades, tornando-se apenas uma de suas possíveis manifestações (RENZULLI, 1990). As altas habilidades não são resultantes da estimulação do meio, nem privilégio de um segmento socioeconômico favorecido. Sua distribuição aleatória constitui um indício da participação de fatores genéticos. Aplicando essa porcentagem à atual população brasileira, estimada em cerca de de habitantes conforme a Sinopse do Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010), teríamos: pessoas talentosas, pessoas com altas habilidades/superdotação e 190 gênios, ou seja, respectivamente 25%, 5% e 1 por milhão da população. Esse potencial humano provavelmente se encontra, em sua maior parte, desconhecido e desperdiçado, com prejuízos não somente para o indivíduo, mas também para a sociedade. É possível que um grande número dessas pessoas, sem a orientação educacional adequada, tenha enveredado para atividades marginais, antissociais (VIANA, 2011). Em razão das necessidades educacionais desses aprendizes não se mostrarem evidentes, os profissionais da Educação tendem a realizar intervenções pedagógicas precárias ou mesmo negligentes, com base em preconceitos derivados, na verdade, da ignorância. Na falta de uma formação docente adequada, acreditam que esses sujeitos já são privilegiados por suas capacidades acima da média. De fato, a ausência de um atendimento apropriado para esse alunado pode levá-lo a condutas inadequadas e inclusive, ao desvio de suas capacidades para atos autodestrutivos e antissociais. Faz-se necessária, dessa maneira, uma Educação sedimentada na cidadania, com a preocupação de canalizar suas capacidades de forma produtiva em prol do bem-estar social. Nenhum potencial humano pode ser desperdiçado. É necessário salientar e divulgar, entre educadores dos diversos níveis de ensino, que as condições ambientais são de crucial importância para o desenvolvimento das capacidades humanas, pois o ambiente pode tanto permitir a emergência e evolução de uma capacidade como inibi-la, permanecendo estagnada. Nesse sentido, cabe tanto à escola como à família oferecer condições favoráveis para o desenvolvimento das altas habilidades/superdotação e talentos desses aprendizes, em todos os níveis de ensino (ALENCAR, 2007; ALENCAR; FLEITH, 2001). A principal resistência dos profissionais da Educação em prover assistência especial a essa clientela provém, sobretudo, da falta de compreensão de suas necessidades educacionais diferenciadas. Esse argumento se baseia, de modo geral, na crença (infundada) de que as pessoas com altas habilidades/superdotação ou talentos estariam predestinadas ao sucesso, 64
5 pois encontrariam sempre uma maneira de expressar suas capacidades, que permaneceriam estáveis a despeito da interferência de obstáculos ambientais, por serem determinadas geneticamente. Conforme essa perspectiva, a influência do meio e a importância da Educação na preservação e desenvolvimento das capacidades são renegadas e os educadores se eximem de qualquer responsabilidade em relação a esse tipo particular de estudante, condenado ao abandono pedagógico e a um processo de ensino-aprendizagem solitário (BRASIL, 1995, 1999a, 1999b; GUENTHER, 2000; WINNER, 1998). As visões pedagógicas atuais trazem à tona uma noção mais pluralista de ser humano, como também uma concepção multidimensional de inteligência, de forma a explicar as diversas capacidades dos indivíduos tanto na busca de vários domínios do conhecimento, quanto na criação de novos. No começo do século XX, foram desenvolvidos testes com resultados em Quociente de Inteligência (QI), que, durante muito tempo, foram os instrumentos mais utilizados na identificação de altas habilidades/superdotação. Hoje em dia, esses testes apresentam um uso limitado, pois não se acredita mais que avaliem a inteligência de modo geral. Entretanto, são válidos para reconhecer altas habilidades/superdotação nas áreas de linguagem verbal e matemática, conhecimentos de natureza escolar (ANASTASI; URBINA, 2000). A evolução do conceito no sentido de uma visão multidimensional de altas habilidades/superdotação fundamentou a criação de outros instrumentos, com o objetivo de avaliar o sujeito em diferentes aspectos de sua inteligência. Assim sendo, foram elaborados métodos de identificação com o auxílio do professor, considerado um profissional capaz de identificar altas habilidades em função do convívio diário, do contato direto e frequente com grupos diversificados de crianças e adolescentes. Por causa disso, o educador costuma reconhecer quando um aluno apresenta uma habilidade de destaque, avançada para a sua faixa etária (FREEMAN; GUENTHER, 2000; GUENTHER, 2000; LAGE et al., 1999; MELO, 2003; VIANA, 2005). É dever da Educação aproveitar esse potencial através de um atendimento que incentive a preservação e o desenvolvimento das capacidades, bem como a promoção da inclusão social e o exercício da cidadania, por meio de uma vida digna. De acordo com essa perspectiva, o atendimento educativo a esse alunado também constitui um investimento social, colaborando para que suas capacidades sejam socialmente produtivas, usadas para o 65
6 bem comum. Os benefícios, portanto, não se limitam ao aluno, expandindo-se para a família, a escola e a sociedade. II. OBJETIVOS Para programar um modelo educacional que aproveite e incentive esses alunos, o educador necessita de formação adequada, com conhecimentos científicos básicos sobre a temática, bem como sobre os meios mais eficazes para identificar e educar esse alunado. Esse projeto de extensão apresenta, por conseguinte, o objetivo geral de desenvolver e organizar um modelo de atendimento educacional especializado para alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos, visto ser atualmente realizado no espaço do Instituto Cearense de Educação de Surdos (ICES). A filosofia de uma educação inovadora, pautada na criatividade e autonomia do processo de ensino e aprendizagem, está expressa no título - Educar Igual a Motivar o Conhecimento Criativo (E=MC2) - cuja sigla faz menção à mais famosa fórmula de Einstein, reconhecidamente um gênio da Física. Especificamente, o projeto objetiva sensibilizar profissionais da rede pública de ensino, promover ações de atendimento e criar mecanismos que facilitem as parcerias com a comunidade para potencializar o atendimento às diversas habilidades. Desse modo, intenciona-se assegurar a preservação e desenvolvimento socialmente produtivo das capacidades, com a promoção do crescimento intelectual discente, bem como de seu equilíbrio psíquico e de sua participação ativa na sociedade em que vive. Considerando que os tempos atuais, caracterizados pela sociedade da informação, reconhecem o conhecimento como fonte de riqueza continuamente renovada, faz-se necessário ampliar o interesse por uma proposta de Educação que proporcione apoio para o desenvolvimento pleno das capacidades de todos os aprendizes, inclusive das pessoas com altas habilidades/superdotação ou talento, em especial, no que se refere ao estímulo das capacidades das pessoas que apresentam algum tipo de deficiência. 66
