Aula 5a Propulsão de foguetes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 5a Propulsão de foguetes"

Transcrição

1 Aula 5a Propulsão de foguetes Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1

2 TECNOLOGIAS DE FOGUETES 2

3 Lei da Gravitação de Newton Para atingir uma órbita circular a 200 km de altitude necessitaremos de uma velocidade de 7784 m/s ou km/h. Atualmente, o foguete de múltiplos estágios é o único veículo que pode executar esta missão. 3

4 Foguetes com Múltiplos Estágios Algumas Configurações de Estágios Série Convencional Paralelo Modular Paralelo Separação dos motores Paralelo Separação dos Tanques 4

5 Foguetes com Múltiplos Estágios Foguete Lançador Típico 3 o Estágio 1 o Estágio 2 o Estágio Valores Típicos Carga útil Carga útil: menor que 1% da massa total Propelente: 85% a 90% da massa total Estrutura + aviônicos: 9% a 14% da massa total 5

6 Rockot União Soviética Altura: 29 m Diâmetro: 2,5 m Massa: kg Estágios: 3 Payload para LEO: 1950 kg Payload para SSO: 1200 kg 6

7 Missões Espaciais Típicas 7

8 Velocidade Missões característica Espaciais Típicas efetiva Necessária devido a manobras, perdas, etc. 8

9 Velocidade característica Superfície do Planeta V Órbita / Escape V = Velocidade Orbital /Escape + Perdas Gravitacionais + Perdas Aerodinâmicas + outras perdas V Vorb / esc V G V D V outras 9

10 Perdas gravitacionais e aerodinâmicas T/W = Razão Empuxo Peso (relações empíricas) 10

11 Velocidades Características Necessárias Todas as velocidades em Km/s 11

12 Carga útil (kg) Envelopes de lançamento Velocidade característica (m/s) 12

13 Lançador com propelente sólido 35 Lançamentos 3 Falhas 91,4 % Pegasus Lançou o Satélite Brasileiro SCD-1 9/02/

14 Lançadores com propelente líquido Atlas V 21/08/2002 Delta IV 20/11/

15 Lançadores mistos Ariane 5 30/10/1997 Ariane 4 22/01/

16 VLS1 propelente sólido 16

17 PROPULSÃO QUÍMICA 17

18 Propulsão química Propulsão Química Bipropelente Monopropelente Aeróbica Foguete Foguete Rotativo Fixo Líquida Sólida Híbrida Líquida 18

19 Velocidade de ejeção dos Gases (c ou v e ) c Gustaf de Laval Expansão Isentrópica Bocal de Laval - Tubeira 19

20 Pluma supersônica 20

21 Schock diamonds Uma formação de padrões de ondas permanentes que aparece na pluma de escape supersônico de um sistema de propulsão supersônico funcionando em uma atmosfera. Os diamantes são visíveis devido à ignição de combustível em excesso. A distância entre o primeiro diamante e o bocal é dada por: 21

22 Escoamento isentrópico Adiabático, sem atrito, sem ondas de choque ou de expansão. Efeitos do atrito e da transmissão de calor desprezíveis devidos à variação de área. r A(x) Entrada M 0 p 0 T 0 x Saída M e p e T e Garganta M * =1 p * T * A razão entre a velocidade do gás e a velocidade do som é dada por M, o número de Mach. 22

23 Equações de um bocal transsônico A: área r : densidade p: pressão T: temperatura g : razão dos calores específicos a pressão constante e a volume constante. 1) ( 1) ( * g g g g M M A A 1) ( g g g M p p 1) ( g g r r M M T T g M e p e T e x r A(x) M 0 =0 p 0 T 0 M * =1 p * T * 23

24 Empuxo No caso de um motor foguete ideal (Câmara de Empuxo Adiabática e isoentrópica), são válidas as expressões: = 8, J K -1 mol -1 (constante dos gases ideais) 24

25 Exemplo H 2 O 2 P 0 = 50 atm T 0 = 3282 o C Termoquímica do propelente Pe = 1 atm g = 1,2 I sp v e g 0 v e = 3250 m/s p e = 1 atm I sp = 331 s v e = 3746 m/s p e = 0,1 atm I sp = 381 s v e = 4077 m/s p e = 0,01 atm I sp = 415 s 25

