XIRÊ, TOQUES E TAMBORES SAGRADOS: O CORPO NA MÚSICA 1
|
|
- Ilda Amaral Mota
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 XIRÊ, TOQUES E TAMBORES SAGRADOS: O CORPO NA MÚSICA 1 Heloisa Lima de Carvalho 2 Resumo: Este artigo tem como objetivo fazer a interface entre o corpo, música e dança na performance do Candomblé. Vislumbrando as tradições orais dos negros africanose mostrando que o corpo exerce um papel fundamental no mundo da vida se expressando através do cantar, do tocar e do dançar nos terreiros das religiões afro-brasileiras nas suas complexidades éticas e estéticas. Enfatizar a importânciada música em todos os rituais despertando os Orixás através das cantigas e dos toques dos tambores sagrados dos terreiros do Candomblé. Palavras-chave: Corpo. Música. Candomblé. 1 Introdução Pretendemos neste artigo fazer a reflexão acerca do corpo e seu envolvimento com a música nos terreiros do Candomblé, mostrando que este é a afirmação da existência do ser. É como corpos, como sujeitos encarnados que nos atamos ao mundo, que nele vivemos, que nele nos situamos, que conhecemos. É no mundo que nos movimentamos e ao qual atribuímos sentidos. Essa projeção do corpo no mundo. Esse corpo que conhece e que é condição de existência não cria hierarquias entre o pensar e o sentir, não os dicotomiza. Nessa perspectiva a música está associada ao corpo humano, conforme Godinho (2006) é inevitável nessa associaçãoo fato da produção musical ser dependente da atividade física, seja nas cordas vocais, dos batimentos corporais, como também de todos os movimentos que se fazem necessários para a execução musical. O corpo está totalmente envolvido, não temos como dissociar, conformemerleau-ponty (1999) eu sou meu corpo, portanto inseparável de todas as ações. 1 Trabalho da disciplina Tópicos Especiais em Poéticas Contemporâneas I:Pensamento Musical do Programa do de Pós-Graduação dos Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso, ministrada pelo Professora Doutora Tais Helena Palhares. 2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação dos Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato grosso.
2 2 Abordaremos a contribuição dos negros africanos que aqui chegaram embarcados nos navios negreiros, na maioria banto 3, os africanos chegam despojados de tudo, de toda e qualquer possibilidade, e mesmo despojados de sua língua. Porque o ventre do navio negreiro é o lugar e o momento em que as línguas africanas desaparecem (GLISSANT,2001, p.18). Assim, pessoas que falavam as mesmas línguas não ficavam juntas, seja no navio negreiro, seja nas plantações, enfim nas suas atividades cotidianas foram despojados de toda espécie de elementos, mas sobretudo de sua língua, mas a memória ancestral foi preservada, permitindo que recriassem seus hábitos nas terras brasileiras. Para Glissant (2001) os africanos se recompõem através de rastros/resíduos uma língua e manifestações artísticas válidas para todos. A memória musical dos cantos entoados em vários eventos, como: funerais, casamentos, batismos, que expressam vários sentimentos, dores, alegrias vindas dos seus países de origem, criando e recriando o imprevisível. Dentre as múltiplas contribuições daremos destaque para o Candomblé, religião de matriz africana, recriada no chão das senzalas, trazida na bagagem da memória dos africanos escravizados nas terras brasileiras, por isso chamada de religião afrobrasileira, daremos ênfase a música como elemento mais importante em todos os ritos do Candomblé e para a etnomusicóloga Ângela Luhning a música é o coração do Candomblé.(LUHNING, 1990, p.124). Faremos a interface entre música, o envolvimento do corpo e performance musical dando foco aos instrumentos, com destaque para os tambores, porque não dizer, os tambores falantes sagrados que trazem toda vibração aos cultos, onde os corpos dos seus tocadores estão em constante sintonia possibilitando a vinda dos Orixás 4 nos corpos dos filhos e filhas dos santos, com seu som vibrante impulsionam a dança como um meio de representação do Orixá. O corpo exerce fundamental importância nas danças rituais do Candomblé, considerado templo sagrado, guardião das divindades e é através dele que a entidade se manifesta.todo o rito das religiões de matriz africana tem início com o xirê 5. Qualquer que seja a festa, independente do orixá para o qual está sendo realizada há uma ordem 3 É um termo utilizado para se referir a um tronco linguístico africano que deu origem a diversas línguas. 4 Divindade, em termo africanizado, significa "ori" = cabeça, "xá" = iluminação, então, temos "cabeça iluminada" ou "espirito iluminado". 55 Palavra em Ioruba que significa roda ou dança para evocar os Orixás; Sequência de toques e cantigas que são executadas na primeira parte do Candomblé
3 3 de saudação, iniciando por Exu, saudado entes da festa, e terminando por Oxalá. Todos os orixás são saudados como veremos no decorrer do trabalho. Corpo que toca, canta e dança O corpo é elemento fundamental para a compreensão musical na forma como a sentimos, como também fazemos a representação na mente. Assim o som é associado a forma de produção e ao corpo que lhe dá vida. SegundoGodinho (2006) a música é acordada por corpos, da mesma forma que os corpos são acordados pela música. Assim, o corpo o é indissociável do conhecimento e compreensão musical, onde a mente musical é um corpo que ouve e que vê, que canta e que toca nas interações com o mundo. Maurice Merleau-Ponty na obra FenomenologiadaPercepção diz que o corpo não é coisa, nem um obstáculo, mas é parte integrante da totalidade do ser humano. É afirmação da existência do ser e afirma meu corpo não é alguma coisa que eu tenho...eu não estou diante de meu corpo, estou em meu corpo, ou antes sou meu corpo[...] Não contemplamos apenas as relações entre os segmentos de nosso corpo e as correlações entre o corpo visual e o corpo tátil: nós mesmos somos aquele que mantém em conjunto esses braços e essas pernas, aquele que ao mesmo tempo os vê e os toca. (MERLEAU-PONTY,1999, p. 207,208) Dessa maneira, sintetizando o encontro entre o sujeito e o corpo, o ser humano define-se pelo corpo, significando que a subjetividade caminha paralelamente com os processos corporais. O primeiro instrumento do músico é o corpo. O instrumento torna-se extensão do corpo. O corpo não é reduzido a uma realidade fisiológica, mas a singularidade de ser no mundo, como veículo das intenções. O corpo se enraíza no espaço, como experiência vivida, dinâmica e significativa. Há um entrelaçamento nas relações entre interior e exterior, subjetividade e objetividade. A experiência corporal dos fieis ingressantes do Candomblé passam por uma desestruturação e posterior reestruturação, sendo necessário um processo de aprendizagem corporal, ressaltando que nas religiões afro-brasileiras, a pessoa não é entendida como totalidade, mas como plural singular, ou seja, o corpo é uma das partes que unifica a todas. A percepção do corpo é flutuante, com possibilidades de sentir, cantar, dançar, dinamizando as experiências de sua própria existência.