7 III. METODOLOGIA (Atividades, local, público-alvo e outras informações) O projeto, em conformidade com seus objetivos, é realizado no espaço físico do ICES, uma escola que adota a modalidade de ensino bilíngue 7 e atende alunos com surdez. As atividades foram desenvolvidas através de equipe especializada, no campo pedagógico, como também por meio da realização de pesquisas científicas com a participação de alunos da graduação e do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ocorreram identificações dos alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos em sala de aula, com auxílio do educador, através de roteiros de observação dirigida, e cursos de formação continuada destinados a professores da rede pública de ensino para reconhecer esse alunado, sensibilizando-os, desse modo, para suas necessidades educacionais. A assistência educacional foi desenvolvida com o objetivo de estimular tanto as habilidades proeminentes como as capacidades medianas e subdesenvolvidas dos alunos surdos, a fim de promover um relativo equilíbrio no estudante. Contudo, nesse semestre, foram desenvolvidas, prioritariamente, atividades para a estimulação do raciocínio lógicomatemático, em razão da demanda de professores e alunos interessados na estimulação dessa capacidade. O interesse por essa área do conhecimento ocorreu devido a uma necessidade social, a fim de favorecer um melhor desempenho dos alunos nas provas realizadas nos seguintes sistemas de avaliação em larga escala: Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB); Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) e Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) visto que, de acordo com o desempenho dos estudantes nessas avaliações, toda a instituição escolar é beneficiada, desde a elevação da autoestima dos alunos e educadores à satisfação da família, como também por benefícios na forma de recursos financeiros e materiais para a comunidade escolar. Outra atividade realizada consistiu na orientação de familiares e professores, com uma noção abrangente de sujeito. Esse modelo se fundamenta então na assistência à totalidade do ser, promovendo não somente suas capacidades, mas também a saúde mental e inserção social do aluno. A avaliação diagnóstica dos discentes encaminhados ao projeto também ocorre por meio de equipe interdisciplinar especializada do ICES, com a delimitação de um perfil de 7 De acordo com a concepção de uma formação bilíngue da pessoa surda, advoga-se a língua de sinais como sua primeira língua, devendo assim ser aprendida o mais cedo possível; como segunda língua, adota-se a que for utilizada pelo grupo social majoritário (GÓES, 2002). 67
8 força e fraqueza das capacidades, norteador das intervenções pedagógicas apropriadas. A avaliação utiliza, como instrumento, um roteiro único de entrevista semiestruturada para abordar o aluno, os familiares e o professor, também baseado numa visão multidimensional da inteligência. Há, ainda, um questionário para a avaliação do perfil de inteligência do aluno, estruturado pelo professor Celso Antunes (2004), baseado na Teoria das Inteligências Múltiplas (IM) de Gardner (1994, 2001a, 2001b) 8. Esse modelo de avaliação enfatiza o educador, em virtude do seu convívio diário e contato privilegiado com grupos heterogêneos, favorável ao reconhecimento desses alunos, em comparação aos familiares, por exemplo, que convivem com um grupo mais restrito de crianças e jovens. Assim sendo, o docente, além de participar da entrevista, preenche o questionário das IM com o objetivo de caracterizar o perfil de inteligência do seu aprendiz. Costuma-se solicitar, aos familiares, por ocasião do agendamento da avaliação, produções do aluno relativas às suas capacidades proeminentes. Ao final, é estabelecido um perfil de forças e fraquezas, que orientará o atendimento educacional no sentido de promover um relativo equilíbrio entre as capacidades de destaque e as capacidades medianas e/ou subdesenvolvidas. Ocorre, sistematicamente, a realização de pesquisas científicas com a participação de alunos da graduação do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-graduação em Educação da UFC, vinculados à Linha de Pesquisa em Avaliação Educacional (NAVE) 9. As pesquisas podem ser desenvolvidas nas áreas de avaliação da aprendizagem, do currículo e da instituição, mas são efetuadas, sobretudo, em relação a métodos de identificação educacional desse alunado (avaliação diagnóstica) e ao processo de avaliação de estratégias de ensino e avaliação da aprendizagem. A identificação desses alunos em sala de aula, por meio do educador, através de roteiros de observação dirigida, costuma ser realizada no segundo semestre do ano letivo, quando o educador já estabeleceu vínculos com a turma e amadureceu o conhecimento sobre as capacidades dos seus alunos. Para esse propósito, foi elaborada uma folha ou grelha de 8 A Teoria das Inteligências Múltiplas, elaborada por Howard Gardner, estabeleceu inicialmente sete dimensões para a inteligência: linguística, musical, lógico-matemática, espacial, cinestésico-corporal, interpessoal e intrapessoal. Os indivíduos variariam no grau de capacidade e na natureza das combinações estabelecidas entre essas inteligências, diversificadas e interdependentes. Posteriormente, foi acrescentada a inteligência naturalista. Os testes tradicionais de inteligência, com resultados em QI, só consideram as inteligências verbal e a lógicomatemática (GARDNER, 1994, 2001a, 2001b). 9 A linha de pesquisa conservou sua antiga sigla, quando ainda era denominada Núcleo de Avaliação Educacional (NAVE), por já ser de reconhecimento nacional e internacional. 68