26 O perfil do bocal O perfil do bocal ótimo é crítico para que a aceleração dos gases atinja a velocidade desejada. Em 1955, Dr. G.V.R.Rao desenvolveu para a Rocketdyne a metodologia para o desenho de bocais com perfil ideal. 26

27 Cálculo do perfil Rao A variação da área deve garantir a expansão adiabática e isentrópica. 27

28 Câmara de Empuxo Motor L75 l=0,

29 Demonstração: teste de motor 29

30 A EXPANSÃO DOS GASES 30

31 Escoamento na câmara de empuxo Na câmara de empuxo, os gases sofrem expansão adiabática, atingindo velocidades supersônicas. Estes fenômenos físicos são descritos pelas equações de Navier-Stokes. 31

32 As equações de Navier-Stokes Os pesquisadores Claude-Louis Navier e George Gabriel Stokes desenvolveram um conjunto de equações que descrevem o movimento das substâncias fluidas tais como líquidos e gases. Estas equações estabelecem que mudanças no momento e aceleração de uma partícula fluída são o produto das mudanças na pressão e forças viscosas dissipativas atuando dentro do fluido. Esta força viscosa se origina na interação molecular e atua como freios para fluido. 32

33 Leis de Conservação As equações de Navier-Stokes são equações diferenciais que descrevem o escoamento de fluidos, e que permitem determinar os campos de velocidade e de pressão num escoamento. Sua dedução está baseada nos princípios da conservação de: Massa Energia Momento Linear Momento Angular Além disso, é necessário assumir uma relação constitutiva ou equação de estado para o fluido. 33

34 Navier & Stokes Claude-Louis Navier Sir George Stokes ( ) ( ) Engenheiro e Matemático. Membro da Academia de Ciências da França. Criador da teoria da elasticidade. Um dos principais teóricos da mecânica dos fluidos. Seu nome está gravado na galeria de heróis da Torre Eiffel. Físico e Matemático. Professor de matemática em Cambridge. Um dos principais teóricos da mecânica dos fluidos. Também publicou trabalhos sobre a luz, polarização e fenômenos químicos. Há uma cratera na Lua com seu nome. 34

35 35

36 As equações de Navier-Stokes Conservação da Massa (continuidade) Dr rv Dt 0 Conservação do Momento DV r Dt P 2 V rg Conservação da Energia duˆ r dt p( V ) ( kt ) onde D Dt t V (derivada material) 36

37 Como usar? Dr rv Dt 0 DV r Dt P 2 V rg duˆ r dt p( V ) ( kt ) 37

38 Aplicação Determinação das equações de um escoamento isentrópico e compressível em um bocal supersônico. 38

39 Bocal supersônico Geometria e volume de controle dx P V r e A P+dP V+dV r+dr e+de A+dA A dedução detalhada está no capítulo 7 do Anderson Computational Fluid Dynamics 39

40 Bocal supersônico Equações de um escoamento isentrópico e compressível em um bocal supersônico. 0 ) ( x VA x A V x V A t A r r r r equação da continuidade (equação da massa) x T x T R x V V t V r r r r equação do momento equação da energia x A pv x V p x T Vc t T c v v ln r r p rrt equação de estado (versão quase-unidimensional) 40

41 Simulações CFD Geralmente, as equações de Navier-Stokes não têm solução analítica. Faz-se necessário o uso de computadores para a obtenção de soluções numéricas. O conjunto de técnicas envolvidas nestes cálculos recebe o nome de Computer Fluid Dynamics (CFD). 41

42 Simulações CFD 42

43 DETALHAMENTO DE UM MOTOR A PROPELENTE LÍQUIDO 43

44 Bipropelente pressurizado a gás 44

45 Sistemas de bombeamento Ciclo gerador de gás Ciclo de expansão Ciclo com pós-combustão 45

46 SSME Space Shuttle Main Engine 46

47 SSME Space Shuttle Main Engine 47

48 48

49 SSME Space Shuttle Main Engine Vazão das bombas: 1340 l/s 49

50 Turbo- Bombas do SSME 50

51 Teste Estático 51

52 Instalação no Discovery 52

Banco de Teste de Motor Foguete

Banco de Teste de Motor Foguete Instituto de Aeronáutica e Espaço IAE Divisão de Propulsão Espacial APE Laboratório de Propulsão Líquida LPL LaboratóriodePropulsãoLíquida Banco de Teste de Motor Foguete Instrumentação e Controle de Banco

