Doenças bacterianas da batata

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doenças bacterianas da batata"

Transcrição

1 Curso de Produção de Batata Embrapa - Abasmig - Epamig 2005 Doenças bacterianas da batata Carlos A. Lopes HORT ALIÇAS

2 Doença - o que é? HORT ALIÇAS Patógeno DOENÇA Hospedeira AMBIENTE

3 Desenvolvimento de uma doença HORT ALIÇAS I 100 % N T E N S. 50 % A B C Y 0 Tempo colheita

4 A ntibióticos registrados para hortaliças Agrimicina Oxitetraciclina 1,5% Sulfato de estreptomicina 15% Agrimaicin Oxitetraciclina 3% Sulf. trifásico de Cu 40% Mycoshield Oxitetraciclina 20% Hokko Kasumin Cloridrato de kasugamicina Erwinia - Batata Xcv Pimentão Xcv Tomate Cmm Tomate Erwinia batata Xcv Tomate Cmm Tomate Erwinia Batata Xcv Pimentão Xcv Tomate Cmm Tomate Erwinia Batata Erwinia Cenoura Cmm - Tomate

5 Tolerância (IN 12, 10/06/2005, M APA) Batata semente - % tubérculos atacados Sarna com um Bás. C1 C2 Acima 1/ A baixo 1/ Até 1/ Podridão m ole 1,0 1,0 2,0 M urcha bacter. 0,0 0,0 0,0

6 Patógeno: HORT ALIÇAS Ervinia carotovora subsp. atroseptica Erwinia carotovora subsp. carotovora Erwinia chrysanthem i Tem peraturas de crescim ento de Erwinia spp. ECA ECC Echr Temp. ótima C

7 Ambiente favorável Tem peratura alta Umidade alta Balanço de nutrientes ph Flora e fauna microbianas Interações HORT ALIÇAS

8 Sintomas HORT ALIÇAS No campo Falhas de estande (apodrec. da sem ente) Canela preta (podr. iniciando na base) Podridão mole nas ramas (podr. iniciando na parte aérea) Em pós colheita (armazém ou transporte) Podridão mole Podridão seca lenticelar

9 Falhas no campo - Estande baixo HORT ALIÇA S

10 HORT AL IÇAS Canela preta Falha ou raquitism o

11 M urcha da planta A podrecim ento

12 Podridão de rama - parte aérea HORT ALIÇAS

13 HORT ALIÇAS

14 O avanço do apodrecim ento depende da temperatura e da um idade

15 Preparado pelo CIP

16 Preparado pelo CIP HOR T AL IÇAS

17 Eficiência de algumas medidas para o controle de Erwinia sp. Escolha do terreno - Rotação de culturas - Época de plantio - Preparo / adubação do solo - Batata sem ente sadia - Cultivar resistente - Irrigação - Eliminação de plantas doentes - Controle químico - HORT ALIÇAS

18 HORT AL IÇAS

19 HOR T AL IÇAS

20 HOR T AL IÇAS

21 HOR T AL IÇAS

22 S P r o d u t i v. sarna Canela preta <-3-3 a -1,5-1,5 a 0 0 a 1,5 1,5 a 3 >3 D eficie. Ótimo Excesso D iferença entre irrigação e evapotranspiração

23 Irrigação da batata x controle de Erwinia sp. Volume depende do tipo de solo EUA: M aior incidência de CP em Oregon do que em Colorado Maior volume de água aplicada M aior freqüência de irrigação Maior desenvolvimento de ramas W isconsin: > incid. em irrig. por aspersão -8 para -6,7 bars aumentou suscetibilidade Preparo / adubação do solo -- IDEAL PARA BATATA: - 0,5 BARS = 65% a.d.s.

24 Tomate Industrial Água disponível (%) Gotejam ento Aspersão CC Preparada por W aldir M arouelli DAP

25 Preparado pelo CIP HOR T AL IÇAS

26 HOR T AL IÇAS

27 Sarna comum (Streptomyces spp.) Patógeno de solo e da batata semente; Mais de 10 espécies podem causar a sarna (Destéfano & Rodrigues Neto, Batata Show, Set/04); A taca batata, rabanete, beterraba; Sintom as restritos aos tubérculos; A feta qualidade, não produtividade; Sintom as variados (sarna superficial a profunda).

