Poder e Vulnerabilidade Externa

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1 Poder e Vulnerabilidade Externa 1

2 Edição atualizada, 2016 Capítulo 5 2

3 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política Internacional: Método de análise Capítulo 2. Estado e Atores Principais Capítulo 3. Estado, Poder e Classes Sociais Capítulo 4. Relações Econômicas Internacionais Capítulo 5. Poder e Vulnerabilidade Externa Capítulo 6. Estudos de caso 3

4 Capítulo 5: Poder e vulnerabilidade externa e hierarquia no sistema internacional 1. Hipóteses 2. Conceitos básicos 3. Metodologia 4. Análise empírica: hard power 5. Soft power e contrapontos 6. Síntese 4

5 Economia Política Internacional Questão-central: poder tema político predominante: hierarquia do sistema político internacional. ênfase: hegemonia, particularmente, dos Estados. 5

6 Poder no sistema internacional: análise empírica Foco: poder do Brasil no sistema internacional. Caso brasileiro: particularmente relevante. Percepção: Brasil é um gigante, um verdadeiro Golias. Discurso do Brasil-potência no século XX. Discurso do Brasil-líder global no século XXI. 6

7 Inspiração para poetas Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; as aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida mais amores. (Gonçalves Dias, Canção do Exílio, 1843) 7

8 Percepção e discurso Brasil-Golias Brasil-baleia Brasil-transatlântico Extraordinária base material de poder do país Grande poder potencial Protagonista 8

9 1. Hipóteses: Brasil 1. Grande poder potencial. 2. Enorme vulnerabilidade econômica externa e, portanto, reduzido poder efetivo. 3. Elevado "hiato de poder" = grande diferença entre o poder potencial e o poder efetivo. 9

10 Hipóteses têm implicações sérias e profundas: definição Estratégias de inserção internacional. Políticas de atuação do país no cenário internacional. 10

11 2. Conceitos Básicos Poder potencial Vulnerabilidade econômica externa Poder efetivo Hiato de poder 11

12 Poder Probabilidade de realizar a sua própria vontade independentemente da vontade alheia Weber (1964, p. 152) 12

13 Poder: atores importantes arena internacional indivíduos classes e grupos sociais grupos de interesses opinião pública e mídia organizações não-governamentais empresas transnacionais banca internacional organizações intergovernamentais ator protagônico: Estado 13

14 Poder do Estado no sistema internacional. Poder potencial do Estado assenta-se em uma base material de poder. Conjunto dos recursos materiais de poder. Variáveis: população território riqueza 14

15 Poder potencial depende também de variáveis subjetivas prestígio do Estado-nação (Merle, 1981, p. 76) Poder: face oculta expressa a capacidade de um ator político determinar a agenda e a não agenda; ou seja, os temas e os não-temas, que devem ser negociados. (Lukes, 1974) 15

16 Segunda face ou face oculta do poder base objetiva: recursos econômicos e militares. influência, prestígio e projeção internacional podem derivar do poder econômico e do poder militar. Base subjetiva: liderança derivada, por exemplo, da influência cultural ou do poder ideológico. 16

17 Hegemonia, conceito (Gramsci) Hegemonia de um ator político decorre do seu poder cultural e ideológico. Capacidade de liderar via consentimento. Dominação via consentimento. Agente subordinado pensa segundo os parâmetros informados pelos valores, ideias e interesses do agente dominador. 17

18 Soft power, conceito (Nye Jr., 2004, cap. 1) Abarca a influência e a capacidade de atração, cooptação e obtenção do consentimento. 18

19 Coação e consentimento Base material de poder é o instrumento da coação, enquanto a liderança ideológica e cultural é a fonte do poder via obtenção do consentimento. 19

20 Contraponto: soft power e hard power Hard power: abarca a base material, o poder econômico, o poder tecnológico e o poder militar. Capacidade de coação refere-se ao hard power Soft power é referente à capacidade de obtenção de consentimento. 20

21 Poder do estado-nacional: determinantes Não há consenso. Classificações que tendem a abranger variáveis relativas a: geografia, recursos naturais, capacidade de produção, preparação militar, população, índole nacional, moral nacional, diplomacia, qualidade do governo. (Morgenthau, cap. 9) 21