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA

ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA FÁBIO A. S. MOTA 1, JOSÉ N. HINCKEL 2. 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,

Leia mais

p A = p B = = ρgh = h = Por outro lado, dado que a massa total de fluido despejada foi m, temos M 1 m = ρ(v 1 + V 2 ) = ρ 4 H + πd2 4 h = H = 4

p A = p B = = ρgh = h = Por outro lado, dado que a massa total de fluido despejada foi m, temos M 1 m = ρ(v 1 + V 2 ) = ρ 4 H + πd2 4 h = H = 4 Q1 (,5) Um pistão é constituído por um disco ao qual se ajusta um tubo oco cilíndrico de diâmetro d. O pistão está adaptado a um recipiente cilíndrico de diâmetro D. massa do pistão com o tubo é M e ele

Leia mais

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 ME262

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 ME262 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS (CTG) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA (DEMEC) MECÂNICA DOS FLUIDOS ME6 Prof. ALEX MAURÍCIO ARAÚJO (Capítulo 5) Recife - PE Capítulo

Leia mais

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé TIRAGEM Definição Tiragem é o processo que garante a introdução do ar na fornalha e a circulação dos gases de combustão através de todo gerador de vapor, até a saída para a atmosfera 00:43 2 Conceitos

Leia mais

4 As Leis de Conservaçaõ

4 As Leis de Conservaçaõ 4.1-1 4 As Leis de Conservaçaõ Temos que voltar ao capítulo 2, onde falamos sobre a interpretação da mecânica Newtoniâna pelo físico austríaco Ernst Mach. Um ponto central nessa interpretação ocupam os

Leia mais

Unidade V - Estática e Dinâmica dos Fluidos

Unidade V - Estática e Dinâmica dos Fluidos 49 Unidade V - Estática e Dinâmica dos Fluidos fig. V.. Atmosfera terrestre é uma camada essencialmente gasosa um fluido. Na segunda parte da figura podemos ver a um fluido em movimento escoando em um

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

Equações Constitutivas para Fluidos Newtonianos - Eqs. de Navier- Stokes (cont.):

Equações Constitutivas para Fluidos Newtonianos - Eqs. de Navier- Stokes (cont.): Da Eq. 13: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Equações Constitutivas para Fluidos Newtonianos - Eqs. de Navier- Stokes (cont.): Para fluido Newtoniano, a tensão viscosa é proporcional à taxa de deformação angular);

Leia mais

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA Apresentado por Thays Barreto Março de 2014 TERRA TERRA Terceiro planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol; Diâmetro equatorial: 12.756 Km; Diâmetro polar:

Leia mais

Palavras chave: plasma, escoamento supersônico, reentrada atmosférica, bocal CD cônico, CFD.

Palavras chave: plasma, escoamento supersônico, reentrada atmosférica, bocal CD cônico, CFD. Anais do 15 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XV ENCITA / 9 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 19 a 9. APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Leia mais

A TECNOLOGIA DE PROPULSÃO LÍQUIDA NO BRASIL

A TECNOLOGIA DE PROPULSÃO LÍQUIDA NO BRASIL A TECNOLOGIA DE PROPULSÃO LÍQUIDA NO BRASIL Victor Magno Gomes Paula, graduando em Engenharia Elétrica pela UFJF. Membro do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de Sousa, da UFJF. victor.magno@engenharia.ufjf.br

Leia mais

OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira)

OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira) OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira) Constituição da Avaliação 5 perguntas de Astronomia; 3 perguntas de Astronáutica; 2 perguntas sobre Energia. Perguntas Práticas e/ou Observacionais

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012 ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012 Olimpíadas Brasileira de Astronomia OBA Palestrante: Lohane Tech A CORRIDA ESPACIAL E A GUERRA FRIA EUA X URSS No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik

Leia mais

Calor e Trabalho. Definição de trabalho mecânico: produto escalar de uma força aplicada sobre um corpo ou sistema pelo deslocamento