28 Sarna comum Sarna pulverulenta Lab. para pesquisa e análise - Cooperbatata / Syngenta

29 Sarna comum (Streptomyces spp.) Infecção: tubérculo pequeno (bolinha de gude) Doença favorecida por Umidade do solo baixa solo alcalino (ph alto) (espécies resistentes à acidez - Streptom yces acdidiscabies) Efeito de m atéria orgânica: contraditório

30 Fases de desenvolvim ento da batata Período crítico de infecção da sarna comum. Neste período não pode faltar água.

31 Eficiência de algumas medidas para o controle de Streptom yces sp. Escolha do terreno - Rotação de culturas - Época de plantio - Preparo / adubação do solo - Batata sem ente sadia - Cultivar resistente - Irrigação - Eliminação de plantas doentes - Controle químico - HORT ALIÇAS

32 Murchadeira (Ralstonia solanacearum) Favorecida por altas temp. e umidade Batata consumo: perdas de até 50% Batata semente: tolerância 0 (zero) Patógeno de solo e de batata-semente Controle m uito difícil

33 Ralstonia solanacearum A lta capacidade de sobrevivência no solo Patógeno muito versátil (> 200 espécies) Usa ampla fonte de substratos (a.a., açúcares, ác. graxos, derivados de lignina) Resiste a vários compostos tóxicos do solo (arsênio, cobre, cádm io, m ercúrio) Resiste a temperaturas altas (prof x temp) PATÓGENO DO FUTURO??

Principais doenças na cultura da batata - BACTERIOSES

Principais doenças na cultura da batata - BACTERIOSES V Seminário Brasileiro de Batata Uberlândia, MG 2010 Principais doenças na cultura da batata - BACTERIOSES Carlos A. Lopes HORTALIÇAS Patógeno Doença Ambiente Hosped A B C Variação de temperatura em dezembro,

Leia mais

NUTRIÇÃO DE PLANTAS PIMENTÃO. Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61)

NUTRIÇÃO DE PLANTAS PIMENTÃO. Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61) NUTRIÇÃO DE PLANTAS CULTURA DE PIMENTÃO Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61) 3556-4323 e-mail: romerioandrade@ig.com.br set/2009 ANÁLISE DE SOLO: EQUILÍBRIO DE BASES. Cálcio

Leia mais

Controle integrado das doenças de hortaliças. Carlos A. Lopes Embrapa Hortaliças

Controle integrado das doenças de hortaliças. Carlos A. Lopes Embrapa Hortaliças Controle integrado das doenças de hortaliças Carlos A. Lopes Embrapa Hortaliças CEAGESP - SP Sensibilidade das hortaliças (água) Aparência x qualidade Agrotóxicos x aparência Para reflexão! Resíduos de

Leia mais

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO:

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO: DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Disciplina: Fitopatologia Geral Triângulo da doença Ambiente e Doença PLANTA DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PLANTA Triângulo da doença Componente relevante nesta interação, podendo

Leia mais

) antse inf ora th h opty Ph eima ( u eq R

) antse inf ora th h opty Ph eima ( u eq R Requeima (Phytophthora infestans) 18/11/2017 Doenças de Plantas Cultivadas Principais Doenças da Batata 1 Requeima (Phytophthora infestans) Ocorrência da requeima associada às baixas temperaturas (18 a

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 1) Prof. Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 Grupos de doenças, segundo a classificação de

Leia mais

Hortaliças: Importância e Cultivo. Werito Fernandes de Melo

Hortaliças: Importância e Cultivo. Werito Fernandes de Melo Hortaliças: Importância e Cultivo Werito Fernandes de Melo Importância do agronegócio para o Brasil. Algodão produção de 1,2 milhões/t em 2004 (5º); cresceu 22% em 2003; exportações em de 400 mil t (3º);

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

Produção de hortaliças (Aula 1-2ª. parte)

Produção de hortaliças (Aula 1-2ª. parte) Produção de hortaliças (Aula 1-2ª. parte) 1. Planejamento 2. Produção em ambientes controlados 3. Propagação Olericultura Olus, oleris = Hortaliça Colere = cultivar Culturas oleraceas Olericultura Horticultura

Leia mais

BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS

BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS GÊNEROS GÊNEROS LOCAL LOCAL Mobilidade Mobilidade Sintomas Sintomas Xyllela Xyllela (-) vascular vascular átrica átrica CVC CVC Agrobacterium Agrobacterium (-) solo solo monotríquia

Leia mais

Capa (Foto: Ricardo B. Pereira).