9 identificação, validada estatisticamente por pesquisadores da UFC (LAGE et al., 1999), para reconhecer o aluno com altas habilidades/superdotação ou talentos. O instrumento apresenta características gerais e específicas e seleciona um grupo que passará pela equipe do projeto para uma avaliação diagnóstica minuciosa. Por fim, são realizados cursos de formação continuada e oficinas de curta duração destinados aos professores da rede pública de ensino do estado do Ceará, com o objetivo de reconhecer esse alunado e sensibilizar os educadores para suas necessidades educacionais. De modo geral, no que diz respeito aos professores, observam-se preconceitos e noções equivocadas - decorrentes de uma formação básica deficiente - que constituem fortes obstáculos na educação dessas crianças e jovens. IV. PARCERIAS E FINANCIAMENTOS Foi estabelecida uma parceria entre o Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), no período de 2006 até o primeiro semestre de 2012, quando o projeto foi remanejado, a convite, pelo ICES. Atualmente, o ICES é responsável por: material de consumo, material permanente e parte da equipe de trabalho; a UFC colabora com o salário docente de três professores, que compõem a parte restante da equipe, e com bolsa ofertada pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX) para uma aluna do curso de graduação em Pedagogia da UFC. V. RESULTADOS/ DISCUSSÃO No primeiro semestre de 2012, foram realizadas as seguintes atividades: i) uma conferência sobre as características e necessidades educacionais da pessoa com altas habilidades/superdotação ou talentos para 25 alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da UFC; ii) oficinas de jogos matemáticos para 15 professores do ICES da área de Ciências da Natureza; iii) curso de formação continuada em jogos pedagógicos para o uso nas atividades de enriquecimento dos alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos, com previsão de conclusão para março de 2013; v) pesquisa e produção de uma apostila para a estimulação do raciocínio lógico; vi) confecção de jogos para os alunos 69
10 surdos das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Fundamental II (5 ao 9 anos) e três turmas de Ensino Médio, atendendo assim a cerca de 520 alunos. Como resultados, no período de janeiro a junho de 2012, 560 sujeitos foram beneficiados pelo projeto. No segundo semestre, estão previstas as seguintes atividades: continuação do curso de formação para professores; atendimento para estimulação e\ou desenvolvimento dos alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos e a realização de palestras, seminários e oficinas na área de altas habilidades/superdotação ou talentos, sendo o público-alvo constituído por familiares e professores dos alunos atendidos no projeto. Para o segundo semestre de 2012, também está prevista a realização de uma pesquisa denominada Potencialidades silentes: identificação de altas habilidades/superdotação em alunos surdos, realizada por uma aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Ceará (UFC). A investigação objetiva, de modo geral, identificar alunos surdos com altas habilidades/superdotação no ICES, através de uma avaliação educacional diagnóstica, realizada com o auxílio do professor. Para esse propósito, foi construído um instrumento para a identificação específica do aluno surdo com altas habilidades/superdotação. Especificamente, o estudo intenciona: i) verificar a concepção de altas habilidades apresentada pelos educadores tanto no que se refere à população geral, como às pessoas com surdez; ii) identificar que tipos de características são reconhecidas pelos professores como altas habilidades em alunos surdos; iv) averiguar o predomínio de acepções tradicionais, fundamentadas no rendimento escolar, ou de noções contemporâneas, referentes à totalidade do sujeito. Cerca de 500 estudantes surdos serão submetidos ao processo de avaliação. Além disso, a pesquisa proporcionará um curso de formação continuada para o corpo docente da instituição, na modalidade de Educação a Distância (EaD), via web, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Sócrates. Serão ofertadas vagas para a formação de 50 professores. A interação professor-aluno e aluno-aluno deverá ser desenvolvida por meio de chats, fóruns e videoconferências, desenvolvida no ambiente virtual específico do curso. A realização do curso contará com aspectos teóricos e práticos, com uma carga horária de 180 horas-aula, distribuídas entre 160 horas-aula a distância e 20 horas-aula presenciais. Esse curso é gratuito, contribuindo para a progressão profissional dos educadores, considerando os 70
11 planos de cargos e salários da instituição em que estão vinculados. Quanto ao aproveitamento do curso, os participantes deverão desenvolver, no mínimo, 75% das atividades propostas: anotações no diário de bordo, participação nos fóruns, elaboração de textos, realização de leitura de textos, estudos dirigidos, tarefas, chats, dentre outras. A certificação do curso deverá ser efetuada após a aplicação da lista de indicadores de altas habilidades/superdotação, em sala de aula, pelos cursistas. O certificado será ofertado pelo Departamento de Fundamentos da Educação da FACED/UFC, ao qual está vinculada à coordenadora do projeto E=MC2, na condição de professora efetiva. VI. CONCLUSÃO Diante do exposto, pode-se concluir que o projeto tem respondido à necessidade de desenvolver e organizar um modelo de identificação e atendimento educacional para alunos surdos com altas habilidades/superdotação ou talentos. Os objetivos específicos foram parcialmente atendidos. Pode-se dizer que foram realizadas ações no sentido de sensibilizar e formar profissionais da rede pública de ensino. Participaram das atividades de formação continuada um total de 15 professores da área de Ciências da Natureza, que representam o grupo inicial de formação. Há previsão, para o segundo semestre do ano de 2012 e para o ano de 2013, de formar os demais professores das áreas de conhecimento de Linguagens e Códigos (LC) e Cultura e Sociedade (CS) do ICES. O projeto enfrentou, porém, dificuldades, no que diz respeito ao atendimento dos alunos em razão do período de greve de professores da rede de ensino público do estado, que alterou o calendário letivo da escola, ficando o mês de abril de 2012 sem atendimento. Cumpre mencionar a greve dos motoristas dos transportes coletivos do município de Fortaleza, no mês de junho, visto que mais de 90% dos alunos não dispunham de meios para o transporte até o ICES, apesar do projeto contar com profissionais qualificados e material para a ação pedagógica. Assim sendo, foram atendidos 520 alunos do ICES, 15 professores da referida instituição e 25 alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da UFC no período de fevereiro a junho de Como resultados, no período de janeiro a junho de 2012, um total de 560 sujeitos foram beneficiados pelo projeto. Para o segundo semestre, estima-se a avaliação diagnóstica de altas habilidades/superdotação em cerca de 500 alunos 71