22 Base do Poder Nacional: Determinantes e Elementos Determinantes Elementos Exemplo Localização geográfica EUA: fator insulante dos oceanos Geografia Tamanho do território Rússia: 17,1 Km² milhões Fronteira natural Itália: Alpes Grã-Bretanha: o fato de não ter auto-suficiência em Alimentos alimentos exige o acesso a fontes ultramarinas de alimentos Recursos naturais Matérias-primas Rússia e EUA: próximos do estágio de auto-suficiência Petróleo: papel estratégico Arábia Saudita: 23% das reservas mundiais de petróleo Capacidade de produção Preparação militar População Índole nacional Moral nacional Diplomacia Qualidade do governo EUA: qualidade e quantidade das plantas produtivas Capacidade industrial (bens de capital, bens intermediários, bens de consumo); armamento, equipamentos de transporte e comunicação avançados Alemanha (I GG): submarino Tecnologia Grã-Bretanha (I GG): tanques Alemanha/Japão (II GG): força aérea EUA (II GG): armas nucleares Liderança Prússia (século XVIII): gênio militar de Frederico o Grande EUA (2004) Forças armadas: quantidade e qualidade gastos militares = US$ 371 bilhões forças armadas = 1,483 mil Tamanho China: 1,3 bilhão Canadá: 32 milhões Taxa de crescimento Alemanha/Japão: -0,2 % a.a. (previsão ) Potencial para fins militares Distribuição etária China = 380 milhões Índia = 294 milhões (homens anos) Bom senso dos britânicos, o individualismo dos Intelecto e caráter franceses e a tenacidade dos russos (Morgenthau, 1985, p. 263) Determinação Apoio à política externa do governo Opinião pública interna Espírito da tropa Capacidade de lutar e enfrentar o perigo Divergências Povo dividido Divisões de classes Conflito de classes Qualidade do governo Representatividade efetiva Qualidade França: quadros e lideranças (Richelieu, Mazarin e Talleyrand) Equilíbrio entre os recursos e a política Metas de política externa compatíveis com os recursos de poder Equilíbrio entre os recursos Desequilíbrio nos recursos de poder (excesso de população) transforma-se em fonte de fraqueza Harmonia entre a política externa e a opinião pública Opinião pública internacional Fontes: Elaboração do autor com base em Morgenthau (1985), cap. 9; Banco Mundial (2004); CIA (2004); e SIPRI (2004). Apoio popular Conquista de mentes e corações 22

23 Vulnerabilidade externa Expressa a capacidade, em razão inversa, de resistência das economias nacionais à pressões, fatores desestabilizadores ou choques externos. 23

24 Vulnerabilidade: duas dimensões Envolve as opções de resposta com os instrumentos ou recursos disponíveis. Incorpora os custos de enfrentamento ou de ajuste frente aos eventos externos. 24

25 Vulnerabilidade externa Multidimensional e abarca os custos da resistência aos efeitos negativos provocados por desequilíbrios de fluxos e estoques nas diferentes partes do sistema internacional. 25

26 Exemplos Saldo das contas externas (balanço de pagamentos) é um desequilíbrio de fluxo ao longo de um determinado período (um ano). Desequilíbrio de estoque está referenciado a uma determinada data, como é o caso, por exemplo, da dívida pública no final do ano. 26

27 EPI Ênfase está na vulnerabilidade econômica externa, ou seja, aquela que ocorre nas distintas dimensões e esferas das relações econômicas internacionais. 27

28 Dimensões do sistema econômico internacional Bilateral: relações entre residentes de dois países distintos. Plurilateral: relações entre residentes de pelo menos três países. Multilateral: escala global, ou seja, atores de praticamente todos os países do mundo. 28

29 Esferas das relações econômicas internacionais Comercial Produtiva Tecnológica Monetário-financeira 29

30 Poder efetivo Probabilidade real de um país de realizar sua própria vontade independentemente da vontade alheia. Poder efetivo é inversamente proporcional à vulnerabilidade econômica externa. 30

31 Exercício do poder efetivo na arena internacional depende Positivamente do poder potencial (base material de poder). Negativamente da vulnerabilidade econômica externa de cada Estado. 31

32 Hiato de poder Poder potencial não coincide, necessariamente, com o poder efetivo. Hiato de poder como a diferença entre o poder potencial e o poder efetivo. 32

33 Entretanto,... Poder potencial e poder efetivo também dependem de variáveis subjetivas como a vontade política, o prestígio, a influência e o poder de cooptação. 33

34 Exemplo Experiência do isolacionismo dos Estados Unidos no período entre as duas grandes guerras mundiais Hiato de poder depende da vontade política, ou seja, da vontade do exercício de poder. (Merle, 1981, p. 249) 34

35 Prestígio ou projeção internacional Determinante importante do poder (potencial e, até mesmo, efetivo) de um país na arena internacional. Exemplo: Antiamericanismo 35

36 Investigação empírica Deve ser vista unicamente como uma primeira aproximação para a análise do poder (potencial e efetivo) de cada estado no sistema econômico internacional. 36

37 3. Metodologia: objetivo Mantém o foco na Economia Política Internacional. Permite a identificação e hierarquização das esferas do sistema econômico internacional. 37

38 Metodologia: variáveis Poder potencial Vulnerabilidade econômica externa Poder efetivo Hiato de poder 38

39 Metodologia: foco Cálculo de índices específicos. Índices são variáveis reduzidas: medem, para cada país, a diferença entre o desempenho desse país e o desempenho do país com o pior resultado como uma proporção entre a diferença entre o país com o melhor resultado e o país com o pior resultado. 39

40 Fórmula básica Índice = X X X Máx X Mín Mín x100 X o valor da variável para cada país X Máx o maior valor da variável X Mín o menor valor da variável 40

41 Cont... índice varia de 0 a 100 quanto maior for o índice, maior é o poder índices de vulnerabilidade externa também são calculados com essa fórmula. 41

42 Índice de Poder Potencial (IPP) Média simples de índices que expressam o desempenho das seguintes variáveis: Tamanho do território População Valor da produção (renda ou produto nacional) 42

43 IPP, cont... IPP = ITT + ITP 3 + ITR ITT : tamanho do território ITP: população ITR: economia (renda, PIB) 43

44 IPP, cont... Índices que compõem o IPP são calculados com base na hipótese de retornos decrescentes. Na fórmula: logaritmo natural dos números correspondentes das variáveis (população, território e PIB). 44