Capa (Foto: Ricardo B. Pereira). Queima-das-folhas da cenoura Ricardo Borges Pereira Pesquisador Dr. em Fitopatologia Embrapa Hortaliças, Brasília-DF Agnaldo Donizete Ferreira de Carvalho Pesquisador Dr. em Melhoramento de plantas Embrapa

Leia mais

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve Exercício 2 Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve -Adicionar água esterilizada - Raspar a cultura - Filtrar (gaze) Filtrado (=inóculo) Colocar em condições adequadas (câmara úmida) e esperar pelos

Leia mais

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE ambiente patógeno hospedeiro Componentes do processo de doença Disseminação Ciclo Secundário Infecção Colonização Reprodução Sobrevivência Hopedeiro doente Ciclo Primário

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355. Semestre de oferta da disciplina: I e II

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355. Semestre de oferta da disciplina: I e II PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: I e II Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência a partir

Leia mais

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO Luiz Gonzaga Chitarra Fitopatologista Embrapa Algodão Luiz.chitarra@embrapa.br ASPECTOS GERAIS MANCHA DE RAMULARIA Causada pelo fungo Ramularia areola Atk.;

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

A SAÚDE DAS PLANTAS. José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr.

A SAÚDE DAS PLANTAS. José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr. A SAÚDE DAS PLANTAS José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr. se A SAÚDE DAS PLANTAS É obrigatório... Na extensão rural: A propriedade deve ser olhada como um todo Na assistência técnica: O cultivo deve ser olhado

Leia mais

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL 49º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL José Geraldo Eugênio de França Diretor-Executivo Águas de Lindóia - SP Agosto/2009 OS DEZ MAIORES PROBLEMAS

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.

Leia mais

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura?

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Bataticultura Tropical: Caminhos para alta produtividade Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Carlos Francisco Ragassi Pesquisador Embrapa Hortaliças Introdução

Leia mais

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca.

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. FUNGOS Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. Esta doença se desenvolve em batatas sementes armazenadas. Os tubérculos infectados devem ser descartados. Fusarium spp. Fusarium

Leia mais

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares

Doenças do Maracujazeiro. Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares Doenças do Maracujazeiro Grupo: Carolina Colin Gabriela Venancio Luiza Soares Maracujá Passiflora sp.; Família: Passifloraceae; Algumas espécies: P. edulis e P. alata; Originário da América tropical; Planta

Leia mais

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma 137 Giberela em trigo Maria Imaculada Pontes Moreira Lima Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma doença de espigas de trigo de expressão econômica mundial para a cultura. É causada, principalmente,

Leia mais

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula

Doenças da cenoura SINTOMAS. SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da plântula Doenças da cenoura (Daucus carota) Anotações de aula Profa. Marli F.S. Papa 1. PODRIDÃO DE PRÉ-EMERGÊNCIA E TOMBAMENTO DE PÓS-EMERGÊNCIA SINTOMAS SEMENTE em processo de germinação: afeta os tecidos da

Leia mais

Murcha bacteriana, tolerância a altas temperaturas e pegamento de frutos em tomateiro

Murcha bacteriana, tolerância a altas temperaturas e pegamento de frutos em tomateiro Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas Murcha bacteriana, tolerância a altas temperaturas e pegamento de frutos em tomateiro Aluno: Lucas

Leia mais

LAN/ESALQ/ USP LAN 2444 PÓS-COLHEITA DE RAÍZES, TUBÉRCULOS, RIZOMAS E BULBOS

LAN/ESALQ/ USP LAN 2444 PÓS-COLHEITA DE RAÍZES, TUBÉRCULOS, RIZOMAS E BULBOS LAN/ESALQ/ USP LAN 2444 PÓS-COLHEITA DE RAÍZES, TUBÉRCULOS, RIZOMAS E BULBOS 1. INTRODUÇÃO Silene Bruder S. Sarmento Importância: consumo direto, exportação, matéria-prima agroindustrial ou material propagativo.