12 surdos do ICES e a formação continuada em EaD de cerca de 50 docentes da instituição, perfazendo um total de 550 indivíduos a serem beneficiados. Desse modo, cerca de pessoas seriam beneficiadas pelo projeto no ano de A parceria efetiva entre CAS, ICES e UFC, durante todas as etapas do projeto, representou uma contribuição imprescindível, no sentido de propiciar uma formação de melhor qualidade aos professores, bem como o desenvolvimento integral de alunos surdos com altas habilidades ou talentos da rede pública de ensino, em geral pertencentes a classes desfavorecidas economicamente. Essas crianças e jovens constituem potencial humano que, devidamente orientado para a cidadania, pode contribuir de modo decisivo para o crescimento da nossa região. VII. REFERÊNCIAS ALENCAR, E. S. Indivíduos com altas habilidades/superdotação: clarificando conceitos, desfazendo idéias errôneas. In: FLEITH, D. S. (Org.). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, p Psicologia e educação do superdotado. São Paulo: E.P.U., ALENCAR, E. S.; FLEITH, D. S. Superdotados: determinantes, educação e ajustamento. São Paulo: EPU, ALENCAR, M. L. Alunos com necessidades educacionais especiais: análise conceitual e implicações pedagógicas. In: MAGALHÃES, R. C. B. P. Reflexões sobre a diferença: uma introdução à educação especial. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003, p ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, ANTUNES, C. Como identificar em você e em seus alunos as inteligências múltiplas. Petrópolis, RJ: Vozes,
13 BRASIL. Programa de capacitação de recursos humanos do Ensino Fundamental: superdotação e talento, v. 1, fascículos V VI VII/ Leila Magalhães Santos (coordenadora), Natália Pacheco de Lacerda Gaioso, colaboração Vera Lúcia Palmeira Pereira. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, 1999a.. Programa de capacitação de recursos humanos do Ensino Fundamental: superdotação e talento, vol. 2, fascículos V VI VII/ Leila Magalhães Santos (coordenadora), Natalícia Pacheco de Lacerda Gaioso, colaboração Vera Lúcia Palmeira Pereira. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, 1999b.. Diretrizes gerais para o atendimento educacional aos alunos portadores de altas habilidades: superdotação e talentos. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, FREEMAN, J.; GUENTHER, Z. Educando os mais capazes: idéias e ações comprovadas. São Paulo: E.P.U., GARDNER, H. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001a.. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artmed, 2001b Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artmed, GÓES, M. C. R de. Linguagem, surdez e educação. Campinas, São Paulo: Autores Associados, GUENTHER, Z. C. Desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão. Petrópolis: Vozes, IBGE. Sala de Imprensa: Resultados do Censo Disponível em: < d_pagina=1>. Acesso em: 15 ago LAGE, A. M. V.; ALENCAR, M. L.; ESTEVES, R. C. C.; PEREIRA, T. M. M. Capacitação de professores como pré-requisito para repensar o atendimento aos portadores de altas habilidades. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: FORMAS E CONTEXTOS, VII, 1999, Braga. Anais. Braga, APPORT, 1999, p LANDAU, E. A coragem de ser superdotado. São Paulo: Arte & Ciência,
14 MELO, A. S. Sinalização de alunos sobredotados e talentosos pelos professores. Sobredotação, Braga, v. 4, n. 1, p , MOURA, L. A.; VIANA, T. V. Avaliação de alunos com altas habilidades/superdotação: caminhos a percorrer para a promoção da aprendizagem. In: MCDONALD, B. C.; RIBEIRO, A. P. M. Avaliação pragmática. Fortaleza: RDS Editora, p OMS. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde: CID 10. Porto Alegre: Artes Médicas, RENZULLI, J. S. The three-ring conception of giftedness: a developmental model for creative productivity. In: STERNBERG, R. J.; DAVIDSON, J. E. (EDS.). Conceptions of giftedness. Cambridge: Cambridge University Press, p VIANA, T. V. O saber intenso, criativo e voraz: pessoas com altas habilidades/superdotação. In: MAGALHÃES, R. de C. B. P. Educação inclusiva: escolarização, política e formação docente. Brasília: Liber Livros, 2011, p Avaliação educacional diagnóstica: uma proposta para identificar altas habilidades f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal do Ceará, Ceará, Caminhos da excelência da escola pública de Fortaleza: o conceito de altas habilidades dos professores f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Ceará, Ceará, WINNER, E. Crianças superdotadas: mitos e realidades. Porto Alegre: Artmed,
Virgolim, A. M. R. (2007). Altas habilidade/superdotação: encorajando
Virgolim, A. M. R. (2007). Altas habilidade/superdotação: encorajando potenciais. Brasília, DF: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Resenhado por: Lara Carolina de Almeida (Universidade
INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA
INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA Priscila Moreira Corrêa; Lavine Rocha Cardoso Ferreira; Maria Isabel de Araújo
I - Apresentação. II - Marcos históricos e normativos SÚMULA: POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SÚMULA: POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ste documento foi elaborado pela equipe da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e pesquisadores
Educação de Alunos Superdotados: Desafios e Tendências Atuais
Educação de Alunos Superdotados: Desafios e Tendências Atuais Denise de Souza Fleith Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal Audiência Pública, 24 junho 2008 Desafios na Educação de Alunos
ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO: O DESENHO DA REALIDADE NA REDE ESTADUAL PAULISTA
ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO: O DESENHO DA REALIDADE NA REDE ESTADUAL PAULISTA Eliane Morais de Jesus Mani - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Rosemeire de Araújo Rangni - Universidade Federal
Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires
Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 01, de 12 de dezembro de 2012. Fixa Normas e Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA
NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS
PSICOPEDAGOGIA,INCLUSÃO E O ATENDIMENTO A PESSOA COM AUTISMO