45 Índice de Vulnerabilidade Econômica Externa (IVE): indicadores Esfera comercial-produtiva (4): Saldo normalizado na balança comercial de bens. Saldo normalizado na balança comercial de serviços. Concentração das exportações de bens. Relação entre o fluxo de investimento externo direto e a formação bruta de capital fixo. 45

46 Índice de Vulnerabilidade Econômica Externa (IVE): indicadores, cont... Esfera monetário-financeira (2): Saldo da conta corrente em relação ao PIB. Razão entre a renda líquida enviada ao exterior e a exportação de bens e serviços. 46

47 IVE: vantagem específica Identificar e quantificar as distintas esferas das relações econômicas internacionais. Esse índice quantifica o grau de vulnerabilidade externa de cada país nas esferas das relações econômicas internacionais. 47

48 Índice de Poder Econômico (IPEcon) Igual a 100 menos o índice de vulnerabilidade econômica externa IPEcon =1 IVE 48

49 IPEcon Probabilidade de um país exercer efetivamente sua própria vontade no cenário internacional, considerando sua situação de vulnerabilidade econômica externa. 49

50 Hard power: componentes Base material de poder (IPP Índice de Poder Potencial) Poder econômico (IPEcon) Hard power inclui, também: Poder militar Poder tecnológico 50

51 Índice de Poder Efetivo (IPE) IPE = IPP + IPecon + IPM + IPTec IPM = Índice de Poder Militar IPTec = Índice de Poder Tecnológico 51

52 Poder militar e poder tecnológico IPM: calculado com dados de gastos militares como proporção do PIB (SIPRI). IPTec: baseado no Global Innovation Index (INSEAD, Universidade de Cornell e da Organização Mundial da Propriedade Intelectual). 52

53 Coeficiente de Hiato de Poder (CHP) CHP = IPP IPE IPP x100 53

54 Hiato de Poder Valores positivos do CHP indicam que o país tem um poder efetivo inferior ao seu poder potencial. Quanto mais elevado for o poder potencial e menor o poder efetivo, mais elevado é o hiato de poder do país em questão. 54

55 Base de dados Banco Mundial Fundo Monetário Internacional Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) Nações Unidas (Divisão de Estatística) SIPRI INSEAD 55

56 Índice de Poder Potencial (IPP) Base de dados do FMI: 186 países Período de investigação: Subperíodos:

57 IPP, cont... Ordenação do IPP dos 186 países para Definição de um painel de 25 países (Top 25). Maiores índices (maior base material de poder). Top 25 representa 80% do PIB, 70% da população e 65% do território mundial em

58 IPEcon, IPM e IPTec Índices de poder econômico, poder militar e poder tecnológico. Calculados somente para os países do painel Top

59 Índice de Poder Efetivo (IPE) Todos os índices agregados (IPP, IPecon, IPM e IPTec) são normalizados. País do painel com maior índice tem valor máximo (100). 59

60 Em todos os casos Índices são calculados tendo como referência a média simples de cada variável para cada país em cada um dos subperíodos. 60

61 4. Análise empírica: hard power Painel Top 25 (2015): 80% do PIB 70% da população 65% do território mundial 61

62 Índice de Poder Potencial, : Produto Interno Bruto, População e Território Ordem País Produto Interno Bruto (US$ bilhão PPP) População (milhão hab.) Território (milhão Km²) Índice de Poder Potencial (IPP) 1 China EUA Índia Rússia Brasil Indonésia México Canada Japão Irã Austrália Nigéria Alemanha Paquistão França Arábia Saudita Turquia Argentina Egito Reino Unido Itália Espanha Tailândia África do Sul Argélia

63 Poder potencial: Top 5 China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Brasil. Top 5: hegemon e os países que formam o BRIC. Segunda bateria dos 5 países: maior IPP Três países asiáticos: Indonésia, Japão e Irã. Dois da América do Norte: Canadá e México. 63

64 Painel Potências regionais ou sub-regionais e países com projeção internacional: Europa (Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha) Oceania (Austrália) Ásia (Paquistão, Turquia, Tailândia e Arábia Saudita) África (Nigéria, Egito, África do Sul e Argélia) América do Sul (Argentina) 64

65 IPP: Top 5 População superior a 200 milhões de habitantes. Território de pelo menos 3 milhões de km². PIB maior do que US$ 3 trilhões (média ). 65

66 Entretanto, significativa heterogeneidade no Top 5 População da China é 9 vezes maior do que a da Rússia. Território da Rússia é 5 vezes maior do que o da Índia. PIB dos Estados Unidos é 5 vezes maior do que o do Brasil. 66

67 Poder potencial: período Índice máximo (normalizado) é o da China (100). Seguida de perto pelos EUA (96). Brasil (90): 5ª posição. 67

68 Hipótese 1: poder potencial do Brasil Percepção acerca da especificidade do Brasil potência é, então, confirmada pelo IPP. Brasil como o país com o 5 º maior poder potencial do mundo (IPP = 90). Brasil: quarta maior população, o quarto maior território e o quinto maior PIB. 68

69 Evolução do IPP: período China mantém-se na primeira posição ao longo desses 25 anos. Período ( ): China dividia a primeira posição com os Estados Unidos. 69

70 Extraordinário crescimento econômico da China País mantém-se como único ocupante da primeira posição desde meados dos anos : PIB real dos Estados Unidos triplicou enquanto o PIB chinês multiplicou-se por 16. China aumenta significativamente sua base material de poder via crescimento econômico. 70

