ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

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1 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA O critério para a instituição de pessoas da Administração Indireta com vistas ao exercício de funções descentralizadas é de ordem administrativa. Ademais, o Estado é o exclusivo juiz da conveniência e da oportunidade de se descentralizar alguma atividade e, consequentemente, criada (ou extinta) a entidade vinculada. Em razão da autonomia conferida pela Constituição, todas as entidades federativas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) podem ter a sua Administração Indireta. Desde que seja sua a competência para a atividade e que haja interesse administrativo. Assim, além da federal, é possível existir a Administração Indireta de cada Estado, do Distrito Federal e, quando os recursos permitirem, dos Municípios.

2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Na esfera federal, o tema é disciplinado pelo Decreto-Lei nº 200/67. Para cumprir suas competências constitucionais, a Administração Pública duas formas diferentes: a desconcentração e a descentralização. dispõe de Concentração - é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. (Alexandre Mazza) Não é comum acontecer. A diferença entre centralização e descentralização está na quantidade de pessoas jurídicas autônomas com competência para exercer as atividades públicas.

3 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA As pessoas jurídicas de direito público são criadas por lei (art. 37, XIX, da CF/1988), ou seja, o surgimento da personalidade jurídica é validado com a publicação da lei instituidora, sem necessidade de registro em cartório (devido processo legal público de criação). Já as pessoas jurídicas de direito privado são autorizadas por lei (art. 37, XIX, da CF/1988), ou seja, publica-se uma lei permitindo a criação, depois o Poder Executivo expede um decreto regulamentando a criação e, assim, a personalidade surge com o registro dos atos constitutivos em cartório (devido processo legal privado de criação, em respeito ao disposto no art. 45 do Código Civil).

4 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Técnico em Contabilidade 7. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de administração direta ou centralizada. a) Os serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e seus Ministérios. b) As autarquias. c) As entidades paraestatais. d) As sociedades de economia mista. e) As fundações.

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6 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Administração Indireta retrata o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à respectiva Administração Direta, têm o objetivo de realizar as atividades administrativas de forma descentralizada. É o próprio Estado executando algumas de suas funções, porém de forma descentralizada. Seja por razões de especialidade, seja para obter maior celeridade, eficiência e flexibilização em seu desempenho. A indicação de que a administração indireta é formada por pessoas jurídicas, também denominadas de entidades por alguns doutrinadores e pelo Decreto-lei nº 200/1967. Não se pode afirmar que há impedimento constitucional delas, entidades, serem criadas vinculadas ao Legislativo e ao Judiciário. Não há proibição, mas no Brasil não ocorre, todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas ao Poder Executivo, que é, tipicamente, incumbido da administração do Estado.

7 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA CARACTERÍSTICAS COMUNS ÀS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: 1. Exigência de concurso Público para ingresso de pessoal. 2. Proibição de acumulação de cargos, empregos e funções. 3. Exigência de Licitação Pública. 4. Controle finalístico pela Administração Direta. 5. Controle externo pelo Poder Legislativo, com auxílio do T.C.U. 6. Criação e extinção por lei. Princípio do Paralelismo das Formas.

8 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Na esfera federal, o tema é disciplinado pelo Decreto-Lei nº 200/67. De acordo com o art. 4º, inciso II, do Decreto-lei nº 200/1967, a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de entidades, como consigna a lei, com personalidade jurídica própria: a) as autarquias; b) as empresas públicas; c) as sociedades de economia mista; d) as fundações públicas.

9 ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI 200/1967 I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

10 AUTARQUIAS Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, que pertencem a Administração Pública Indireta. São criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública, vide artigo 37, inciso XIX, da CF/1988. Respeitando o princípio da simetria das formas, se a criação depende de lei, então a extinção de autarquia também exigirá lei específica, sendo inaplicável o regime extintivo falimentar. Exemplo de autarquias importantes no Brasil: Instituto Nacional do Seguro Social INSS, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.

