O Mercado Livre de Energia Elétrica Cleber Mosquiara
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- Cíntia Alcântara Brás
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1 Usina Hidrelétrica Ourinhos O Mercado Livre de Energia Elétrica Cleber Mosquiara
2 Usina Hidrelétrica Barra Agenda Grupo Votorantim Votorantim Energia Análise do Setor Elétrico e o Mercado Livre Contatos
3 Grupo Votorantim Atuação Global Com atuação em mais de 21 países, somos um grupo 100% brasileiro, formado por várias Unidades de Negócio organizadas em três áreas: Industrial Energia Cimentos Metais Siderurgia Celulose Agroindústria Finanças Cimentos Metais Energia Siderurgia Celulose Agroindústria Finanças Novos Negócios Investimentos de private equity
4 Grupo Votorantim Negócios ENERGIA Maior autoprodutor privado do Brasil CIMENTOS Maior cimenteira do Brasil e 8ª do mundo VOTORANTIM INDUSTRIAL METAIS Líder no mercado brasileiro de alumínio primário SIDERURGIA Terceiro maior produtor de aços longos do Brasil FINANÇAS NOVOS NEGÓCIOS CELULOSE Líder global na produção de celulose AGRONEGÓCIO Líder global na venda de suco de laranja
5 Votorantim Energia
6 Votorantim Energia O grupo Votorantim investe há mais de 100 anos no setor 2000 Constituição da Votorantim Comercializadora de Energia, com o objetivo de negociar energia elétrica no Mercado Livre 1995 Nascimento do Mercado Livre de Energia Elétrica 2604 MW 39 UHE PARANAPANEMA UHE RIO NOVO UHE BOA VISTA UHE SANTA HELENA UHE VOTORANTIM 119 UHE STA. CRUZ UTE NITROQUÍMICA UHE FRANÇA UHE FUMAÇA UHE SANTANA UHE MONTE 393 ALTO UHE SÃO JOÃO UHE ALECRIM UHE ITUPARARANGA UHE SERRARIA UHE PORTO RASO UHE BARRA UHE S. DO IPORANGA UHE JURUPARÁ 830 UHE MACHADINHO UTE CATANDUVA UTE LUIZ ANTÔNIO UTE JACAREÍ - UG1/UG2 UTE NIQUELÂNDIA UHE CANOAS I UHE CANOAS II UHE IGARAPAVA 1967 UHE MACHADINHO UHE PIRAJÚ UHE SOBRAGI UTE JACAREÍ UG3 UHE PEDRA DO CAVALO UHE OURINHOS UHE B. GRANDE UHE PICADA UHE AMADOR AGUIAR I UHE AMADOR AGUIAR II UHE CAMPOS NOVOS UTE JACAREÍ UG4 UTE NIQUELÂNDIA - UG3 UHE VERDINHO UHE MACHADINHO HE SALTO PILÃO UTE VCP TRÊS LAGOAS UTE ARACRUZ B. RIACHO ANO ª Usina do Grupo Votorantim 1996 Surge a Votorantim Energia, com o objetivo de gerir os insumos energéticos do grupo 2004 Formalização do novo arcabouço regulatório do setor
7 Votorantim Energia O Grupo é o maior autoprodutor privado do Brasil e 3º maior gerador privado do país 33 usinas hidrelétricas TOTAL: MW (capacidade instalada) 18 usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional 15 usinas ligadas diretamente às fábricas 4 projetos em desenvolvimento 5 usinas termoelétricas 5 concessões hidrelétricas em fase de licenciamento 5 usinas termoelétricas de cogeração (Gás Natural e Biomassa) PROJETO OPERAÇÃO
8 Votorantim Energia Gestão de MW médios 9% do consumo industrial do Brasil O consumo total administrado pela Votorantim Energia é superior ao consumo de todo o Estado da Bahia 4% do consumo total do Brasil Atuação nacional
9 Votorantim Energia Gás Natural Experiência de Negociação com Distribuidoras Variadas:. CEG RIO. Comgas. SPS. MSGas. Gasmig. BR 3% 6% do consumo do Brasil do consumo industrial do Brasil O consumo total administrado pela Votorantim Energia é superior aos consumos dos estados do Paraná e Ceará somados. Fábricas da Votorantim consumidoras de gás TOTAL: 1,5 milhões de m³ de gás natural por dia
10 Análise do Setor Elétrico e o Mercado Livre
