SUBSTITUIÇÃO DO MILHO PELA FARINHA DE MANDIOCA DE VARREDURA NA ALIMENTAÇÃO DE CABRAS SAANEN EM LACTAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS SUBSTITUIÇÃO DO MILHO PELA FARINHA DE MANDIOCA DE VARREDURA NA ALIMENTAÇÃO DE CABRAS SAANEN EM LACTAÇÃO Autora: Gisele Fernanda Mouro Orientador: Antonio Ferriani Branco Dissertação apresentada, como parte das exigências para a obtenção do título de MESTRE EM ZOOTECNIA, no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá Área de concentração Produção Animal. MARINGÁ Estado do Paraná Março 2001

2 ii Rir muito e com freqüência, ganhar o respeito das pessoas inteligentes e o afeto das crianças, merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos, apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros, deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social, saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque eu vivi. Isso é ter tido sucesso!! (Ralph Waldo Emerson)

3 iii À Esther e Maria, minhas sobrinhas, presentes de Deus para mim e minha família. À Regina e Ademir, minha mãe e meu pai, pelo incentivo e amor. À Dona Olga, minha avó, pelo apoio e orações. Ao meu irmão, Chonk, meu amorzão. À Fabiana e Luiz, minha irmã e cunhado. DEDICO...

4 iv AGRADECIMENTOS A Deus, razão da minha existência. Ao Prof. Antonio Ferriani Branco, pela extraordinária orientação e por ter sido sempre, mais que um orientador, um amigo. À Universidade Estadual de Maringá e à Fazenda Experimental de Iguatemi, por terem viabilizado a realização deste trabalho. Ao Programa de Pós-Graduação em Zootecnia e seus professores, pelo ensinamentos que permanecerão comigo, por toda a vida. À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pesssoal de Nível Supeior (CAPES), pela concessão da bolsa de estudos. Ao Prof. Luiz Paulo Rigolon, especialmente, pela sua disponibilidade em ajudar sempre e ao Prof. Francisco Assis Fonseca de Macedo, por ter colaborado de forma preciosa e decisiva na realização deste projeto. Ao Fábio, Rosimere, Kátia e Paulo, pela amizade, companheirismo e ajuda, sem as quais não seria possível a realização deste trabalho. Ao amigo Vagner de Alencar Arnaut de Toledo, pelo incentivo. Ao Maykel, meu namorado, por seu amor, paciência e compreensão. À Geane, Elisa, Dani Luce e Gleice, pela amizade. Aos funcionários da FEI, José Trentin e Exupério, aos funcionários do laboratório de análise de alimentos, Dilma, Cleusa, Olga e Sérgio, aos funcionários da secretaria do PPZ, Val e Denilson.

5 v Enfim, a todos que direta, ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho.

6 vi BIOGRAFIA GISELE FERNANDA MOURO, filha de Ademir Mouro e Benedita Regina Marques Mouro, nasceu em Jandaia do Sul, estado do Paraná, no dia 11 de setembro de Em Dezembro de 1998, concluiu o Curso de Graduação em Zootecnia, pela Universidade Estadual de Maringá. Em Fevereiro de 1999, iniciou-se no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, em nível de Mestrado, Área de concentração Produção Animal, na Universidade Estadual de Maringá, realizando estudos na área de nutrição de ruminantes. No dia 21 de março de 2001, submeteu-se à banca examinadora para a defesa da Dissertação de Mestrado.

7 vii ÍNDICE RESUMO 01 ABSTRACT 02 INTRODUÇÃO 03 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 OBJETIVOS GERAIS 16 SUBSTITUIÇÃO DO MILHO PELA FARINHA DE MANDIOCA DE VARREDURA EM DIETAS DE CABRAS EM LACTAÇÃO: EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE E DIGESTIBILIDADE APARENTE DOS NUTRIENTES 17 Resumo 17 Abstract 18 Introdução 19 Material e Métodos 21 Resultados e Discussão 25 Conclusões 33 Referências Bibliográficas 34 SUBSTITUIÇÃO DO MILHO PELA FARINHA DE MANDIOCA DE VARREDURA EM DIETAS DE CABRAS: EFEITOS SOBRE FERMENTAÇÃO RUMINAL E CONCENTRAÇÕES DE URÉIA PLASMÁTICA E NO LEITE. 36 Resumo 36 Abstract 37 Introdução 38 Material e Métodos 40 Resultados e Discussão 44 Conclusões 53 Referências Bibliográficas 54 CONCLUSÕES GERAIS 57

8 RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, em dietas de cabras Saanen em lactação, sobre o desempenho, parâmetros da digestão e a concentração energética das dietas, bem como sobre a degradação das rações, parâmetros ruminais e indicadores do metabolismo do nitrogênio. Foram utilizadas quatro cabras há 100 dias em lactação e 52 kg de peso vivo. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 4 x 4, onde os tratamentos se consistiram em níveis de 0, 33, 67 e 100% de substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura. A degradabilidade das rações experimentais foi determinada pela técnica in situ. Os tratamentos não influenciaram os parâmetros da digestão da MS, MO, PB, FDN e CNF, entretanto houve, uma diminuição na excreção fecal e um aumento na digestibilidade do amido, com a inclusão da farinha de mandioca de varredura. A inclusão da farinha de mandioca de varredura não influenciou o NDT. Houve uma correlação positiva (P<0,05) entre a digestibilidade da matéria orgânica e o NDT (r = 0,9472). A inclusão da farinha de mandioca de varredura não alterou (P<0,05) a produção, bem como a composição do leite. A degradabilidade potencial das dietas experimentais apresentou pequena variação. A degradabilidade efetiva e a efetiva corrigida da MS, da PB e do amido aumentaram com a substituição do milho pela farinha de varredura de mandioca. Os tratamentos não influenciaram o ph ruminal, bem como as concentrações de NH 3 -ruminal, uréia plasmática e uréia do leite. Houve uma correlação positiva (P<0,05) entre as concentrações de uréia plasmática e a uréia do leite (r = 0,9288). Estes resultados permitem recomendar a farinha de mandioca de varredura em rações de cabras em lactação, em substituição total ao milho.