11 1. Autarquias(comuns) 2. Autarquias Corporativas 3. Autarquias especiais ESPÉCIES DE AUTARQUIAS a) Universidades públicas são autarquias em regime especial autonomia pedagógica e membros com mandato certo b) Agências Reguladoras goza de poder normativo normas gerais e abstratas dentro dos limites da lei. O Presidente da Republica nomeia com a aprovação do senado mandato certo cumprimento de quarentena 4 meses Agência executiva autarquia comum contrato de gestão por ineficiência feito com entidade da adm direta art. 57 da lei 9649 Fundações Públicas de direito privado não se aplicam nenhuma das prerrogativas, mas sim todas as limitações do estado. Regime Hibrido (misto). 53

12 Questões de Concursos 2014 INSTITUTO AOCP MPE-BA Analista Técnico - Administração 9. As agências executivas são pessoas jurídicas de direito público que têm por objetivo principal a execução de atividades administrativas. A qualificação de autarquia ou fundação como agência executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, de alguns seguintes requisitos. Assinale a alternativa que apresenta estes requisitos.

13 Questões de Concursos a)celebrar parceria com órgão da administração pública e elaborar plano estratégico de sua adaptação como autarquia especial com autonomia financeira e autonomia que contemple programas de melhoria da qualidade no atendimento dos interesses dos cidadãos. b)celebrar contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor e ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento. c)celebrar compromisso com o poder público e aplicar procedimentos operacionais de redução dos custos, otimização e aperfeiçoamento da prestação de serviços públicos. d)celebrar convênio com alguma entidade pública e desenvolver esforços para a implementação de planos estratégicos nas entidades prestadoras de serviços públicos. e)celebrar vínculo com órgãos públicos para a otimização e aperfeiçoamento das rotinas administrativas dos órgãos públicos, inclusive com planos de redução dos custos dos recursos materiais, humanos e financeiros utilizados pelos órgãos públicos.

14 ORGANIZAÇÃO ADMNINISTRATIVA O Código Civil faz referência expressa aos Territórios confirmando-os como pessoas jurídicas de direito público, conforme já mencionava a doutrina dominante. Vale destacar, que os Territórios não possuem autonomia política e não integram a federação, conforme dispõe o artigo 18, da Constituição Federal, de Territórios são pessoas administrativas descentralizadas, regulados por lei complementar federal. que integram a União e Parte da doutrina o classifica com natureza de autarquia territorial.

15 AUTARQUIAS - CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS AUTARQUIAS PERSONALIDADE JURÍDICA FUNÇÃO ATIVIDADE DIREITO PÚBLICO TÍPICA ESTADO EXCLUSIVAMENTE PÚBLICA REGIME JURÍDICO R.J.U. ESTATUTO (LEI 8112/90) PREVISÃO CONSTITUCIONAL CRIAÇÃO POR LEI ESPECÍFICA FORO JUDICIAL FEDERAL

16 EXEMPLOS DE AUTARQUIAS

17 Questões de Concursos 2017 INSTITUTO AOCP EBSERH Técnico em Contabilidade (HUJB UFCG) 2. Na administração pública brasileira, uma universidade integrante da administração indireta é reconhecida como autarquia, uma entidade auxiliar da administração pública estatal. Nesse contexto, assinale a alternativa correta. a)dentre as principais características das autarquias, está o fato de que os atos dos seus dirigentes equiparam-se aos atos financeiros, sujeitos a mandato de segurança e à ação especial. As despesas relativas a compras, serviços e obras dispensam as normas de licitação. b)sendo a autarquia um serviço público descentralizado, personalizado e autônomo, ela está dispensada do controle de vigilância, orientação e correção da entidade estatal a que estiver vinculada. c)por ser entidade com personalidade de direito público interno, a autarquia recebe a execução de serviço público por transferência, não agindo por delegação e sim por direito próprio e com autoridade pública, da competência que lhe for outorgada. d)as autarquias adquirem privilégios tributários e estão dispensadas por lei de fornecer esclarecimentos quanto aos objetivos e fins, para adequar-se às normas regulamentares e ao plano global do Governo. e) As autarquias integram o organismo estatal e seu orçamento é diferenciado ao das entidades estatais, conforme determinado pelo disposto na Lei 4.320/64.

18 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Técnico em Contabilidade 6. A autarquia, embora seja uma forma de descentralização administrativa, integra o organismo a) humano. b) explicativo. c) discriminatório. d) popular. e) estatal.

