Capítulo: O estudo interdisciplinar dos conflitos pela água no meio urbano: uma contribuição da Sociologia. José Esteban Castro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo: O estudo interdisciplinar dos conflitos pela água no meio urbano: uma contribuição da Sociologia. José Esteban Castro"

Transcrição

1 Andréa Zhouri, Henri Acselrad, and Klemens Laschefski (eds.), Desenvolvimento e Conflitos Ambientais, Belo Horizonte, Editora da UFMG (na imprensa 2008). Resumo Capítulo: O estudo interdisciplinar dos conflitos pela água no meio urbano: uma contribuição da Sociologia. José Esteban Castro Este trabalho baseia-se em um estudo sobre os conflitos pela água registrados em áreas urbanas no México, a partir da década de Estes conflitos apresentam-se sobre uma ampla gama de formas: desde as demandas pacíficas dirigidas às autoridades, a fim de obter acesso à água potável, até ações violentas que envolvem a destruição de infra-estruturas para o abastecimento de água e confrontos armados entre as forças de segurança e a população. O artigo tenta contribuir para o desenvolvimento de um marco genuinamente interdisciplinar para entender e explicar os conflitos pela água na América Latina. Os enfoques dominantes, muitas vezes reduzem o conflito à sua dimensão tecnológica e administrativa e tendem a despolitizálos e a remover o caráter social do centro da análise. O presente trabalho propõe um marco conceitual que ajude a superar esse reducionismo prevalecente e a fomentar novas coordenações entre as disciplinas técnico-naturais e sociais, a fim de captar com maior rigor a multidimensionalidade dos processos envolvidos. Palavras chaves: Luta pela água; Injustiça ambiental; Desigualdade social; Conflitos Urbanos; interdisciplinaridade; México Abstract This paper is the result of research on water conflicts recorded in Mexico s urban centres since the 1980s: from peaceful demands for essential water services addressed to the authorities to violent actions involving the destruction of water infrastructures and armed confrontations between the security forces and the population. In the prevailing explanations, water conflict is often reduced to its technological and administrative dimensions, at the same time that the process becomes depoliticised and its social character is displaced from the centre of the analysis. This work proposes a conceptual framework that aims at overcoming this reductionism and facilitating new forms of coordination between the techno-natural and social disciplines in order to rigorously capture the multidimensionality of the relevant processes in Latin America. Key words: Water struggle/environmental injustice/social inequality/urban Conflicts / interdisciplinarity /Mexico.

2 O estudo interdisciplinar dos conflitos pela água no meio urbano: uma contribuição da Sociologia. José Esteban Castro* Introdução Este trabalho enfoca certos aspectos dos conflitos pela água em áreas urbanas do México e baseia-se em pesquisas recentes sobre o nível, relativamente alto, que tem alcançado essa problemática no país, conforme sugerem observações realizadas desde a década de Estes conflitos apresentam-se em uma ampla gama de formas: desde demandas pacíficas dirigidas às autoridades, a fim de se obter acesso à água potável, até ações violentas que envolvem a destruição de infra-estrutura de abastecimento de água e confrontos armados entre forças de segurança e a população. As pesquisas demonstram que, ao menos desde o final da década de 1970, as autoridades mexicanas competentes vêm analisando a fundo a vasta e regular incidência de tais conflitos e de movimentos sociais em relação à gestão das águas no país. No entanto, as pesquisas relativas a estes problemas têm sido desenvolvidas de forma lenta e fragmentada e ainda se está muito longe de compreender plenamente o caráter multidimensional destes processos. O presente trabalho parte de esforços de investigação prévios ou em curso, tencionando alcançar um marco genuinamente interdisciplinar para compreender e explicar os conflitos pela água, desafio crucial que enfrenta a investigação científica no século XXI. Neste sentido, a partir da perspectiva do autor, o estudo desses conflitos oferece uma oportunidade única para desenvolver um enfoque interdisciplinar que articule os aspectos biofísicos, ecológicos, técnicos, sócio-econômicos, políticos e culturais, para examinar a governabilidade e a gestão da água. Nas próximas páginas apresenta-se um breve resumo histórico do conflito pela água no contexto mexicano, seguido por uma descrição e uma análise mais detalhadas de suas manifestações particulares em áreas urbanas do país, tal como foram registradas durante as décadas de 1980 e Na seção final expõe-se uma análise dos obstáculos e das oportunidades para o desenvolvimento de um marco interdisciplinar e holístico que possibilite a compreensão e explicação dos conflitos pela água. Os conflitos pela água em áreas urbanas mexicanas a partir de uma perspectiva histórica Os conflitos urbanos pelas fontes de água e relacionados aos serviços de abastecimento têm sido um marco na história do México durante séculos. Sem dúvida, as características * Catedrático em Sociologia, da Escola de Geografía, Ciência Política e Sociologia, de Newcastle University, Reino Unido. 1 Torregrosa, Esse assunto está tratado com mais detalhadamente em Castro, 1992, 1995 e especialmente Este artigo não aborda o tema específico das lutas contra a privatização da água e dos serviços de saneamento básico, sendo tratado mais extensamente em outros trabalhos. Os fatos que foram analisados aqui são de alguma forma, antecedentes aos conflitos surgidos a partir da década de 90. Sobre este último tema existe uma série de artigos editados por CASTRO E LACABANA (2005), LAURIE (2007).

3 hidrológicas e climáticas do país tiveram um papel significativo nesta situação, dado que o México está situado entre os graus de latitude 19 e 31, uma região onde se concentram os desertos e as zonas áridas mais extensas do planeta. Além de mais da metade do território ser árido ou semi-árido, ainda há que se considerar que dois terços das precipitações anuais ocorrem na estação de chuvas (junho a setembro), o padrão de precipitações caracteriza-se por uma variabilidade interanual muito elevada e a tendência da população tem sido a de situar-se em regiões pobres em água (CNA, 2001:26). No entanto, a história do México sugere que a aridez, os padrões irregulares de precipitação e o incremento da população, não são suficientes para explicar os conflitos pela água em áreas urbanas. Além disso, esta história fornece também informações importantes para o desenvolvimento de uma compreensão interdisciplinar do conflito, a qual confira um lugar central à interação entre os fatores físiconaturais e os processos sócio-econômicos, políticos e culturais. Neste contexto, a evidência histórica sugere que no período pré-colombiano as atividades dirigidas ao estabelecimento do controle sobre fontes de água disponíveis fator crucial para a acumulação de poder social e político estimularam conflitos intensos e recorrentes, especialmente na Bacia do México (LEON-PORTILLA, 1984; MUSSET, 1991; PALERM, 1990). Desde o período colonial os conflitos pela água foram agravados pela introdução de atividades que requeriam um grande consumo de água, e que desencadearam uma maior demanda pelo recurso e uma competição crescente por fontes hídricas escassas. Isso foi particularmente relevante com relação aos usos produtivos da água, como na agricultura de irrigação, no desenvolvimento de indústrias que têm como base a utilização de energia hidráulica, na mineração, na pesca, bem como no abastecimento de água para os assentamentos urbanos (BAKEWELL, 1984; BRUNDAGE, 1972; FLORESCANO, 1984; GIBSON, 1964; MUSSET, 1991). Estes últimos necessitavam de água doce para os seus serviços essenciais, de sistemas de esgotamento sanitário e, em específico para a Cidade do México, de sistemas de prevenção contra inundações (BOYER, 1975; EZCURRA e outros, 1999; MUSSET, 1991; SAHAB HADDAD, 1991). Na Bacia do México isto resultou na construção do "El Desagüe", um sistema de canais e túneis para drenar as águas residuárias e de inundação da bacia, iniciada em 1607 e concluído apenas em 1900 (CONNOLLY, 1991; FDA-SOS, 1975; GURRIA LACROIX, 1978; HOBERMAN, 1980; VILLICAÑA LEMOINE, 1978; Musset, 1991). Entre os impactos dessas políticas ressalta-se uma transformação total da ecologia da bacia, com a secagem progressiva do sistema lacustre e o enfraquecimento da organização social centrada na convivência com essas águas, que havia caracterizado os assentamentos pré-colombianos (FOX, 1965; GIBSON, 1964). Este foi um processo marcado por confrontos sociais e não apenas entre espanhóis e índios, mas também, entre a Coroa espanhola, as autoridades coloniais no México e entre facções diferentes dentro da elite colonial local (HOBERMAN, 1980; MUSSET, 1991). Por outro lado, a expansão do controle espanhol sobre os recursos naturais, incluindo a água, implicou na prática de uma expropriação de direitos de propriedade