Leia mais

DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MELANCIA NO TOCANTINS

DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MELANCIA NO TOCANTINS DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MELANCIA NO TOCANTINS Daniel Bandeira da Silva¹ & Gil Rodrigues dos Santos² ¹Aluno do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi; e-mail: silva_db@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383. Semestre de oferta da disciplina: I e II

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383. Semestre de oferta da disciplina: I e II PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: I e II Faculdade responsável: Agronomia Matriz 120 Programa em vigência

Leia mais

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc DIAGNOSE E CONTROLE DE MOLÉSTIAS DE PLANTAS ÊNFASE EM MOLÉSTIAS DA ALFAFA 1 Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação

Leia mais

04/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal. Medidas de controle. Controle:

04/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal. Medidas de controle. Controle: 4/3/17 Controle: Prevenção dos prejuízos de uma doença (Whetzel et al. 192). Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal Aceito como válido, somente quando lucrativo (Whetzel,

Leia mais

PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS DE HORTALIÇAS

PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS DE HORTALIÇAS PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS DE HORTALIÇAS ENG. AGR. MSC EVELYN F.A. KOCH EVEKOCH@HOTMAIL.COM MAIO/2017 CENÁRIO ATUAL HORTALIÇAS Mercado profissional Dominado por empresas multinacionais Padrões de qualidade

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro

Leia mais

Cultivo e Comercialização

Cultivo e Comercialização O ABACAXIZEIRO Cultivo e Comercialização PRODUÇÃO POR ESTADO MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS BRASIL TAILANDIA FILIPINAS INDIA CULTIVARES Smooth Cayenne Pérola Jupi MD 2 Vitória JUPI VITÓRIA PÉROLA E JUPI PÉROLA

Leia mais

PVH1600 NOVO Excelente qualidade do tabaco curado. Alta produtividade. Boa adaptabilidade e conservação na lavoura.

PVH1600 NOVO Excelente qualidade do tabaco curado. Alta produtividade. Boa adaptabilidade e conservação na lavoura. Híbridos Virgínia PVH1600 NOVO Excelente qualidade do tabaco curado. Alta produtividade. Boa adaptabilidade e conservação na lavoura. Alta tolerância à murcha bacteriana. Moderada tolerância a Black Shank,

Leia mais

Bacterioses em plantios florestais. Prof. Edson Luiz Furtado Patologia Florestal PROTEF/2010

Bacterioses em plantios florestais. Prof. Edson Luiz Furtado Patologia Florestal PROTEF/2010 Bacterioses em plantios florestais Prof. Edson Luiz Furtado Patologia Florestal PROTEF/2010 Murcha bacteriana Antecedentes 1983 Município de Prata-MG; 1986 Monte Dourado PA (mudas); 1994 e 1995 Botucatu

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina FIT466 Olericultura II

Programa Analítico de Disciplina FIT466 Olericultura II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Fitotecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 1 4 5 Períodos - oferecimento:

Leia mais

03/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. Medidas de controle. Controle:

03/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada. Medidas de controle. Controle: 3/3/17 Controle: Prevenção dos prejuízos de uma doença (Whetzel et al. 192). Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Fitopatologia Aplicada Aceito como válido, somente quando lucrativo (Whetzel,

Leia mais

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO A CULTURA DO MILHO IRRIGADO República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Presidente Ministério da Agricultura e do Abastecimento Marcus Vinícius Pratini de Moraes Ministro Empresa Brasileira

Leia mais

LPV-ESALQ-USP colaboração Emilio Sakai

LPV-ESALQ-USP colaboração Emilio Sakai ANTÚRIOS PARA FLORES DE CORTE Paulo Herciíio Viegas Rodrigues LPV-ESALQ-USP colaboração Emilio Sakai Município: Pariquera Açu Local: Sítio Sakai Início de atividade: Aquisição de plântulas: 2002 Desenvolvimento

Leia mais

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Controle de doenças de plantas Introdução * Doenças de plantas; * Controle de doenças de plantas: - Prevenção dos prejuízos de

Leia mais

Eng. Agro. MSc. Carlos Eduardo Garcia.

Eng. Agro. MSc. Carlos Eduardo Garcia. Eng. Agro. MSc. Carlos Eduardo Garcia. E-mail: garcia@ipmbrasil.com.br A IPM foi criada em 1950, na cidade de Dublin capital da IRLANDA, hoje é lider mundial em inovação varietal em batatas possuindo foco

Leia mais

APRENDA A FAZER SUA HORTA EM CASA.