19 ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI 200/1967 IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) Art. 183 do NCPC - A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

20 FUNDAÇÕES PÚBLICAS Fundações públicas são pessoas jurídicas de direito público interno. Sua instituição deve ser autorizada por lei específica mediante a afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma finalidade pública. Tais Fundações podem exercer todas as atividades inerentes da Administração Pública, como prestação de serviços públicos, poder de polícia e etc. Exemplos: Funai, Funasa, IBGE, Funarte e Fundação Biblioteca Nacional. Entretanto, a natureza de pessoas de direito público é negada pelo art. 5º, inciso II, do Decreto-Lei n. 200/67. Duramente criticada pela doutrina a conceituação legislativa estabelecida pelo Decreto Lei de 1967 não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, vide o artigo 37, inciso XIX que reconhece a natureza pública da entidades fundacionais.

21 FUNDAÇÕES PÚBLICAS Entretanto, a corrente doutrinária majoritária, adotada em provas e concursos públicos, admite a possibilidade de criação de fundações governamentais de direito privado. Portanto, cabe ao Estado escolher qual regime jurídico será adotado sendo possível adotar uma Fundação de direito público, que seria uma espécie do gênero autarquia, ou de direito privado.

22 CARACTERÍSTICAS DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS CARACTERÍSTICAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS PERSONALIDADE JURÍDICA DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO FUNÇÃO TÍPICA ATÍPICA ATIVIDADE INTERESSE PÚBLICO INTERESSE PÚBLICO REGIME JURÍDICO PREVISÃO CONSTITUCIONAL R.J.U. ESTATUTO (LEI 8112/90). INSTITUIÇÃO POR LEI ESPECÍFICA C.L.T. AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA FORO JUDICIAL FEDERAL ESTADUAL SE FOR FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO CHAMA-SE FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA.

23 EXEMPLOS DE FUNDAÇÕES PÚBLICAS FIOCRUZ FUNAI BIBLIOTECA NACIONAL

24 EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DISPOSITIVO LEGAL: CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE Art Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: II- a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

25 ARTIGO 3º DA LEI /2016 Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

26 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Elaborado em 1967, o conceito de empresa pública apresentado no Decreto- Lei nº 200 estava desatualizado em três pontos principais: a) capital exclusivo da União : na realidade a doutrina entendia que o capital da empresa pública devia ser exclusivamente público, podendo sua origem ser federal, distrital, estadual ou municipal; b) criadas por lei : a nova redação do art. 37, XIX, da Constituição Federal de 1988, alterada pela Emenda nº 19/98, estabelece que empresas públicas e sociedades de economia mista não são criadas por lei, mas por meio de autorização legislativa; c) para exploração de atividade econômica : atualmente empresas públicas podem exercer atividades econômicas ou prestar serviços públicos. Art. 173, 1º, da CF/1988.

27 CARACTERÍSTICAS EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PERSONALIDADE JURÍDICA DIREITO PRIVADO DIREITO PRIVADO FUNÇÃO ATÍPICA ATÍPICA ATIVIDADE INTERESSE PÚBLICO (ECONÔMICA/SERV. PÚBL.) INTERESSE PÚBLICO (ECONÔMICA/SERV. PÚBL.) REGIME JURÍDICO C.L.T.- CELETISTA C.L.T.- CELETISTA. PREVISÃO CONSTITUCIONAL AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO POR LEI ESPECÍFICA AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO POR LEI ESPECÍFICA FORO JUDICIAL FEDERAL ESTADUAL TIPO SOCIETÁRIO QUALQUER TIPO, INCLUSIVE S/A SEMPRE S/A DE CAPITAL ABERTO FORMAÇÃO DO CAPITAL 100% PÚBLICO PÚBLICO E PRIVADO, > 50% PÚBLICO

28 EXEMPLOS DE EMPRESAS PÚBLICAS

29 ARTIGO 4º DA LEI /2016 Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

30 EXEMPLOS DE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

31 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, com totalidade de capital público (100% público). Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT, Caixa Econômica Federal CEF, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Infraero. Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades anônimas (S/A). Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Telebrás, Eletrobrás e Furnas. Importante destacar, que a maioria do capital votante pertencente à União ou à entidade da Administração Indireta (capital público) diz respeito às sociedades de economia mista federais. Aquelas ligadas aos demais entes federativos, terão maioria de capital votante pertencendo ao Estado, Distrito Federal, Municípios, ou às respectivas entidades descentralizadas.