4 4 O corpo é um templo sagrado, por excelência, uma vez que recebe os Orixás, atuando no espaço e no tempo, da cabeça aos pés o corpo é percebido como altar no qual se derrama o sangue do sacrifício. Cada parte do corpo está relacionada a um Orixá, as fundamentais são a cabeça (sede da individualidade e lugar preparado para a individualidade do Orixá); os seios (que dão alimentos); a barriga (lugar da transformação para a excelência: a geração); e os pés (que se movimentam em harmonia com a cabeça. (BARBARA, 2002, p. 66) Assim, o corpo é considerado o lugar da sabedoria, quanto maior o nível de concentração, maior a possibilidade de escutar o próprio corpo e suas mensagens. Existe uma sacralidade envolvendo o corpo que se presentifica em cada sessão, em cada ritual nas religiões afro-brasileiras. A música sempre esteve associada ao corpo, seja no manuseio dos instrumentos, nos cânticos rituais, nas danças, de forma mais abrangente, o movimento corporal com que o corpo se entrega às pulsões da música, seja por meio de coreografias elaboradas, seja por meio do bater do pé ao som da música. (GODINHO,2006, p.354). Reconhecer o corpo enquanto elemento essencial, tanto para compreender a música, como corpo central no conhecimento de nós e do mundo e de nós e da música. Raízes africanas e música As contribuições dos negrosadvindos da África foram significativas para a música, não somente dos ritos ditos sagrados, como também os profanos. A escravatura negra foi o alicerce da prosperidade econômica nos primeiros núcleos de colonização portuguesa, sobretudo em Pernambuco e Bahia, tendouma repercussão cultural decisiva em várias capitanias. Kiefer (1982) diz que eram descarregados nas costas brasileiras uma média anual de cinco mil escravos.houve a contribuição direta e indireta do negro escravo, a indireta se referindo a expansão da economia com o florescimento dos canaviais e a multiplicação dos engenhos, principalmente no nordeste brasileiro. De forma direta o autor ressalta a música com valores próprios, sumamente importante na formação da música brasileira [...] a participação do negro escravo em funções musicais eruditas ou semieruditas, de caráter evidentemente europeu. (KIEFER, 1982, p.14). A contribuição citada por Kiefer (1982) se refere ao negro-escravo-músicoerudito ou semierudito e ressalta que Músico significa o executante da música
5 5 europeia, seja importada ou criada aqui no chão brasileiro. Conforme relatos levantados por Kiefer (1982) foi presenciado na Bahia, em 1610, uma banda de música de trinta figuras, todas negros escravos, cujo regente era um francês provençal. (KIEFER, 1982, p. 14). Segundo o musicólogo Jaime Diniz, citado por Kiefer, o mesmo fez um estudo da vida musical em Pernambuco, no século XVIII, relatando que as festas de Nossa Senhora do Rosário eram abrilhantadas pelos conjuntos instrumentais dos charamelleyros, como também na coroação dos reis e rainhas angolas ou crioulos. Ressaltando que o termo charamelleyros não somente abrangia os tocadores de charamela, instrumento de palheta dupla, de som estridente, de onde descende o oboé e o fagote, eram usados também outros instrumentos de sopro. De acordo com Nettl (1996), na América latina a música negra está presente tanto no contexto religioso quanto no profano. Nos cultos do candomblé a música assume um papel fundamental para evocar os orixás, voduns, santos...). Os africanos trouxeram na sua bagagem cultural e aqui recriaram suas crenças. Salientando que as quantidades de orixás cultuados na África eram bem maiores em relação aos cultuados aqui no Brasil. Outro fator importante é que entre as comunidades afro americanas da América Latina um culto implica no reconhecimento das divindades africanas em um sistema de crenças fundamentalmente africana (NETTL:1996:p.237). O autor ressalta que o sincretismo 6 foi imposto em quase todas as partes, as maiorias apresentamcaracterísticas dos cultos do cristianismo e o reconhecimento dos santos cristãos, uma questão sócia histórica, onde em cada santo católico foi assimilada a personalidade de uma divindade africana e essa equivalência entre santos e divindades foi uma forma de mascarar suas crenças nos orixás e cultos não aceitos pelos senhores de engenho. Ainda com Nettl (1996), no Brasil os cultos recebem diversos nomes: Candomblé na Bahia, Xangô em Pernambuco, Tambor de Mina no Maranhão e Macumba nos demais estados. Os grupos da Bahia compreendem o Ketu e Jescha (Ioruba), o Gegê (Dahomey) e o Congo (Angola), os caboclos derivados de crenças ameríndias combinadas com outros cultos.salientando que os cultos recebem vários nomes, por conta das diversas nações, diversos grupos étnicos e linguísticos que se configuram no modo como são conhecidos atualmente no Brasil. 6 Fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos.
6 6 O etnomusicólogo Gerard Béhague (1999) fez vários estudos da música nos terreiros de Salvador, dentre eles, dos cultos africanos especialmente entre os Iorubas e os Fons de Daomé e da Nigéria praticados pelos afro-baianos e ressalta que apesar da herança da estilística africana na música, houve uma elaboração local, sendo, portanto, a música de Candomblé inventada ou reinventada por interpretação própria dos baianos. Ressaltando que o fenômeno musical não pode ser tratado isoladamente do seu contexto sócio cultural. Para esse autor o repertório musical e religioso envolve vários grupos ou nações de Candomblé que são múltiplos para explicar a verdadeira natureza das religiões afro brasileiras. Nas casas de Candomblé ortodoxas de Salvador ouvem-se cantigas de Ketu, Ijexá e Gege com sequências mais ou menos regulares para uma só cerimônia (BEHAGUE,1999, p.131) como exemplo, no batismo dos atabaques. Já nos cultos da Umbanda 7 as cantigas têm sequencias diferenciadas. O Candomblé de Angola e de Caboclo por serem menos ortodoxos, são mais propensos a inovações. Behague(1999) destaca que em todas as cerimônias, pública ou privada dessas religiões são movidas pela música, sendo essa de caráter fundamental, como veremos nos desdobramentos desse texto. Candomblé: religião musical e dançante É forte o elo entre África e Candomblé, existe um resgate forte dessas raízes, não somente nos espaços dos terreiros, mas também nas músicas, cores, danças, instrumentos, arte culinária dentre outros. Nessa mistura de culturas advindas de váriasnações africanas:nagô, Ketu, Jeje, Angola, dentre outras, nasceu o Candomblé, culto de raízes africana, porém recriada no Brasil pelos negros que vieram na condição de escravizados,houve a junção dos cultos trazidos na sua memória, a música, a dança, se proliferando através das tradições orais. De acordo com Sloboda (2008) numa sociedade completamente oral o ganho do conhecimento não pode estar separado das interações humanas fundamentais para a comunidade. O conhecimento é preservado pelos próprios costumes e rituais que unem a sociedade. Assim as tradições orais têm sua importância, facilitando com que 7 Umbanda religião afro-brasileira religião nascida no Rio de Janeiro, entre o fim do XIX e o início do XX, que originalmente congeminava elementos espíritas e bantos, estes já plasmados sobre elementos jeje-iorubas, e hoje apresenta-se segmentada em variados cultos caracterizados por influências muito diversas: espíritas, catolicistas, indigenistas, catolicistas, esotéricas.