71 Evolução do Índice de Poder Potencial (IPP): Fonte: Elaboração do autor. FMI e ONU. Países ordenados segundo o IPP em Ordem China EUA Índia Rússia Brasil Indonésia Canada México Japão Austrália Irã Nigéria Alemanha Paquistão Argentina Egito França Arábia Saudita Turquia Reino Unido Argélia Itália África do Sul Espanha Tailândia

72 IPP: evolução Perda relativa dos outros países desenvolvidos, além dos EUA. Destaques entre os perdedores: Rússia e Brasil Causa: baixo crescimento econômico. 72

73 Brasil: evolução IPP Queda do IPP do Brasil de 93 em para 90 em IPP do Brasil mostra tendência de queda. Desempenho relativamente fraco do PIB brasileiro é o fator determinante dessa tendência de queda. 73

74 Índice de Poder Militar (IPM): Hegemon: Estados Unidos. Países europeus: queda expressiva do IPM. China: avanço, da 8ª posição em para 2ª posição em China: aumenta significativamente o seu poder militar. China: segunda maior potência militar ao longo do período de 25 anos. 74

75 IPM, cont... Índia: passa da 7ª posição para a 3ª posição. Irã: elevação significativa do seu IPM. Rússia: queda do IPM. Brasil: não sofre perda no rank mundial (mantém-se na 9ª posição) embora o seu IPM apresente queda expressiva ao longo do tempo. 75

76 Poder militar reforçado pelo poder nuclear Países têm um total de ogivas nucleares em Rússia é o país com o maior número de ogivas nucleares (7.500). Poder nuclear mundial está concentrado nos Estados Unidos e na Rússia. 76

77 Ogivas Nucleares Protagonismo dos Estados Unidos: maior número de ogivas nucleares prontas para ação imediata (2.080). EUA e Rússia: 93% do total de ogivas nucleares existentes no planeta. Potências nucleares na Europa: são Reino Unido e França. Potências nucleares na Ásia: China e Índia. Paquistão, Israel e Coreia do Norte também possuem ogivas nucleares. 77

78 Poder militar, número total de ogivas nucleares: Rússia Estados Unidos França China Reino Unido Paquistão Índia Israel Coreia do Norte 78

79 Índice de Poder Tecnológico (IPTec) Destaques: Reino Unido Estados Unidos Canadá Alemanha 79

80 IPTec China: país em desenvolvimento que ocupa a mais alta posição (9ª). Rússia: 12ª posição. Índia: 19ª posição. Brasil: 16ª posição 80

81 Índice de Poder Tecnológico (IPTec): 2014 Ordem País Índice de Poder Tecnológico (IPTec) 1 Reino Unido EUA 96 3 Canada 90 4 Alemanha 90 5 Austrália 88 6 França 84 7 Japão 84 8 Espanha 79 9 China Itália Arábia Saudita Rússia Tailândia África do Sul Turquia Brasil México Argentina Índia Indonésia Egito Nigéria Irã Argélia Paquistão 38 Fonte: Elaboração do autor. INSEAD, Cornell University, WIPO. The Global Innovation Index,

82 Índice de Poder Econômico (IPEcon) IPEcon = 100 IVE Alemanha é o país como o mais elevado IPEcon (ou seja, com a menor vulnerabilidade econômica externa). Alemanha ultrapassa os Estados Unidos e o Japão. Alemanha: passa da 3ª posição em para a 1ª posição em

83 IPEcon Estados Unidos, Japão e China são os países que, recorrentemente, ocupam as três primeiras posições ao longo dos 25 anos. País desenvolvido com o menor IPEcon é a Austrália: dependência em relação à exportação de commodities e ao fluxo de investimento externo direto, déficits crônicos no balanço de pagamentos (transações correntes). 83

84 Ordem Evolução do Índice de Poder Econômico (IPEcon): Fonte: Elaboração do autor. SIPRI e FMI. Países ordenados segundo o IPEcon Alemanha Estados Unidos Japão China Itália França Tailândia Argélia Irã Espanha Paquistão Turquia Reino Unido Arábia Saudita Índia África do Sul Indonésia Argentina México Canada Rússia Egito Nigéria Austrália Brasil

85 IPEcon: países em desenvolvimento China é o país em desenvolvimento com o mais elevado IPEcon. Poder econômico da China aumenta significativamente ao longo do período. IPEcon: outros países em desenvolvimento Destaques: Tailândia, Argélia e Irã. Índia: mantém o seu IPEcon relativamente estável. Rússia experimenta queda expressiva do seu índice ao longo do período. 85

86 IPEcon: Brasil Menor IPEcon no painel em Vulnerabilidade econômica externa estrutural: esferas comercial (crescente dependência em relação às commodities). produtiva (desnacionalização). financeira (recorrentes déficits de transações correntes e elevado coeficiente de despesas com juros, lucros e dividendos função do passivo externo). 86

87 IPEcon: Brasil, cont : 10ª posição perde posições : última posição do ranking 87

88 IPEcon: BRIC China: ganhos de poder econômico. Índia: mantém-se relativamente estável. Rússia e Brasil: forte queda de poder econômico ao longo de um quarto de século. 88