11 Custo Variável Unitário (CVU) (R$/MWh) A expansão com usinas a fio d agua tem aumentado a dependência da hidrologia e do despacho térmico A expansão hidrelétrica não tem agregado capacidade e a composição do parque termelétrico conta com poucas termelétrica com custo variável adequado e muitas com custo variável elevado Evolução da Relação Consumo x Capacidade de Armazenamento (n de meses) Distribuição do Custo Variável das Termelétricas 6,2 6,1 5, ,3 GW R$ 1150/MWh 5,7 5,6 5,5 5, ,4 5,1 5,2 4,9 5,1 4,9 4,7 4, ,5 180,0-3,0 6,0 9,0 12,0 15,0 18,0 Capacidade geração termelétrica (GW) Cenário Atual Cenário Jan-15 Custo variável Unitário Custo Marginal de Expansão PLD Teto 3/3
12 R$/MWh % Matriz Energética % Nível do Reservatório A redução na capacidade relativa de armazenamento se reflete em uma maior volatilidade dos preços de curto prazo 100% Matriz Energética Vs. Reservatório % 80 60% 60 40% 40 20% 20 0% Ger Hidro Ger Térmica Ger Eólica Reservatório CMO Vs. PLD médio CMO PLD Obs.: A volatilidade do preço gera oportunidade de compra e venda na contratação de energia. Fonte: Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) SE/CO CCEE e ONS
13 A crise atual não é resultado exclusivo de um período hidrológico critico. Balanço Oferta x Demanda (GW med) Oferta 58,3 Demanda 57,2 61,3 63,3 67,0 70,4 69,0 72,8 72,5 59,5 61,5 64,5 [GWm] 56,0 Visão JAN 56,2 Visão DEZ [GWm] 59,7 Visão JAN 59,2 Visão DEZ [GWm] 61,3 Visão JAN 61,2 Visão DEZ [GWm] 64,4 Visão JAN 63,9 Visão DEZ [GWm] 66,7 Visão JAN 66,3 Visão DEZ [GWm] 68,2 Visão JAN 65,5 Visão JUL Balanço [GWm] p%demanda 2,3 Balanço [GWm] p%demanda 1,6 Balanço [GWm] p%demanda 2,0 Balanço [GWm] p%demanda 2,6 Balanço [GWm] p%demanda 3,7 2,7 Balanço [GWm] p%demanda 4,6 6,9-1,0 0,3-0,3 0,6 4,1% -1,7% 2,7% 0,5% 3,3% -0,5% 4,0% 0,9% 5,5% 4,1% 6,8% 10,6%
14 Realismo tarifário elevou o custo com energia para um novo patamar. O aumento médio das tarifas em 2015 será de 50%. JANEIRO: Adoção das Bandeiras Tarifárias = 16% de elevação no ano. Expectativa de Bandeira Vermelha durante o ano inteiro. MARÇO: Revisão Tarifária Extraordinária = aumento médio de 23% nas tarifas. 2015: Reajustes Anuais de cada Distribuidora = 10% em média ao longo do ano. Aumentos não são apenas passageiros ou causados pela estiagem Escassez de oferta causada por estiagem e atrasos respondem por apenas 54% da alta nas tarifas de 2015; Medida Provisória nº 579/2012 levou aos 46% restantes: Fonte: Acende Brasil Geradores com energia no regime de cotas transferem o risco hidrológico aos consumidores; Necessidade de cobertura da exposição involuntária das distribuidoras no mercado de curto prazo a preços elevadíssimos; Aumento de 1.013% da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Com a deterioração de suas finanças o Governo deixou de subsidiar políticas públicas com as quais este encargo arca. Só haverá redução deste encargo caso haja revisão destas políticas públicas ou novo aporte do Tesouro; Empréstimos contratados nesse período de crise serão pagos no decorrer dos reajustes de 2015 e
15 Realismo Tarifário Atualização das Bandeiras Tarifárias Sistema de cobrança regulamentado pela ANEEL, aplicado a partir de janeiro/2015 aos consumidores cativos, que indica se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade (necessidade de geração térmica). Valores aplicados nos meses de janeiro e fevereiro/2015: Condições favoráveis Reservatórios cheios Tarifa não sobe Condições Menos favoráveis R$ 1,50 a cada 100 kwh Energia + Cara Térmicas Ligadas R$ 3,00 a cada 100 kwh A partir de 02/03, a ANEEL alterou esses valores a fim de utilizar esses recursos para arcar com outras despesas e não somente o despacho térmico. Condições favoráveis Reservatórios cheios Tarifa não sobe Condições Menos favoráveis R$ 2,50 a cada 100 kwh Energia + Cara Térmicas Ligadas R$ 4,50 a cada 100 kwh Agora as bandeiras tarifárias passam a refletir toda a variação do custo da geração de energia no momento que ele acontece. A nova regra alivia o fluxo de caixa das Distribuidoras.