7 7 houvesse as contribuições afro não somente na música, mas nas danças, culinária, religião. Um dos componentes mais importantes do saber religioso no candomblé consiste no conhecimento e domínio do seu vastíssimo repertório musical. Poderíamos dizer que para cada gesto há no candomblé uma cantiga correspondente. Para tudo se canta. Conforme Pradi (2005) para acordar, para dormir, para tomar banho, para comer. Cantase para colher as folhas sagradas no mato, folhas tão essenciais para a manipulação do axé 8, a força sagrada da vida, e para cada folha uma cantiga específica. Há o canto para benzer os doentes e nos trabalhos de limpeza ritual do corpo e da alma. Para invocar os benfazejos ancestrais e para afastar os maus espíritos. Para realizar os sacrifícios, para oferecer as comidas. Conforme nos informa Behague (1999) não existe cerimônia de Candomblé sem música e dança, seja ela ortodoxa ou não, essa é imprescindível em todos os ritos. É através da música que as divindades se transfiguram, a dança permite que os corpos se manifestem. Essa manifestação se produz esteticamente nos corpos, são os corpos que se movimentam. É com os corpos que os tocadores impõem os ritmos para os cânticos específicos de cada Orixá e conforme afirma Merleau-Ponty (1999) essa dualidade corpo/alma uma visão englobante, tornando estas duas dimensões uma unidade significante. O corpo é o elo entre o adepto e sua entidade espiritual, se configura como a morada dos orixás fazendo a conexão entre o mundo natural e sobrenatural. Luhning (1990, p. 116) afirma que a música na sua maior parte está direta e inseparavelmente ligada com a dança, seja a dança das filhas de santo ou dos Orixás manifestados nelas. Desse modo música e dança expressam o caráter do Orixá, de acordo com cada divindade há uma música diferente. Assim, nas letras das cantigas [...] e também nas lendas que se contam à parte, fala-se sobre os acontecimentos míticos e históricos, qualidades, virtudes e falhas dos orixás que servem de exemplo para os homens. (LUHNING, 1990, p. 117). Essa autora ressalta que nas festas públicas a primeira parte da festa é chamada xirê,em círculo, os/as filhos(as) de santo cantam e dançam homenageando o Orixá dono da festa, e cantam para cada Orixá três cantigas ao som dos tambores vibrantes. É através das letras das músicas que acontecem o transporte do conteúdo histórico transmitido pela tradição oral. Ressaltando que 8 O termo axé (de asè), termo Ioruba que significa energia, poder, força.
8 8 qualquer que seja a festa e independente do orixá para a qual está sendo realizada, o momento inicial é destinado a saudação e reverencia aos orixás. Para Sloboda (2008) há diferenças significativas entre as músicas do norte e do sul da África. O norte sofreu grande influência muçulmana a voz é soberana [...] há relativamente pouca música instrumental, e os instrumentos são comumente usados para prover acompanhamento grave ou rítmico para uma linha vocal (SLOBODA, 2008, p. 319 Essa música estar inserida nas cerimônias e festivais religiosos. Já no Sul da África a música raramente é solistica, envolvendo grupos de pessoas. Uma forma fundamental é o canto responsorial, no qual um solista canta uma frase curta à qual se segue uma resposta cantada por um coro (SLOBODA, 2008, p.319), a música é polifônica e os instrumentos, principalmente os tambores, exercem grande importância. Dentro do contexto cultural da música, Sloboda (2008) enfatiza como prioridade compreender a relação entre música e cultura, onde os sons musicais de uma cultura são classificados de acordo com os instrumentos utilizados, como também as escalas e o sistema de geração dos meios dentro do contexto musical onde ocorre a música (SLOBODA, 2008, p. 319). Assim, segundo esse autor existe a possibilidade de elaborar um mapa mundi agrupando todas as culturas. Segundo Sloboda (2008, p. 322) os indivíduos que são plenamente letrados podem, ao mesmo tempo, ter áreas de atividade significativas que são essencialmente orais, portanto esse autor ressalta que a distinção letrado/oral não é tão clara culturalmente falando, e acrescenta, na cultura oral, o conhecimento e a memória presentes são os únicos guias. Dessa forma os repertórios dos cultos afro-brasileiros são realizados a partir dessas memórias dos antepassados, que é passada de pais para filhos de geração a geração. Sloboda salienta que numa sociedade eminentemente oral, o ganho de conhecimento não pode estar separado das interações humanas fundamentais daquela sociedade, onde O conhecimento é preservado pelos próprios costumes e rituais que unem a sociedade. Desde que o grupo social seja estável, o conhecimento que transmite tende a ser estabilizador, confiável e suficiente para a vida. Há pequenas possibilidades de uma pessoa tornar-se contrária às regras da sociedade por desconhecer algo importante. A limitação do conhecimento àquilo que é importante o suficiente para tornar-se parte do tesouro das tradições orais garante que cada indivíduo saiba tudo aquilo do que precisa. (SLOBODA, 2008, p.323). Assim, a transmissão oral é de suma importância, para a preservação da memória cultural embutidas em todos os rituais do Candomblé, cada um com suas
9 9 especificidades, por conta das misturas sofridas desde o convés dos navios negreiros, como nos informa Glissant (1996) a respeito das línguas variadas das nações africanas. Ainda com Sloboda (2008, p. 324), nas culturas orais, a música é passada de pessoa para pessoa sem uso da notação e, portanto, como conhecimento verbal, estar sujeita a mudanças no decorrer do tempo, não tendo como constatar se uma determinada performance musical é a mesma apresentada anteriormente. Para esse autor há indício de que as culturas orais guardem por muito tempo recordações musicais exatas, nota a nota, seguindo um modelo, mastambém poderá sofrer modificações, ou seja, a música é recriada ex-voto a cada performance. Um fato comum nos grupos de cultos o uso predominante de padrões de chamada e resposta, onde o solista pode ser um homem ou uma mulher, apesar do coro em geral ser feminino. Segundo Nettl (1996) o coro canta de forma monódica, são raras a heterofonia entre os grupos mais aculturados. As vezes solista e coro se imbricam, as escalas são pentatônicas, sem semitons, apesar de em muitas canções se encontrarem escalas diatônicas, o tempo varia dentro de um culto para outro, em função de um ciclo particular de canção, é frequente a aceleração gradual de muitas canções na música para tambor, porque tem a função ritual. Isso varia de um culto para o outro, nos cultos Gege da Bahia tem canções de âmbito amplo, a maioria com mais de uma oitava, fé e culto Jeje 9 menos de uma oitava. Na série de músicas à Exu no culto Ketu da Bahia os intervalos melódicos são grandes sempre que há uma alternância entre o solista e coro, as frases melódicas tendem a ser curtas. Nessa alternância entre solista e coro estar frequentemente baseada na repetição de uma única frase com algumas variações no sentido ornamental. A maioria das canções têm forma estrófica. Convém salientar que tambémhádiferenças no movimento corporal dos adeptos, para Barbara (2002), a postura corporal como o movimento dos ombros e a expressão facial, fazem diferença nas danças dos orixás. Essa postura corporal do filho de santo tende a variar conforme a divindade. Nos orixás guerreiros, como. Xangô, Ogum, Oxaguiã e Iansã, assumem postura mais ereta olhando para cima, jáorixás mais velhos, Nana e Oxalufã assumem postura mais curvada, olhando para o chão. O mesmo se pode afirmar das melodias nos terreiros do Candomblé não são uniformes, os cultos Gege da Bahia as cantigas são de âmbito amplo, já na série de 9 Jeje ou Gege e o candomblé que cultua os voduns do reino de Damomé levados para o Brasil pelos africanos escravizados.