APRENDA A FAZER SUA HORTA EM CASA. APRENDA A FAZER SUA HORTA EM CASA. Seja em vasos ou em espaços adaptados, seguindo essas dicas práticas para plantar, cuidar e semear suas hortaliças, você terá sempre à mão alimentos mais saudáveis e

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle

Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle Fitopatologia Geral Princípios Gerais de Controle Controle de doenças visa a redução na incidência e na severidade deve ter conotação econômica e biológica Como alcançar o máximo de eficiência? depende

Leia mais

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais Conceitos Básicos O que é DOENÇA? Limite entre normal/sadio - anormal/doente doença x injúria física ou química doença x praga (afetam o desenvolvimento) Fatores ambientais - causas de doença DOENÇA Fenômeno

Leia mais

Embrapa Milho e Sorgo. 3 Universidade Estadual de Londrina/Depto de Biologia Geral/CCB CP 6001 CEP

Embrapa Milho e Sorgo. 3 Universidade Estadual de Londrina/Depto de Biologia Geral/CCB CP 6001 CEP Avaliação da Eficiência de Oxitetraciclina no Controle da Mancha Branca do Milho Eliseu S. Pedro 1, Walter F. Meirelles 2 e Luzia D. Paccola-Meirelles 3 1 Acadêmico, UEL-Bolsista Fundação Araucária. eliseupedro@hotmail.com

Leia mais

Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento.

Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento. Estande em Cebola: fator fundamental para o sucesso do empreendimento. Nuno R. Madeira e Valter R. Oliveira 1 O sucesso na produção de cebola depende de vários fatores, a começar pela escolha da variedade,

Leia mais

Comunicado Técnico 60

Comunicado Técnico 60 Comunicado Técnico 60 ISSN 1679-0162 Dezembro, 2002 Sete Lagoas, MG CULTIVO DO MILHO Podridões do Colmo e das Raízes Fernando Tavares Fernandes 1 Elizabeth de Oliveira Carlos Roberto Casela Alexandre da

Leia mais

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ph, K, Ca e Mg EM ÁREAS DE CULTIVO DE BATATA EM BUENO BRANDÃO, MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ph, K, Ca e Mg EM ÁREAS DE CULTIVO DE BATATA EM BUENO BRANDÃO, MINAS GERAIS AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ph, K, Ca e Mg EM ÁREAS DE CULTIVO DE BATATA EM BUENO BRANDÃO, MINAS GERAIS William M. BRANDÃO¹; Eduardo de Oliveira RODRIGUES²; Cleber K. de SOUZA³ RESUMO O aprimoramento do conhecimento

Leia mais

7.6. PRINCIPAIS DOENÇAS DO MILHO E SEU CONTROLE

7.6. PRINCIPAIS DOENÇAS DO MILHO E SEU CONTROLE 7.6. PRINCIPAIS DOENÇAS DO MILHO E SEU CONTROLE 1 PODRIDÃO DE RAÍZES Fusarium, Pythium, etc 2 PODRIDÕES DE COLMO Pythium Coletotrichum 3 PODRIDÕES DE COLMO Erwinia carotovora Diplodia e Fusarium 4 PODRIDÕES

Leia mais

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Álvaro Figueredo dos Santos Dauri José Tessmann João Batista Vida Rudimar Mafacioli A pupunha é cultura de introdução recente no Estado do Paraná e tem sido cultivada

Leia mais

Cultura da Alface. EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens

Cultura da Alface. EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens Cultura da Alface Professor: Aparecido Porto Disciplina: Olericultura Equipe: Antônio Francyel 05 Marcelo Araújo

Leia mais

Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto

Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto Conceitos, Danos e Classificação Modesto Barreto FCAV/ UNESP - Jaboticabal Depto de Fitossanidade (0xx16) 3209-2640 R - 25 modesto@fcav.unesp.br Conceitos de Doença Introdução A doença é o tema central

Leia mais

Programa de Pós-Graduação UFAL JUN

Programa de Pós-Graduação UFAL JUN MESTRADO Proteção de Plantas 2 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1. Dentre os insetos sugadores considerados pragas de plantas podem ser incluídos: A) Cigarrinhas, besouros e formigas B) Percevejos, pulgões e