Calor e Trabalho. Definição de trabalho mecânico: produto escalar de uma força aplicada sobre um corpo ou sistema pelo deslocamento Calor e Trabalho Definição de trabalho mecânico: produto escalar de uma força aplicada sobre um corpo ou sistema pelo deslocamento W Fdx requerida a relação funcional entre força e trabalho Definição termodinâmica

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

LCAD. Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I. LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho

LCAD. Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I. LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho LCAD Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I Lucia Catabriga Departamento de Informática CT/UFES Processo de Solução Fenômeno Natural Modelo Matemático

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Energia Solar - EEK508)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Energia Solar - EEK508) (Energia Solar - EEK508) (Equipamentos de Processos - EEK524) (Fontes Alternativas de Energia - EEK525) (INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE - EEK 509) 1 Introdução Introdução ao controle de processos 2 2 - Controladores

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Satélites Satélite é o elemento comum de interligação das estações terrenas, atuando como estação repetidora. Devido a sua altitude,

Leia mais

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Lista 2 5.1, 5.6, 5.7, 5.8, 5.10, 5.11, 5.12, 5.13, 5.14, 5.15, 5.27, 5.30 Referências

Leia mais

Lista B - Data da prova: 01/11/2011. 4. Calcular o momento de inércia de uma

Lista B - Data da prova: 01/11/2011. 4. Calcular o momento de inércia de uma Universidade Estadual do Centro-Oeste Campus Universitário Centro Politécnico - CEDETEG Setor de Ciências Exatas e de Tecnologia Departamento de Física Curso: Química Série: 1 o Ano de 2011 Disciplina:

Leia mais

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Física

Vestibular UFRGS 2015. Resolução da Prova de Física Vestibular URGS 2015 Resolução da Prova de ísica 1. Alternativa (C) O módulo da velocidade relativa de móveis em movimentos retilíneos de sentidos opostos pode ser obtido pela expressão matemática: v r

Leia mais

Capítulo 8. Conservação do momento. Recursos com copyright incluídos nesta apresentação:

Capítulo 8. Conservação do momento. Recursos com copyright incluídos nesta apresentação: Capítulo 8 Conservação do momento Recursos com copyright incluídos nesta apresentação: Até agora consideramos o movimento de uma única partícula submetida à ação de uma força resultante. Esta descrição

Leia mais

TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO

TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CURVA DA BOMBA E DO SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE FLUIDO VISCOSO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

GRAVITAÇÃO. 1. (Ufmg 2012) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol:

GRAVITAÇÃO. 1. (Ufmg 2012) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol: GRAVIAÇÃO 1. (Ufmg 01) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol: Nesse esquema, estão assinalados quatro pontos P, Q, R ou S da órbita do cometa. a)

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS FQA Ficha 3 - Forças fundamentais, leis de Newton e Lei da gravitação universal 11.º Ano Turma A e B 1 outubro 2014 NOME Nº Turma 1. Associe um número da coluna 1 a uma

Leia mais

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

Associação em série de bombas

Associação em série de bombas Associação em série de bombas Em algumas aplicações, como por exemplo, por condições topográficas ou por qualquer outro motivo, um sistema poderá exigir grandes alturas manométricas, que em alguns casos,

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

1.1.2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS

1.1.2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 1.1.2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS A) MASSA ESPECÍFICA

Leia mais

Física - UFRGS 2010. 02. Alternativa D Afirmativa I Um ano corresponde à distância percorrida pela luz durante um ano.

Física - UFRGS 2010. 02. Alternativa D Afirmativa I Um ano corresponde à distância percorrida pela luz durante um ano. Física - UFRGS 2010 01. Alternativa E De acordo com as leis de Kepler, a órbita de cada planeta é uma elipse com o Sol em um dos focos. A reta que une um planeta e o Sol, varre áreas iguais em tempos iguais

Leia mais

BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15

BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15 BOLETIM de ENGENHARIA Nº 001/15 Este boletim de engenharia busca apresentar informações importantes para conhecimento de SISTEMAS de RECUPERAÇÃO de ENERGIA TÉRMICA - ENERGY RECOVERY aplicados a CENTRAIS

Leia mais

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica.