9 ABSTRACT The objectives of this work were to evaluate effects of replacing corn by the cassava byproduct meal, in diets of lactating Saanen goats, on performance, ruminal parameters, diet energy concentrations, ruminal degradation and nitrogen metabolism. Four multiparous goats fitted with ruminal cannula and 100 days in milking were used. The design was a 4 x 4 Latin square and treatments the following: 0%, 33%, 67% and 100% replacement of corn by cassava by-product meal. Rations degradability were determined using the in situ technique.treatments did not affect (P > 0.05) intake, fecal flow and dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), neutral fiber detergent (NDF) and non-fiber carbohydrate (NFC) apparent digestion (AD) and digestibility (DIG). There was a linear fecal flow decrease (P < 0.05) and a starch digestibility increase (P < 0.05) with the cassava by-product meal inclusion in the diet. TDN did not differ (P > 0.05) among studied diets with an average of 71.59%. There was a positive correlation (P < 0.05; r = 0,9472) between OMDIG and TDN. Potential degradability of experimental diets showed small variation of dry matter (DM), crude protein (CP) and starch (S) but effective and corrected effective degradability increased as corn was substituted by cassava by-product meal. Treatments did not influence (P > 0.05) ruminal ph and ruminal ammonia, PUN and MUN concentrations. There was a positive correlation (P < 0.05; r = ) between PUN and MUN concentrations These results permit the recommendation of inclusion of cassava by-product in goat lactating diets, in all the replacing of corn.

10 INTRODUÇÃO As implicações nutricionais dos carboidratos para ruminantes em lactação, têm nas duas últimas décadas emergido como um aspecto muito importante a ser avaliado. Esta atenção não tem sido restrita aos carboidratos estruturais, mas também aos não estruturais, como, por exemplo, o amido. Os carboidratos são a principal fonte energética para o desenvolvimento dos microrganismos do rúmen e a taxa de produção microbiana pode ser modificada sensivelmente, quando diferentes fontes são comparadas. As principais diferenças estão na taxa e extensão da digestão do amido no rúmen, as quais são determinadas por interrelações de diversos fatores, incluindo a fonte dietética de amido, a composição dietética, a quantidade de alimento consumida por unidade de tempo, interações mecânicas (processamento dos grãos, mastigação), interações químicas (grau de hidratação, gelatinização) e adaptação dos microrganismos ruminais (HUNTINGTON, 1997). A produção de leite e sua composição não foram afetadas pela utilização de duas fontes de carboidratos, com diferentes taxas de degradação ruminal do amido, uma de lenta e outra de rápida, milho ou cevada, respectivamente (DePETERS e TAYLOR, 1985).

11 4 McCARTHY et al. (1989) avaliaram o efeito de duas fontes de carboidratos (milho e cevada) e de proteína (farinha de peixe e farelo de soja), ambos de lenta e rápida degradação ruminal, respectivamente, sobre a produção de leite, sua composição e a digestibilidade dos nutrientes em vacas Holandesas multíparas. A produção de leite foi maior para as dietas que continham milho como fonte energética, em relação àquelas com cevada, médias de 35,55 e 32,50 kg/dia, respectivamente, mas, a concentração em proteína bruta (PB) do leite, não foi influenciada pelas fontes de carboidratos. Neste estudo, as fontes de proteína não tiveram efeito sobre a produção e composição do leite. WEISS et al. (1989) estudaram o efeito da fonte de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN) e do amido sobre a utilização dos nutrientes por vacas leiteiras. Os autores formularam duas dietas com a mesma quantidade de FDN (30%), uma com 70% de silagem de alfafa e 30% de grãos de milho (89% do FDN da forragem) e, a outra, com 50% de silagem de alfafa e 50% de grãos de cevada (65% do FDN da forragem). As vacas alimentadas com alfafa-milho produziram mais leite corrigido para a gordura que as alimentadas com alfafa-cevada. A produção de leite de vacas leiteiras e o teor de proteína do leite não foram influenciados pela utilização de duas fontes de energia, uma de rápida (trigo) e outra de lenta degradação ruminal (polpa de tomate), sendo as médias de produção de leite 25,7 e 25,9 kg/dia, respectivamente (JURJANZ et al., 1998). A utilização de fontes de proteína e amido de rápida e lenta degradação ruminal, combinadas em arranjo fatorial 2x2, produziram em vacas leiteiras, semelhantes produções de leite (kg/dia) (KHORASANI et al., 1994). CASPER et al. (1999) avaliaram o efeito de duas fontes de carboidratos não estruturais (milho x cevada) e duas fontes de proteína (farelo de soja x farelo de soja aquecido a 149ºC), combinados em um arranjo fatorial 2x2, sobre a produção de leite e

12 5 parâmetros de fermentação ruminal em vacas Holandesas canuladas no rúmen. Não houve efeito (P>0,05), devido às interações entre fontes de carboidratos e proteína, sobre a produção e composição do leite. Entretanto, as dietas que continham milho proporcionaram maior produção de leite em relação às que continham cevada, o que pode ser explicado pela maior produção de ácidos graxos voláteis (AGVs) para as dietas que continham este alimento. Estudos de desempenho com animais em lactação não evidenciam claramente que, alimentos com baixas taxas de degradação ruminal do amido aumentem a produção de leite, e, proporcionem modificações em sua composição. O que parece ser mais claro é que a glicose absorvida no intestino delgado seja utilizada com maior eficiência pelo metabolismo do ruminante para a produção de leite, do que os AGVs produzidos na fermentação ruminal (NOCEK e TAMMINGA, 1991). SCHIMIDELY et al. (1999) estudaram a influência da sincronização da dieta quanto à taxa de degradação dos carboidratos e do nitrogênio e do nível de ingestão de alimentos (2,40 ou 2,00 kg de MS/dia), sobre a produção e a composição do leite, em cabras leiteiras. Estes autores verificaram produção de leite mais elevada para os animais que consumiram a dieta com alta taxa de degradação ruminal da proteína e dos carboidratos, somente no alto nível de ingestão de matéria seca (MS). McCARTHY et al. (1989) verificaram menor ingestão da MS, matéria orgânica (MO), PB e do amido em animais que consumiram carboidratos de rápida degradação ruminal. KHORASANI et al. (1994) verificaram que uma dieta com rápida degradação ruminal do amido e da proteína proporcionou menor ingestão de MS. A ingestão diária de MS (CASPER e SCHINGOETHE, 1989; WEISS et al., 1989; HERRERA-SALDANA et al., 1990a; CALDAS-NETO, 1999; CASPER et al., 1999; SCHIMIDELY et al., 1999; PHILIPPEAU et al., 1999), MO (RODE e SATTER, 1988;