4 existentes (e.g. direitos indígenas sobre a terra e a água, pescas, etc.) que desencadearia batalhas recorrentes ao longo de vários séculos (CHEVALIER, 1963; GIBSON, 1964; HORN, 1997; MEYER, 1984). Os conflitos pela água nos tempos pré-colombianos e coloniais anunciavam os acontecimentos futuros. Nesse sentido, uma vez alcançada a independência da Espanha em 1821, grande parte dos conflitos pela água dos séculos XIX e XX irromperam por assuntos relativos ao controle da água para atividades produtivas, no contexto de um consumo cada vez maior nas áreas urbanas em rápido crescimento. Pontos culminantes desse processo foram (i) a massiva concentração de terra e água, ocorrida durante a segunda metade do século XIX, e particularmente sob a ditadura do general Porfirio Díaz ( ); e (ii) a Revolução Mexicana ( ), que reverteu formalmente essas tendências ao estabelecer a propriedade pública da terra, da água e de outros recursos naturais, no notável artigo 27 da Constituição de 1917 (ABOITES AGUILAR, 1998; BAZANT, 1994; KATZ, 1988; KNIGHT, 1990; KROEBER, 1994; TUTINO, 1986). No entanto, e sempre em relação ao controle e a gestão da água, apesar do progresso significativo que o país experimentou depois da Revolução, o século XX seguiu marcado pelo que Gonzalez Casanova denominou de "dinâmicas internas de desigualdade e por conflitos sociais, particularmente no que tange ao acesso à terra e à água (GONZÁLEZ CASANOVA, 1965:87). De fato, o período pós-revolucionário esteve marcado, de forma significativa, por lutas sociais em torno da implementação dos princípios contidos no citado artigo 27, particularmente com relação à redistribuição da terra e da água (BARTRA, 1978, 1985; GARCIA DE LEÃO, 1985; GORDILLO, 1988; HEWITT DE ALCANTARA, 1978; KNIGHT, 1990; OSWALD e outros, 1986; TUTINO, 1986), um problema que continua a ser a raiz de boa parte da injustiça social e de movimentos populares do século XXI no México. O meio urbano não foi uma exceção neste processo e, apesar do progresso substancial na universalização dos serviços essenciais de água e esgotos nas últimas décadas do século XX, o acesso a esses serviços continua sendo uma fonte importante de conflito social no país. Neste sentido, desde a década de 1970 as áreas urbanas do México têm experimentado melhorias substanciais nos níveis de cobertura desses serviços essenciais (PERLO COHEN, 1989). Segundo os dados oficiais, resumidos na TAB. 1, apesar do estável crescimento da população urbana, que aumentou 33,2% entre 1990 e 2005, a expansão de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário superou amplamente essa taxa de crescimento, em especial estes últimos, que experimentaram uma taxa de expansão de cobertura de 59,4% 2. Como resultado, sempre com base em dados oficiais, em 2005, cerca de 95% da população urbana do México tinha acesso aos serviços de água e esgotos. 2 Por razão de espaço não se trabalha nesse artigo o tema fundamental das transformações introduzidas no setor de políticas públicas da água (e de políticas públicas em geral), no México, particularmente desde começo da década

5 TABELA 1: Evolução da cobertura por serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas áreas urbanas do México ( ), em porcentagens e cifras Ano População Urbana População urbana com abastecimento de água População urbana com serviços de esgotamento sanitário ,40% 79% ,90% 87,80% ,60% 89,60% ,20% 94,60% Incremento entre 33.2% 48.8% 59.4% Fonte: elaboração própria com base em CNA (2006, p.25-31). Entretanto, estes números não refletem o fato de que a qualidade dos serviços e, o que é mais importante, a qualidade da água distribuída para consumo humano, é extremamente irregular. Por exemplo, um recente estudo baseado em dados da Secretaria da Saúde sugere que, de toda a água distribuída para consumo humano, apenas 25% é submetida a processos de purificação, em complemento à simples desinfecção com cloro, o que se considera insuficiente tendo em conta os elevados níveis de poluição que afetam as fontes hídricas (JIMENEZ e TORREGROSA, 2007). Além disso, os dados globais apresentados na TAB. 1 também mascaram o fato de que a qualidade dos serviços prestados varia consideravelmente, como sugere, por exemplo, o dado de que somente no Distrito Federal cerca de 1,1 milhões de pessoas, ou 14% da população, tem que comprar, de vendedores informais, água de qualidade duvidosa e a altos preços (ibid.). Essas desigualdades ao acesso refletem-se também nos números oficiais, os quais mostram que, em 2005, alguns estados federais haviam alcançado uma cobertura quase total de abastecimento de água, como é o caso de Colima, com 98,3% da população atendida, enquanto outros estados, como Chiapas, Guerrero, Oaxaca, Tabasco e Veracruz, continuam muito atrasados, uma vez que entre um quarto e um terço da população não tem acesso a esses serviços. A diferença é ainda maior no que diz respeito aos serviços de esgotamento sanitário, pois alguns estados como Colima obtiveram uma cobertura 99,6%, enquanto outros, como Guerrero (64,6%), Oaxaca (60,8%) e de Yucatán (68,3%), continuam sendo alvo da falta de investimentos para a expansão destes serviços essenciais (CNA, 2006:33). de Esses aspectos e sua relação aos conflitos em torno da água nas cidades são tratados com maior detalle e análise em Castro (2006).

6 O acesso desigual à água e aos serviços de esgotamento sanitário tem sido uma das principais causas de conflitos urbanos nas últimas décadas. Não obstante, existem outras áreas da gestão da água que também estão em primeiro plano nos confrontos sociais e políticos, incluindo a disputa por fontes hídricas escassas, muitas delas em processo de diminuição, e o impacto de desastres relacionados à água. Tais conflitos têm sido motivo de preocupação para o governo mexicano, desde, no mínimo, a década de 1970, provavelmente como resultado do aparente aumento na quantidade e gravidade dos incidentes, o que pode ser resultado dos acelerados processos de urbanização e crescimento demográfico que o país experimentou desde a década de Neste sentido, é importante recordar que a Região Metropolitana da Cidade do México (RMCM) cresceu de cerca de 3,1 milhões de habitantes em 1950, para 8,8 milhões em 1970 e atingiu 15,1 milhões em 1990 (INEGI, 1991). Em conseqüência, é compreensível que as principais explicações, consideradas pelos especialistas em gestão da água, para esses conflitos remetam-se a questões como o rápido crescimento populacional, uma urbanização caótica, uma baixa capacidade de expandir a infra-estrutura de serviços de água e fatores hidrológicos e climáticos pouco favoráveis. Lamentavelmente, ainda que os aspectos sócio-econômicos e políticos sejam freqüentemente mencionados nos registros oficiais, na prática, eles não são incorporados em toda sua dimensão na análise e na formulação de políticas públicas concretas para o setor. A seguir será explorada a natureza dos conflitos urbanos no México contemporâneo e, posteriormente, será retomada a explicação destes conflitos. Casos de conflito urbano pela água no México Nesse trabalho, ao referir-se a "conflitos pela água no meio urbano no México contemporâneo, está-se baseando em estudos empíricos sobre fatos relacionados com conflitos pela água publicados no país desde meados da década de 1980 (TORREGROSA, ). Tais acontecimentos abrangem uma grande variedade de formas, desde reclamações de usuários através dos meios de comunicação e outros canais, até ações violentas, incluindo ataques contra a infra-estrutura de serviços de água e contra representantes de organismos competentes e outros atores que exercem posições de poder com relação à gestão da água. A TAB. 2 mostra a distribuição dos fatos, tal como foram registrados pela imprensa, na RMCM durante o período