PSICOPEDAGOGIA,INCLUSÃO E O ATENDIMENTO A PESSOA COM AUTISMO VALERIA OLIVEIRA PSICOPEDAGOGA, PSICANALISTA ORIENTADORA EDUCACIONAL ESPECIALISTA EM NEUROPSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA. PÓS
A OFERTA DA LIBRAS NA UFMG ENQUANTO DISCIPLINA NA MODALIDADE EAD E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE SURDOS
A OFERTA DA LIBRAS NA UFMG ENQUANTO DISCIPLINA NA MODALIDADE EAD E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE SURDOS Maria Aparecida Pacheco 1, Breno Heleno Ferreira 2 1 UFMG / FaE / Programa
Cristina Delou Psicóloga; Doutora em Educação Professora Associado da Faculdade de Educação da UFF Presidente do ConBraSD
Cristina Delou Psicóloga; Doutora em Educação Professora Associado da Faculdade de Educação da UFF Presidente do ConBraSD IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO QUAL É A TEORIA QUE
NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE
NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico aos
CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO
CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas
Programas de Atendimento aos Estudantes
Programas de Atendimento aos Estudantes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP Câmpus Guarulhos 1. Integração dos Ingressantes O atendimento ao estudante no IFSP Guarulhos
Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo
Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 OBJETIVOS Discutir e fomentar conhecimentos sobre a compreensão das potencialidades,
CURSOS / OFICINAS DE ENSINO 1º SEMESTRE 2017 (2016.2)
CURSOS / OFICINAS DE ENSINO 1º SEMESTRE 2017 (2016.2) MUNICIPIOS CURSO / OFICINA / CH OBJETIVO PÚBLICO ALVO DATAS Água Branca Amarante Anísio de Abreu Estatística Básica aplicada a Educação 30h Computação
PEREIRA, Ana Célia da R. Autora Professora da Escola Municipal Prof. Anísio Teixeira
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ANÍSIO TEIXEIRA NO APOIO AO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PEREIRA, Ana Célia
LDB Introdução. Conceito de Educação 12/07/2017
LDB 9394-96 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Introdução A LDB 9394/96 tem por característica principal a flexibilidade; Ela serve para organizar a educação escolar em nível nacional; Abrande
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO Disciplina: Educação e Comunicação II Libras. Código: EDD636. Carga Horária: 60 horas. Número de Créditos: 3 (três). EMENTA Estudo da língua
EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA
EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas
PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015.
PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015. Estabelece Diretrizes para a oferta da Modalidade de Educação de Jovens
Palavras-chaves: Avaliação Educacional; SPAECE; Gestão Pedagógica.
00439 A GESTÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ SPAECE. Autora: Diva Lima - UECE i Coautor: Prof. Dr. Antonio Germano
PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL
PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL A Verbo Educacional, uma das empresas do Grupo Verbo, oferece aos profissionais de múltiplas áreas do conhecimento a praticidade do ensino a distância aliado a possibilidade
FARTEC-FACULDADE REGIONAL TECMED LTDA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO AO DISCENTE - NAD. Atendimento Psicopedagógico Faculdade de Tecnologia TECMED
FARTEC-FACULDADE REGIONAL TECMED LTDA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO AO DISCENTE - NAD Atendimento Psicopedagógico Faculdade de Tecnologia TECMED 2016 REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO AO DISCENTE - NAD CAPÍTULO
REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURSO DE DIREITO REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES (400 horas) Elaborado por: Profa. Me. Andréia Ayres Gabardo da Rosa Profa. Me. Karine Alves Gonçalves Mota PALMAS 2015 As atividades complementares
Olhando o Aluno Deficiente na EJA Algumas Reflexões. Lúcia Maria Santos Tinós
Olhando o Aluno Deficiente na EJA Algumas Reflexões Lúcia Maria Santos Tinós ltinos@ffclrp.usp.br Terceiro Recorte É preciso toda uma aldeia para educar uma criança É preciso toda uma escola para desenvolver
MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /
MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
TDAH E A LEI DA INCLUSÃO 1 ADHD AND THE INCLUSION LAW. Isabela Albarello Dahmer 2
TDAH E A LEI DA INCLUSÃO 1 ADHD AND THE INCLUSION LAW Isabela Albarello Dahmer 2 1 Pesquisa livre realizada durante a graduação em Direito na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do
Desafios na formação de profissionais na área da surdez
Desafios na formação de profissionais na área da surdez Ronice Muller de Quadros - UFSC Licenciada em Pedagogia, Doutora em Linguística e Letras, Coordenadora do curso de graduação em Letras/Libras a Distância,
Caderno 2 de Prova AE02. Educação Especial. Auxiliar de Ensino de. Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação
Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação Edital n o 003/2009 Caderno 2 de Prova AE02 Auxiliar de Ensino de Educação Especial Dia: 22 de novembro de 2009 Horário: das 8 às
REGULAMENTO CURSO. I Nome do curso. Leitura e mediação pedagógica nas Salas de Leitura escolares Módulo I. II Apresentação: breve descrição do curso
REGULAMENTO CURSO I Nome do curso Leitura e mediação pedagógica nas Salas de Leitura escolares Módulo I II Apresentação: breve descrição do curso O curso visa aprofundar os conhecimentos sobre leitura
ELABORAÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA COMO ATIVIDADE ESCOLAR NO ENSINO BÁSICO. Ricardo Ferreira Paraizo *
1 ELABORAÇÃO DE VÍDEOS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA COMO ATIVIDADE ESCOLAR NO ENSINO BÁSICO Ricardo Ferreira Paraizo * * Professor de Matemática do Ensino Médio na CEDAF Florestal e Doutorando em Educação para
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 Tramitação 1988 Promulgação da Constituição Federal 1988 a 1991 Início de discussão do projeto Jorge Hage na Câmara 1992 Darcy Ribeiro, apoiado por
Ministério da Educação. Ivana de Siqueira Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Ministério da Educação Ivana de Siqueira Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Julho de 2016 1 Constituição Federal de 1988 - Direito de Todos à Educação sem preconceitos
Público Alvo: Investimento: Disciplinas:
A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).