10 10 cantigas para Exu no culto Ketu os intervalos melódicos são com frequência bastante grande, vai depender do Orixá e das nações de seus antepassados. Assim, os estilos de canto na maioria dos cultos afro-brasileiros se assemelham a forma de cantar relaxada e aberta, muito comum na África: as vozes femininas são duras e metálicas. É frequente que tanto o solista e corocantam em falsete, o repertório é constituído por uma multiplicidade de canções dedicadas a uma determinada divindade. Os ciclos das canções são interpretados em ordem ritual conforme a tradição estabelecida. As letras aparecem em diversas línguas, desde o Ioruba (Nagô) e os mais diversos dialetos do Congo. Instrumentos rituais: tambores sagrados O elemento ritual e musical mais importante nos cultos do Candomblé são os tambores, sendo os mesmos considerados sagrados. Os tambores são indispensáveis para esse tipo de ritual completo, pois se acredita que somente eles têm poder para comunicar-se com as divindades (NETTL, 1996, p. 242). Em todos os cultos os percussionistas tocam três tambores, variando os tamanhos de acordo com cada culto ou nação. Lühning (1996, p.115) salienta que a música no Candomblé em várias nações, como nagô-ketu, Geje, Angola e de Caboclo, se constitui no toque de três atabaques com o agogô e um imenso repertório de cantigas. Convém salientar que na estrutura social dos cultos afro-brasileiros, as mulheres ocupam uma posição particularmente importantes, conforme Ruth Landes no livro Cidade dasmulheres onde a mesma relata sua pesquisa etnográfica nos terreiros da Bahia na década de 30. Nesse matriarcado a maioria das dirigentes as yalorixás ou mães-de-santo são mulheres, representando autoridade máxima espiritual e temporal nos terreiros, portanto, encarregadas de transmitir os conhecimentos do vasto repertório dos cânticos dos orixás e supervisionar o ensinamento da música junto aos tocadores.sloboda (2008 ) enfatiza a importância da transmissão oral como garantia de preservação do conhecimento do antepassado para as novas gerações como forma de preservar as tradições culturais. No que diz respeito aos instrumentos, Sloboda (2008) dar relevância aos tambores como instrumentos de extrema importância nos rituais, por darem vitalidade aos músicos e força rítmica por conta da repetição de padrões rítmicos curtos, altamente complexos e em diversos patamares, produzidos por percussionistas
11 11 diferentes que tocam, simultaneamente seus instrumentos rítmicos (SLOBODA, 2008, p. 320). Isso acontece nas cerimônias do Candomblé, eles são responsáveis pela introdução dos cânticos e de fazer as mudanças dos tons de acordo com cada Orixá, por isso, os toques são contínuos. Os tocadores dos tambores exercem uma posição elevada, segundo Nettl (1996, p. 245), os tocadores são músicos por excelência, quem toca o tambor maior é respeitado, o toque permite que o ritmo flua dos seus dedos ágeis e seguros. Ele é quem produz o transe mediante sua manipulação, os tocadores não entram em transe 10, são responsáveis pelo xirê dos orixás. Antes de entrar nas cerimônias rituais, os tocadores passam por uma cerimônia de confirmação como veremos a seguir. Os instrumentos são tocados pelos alabês 11, que são escolhidos para essa função, recebendo o nome de ogãs 12, não recebem os Orixás, como foi dito anteriormente, não se manifestam, sãoresponsáveis pelo toque dos tambores e cânticos. Conforme Barbara (2002) os ogãs passam por rituais onde ouvem todas as cantigas e deve ficar constatado que nenhuma produz efeito de transe sobre eles. O alabê deve conhecer todos os repertórios dos toques e dos cantos e ficar atento aos seus colegas (BARBARA, 2002, p.124). A perda do tempo por qualquer um dos tocadores prejudica a estrutura musical. No capítulo Ouvir música Sloboda (2008) mostra a construção das formas como os ouvintes representam e memorizam as sequências musicais. Ele inicia o texto afirmando que a audição musical, em muitas situações, é uma tarefa passiva onde o produto principal da atividade auditiva é uma série de imagens mentais, sensações, memórias, podendo ser adicionada à audição várias atividades comportamentais, como: dançar, bater as mãos, bater os pés em resposta à música. Esse ouvir é de grande importância para os ritos do Candomblé, o som é o condutor do axé, os ritmos correspondem aos movimentos no qual cada parte do corpo está trabalhando: os pés seguem a base rítmica musical, os ombros e os braços contam as histórias, enquanto o corpo inteiro executa as variações de direção (BARBARA, 2002, P. 122). O corpo estádividido em partes, mas se harmoniza holisticamente numa única sinfonia. O corpo na visão do Candomblé transcende o estético e o principal elo entre o homem e o sagrado através do transe dos orixás nos espaços sagrados. 10 É um estado alterado de consciência. 11 chefe dos tocadores de atabaques, recebe o nome de Ogã. 12 Responsável pelos toques rituais e repertório dos cultos.
12 12 A música de candomblé, basicamente africana adaptada no Brasil, é puro ritmo. Ritmos intensos produzidos por tambores que há muito invadem os terreiros santos, como também saem as ruas e avenidas da cidade no carnaval e fora dele. Através da música e da dançao ritmo ilumina o espírito. Nos terreiros de candomblé de tradição ioruba, fon e banta, toda a música se conduz por meio de três atabaques, tambores de uma só pele e de três tamanhos, chamados na maioria dos terreiros por sua designação em língua fon: rum (tambor), rumpi (segundo tambor) e lé (pequeno).(barbara, 2002, p.125) Segundo essa autora, os tambores são considerados sagrados, o rum, no toque de transe faz as variações no xirê, só não realizando no início da festa, momento em que as filhas e filhos de santo ainda estão conscientes. Por isso no Candomblé o rum toma conta da cabeça, uma vez que essa tem o domínio sobre o corpo, direcionando os pés através da coluna vertebral. O rum é tocado, normalmente, com as mãos, mas vai depender do toque e da nação, podendo também ser tocado fazendo uso da baqueta e mão, é ele que dá o caráter sagrado ao ritmo. O rumpi e o lê ficam com a base rítmica que comanda os pés. Os sons mais evidenciados conduzem os movimentos corporais dos Orixás dançantes. Ressaltando que cada atabaque no candomblé é considerado uma divindade e possui um nome secreto. Barbara (2002, p. 126) diz que os atabaques são enfeitados com grandes laços coloridos seguindo a cor dos orixás para os quais serão tocados no dia da festa. A "orquestra" do candomblé se completa com o agogô, campainha metálica dupla, e o xequerê, chocalho formado de uma teia de contas cobrindo uma cabaça. Os ritmos tocados nas cerimônias chegam a vinte modalidades, cada um dedicado a uma divindade ou a uma situação ritual específica. Para se invocarem os deuses e os agradar é preciso, antes de mais nada, conhecer seus ritmos próprios. A música também faz parte da identidade de cada Orixá, além das cores, comidas, colares de contas, ferramentas e outros objetos. O ritmo da música de Iansã, deusa dos ventos, só pode ser o espalhafato da tempestade que se aproxima, o de Xangô nos dá a ideia da fúria dos trovões, o ritmo de Iemanjá, a senhora do mar, traduz o vai-evem ininterrupto das ondas do mar, o de Ogum, orixá da guerra,deve reproduzir o mesmo arrepio provocado pelo avançar dos exércitos, o de Oxum, divindade da beleza,
13 13 do amor e da vaidade, só pode transmitir sensualidade e as sensações da sedução, e assim por diante. Cada deus, uma dimensão da vida; cada deus, um ritmo. Considerações finais Como vimos no decorrer deste estudo, tudo começou com os navios negreiros, que cruzando as águas do atlântico, trouxeram os africanos, na situação de escravizados, vítimas do tráfico para as Américas, transportando consigo seus deuses, seus costumes, suas linguagens.concluimos quea contribuição do povo negro africano exerce fundamental importânciapara a música no chão brasileiro.muitos músicos negros cultivaram as músicas eruditas e semieruditas com padrões europeus, como os charamelleyros, que tocavam nos eventos, como também nas festas religiosasdos batuques, ao som dos tambores, contribuindo para a criação do samba e muitos outros ritmos genuinamente brasileiros O desenvolvimento deste estudo possibilitouenfatizar as tradições orais garantindo preservaçao da memória dos antepassados se fazendo presente através dos cultos e cerimônias religiosas, como também o envolvimento coletivo nas festas e nas atividades do cotidiano.os negros referendados nesse artigo vieram de várias nações africanas, por conta disso são múltiplas as maneiras de cultuar os orixás nos terreiros, como também os ritos recebem vários nomes, portanto há especificidades de uma casa de Candomblé para outra no que diz respeito ao repertório dos cânticos e nas varias formas de cultuar suas diivindades. Por fim, o objetivo central deste estudo demonstrou que o corpoéo elemento fundamental daexistência do Ser, fazendo a interface com o mundo, somos nosso corpo. Nos rituais afro-brasileiros o corpo é sacralizado, considerado morada dosorixás e está entrelaçado com amúsica e a dança nos terreiros do candomblé. Destacando os tambores sagrados, como elemento primordial, imprescindível pela vibração dos rituais, onde a dança se entrelaça ao som da música. Entre as cantigas, toques dos instrumentos e as danças rituais, nada seria possível se não existisse a ação do corpo. Afinal é o corpo que toca, canta e dança.o corpo é a energia vital para a transmissao de axé Sem o corpo, nãohádança, sem a música, nãohá axé..