13 6 HERRERA-SALDANA et al., 1990a; CALDAS-NETO, 1999; PHILIPPEAU et al., 1999), PB (HERRERA-SALDANA et al., 1990a; KHORASANI et al., 1994; CALDAS-NETO, 1999; PHILIPPEAU et al., 1999), FDN (McCARTHY et al., 1989) e fibra em detergente ácido (FDA) (McCARTHY et al., 1989) para animais ruminantes não diferiram (p>0,05) entre dietas, possuindo fontes de amido de rápida e de lenta taxa degradação ruminal. DePETERS e TAYLOR (1985), estudando o efeito de duas fontes de carboidratos, milho ou cevada, fornecidos como fonte energética para vacas em lactação, verificaram que a digestibilidade total de FDA, FDN e hemicelulose foram maiores para as dietas contendo milho, embora as digestibilidades da MS, MO, PB e da energia não tenham diferido entre as fontes estudadas. Os resultados obtidos por McCARTHY et al. (1989), estudando os mesmos grãos, foram semelhantes, pois, também, não encontraram diferença na digestibilidade aparente total da MS e da MO. As digestibilidades da MS, FDN e PB não foram influenciadas pelas dietas, uma com a cevada e outra com o milho como fonte energética, entretanto, a digestão da hemicelulose foi maior e a digestibilidade da celulose e da FDA foram menores para as vacas alimentadas com alfafa-cevada (WEISS et al., 1989). A digestibilidade aparente total do amido foi maior para a fonte de maior degradabilidade ruminal do amido, ou seja, cevada (96,75%), quando comparada com o milho (93,20%) (McCARTHY et al., 1989). Estes resultados foram confirmados por PHILLIPPEAU et al. (1999), que estudaram a influência da fonte de grãos sobre a extensão da digestão em novilhos e observaram maior digestibilidade aparente total do amido com trigo (95,9%), do que com milho (82,9%). A digestão da MO e do amido aumentou na proporção em que o amido, oriundo de uma fonte de rápida degradação ruminal, a cevada, aumentou na dieta. Isto foi

14 7 verificado por OVERTON et al. (1995), trabalhando com diferentes proporções de milho e de cevada para vacas em lactação. A relação 75:25 (milho:cevada) maximizou a digestão de FDN e FDA no rúmen. GARCÍA et al. (2000), trabalhando com novilhas cruzadas (Holandesas-Friesian), canuladas no rúmen, duodeno e íleo, estudaram o efeito da substituição parcial da aveia (30 a 35%, com base na MS), por milho ou cevada, sobre a digestão. As dietas que continham grãos foram balanceadas para possuírem de 23 a 24% de amido na MS total. Verificou-se que a digestibilidade total de MO, FDN e amido foram semelhantes em todos os tratamentos. CALDAS-NETO (1999) avaliou a digestibilidade aparente total de dietas compostas por várias fontes de amido, algumas subprodutos da industrialização da mandioca, em novilhos Holandeses. Verificou-se que a digestibilidade total da MS, MO, PB, FDN e energia não diferiu entre o milho e a farinha de mandioca de varredura, embora, a do amido tenha sido maior para a farinha de varredura em relação ao milho, com médias de 90,8 e 85,0%, respectivamente. A digestão em animais ruminantes é um processo complexo que envolve interações dinâmicas entre a dieta, a população microbiana e o animal. Baseando-se nestas interações, justifica-se a utilização da técnica in situ para a avaliação de alimentos. O maior problema encontrado nesse método é a ação filtrante do tecido de náilon que permite a passagem de pequenas partículas em ambos os sentidos (HUNTINGTON e GIVENS, 1995). Por este motivo, HUNTINGTON e GIVENS (1997) sugerem a determinação da solubilidade da MS a fim de estimar a correção para a perda de pequenas partículas. Informações obtidas em experimentos, utilizando a técnica in situ, geram dados que permitem uma combinação mais racional de suplementos protéicos e energéticos,

15 8 aumentando, assim, a eficiência de utilização dos nutrientes no rúmen e, como conseqüência, melhoram o desempenho animal (HERRERA-SALDANA et al., 1990b). HERRERA-SALDANA et al. (1990b) ranquearam a degradabilidade ruminal do amido de alguns alimentos: aveia > trigo >cevada > milho > sorgo. Grãos e subprodutos agro-industriais variam amplamente na disponibilidade ruminal de seus nutrientes, afirmaram BATAJOO e SHAVER (1998), ao estudarem a degradabilidade do amido do triguilho, cevada, farelo de soja, soja integral e milho que foram, respectivamente, 88,0, 80,5, 81,8, 66,4 e 56,5%. ZEOULA et al. (1999) determinaram a degradabilidade efetiva corrigida do amido do milho, sorgo, raspa de mandioca, farelo de trigo e triticale, que foram, respectivamente, 55,0, 39,5, 62,7, 90,3 e 91,9%. McCARTHY et al. (1989) verificaram que o pico de concentração de amônia no líquido ruminal ocorre, aproximadamente, duas horas após a alimentação. Dietas com fonte de AM de lenta e N de rápida degradação ruminal, fornecidas para vacas Holandesas no início da lactação, propiciaram maiores concentrações de amônia ruminal que dietas com amido de rápida e N de lenta degradação ruminal. A síntese de proteína microbiana no rúmen depende da disponibilidade de carboidratos e N no rúmen. Os microrganismos são capazes de reter grande parte da amônia que é liberada no rúmen da deaminação dos aminoácidos e da hidrólise dos compostos nitrogenados. Entretanto, ocorrem condições dietéticas em que a taxa de liberação de amônia no rúmen excede a taxa de fixação pelas bactérias. A falta da sincronização entre a disponibilidade de energia e a liberação de N no rúmen resulta na ineficiente utilização dos substratos fermentáveis e reduz a síntese de proteína microbiana no rúmen (NRC, 2001). Estudos com vacas em lactação (HERRERA-SALDANA e HUBER, 1989; HERRERA-SALDANA et al. 1990a) confirmam que a sincronização da degradação das

16 9 fontes de carboidratos e proteína melhoram a eficiência de utilização do nitrogênio pelos microrganismos ruminais. Em outros dois estudos com vacas em lactação, alimentadas com cevada ou milho como fontes de amido, não fica clara a resposta ruminal pela sincronização das fontes (McCARTHY et al. 1989; KHORASANI et al. 1994). Quanto mais rápida for a degradação dos alimentos ricos em amido, maior é o acúmulo de ácido láctico no rúmen e maior é a queda no ph. A queda do ph inibe o crescimento das bactérias que degradam a celulose, carboidrato presente nas forragens, tendo como resultado, a redução na digestão da fração fibrosa da dieta. CARVALHO (1998) verificou que a dieta contendo milho apresentou tendência a valores mais baixos de ph ao longo do dia, em relação à dieta com polpa cítrica. CALDAS NETO (1999) não verificou diferença no ph do fluído ruminal entre as fontes testadas (milho, raspa de mandioca, farinha de mandioca de varredura e casca de mandioca) e a concentração de amônia foi menor para a ração contendo farinha mandioca de varredura, indicando, talvez, a menor perda de nitrogênio no rúmen na forma de amônia. CASPER e SCHINGOETHE (1989) não encontraram diferenças no ph ruminal de vacas alimentadas com diferentes fontes de carboidratos e proteína. O ph ruminal não foi influenciado pela substituição parcial da aveia, por milho moído ou cevada, entretanto, a concentração de N-NH 3 aumentou nas dietas contendo milho em relação àquela com cevada (GARCÍA et al. 2000). Em seus estudos, KHORASANI et al. (1994) verificaram que a concentração de amônia ruminal não foi influenciada pela sincronização da dieta. Nesta mesma linha de pesquisa, SCHIMIDELY et al. (1996), YANG et al. (1997), CASPER et al. (1999) e PHILIPPEAU et al. (1999) observaram que a concentração de amônia ruminal tende a