32 Questões de Concursos 2016 INSTITUTO AOCP EBSERH Técnico em Contabilidade (CH-UFPA) 3. Qual das alternativas a seguir apresenta pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, com patrimônio público ou misto, para a realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo, sob normas e controle do estado? a) Entidades autárquicas. b) Entidades estatais. c) Entidades interferenciais. d) Entidades federais. e) Entidades paraestatais.

33 Questões de Concursos 2016 INSTITUTO AOCP CASAN Técnico de Contabilidade 4. Quanto à questão da Administração Pública, sabemos que ela se divide em direta e indireta. Dessa forma, a Administração Indireta é composta pelas autarquias e entidades paraestatais. Em se tratando da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), é correto afirmar que a)é uma entidade paraestatal, pois se trata de uma empresa de capital misto e atua por meio de convênios de concessão firmados com as prefeituras municipais. b)é uma entidade paraestatal, pois se trata de uma empresa de capital fechado e atua por meio de convênios de permissão firmados exclusivamente pela união. c)é uma autarquia, pois seu capital é exclusivamente do Estado e atua por meio de convênios de permissão firmados com o legislativo municipal. d)é uma autarquia, pois seu capital é exclusivamente dos municípios e atua por meio de convênios de concessão firmados com o executivo municipal. e)é uma fundação, pois se trata de uma empresa de capital fechado e atua por meio de convênios de concessão firmados com as prefeituras municipais.

34 Questões de Concursos 2016 INSTITUTO AOCP CASAN Advogado 5. Quanto à Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta. a) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. b) A criação de subsidiárias pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como sua participação em empresas privadas, depende de autorização legislativa, exceto se já houver previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista matriz, tendo em vista que a lei criadora é a própria medida autorizadora. c) A fundação pública não pode ser extinta por ato do Poder Público. d) O chefe do Poder Executivo poderá, por decreto, extinguir empresa pública ou sociedade de economia mista. e) A sociedade de economia mista poderá ser estruturada sob qualquer das formas admitidas em direito.

35 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Princípios Constitucionais Implícitos Supra Princípios Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Autotutela Especialidade/Tutela Hierarquia Veracidade/Presunção de legitimidade Ampla Defesa e Contraditório Motivação Proporcionalidade/Razoabilidade Continuidade do Serviço Público Segurança Jurídica/Boa-Fé/Proteção à confiança Precaução Supremacia do Interesse Público Indisponibilidade do interesse Público

36 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Advogado (HE-UFSCAR) 12. Assinale a alternativa correta. a)o Princípio da Impessoalidade previsto no art. 37 da Constituição Federal, apresenta-se exclusivamente no sentido de que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública. b)o Poder Regulamentar da Administração Pública abrange somente o poder de regular o seu próprio funcionamento interno, não abrangendo a edição de normas complementares à lei, para sua fiel execução. c)o Princípio da Supremacia do interesse público não prevalece sobre o Princípio da Garantia da Propriedade Privada. d)com o Princípio da Autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre os seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. e)poder Disciplinar que cabe à Administração Pública permite que a eventual penalidade possa ser aplicada sem que haja o contraditório e a ampla defesa.

37 Questões de Concursos 2017 INSTITUTO AOCP EBSERH Advogado (HUJB UFCG) 13. Um profissional foi irregularmente empossado no cargo público de advogado da Prefeitura de Cajazeiras, tendo praticado diversos atos em nome da administração e no interesse público. Após a constatação da irregularidade, por processo administrativo regular, a Prefeitura Municipal afastou o servidor, mas reconheceu como válido todos os atos praticados por ele, tendo aplicado como justificativa para tal, o princípio da a) celeridade. b) eficiência. c) presunção da veracidade dos atos. d) moralidade administrativa. e) impessoalidade.

38 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP UFPEL Advogado 14. Assinale a alternativa correta. a) O Direito Administrativo é o ramo do direito que estuda o comportamento do Poder Público perante o Poder Judiciário. b) O princípio da legalidade pode ser tratado de forma relativa, conforme o interesse do chefe do Poder Executivo. c) Em cumprimento ao princípio da Eficiência, o agente administrativo não precisa respeitar o princípio da legalidade e da moralidade administrativa. d) Os poderes da Administração Pública não são uma faculdade, trata-se de um poder-dever, para que os exerça em benefício da coletividade e são irrenunciáveis. e) O poder disciplinar da Administração Pública em hipótese alguma pode ser questionado no Poder Judiciário.