14 14 Referências Bibliográfica ANAIS II SIMPOSIO LATINO-AMERICANO DE MUSICOLOGIA. A Etnomusicologia Latino-Americana: Algumas Reflexões sobre ideologia, história, contribuições e problemática. Gerard Béhague. Fundação Cultural de Curitiba, BARBARA, Rosa Maria. A dança das Aiabas: dança corpo e cotidiano das mulheres do candomblé. Tese (Doutorado em Sociologia) Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002 GLISSANT, Edouard. Introdução a uma poética da diversidade. Editions Gallimard, ILARI, Beatriz (org.): Em Busca da Mente Musical: Ensaios sobre os processos cognitivos em música da percepção à produção. Curitiba: Editora da UFPR, KIEFER, Bruno. HistóriadaMúsicaBrasileira. Porto Alegre, Editora Movimento, LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967 LÜHNING, Angela. Música: o coração do candomblé. Revista USP, São Paulo, nº 7, pp , Acessado em 09/07/2016 em MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção (tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura). 2ª Ed.- São Paulo: Martins Fontes, NETTL, Bruno. Música folclórica y tradiciones de los continentes occidentales. Madrid: Alianza Editorial,1996. PRADI, Reginaldo. Segredos guardados: orixás na alma brasileira. São Paulo. Companhia das Letras, SLOBODA, John A. A mente musical: psicologia cognitiva da música. /John A Sloboda; tradução de Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari. Londrina: EDUEL, p.
FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I DESAFIO DO DIA ARTES. Conteúdo: Danças Folclóricas brasileiras.
CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA INTERATIVA I Conteúdo: Danças Folclóricas brasileiras. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA INTERATIVA I Habilidades:
Leia maisCurso de Umbanda ATABAQUES
Curso de Umbanda ATABAQUES O som é a primeira relação com o mundo, desde o ventre materno. Abre canais de comunicação que facilitam o tratamento. Além de atingir os movimentos mais primitivos, a música
Leia maisCandomblé. Como citar esse texto:
Como citar esse texto: MARCUSSI, Alexandre de Almeida. Candomblé. São Paulo: Museu Afro Brasil, 2010. Disponível em: []. Acesso: [CITAR DATA] Candomblé Resumo: Introdução geral à prática
Leia maisUmbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião
Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Thales Valeriani Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Eliza Casadei pela dedicação, atenção e profissionalismo ao longo de
Leia maisAtividades rítmicas e expressão corporal
Atividades rítmicas e expressão corporal LADAINHAS CANTIGAS BRINQUEDOS CANTADOS FOLCLORE MOVIMENTOS COMBINADOS DE RÍTMOS DIFERENTES RODAS Estas atividades estão relacionados com o folclore brasileiro,
Leia mais4ª FASE. Prof. Amaury Pio Prof. Eduardo Gomes
4ª FASE Prof. Amaury Pio Prof. Eduardo Gomes Unidade IV A formação dos estados modernos 2 Aula 21.2 Conteúdo Escravismo colonial II 3 Habilidade Compreender as heranças africanas no Brasil e as religiões
Leia maisNAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS
REVISTA OLORUN n. 46, janeiro de 2017 ISSN 2358-3320 www.olorun.com.br NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS Erick Wolff Março de 2016 SOBRE NAÇÕES Nos diversos segmentos
Leia maisConteúdo Básico Comum (CBC) de Artes do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano Exames Supletivos / 2013
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Conteúdo
Leia maisIemanjá (Yemanjá) Iansã
Iemanjá (Yemanjá) Iemanjá é a orixá dos grandes rios, mares e oceanos. Chegou ao Brasil com os escravos africanos, sendo que na África era a orixá do rio Ogun e aqui se tornou a orixá dos mares. Na umbanda,
Leia maisEJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS
EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS ARTES CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade I Tecnologia - Corpo, movimento e linguagem na
Leia maisCURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA
CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA Início: 09.09.2017 Tutor: Márcio Kain Sacerdote de Umbanda Duração: 14 meses Aulas: semanais, através de vídeo, com apoio de apostila (download), suporte de Whatsapp (direto
Leia maisAula 10.2 Conteúdo Arte e cultura africana.
Aula 10.2 Conteúdo Arte e cultura africana. 2 Habilidades: Refletir sobre as questões de dominação cultural, estereótipos e manutenção de identidade. 3 Vídeo Miscigenação. 4 Vídeo Aplicabilidade das Leis.
Leia maisPatrimônio Imaterial
SAMBA DE RODA Patrimônio Imaterial O Samba de Roda, no recôncavo baiano, designa uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o estado da Bahia, o samba de roda é praticado principalmente,
Leia maisNa Nigéria, religiosos fazem campanha para combater o preconceito contra Exu
Na Nigéria, religiosos fazem campanha para combater o preconceito contra Exu por Por Dentro da África - terça-feira, janeiro 12, 2016 http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/22084 Natalia da Luz, Por
Leia maisCURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA
CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA Início: 03.09.2016 Tutor: Márcio Kain Sacerdote de Umbanda Duração: 12 meses Aulas: semanais, através de vídeo, com apoio de apostila (download), fórum, suporte de Whatsapp
Leia maisPLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano
PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano Disciplina de Educação Musical METAS DE APRENDIZAGEM Domínios e Subdomínios Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação: Interpretação e Comunicação INDICADORES
Leia maisENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA
CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO FUNDAMENTAL 2013 DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA OBJETIVOS GERAIS Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com
Leia maisCURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Prof. Elcio Cecchetti
CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Prof. Elcio Cecchetti elcio.educ@terra.com.br ENSINO RELIGIOSO? Como? Outra vez? O quê? Por quê? Para quê? O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA DO PASSADO
Leia maisPLANEJAMENTO Julho. Professor (a): Janete Neusa Perin NOME DO LIVRO: Objetivo geral:
PLANEJAMENTO Julho NOME DO LIVRO: Estratégias de outras áreas do conhecimento A BRUXA SALOMÉ Leitura e escrita; Oralidade; Dias da Semana; Rimas. -Desenvolver o gosto pela leitura, valorizando a como fonte
Leia maisSemira Adler Vainsencher. Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Semira Adler Vainsencher Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco semiraadler@gmail.com Na Bahia, vestir roupa branca nas sextas-feiras representa um hábito muito antigo, sendo proveniente do candomblé.