17 10 diminuir com a sincronização da taxa de degradação das fontes de carboidratos e nitrogênio. OVERTON et al. (1995) avaliaram o efeito da substituição do milho pela cevada, sobre o metabolismo ruminal, em vacas em lactação. Verificou-se um efeito linear negativo (p<0,05) sobre a concentração de amônia e o ph no fluído ruminal, ou seja, à medida em que a proporção de cevada aumentava na dieta, o ph e as concentrações de amônia diminuíam. A amônia produzida durante o metabolismo do nitrogênio no rúmen, que não é utilizada pelos microrganismos, é absorvida pela parede ruminal. A amônia é uma molécula nitrogenada tóxica, então, pela corrente sangüínea, é transportada até o fígado, onde a partir dela, é sintetizada outra forma de nitrogênio, a uréia. A uréia sintetizada em ruminantes pode ser reciclada para o rúmen, via saliva ou parede ruminal, e utilizada novamente para o crescimento microbiano ou, ainda, pode ser excretada via urina. A reciclagem de uréia tem significativa contribuição para os ruminantes, por exemplo, para animais com baixo consumo de PB (5%), pode representar cerca 70% da proteína ingerida, segundo RUSSEL et al. (1992). A uréia é uma molécula pequena que se difunde facilmente nos tecidos do organismo. Quando o leite se acumula na glândula mamária, a uréia se difunde com facilidade para dentro e fora do leite estocado, obedecendo sempre um gradiente osmótico, equilibrando, assim, as concentrações de uréia do leite e plasmática. Em vacas leiteiras, as concentrações de uréia no leite são altamente correlacionadas com as concentrações plasmáticas de uréia (BAKER et al., 1995; BUTLER et al., 1996). Os fatores nutricionais que favorecem altos níveis de uréia no leite são o excesso de nitrogênio degradável no rúmen, aumento de proteína, chegando aos órgãos pósrúmen, ou falta de sincronização na taxa de degradação ruminal entre as fontes de

18 11 nitrogênio e energia (BAKER et al., 1995). Níveis acima dos valores basais aumentam a excreção urinária da uréia, sugerindo desperdício da proteína dietética. A concentração de uréia no leite tem sido utilizada na América do Norte, como ferramenta para avaliar o estado da proteína dietética. CASPER e SCHINGOETHE (1989) avaliaram o efeito de três fontes de carboidratos, variando na solubilidade e degradabilidade (milho, cevada e soro de leite desidratado), combinadas a duas fontes de proteína (farelo de soja e uréia) sobre o conteúdo de uréia sérica e parâmetros ruminais em vacas em lactação. Observou-se que a concentração de amônia ruminal foi menor para os animais alimentados com as rações, contendo cevada e o soro de leite, em relação aos alimentados com o milho como fonte energética. Como conseqüência, a concentração de uréia sérica teve o mesmo comportamento, indicando que a amônia absorvida pela parede do rúmen, caindo na circulação sangüínea, é convertida a uréia no fígado. SCHIMIDELY et al. (1996) avaliaram parâmetros de fermentação ruminal e metabólitos sangüíneos, combinando fontes de carboidratos e nitrogênio de alta e baixa degradação ruminal, colocados diretamente via cânula ruminal, em cabras leiteiras. Neste trabalho, o ph ruminal mínimo (5,8) foi observado 90 minutos após a introdução ruminal do concentrado que possuía amido de alta taxa de degradação ruminal. Entretanto, a concentração basal de uréia plasmática entre o tratamentos não diferiu, com média aproximada de 36 mg/dl. Em outro trabalho, SCHIMIDELY et al. (1999) estudaram o efeito da fonte dietética de carboidratos e do nível de ingestão sobre o metabolismo do nitrogênio, em cabras leiteiras. A concentração de uréia plasmática foi maior para as cabras alimentadas com a fonte de alta taxa de degradação ruminal da proteína e dos

19 12 carboidratos, talvez explicada pela ineficiência dos microrganismos em utilizar a amônia gerada da degradação das fontes protéicas para a síntese de novas células.

20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKER, L. D., FERGUSON., J. D., CHALUPA, W Reponses in urea and true protein of milk to different protein feeding schemes for dairy cows. J. Dairy Sci. 78: BATAJOO, K. K., SHAVER, R. D In situ dry matter, crude protein, and starch degradabilities of selected grains and by-product feeds. Anim. Feed Sci. Tecn.. 71(1-2): BUTLER, W. R., CALAMAN, J. J., BEAM, S. W Plasma and milk urea nitrogen in relation to pregnancy rate in lactating dairy catlle. J. Anim. Sci. 74: CALDAS NETO, S. F. Digestibilidade parcial e total, parâmetros ruminais e degradaabilidade de rações com mandioca e resíduos das farinheiras - Maringá, PR: UEM, p., Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Estadual de Maringá, CARVALHO, M. P. Substituição do milho por subprodutos energéticos em dietas de bovinos à base de bagaço de cana tratado à pressão e vapor: digestibilidade e parâmetros ruminais. Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, CASPER, D. P., MAIGA, H. A., BROUK, M. J., et al Synchronization of carbohydrate and protein sources on fermentation and passage rates in dairy cows. J. Dairy Sci. 82: CASPER, D. P., SCHINGOETHE, D. J Lactional response of dairy cows to diets varying in ruminal solubilites of carbohydrate and crude protein. J. Dairy Sci. 72: DePETERS, E. J., TAYLOR, S. J Effects of feeding corn or barley on composition of milk and diet digestibility. J. Dairy Sci. 68: GARCÍA, S. C.; SANTINI, F. J.; ELIZALDE, J. C Sites of digestion and bacterial protein syntesis in dairy heifers fed fresh oats with orr without corn or barley grain. J. Dairy Sci. 83: HERRERA-SALDANA, R. E., ALARCON-GOMEZ, R., TORABI, M., et al. 1990a. Influence of synchronizing protein and starch degradation in the rumen on nutrient utilization and microbial protein synthesis. J. Dairy Sci. 73:

21 14 HERRERA-SALDANA, R. E., HUBER, J. T Influence of varying protein and starch degradabilities on performace of lactating cows. J. Dairy Sci. 72: HERRERA-SALDANA, R. E., HUBER, J. T., POORE, M. H. 1990b. Dry matter, crude protein, and starch degradability of five cereal grains. J. Dairy Sci. 73: HUNTINGTON, G. B Starch utilization by ruminats: fron basics to the bunk. J. Anim. Sc., 75: HUNTINGTON, G. B., GIVENS, D. I The in situ technique for studying the rumen degradation of feeds: A review of the procedure. Nut. Abst. Rev. (Series B). 65:63:93. HUNTINGTON, G. B., GIVENS, D. I Studies on in situ degradation of feeds in the rumen: Effect of species, bag mobility and incubation sequence on dry matter disappearance. Anim. Feed Sci. Tecn. 64: JURJANZ, S., COLIN-SCHOELLEN, O., GARDEUR, J. N., et al Alteration of milk fat by variation in the source and amount of starch in total mixed diet fed to dairy cows. J. Dairy Sci. 81: KHORASANI, G. R.; de BOER G.; ROBINSON, B. et al Influence of dietary protein and starch on producttion and metabolic responses of dairy cows. J. Dairy Sci. 77(3): McCARTHY, R.D.; KLUZMEYER, JR. T.H.; CLARK, J.H. et al Effects of source of protein and carbohydrate on ruminal fermentation and passage of nutrients to the small intestine of lactating cows. J. Dairy Sci. 72(8): NOCEK, J. E., TAMMINGA, S Site of digestion of starch in the gastrointestinal tract of dairy cows and its effect on milk yield and composition. J. Dairy Sci. 74: NATIONAL RESEARCH COUNCIL NRC. Nutrient requeriment of dairy cattle ed. Washington D. C. National Academic Press, 381p. OVERTON, T. R.; CAMERON, M. R.; ELLIOTT, J. H. et al Ruminal fermentation and passage of nutrients to the duodenum of lactating cows fed mixtures of corn and barley. J. Dairy Sci. 78(9):1981:1991. PHILIPPEAU, C.; MARTIN, C.; MICHALET-DOREAU, B Influence of grain source on ruminal characteristics and rate, site, and extent of digestion in beef steers. J. Anim. Sci., 77(6): RODE, L. M., SATTER, L. D Effect of amount and length of alfafa hay in diets containing barley or corn on site of digestion and rumen microbial protein synthesis in dairy cows. Can. J. Anim. Sci. 68: SCHIMIDELY, P., ARCHIMÈDE, H., BAS, P., et al Effects of the synchronization of the rate of carbohydrates and nitrogen release of the concentrate on rumen fermentation, plasma metabolites and insulin, in the dry pregnant goat. Anim. Feed Sci. Tecn. 63: SCHIMIDELY, P., LLORET-PUJOL, M., BAS, P., et al Influence of feed intake and source of dietary carbohydrate on milk yield and composition, nitrogen balance, and plasma constituents of lactating goats. J. Dairy Sci. 82:

22 15 WEISS, W. P., FISHER, G. R., ERICKSON, G. M Effect of source of neutral detergent fiber and starch on nutrient utilization by dairy cows. J. Dairy Sci. 72: YANG, W. Z.; BEAUCHEMIN, K. A.; KOENING, K. M. et al Comparison of hull-less barley, barley or corn for lactating cows: Effects on extent of digestion and milk production. J. Dairy Sci. 80: ZEOULA, L.M.; MARTINS, A.S.; PRADO, I.N. et al Solubilidade e degradabilidade ruminal do amido de diferentes alimentos. Rev. Bras. Zootec. 28:

23 OBJETIVOS GERAIS Este trabalho teve o objetivo de avaliar a farinha de mandioca de varredura em substituição ao milho, como fonte energética sobre o desempenho, digestibilidade, concentração energética, parâmetros ruminais e indicadores do metabolismo do nitrogênio, em dietas para cabras Saanen em lactação.

24 17 Substituição do Milho pela Farinha de Mandioca de Varredura em Dietas de Cabras em Lactação: Efeitos Sobre a Produção e Composição do Leite e Digestibilidade dos Nutrientes RESUMO: o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, em dietas de cabras Saanen em lactação, sobre o desempenho, a composição do leite (sólidos totais e proteína bruta), a digestibilidade da MS, MO, PB, extrato etéreo (EE), FDN, e amido e a concentração dos Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) das dietas. Foram utilizadas quatro cabras, há 100 dias em lactação. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 4 x 4, onde os tratamentos se consistiram em níveis de 0, 33, 67 e 100% de substituição do milho pela farinha de varredura. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05), a ingestão, excreção fecal, digestão total e a digestibilidade total da MS, MO, PB, FDN e CNF. Houve uma diminuição linear (P<0,05) na excreção fecal e um aumento (P<0,05) na digestibilidade do amido, com a inclusão da farinha de mandioca de varredura. O NDT não diferiu (P>0,05) entre as dietas estudadas, com média de 71,59%. Houve uma correlação positiva (P<0,05) entre a digestibilidade da matéria orgânica e o NDT (r = 0,9472), permitindo estimativas do NDT a partir da equação NDT(%) = 0,8897DIGMO(%) + 10,9940 (R 2 =0,8972). A substituição da farinha da mandioca de varredura não alterou (P<0,05) a produção, bem como a composição do leite (sólidos totais e proteína bruta). Recomenda-se a utilização da farinha de mandioca de varredura em dietas de cabras em lactação, em total substituição ao milho, sem prejuízos na digestibilidade dos nutrientes e na produção. Palavras chave: cabras leiteiras, NDT, produção de leite, subproduto

25 18 Replacing corn by cassava by-product meal in lactating goat diets: effects on milk production and composition and nutrient digestibility ABSTRACT: The objectives of this work were to evaluate effects of replacing corn by cassava by-product meal, in diets of lactating Saanen goats, on milk production and composition (total solids and crude protein), nutrient apparent digestibility and total digestible nutrients (TDN) of diets. Four multiparous goats fitted with ruminal cannula and 100 days in milking were used. The design was a 4 x 4 Latin square and treatments the following: 0%, 33%, 67% and 100% replacement of corn by cassava by-product meal. Treatments did not affect (P > 0.05) intake, fecal flow and dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), neutral fiber detergent (NDF) and non-fiber carbohydrate (NFC) total digestion (AD) and tatal digestibility (DIG). There was a linear fecal flow decrease (P < 0.05) and a starch digestibility increase (P < 0.05) with the cassava by-product meal inclusion. TDN did not differ (P > 0.05) among studied diets with an average of 71.59%. There was a positive correlation (P < 0.05; r = 0,9472) between OMDIG and TDN, making possible the estimatiom of TDN from the equation: TDN (%) = OMDIG (%) (R 2 = ). Cassava by-product inclusion did not affect (P > 0.05) milk production and composition (total solids and crude protein). These results permit the recommendation of the inclusion of cassava byproduct in goat lactating diets, in all the replacing of corn without problems related to nutrient digestibility and milk production. Key words: by-products, dairy goats, milk prodution, TDN.