39 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Advogado (HU-UFJF) 15. Assinale a alternativa correta com relação aos princípios que regem a administração pública. a) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. b) Legalidade, não indenização, moralidade, sigilo e eficiência. c) Legalidade, pessoalidade, norma mais favorável, publicidade e eficiência. d) Legalidade, impessoalidade, moralidade, sigilo e ineficiência. e) Ilegalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

40 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Advogado (HU-UFJF) 16. De acordo com Wander Garcia, o princípio da Administração Pública que impõe o dever de a Administração Pública atender satisfatoriamente às necessidades dos administrados, bem como de o administrador público fazer o melhor, como profissional, diante dos meios de que dispõe, é o a) princípio da segurança jurídica. b) princípio da moralidade administrativa. c) princípio da publicidade. d) princípio da eficiência. e) princípio da impessoalidade.

41 Questões de Concursos Ano: 2015Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: EBSERHProva: Advogado (HE-UFSCAR) 17. Assinale a alternativa correta. a)o Princípio da Impessoalidade previsto no art. 37 da Constituição Federal, apresenta-se exclusivamente no sentido de que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública. b)o Poder Regulamentar da Administração Pública abrange somente o poder de regular o seu próprio funcionamento interno, não abrangendo a edição de normas complementares à lei, para sua fiel execução. c)o Princípio da Supremacia do interesse público não prevalece sobre o Princípio da Garantia da Propriedade Privada. d)com o Princípio da Autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre os seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. e)poder Disciplinar que cabe à Administração Pública permite que a eventual penalidade possa ser aplicada sem que haja o contraditório e a ampla defesa.

42 Questões de Concursos 2014 INSTITUTO AOCP UFGD Assistente Administrativo 18. Com a Emenda Constitucional nº 19/98, foi introduzido um princípio na Administração Pública Brasileira, fruto da Reforma do aparelho estatal, que veio corroborar a necessidade da implantação de padrões de qualidade mensuráveis e que proporcionassem respostas pró-ativas às demandas e sugestões do cidadão. Assinale a alternativa que apresenta este princípio. a) Transparência. b) Cidadania. c) Eficiência. d) Dignidade. e) Legalidade.

43 Questões de Concursos 2013 INSTITUTO AOCP Colégio Pedro II Técnico de Tecnologia da Informação (+ provas) 19. De acordo com o que expressamente dispõe a Constituição Federal, no que se refere à Administração Pública e suas disposições gerais, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios. a) de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. b) de legalidade, pessoalidade, motivação e eficácia. c) de moralidade, impessoalidade, sigilo dos atos e arbitrariedade. d) de legalidade, pessoalidade, sigilo dos atos e eficácia e) de moralidade, impessoalidade, motivação e sigilo dos atos.

44 Questões de Concursos 2015 INSTITUTO AOCP EBSERH Advogado (HC-UFG) 20. A Súmula 683/13 do STF, que reafirma legitimidade sobre o limite de idade em concurso público pela natureza das atribuições do cargo, é um parâmetro para o entendimento de qual princípio do Direito Administrativo? a) Autotutela. b) Presunção de legitimidade. c) Isonomia. d) Finalidade. e) Motivação.

45 Questões de Concursos 2014 INSTITUTO AOCP UFS Advogado 21. O princípio que concede à Administração o poder de anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvados em todos os casos, a apreciação judicial, denomina-se a) princípio da legalidade b) princípio da impessoalidade c) princípio da proporcionalidade d) princípio da autotutela e) princípio da publicidade.

46 PODERES ADMINISTRATIVOS

47 OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO Os gestores da coisa pública, investidos de competência decisória, passam a ser autoridades, com poderes e deveres específicos do cargo ou da função e, consequentemente, com responsabilidades próprias de suas atribuições. Os poderes e deveres do administrador público são os expressos em lei, os impostos pela moral administrativa e os exigidos pelo interesse da coletividade.