7 TABELA 2: Casos de conflito por água RMCM, Áreas 1985 a b c Total Distrito Federal Outros da RMCM d Total RMCM Fonte: Elaboração própria com base em TORREGROSA ( ). a: setembro a dezembro b: agosto a dezembro c: janeiro a junho d: outros municípios da RMCM, exceto em Ciudad de México No caso da RMCM, um padrão importante na distribuição interanual destes acontecimentos é que eles tendem a concentrar-se na estação de seca (de novembro a março), o que poderia sugerir que existe uma relação de causa e efeito entre os ritmos do ciclo hidrológico e o surgimento dos conflitos. Porém, uma série de fatores mostra que não se pode explicar o conflito pela água remetendo-se somente a fatores hidrológicos e climáticos, ainda que, certamente, estes fatores condicionem, em grande medida, a gestão da água na bacia do México 3. Ao observar, por exemplo, a distribuição espacial dos eventos que se sucederam na RMCM, constata-se que cerca de dois terços dos casos ocorreram nos municípios da região conurbada que fazem limite com o Distrito Federal, onde em 1990 residiam cerca de 42% da população metropolitana. Esta desproporção entre a incidência de casos de conflitos e a concentração populacional é agravada ao se observar a distribuição dos casos entre os distintos municípios, onde se encontra uma ampla variação. Dessa forma, ao se observar a situação da região conurbada verifica-se que dois terços dos casos reportados concentram-se em sete, de um total de 16 municípios, entre os quais, somente Ecatepec reúne 16,1% dos casos, enquanto, no outro extremo, o município de Huixquilucan teve apenas 1% dos casos registrados. Claramente, estas variações não podem ser explicadas, simplesmente, por questões climáticas, hidrológicas ou técnicas. De forma similar, como apresentado na TAB. 3, a distribuição espacial dos casos no Distrito Federal concentra-se claramente em três delegações municipais: Gustavo E. Madero, Iztapalapa e Tlalpan, que registraram quase 47% do total. Estas características dos casos de conflitos pela água proporcionam evidência suficiente para questionar as explicações reducionistas baseadas unicamente em fatores técnico-científicos e respaldam o argumento a favor de desenvolver uma compreensão mais complexa e interdisciplinar dos referidos conflitos. Este ponto será abordado em uma seção posterior. A seguir será realizada a análise dos casos. 3 Por outro lado, segundo dados oficiais, durante o período considerado no estudo, distribuíam-se diariamente na RMCM, 320 litros de água por pessoa, um volume muito superior ao sugerido pelo padrão internacional (entorno de 120 litros). Adicionalmente, o efeito das características climáticas e hidrológicas na bacia do México sobre a provisão de serviços água e esgotamento sanitário, é substancialmente reduzido pela sofisticada rede de aquedutos que transferem de bacias vizinhas, água para a RMCM. Discute-se com mais detalhes esses e outros aspectos da importância relativa dos fatores hidrológicos e climáticos sobre o conflito pela água, em CASTRO (2006).

8 TABELA 3: Casos de conflito por água Distrito Federal (por delegação municipal) Delegação Total % G. A. Madero , 27 Iztapalapa ,87 Tlalpan , 35 Xochimilco ,77 A. Obregón ,64 Coyoacán ,47 Tláhuac ,73 V. Carranza ,51 Cuajimalpa ,12 Iztacalco ,57 M. Contreras ,05 Cuauhtémoc ,59 Azcapotzalco ,9 Milpa Alta ,81 M. Hidalgo ,98 B. Juárez ,37 Subtotal Fonte: elaboração própria com base em TORREGROSA, No estudo dos referidos casos identifica-se uma quantidade de características-chave, particularmente em relação aos atores, seus objetivos e tipos de ações que desenvolveram. Conforme apresentado na TAB. 4, os atores podem ser pessoas que agem por conta própria para resolver um problema particular e, provavelmente, não tenham ligações institucionais, tal com sugere o fato de que em 30,9% dos casos os atores não têm vínculo explícito com nenhuma organização. Por exemplo, segundo uma reportagem de 1987, "donas de casa com filhos nos braços, idosos e moradores em geral [do município de Cuautitlán Izcalli] em um virulento manifesto diante do Palácio Municipal exigiram água potável para suas casas [ ] demandando às autoridades que lhes fosse fornecido serviço de água potável, porque estão há mais de dois meses vivendo em plena seca (El Sol Satélite, 12 de agosto de 1987). TABELA 4: Nível e tipo de organização dos atores (quantidade de casos e porcentagens comparativos) - RMCM, Di strito Federal Outros municípios da Área Metropolitana Total Representantes e associações de vizinhos 26,40% 30,40% 28,90% Organizações populares 8, 50% 16,70% 13, 70% Representantes do governo local 2, 40% 7, 40% 5,50% Partidos políticos/sindicatos 5, 90% 6, 20% 6,10% Outros 1, 30% 5, 20% 3,80% Sem Organização 42,30% 24,20% 30, 90% ,10% 10,10% 11, 20% Sem informação Total 100% 100% 100% Fonte: Elaboração própria com base em TORREGROSA ( ).

9 Contudo, enquanto no Distrito Federal mais de 42% dos casos analisados no estudo foram protagonizados por atores que não demonstravam estar associados a nenhum tipo de organização, esse tipo de ator representou apenas 24,2% nos municípios da Região Metropolitana. Por outro lado, alternativamente, ao se observar com maior atenção, pode-se identificar que os atores que participaram nestes casos de conflitos pela água representam uma grande variedade de interesses, incluindo as organizações de habitantes rurais, associação de bairros, sindicatos trabalhistas, grupos ambientalistas, associações de pequenas empresas e partidos políticos (ver TAB. 5). TABELA 5: Organizações que participaram em casos de conflito por agua na RMCM (em ordem cronológica) Organizações Eventos Conselhos de Colaboração municipal Central Independente Camponês 9.85 Liga de Comunidades Agrárias, Distrito Federal Movimento Revolucionário do Povo, MRP Partido Ação Nacional, PAN União de Colônias Populares, estado de México Movimento Popular dos Povos do Sul e Colônias, Distrito Federal Confederação Geral de Trabalhadores e Camponeses do México Partido Mexicano dos Trabalhadores Regional de Mulheres União de Colonos, Inquilinos e Solicitantes de Habitação (Tláhuac) Partido dos Trabalhadores do México Federação de Colônias Proletariadas, estado do México Federação de Colonos, estado do México Confederação Nacional de Organizações Populares União de Colonos e Comerciantes, Valle Chalco-Ixtapaluca Asociação Civil União dos Povos e Colônias, Ecatepec Organização Pacto de Tacuba Assembléia de Bairros Aliança de Vizinhos de Ciudad de México Movimento Proletário Independente, Tultitlán Federação de Colônias Populares, Iztapalapa Partido Autêntico da Revolução Mexicana, PARM União de Comerciantes Establecidos, Coacalco Liga de Comunidades Agrárias e Sindicais Camponesas, Colorines Movimento Ecologista Mexicano Partido da Revolução Democrática, PRD-ARDF Frente Popular Francisco Villa Fonte: Elaboração própria com base em TORREGROSA ( ). Em dezembro de 1986, por exemplo, habitantes de Ecatepec, Tlalnepantla e Netzahualcóyotl, representados pela União Geral de Trabalhadores e Camponeses do México [ denunciaram que] nesses municípios, cerca de dois milhões de pessoas não têm o serviço de água potável. [ ] e, no restante dos 121 municípios, mais de três milhões de habitantes padecem da falta de

10 água. A carência do líquido tem provocado que milhões de pessoas vivam na mais severa insalubridade, o que por sua vez, tem ocasionado que, nas zonas periféricas, as principais causas de morte sejam por doenças parasitárias. Denunciaram também que a perfuração clandestina de poços para a venda de água em zonas periféricas do Valle Cuautitlán-Texcoco enriquece autoridades e particulares [ ] denunciaram [ ] dirigentes ejidales 4 en Chalco y Ecatepec. [ que] as autoridades [ ] desconhecem o número de poços dos quais se extrai água, que se torna escassa em toda a região e é fator de enriquecimento de muitos caciques 5, que estão mancomunados com as autoridades municipais (Excélsior, 12 de março de 1987). Esses exemplos servem também para ilustrar quem são os alvos dessas ações, os opositores ao conflito, entre os quais se encontra uma diversidade de autoridades e outros atores considerados responsáveis pela situação que impulsiona a reação dos atores nos casos. Na TAB. 6 são apresentados os diferentes tipos de opositores identificados nos registros da imprensa classificados pelo estudo. TABELA 6: Atores que foram alvo nos casos de conflito pela água na RMCM (em ordem cronológica) Alvo Data do evento O governador do Estado do México As autoridades municipais de Naucalpan Os vendedores municipais e particulares de água (Naucalpan) As indústrias transnacionais localizadas em Azcapotzalco Caminhões-pipa de serviço provincial da água CEAS (Netzahualcóyol) Proprietários de hotéis e indústrias (valle Cuautitlán-Texcoco) O delegado adjunto da pref eitura em Iztapalapa O escritório municipal (Tláhuac) Manifestantes, membros do Partido Ação Nacional (Chimalhuacán) Vendores particulares de água (valle Cuautitlán-Texcoco) O governo do Estado do México (Chimalhuacán) Especuladores (Netzahualcóyol) O prefeito (Ecatepec) O prefeito (Atizapán) O serviço provincial de água CAS (Tultitlán) O prefeito (Chaco) Vendedores municipais e particulares de água (Iztapalapa) O prefeito (Tultitlán) As autoridades municipais e vendedores privados de água (Chimalhuacán) As indústrias produtoras de gasosos A indústria de água purificada As indústrias de água engarraf ada e de gelo O Departamento do Distrito Federal Funcionários públicos da delegação municipal de Benito Juárez Fonte: Ela bor ação próp ria c om ba se em TOR REGROSA ( ). 4 Ejido é uma forma de propriedade coletiva da terra no México, legalizada pelo Artigo 27 da Constituição de Os dirigentes ejidales são autoridades encarregadas dessas unidades territoriais. 5 Cacique, no México, refere-se aos chefes políticos locais.