16 VALORES EM R$ VALORES EM R$ VALORES EM R$ Todas as mudanças estruturais e regulatórias impactam da seguinte forma na região supondo um consumidor conectado a um nível de tensão A2 (88/138kV), Grupo Tarifário Azul, fator de carga 0,8, modulação 80%, e cliente da: CPFL Paulista 24% X CPFL Piratininga 9% X ELETROPAULO FIO ENCARGOS ENERGIA CUSTO TOTAL X
17 VALORES EM R$ V ALORES EM R$ VALORES EM R$ Todas as mudanças estruturais e regulatórias impactam da seguinte forma na região supondo um consumidor conectado a um nível de tensão A4 (2,3/13,8kV), Grupo Tarifário Azul, fator de carga 0,8, modulação 80%, e cliente da: CPFL Paulista % X CPFL Piratininga 277 9% X ELETROPAULO FIO ENCARGOS ENERGIA X CUSTO TOTAL
18 Algumas mudanças podem ampliar a competitividade, mitigar os efeitos colaterais e garantir uma gestão energética eficiente. Renovação dos Contratos CHESF Alocação de novas cotas UHE Comercializador Varejista Simplificação da medição do ACL 2015 Mudanças Conjunturais / Regulatórias (alterações nas práticas do mercado) A Medida Provisória n 677/2015 autorizou a renovação dos contratos da CHESF com os consumidores finais. Esses contratos, de aproximadamente 800MWmedios, foram aditados com vigência de 1º de julho de 2015 a 8 de fevereiro de A MP 688 criou o dispositivo da cobrança da bonificação de outorga para os empreendimentos com prazo de concessão vencido, onde 70% da energia irá para o mercado regulado, enquanto 30% poderá ser destinada ao mercado livre ou liquidada no mercado de curto prazo. Representação, por agentes da CCEE habilitados, das pessoas físicas ou jurídicas a que não desejam aderir à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. Simplificação do Sistema de Medição e Faturamento desobrigando a instalação do medidor de retaguarda para consumidores especiais. Manutenção da oferta no livre Diminuição das barreiras de entrada
19 O Mercado Livre (ACL) Quase consumidores já têm acesso às possibilidades de economia do ACL Número de clientes livres e especiais Autoprodutores Clientes Livres 495 Clientes Especiais Participação no consumo VEÍCULOS 5% SERVIÇOS 5% EXTRAÇÃO DE MINERAIS 7% MANUFATURAD OS 7% TÊXTEIS 4% ALIMENTÍCIOS 7% MINERAIS NÃO- METÁLICOS 8% OUTROS 7% MADEIRA, PAPEL E CELULOSE 9% METALURGIA 26% QUÍMICOS 15% Fonte: CCEE
20 Contatos Fale Conosco Cleber Mosquiara Natascha Andrade Ferrareto (11) Géssica Flores Mariane Silva Visite também nosso site:
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