48 OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO PODER-DEVER DE AGIR O poder-dever de agir da autoridade pública é hoje reconhecido pacificamente pela jurisprudência e pela doutrina. O poder tem para o agente público o significado de dever para com a comunidade e para com os indivíduos, no sentido de que quem o detém está sempre na obrigação de exercitá-lo. Se para o particular o poder de agir é uma faculdade, para o administrador público é uma obrigação de atuar, desde que se apresente o ensejo de exercitá-lo em benefício da comunidade

49 OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO DEVER DE EFICIÊNCIA Dever de eficiência é o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros Esse dever de eficiência, corresponde ao "dever de boa administração" da doutrina italiana, o que já se acha consagrado, entre nós, pela Reforma Administrativa Federal do Dec.-lei 200/67.

50 OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO DEVER DE PROBIDADE O dever de probidade está constitucionalmente integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos. O velho e esquecido conceito romano do probus e do improbus administrador público está presente na nossa legislação administrativa, como também na Constituição da República, que pune a improbidade na Administração com sanções políticas, administrativas e penais, nos seguintes termos: "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível" (art. 37, 4.º).

51 OS PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO DEVER DE PRESTAR CONTAS O dever de prestar contas é decorrência natural da administração como encargo de gestão de bens e interesses alheios. A prestação de contas não se refere apenas aos dinheiros públicos, à gestão financeira, mas a todos os atos de governo e de administração. O dever de prestar contas alcança não só administradores de entidades e órgãos públicos como, também, os de entes paraestatais e até os particulares que recebam subvenções estatais para aplicação determinada (CF, art. 70 e parágrafo único).

52 DISTINÇÃO ENTRE PODERES ADMINISTRATIVOS E PODERES POLÍTICOS Para bem atender ao interesse público, a Administração é dotada de poderes administrativos - distintos dos poderes políticos - consentâneos e proporcionais aos encargos que lhe são atribuídos. Tais poderes são verdadeiros instrumentos de trabalho, adequados à realização das tarefas administrativas. Daí o serem considerados poderes instrumentais, diversamente dos poderes políticos, que são estruturais e orgânicos, porque compõem a estrutura do Estado e integram a organização constitucional.

53 PODERES ADMINISTRATIVOS Administração Pública é dotada de poderes que se constituem em instrumentos de trabalho, pois sem eles não seria possível sobrepor-se a vontade da lei à vontade individual, o interesse público ao interesse privado. PODERES ADMINISTRATIVOS FINS PÚBLICOS São irrenunciáveis São obrigatórios É um poder-dever (obrigação), que deve ser exercido em benefício da coletividade.

54 Poderes Administrativos Os poderes administrativos nascem com a Administração e se apresentam diversificados segundo as exigências do serviço público, o interesse da coletividade e os objetivos a que se dirigem. Dentro dessa diversidade, são classificados, consoante a liberdade da Administração para a prática de seus atos, em poder vinculado e poder discricionário; segundo visem ao ordenamento da Administração ou à punição dos que a ela se vinculam, em poder hierárquico e poder disciplinar; diante de sua finalidade normativa, em poder regulamentar; e, tendo em vista seus objetivos de contenção dos direitos individuais, em poder de polícia.

55 Vinculado ou Regrado Discricionário Hierárquico Disciplinar Regulamentar de Polícia PODERES ADMINISTRATIVOS

56 PODERES ADMINISTRATIVOS SÚMULA Nº 346/STF - A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. SÚMULA Nº 473/STF - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

57 PODER VINCULADO Poder vinculado ou regrado é aquele que o Direito Positivo - a lei - confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Nesses atos, a norma legal condiciona sua expedição aos dados constantes de seu texto. Daí se dizer que tais atos são vinculados ou regrados, significando que, na sua prática, o agente público fica inteiramente preso ao enunciado da lei, em todas as suas especificações. Nessa categoria de atos administrativos a liberdade de ação do administrador é mínima, pois terá que se ater à enumeração minuciosa do Direito Positivo para realizá-los eficazmente.

58 ATO VINCULADO COMPETÊNCIA FINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO VINCULADO VINCULADO VINCULADO VINCULADO VINCULADO

59 PODER DISCRICIONÁRIO Poder discricionário é o que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Convém esclarecer que poder discricionário não se confunde com poder arbitrário. Discricionariedade e arbítrio são atitudes inteiramente diversas. Discricionariedade é liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei; arbítrio é ação contrária ou excedente da lei. Ato discricionário, quando autorizado pelo Direito, é legal e válido; ato arbitrário é sempre ilegítimo e inválido. De há muito já advertia Jèze: "Il ne faut pas confondre pouvoir discrétionnaire et pouvoir arbitraire".