26 19 Introdução Os carboidratos são a principal fonte energética para o desenvolvimento dos microrganismos do rúmen e a taxa de produção microbiana pode ser modificada sensivelmente, quando diferentes fontes são utilizadas. As principais diferenças estão na taxa e extensão da digestão do amido no rúmen, as quais são determinadas por inter-relações de diversos fatores, incluindo a fonte dietética de amido, a composição dietética, a quantidade de alimento consumida por unidade de tempo, interações mecânicas (processamento dos grãos, mastigação), interações químicas (grau de hidratação, gelatinização) e adaptação dos microrganismos ruminais (HUNTINGTON, 1997). Embora alguns autores tenham encontrado diferentes produções de leite entre animais alimentados com diferentes taxas de degradação ruminal do amido (McCARTHY et al., 1989; WEISS et al., 1989; CASPER et al., 1999; SCHIMIDELY et al., 1999), outros estudos de desempenho com animais em lactação não evidenciam, claramente, que alimentos com baixas taxas de degradação ruminal do amido aumentem a produção de leite (DePETERS e TAYLOR, 1985; NOCEK e TAMMINGA, 1991; KHORASANI et al., 1994). O que parece ser mais claro, é que a glicose absorvida no intestino delgado seja utilizada com maior eficiência pelo metabolismo do ruminante para a produção de leite, do que os AGVs energéticos gerados na fermentação ruminal (NOCEK e TAMMINGA, 1991). A ingestão diária de MS (CALDAS-NETO, 1999; SCHIMIDELY et al., 1999), MO (RODE e SATTER, 1998; PHILIPPEAU et al., 1999), PB (KHORASANI et al., 1994; CALDAS-NETO, 1999), FDN e fibra em detergente ácido (FDA) (McCARTHY et al., 1989) para animais ruminantes, não diferiram (P>0,05) entre dietas, possuindo

27 20 fontes de amido de rápida e de lenta taxa de degradação ruminal, embora McCARTHY et al. (1989) tenham verificado menor ingestão de MS, MO e PB e KHORASANI et al. (1994) e menor ingestão de MS para dietas com fontes de amido de rápida degradação ruminal. O consumo de dietas, contendo fontes de amido com maior taxa de degradação ruminal, pode proporcionar maior digestibilidade aparente total da MS em vacas em lactação (McCARTHY et al., 1989; PHILLIPPEAU et al., 1999). OVERTON et al. (1995), trabalhando com diferentes proporções de amido oriundos do milho e da cevada para vacas em lactação, verificaram que a digestão da MO e AM aumentaram na proporção em que o amido, oriundo de uma fonte de rápida degradação ruminal, a cevada, aumentou na dieta. No entanto, nem sempre este efeito é observado (WEISS et al., 1989). CALDAS-NETO (2000) avaliou a digestibilidade aparente total de rações compostas por várias fontes de amido, algumas subprodutos da industrialização da mandioca, em novilhos Holandeses. O autor verificou que a digestibilidade aparente total da MS, MO, PB, FDN e energia não diferiu entre o milho e a farinha de mandioca de varredura, embora, a do amido tenha sido maior para a farinha de varredura em relação ao milho, com médias de 90,8 e 85,0%, respectivamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, em dietas de cabras Saanen em lactação, sobre o desempenho, a composição do leite (sólidos totais e proteína bruta), a digestibilidade total da MS, MO, PB, extrato etéreo (EE), FDN e amido e a concentração dos Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) das dietas.

28 21 Material e Métodos Este experimento foi realizado no setor de Nutrição de Ruminantes da Fazenda Experimental de Iguatemi, campus da Universidade Estadual de Maringá, localizada no distrito de Iguatemi, no período de outubro a dezembro de Foram utilizadas quatro cabras da raça Saanen, canuladas no rúmen e pesando, em média, 50 kg. As cabras estavam há 100 dias em lactação, com produção média de 2 kg de leite/dia e foram alojadas em gaiolas de metal com piso ripado de madeira, com bebedouro e comedouro individuais. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, às 8 h e 16 h e receberam água limpa à vontade, além disso, foi mantido um controle higiênico/sanitário rigoroso dos animais, sendo as gaiolas e animais higienizados duas vezes por dia. As cabras foram ordenhadas duas vezes por dia, às 8h 30 min e 15 h. Os animais receberam dieta balanceada, de forma a atender às exigências de mantença e lactação, segundo o AFRC (1993), com uma relação volumoso:concentrado de 40:60, sendo o volumoso, o feno de alfafa. O delineamento experimental utilizado foi quadrado latino 4 x 4. A composição das rações experimentais se encontra na Tabela 1. Os tratamentos se consistiram na substituição no concentrado, do milho pela farinha de mandioca de varredura, sendo as dietas: T 0 = volumoso + ração com 0% de substituição; T 33 = volumoso + ração com 33% de substituição; T 67 = volumoso + ração com 67% de substituição; T 100 = volumoso + ração com 100% de substituição.

29 22 TABELA 1 - Composição percentual e química das dietas experimentais (% na MS) Table 1 - Percentage and chemical composition of experimental diets (% dry matter) Alimentos T 0 1 T 33 T 67 T 100 Feno de alfafa (Alfafa hay) 40,00 40,00 40,00 40,00 Farinha de mandioca de varredura (Cassava meal) 0,00 10,02 19,98 30,00 Milho (Corn) 30,00 19,98 10,02 0,00 Casca de soja (Soybean hulls) 15,00 15,00 15,00 15,00 Polpa cítrica desidratada (Citrus pulp dehydrated) 7,50 7,50 6,60 6,60 Farelo de soja (Soybean meal) 0,60 0,90 0,90 1,50 Uréia (Urea) 0,00 0,24 0,54 0,72 Óleo de soja (Soybean soil) 1,80 1,98 2,40 2,70 Sal (Salt) 0,48 0,48 0,48 0,48 Minerais (Minerals) 1,50 1,50 1,50 1,50 Inerte (Inert) 3,12 2,40 2,58 1,50 Nutrientes 2 NDT (TDN) 73,89 73,86 73,28 73,72 PB (PB) 16,22 16,24 16,24 16,24 Proteína Degradável (Degraded Protein) (% da PB) 61,41 62,97 64,00 65,71 FDN (NDF) 29,76 29,52 29,03 28,85 Gordura (Fat) 4,95 4,81 4,89 4,87 Ca 1,01 1,01 1,00 1,00 P 0,40 0,38 0,37 0,35 1 T 0 : dieta com 0% de substituição do milho pela farinha de varredura; T 33 : dieta com 33% de substituição; T 67 : dieta com 67% de substituição; T 100 : dieta com 100% de substituição. 2 Valores obtidos de dados tabulares para as estimativas da composição das rações (NRC, 1996). Os períodos experimentais tiveram a duração de 14 dias. A pesagem do leite foi realizada diariamente, mas somente os dados do período, compreendendo entre o 8º e 14º, foi utilizado para avaliação das dietas. As amostras de leite foram coletadas durante três dias em cada período experimental, 11º ao 13º dias, duas vezes por dia, em horários regulares, 08 h 30 min e 15 h, preservadas com 2-bromo-2-nitropropano-1,3diol (BRONOPOL) e refrigeradas à 4º C. As amostras da manhã e tarde foram compostas proporcionalmente por dia. Nas amostras compostas do leite foram determinados os teores de extrato seco e nitrogênio total, pelo procedimento de Kjeldahl (BARBANO et al ). As amostras de alimentos e rações foram coletadas a cada 15 dias, no momento da mistura das mesmas. As rações foram analisadas por período e as amostras de alimentos