89 Índice de Poder Efetivo (IPE) Média simples dos índices: IPP, IPM, IPTec e IPEcon. Hegemon (EUA): mantém sua posição de maior poder efetivo no período EUA: elevado poder efetivo. extraordinária base de poder material. inegável dinamismo do sistema nacional de inovações. evidente poder militar. 89

90 EUA: poder econômico, pontos fortes: Competitividade internacional no setor de serviços. Diversificação do padrão de comércio exterior. Estoque de ativos específicos (tecnologia, capacidade gerencial, organizacional e mercadológica) de empresas residentes que atuam internacionalmente. 90

91 EUA: poder econômico dos EUA, cont... Moeda (US$ dólar): moeda de curso internacional unidade de conta reserva de valor meio de pagamento 91

92 EUA: hegemonia e protagonismo Hegemonia no sistema monetário internacional. Protagonismo no sistema financeiro internacional. EUA: um dos principais centros do sistema financeiro internacional. Empresas bancárias e financeiras têm operações em escala global. Exerce a dominação monetária e financeira no sistema internacional. 92

93 Evolução do Índice de Poder Efetivo (IPE): Ordem Estados Unidos China Alemanha Japão França Reino Unido Itália Índia Canada Espanha Arábia Saudita Tailândia Rússia Turquia Austrália Irã Indonésia México África do Sul Argélia Argentina Paquistão Brasil Egito Nigéria

94 Conselho de Segurança da ONU (a posição no rank do IPP em está entre parênteses) Estados Unidos (1) China (2) França (5) Reino Unido (6) Rússia (13) Somente a Rússia, que tem o 13 º maior IPE, não está no Top 10 do IPE 94

95 CSNU: duplicar o número de membros permanentes Critério IPE: incorporar Alemanha Japão Itália Índia Canadá 95

96 IPE: países em desenvolvimento: destaques China Índia Arábia Saudita Tailândia Rússia Turquia Irã 96

97 IPE: América do Sul Posições relativamente baixas: México (18ª) Argentina (21ª) Brasil (23ª) 97

98 América Latina e CSNU Dificilmente se qualificam como candidatos naturais à liderança internacional, mesma na hipótese de se triplicar o número de membros (15 países) do Conselho de Segurança da ONU. 98

99 Evolução do IPE: ordenação (ranking) Na maioria dos casos, não houve praticamente nenhuma mudança significativa no ranking dos países quando as posições de são comparadas com as de

100 Evolução do IPE: ordenação (ranking) Ganhadores: 4 países avançaram pelo menos 5 posições. Tailândia, Espanha, Índia e Irã. Perdedores: Países que perderam pelo menos 6 posições. África do Sul; Rússia; Egito; e Brasil. 100

101 Evolução do Índice de Poder Efetivo (IPE) segundo a ordem: Variação na ordem ( vs ) Brasil África do Sul Rússia Egito Japão Turquia Alemanha Argentina Estados Unidos França Indonésia Nigéria Arábia Saudita Austrália Canada Itália Paquistão Reino Unido Argélia China México Tailândia Espanha Índia Irã

102 Hipótese 2: poder efetivo do Brasil Brasil: grande perdedor Brasil é, de longe, o país que experimenta o maior número de perdas de posições no ranking de poder efetivo ao longo de um quarto de século : 9ª posição : 23ª posição. Perdeu 14 posições. 102

103 IPE Brasil Queda do Índice de Poder Efetivo brasileiro é determinado não somente pela redução expressiva do poder econômico (IPEcon) como também pela diminuição do poder militar (IPM) e do poder potencial (IPP). 103

104 10 Índice de Poder Efetivo, variação da ordem: versus

105 Coeficiente de Hiato de Poder (CHP) Países com menor CHP: Estados Unidos, países europeus (Alemanha, França, Reino Unido e Itália), Japão e China. China e Estados Unidos se destacam por terem tanto as duas maiores bases materiais de poder (os maiores Índices de Poder Potencial) como também os dois maiores índices de poder efetivo (IPE). Estados Unidos e China: potências globais. 105

106 CHP Estados Unidos é o único país cujo IPE é maior do que o IPP, ou seja, o país está aquecido (acima da sua capacidade material) em termos de poder internacional. Europa: França e, principalmente, a Alemanha se destacam pelos elevados IPPs e IPEs (e baixos CHPs) => potências regionais. Ásia: além da China, Japão se qualifica como potência regional. Japão: elevado poder potencial, grande poder efetivo e baixo hiato de poder. 106

107 Evolução do Coeficiente de Hiato de Poder (CHP, %): Ordem Brasil 36,0 47,7 45,8 39,8 47,1 2 Nigéria 47,4 49,9 47,6 47,8 47,0 3 Egito 37,5 38,0 34,5 40,2 43,7 4 Indonésia 44,5 39,5 37,4 40,1 42,0 5 Paquistão 45,0 45,9 39,5 50,9 40,4 6 México 47,1 41,3 45,6 40,5 39,8 7 Argentina 44,2 46,6 38,3 34,1 38,7 8 Rússia 30,5 31,4 34,2 38,3 38,1 9 Índia 41,3 38,9 35,9 36,8 37,1 10 Irã 48,1 35,7 39,6 38,3 36,2 11 Argélia 42,8 43,6 40,4 38,9 36,0 12 Austrália 34,9 29,8 34,1 30,7 35,5 13 África do Sul 25,4 31,3 35,2 37,4 34,8 14 Turquia 29,8 27,9 31,1 35,5 32,8 15 Canada 32,3 27,4 28,6 29,7 29,8 16 Arábia Saudita 28,7 26,3 22,0 29,4 27,1 17 Tailândia 34,1 28,9 28,0 30,5 26,4 18 Espanha 30,5 24,4 31,4 29,5 23,7 19 China 31,3 29,8 28,4 21,6 19,3 20 Itália 22,6 13,6 22,2 22,4 19,2 21 Reino Unido 17,8 14,6 19,6 18,7 18,1 22 França 17,8 13,6 19,9 20,8 16,4 23 Japão 17,6 16,0 19,4 18,0 16,1 24 Alemanha 15,7 17,4 23,5 12,7 10,5 25 Estados Unidos -0,4-1,4-2,0-3,1-4,2107