60 ATO DISCRICIONÁRIO COMPETÊNCIAFINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO VINCULADO VINCULADO VINCULADO DISCRICIONÁRIO DISCRICIONÁRIO MÉRITO ADMINISTRATIVO

61 PODER HIERÁRQUICO Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Poder hierárquico e poder disciplinar não se confundem, mas andam juntos, por serem os sustentáculos de toda organização administrativa. O poder hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da Administração, repartindo e escalonando as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada um possa exercer eficientemente seu encargo;

62 PODER HIERÁRQUICO Observa-se que com a Emenda Constitucional nº 45/2004, criou-se uma hierarquia parcial entre o Supremo Tribunal Federal e os demais órgãos do Poder Judiciário. Poderes decorrentes da hierarquia administrativa: Súmulas, nos termos do artigo 103-A, da Constituição Federal, possuem efeito vinculante para todos. Decisões definitivas em ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (art. 102, 2º, da CRFB/88). Dever de obediência, salvo ordens manifestamente ilegais. Coordenação e revisão dos atos dos subordinados Poder disciplinar Delegação de competência (salvo exclusiva) Avocação de competência (salvo exclusiva)

63 PODER DISCIPLINAR Poder disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É uma supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza, subordinando-se às normas de funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou transitoriamente. O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se confunde. No uso do poder hierárquico a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas; no uso do poder disciplinar ela controla o desempenho dessas funções e a conduta interna de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.

64 PODER DISCIPLINAR É poder discricionário no que diz respeito a quantificação, mas quanto a apuração é obrigatório, ou seja, vinculado. Art Lei nº 8.112/ Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Não há escolha entre punir e não punir. Sendo detectada a conduta irregular, a Administração Pública deve instaurar o procedimento adequado para sua apuração e, aplicar a pena prevista, se necessário. Do contrário, configura crime de condescendência criminosa, disposto no artigo 320, do Código Penal e em improbidade administrativa, conforme artigo 11, inciso II, da Lei nº 8.429, de 1992.

65 PODER REGULAMENTAR O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo (CF, art. 84, IV), e, por isso mesmo, indelegável a qualquer subordinado. No poder de chefiar a Administração está implícito o de regulamentar a lei e suprir, com normas próprias, as omissões do Legislativo que estiverem na alçada do Executivo. Os vazios da lei e a imprevisibilidade de certos fatos e circunstâncias que surgem, a reclamar providências imediatas da Administração, impõem se reconheça ao Chefe do Executivo o poder de regulamentar, através de decreto, as normas legislativas incompletas, ou de prover situações não previstas pelo legislador, mas ocorrentes na Art. prática 84. Compete administrativa. privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

66 PODER REGULAMENTAR ATENÇÃO: Majoritariamente a doutrina utiliza os termos poder regulamentar e poder normativo como sinônimos, porém alguns entendem que o poder regulamentar está atrelado apenas ao Chefe do Poder Executivo e o poder normativo ao resto da Administração Pública. Poder Regulamentar 1) Regulamento executivo: facilitar o fiel cumprimento das leis e melhor explicar o conteúdo. 2) Regulamento autônomo (independente): versa sobre matéria não disciplinada em lei. Exemplo: art. 84, inciso VI, da CRFB/88 Art. 84, da Constituição Federal de Compete privativamente ao Presidente da República: VI dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

67 PODER DE POLÍCIA

68 Poderes Administrativos Poder de Polícia Poder de Polícia - É o condicionamento do exercício dos direitos dos cidadãos em prol do bem-estar da sociedade. É um poder das pessoas jurídicas de Direito Público (Administração Direta, Autarquias e Fundações Públicas). Em regra é discricionário, mas depende de previsão legal. O fundamento do poder de polícia é o princípio da Supremacia do Interesse Público. Pelo conceito moderno, abraçado pelo ordenamento jurídico brasileiro, o poder de polícia é a atividade do Estado que restringe o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.]o

69 Poderes Administrativos Poder de Polícia Poder de polícia sentido amplo Restringir as liberdades individuais em prol da sociedade Administração Pública (poder de polícia em sentido estrito) Poder (Lei) Legislativo Poder de polícia em sentido estrito Polícia administrativa ilícitos administrativos Polícia judiciária - ilícitos penais