30 23 foram compostas, sendo uma de cada, para todo o experimento. As sobras foram pesadas e amostradas todos os dias e, posteriormente, compostas por animal/período. As amostras fecais (25 g) foram coletadas do 9º ao 13º dia do período experimental, duas vezes ao dia, no 9º dia às 8:00 e às 13:00 horas, havendo um incremento de uma hora, das coletas de um dia para o outro, perfazendo um total de dez amostragens. Ainda, no momento da coleta, foram compostas por tratamento/animal/período e, posteriormente, secas em estufa de circulação forçada de ar, à uma temperatura de 55ºC por 72 horas. Os alimentos, rações, sobras e fezes foram analisados quanto aos teores MS, MO, PB e EE, de acordo com as metodologias descritas por SILVA (1990). As determinações de FDN foram realizadas segundo VAN SOEST et al. (1991). O teor de amido das amostras foi analisado pelo método de Poore et al. (1989) adaptado por PEREIRA e ROSSI (1995). O indicador externo utilizado foi o óxido de cromo, ministrado via intra-ruminal, fornecido nos horários de alimentação, perfazendo um total de 5 g/animal/dia. O teor de cromo nas amostras de fezes e digesta duodenal foi determinado por espectofotometria de absorção atômica, conforme a técnica descrita por WILLIANS et al. (1962). A partir da utilização do indicador, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade total da MS, MO, PB, EE, FDN, e amido. A porcentagem de NDT foi determinada pela equação descrita por WEISS (1999): NDT = PBD + FDND + CNED + (EEDx 2,25) onde: NDT = nutrientes digestíveis totais; PBD = proteína bruta digestível;

31 24 FDND =fibra em detergente neutro digestível; CNED = carboidratos não estruturais digestíveis; EED= extrato etéreo digestível. sendo: CNE = 100 (PB + FDN + EE + MM) onde: CNE = carboidratos não estruturais; MM = matéria mineral; Demais abreviações já citadas anteriormente. Os dados foram analisados, utilizando-se o programa SAEG e o modelo matemático é o seguinte: Y ijk = µ + T i + A j + P k + e ijk, onde: µ = constante geral; T i = efeito do tratamento i, variando de 1 a 4; A j = efeito do animal k, variando de 1 a 4; P k = efeito do período l, variando de 1 a 4; e ijk = erro aleatório associado a cada observação ijk. Foi ainda estimada a correlação entre os dados de digestibilidade aparente da matéria orgânica e nutrientes digestíveis totais, utilizando-se o método de Pearson, através do programa SAEG (1983) e considerada significativa se P<0,05.

32 25 Resultados e Discussão Os resultados referentes à ingestão, excreção fecal, digestão total e digestibilidade total da matéria seca, matéria orgânica e amido são mostrados na Tabela 2. TABELA 2 - Médias, equações de regressão e coeficientes de determinação (R 2 ) para ingestão (ING), excreção fecal (EF), digestão total (DT), digestibilidade total (DIG) da matéria seca, matéria orgânica e do amido TABLE 2 - Averages, regression equations and coefficients determination (R 2 ) for intake (INT), feaces flow (FF), totalt digestion (TD), totalt digestibility (DIG) of dry matter, organic matter and starch Tratamentos (Treatments) T 0 1 T 33 T 67 T 100 Matéria Seca (Dry Matter) Regressão (Regression) R2 CV(%) ING (INT) (g/dia) 1892, , , ,87 Y=1815,17 NS 11,67 EF (FF) (g/dia) 585,67 507,83 541,64 556,03 Y=547,79 NS 22,43 DT (TD) (g/dia) 1307, , , ,84 Y=1267,38 NS 10,56 DIG (DIG) (%) 69,00 70,12 68,86 70,36 Y=69,59 NS 5,98 Matéria Orgânica (Organic Matter) ING (INT) (g/dia) 1707, , , ,52 Y=1654,15 NS 11,25 EF (FF) (g/dia) 434,02 367,54 423,32 415,40 Y=410,07 NS 24,56 DT (TD) (g/dia) 1272, , , ,12 Y=1244,08 NS 10,38 DIG (DIG) (%) 74,51 76,10 73,47 75,73 Y=74,95 NS 5,21 Amido (Starch) ING (INT) (g/dia) 466,26 455,57 515,44 555,14 Y=498,10 NS 17,87 EF (FF) (g/dia) 23,20 18,57 8,65 10,57 Y=15,25-4,78x 0,82 44,05 DT (TD) (g/dia) 443,06 437,00 506,79 544,57 Y=482,86 NS 18,55 DIG (DIG) (%) 94,83 96,05 98,29 98,08 Y=96,82+1,20x 0,86 1,69 1 T 0 : dieta com 0% de substituição do milho pela farinha de varredura; T 33 : dieta com 33% de substituição; T 67 : dieta com 67% de substituição; T 100 : dieta com 100% de substituição. Para ingestão de matéria seca, matéria orgânica e amido não houve diferença (P>0,05), entre os níveis de substituição estudados, ficando a média em 3,5%, em relação do peso vivo (PV). O fornecimento de MS foi limitado em 4% do PV e, desta forma, esses resultados podem ser considerados coerentes. Embora o fornecimento de MS tenha sido limitado à 4% do PV, a hipótese de diferenças no consumo foi