Leia mais

TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES

TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES INTRODUÇÃO TÉCNICA CULTURAL PARA A PRODUÇÃO DAS SEMENTES ANA D. L. C. NOVEMBRE adlcnove@usp.br ESTRUTURA VEGETAL X PRODUTO COMERCIAL Espécies de plantas cultivadas, para obtenção de frutos e, ou, grãos,

Leia mais

ABSORÇÃO FOLIAR. Prof. Josinaldo Lopes Araujo. Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes

ABSORÇÃO FOLIAR. Prof. Josinaldo Lopes Araujo. Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes ABSORÇÃO FOLIAR Prof. Josinaldo Lopes Araujo 1 INTRODUÇÃO Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes Cada parte tem uma função definida As folhas absorvem água e nutrientes Porque essa capacidade?

Leia mais

Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga.

Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga. Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Plantio e Consumo de Sementes As informações abaixo são indicativos gerais

Leia mais

S U M Á R I O. 1 O que são Pragas? 2 Métodos de Controle das Pragas? 3 Receitas Caseiras para o Controle das Pragas? 4 Referências.

S U M Á R I O. 1 O que são Pragas? 2 Métodos de Controle das Pragas? 3 Receitas Caseiras para o Controle das Pragas? 4 Referências. AGRONOMIA MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA O CONTROLE DE PRAGAS EM HORTALIÇAS POR PROFESSORA DRª CRISTINA SILVEIRA GRAVINA S U M Á R I O 1 O que são Pragas? 2 Métodos de Controle das Pragas? 3 Receitas Caseiras

Leia mais

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT DESCRIÇÃO DO PRODUTO Fertilizante proveniente de cama de aviário; Fonte de macro e micro nutrientes; Fonte excepcional de matéria orgânica. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Para

Leia mais

SUBSTRATO. Engº Carlos Alberto Pereira

SUBSTRATO. Engº Carlos Alberto Pereira SUBSTRATO Engº Carlos Alberto Pereira Cinexpan - Argila Expandida Nosso produto é feito através de argilas especiais, submetidas a um processo industrial de calcinação, com temperaturas de até 1.400 C.

Leia mais

Fertirrigação em hortaliças Eng. Agr. Carine Cocco Acad.: Djeimi Janisch

Fertirrigação em hortaliças Eng. Agr. Carine Cocco Acad.: Djeimi Janisch UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DEPARTAMENTO D FITOTECNIA CAPACITAÇÃO EM FERTIRRIGAÇÃO Fertirrigação em hortaliças Eng. Agr. Carine Cocco Acad.: Djeimi Janisch Fertirrigação

Leia mais

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle cultural o que é? Práticas agrícolas que visam erradicar ou

Leia mais

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás Tabela 1. Área, produção e produtividade do arroz no Brasil. Safra 2006/2007. Região Área (10 6

Leia mais

Prof. Fernando Luiz Finger

Prof. Fernando Luiz Finger Prof. Fernando Luiz Finger E-mail: ffinger@ufv.br APARÊNCIA VISUAL 1.Tamanho - Dimensão - Massa fresca total - Volume 2. Forma - Razão entre as dimensões 3. Cor - Uniformidade - Intensidade 4. Presença

Leia mais

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS Principais doenças da Melancia CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXÍLIO COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DOENÇAS FÚNGICAS QUE ATINGEM A MELANCIA INTRODUÇÃO Condições

Leia mais

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba Centro Universitário do Triângulo Patógeno: Hemileia vastatrix Doenças do Cafeeiro Engenharia Agronômica 5º período Professor: João Eduardo Ribeiro da Silva Iniciou no Brasil da década de 70 atualmente

Leia mais

19/11/2015. Recuperação: objetivos gerais. Recuperação: objetivos gerais. Recuperar... A fertilidade do ecossistema, Seus valores ecológicos,

19/11/2015. Recuperação: objetivos gerais. Recuperação: objetivos gerais. Recuperar... A fertilidade do ecossistema, Seus valores ecológicos, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO? Prof. Dr. TIAGO OSÓRIO FERREIRA Piracicaba 2015

Leia mais

Anexo 4. Caderno de Campo. Produção Integrada de Melão (PIMe)