108 CHP: países desenvolvidos Estados Unidos, Alemanha e Japão não experimentaram alterações no ranking mundial de coeficientes de hiato de poder. 108

109 CHP: países em desenvolvimento Elevado hiato de poder. Brasil, México, Argentina, Índia e Rússia. Outros perdedores: Rússia, Egito e África do Sul. 109

110 Países em desenvolvimento: ganhadores Quedas significativas no CHP e melhoras no rank mundial. China, Tailândia e Irã. Reduziram a distância relativa entre o poder potencial e o poder efetivo. 110

111 Hipótese 3: Hiato de poder do Brasil Brasil é o país com o maior hiato de poder (CHP) no painel. CHP: aumentou significativamente quando se compara com (Gráfico 5.3). Brasil: país que tem a maior redução de posições no ranking mundial visto que passa da 10ª posição em para a 1ª posição em Brasil perde 9 posições. 111

112 Hiato de poder do Brasil Aumento do hiato de poder do Brasil é explicado, em grande medida, pela queda do poder efetivo do país ao longo desse período. De um lado, uma extraordinária base material de poder (elevado IPP, com tendência de queda). De outro, o país tem um baixo poder efetivo (derivado, em grande medida, da alta vulnerabilidade econômica externa). Brasil tem expressivo hiato de poder com tendência de aumento. 112

113 10 Coeficiente de Hiato de Poder, variação da ordem: versus

114 Brasil: protagonista, coadjuvante ou figurante? Evidência aponta na seguinte direção: Brasil não se qualifica para exercer papel de liderança global e, muito provavelmente, também não se qualifica para liderança regional. 114

115 5. Soft power e contrapontos Conflito e harmonia na arena internacional dependem da capacidade de influência e cooptação dos atores estatais: soft power. Indicadores de soft power: Sérias limitações: metodologia, métrica e qualidade dos dados. Limitações são ainda mais sérias no cálculo do índice de soft power. 115

116 Índice de soft power: painel de 30 países 60 indicadores: cultura educação comprometimento comportamento digital empreendedorismo e governo Fonte: Índice normalizado do Índice de Soft Power apresentado em Portland/ComRes. The Soft Power 30. A Global Ranking of Soft Power. Londres: Portland/ComRes,

117 Índice de soft power: painel de 30 países: evidência Top do ranking (nas oito primeiras posições). Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, França e Japão. Esses 5 países são precisamente aqueles que estão nas seis primeiras posições de ranking do índice de poder efetivo ( ). 117

118 Soft power e hard power: grandes potências Elevado soft power reforça o grande hard power desse conjunto de países, que inclui a potência global e as potências regionais na Europa e na Ásia. 118

119 Índice de Soft Power (Poder Suave): 2015 Ordem Índice de Soft Power 1 Reino Unido Alemanha 98 3 Estados Unidos 97 4 França 97 5 Canada 95 6 Austrália 91 7 Suíça 89 8 Japão 88 9 Suécia Holanda Dinamarca Itália Áustria Espanha Finlândia Nova Zelândia Bélgica Noruega Irlanda Coreia do Sul Cingapura Portugal Brasil Polônia Grécia Israel Rep. Checa Turquia México China

120 Soft power e hard power: China Hard power: segundo mais elevado índice de poder efetivo ( ). Soft power: última posição no ranking Déficit de soft power da China reduz o seu protagonismo na arena internacional comparativamente às potências norteamericana (Estados Unidos), europeias (Alemanha, França e Reino Unido) e, inclusive, à outra potência regional asiática (Japão). 120

121 Retornando ao hard power: contrastes China, Índia e Brasil IPP não evidencia grandes diferenças entre China, Índia e Brasil. IPM Brasil é bastante inferior ao IPM indiano e, principalmente, ao IPM chinês. IPEcon Brasil é o menor do painel (25ª posição em ). IPEcon China e Índia ocupam a 4ª e 15ª posição, respectivamente. IPE Brasil é significativamente menor do que o da Índia e da China. 121

122 Resumo poder efetivo: China, Índia e Brasil China tem forte poder efetivo. Índia tem um poder moderadoforte. Brasil possui um poder fraco em comparação com os outros grandes players internacionais. 122

123 IPE, Brasil China é uma potência global. Índia uma potência regional. Brasil: IPE - 23ª posição no rank do Top 25 ( ). 123