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Texto 07 - Sistemas de Partículas Um ponto especial A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Porém objetos que apresentam uma geometria, diferenciada,

Leia mais

Hidrodinâmica Equação de Torricelli

Hidrodinâmica Equação de Torricelli Hidrodinâmica Equação de Torricelli Objetivo Comprovar a equação de Torricelli para hidrodinâmica através do movimento parabólico de um jato de água. Introdução Seja um fluido escoando através de um tubo

Leia mais

Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética

Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética Aula 8 Gases Ideais e Teoria Cinética Física II 2012 UNICAMP Quadro de Joseph Wrigth of Derby (1768) representando experimento de Robert Boyle Equação de estado dos gases ideais Qualquer objeto macroscópico

Leia mais

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa 107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti (UnB) Controle de processos

Leia mais

Fuvest 2005 2ª fase FÍSICA

Fuvest 2005 2ª fase FÍSICA Fuvest 2005 2ª fase FÍSICA 1. Procedimento de segurança, em auto-estradas, recomenda que o motorista mantenha uma distância de 2 segundos do carro que está à sua frente, para que, se necessário, tenha

Leia mais

XI OLIMPÍADA REGIONAL DE CIÊNCIAS-2009 O Sistema Solar

XI OLIMPÍADA REGIONAL DE CIÊNCIAS-2009 O Sistema Solar XI OLIMPÍADA REGIONAL DE CIÊNCIAS-2009 O Sistema Solar Gabarito Primeira Fase Cruzadinha 3 6 1 V Ê N U S E 2 L U A 8 1 S N M 3 E S P E C T R O S C O P I A Q 2 R R U T E 4 É I 4 E C L Í P T I C A 7 N R

Leia mais

LISTA 2. 4. y = e 2 x + y 1, y(0) = 1

LISTA 2. 4. y = e 2 x + y 1, y(0) = 1 MAT 01167 Equações Diferenciais LISTA Resolva: 1. x y y = x sen x. y + y tan x = x sen x cos x, y0) =. x + 1) dy dx x y = 1 4. y = e x + y 1, y0) = 1 5. x y + x + x + ) dy dx = 0 ) x 6. Resolva a equação

Leia mais

Problemas de Mecânica e Ondas 5

Problemas de Mecânica e Ondas 5 Problemas de Mecânica e Ondas 5 P 5.1. Um automóvel com uma massa total de 1000kg (incluindo ocupantes) desloca-se com uma velocidade (módulo) de 90km/h. a) Suponha que o carro sofre uma travagem que reduz

Leia mais

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. Correção do 1º Teste de Avaliação. Movimentos no espaço. Os satélites geoestacionários. - O Movimentos de satélites. - Características e aplicações

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 11 Equação da Continuidade para Regime Permanente Tópicos Abordados Nesta Aula Equação da Continuidade para Regime Permanente. Regime Permanente Para que um escoamento seja permanente, é necessário

Leia mais

TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR

TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR TERMODINÂMICA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E TABELAS DE VAPOR Prof. Humberto A. Machado Departamento de Mecânica e Energia DME Faculdade de Tecnologia de Resende - FAT Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA ÁREA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CURRÍCULO DO CURSO LICENCIATURA EM ENGENHARIA E GESTAO DE CONSTRUÇÃO CIVIL ( LEGCC ) 1 A UNIVERSIDADE

Leia mais

Questão 46. Questão 47. Questão 48. alternativa E. alternativa C

Questão 46. Questão 47. Questão 48. alternativa E. alternativa C Questão 46 O movimento de uma partícula é caracterizado por ter vetor velocidade e vetor aceleração não nulo de mesma direção. Nessas condições, podemos afirmar que esse movimento é a) uniforme. b) uniformemente

Leia mais

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s.