Anexo 4. Caderno de Campo. Produção Integrada de Melão (PIMe) Anexo 4 Caderno de Campo Produção Integrada de Melão (PIMe) CADERNO DE CAMPO Produção Integrada de Melão Registro da empresa na P.I.F.: Produtor/Empresa: Nome: Endereço: Município: Estado: CEP Telefone:

Leia mais

Poluição do Solos (Meio Rural)

Poluição do Solos (Meio Rural) Poluição do Solos (Meio Rural) CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Gerenciamento Ambiental Prof: Thiago Edwiges 2 FERTILIZANTES NATURAIS Revolução Industrial Disponibilidade de fertilizantes produzidos localmente;

Leia mais

Sobre a palha Tradicional em grãos, o plantio direto ou cultivo com preparo reduzido chega à tomaticultura.

Sobre a palha Tradicional em grãos, o plantio direto ou cultivo com preparo reduzido chega à tomaticultura. Tomate Fotos Nuno Madeira Fotos Waldir A. Marouelli Sobre a palha Tradicional em grãos, o plantio direto ou cultivo com preparo reduzido chega à tomaticultura. Apesar da necessidade de ajustes, estima-se

Leia mais

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL. Prof. Olayr Modesto Jr.

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL. Prof. Olayr Modesto Jr. INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL Prof. Olayr Modesto Jr. DEFINIÇÃO Melhoramento de plantas é arte e ciência, aplicadas em processos que buscam alterar geneticamente as plantas de modo a atender às necessidades

Leia mais

Mudas Enxertadas com Qualidade. Resistências

Mudas Enxertadas com Qualidade. Resistências Mudas Enxertadas com Qualidade Resistências Qualidade Produtividade Pesquisador: Sebastião Márcio de Azevedo Sakata Seed Sudamerica Ltda (sebastiao.azevedo@sakata.com.br) Produtividade; Resistências a

Leia mais

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos:

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: Motivos para se utilizar o nitrato de potássio em aplicações foliares Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: - Para evitar a ocorrência de deficiência nutricional

Leia mais

Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce

Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce Prínscilla Pâmela Nunes Chaves 1 ; Tiago Alves Ferreira 1 ; Aline Torquato Tavares 2 ; Ildon Rodrigues do Nascimento 3 ¹Aluno(a)

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 2) Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Obs.: 1 - Não será permitido

Leia mais

Caracterização Técnico-Econômica da Cultura do Milho Verde no Brasil em 2006 Alfredo Tsunechiro 1 e Maximiliano Miura 1

Caracterização Técnico-Econômica da Cultura do Milho Verde no Brasil em 2006 Alfredo Tsunechiro 1 e Maximiliano Miura 1 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Caracterização Técnico-Econômica da Cultura do Milho Verde no Brasil em 2006 Alfredo Tsunechiro 1 e Maximiliano Miura

Leia mais

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS Vinícius Macedo Msc. em Agroecologia SOLO Ao longo da história da humanidade, o homem sempre conviveu com o solo. No começo, ele apenas colhia os produtos da

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA

MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ALFAFA Fernando Campos Mendonça Embrapa - São Carlos - SP TÓPICOS A ALFAFA E O CLIMA NECESSIDADES HÍDRICAS E IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA MEDIÇÃO E ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

DIFERENTES MÉTODOS DE CULTIVO HIDROPÔNICOS E SEUS MANEJOS

DIFERENTES MÉTODOS DE CULTIVO HIDROPÔNICOS E SEUS MANEJOS DIFERENTES MÉTODOS DE CULTIVO HIDROPÔNICOS E SEUS MANEJOS Paulo Cesar de Almeida Técnico em Agropecuária CREA MG 26.995/TD PATROCINIO-MG DEFINIÇÃO DE CULTIVO HIDROPONICO O sistema de cultivo em que as

Leia mais

Perspectivas do DRIS em culturas de alta produtividade.

Perspectivas do DRIS em culturas de alta produtividade. Perspectivas do DRIS em culturas de alta produtividade. Prof. Dr. José Eduardo Creste Faculdade de Agronomia Presidente Prudente-SP Nutrição de plantas: Fator de produtividade. Universidade do Oeste Paulista/Presidente

Leia mais

E-BOOK PDF ISBN Preço 9,50

E-BOOK PDF ISBN Preço 9,50 E-BOOK PDF ISBN 978-88-98268-56-6 Preço 9,50 Cultivar uma horta 007205 Bruno Del Medico Ilustrações de Elisabetta Del Medico. Como cultivar uma horta excepcional Pequenos truques e segredos antigos 3 Copyright

Leia mais

FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS

FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS SOBREVIVÊNCIA DOS MICRORGANISMOS EM UM ALIMENTO Fatores Intrínsecos; Atividade de Água (Aa); ph; Potencial de Oxidorredução;

Leia mais

Queremos produzir couves ou batatas?