33 26 considerada porque os animais apresentaram comportamento individual na ingestão, com a ocorrência de sobras. A utilização de dietas com alto nível de amido, no caso do presente experimento, 25 a 30% do total da MS ingerida (dados obtidos da Tabela 2), incluindo fontes com diferentes degradabilidades deste carboidrato, sugerem a possibilidade de diferenças na ingestão da MS. Dietas, contendo alimentos com alta taxa de degradação ruminal do amido, podem favorecer um quadro de acidose subclínica, diminuindo a ingestão voluntária de alimentos (OWENS et al., 1998). Os resultados obtidos neste trabalho com relação à ingestão de MS, confirmam os obtidos por CASPER et al. (1999) e SCHIMIDELY et al. (1999), que não observaram diferença (P>0,05) na ingestão de MS, de dietas contendo diferentes fontes de amido. No entanto, McCARTHY et al. (1989) observaram menor ingestão de MS em animais que consumiram carboidratos de rápida degradação ruminal, resultados que foram confirmados por KHORASANI et al. (1994), os quais verificaram que uma dieta com rápida degradação ruminal do amido e da proteína proporcionou menor ingestão de MS. MARQUES (1999) e VIEIRA JORGE et al. (2000) verificaram menor consumo de MS para novilhas e bezerros Holandeses, respectivamente, alimentados com rações contendo farinha de varredura de mandioca, em relação aos alimentados com rações contendo milho e atribuíram o menor consumo à textura da farinha que apresentou muito pó em sua constituição. ZEOULA, et al. (2000) não observaram diminuição do consumo de MS por ovinos alimentados com níveis de 25 a 100% de substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, em dietas com cerca de 38% destes alimentos. Excreção fecal da MS e MO não foram influenciadas (P>0,05) pela substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, no entanto, a excreção do amido

34 27 apresentou um comportamento linear negativo (P<0,05), ou seja, com o aumento da inclusão da farinha nas dietas houve, menor excreção fecal deste componente. Não houve efeito (P>0,05) da substituição do milho pela farinha de varredura de mandioca na digestão aparente da MS, MO e amido. Não houve diferença (P>0,05) na digestibilidade total da MS e da MO, em função da substituição do milho pela farinha de mandioca de varredura, confirmando os resultados obtidos por CALDAS NETO (1999) e ZEOULA et al. (2000), que trabalharam com as mesmas fontes. A digestibilidade do amido apresentou efeito linear, ou seja, o aumento da proporção de farinha de mandioca de varredura aumentou a digestibilidade do amido. Estes resultados são semelhantes aos publicados pela vasta revisão de NOCEK e TAMMINGA (1991) que verificaram ser a digestibilidade do amido influenciada na maior parte pela digestibilidade ruminal, do que pela pós ruminal. A maior digestibilidade ruminal do amido para a casca de mandioca, quando comparada ao milho, pode ser compensada pela maior digestão intestinal apresentada pelo milho, resultando em uma digestibilidade semelhante entre as fontes, verificado por FREGADOLLI (2000), ao estudar o efeito da sincronização das taxas de degradação da energia e da proteína. O autor não encontrou diferença (P>0,05) entre rações com diferentes fontes de energia e nitrogênio sobre a digestibilidade aparente da MS, MO e amido. A digestibilidade do amido aumenta na proporção em que o amido, oriundo de uma fonte de rápida degradação ruminal, aumenta na dieta (OVERTON et al., 1995). Estes resultados também foram confirmados por PHILLIPPEAU et al. (1999) que estudaram a influência da fonte de grãos sobre a extensão da digestão em novilhos e observaram maior digestibilidade aparente total do amido com trigo (95,9%) do que com milho (82,9%).

35 28 Os resultados sobre a ingestão, excreção fecal, digestão total e digestibilidade total para a PB, FDN, CNF e EE, bem como o NDT das dietas, expressos em gramas ou como porcentagem da MS, encontram-se na Tabela 3. TABELA 3 - Médias, equações de regressão e coeficientes de determinação (R 2 ) para ingestão (ING), excreção fecal (EF), digestão total (DT), digestibilidade total (DIG) da proteína bruta, fibra em detergente neuto, carboidratos não estruturais, extrato etéreo e nutrientes digestíveis totais TABLE 3 - Averages, regression equations and determination coefficients (R 2 ) for intake (INT), feaces flow (FF), totalt digestion (TD), total digestibility (DIG) of crude protein, neutral detergent fiber, nonfiber carbohydrates, ether extract and total digestible nutrients Tratamentos (Treatments) T 0 T 33 T 67 T 100 Proteína Bruta (Crude Protein) Regressão (Regression) R 2 CV% ING (INT) (g/dia) 339,89 322,17 294,43 338,78 Y=323,82 NS 10,28 EF (FF) (g/dia) 102,39 88,86 102,89 107,49 Y=100,41 NS 24,95 DT (TD) (g/dia) 237,50 233,31 191,54 231,29 Y=223,41 NS 13,81 DIG (DIG) (%) 69,73 72,23 65,13 67,46 Y=68,64 NS 9,24 Fibra em Detergente Neutro (Neutral Detergent Fiber) ING (INT) (g/dia) 633,28 579,15 563,05 589,67 Y=591,29 NS 10,83 EF (FF) (g/dia) 272,55 241,17 258,98 249,30 Y=255,50 NS 24,97 DT (TD) (g/dia) 360,73 337,98 304,07 340,37 Y=335,79 NS 9,68 DIG (DIG) (%) 57,25 57,45 54,01 57,21 Y=56,48 NS 11,73 Carboidratos Não Fibrosos (Nonfiber Carbohydrates) ING (INT) (g/dia) 672,84 640,77 675,40 749,20 Y=684,54 NS 15,94 EF (FF) (g/dia) 45,78 26,05 50,00 44,87 Y=41,68 NS 48,27 DT (TD) (g/dia) 627,06 614,72 625,40 704,33 Y=642,87 NS 17,29 DIG (DIG) (%) 93,32 95,08 92,73 94,04 Y= 93,79 NS 3,01 Extrato Etéreo (Ether Extract) ING (INT) (g/dia) 71,89 60,21 54,12 51,88 Y=59,526-6,61x 0,91 7,15 EF (FF) (g/dia) 13,30 11,46 11,44 13,74 Y=12,49 NS 22,88 DT (TD) (g/dia) 58,59 48,75 42,68 38,14 Y=47,04-6,74x 0,97 13,98 DIG (DIG) (%) 81,56 80,06 76,99 69,31 Y=76,98-3,98x 0,89 8,88 Nutrientes Digestíveis Totais (Total Digestible Nutrients) ING (INT) (g/dia) 1346, , , ,80 Y=1302,88 NS 9,97 (% MS) (%DM) 71,15 73,20 70,33 71,68 Y=71,59 NS 5,78 1 T 0 : dieta com 0% de substituição do milho pela farinha de varredura; T 33 : dieta com 33% de substituição; T 67 : dieta com 67% de substituição; T 100 : dieta com 100% de substituição.

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