Leia maisCurrículo da Oferta de Escola Música
Departamento de Expressões Currículo da Oferta de Escola Música Competências Específicas As competências específicas a desenvolver na disciplina de Música são aqui apresentadas em torno de quatro grandes
Leia maisDança em cadeira de rodas e inclusão. Prof. Dr. Maria Beatriz Rocha Ferreira
Dança em cadeira de rodas e inclusão Prof. Dr. Maria Beatriz Rocha Ferreira No último século ocorreram mudanças sociais importantes no mundo. Podemos observar mudanças de comportamentos, de organização
Leia maisLOCAL: DIA: 15/07/ 2017 HORÁRIO:
COORDENAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS: ANÁLIA DO VALLY COORDENAÇÃO GERAL: MOISÉS MALHEIROS COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: FELIPE LUCENA DIREÇÃO GERAL: VALÉRIA VAZ LOCAL: DIA: 15/07/ 2017 HORÁRIO: OBJETIVO A cultura
Leia maisOficina: Brincando e aprendendo com a bandinha. Dinamizadoras: Rosilene de Souza Ruana Viana
Oficina: Brincando e aprendendo com a bandinha Dinamizadoras: Rosilene de Souza Ruana Viana Segundo Jeandot (1990), a receptividade à música é um fenômeno corporal. Ao nascer, a criança entra em contato
Leia maisTOCA A PERCUTIR RITMOS E MELODIAS
Oficinas para Professores de Música nas AEC TOCA A PERCUTIR António José Ferreira EB1 do Palheirinho, Avintes, 25 Setembro, 9:00 13:00 RITMOS E MELODIAS António José Ferreira EB1 do Palheirinho, Avintes,
Leia maisANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS
367 ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS Fragmentos de notícias sobre o candomblé, pesquisadas em diversos periódicos brasileiros e internacionais, com destaque para as suas manchetes: Notícias de A Tarde, jornal
Leia maisRESOLUÇÃO Nº 019/2016-CEPE/UNESPAR. Considerando o art. 7º, incisos I, II e VII do Regimento Geral da Unespar;
RESOLUÇÃO Nº 019/2016-CEPE/UNESPAR Convalida as alterações e prazos de vigência da matriz curricular do curso de Composição e Regência do campus Curitiba I - EMBAP. Considerando o art. 7º, incisos I, II
Leia maisESSA FEIJOADA TEM AXÉ, ESSA FEIJOADA TEM MIRONGA: UMA FOTO-
ESSA FEIJOADA TEM AXÉ, ESSA FEIJOADA TEM MIRONGA: UMA FOTO- ETNOGRAFIA DE UMA FESTA DE PRETO VELHO Larissa Fontes 1 Este ensaio mostra a festa da preta velha Vovó Maria Conga desde sua preparação. Vovó
Leia maisCONTEÚDOS. Candomblé Umbanda Xamanismo
CONTEÚDOS Candomblé Umbanda Xamanismo HABILIDADES Conhecer as religiões afrodescendentes e anímicas PAUTA DO DIA Acolhida Problematização Entrevista Exibição do Vídeo Leitura de Imagem Aprofundando o tema-
Leia maisAGRUPAMENTO ESCOLAS PROFESSOR CARLOS TEIXEIRA Código EDUCAÇÃO MUSICAL:
EDUCAÇÃO MUSICAL: A Música é uma forma do conhecimento cuja linguagem é o som. A experiência musical viva e criativa é a base de todas as aprendizagens. As vivências e os pensamentos musicais dos alunos
Leia maisO segundo workshop trata das questões da duração: pulso, métrica, andamento, agógica, sistemas rítmicos.
WorkShow O CÓDIGO MUSICAL Um curso dividido em 5 workshops, para todos - músicos, atores, bailarinos e demais, que pretendam desvendar os segredos da linguagem musical e suas aplicações nos mais diversos
Leia maisINICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO
INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO MARIO SALES SANTOS ASSUNTOS IMPORTANTES PARA INICIANTES DA MÚSICA E DO VIOLÃO São Paulo 2013 SUMARIO O QUE É A MÚSICA... 02 AS TRÊS PARTES DA MÚSICA... 02 NOTAS MUSICAIS...
Leia maisHistória. Herança Afro-descente em Pernambuco. Professor Cássio Albernaz.
História Herança Afro-descente em Pernambuco Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br História HERANÇA AFRO-DESCENTE EM PERNAMBUCO O texto encontrado no site da Secretaria de Cultura de
Leia maisEMENTAS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
EMENTAS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 2017 SUMÁRIO 1. SOBRE O ENSINO BÁSICO DE MÚSICA... 3 2. SOBRE A ETAPA DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL... 3 3. SOBRE A ETAPA DA INICIAÇÃO MUSICAL... 3 4. SOBRE AS PRÁTICAS COMPLEMENTARES...
Leia maisQue força. traz o ritmo?
A P R E S E N T A Que força traz o ritmo? Gera Que movimento o giro? Q u e a r r e b a t a m e n t o TRANSFORMA Um em tantos? o encantamento dos vodunsis nos Tambores Maranhenses O movimento circular
Leia maisMÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo
MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo
Leia maisSILÊNCIO TAMBÉM É AXÉ
SILÊNCIO TAMBÉM É AXÉ Iyaromi Feitosa Ahualli 1 A vivência em um terreiro de Candomblé é composta por detalhes minuciosos. Quase tudo que se fala, que se faz, está dentro da estrutura ritualística deste
Leia maisGRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada conceito, o número da definição que lhe corresponde.
Nome N. o Turma Avaliação GRUPO I 1. Indica, para cada conceito, o número da definição que lhe corresponde. Conceito Definição a. Cultura 1. Discriminação de povos ou pessoas, por certos grupos de indivíduos,
Leia maisAssociação Cultural Flor Ribeirinha ACFR. ENDEREÇO Rua Antônio Dorileo, 2510, São Gonçalo Beira Rio. CEP Cuiabá MT.
IDENTIFICAÇÃO PROPONENTE CNPJ: 10.908.256/0001-55 Associação Cultural Flor Ribeirinha ACFR ENDEREÇO Rua Antônio Dorileo, 2510, São Gonçalo Beira Rio. CEP 78.085-230 Cuiabá MT RESPONSÁVEL PELA PROPOSTA:
Leia maisregulação e comunicação nos seres vivos e nas máquinas. c. apenas pode ser visualizada; arte se resume apenas a obras que podem ser vistas.
Atividade extra Arte e cotidiano Exercício 1 A arte é um conjunto de procedimentos que são utilizados para realizar obras e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas, como
Leia maisGrupo Pet/Artes Música da Universidade Estadual de Montes Claros: Práticas de intervenções para o desenvolvimento do ensino de música nas escolas
Grupo Pet/Artes Música da Universidade Estadual de Montes Claros: Práticas de intervenções para o desenvolvimento do ensino de música nas escolas Lívia Danielle C. Fernandes Universidade Estadual de Montes
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES EDUCAÇÃO MUSICAL PLANIFICAÇÃO ANUAL 6º ANO 2016/2017 Metas Conceitos Conteúdos Objetivos Avaliação
Leia maisPlanificação Anual/Trimestral - Educação Musical - 6.º Ano
Timbre: Harmonia tímbrica e realce tímbrico. Instrumentos tradicionais do Mundo. Dinâmica: Legato e staccato. Músicas do Mundo. Altura: Simultaneidade de melodias. Polifonia. Ritmo: Monorritmia e Polirritmia.