Queremos produzir couves ou batatas? Queremos produzir couves ou batatas? UFRRJ Seropédica - 2016 AUTORES Carlos Antonio dos Santos Margarida Goréte Ferreira do Carmo Aline da Silva Bhering Evandro Silva Pereira Costa Talita de Santana Matos

Leia mais

Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores Produção Integrada de Goiaba

Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores Produção Integrada de Goiaba Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores Produção Integrada de Goiaba MANEJO DAS DOENÇAS DA GOIABEIRA Ivan Herman Fischer (APTA Centro Oeste-Bauru) Campinas-SP 11/11/2011 Principais doenças da goiabeira

Leia mais

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE 14/05/2012 Doenças do cafeeiro Doutoranda Ana Paula Neto Prof Dr. José Laércio Favarin 14 de maio de 2012 Umidade AMBIENTE PATÓGENO Temperatura Microclima HOSPEDEIRO 1 DOENÇAS Ferrugem Hemileia vastatrix

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW Processos fisiológicos vitais: Grupos de doenças: CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III MARGARETE CAMARGO Segundo semestre de 2013 1. Acúmulo de material

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido Planta Daninha Cultivos Protegidos Controle de plantas daninhas em cultivos protegidos Pombal PB Conceitos: Planta daninha é aquela que ocorre onde não é desejada Plantas que interferem direta ou indiretamente

Leia mais

MUDAS ENXERTADAS COM QUALIDADE

MUDAS ENXERTADAS COM QUALIDADE Resistências Qualidade MUDAS ENXERTADAS COM QUALIDADE Produtividade Por que realizar a enxertia? Quais as vantagens da enxertia? Qual a importância no Brasil e no Mundo? Qual o custo/benefício da enxertia?

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA CURSO Agronomia FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Leia mais

Fertilidade de Solos

Fertilidade de Solos Cultivo do Milho Economia da Produção Zoneamento Agrícola Clima e Solo Ecofisiologia Manejo de Solos Fertilidade de Solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Doenças Pragas Colheita e pós-colheita

Leia mais

18/09/2010 PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE. Família Solanaceae. Tomate: Solanum lycopersicum

18/09/2010 PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE. Família Solanaceae. Tomate: Solanum lycopersicum IMPORTÂNCIA DAS SOLANÁCEAS PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS Vanessa Neumann Silva Fonte: ABCSem, 2007 SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE Família Solanaceae Tomate: Solanum lycopersicum Pimentão: Capsicum

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM MANDIOQUINHA-SALSA

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM MANDIOQUINHA-SALSA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS EM MANDIOQUINHA-SALSA Rio Negro, PR Novembro - 2014 Nuno Rodrigo Madeira Embrapa Hortaliças Boas Práticas Agrícolas Escolha do local apropriado Material propagativo de qualidade

Leia mais

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade

Leia mais

ENXERTIA COM QUALIDADE

ENXERTIA COM QUALIDADE Resistências Qualidade ENXERTIA COM QUALIDADE Produtividade Por que realizar a enxertia? Quais as vantagens da enxertia? Qual a importância no Brasil e no Mundo? Qual o custo/benefício da enxertia? Quais

Leia mais

Adubação verde no sistema de cultivo orgânico Discentes: Cassio Batista Mendes Júnior, Cleber, Danillo Oliveira Silva, Eder Correia dos Santos, Lucas

Adubação verde no sistema de cultivo orgânico Discentes: Cassio Batista Mendes Júnior, Cleber, Danillo Oliveira Silva, Eder Correia dos Santos, Lucas Adubação verde no sistema de cultivo orgânico Discentes: Cassio Batista Mendes Júnior, Cleber, Danillo Oliveira Silva, Eder Correia dos Santos, Lucas Loures Nunes Disciplina: Cultivo Orgânico Professora:

Leia mais