124 Contraponto: Brasil, Índia e China Notas: Dados para IPP-Poder Potencial. IPM-Poder Militar. IPTec-Poder Tecnológico. IPEcon-Poder Econômico. IPE-Poder Efetivo (normalizado). CHP-Coeficiente de Hiato de Poder. IPP IPM IPTec IPEcon IPE (ordem) CHP (%) Brasil (23) 47,1 Índia (8) 37,1 China (2) 19,3 Vulnerabilidade econômica externa: indicadores Saldo normalizado do comércio de bens Saldo normalizado do comércio de serviços Índice de concentração das exportações de bens Fluxo de IED / FBKF (%) Saldo conta corrente / PIB (%) Renda líquida enviada ao exterior (despesa) / Exportação de bens e serviços (%) Brasil 0,040-0,345 0,156 13,9-2,7-14,9 Índia -0,175 0,057 0,180 4,8-3,0-4,6 China 0,081-0,173 0,100 3,7 2,5-1,9 124

125 Baixo poder econômico do Brasil (elevada vulnerabilidade econômica externa) Baixa competitividade internacional no setor de serviços. Grande dependência em relação ao capital estrangeiro na esfera produtiva (desnacionalização). Alto grau de dependência ao financiamento externo (déficits recorrentes na conta de transações correntes do balanço de pagamentos). 125

126 Brasil: padrão de inserção internacional do país tem se deteriorado Reprimarização da estrutura de exportações, principalmente, no século XXI. UNCTADSTAT: coeficiente de concentração (média anual) do Brasil duplicou entre e Ponto forte se transforma em um ponto fraco e agrava a situação de alta vulnerabilidade econômica externa do país. 126

127 Contraponto: China versus Brasil Ranking mundial de poder. Contraponto entre o maratonista China e o lanterninha Brasil. 127

128 Contraponto: China versus Brasil (IPM e IPEcon) IPM Brasil: tendência de queda ao longo do período de 25 anos ( ). IPM China mostra tendência clara, contínua e forte de aumento. IPM Brasil é significativamente menor do que o da China. Diferenciais destes índices tendem a aumentar ao longo do tempo. 128

129 120 Contraponto Brasil versus China: Poder Militar (IPM) e Poder Econômico (IPEcon) IPM-Brasil IPM-China IPEcon-Brasil IPEcon-China

130 Contraponto: China versus Brasil (IPEcon) IPEcon Brasil é bastante instável e depende sobremaneira da conjuntura internacional. IPEcon da China também é influenciado pela conjuntura internacional. No entanto, IPEcon China mostra tendência evidente de melhora no período em análise. Diferencial entre o IPEcon da China e o IPEcon do Brasil aumenta. 130

131 Contraponto: China versus Brasil (IPE e CHP) IPE Brasil mantém-se relativamente estável. IPE China mostra clara tendência de aumento. 131

132 90 Contraponto Brasil versus China: Poder Efetivo (IPE) e Hiato de Poder (CHP) IPE-Brasil IPE-China CHP-Brasil CHP-China

133 CHP CHP China cai continuamente. CHP Brasil mantém-se relativamente estável e em níveis elevados. CHP do Brasil é o mais alto do painel. 133

134 Portanto, China aparece como protagonista enquanto o Brasil desempenha o papel de coadjuvante e, mais provavelmente, de figurante na arena internacional. 134

135 Contraponto Brasil e China: posição de investimento internacional (PII) PII = diferença entre o total dos ativos externos (inclusive reservas internacionais) e o total dos passivos externos do país. 135

136 4.000 Posição de investimento internacional (US$ bilhões)

137 Contraponto Brasil e China: PII 2013 Passivo externo do Brasil era maior do que seu ativo externo. PII Brasil: negativa em U$ 744 bilhões. Por outro lado, PII China: positiva em US$ bilhões. 137

138 Brasil: vulnerabilidade externa estrutural Brasil tinha a terceira mais negativa PII do mundo precedido pelos Estados Unidos (centro do sistema monetário internacional e do sistema financeiro internacional) e Espanha. Eclosão da crise financeira global em

139 Baixa vulnerabilidade externa estrutural: destaques Japão, China e Alemanha. Posições bastante confortáveis no que diz respeito à PII. 139

140 Brasil: a situação da PII piorou Situação da PII piorou após a eclosão da crise financeira global em 2008 passivo externo líquido aumentou de US$ 244 bilhões em 2008 para US$ 744 bilhões em Relação entre o passivo externo líquido e o PIB praticamente duplica: passa de 18,8% em 2008 para 36,1% em

141 Passivo externo líquido, Brasil: ,8 30,0 40,5 36,4 37,0 36, PEL = Passivo - Ativo (US$ bilhões) PEL/PIB (%) 141

142 Brasil e a crise financeira global Brasil experimentou forte aumento da sua vulnerabilidade econômica externa após a eclosão da crise financeira global em Além de criar restrições à estabilização macroeconômica, esse desequilíbrio reduz ainda mais o já baixo poder efetivo do país na arena internacional. 142

143 6. Síntese EPI: tema político predominante é o da hierarquia do sistema político internacional. Estados: ênfase na questão da hegemonia. 143

144 Foco: análise empírica Exercícios apresentados deixam claro que os Estados Unidos continuam exercendo papel de hegemon no sistema internacional EUA: extraordinária base material de poder (território, população e renda). elevado poder econômico. 144

145 EUA: hegemon Maior potência militar do planeta. Sistema nacional de inovações: dinâmico e robusto. EUA: poder potencial, poder econômico, poder militar e poder tecnológico que resultam no mais alto nível de poder efetivo. 145