RESOLUÇÃO. Parágrafo único. O novo currículo será o 0006-LS e entrará em vigor no 1º semestre letivo de 2018.
RESOLUÇÃO CONSEPE 30/2017 ALTERA MATRIZ CURRICULAR, BEM COMO, EMENTAS E OBJETIVOS DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA: CLÍNICA E INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF E APROVA
Estrutura Curricular. Grupo A [Saberes Docentes]
Estrutura Curricular O currículo do Mestrado Profissional em Educação Matemática é constituído por disciplinas obrigatórias e eletivas. O mestrando deverá concluir um total de 28 créditos em disciplinas
ESCOLAS ATENDIDAS POR INTÉRPRETES DE LIBRAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB
ESCOLAS ATENDIDAS POR INTÉRPRETES DE LIBRAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB Anna Clara Targino Moreira Spinelli 1 ; Adrielly Ferreira da Silva 1 ; Pietra Rolim Alencar Marques Costa 1 1 Licenciandas em Ciências
Sec. Educação (CIDs) Universidade Governo do DF Sec. Esporte e Lazer (COs)
1 Curso de Capacitação para professores das Oficinas de Desenvolvimento motor Parceria: Faculdade de Educação Física da UnB e Secretaria de Estado de Esporte do DF Princípios gerais 1. A proposta de capacitação
Lei de Diretrizes e Bases
Lei de Diretrizes e Bases 01- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que tange a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, dispõe que: a) A preparação geral para o trabalho e, facultativamente,
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) EM FISIOTERAPIA
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) EM FISIOTERAPIA As AACC são componentes curriculares obrigatórios propostos para complementar a formação do aluno e futuro profissional. Conforme a legislação
Seminário sobre LDB da Educação Nacional TALITA CRISTINI BATISTA LOPES MARIANA DA COSTA LOUREIRO COTOVICZ
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto Multidisciplinar Departamento de Tecnologias e Linguagens Seminário sobre LDB da Educação Nacional TALITA CRISTINI BATISTA LOPES MARIANA DA COSTA
Caminhada rumo ao empoderamento dos agentes e atores da Educação a Distância Ana Lúcia dos Santos
Caminhada rumo ao empoderamento dos agentes e atores da Educação a Distância Ana Lúcia dos Santos III Seminário de Licenciatura II Congresso Institucional PIBID II Seminário Institucional de Diversidade
A MUDANÇA DE NOMENCLATURA NOS TÍTULOS DE ARTIGOS PUBLICADOS NA REVISTA BRASILEIRA DE DUCAÇÃO ESPECIAL
A MUDANÇA DE NOMENCLATURA NOS TÍTULOS DE ARTIGOS PUBLICADOS NA REVISTA BRASILEIRA DE DUCAÇÃO ESPECIAL Patrícia Gonçalves de Oliveira Souza Priscila Bezerra Zioto Barros Viviane Aparecida Sotana Pansani
Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória
Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Brasília/DF, jun. 2015
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME. VENÂNCIO AIRES
Resolução n.º 01, de 10 de março de 2011 Altera normas para a oferta da modalidade de Educação de Jovens e Adultos - EJA do Ensino Fundamental, no Sistema Municipal de Ensino de Venâncio Aires, disciplinada
Parte 1 Código / Área Temática. Educação Especial
NOME DO CURSO: O Ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para estudantes surdos e/ou com deficiência auditiva Nível: Especialização Modalidade: A distância Parte 1 Código / Área Temática Código
SEMED São Luis-Ma.
A LINGUAGEM MUSICAL E O DESENVOLVIMENTO DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL¹ Kátia Regina dos Santos Castro Coordenadora Pedagógica em Educação Infantil SEMED São Luis-Ma Katia.castro4@gmail.com.br
Normas de Estágio Curricular Não Obrigatório Remunerado. Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes - ICHLA
Normas de Estágio Curricular Não Obrigatório Remunerado Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes - ICHLA - Curso de Psicologia Currículo 2011/01 e 2013/01 Descrição do Curso: O Curso de Psicologia
Especialização em Ensino de Química
Especialização em Ensino de Química Introdução aos Estudos a Distância 30 Políticas Educacionais e a Prática Docente 30 Educação Inclusiva 30 Epistemologia e o Ambiente de Ensino 30 Avaliação da Aprendizagem
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS: DEFINIÇÃO DE ETAPAS PARA A PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS: DEFINIÇÃO DE ETAPAS PARA A PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO Vivian Cristina Jacomite de Souza 1 Luis Mateus da Silva Souza 2 Universidade do Sagrado Coração - USC
TRABALHO COLABORATIVO DE UMA PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA ESCOLA COM EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
TRABALHO COLABORATIVO DE UMA PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA ESCOLA COM EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Josemaris Aparecida Martinelli - Universidade Estadual de Londrina Josemaris2012@gmail.com
EDITAL PROCESSO SELETIVO 2011
EDITAL PROCESSO SELETIVO 2011 PET Sociologia Jurídica Faculdade de Direito da USP (Largo São Francisco) Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD) 1. Sobre os grupos PET: Iniciado em 1979,
TEORIA TRIÁDICA DA SUPERDOTAÇÃO: HABILIDADES SUPERIORES, CRIATIVIDADE E MOTIVAÇÃO
03860 TEORIA TRIÁDICA DA SUPERDOTAÇÃO: HABILIDADES SUPERIORES, CRIATIVIDADE E MOTIVAÇÃO Tereza Liduina Grigório Fernandes Ma. Secretaria de Educação Básica SEDUC/CE Resumo O conceito de altas habilidades