11 Na maioria dos casos publicados, as ações dirigiram-se contra as autoridades municipais, as empresas públicas de água ou os representantes locais de ministérios federais pela gestão da água. Além disso, os protagonistas também dirigiram suas ações contra uma série de outros atores, tais como dirigentes locais, vendedores de água e indústrias e empresas acusadas de consumo excessivo de água em áreas onde este recurso é escasso. Um aspecto relevante é que, em muitos dos casos, não existe um opositor definido, pois, ao que parece, os atores não conseguem identificar a causa ou o culpado da situação que os leva à ação. Como exemplo, nos municípios de Tuxtla Gutiérrez e Ciudad Juárez os casos de conflitos pela água que não apresentam um alvo, um opositor, definido, representaram 43,3% e 29,1%, respectivamente, como mostra a TAB. 7. TABELA 7: Tipos de atores que foram alvo nos casos de conflito pela água em Ciudad Juárez e Tuxtla Gutiérrez, (porcentagens e cifras) Alvo Ciudad Juárez Tuxtla Gutiérrez (%) (%) As autoridades 53,9 35,7 Particulares em posição de poder 9,8 15,8 Outros usuários (horizontal) 7,1 5,3 Sem um alvo claro 29,1 43,3 Total Fonte: Castro, % 100% Outra característica-chave dos casos está relacionada com as razões alegadas pelos atores para realizar suas ações. Para facilitar a análise dividiram-se os fatos em três categorias: a) ações dirigidas à obtenção de acesso aos serviços de água e esgotamento sanitário; b) ações relacionadas à qualidade dos serviços, desde inadequações nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, até problemas que surgem devido ao aumento dos preços ou deficiências na gestão desses serviços; e c) ações desencadeadas pelos efeitos da contaminação da água. Em algumas áreas há outros assuntos que também são muito importantes, como, por exemplo, as disputas pelo controle das fontes hídricas e a infraestrutura de serviços na RMCM. Na TAB. 8 são identificadas as principais razões dos casos publicados em Ciudad Juárez e Tuxtla Gutiérrez.

12 TABELA 08: Razões alegadas nas ações - Ciudad Juárez e Tuxtla Gutiérrez, Razões Alegadas Ciudad Juárez Tuxtla Gutiérrez (%) (%) Obter acesso ao serviço 32,1 52,3 Problemas na qualidade do serviço 34,7 21,9 Contaminação das fontes de água 33,3 25,7 Total Fonte: Castro, % 100% As ações dirigidas para obter acesso aos serviços pela água foram recorrentes nos casos publicados. Como exemplo, em outubro de 1987, a União de Colonos do Vale do México denunciou o fato de que o problema de abastecimento de água potável é mais grave que nunca na zona conurbada do Distrito Federal, onde 364 colônias carecem de redes de distribuição e em 136 colônias e fracionamentos o líquido chega apenas algumas horas, duas vezes por semana [ ] A falta de água faz com que os colonos tomem medidas desesperadas como o bloqueio de estradas e de vias de comunicação, assim como a realização de marchas e manifestações de protesto contra autoridades municipais. Assegurou [ ] que, em maior ou menor medida, os oito milhões de habitantes dos 52 municípios do Vale do México, sofrem pela irregularidade do serviço de distribuição de água (El Universal, 15 de outubro de 1987). No que se refere a fatos ocorridos por problemas relacionados à qualidade dos serviços, incluindo problemas administrativos, normalmente o que provoca as ações são a irregularidade ou a má qualidade no fornecimento do serviço e aumentos dos preços ou a suspeita de corrupção e abuso por parte das autoridades, dos vendedores privados de água e de outros atores que detenham certo poder em relação à gestão da água. Em março de 1987, por exemplo, um grupo de vizinhos denunciou que os piperos 6 particulares de Naucalpan vêm realizando um impune mercado negro com o ouro branco, isto é, com a água potável, nas colônias populares, ante a falta de líquido em inúmeros setores do sul da localidade (El Día, 23 de março de 1987). Acrescentaram que as interrupções do serviço haviam sido planejadas em conivência com os funcionários municipais, a fim de criar um mercado para os vendedores privados, os quais carecem de higiene necessária, pois a água que comercializam na região digamos, não é muito potável, o que expõe homens e mulheres, especialmente crianças, a enfermidades gastrintestinais (ibíd.). 6 Piperos é a denominação dada aos donos ou motoristas dos caminhões-pipa, utilizados para transportar água.

13 Em relação aos instrumentos empregados nos casos de conflitos, identificaram-se cinco tipos: petições, denúncias, mobilizações de massas e marchas, ameaças e ações diretas. Na prática, na maioria dos casos, há uma combinação de dois ou mais instrumentos de ação, mas as petições e as denúncias são os que se utilizam com mais freqüência. A TAB. 9 mostra a recorrência relativa dos diferentes instrumentos nos casos registrados nos municípios Ciudad Juárez e Tuxtla Gutiérrez. TABELA 09: Instrumentos usados nas ações em Ciudad Juárez e Tuxtla Gutiérrez, Instrumentos Ciudad Juárez(%) Tuxtla Gutiérrez (%) Petições 22,7 27,9 Denúncias 58,9 58,9 Mobilizações/manifestações 4,5 0,8 Ameaças 4,9 9,3 Ação direta 5,8 0,8 Outros 3,2 2,3 Total Fonte: Castro, % 100% As petições são solicitações formais a autoridades, como é o caso de uma comissão de vizinhos que, representando aproximadamente 30 mil pessoas, no município de Naucalpan, manifestou que há três semanas expuseram o problema ao encarregado [sobre o tema no município, que] prometeu que, no caso de falta de água, enviaria o líquido de forma gratuita [ ] mas que, até o momento, estão esperando (Metrópoli, 31 de outubro de 1985). Nesse mesmo caso os atores também recorreram à denúncia do que percebiam como uma anomalia: Ignoram os vizinhos por que falta o vital líquido há 45 dias, pois apenas há alguns passos [ ] localiza-se uma torneira onde os piperos particulares enchem as unidades para revender o líquido em fábricas e comércios da região (ibid.). Em outro caso que ocorreu em outubro de 1987 representantes dos Conselhos de Colaboração Municipal [ ] denunciaram que ante a