146 EUA: hegemon, cont... Transformações globais que ocorreram a partir da última década do século XX não alteraram o protagonismo dos Estados Unidos. 146

147 China Transformações econômicas globais estão associadas à ascensão da China. China: ator de maior destaque no processo de globalização econômica. 147

148 Globalização econômica Crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de bens, serviços e capital. Acirramento da concorrência. Maior interdependência entre as economias nacionais. 148

149 China, cont... Forte base material. Significativo aumento do poder econômico. Expande poder militar. Fortalece poder tecnológico. Resultado: ascensão da China como potência mundial, somente superada pelos Estados Unidos. 149

150 China, entretanto... Hipótese de estabilidade do poder econômico chinês, principalmente, após a eclosão da crise global em Incertezas críticas e sérios problemas. Bolhas de preços de ativos reais e financeiros. Endividamento. Pressão por aumento dos salários. Pressão por melhores condições de trabalho. Crescente desigualdade. Desaceleração econômica. 150

151 China: hipótese da inflexão Hipótese: crise global foi um ponto de inflexão na trajetória de crescente poder econômico da China na arena internacional. 151

152 Ascensão da Alemanha: de potência regional a potência mundial Reunificação ocorrida em 1990: Alemanha consolida e expande seu poder econômico. Mais forte base material e o sistema de inovações mais dinâmico da Europa Ocidental. Poder militar inferior ao da França e do Reino Unido. Porém, índice de poder efetivo da Alemanha é maior do que os dos seus rivais mais próximos na disputa pela liderança europeia (França, Reino Unido e Itália). Indicadores apontam que a Alemanha é a principal potência regional europeia. 152

153 Ásia Mudança na balança de poder: ascensão da Índia e, principalmente, da China. Perda de posição do Japão. Menor poder militar e menor base material comparativamente à Índia e, principalmente, à China. Superioridade tecnológica do Japão em relação às outras potências regionais (China e Índia) não compensa a queda do poder econômico em decorrência do menor dinamismo da economia japonesa, ou seja, a relativa estagnação a partir de

154 Ásia: potências regionais Período : renda (PIB): Japão cresceu 2,0 vezes. Índia aumentou 7,4. China cresceu 16,1 vezes. 154

155 Ásia: potências regionais, cont... Participação no valor das exportações mundiais de bens e serviços. Japão caiu de 7,6% em 1990 para 3,6% em Índia aumentou de 0,5% para 2,0%. China cresceu de 1,3% para 10,4. 155

156 Sistema mundial de comércio: jogo de soma zero Ganhos relativos da China e da Índia têm como contrapartida as perdas do Japão. 156

157 Brasil: hipóteses Evidência empírica apoia as três hipóteses levantadas a respeito da posição do Brasil no sistema internacional. 157

158 Hipótese 1: Brasil, poder potencial Brasil tem um grande poder potencial, pois o país está entre os cinco países com maior IPP (Índice de Poder Potencial) do mundo, juntamente com China, EUA, Índia e Rússia. Extraordinário poder potencial do Brasil a partir de uma grande base material de poder. Tendência de queda do poder potencial do Brasil a partir de Fraco desempenho do PIB brasileiro é o fator determinante nessa tendência de queda ao longo de 25 anos. 158

159 Hipótese 2: Brasil, vulnerabilidade externa Brasil tem uma enorme vulnerabilidade econômica externa, ou seja, um reduzido poder econômico. Painel de 25 países: Brasil aparece na 25ª posição em País com o maior índice de vulnerabilidade econômica externa. 159

160 Brasil: alta vulnerabilidade externa Menos acentuada na esfera comercial. Piora no passado recente Elevada na esfera produtiva. Muito alta na esfera monetáriofinanceira. 160

161 Hipótese 3: Brasil, hiato de poder Elevado "hiato de poder, ou seja, uma grande diferença entre o poder potencial e o poder efetivo. Elevado poder potencial e reduzido poder efetivo. 161

162 Brasil: enorme déficit de poder : Brasil tem o maior coeficiente de hiato de poder (CHP) do painel de 25 países (Top 25 da base material de poder). Tendência de elevação do CHP do país em consequência, principalmente, da queda do índice de poder efetivo do país (causado pelo alta vulnerabilidade econômica externa). 162

163 Implicações Poder potencial informa o que o país pode ser. Poder efetivo exprime o que o país é. Confundir o pode ser com o efetivamente é constitui grave erro estratégico. 163

164 Implicações: Brasil Brasil tem significativo déficit de poder na arena internacional. Não se qualifica para exercer papel de liderança global. Muito provavelmente, também não se qualifica para liderança regional. Mega hiato entre potencialidade e realidade. 164

165 Principal implicação política: Brasil Diretriz fundamental do seu projeto de desenvolvimento: redução da vulnerabilidade econômica externa. Mudar as diretrizes e políticas domésticas. Esferas comercial, produtivotecnológica e monetário-financeira. 165

166 Brasil: mudar o modelo Focos de acumulação de capital, absorção de mão-de-obra qualificada e progresso técnico: setores do petróleo, pecuária, mineração, soja e outras commodities. Brasil está destinado a ser vagão no sistema econômico internacional. Interromper e reverter o processo de deslocamento da estrutura de produção na direção do setor primárioexportador. 166

167 Obrigado! 167

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