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s. Movimento Circular Uniforme Um movimento circular uniforme (MCU) pode ser associado, com boa aproximação, ao movimento de um planeta ao redor do Sol, num referencial fixo no Sol, ou ao movimento da Lua

Leia mais

Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015

Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015 Primeira aula de laboratório de ME4310 primeiro semestre de 2015 Desejando praticar a certeza que o engenheiro precisa resolver problemas, pede-se verificar a possibilidade de instalar um certo aparelho

Leia mais

Lista 13: Gravitação. Lista 13: Gravitação

Lista 13: Gravitação. Lista 13: Gravitação Lista 13: Gravitação NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão

Leia mais

PROVA UPE 2012 TRADICIONAL(RESOLVIDA)

PROVA UPE 2012 TRADICIONAL(RESOLVIDA) PROVA UPE 2012 TRADICIONAL(RESOLVIDA) 33 - Sete bilhões de habitantes, aproximadamente, é a população da Terra hoje. Assim considere a Terra uma esfera carregada positivamente, em que cada habitante seja

Leia mais

10 CICLONES. b) Não tem peças móveis (baixo custo de manutenção).

10 CICLONES. b) Não tem peças móveis (baixo custo de manutenção). 10 CICLONES ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE SEPARAÇÃO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS OU DE GOTÍCULAS LÍQUIDAS, DO TIPO CENTRÍFUGO, O MAIS AMPLAMENTE USADO É O CICLONE. 10.1 VANTAGENS DO CICLONE a) Baixo custo. b) Não

Leia mais

Astronáutica III e IV. Instrutor: Maurício Cherpinski Acadêmico de Graduação em Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (2º Ano)

Astronáutica III e IV. Instrutor: Maurício Cherpinski Acadêmico de Graduação em Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (2º Ano) Astronáutica III e IV Instrutor: Maurício Cherpinski Acadêmico de Graduação em Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (2º Ano) Fonte: . Acesso em 26/03/12

Leia mais

Relatório técnico do projeto CFD-14/UFPR: testes de paralelização do código Mach2D

Relatório técnico do projeto CFD-14/UFPR: testes de paralelização do código Mach2D Simulação numérica de escoamento reativo, transferência de calor e termoelasticidade em motor-foguete - parte 2 Projeto CFD-14/AEB-3 apoiado financeiramente pela Agência Espacial Brasileira (AEB) Anuncio

Leia mais

SISTEMA DE SEGURANÇA PARA ENSAIO DE PROPULSORES DE SATÉLITES NO BANCO DE TESTES COM SIMULAÇÃO DE ALTITUDE OP 600

SISTEMA DE SEGURANÇA PARA ENSAIO DE PROPULSORES DE SATÉLITES NO BANCO DE TESTES COM SIMULAÇÃO DE ALTITUDE OP 600 INPE-11193-MAN/43 SISTEMA DE SEGURANÇA PARA ENSAIO DE PROPULSORES DE SATÉLITES NO BANCO DE TESTES COM SIMULAÇÃO DE ALTITUDE OP 600 Jefferson Luiz Nogueira Henrique César Sampaio Carlos Eduardo Rolfsen

Leia mais

Visão Empresarial para o Acesso ao Espaço no Brasil

Visão Empresarial para o Acesso ao Espaço no Brasil Visão Empresarial para o Acesso ao Espaço no Brasil Visão Empresarial para o Acesso ao Espaço no Brasil OBJETIVO Identificar o desenvolvimento conjunto de sistemas espaciais como uma linha estratégica

Leia mais

NÍVEL II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013. Ensino Médio - 1ª e 2ª séries. 1ª FASE 18 de maio de 2013

NÍVEL II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013. Ensino Médio - 1ª e 2ª séries. 1ª FASE 18 de maio de 2013 OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013 1ª FASE 18 de maio de 2013 NÍVEL II Ensino Médio - 1ª e 2ª séries O UNIVERSO EM ESCALA PLANETÁRIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Esta prova destina-se exclusivamente

Leia mais

Pelo princípio da independência dos movimentos, na horizontal, temos: V. = 0, o corpo se comporta como em queda livre, por isso: F g.