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO agosto de 2014 Sheila Torma Rodrigues shetorma@gmail.com PREVALÊNCIA DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO População Geral - 1054 7,78% PAH - 82 92,22% Associação
BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h:
ARTES ENSINO FUNDAMENTAL Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Artes e educação, concepções teóricas. Histórico
DE PÓS-GRADUAÇÃO
6.2.2. DE PÓS-GRADUAÇÃO As áreas de abrangência da UFOB têm experimentado importante crescimento econômico e populacional nos últimos 30 anos, fato que tem ampliado significativamente a demanda por profissionais
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N DE 16 DE SETEMBRO DE 2008
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 3.751 DE 16 DE SETEMBRO DE 2008 Aprova o Projeto Político Pedagógico dos Cursos de Bacharelado
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA. CAPÍTULO I Definição
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA CAPÍTULO I Definição Art. 1º A flexibilização curricular envolve atividades acadêmicas previstas no projeto pedagógico do Curso de Medicina
A partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem
A partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem crescendo no mundo inteiro, com base no pressuposto
A IDENTIFICAÇÃO COMO MEIO DE VALORIZAÇÃO DOS ALUNOS COM CARACTERÍSTICAS DE ALTAS HABILIDADES EM SANTA MARIA/RS 1
A IDENTIFICAÇÃO COMO MEIO DE VALORIZAÇÃO DOS ALUNOS COM CARACTERÍSTICAS DE ALTAS HABILIDADES EM SANTA MARIA/RS 1 Bárbara Martins de Lima Delpretto 2 Tatiane Negrini 3 Soraia Napoleão Freitas 4 Resumo Segundo
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM - PRA
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM - PRA Em consonância com o artigo 177, parágrafo 2º da Constituição Federal Brasileira que determina que [...] cada sistema de ensino terá obrigatoriamente serviços
Algumas discussões relacionadas à educação inclusiva no contexto social e principalmente o escolar
1 Introdução Sabe-se que a educação inclusiva é uma modalidade extremamente relevante para o processo de educação do Brasil, já que, deve oferecer muitos benefícios relacionados ao ensino aprendizagem
(Projeto de Lei nº 415/12, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Aprova o Plano Municipal de Educação de São Paulo
LEI Nº 16.271, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015 (Projeto de Lei nº 415/12, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Aprova o Plano Municipal de Educação de São Paulo META 1. Ampliar o investimento
Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico
Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 168 Aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03/10/2012. ETEC Sylvio de Mattos Carvalho Código: 103 Município: Matão Eixo Tecnológico: Ambiente
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES INTRODUÇÃO A Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, Bacharelado,
E MEMBROS DA COMUNIDADE EXTERNA
PROJETO UniCEUB ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA - 19ª turma EDITAL 1º/ 2016 - SELEÇÃO DE ALUNOS DO UniCEUB, VOLUNTÁRIOS E MEMBROS DA COMUNIDADE EXTERNA A pró-reitora acadêmica do Centro Universitário
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SOB A ÓTICA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SOB A ÓTICA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PAULINO, Paulo Cesar 1 paulino@utfpr.edu.br MASCHIO, Marcelina Teruko Fujii 2 marcelina.maschio@ifms.edu.br RESUMO O presente trabalho buscou
CURRÍCULO DO CURSO DE PSICOLOGIA
CURRÍCULO DO CURSO DE PSICOLOGIA A estrutura do currículo está organizada em um Núcleo Comum e um Perfil Profissionalizante de Formação do Psicólogo, que se desdobra em duas Ênfases Curriculares a serem
OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM
FACULDADE DO NORTE GOIANO OBJETIVOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Objetivos do curso O Curso de Graduação em Enfermagem tem por objetivo formar bacharel em enfermagem (enfermeiro) capaz de influenciar na construção
Lei de Diretrizes e Bases
Lei de Diretrizes e Bases 01. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, a avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e cumulativa, considerando-se a: a) prevalência dos aspectos quantitativos sobre
CAPÍTULO I - Conceituação e Objetivos
REGULAMENTO GERAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC Ensino Técnico do Centro Paula Souza CAPÍTULO I - Conceituação e Objetivos Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC constitui-se numa atividade
NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Especialização Modalidade: Presencial
NOME DO CURSO: Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Especialização Modalidade: Presencial Parte 1 Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Educação
Dispõe sobre as atividades complementares a serem cumpridas pelos alunos do Curso de Direito, como requisito para a graduação.
1 COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO RESOLUÇÃO Nº 02 DE 14 DE MARÇO DE 2005. Dispõe sobre as atividades complementares a serem cumpridas pelos alunos do Curso de Direito, como requisito para a graduação.