Leia mais. a d iza r to u a ia p ó C II
II Sugestões de avaliação História 3 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Você é um historiador e recebeu a letra de uma música para estudar. Essa letra foi escrita no ano 1808 e fala sobre as brincadeiras,
Leia mais6. o ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF. FRANCISCA AGUIAR PROF. SUZY PINTO
6. o ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF. FRANCISCA AGUIAR PROF. SUZY PINTO Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos 2 QUESTÃO 01 (1,0 ponto) A palavra folclore é derivada da palavra inglesa folklore, em
Leia maisA G R U P A M E N T O D E E S C O L A S D E O L I V E I R I N H A ( ) E S C O L A B Á S I C A D E O L I V E I R I N H A ( )
P R O G R A M A Ç Ã O C U R R I C U L A R DO 6 0 A N O COMPETÊNCIAS GERAIS ORG. APRENDIZAGEM COMP. ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO MUSICAL SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM -Mobilizar saberes culturais, científicos e
Leia maisENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA
ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA Avaliação da unidade III Pontuação: 7,5 pontos 2 Questão 01 (1,0) As religiões orientais desenvolveram-se
Leia maisPerspectivas Musicais na Educação Infantil. Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá
Perspectivas Musicais na Educação Infantil Edmar Brasil Ferreira ParalaPracá - 2011 Ementa Reflexão sobre a produção sonora contemporânea e suas implicações para o viver em sociedade. Apresentação das
Leia maisA ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA
A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA Currículo e Educação Básica Apresentadora: Cristiane Méri
Leia maisJaneiro. Março/Abril
Outubro Jogos de exploração da voz Planificação Anual Expressão e Educação Musical 1.º ano 1º Período 2º Período 3º Período Dizer e entoar rimas e lengalengas Experimentar sons vocais (todos os que a criança
Leia maisEJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS
EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS Unidade II Cultura A pluralidade na expressão humana. 2 Aula 5.2 Conteúdo: Origem e natureza da dança no Brasil: Bumbameu-boi, Boi-bumbá. Influência
Leia maisPe. José Weber, SVD. Cantos do Evangelho. Anos A, B e C & Solenidades e Festas
Cantos do Evangelho Pe. José Weber, SVD Cantos do Evangelho Anos A, B e C & Solenidades e Festas Direção editorial Claudiano Avelino dos Santos Autor de todas as melodias Pe. José Weber, SVD Organização
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina DAN161 Folclore e Danças Brasileiras I
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Artes e Humanidades - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal
Leia maisRAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS)
Personalidade Personalidade Perfil 322 Personalidade Personalidade Carreira 244 Estética Cabelos Femininos 157 Sociedade Eventos NULL 121 Estética Moda Feminina & Masculina 118 Estética Moda Feminina 107
Leia maisRELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS INTRODUÇÃO Já se tornaram comuns as aglomerações de pessoas nas praias para saudar o Ano-Novo. O branco é a cor usual. Até no culto da virada de ano há quem vá de branco. O que
Leia maisUNIÃO ESTE BRASILEIRA. Associação Ministerial
UNIÃO ESTE BRASILEIRA Associação Ministerial Comentários sobre a Música Comentários sobre a Música Pr. Graciliano Martins Percepção Humana da Música A música é percebida pelo tálamo, estação de transmissão
Leia maisMaterial de Apoio Leitura Necessária e Obrigatória. Desenvolvimento Mediúnico.
As Umbandas dentro da Umbanda Material de Apoio Leitura Necessária e Obrigatória. Desenvolvimento Mediúnico. Após pouco mais de 100 anos de fundação da Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, essa
Leia maisA EDUCAÇÃO NAS CASAS DE MATRIZES AFRICANAS
A EDUCAÇÃO NAS CASAS DE MATRIZES AFRICANAS Resumo Ana Paula Torres Santana Educar é o ato de instruir para apropriação e acúmulo de saberes, é basicamente uma atividade humana necessária ao funcionamento
Leia maisCavaquinho tradicional (originário do Minho)
CAVAQUINHO CAVAQUINHO Cavaquinho tradicional (originário do Minho) O cavaquinho (pai de outros modelos como a braguinha, braga, machete, machetinho ou machete-de-braga) é um instrumento da família dos
Leia maisCURSO DE APERFEIÇOAMENTO. Planejamento e Gestão do Plano de Ação Municipal Selo UNICEF Município Aprovado
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO Planejamento e Gestão do Plano de Ação Municipal Selo UNICEF Município Aprovado São Luís MA 2016 Módulo 1- Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes e o Selo UNICEF Leitura
Leia maisSUMÁRIO 01 APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO 01 APRESENTAÇÃO 03 02 RESUMO 04 03 OBJETIVO GERAL 05 04 OBJETIVOS PREVISTOS 05 05 COTAS E CONTRA PARTIDAS PROPOSTAS 06 06 MÍDIA SOCIAL 07 07 FACEBOOK 08 08 TWITTER 09 09 INSTAGRAM 10 10 WHATSAPP
Leia maisATIVIDADES SOBRE DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA
ATIVIDADES SOBRE DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos. A escolha da data foi em homenagem
Leia maisPLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas
Leia maisOLUBAJÉ: MÚSICA E RITUAL NUMA FESTA PÚBLICA DO CANDOMBLÉ KETU-NAGÔ DO RIO DE JANEIRO
OBSERVAÇÕES SOBRE UMA ORQUESTRA 33 OLUBAJÉ: MÚSICA E RITUAL NUMA FESTA PÚBLICA DO CANDOMBLÉ KETU-NAGÔ DO RIO DE JANEIRO Edilberto José de Macedo Fonseca Nas sociedades de tradição oral a realização musical
Leia maisQuantidade de Jurados 6
II FESTIVAL DE CANTIGAS DE TERREIRO VOZES DO AXÉ - TEMPLO ESTRELA DO ORIENTE Ordem das cantigas BLOCO 1 Autor Intérprete 1 Compadre Frank de Xangô Compadre Frank de Xangô Tem Morador 2 Amanda D'Oya Paty
Leia maisMetas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo)
Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo) Domínio: Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação Subdomínio: Interpretação e Comunicação Meta Final 1) O aluno canta a solo e em grupo,
Leia maisCONCEIÇÃO VIANA DE FÁTIMA
CANDOMBLÉ: ONDE OS DEUSES DANÇAM SUA HUMANIDADE CONCEIÇÃO VIANA DE FÁTIMA O CANDOMBLÉ Trazendo em si a tradição religiosa africana, o candomblé é uma religião afro-brasileira, mediúnica, que cultua entidades
Leia maisImprovisação. Prof. Juarez Barcellos. Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos!
Improvisação Prof. Juarez Barcellos Licença Creative Commons Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Em 2002, comecei a dar aulas particulares nas Em 2002, comecei a dar aulas particulares
Leia maisANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID COORDENAÇÃO DO SUBPROJETO DE MÚSICA ANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO Bolsista: GlíciaLorainne Moreira Silva 1)
Leia maisUniversidade Metodista de Piracicaba Processo Seletivo 2013 Prova de Aptidão Curso Música Licenciatura Prova 1
INSTRUÇÕES A prova de aptidão musical constitui-se de três partes: Universidade Metodista de Piracicaba Processo Seletivo 2013 Prova de Aptidão Curso Música Licenciatura Prova 1 1. HISTÓRICO MUSICAL Você
Leia maisUniversidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) Departamento de Música (DEMUS)
1 Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) Departamento de Música (DEMUS) Curso de Licenciatura em Música DISCIPLINAS ELETIVAS / EMENTAS Análise Musical
Leia maisAtividades consciência negra colorir
Atividades consciência negra colorir Atividades infantil sobre zumbi dos palmares, são exercícios para imprimir colorir e pintar e o material pode ser aplicado em sala de aula, pois as atividades consciência
Leia maisELO DO TEMPO PASSADO E FUTURO
Cristal ELO DO TEMPO A vida que estamos vivendo agora é apenas uma faceta de quem somos de fato. No entanto, tendo nascido num corpo físico regido pelos cinco sentidos, fomos condicionados a ver o tempo
Leia maisA Prática Musical no Culto ao Caboclo nos Candomblés Baianos.
