Nº Vegetação em regeneração como critério para delimitar unidades de conservação
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- Martim de Figueiredo Castilho
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1 COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Vegetação em regeneração como critério para delimitar unidades de conservação Caroline Almeida Souza Trabalho apresentado no Seminário de Áreas Protegidas e Turismo Sustentável, 1., 2017, Guararema/SP A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 CEP São Paulo SP Brasil CEP Tel /4000 Fax
2 Vegetação em regeneração como critério para delimitar Unidades de Conservação 1º Seminário de Áreas Protegidas e Turismo Sustentável 22/09/2017 Guararema/SP
3 O IPT Uma das primeiras instituições de P&D&I aplicados no Brasil Sociedade Anônima, cujo sócio controlador é o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Fazenda Órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação
4 Histórico Fundação do IPT Estudos dos materiais para a construção do prédio Guinle: Primeiro grande edifício de concreto armado de São Paulo Apoio tecnológico às grandes siderúrgicas nacionais Cia Siderúrgica Nacional, Cia Vale do Rio Doce, Cia Siderúrgica de Tubarão, COSIPA, Usiminas, entre outras Ensaios de cisalhamentos diretos in situ, nas hidroelétricas brasileiras, Um dos principais marcos da Mecânica das Rochas do País Hoje... Apoio tecnológico às grandes empresas ferroviárias São Paulo Railway, Paulista, Mogiana, Sorocabana, Central do Brasil e Carajás Apoio tecnológico à construção de barragens e usinas hidroelétricas Ilha Solteira, Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, Usina de Paulo Afonso e Jupiá Desenvolvimento de projetos de aproveitamento de fontes renováveis de energia Projeto Integrado Açúcar e Álcool e Projeto de Apoio ao Pro-Álcool
5 Missão, Visão e Valores Missão { Criar e aplicar soluções tecnológicas para aumentar a competitividade das empresas e promover a qualidade de vida. Visão { Ter, até 2018, 40% da sua receita vinculada à inovação. Valores { Integridade ética, probidade, isenção, competência técnica e qualidade em procedimentos de busca contínua de melhorias.
6 12 Centros técnicos CTGeo Tecnologias Geoambientais CT-Floresta Tecnologia de Recursos Florestais CTMM Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais CETAC Tecnologia do Ambiente Construído CQuiM Centro de Química e Manufaturados CTMetro Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de Fluidos CT-Obras Tecnologia de Obras de Infra-estrutura CIAM Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade CTMNE Centro de Tecnologia Mecânica, Naval e Elétrica NT MPE Suporte às PMEs NT BIONANO Bionanomanufatura LEL Laboratório de Estruturas Leves
7 Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais - SSRF ONDE ATUAMOS Sustentabilidade de Recursos Florestais Adequação à Legislação Ambiental Proteção e Recuperação da Cobertura Vegetal Produção Florestal Sustentável Planejamento Ambiental Avaliação Ambiental Soluções Ambientais Energia de biomassa Usos múltiplos da floresta Avaliação Ambiental
8 Proteção e Recuperação da Cobertura Vegetal Adequação à legislação ambiental, restauração florestal e compensação ambiental Apoio tecnológico ao licenciamento ambiental Recuperação de áreas degradadas utilizando bioengenharia de solos Planos de Criação e Planos de manejo de Unidades de Conservação (UC) Municipais Serviços ambientais Planos Municipais de Mata Atlântica e Cerrado
9 Plano de criação: justificativa técnica para a criação da UC e escolha de categoria de UC mais apropriada + minuta de instrumento jurídico UC Proteção Integral Estação Ecológica Reserva Biológica Parque Municipal Monumento Natural Refúgio de Vida Silvestre UC de Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural
10 Plano de manejo: Instrumento de gestão de UC que indica ações para atingir os objetivos da UC Estudos necessários para ambos os planos Contextualização da UC: importância nas esferas internacional, nacional, estadual e municipal Análise regional: diagnóstico socioambiental do município Diagnóstico da área da UC: levantamentos primários das lacunas identificadas pelo levantamento de dados secundários; Diagnóstico participativo Planejamento: Zoneamento, Avaliação estratégica da UC, Estimativa de custos