CHAMADA ABERTA PETbol
CHAMADA ABERTA PETbol O grupo PET BICE da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL MG, campus Varginha, usando de suas atribuições legais, comunica aos interessados a abertura das inscrições para o processo
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões
- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem
O desenvolvimento social e cognitivo do estudante pressupõe que ele tenha condições, contando com o apoio dos educadores, de criar uma cultura inovadora no colégio, a qual promova o desenvolvimento pessoal
O PROEXT A SERVIÇO DA EJA
O PROEXT A SERVIÇO DA EJA Thamiriz Martins Teixeira, IF Sudeste de MG Campus Rio Pomba Paula Reis de Miranda, IF Sudeste de MG Campus Rio Pomba RESUMO O presente trabalho apresenta atividades desenvolvidas
Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024
Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento da EPT no Brasil até 2024 Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional e Tecnológica SETEC Ministério da Educação XXXIX edição da Reunião dos
03/04/2017. Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza
Departamento de Psicologia Psicologia da Aprendizagem aplicada à área escolar Profª Ms. Carolina Cardoso de Souza Preâmbulo...assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,
CONFERÊNCIA: FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL FACE AOS DESAFIOS DO ALARGAMENTO DA ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA INCLUSIVA
CONFERÊNCIA: FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL FACE AOS DESAFIOS DO ALARGAMENTO DA ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA INCLUSIVA COMO FORMAR PARA A ESCOLA DO SÉCULO XXI? Célia Sousa celia.sousa@ipleiria.pt
FREITAS, Soraia Napoleão UFSM 1. GUTIERRES, Aline de Freitas -UFSM 2. MENDONÇA, Bruna-UFSM 3
O PROGRAMA DE INCENTIVO AO TALENTO PIT: A MAIS DE UMA DÉCADA CONSTRUINDO AMBIENTES ESTIMULADORES PARA SUJEITOS COM CARACTERÍSTICAS DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO FREITAS, Soraia Napoleão UFSM 1 GUTIERRES,
EDITAL DE SELEÇÃO DE ALUNOS PARA INGRESSO NO PET ENGENHARIA BIOMÉDICA. Edital N o 02/2017
EDITAL DE SELEÇÃO DE ALUNOS PARA INGRESSO NO PET ENGENHARIA BIOMÉDICA Edital N o 02/2017 O tutor do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Engenharia Biomédica (PET Engenharia Biomédica) da Universidade
Palavras-chave: formação de professores; profissão docente; profissionalização docente.
A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE NA REGIÃO CENTRO-OESTE RELATOS DE UM ANO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA (PIBIC) Jackeline Império Soares 1 Resumo Este trabalho tem como objetivo relatar
ANEXO 01 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES - PROGRAMAS / ATIVIDADES - PERFIS DOS CANDIDATOS - NÚMEROS DE VAGAS
ANEXO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES PROGRAMAS / ATIVIDADES PERFIS DOS CANDIDATOS NÚMEROS DE VAGAS Coordenador (PA2) Conteudista (PA3) DISCIPLINA/FUNÇÃO PROGRAMA/ATIVIDADES
MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: FORMAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA REDE PÚBLICA DE MANAUS
MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: FORMAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA REDE PÚBLICA DE MANAUS Claudia Regina Rodrigues Nazaré Magalhães, Secretaria Municipal de Educação Msc. Jacy Alice Grande da
CATÁLOGO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CATÁLOGO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATOS LEGAIS DO CURSO: Nome do Curso: Educação Física - Área de Aprofundamento em Escola Licenciatura Nome da Mantida: Centro Universitário de Rio Preto Endereço de
EDITAL DE EXTENSÃO Nº 2/2017 PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE EXTENSÃO
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO EDITAL DE EXTENSÃO Nº 2/2017 PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE EXTENSÃO FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS ENSINO FUNDAMENTAL O
EDITAL Nº 004/2017 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA
EDITAL Nº 004/2017 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE O, Estado do Rio Grande do Sul, TORNA PÚBLICO, para conhecimento dos interessados, que no
Práticas e Recursos Pedagógicos para Promover a Aprendizagem e o Desenvolvimento
educação e tecnologia PLANO DE ENSINO Práticas e Recursos Pedagógicos para Promover a Aprendizagem e o Desenvolvimento FEAPAES - MG Federação das Apaes do Estado Plano de Ensino Nome da Disciplina: Práticas
PROGRAMA DE ACESSO, PERMANÊNCIA E ÊXITO DO INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO: UMA AÇÃO PLANEJADA PARA O SUCESSO DOS ESTUDANTES
PROGRAMA DE ACESSO, PERMANÊNCIA E ÊXITO DO INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO: UMA AÇÃO PLANEJADA PARA O SUCESSO DOS ESTUDANTES Pró-Reitoria de Ensino PRODEN Profª Drª Edilene Rocha Guimarães Coordenação
82 TCC em Re-vista 2012
82 TCC em Re-vista 2012 MARTINS, Juleide Lopes de Miranda 1. Reflexões sobre a medicalização do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 2012. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação
Rede Mobilizadores. Elaboração de Projetos Sociais: aspectos gerais
Atividade Final: Elaboração de Pré-Projeto Aluno: Maurício Francheschis Negri 1 Identificação do Projeto Rede Mobilizadores Elaboração de Projetos Sociais: aspectos gerais Um dia na escola do meu filho:
EDITAL Nº 06, DE 30 DE MAIO DE 2017 SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA ATUAR NO NÚCLEO DE PRÁTICAS EM GESTÃO
EDITAL Nº 06, DE 30 DE MAIO DE 2017 SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA ATUAR NO A Coordenação do Curso de Administração da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP), por meio do Núcleo de Práticas em Gestão,
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Fórum Regional Sudeste de Pró-Reitores de Graduação (FORGRAD) Universidade Católica de Petrópolis, RJ 01/04/2016 1. 2. Precarização do Programa 3.
PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010
PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Didática I Carga Horária Semestral: 40 horas Semestre do Curso: 4º 1 - Ementa (sumário, resumo) A Didática e os fundamentos educacionais
PLANO DE AÇÃO
INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO 2016-207 São Luís 2016 1 INTRODUÇÃO O plano de ações da CPA define os rumos dos trabalhos que serão desenvolvidas pela
PROJETOS COM OBJETIVOS QUE INTEGRAM ENSINO. Claudianny Amorim Noronha
PROJETOS COM OBJETIVOS QUE INTEGRAM ENSINO Claudianny Amorim Noronha A PERSPECTIVA DE ENSINO NO EDITAL DE AÇÕES INTEGRADAS Melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos cursos de graduação e pós-graduação,
Edital UFRGS EAD Apresentação. 2 Objetivos
Edital UFRGS EAD 09 1 Apresentação A Secretaria de Educação a Distância (SEAD), com apoio da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração e em conjunto com as Pró-Reitorias Acadêmicas, considerando: a
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ESTÉTICA DO UNISALESIANO
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ESTÉTICA DO UNISALESIANO As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,