14 falta de água potável, a população dos municípios que conformam este vale [Cuautitlán] sofrem múltiplos abusos e injustiças por parte dos piperos particulares, encobertos pelas autoridades (Excélsior, 9 de outubro de ). Depois das petições e denúncias, o instrumento utilizado com maior freqüência é a organização de marchas, manifestações e outras formas de mobilização, com ocorrências concentradas em espaços públicos tais como a praça principal ou em frente aos edifícios sede das autoridades responsáveis pelos assuntos relativos à água ou de governos locais. Em junho 1987, por exemplo, aproximadamente nove mil habitantes do povoado de Santa Clara [Ecatepec] efetuaram uma concentração massiva na praça cívica para manifestar seu descontentamento com a política do prefeito [ ], que pretende municipalizar o serviço de água potável que atende a comunidade há mais de 60 anos (Excélsior, ). Alguns meses antes, cerca de 300 habitantes da colônia Fuentes del Valle [no município de Tultitlán] reuniram-se [ ] e acordaram demandar a destituição do prefeito [ ]; cobrar o restabelecimento do serviço de água potável nas 23 colônias onde falta o líquido vital; iniciar uma greve de pagamentos de impostos municipais, assim como pedir a imediata intervenção do governador (Excélsior, 23 de fevereiro de 1987). Freqüentemente as marchas e as mobilizações estão associadas a outros dois instrumentos identificados nos conflitos pela água: as ameaças de ação direta e a ação efetiva nos casos extremos. Nesse sentido, em fevereiro de 1987 colonos das zonas populares de Naucalpan ameaçaram [ ] seqüestrar tonéis de água de particulares, se estes seguissem vendendo o líquido ao seu arbítrio. Os habitantes de Benito Juárez, Chamapa, Las Huertas, Olímpica Radio y Casas Viejas, que pertencem ao Movimento Revolucionário do Povo (MRP), sentenciaram ontem que estão dispostos a seqüestrar quantos forem os tonéis de água potável que entrarem em suas comunidades caso os piperos vendam o líquido acima de 500 pesos, já que as famílias não têm dinheiro para pagar mais por este serviço público (El Sol Satélite, 27 de fevereiro de 1987). Em outros casos as pessoas cumprem suas ameaças, tal como ocorreu em Valle de Cuatitlán-Texcoco, em março de 1987, onde a carência por água da qual padecem 20 mil famílias na Cañada de Ecatepec e 400 mil pessoas do Valle de Chalco, provocou que os habitantes assaltassem os tonéis distribuidores do vital líquido. [ ] nesta extensa região desencadiaram-se a especulação e os abusos por parte dos piperos [ e] os habitantes desta zona assaltam os tonéis por que já não se fornece o líquido nas zonas altas. [ ] esta situação provocou inúmeras disputas e tentativas de enfrentamento entre os colonos, e [ ] tende a agravar-se conforme avança a época de estiagem (Excélsior, 10 de marzo de 1987). Dois anos depois, em Chalco, numa situação parecida, uma mulher justificou os ataques a vendedores de água em uma entrevista para a imprensa: eram como 3 horas da tarde e o pó irritava o nariz, enquanto o sol, como sempre, queimava a pele. Viram o tonel chegar [ ] e vários daqueles que habitam Los Tejones lançaram-se sobre o veículo e começaram a sacudi-

15 lo. [ ] Imagine, os bandidos dos piperos haviam brigado entre eles e não queriam fornecer água [ ]. Aquela tarde, continua dona Chucha, [ ] estávamos desesperados Você sabe o que é viver sem água? Eu não pergunto mais [ ] e então o que queria que fizéssemos? pergunta tivemos que nos apropriar da água, porque qualquer cristão tem sede e necessidade., o que, vocês não? Qualquer um faria o mesmo (Unomasuno, 23 de outubro de 1989). Os casos estudados englobam muitos outros exemplos destes enfrentamentos diretos, alguns dos quais incluem a destruição de propriedades e a perda de vidas humanas; outros são ações de desobediência civil, tais como não pagar as contas de água e os impostos, bloqueios de estradas, ocupação de edifícios, seqüestros de funcionários e veículos das instituições gestoras da água, etc. Os detalhes desses casos foram tratados em mais profundidade em outros trabalhos (CASTRO, 2006, capítulo 4). por este motivo, concentrar-seá aqui em discutir algumas abordagens para a explicação do conflito pela água. Explicando os conflitos urbanos pela água Os casos de conflitos pela água descritos e analisados na seção anterior datam, aproximadamente, do período , mas sabe-se, por dados provenientes de pesquisas em andamento, que a situação não se modificou substancialmente e, de certa forma, na realidade, a tendência tem sido o agravamento destes conflitos (KLOSTER FAVINI, 2008). Na verdade, estas tendências já haviam sido antecipadas, desde a década de 1970, por especialistas governamentais que elaboraram um mapa para prognosticar conflitos pela água nos principais centros urbanos do México entre 1980 e 2000, que se encontra reproduzido no FIG. 1.

16 MAPA 1: Conflitos relacionados aos serviços de abastecimento de água nos principais centros urbanos do México ( ) Fonte: SARH, 1981:50. Ainda que os prognósticos dos especialistas oficiais tivessem apresentado resultados acertados em termos gerais, já que anteciparam corretamente a tendência geral crescente dos conflitos pela água nas zonas urbanas do México, a análise sobre a qual se basearam os prognósticos esteve restrita a fatores físico-naturais e técnico-científicos e não dispensaram suficiente atenção às raízes sociais do problema, que, na perspectiva do autor do presente

17 trabalho, constituem um fator crucial. Deste modo, o mapa reproduzido na FIG. 1 foi construído fundamentado em uma explicação dos conflitos urbanos pela água, na qual estes são entendidos como resultado da interação entre as restrições hidrológicas e climáticas como a disponibilidade natural de água e os processos econômicos e técnicos como a extração, a demanda e o consumo de água para diversos usos. Assim, por exemplo, no mapa vê-se que Ciudad de México (59) e Ciudad Juárez (6) foram classificadas como com conflito atual e futuro com base na expectativa de uma crescente demanda de água em um contexto de recursos hídricos invariáveis ou em franca diminuição. Em contraste, um grupo de cidades, que inclui Tuxtla Gutiérrez (84), capital do estado de Chiapas, era classificado como sem conflitos até o ano 2000, uma vez que a disponibilidade de água na região permitia absorver possíveis aumentos na demanda durante o período previsto. Na verdade, um estudo empírico comparativo destes casos revelou que se produziram conflitos pela água em todas estas cidades, em grande medida, de forma independente das diversas condições hidrológicas de cada lugar (CASTRO, 1992; 2006), o que demonstra a necessidade de incorporar outros fatores explicativos na análise e na explicação do conflito. A este respeito, na perspectiva do autor deste trabalho, os conflitos pela água no meio urbano são parte integrante de confrontos sociais e políticas mais amplas e estruturais, entre projetos sociais alternativos, e inclusive antagônicos. Portanto, explicar os conflitos pela água exige incorporar a dimensão social na análise e avançar no desenvolvimento de arranjos interdisciplinares que permitam identificar a interação entre os processos físico-naturais e sociais, posto que não é possível dar por explicados estes conflitos remetendo-se meramente a fatores tais como a escassa disponibilidade de água, a aridez ou a pressão do crescimento e urbano. Na realidade, a evidência histórica em relação à gestão da água em distintos contextos demonstra que os seres humanos têm sido capazes de resolver conflitos e desenvolver formas cooperativas e eficazes de gestão baseadas na solidariedade e em princípios racionais, para a justa distribuição de fontes de água limitadas em condições de aridez, por exemplo, na Valência muçulmana e medieval (GLICK, 1970), assim como também em situações hidrológicas mais favoráveis como em Bali (GEERTZ, 1980), Ceilán (LEACH, 1959) ou Filipinas (OSTROM, 1990). Em contraste, sabe-se também que a emergência de conflitos pela água pode dar-se também em condições de abundância deste elemento, um fato suficientemente documentado na literatura especializada, como demonstra o estudo de Swyngedouw sobre os conflitos urbanos pela água na cidade de Guayaquil (SWYNGEDOUW, 2004) ou o caso de Chiapas mencionado anteriormente (CASTRO, 1992; 2006). Um obstáculo importante que continua a ser enfrentado é o fato de que a produção de conhecimento científico sobre água, em geral, e sobre os conflitos relacionados com este elemento, em particular, está sumamente fragmentada por divisões epistêmicas artificiais, tais como o confronto entre disciplinas suaves e duras ou entre disciplinas naturais e sociais. Aqui, evita-se falar de ciências justamente para denotar o fato de que esses

18 entrincheiramentos, separações e oposições, em grande medida artificiais, são precisamente um obstáculo epistemológico tomando emprestado o termo da clássica crítica de Bachelard antes de ser um veículo para o conhecimento científico. Isto pode ser ilustrado com os resultados da presente pesquisa sobre os conflitos pela água que permite identificar uma série de sujeitos epistêmicos que produzem conhecimento sobre a água a partir de diferentes perspectivas, freqüentemente desconectadas e isoladas entre si, ou então fracamente confrontadas 7. A TABELA 10 oferece uma caracterização esquemática que não pretende ser exaustiva e sim meramente indicativa das perspectivas freqüentemente divergentes e, muitas vezes mutuamente excludentes, na prática que coexistem no estudo e explicação dos conflitos pela água. TABELA 10: Conflito pela água e sujeitos epistêmicos Sujeito epistêmico Racionalidade Observações Objeto a explicar Especialista na gestão da água (hidrólogos, engenheiros hidráulicos, etc.) Tecno-científica Indicadores quantitativos Condições e causas físiconaturales e técnicas Recursos hídricos «O conflito relacionado a água» Especialista econômico/financiero Mercantil Indicadores quantitativos Eficiência econômica Critérios de mercado Especialista institucional/administrativo Político/administrativa Normas burocráticas Princípios de organização Especialista político Política Sistemas de governabilidade da água Considerações políticas eleitorais e partidário Ecologista Ecológica Indicadores de sustentabilidade/insustentabilidade Científico social crítico Sociopolítica Configurações de poder Desigualdades estruturais e injustiça sócioambiental Identidades sociais Línguas de valorização Retornando, por um momento, ao mapa de conflitos pela água em meio urbano, representado na FIG. 1, em cuja elaboração, conforme assinalado anteriormente, estes conflitos foram 7 Tomamos os conceitos de "sujeito epistêmico" e "observáveis" de Jean Piaget, 1971, 1977, Veja também Martinez-Alier (2002) e seu tratamento dos problemas de valoração da língua e incomensurabilidade de valores em relação aos problemas de injustiça ambiental.