70 Poder de Polícia Art. 78, do CTN Art. 78, do Código Tributário Nacional - Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

71 Poder de Polícia Art. 145, Da CF/88 Art. 145, da CF/88 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

72 Polícia Administrativa x Polícia Judiciária O poder de polícia exercido pelo Estado pode incidir em duas áreas : administrativa e judiciária. POLÍCIA ADMINISTRATIVA Caráter preventivo (regra) impedir ações antissocias. Ilícitos administrativos. Regida pelo Direito Administrativo Incide sobre bens, direitos ou atividades Reparte-se entre diversos órgãos da Administração. Fiscalização. Âmbito: Administração Pública POLÍCIA JUDICIÁRIA Caráter repressivo (regra) punir os infratores da Lei Penal. Ilícitos penais. Regida pelo Direito Processual Penal Incide sobre pessoas Privativa de corporações especializadas (polícia civil, Polícia Federal e militar). Segurança. Âmbito: Administração Pública/Poder Judiciário

73 Atributos do Poder De Polícia: Discricionariedade: Consiste na livre escolha, pela Administração Pública, dos meios adequados para exercer o poder de policia, bem como, na opção quanto ao conteúdo, das normas que cuidam de tal poder. Autoexecutoriedade: Possibilidade efetiva que a Administração tem de proceder ao exercício imediato de seus atos, sem necessidade de recorrer, previamente, ao Poder Judiciário. Coercibilidade: É a imposição imperativa do ato de policia a seu destinatário, admitindo-se até o emprego da força pública para seu normal cumprimento, quando houver resistência por parte do administrado. Atividade Negativa: Tendo em vista o fato de não pretender uma atuação dos particulares e sim sua abstenção, são lhes impostas obrigações de não fazer

74 Poderes Administrativos Abuso de Poder ABUSO DE PODER (ANORMAL) (Ato culposo, doloso, omissivo ou comissivo) EXCESSO PODER DE É toda ação ou omissão que viole dever ou proibição e traz como consequência uma sanção administrativa, civil ou penal DESVIO DE PODER OU DE FINALIDADE

75 Poderes Administrativos USO DO PODER (NORMAL) ABUSO DE PODER (ANORMAL) VINCULADO DISCRICIONÁRIO HIERÁRQUICO DISCIPLINAR REGULAMENTAR DE POLÍCIA EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER

76 Poderes Administrativos Abuso de Poder ABUSO DE PODER AUTORIDADE ABUSO DE

77 2017 INSTITUTO AOCP Câmara de Maringá- PR Assistente Legislativo 22.Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. De acordo com o Poder Administrativo, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta. 1. Poder Vinculado. 2. Poder Discricionário. 3. Poder Hierárquico. 4. Poder Disciplinar. 5. Poder Regulamentar. ( 2 ) Autorização para porte de arma. ( 4 ) Aplicação de pena de suspensão ao servidor público. ( 1 ) A prática de ato (portaria) de aposentadoria de servidor público. ( 5 ) O chefe do poder executivo expediu um decreto explicando o conteúdo de uma lei. ( 3 ) Distribuir e escalonar as funções de seus órgãos.

78 2017 INSTITUTO AOCP Câmara de Maringá- PR Assistente Legislativo 22. Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. De acordo com o Poder Administrativo, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta. a) b) c) d) e)

79 2016 INSTITUTO AOCP CASAN Advogado 23. Sobre os Poderes Administrativos, assinale a alternativa correta. a) O poder de polícia administrativa, exercido pelo Estado, consiste unicamente na prevenção e repressão a infração da lei penal. b) O Poder Judiciário não pode intervir nos atos administrativos discricionários, nem mesmo quandooadministrador se afasta dos motivos que o levou a praticar o ato. c) O poder regulamentar da administração pública pode ser expresso por meio de resoluções, portarias, deliberações e instruções. d) O poder vinculado implica liberdade a ser exercida pelo administrador nos limites fixados na lei. e) O poder disciplinar da Administração Pública consiste na obrigação que a Administração tem em proporcionar treinamentos e educação aos servidores, para sempre manter a eficiência e a disciplina na administração.

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