CHADA, Sonia. A Prática Musical no Culto ao Caboclo nos Candomblés Baianos. In: III Simpósio de Cognição e Artes Musicais, 2007, Salvador. Anais... Salvador: EDUFBA, 2007. P. 137-144. A Prática Musical
Leia maisEDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS
Leia maisSessão de Consultas e Passes: continuidade e mudança no contexto umbandista soteropolitano
Sessão de Consultas e Passes: continuidade e mudança no contexto umbandista soteropolitano Mackely Ribeiro Borges Universidade Federal da Bahia mackelyrb@gmail.com Sumário: Este artigo discute, à luz de
Leia maisO SIGNIFICADO DE ORALIDADE EM CONTEXTOS PLURICULTURAIS
1 O SIGNIFICADO DE ORALIDADE EM CONTEXTOS PLURICULTURAIS Por Marco Aurélio Luz 1 Escultura de Exu Autor Marco Aurélio Luz 1 Marco Aurélio Luz:Elebogi ati Ilê Axipá,;Oju Oba ati Ilê Axé Opô Afonjá;Filósofo;
Leia maisEDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2015/2016
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2016/2017
Leia maisEscola de Artes SAMP. Matriz para a Prova de Passagem Formação Musical
Matriz para a Prova de Passagem Formação Musical Preparatório PROVA MELÓDICA Reprodução de intervalos Capacidade de reproduzir sons e respetivas distâncias sonoras Canto de uma melodia Conhecimento de
Leia mais* Rio de Janeiro
* 25-12-1949 Rio de Janeiro Formação e Atuação Formação em Pedagogia, Licenciatura em Música e Piano na Faculdade Católica de Filosofia, Faculdade de Educação e Escola de Música e Artes Cênicas da UFBA,
Leia maisAS FORÇAS ENCANTADAS: DANÇA, FESTA E RITUAL ENTRE OS PANKARARU
Laboratório de Antropologia Visual, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. RENATO ATHIAS SARAPÓ PANKARARU AS FORÇAS ENCANTADAS: DANÇA, FESTA E RITUAL ENTRE OS PANKARARU 202 São
Leia maisPlanificação Anual Música 3.º Ciclo
Planificação Anual Música 3.º Ciclo Domínios Objetivos Gerais Organizadores da Aprendizagem Desenvolvimento de competências no domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas; Desenvolvimento
Leia maisMATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção
Leia mais1º ano LINGUAGEM E INTERAÇÃO
A escrita com instrumento de interação social Opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal Unidade 4 - capítulo 12, 13 e 14 Palavras: emprego e valor semânticodiscursivo;
Leia maisProjeto: O CANTO E O BATUQUE QUE VEM DE DENTRO DE MIM. OBJETIVO GERAL REFERENTE A INSTRUMENTAÇAO PEDAGÓGICA
Projeto: O CANTO E O BATUQUE QUE VEM DE DENTRO DE MIM. Profissional: Erick Luiz Vilela de Souza Atividade: Educação Musical Período de realização: fevereiro a dezembro de 2010 Setor: NAC Coordenadora:
Leia maisCURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO
CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS - 2016.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL II Teoria e Percepção Musical II. Desenvolvimento da leitura musical em quatro claves de referência:
Leia maisUNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE ARTES CEART PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA LUCIANO DA SILVA CANDEMIL
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE ARTES CEART PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA LUCIANO DA SILVA CANDEMIL AS LINHAS-GUIA DAS MELODIAS DO CANDOMBLÉ KETU: RECONSTRUÇÃO DAS TRANSCRIÇÕES
Leia maisHá uma Nova Mensagem de Deus no Mundo
Há uma Nova Mensagem de Deus no Mundo Os povos e as nações do mundo estão entrando num período de grandes dificuldades e muitas mudanças. Os recursos do mundo estão diminuindo. As populações estão crescendo.
Leia maisCURSO: MÚSICA EMENTAS º PERÍODO
CURSO: MÚSICA EMENTAS - 2017.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL II Desenvolvimento da percepção dos elementos da organização musical, através de atividades práticas; utilização de elementos
Leia maisAula 3. Curso de Atualização 30 horas. Núcleo Pedagógico / Diretoria de Ensino Região Leste 4 / SEE-SP
Aula 3 Curso de Atualização 30 horas Núcleo Pedagógico / Diretoria de Ensino Região Leste 4 / SEE-SP INFLUÊNCIA DE LÍNGUAS AFRICANAS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Região Banto (ou Bantu) mais de 300 línguas
Leia maisVídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material)
Número da fita: 0037 Título: Entrevista com D. Mariana e Seu Pedro Mídia: Mini DV Time Code in Out 00: 08 02: 35 S. Pedro Antonio e D. Mariana num sofá, com uma bandeira de folia ao lado. (o filme começa
Leia maisCAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola
CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola Resumo A série Caminhos da Escola nos apresenta neste episódio Arte na Escola, uma coletânea de matérias gravadas a partir de experiências em escolas de formação técnica
Leia maisPrograma de Educação Musical (Ciclo Primário)
Escola Europeia Gabinete do Secretário-geral do Conselho Superior Unidade Pedagógica Referência: 2002-D-7410-pt-3 Original: EN Programa de Educação Musical (Ciclo Primário) Aprovado pelo Conselho Superior
Leia maisPROPRIEDADES FÍSICAS DO SOM E A MÚSICA
Nome: Ano: Disciplina: Música Professor: Gabriel Nº: Data: PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOM E A MÚSICA O som tem quatro propriedades físicas: intensidade, timbre, duração e altura. São chamados também de parâmetros
Leia maisCURSO FORMAÇÃO MINISTERIAL DE ADORAÇÃO E LOUVOR
CURSO FORMAÇÃO MINISTERIAL DE ADORAÇÃO E LOUVOR OBJETIVO: Formação espiritual e bíblico-teológica através do estudo das Sagradas Escrituras e capacitação técnica musical de pessoas vocacionadas para o
Leia maisAPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Associação de Cultura e Entretenimento Ibéji é uma entidade que há 22 anos desenvolve suas atividades culturais para o público infantil da cidade de Salvador e região metropolitana,
Leia maisVocêestárecebendoumaobra emversãodigitaldabooklink somenteparaleiturae/ouconsulta. Nenhumapartepode serutilizadaoureproduzida, emqualquermeioouforma,
e- Vocêestárecebendoumaobra emversãodigitaldabooklink somenteparaleiturae/ouconsulta. Nenhumapartepode serutilizadaoureproduzida, emqualquermeioouforma, sejadigital,fotocópia,gravaçãoetc., nemapropriadaouestocada
Leia maisO FOLCLORE DE PERNAMBUCO
O FOLCLORE DE PERNAMBUCO O QUE É FOLCLORE Folclore é tudo simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo, como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções,
Leia mais