19 considerados como o resultado de um desajuste entre quantitativos observáveis, como a relação entre a água disponível e sua demanda estimada para o período A conceituação dos conflitos urbanos pela água, neste trabalho, limitou-se à perspectiva técnicocientífica, enquanto, caso a análise houvesse incluído a visão de especialistas na política da água, por exemplo, seguramente, haveriam sido incorporados indicadores adicionais, tais como a relação entre a falta de governabilidade democrática em relação à água em uma região e a emergência potencial de conflitos, ou a relação entre os conflitos pela água e a política de partidos onde, muitas vezes, o apoio eleitoral a um candidato, ou a um partido político, determina as decisões referentes a investimentos em infra-estrutura de serviços essenciais. Dessa maneira, as mobilizações de massas relacionadas com os problemas de abastecimento de água ou o seqüestro de caminhões-pipa por uma população desesperada por falta de água e pelos abusos das autoridades e dos vendedores de água, recebem significados diferentes, às vezes mutuamente excludentes, dependendo do ator que analisa o problema, seja este especialista técnico, administrador, político, ativista ambiental ou cientista social. Como exemplo pode-se citar a literatura especializada produzida por especialistas que promovem o reordenamento da governabilidade da água mediante sua transformação em uma mercadoria (ver, por exemplo, UNESCO, 2006: 409; LEE, 1999; LEE e JOURAVLEV, 1998; BRISCOE, 1996), em cuja abordagem as dimensões sócio-econômica e política do conflito permanecem praticamente excluídas da análise, verdadeiramente não observadas, seja por defeito ou por omissão. Deste modo, como mencionado em exemplos comentados anteriormente, a resistência determinada da comunidade de Santa Clara, Ecatepec, que, por volta de 1987, se negava a entregar às autoridades municipais o controle do sistema local de abastecimento de água, que eles mesmos haviam construído décadas antes, parece haver sido conceituada, por aqueles que implementam as políticas dirigidas a melhorar a eficiência econômica da gestão da água da Bacia do México, como um mero assunto jurídico-burocrático, algo que as forças da ordem deveriam resolver. Em contraste, um cientista social provavelmente focaria sua atenção à maneira como este confronto pelo controle de um sistema local de distribuição de água contribui para trazer à luz as contradições da política da água na bacia, que, por um lado, permite uma mercantilização descontrolada, mediante a extração clandestina massiva da água, e, por outro, contribui para a reprodução das condições estruturais de injustiça social que seguem determinando que um grande setor da população encontre-se excluída do acesso a serviços essenciais de água e esgoto. Para resumir, a TABELA 10 oferece uma ilustração esquemática de alguns dos obstáculoschave enfrentados pela produção de conhecimento científico sobre a água e, em particular, sobre os conflitos pela água, cuja análise e explicação requerem uma genuína coordenação interdisciplinar. Como uma nota de advertência, elucida-se que quando se faz menção, no presente texto, a sujeitos epistêmicos, refere-se a acervos de conhecimento, a tradições de pensamento, e não a atores individuais ou coletivos, já que estes podem encarnar, de fato, um

20 ou mais sujeitos epistêmicos. O ponto principal aqui, é que se faz necessário dar centralidade à identificação dos marcos conceituais, às racionalidades e aos fatos observáveis, em ação no campo da pesquisa sobre a água, como primeira etapa na construção de formas significativas de coordenação interdisciplinar, não meramente formal. Um aspecto positivo é que a urgência concreta de obter-se uma compreensão mais holística e rigorosamente científica dos conflitos pela água, assim como da gestão da água em geral, oferece atualmente novas oportunidades para o desenvolvimento de projetos de caráter interdisciplinar que permitam estabelecer coordenações entre os campos disciplinares ainda desconectados, e inclusive divergentes, envolvidos com pesquisas relacionadas à água. Considerações Finais Sem dúvida, a principal motivação das ações da maioria dos protagonistas dos conflitos pela água examinados neste trabalho é assegurar um acesso contínuo a serviços essenciais de água limpa e esgotamento sanitário. Contudo, conforme se argumentou, não é possível dar por explicados esses fatos referindo-se somente a suas dimensões técnico-burocráticas ou ao impacto de determinantes físico-naturais ou sócio-demográficos na gestão da água e de seus serviços. Do ponto de vista do autor deste trabalho, devem-se analisar esses eventos como sendo parte de um confronto social estrutural de caráter mais substantivo, vinculado à luta social pela superação das desigualdades qualitativas e quantitativas que impedem que milhões de pessoas tenham acesso pleno às condições de vida civilizada. A compreensão e o entendimento do caráter multidimensional desse processo têm sido vistos obstaculizados por uma racionalidade técnico-científica e burocrática que caracteriza as formas dominantes de governabilidade e gestão da água e que historicamente tem contribuído para tornar inobservável o caráter social do processo. Lamentavelmente, as incursões da ciência social que têm mais influído na elaboração da política relativa à água desde a década de 1980 também vêm tendendo a reforçar essa compreensão enviesada dos problemas relacionados à água. Dessa maneira, as reformas introduzidas nas instituições de gestão da água desde a década de 1980, no México e na América Latina, têm fortalecido as tendências tecnocráticas na governabilidade e na gestão da água e continuam desviando a atenção de considerações sócio-econômicas e políticas fundamentais que se encontram na raiz dos conflitos. Em conseqüência, problemas que vão desde a desigualdade e a pobreza generalizadas, relacionadas com a água, até a destruição dos ecossistemas aquáticos, tendem a ser reduzidos a seus aspectos técnico-científicos e burocráticos e diagnosticados como dificuldades técnicas que, conseqüentemente, são suscetíveis a soluções também técnicas, tais como converter os serviços essenciais de água em mercadorias ou reorganizar a governabilidade da água em torno de princípios não políticos de livre mercado. Este trabalho

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

O BANCO DE DADOS. QUADRO I- Formas de acesso às informações disponíveis no Banco de Dados

O BANCO DE DADOS. QUADRO I- Formas de acesso às informações disponíveis no Banco de Dados Esta publicação é um produto do Banco de Dados que o Programa Gestão Pública e Cidadania vem construindo desde 1996 a fim de reunir informações sobre os programas inscritos em todos os ciclos de premiação.

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

Projeto 10Envolver. Nota Técnica Nota Técnica Referência: Análise dos dados do componente Educação do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios de 2013 (Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, PNUD, IPEA, FJP) para os municípios incluídos

Leia mais

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas Linhas de Financiamento para Reconstrução e Mitigação de Mudanças Climáticas Fortalecimento de estratégias e produtos financeiros

Leia mais

Indicadores e o ciclo de políticas públicas

Indicadores e o ciclo de políticas públicas Indicadores e o ciclo de políticas públicas A literatura clássica sobre Administração Pública e políticas governamentais dá grande importância ao conceito de ciclo de políticas públicas como marco de referência

Leia mais

Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território

Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território Eduardo Marques DCP/USP e CEM/CEBRAP www.centrodametropole.org.br Sumário da apresentação 1. Porque usar a dimensão territorial nas políticas sociais 2.

Leia mais

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Audiência Pública na Câmara dos Deputados Comissão Especial sobre a Crise Hídrica Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Sobre a Assemae

Leia mais

EDITAL DE LANÇAMENTO E SELEÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES PARA O PROJETO DE PESQUISA

EDITAL DE LANÇAMENTO E SELEÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES PARA O PROJETO DE PESQUISA EDITAL DE LANÇAMENTO E SELEÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES PARA O PROJETO DE PESQUISA Moradia de qualidade e o direito à cidade. Investigação sobre o processo fundiário na cidade de São Luís ORIENTADOR: PROF.