11 Elaborar tais planos não é tarefa fácil Em geral a motivação para a criação de uma UC municipal é uma área natural de grande importância ecológica/turística e com estado de conservação que justifique sua criação Isso leva à tendência de incluir na UC somente essas áreas, concentrando os esforços e recursos numa área mais importante ecologicamente, onde o turismo já é realizado Porém o diagnóstico socioambiental pode revelar surpresas Potencial de regeneração da vegetação nativa (comparação de imagens antigas e atuais da área) Sua importância pode passar desapercebida, já que a vegetação em regeneração não é a protagonista na criação de UC
12 Exemplo prático: Estudo do IPT para criação de UC Municipal no Estado de SP Motivação principal: preservar área de vegetação mais conservada contíguo a atrativo turístico importante, com o desenvolvimento do turismo sustentável Área de estudo para o diagnóstico socioambiental delimitada a partir de outro instrumento legal de proteção ambiental (área tombada) Vegetação mais conservada cobre 5% da área de estudo
13 Ponto turístico e mata contígua
14 Destaques do diagnóstico socioambiental Vegetação encontrada: Mata contígua ao mais importante ponto turístico do município (5% da área de estudo) 27 fragmentos florestais (< 1 a cerca de 300 ha em 40% da área de estudo) Vegetação nativa em regeneração: estágios inicial e médio de regeneração (Resolução Conama n o 001/94), com indícios de degradação de maior ou menor intensidade Na década de 1970: sem cobertura vegetal ou com vegetação secundária descontínua Análise temporal sugere que essas áreas estão em regeneração, em decorrência do tombamento da área de estudo (início dos anos 2000).
15 Mata contígua a ponto turístico principal
16 Fragmentos florestais
17 Destaques do diagnóstico socioambiental Vegetação nativa no subbosque de reflorestamentos de eucalipto (< 1 a cerca de 13 ha em 3% da área de estudo) estágio pioneiro de regeneração (Resolução Conama n. 001/94) Em meio à vegetação herbácea Associado a florestas de eucalipto de menor porte, com indícios de exploração recente Pode ou não evoluir para outros estágios de regeneração, dependendo do manejo realizado nas florestas homogêneas para sua exploração, por exemplo, com a roçada das entrelinhas dos eucaliptos estágio inicial de regeneração (Resolução Conama n. 001/94) Associado a florestas de eucalipto de maior porte, sem indícios de exploração recente
18 Subbosque de reflorestamento
19 Benefícios da inclusão das áreas de vegetação em regeneração na UC Ambientais: Possibilitar aumentar a conectividade entre fragmentos florestais Possibilitar aumentar a qualidade dos fragmentos, auxiliando na manutenção dos diferentes grupos faunísticos da região Econômicos: Grande potencial turístico (trilhas interpretativas, observação de aves) Criação de alternativas de trabalho para a população local e desenvolvimento do comércio da região Agregar valor ambiental a atividades rurais que permitam a compatibilização entre área produtiva e área conservada
20 Benefícios da inclusão das áreas de vegetação em regeneração na UC Econômicos: Possibilidade de captação de recursos para a pesquisa e desenvolvimento do turismo sustentável Auxiliar na redução de pragas (predadores naturais) Socio-culturais: Alternativa de lazer para a população local Conservação do patrimônio natural local Promover diversos serviços ecossistêmicos às comunidades locais (controle de pragas e vetores, melhor qualidade do ar, opções de lazer e bem estar), com impacto positivo na saúde pública Promoção de programas de educação ambiental para a população local
21 Delimitação da UC e definição da categoria A importância da vegetação em regeneração foi um dos aspectos chave para a delimitação e definição da categoria mais apropriada
22 O que fazer para considerar a importância da vegetação para a criação de UC Municipais? Definir criteriosamente a área de estudo Fazer um diagnóstico socioambiental capaz de revelar a importância das classes de vegetação encontradas, nos seus diversos estados de conservação Elencar as possibilidades de uso para cada classe de vegetação, pensando no presente e no futuro Elencando os prováveis benefícios socioambientais relacionados Utilizar guias, manuais de criação e elaboração de planos de manejo Trocar experiências com outras municípios que já criaram UC e elaboraram seu plano de manejo
23 Obrigada Contato: Caroline Almeida Souza (11)
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