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia Pobreza e Desigualdade 1) Que é pobreza? Inicio dos anos 1970: percepção de que as desigualdades sociais e a pobreza não estavam sendo equacionadas como resultado do crescimento econômico. Países ricos:

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ 1 A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ Luciano Bárbara dos Santos 1 1 Cirurgião-dentista, aluno do curso de pós-graduação

Leia mais

O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P.

O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P. O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P. Silva UFV emilia.ergo@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO EDITAL 006/2012 - PROJETO BRA/06/032 CÓDIGO: MAPEAMENTO O Projeto O Projeto BRA/06/032 comunica

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Contexto do Projecto Contexto Ambiental Descrever as calamidades climáticas presentes (eventos e condições) afectando

Leia mais

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO Ano V Maio de 2011 Nº 8 INFORME ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação-AEPA Célula de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas, Industriais

Leia mais

Na União Europeia e países europeus (I):

Na União Europeia e países europeus (I): O princípio da CPD diz-nos que as políticas nos vários setores devem contribuir ativamente para os objetivos de luta contra a pobreza e de promoção do desenvolvimento ou, pelo menos, não prejudicarem esses

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A CONSTRUÇÃO DA GOVERNANÇA AMBIENTAL NOS MUNICIPIOS BRASILEIROS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICIPIO DE COLINAS DO TOCANTINS

Leia mais

São Paulo, 17 de Agosto de 2012

São Paulo, 17 de Agosto de 2012 São Paulo, 17 de Agosto de 2012 Discurso do Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, no 22º Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - Fenabrave Senhoras

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO PLANO DE GOVERNO DO SR. RAIMUNDO TELES PONTES DO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR LUIZ ROCHA PARA A LEGISLATURA DE 2013.

ESTADO DO MARANHÃO PLANO DE GOVERNO DO SR. RAIMUNDO TELES PONTES DO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR LUIZ ROCHA PARA A LEGISLATURA DE 2013. ESTADO DO MARANHÃO PLANO DE GOVERNO DO SR. RAIMUNDO TELES PONTES DO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR LUIZ ROCHA PARA A LEGISLATURA DE 2013. 1 - PODER LEGISLATIVO 1.1 - CÂMARA MUNICIPAL 1.1.1 - Manutenção e funcionamento

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014 Natália de Oliveira Fontoura Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Brasília, março de 2014 Apesar das conquistas das mulheres, são ainda observadas muitas desigualdades

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI 1.1. A PREVI, para o cumprimento adequado de sua missão administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários,

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental 2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL A crescente degradação das bacias hidrográficas evidencia a necessidade de se viabilizar um planejamento ambiental que garanta efetivamente a resolução dos problemas e conflitos

Leia mais

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Indicadores Sociais Municipais 2010 Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Rio, 16/11/ 2011 Justificativa:

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Paraguai. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Paraguai. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Paraguai Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios No Paraguai, as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) podem ser classificadas

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009 CARACTERÍSTICAS DOS CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS COMO OPÇÃO DE INVESTIMENTO EM REAL ESTATE Prof. M.Eng. Rogerio Santovito em

Leia mais

Bem-estar, desigualdade e pobreza

Bem-estar, desigualdade e pobreza 97 Rafael Guerreiro Osório Desigualdade e Pobreza Bem-estar, desigualdade e pobreza em 12 países da América Latina Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru,

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915 INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Abril 2016 2016 367 Prova 11º Ano de escolaridade (Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

FONTES E FORMAS DE ENERGIA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: Armanda Teixeira Ferreira Gonçalves COLÉGIO: Estadual Bairro Senhor Do Bonfim Turma:

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar 9 Considerações finais A partir da análise dos dados coletados nessa pesquisa algumas considerações finais se fazem pertinentes em relação às questões iniciais levantadas nesta pesquisa. 9.1 Identidade

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

OPAS/OMS Representação do Brasil Programa de Cooperação Internacional em Saúde - TC 41 Resumo Executivo de Projeto

OPAS/OMS Representação do Brasil Programa de Cooperação Internacional em Saúde - TC 41 Resumo Executivo de Projeto Identificação do Projeto OPAS/OMS Representação do Brasil Programa de Cooperação Internacional em Saúde - TC 41 Resumo Executivo de Projeto Suporte ao desenvolvimento da Rede Saúde & Diplomacia Seguimento

Leia mais

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública CERT Exceptions ED 15 pt Exceções Documento Explicativo Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública Índice 1 Objetivo... 3 2 Área de Aplicação... 3 3 Definições... 3 4 Processo... 3 5 Tipos de

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007

Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste. Antonio R. Magalhães Agosto 2007 Mudanças Climáticas e Desertificação: Implicações para o Nordeste Antonio R. Magalhães Agosto 2007 ROTEIRO Introdução Definições Cenários Impactos Adaptação e Mitigação Vulnerabilidade Desenvolvimento

Leia mais

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização Inclusão de pessoas com deficiência no mercado trabalho: implicações da baixa escolarização Suelen Moraes de Lorenzo 1 e-mail: suelen.lorenzo@gmail.com Amabriane da Silva Oliveira e-mail: amabriane@r7.com

Leia mais

Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras

Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras Impactos das mudanças climáticas em cidades brasileiras Wagner Costa Ribeiro Depto. de Geografia, IEA e PROCAM Universidade de São Paulo Objetivos Sugerir ações para a adaptação às mudanças climáticas

Leia mais

Universidade Federal do Ceará 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA. Data: 14.12.2009 Duração: 04 horas CORRETOR 1

Universidade Federal do Ceará 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA PROVA ESPECÍFICA DE GEOGRAFIA. Data: 14.12.2009 Duração: 04 horas CORRETOR 1 1ª AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO FINAL CORRETOR 1 01 02 03 04 05 06 07 08 Reservado à CCV Universidade Federal do Ceará Coordenadoria de Concursos - CCV Comissão do Vestibular Reservado à CCV 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA

Leia mais

A APLICABILIDADE DO CONCEITO DE CLUSTERS PARA A

A APLICABILIDADE DO CONCEITO DE CLUSTERS PARA A A APLICABILIDADE DO CONCEITO DE CLUSTERS PARA A GOVERNANÇA DO TURISMO EM SALVADOR UM ESTUDO SOBRE A PERSPECTIVA DOS RESIDENTES 1 CAROLINA DE ANDRADE SPINOLA 2 FERNANDA MENESES DE MIRANDA CASTRO 3 JORGE

Leia mais

Atividades práticas-pedagógicas desenvolvidas em espaços não formais como parte do currículo da escola formal

Atividades práticas-pedagógicas desenvolvidas em espaços não formais como parte do currículo da escola formal Atividades práticas-pedagógicas desenvolvidas em espaços não formais como parte do currículo da escola formal Linha de Pesquisa: LINHA DE PESQUISA E DE INTERVENÇÃO METODOLOGIAS DA APRENDIZAGEM E PRÁTICAS

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Relatório de Atividades

Relatório de Atividades 1 Relatório de Atividades 2005 I- Introdução A Fundação Fé e Alegria do Brasil é uma sociedade civil de direito privado, de ação pública e sem fins lucrativos, com sede a Rua Rodrigo Lobato, 141 Bairro

Leia mais

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROJETO DE LEI N o 4.179, DE 2012 Altera o art. 5º da Lei nº 10.485, de 03 de julho de 2002, que dispõe sobre a incidência das contribuições

Leia mais

A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais. Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015

A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais. Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015 A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Em 2000, durante a Cúpula do Milênio, líderes

Leia mais

I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015:

I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015: I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015: Ação nº 1: Elaboração do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna RAINT 2015, referente ao exercício

Leia mais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais 1 Introdução A Estatística Espacial é uma área da Estatística relativamente recente, que engloba o estudo dos fenômenos em que a

Leia mais

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura António Firmino da Costa Elsa Pegado Patrícia Ávila CIES-ISCTE 2008 BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CA/SP/SEPLAN nº 02/2013 Evolução da extrema pobreza em Mato

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS PELOS DOMICÍLIOS LOCALIZADOS NO DISTRITO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE CÁCERES

LEVANTAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS PELOS DOMICÍLIOS LOCALIZADOS NO DISTRITO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE CÁCERES LEVANTAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS PELOS DOMICÍLIOS LOCALIZADOS NO DISTRITO INDUSTRIAL DO MUNICÍPIO DE CÁCERES 1 Paula Mendes dos Santos Graduada em Ciências Biológicas pela UNEMAT. Graduanda em Tecnologia

Leia mais

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL: ALPHA.

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

Acordo de Acionistas. do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A.

Acordo de Acionistas. do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. Acordo de Acionistas Política de da Investimento CPFL Energia Social S.A. do Grupo CPFL Energia Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. 1 Sumário 1. Introdução 3 2. Objetivo 4 3. Âmbito

Leia mais

O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O Brasil avançou muito em relação ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pavimentou o caminho para cumprir as metas até 2015.

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 Índice 1. Códigos de Ética Profissional e Empresarial - Continuação..3 1.1. A Responsabilidade Social... 3 1.2. O Direito Autoral... 4 2 1. CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL

Leia mais

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS . - ; - -1,- - MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo, Ala B, 1 andar, sala 176 - CEP: 70056-900 - Brasilia/DF sitgmte

Leia mais

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Edição Especial Falta Trabalhador ondagem O termômetro da indústria tocantinense Palmas, Tocantins abril de 2014 FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Análise Econômica A conjuntura econômica recente

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei, denominada

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

ABORDAGENS METODOLÓGICAS NA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

ABORDAGENS METODOLÓGICAS NA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO ABORDAGENS METODOLÓGICAS NA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO Eng.ª Gabriela de Toledo, Msc Saneando Projetos de Engenharia e Consultoria Salvador/BA, 17 de Julho de 2015 METODOLOGIA:

Leia mais

ÓRGÃO: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

ÓRGÃO: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ÓRGÃO: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Programa: 0252 - CAPTAÇÃO E DIFUSÃO DE NOTÍCIAS Objetivo: Divulgar material jornalístico sobre os atos governamentais nos campos social, político, econômico, educativo,

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

O pequeno agricultor e o uso de Tecnologias da Informação

O pequeno agricultor e o uso de Tecnologias da Informação O pequeno agricultor e o uso de Tecnologias da Informação Anderson Rodrigo dos Santos 1 Cássia Isabel Costa Mendes 2 Incluir os pequenos agricultores no uso da Tecnologia da Informação (TI) é um dos grandes

Leia mais

Avaliação Ambiental Estratégica o que investigam as nossas Universidades? André Mascarenhas

Avaliação Ambiental Estratégica o que investigam as nossas Universidades? André Mascarenhas o que investigam as nossas Universidades? André Mascarenhas MSc Engenharia do Ambiente Área de especialização Avaliação e Gestão Ambiental Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade do Algarve 1

Leia mais

Anúncio de adjudicação de contrato

Anúncio de adjudicação de contrato 1/ 18 ENOTICES_icmartins 27/10/2011- ID:2011-149873 Formulário-tipo 3 - PT União Europeia Publicação no suplemento do Jornal Oficial da União Europeia 2, rue Mercier, L-2985 Luxembourg Fax (352) 29 29-42670

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Autor: Josué Souza Martins Universidade Federal da Paraíba josué.mart@hotmail.com;

Leia mais

Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança

Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança Principais resultados do estudo de avaliação do nível de satisfação dos turistas no Município de Bragança (Retirado do estudo promovido pela CCDR-N) Introdução A Comissão de Coordenação da Região Norte,

Leia mais

Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador

Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador Saúde Pública Veterinária Centro Pan-Americano de Febre Aftosa Nota Técnica sobre a situação da Febre Aftosa no Equador I. Antecedentes As autoridades de saúde animal do Equador têm solicitado a cooperação

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa 1 Introdução Este capítulo irá descrever o objeto do estudo, o problema de pesquisa a ser estudado, o objetivo do estudo, sua delimitação e sua limitação. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

Leia mais

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Marco Legal: Constituição de 1988 11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Instrumentos: Planejamento Orçamento Finanças Controle LDO PPA LOA Elementos Normativos: Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes

Leia mais

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA PRATICADO POR PROFESSORES CURSISTAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO UEPB 2013/2014 Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ALIMENTO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ALIMENTO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ALIMENTO SILVA, Cármen Cássia Velloso eprofessora do Departamento de Geociências/ UNIMONTES. Mestre em Educação. Integrante da equipe técnica

Leia mais

Projeto Movimento ODM Brasil 2015 Título do Projeto

Projeto Movimento ODM Brasil 2015 Título do Projeto Título do Projeto Desenvolvimento de capacidades, de justiça econômica sustentável e promoção de boas práticas para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil. Concepção Estabelecimento

Leia mais

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008 SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008 Subitens 10.02, 15.01, 17.19 da Lista de Serviços da Lei nº 13.701/2003. Códigos de serviço 06157, 05835, 03654. Exportação de serviços. Observância

Leia mais

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO E LITORAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE No monitoramento das chuvas que ocorrem sobre o Estado do Rio Grande do Norte é observado que durante o mês de Janeiro

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DEPARTAMENTO DE PESQUISA, ANÁLISE DE INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR Patrícia Paula Schelp (PQE/UNICENTRO), e-mail: patricia@schelp.com.br Universidade

Leia mais

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Estrutura da Apresentação 1) O que é a Avaliação Econômica?

Leia mais

Análise da Base Nacional Comum Curricular de Matemática. Revisado por Phil Daro, USA Common Core Standards

Análise da Base Nacional Comum Curricular de Matemática. Revisado por Phil Daro, USA Common Core Standards Análise da Base Nacional Comum Curricular de Matemática Revisado por Phil Daro, USA Common Core Standards Complementando a Versão Muitas características excelentes Estrutura de tabela é muito útil Perspectiva

Leia mais

Programa de Gestión Urbana. Governador Valadares/MG/Brasil. Texto para Conferencia Eletrônica. Coordinación Regional para América Latina y El Caribe

Programa de Gestión Urbana. Governador Valadares/MG/Brasil. Texto para Conferencia Eletrônica. Coordinación Regional para América Latina y El Caribe Programa de Gestión Urbana Coordinación Regional para América Latina y El Caribe Otimização do uso de espaços vazios para Agricultura Urbana através de planos participativos, planificação e gestão para

Leia mais

Orçamento Participativo de Vila Nova de Cerveira

Orçamento Participativo de Vila Nova de Cerveira Orçamento Participativo de Vila Nova de Cerveira PREÂMBULO Os Orçamentos Participativos são símbolos de importância da participação dos cidadãos na sociedade democrática, neste sentido a Câmara Municipal

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

Nome da Empresa: Check-List preenchido por: Data: Check-List de Madeira Controlada Política da Empresa Comentários Conformidade Uma política de comprometimento público foi elaborada declarando que a empre-

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

André Urani (aurani@iets.inf.br)

André Urani (aurani@iets.inf.br) Um diagnóstico socioeconômico do Estado de a partir de uma leitura dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (1992-4) André Urani (aurani@iets.inf.br) Maceió, dezembro de 5 Introdução

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC)

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Objetivos de uma empresa Objetivo principal Pessoas Meios Satisfação das necessidades das pessoas CONSUMIDORES EMPREGADOS ACIONISTAS

Leia mais

PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, Janeiro de 2012.

PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, Janeiro de 2012. PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, Janeiro de 2012 Design D Kebrada 2. Dados do projeto 2.1 Nome do projeto Design D Kebrada 2.2 Data e

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Estrutura Organizacional Organização da Empresa: É a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos

Leia mais

UNIAO VITORIOSA PLANO DE GOVERNO SAUDE

UNIAO VITORIOSA PLANO DE GOVERNO SAUDE UNIAO VITORIOSA PLANO DE GOVERNO 2013 2016 SAUDE A saúde publica centra sua ação a partir da ótica do Estado com os interesses que ele representa nas distintas formas de organização social e politica das

Leia mais

A era do Estilo de Vida Ativo. Jair Sindra Virtuoso Júnior Atividade Física & Saúde - UFTM

A era do Estilo de Vida Ativo. Jair Sindra Virtuoso Júnior Atividade Física & Saúde - UFTM A era do Estilo de Vida Ativo Jair Sindra Virtuoso Júnior Atividade Física & Saúde - UFTM Saúde e Qualidade de Vida na Sociedade Contemporânea Thomas Edison, 1902 O médico do futuro não receitará medicamentos,

Leia mais

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global de janeiro de 1 Por Min Zhu Em nossa Reunião Anual de outubro de 13, travamos um longo debate sobre as perspectivas

Leia mais