Pelo princípio da independência dos movimentos, na horizontal, temos: V. = 0, o corpo se comporta como em queda livre, por isso: F g. Questão 01 008 Um astronauta, de pé sobre a superfície da Lua, arremessa uma pedra, horizontalmente, a partir de uma altura de 1,5 m, e verifica que ela atinge o solo a uma distância de 15 m. Considere

Leia mais

Decantação primária e precipitação

Decantação primária e precipitação Decantação primária e precipitação Prof. Dr. Peterson B. Moraes Departamento de Tecnologia em Saneamento Ambiental Centro Superior de Educação Tecnológica UNICAMP - Limeira 1 Decantadores primários (sedimentação)

Leia mais

Vestibular Comentado - UVA/2013.1 Conhecimentos Específicos

Vestibular Comentado - UVA/2013.1 Conhecimentos Específicos Vestibular Comentado - UVA/3. Física Comentários: Professores: João Batista e Joelson Studart. Um paraquedista salta de uma altura de. m. Após 45 m de queda, a força de resistência do ar se iguala à força

Leia mais

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO CONDUTOS SOB PRESSÃO Denominam-se condutos sob pressão ou condutos forçados, as canalizações onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Considerando a interdependência das várias áreas de conhecimento dentro da Física, julgue os itens a seguir. 61 A temperatura de um cubo de gelo a 0 ºC, ao ser colocado em um

Leia mais

Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos. www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm

Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos. www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm Normas Didáticas - EMA091 - Mecânica dos Fluidos www.demec.ufmg.br/grupos/gamset/labbio/index.htm Prof. Marcos Pinotti pinotti@demec.ufmg.br Sala A-209 Galpão do DEMEC Tel.: 34995242 Três Provas (90 pontos)

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45 37 a FÍSICA Em um cíclotron tipo de acelerador de partículas um deutério alcança velocidade final de 3,0 x 10 7 m/s, enquanto se move em um caminho circular de raio 0,45m, mantido nesse caminho por uma

Leia mais

Exemplos de aceleração Constante 1 D

Exemplos de aceleração Constante 1 D Exemplos de aceleração Constante 1 D 1) Dada a equação de movimento de uma partícula em movimento retilíneo, s=-t 3 +3t 2 +2 obtenha: a) A velocidade média entre 1 e 4 segundos; e) A velocidade máxima;

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 13:37. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 13:37. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica, Exercícios Resolvidos de Física Básica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica, Doutor em Física pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal

Leia mais

MISSÕES INTERPLANETÁRIAS

MISSÕES INTERPLANETÁRIAS CADERNO DE FÍSICA DA UEFS, 03 (01): 61-79, 2004 MISSÕES INTERPLANETÁRIAS Departamento de Física - UEFS 1 INTRODUÇÃO As missões interplanetárias são realizadas por sondas automáticas que viajam a partir

Leia mais

International Space Station - ISS

International Space Station - ISS International Space Station - ISS International Space Station - ISS Agenda O que é a Estação Espacial Internacional (ISS)? O kit da ISS: Propostas de integração no currículo do 3.º ciclo - Algumas questões

Leia mais

Parâmetros de performance dos motores:

Parâmetros de performance dos motores: Parâmetros de performance dos motores: Os parâmetros práticos de interesse de performance dos motores de combustão interna são: Potência, P Torque,T Consumo específico de combustível. Os dois primeiros

Leia mais

Questão 57. Questão 58. alternativa D. alternativa C. seu mostrador deverá indicar, para esse mesmo objeto, o valor de

Questão 57. Questão 58. alternativa D. alternativa C. seu mostrador deverá indicar, para esse mesmo objeto, o valor de OBSERVAÇÃO (para todas as questões de Física): o valor da aceleração da gravidade na superfície da Terra é representado por g. Quando necessário, adote: para g, o valor 10 m/s ; para a massa específica

Leia mais

, onde é em segundos e é em metros por segundo. Calcule a posição s, a velocidade, e a aceleração a quando A partícula está na posição quando

, onde é em segundos e é em metros por segundo. Calcule a posição s, a velocidade, e a aceleração a quando A partícula está na posição quando 1 CINEMÁTICA DE PARTÍCULAS 2/3 A velocidade de uma partícula que se desloca ao longo do eixo é dada por, onde é em segundos e é em metros por segundo. Calcule a posição s, a velocidade, e a aceleração

Leia mais

CAPITULO 2. Potência e pressões médias de um motor de combustão. Eng. Julio Cesar Lodetti

CAPITULO 2. Potência e pressões médias de um motor de combustão. Eng. Julio Cesar Lodetti CAPITULO 2 Potência e pressões médias de um motor de combustão Eng. Julio Cesar Lodetti Definição de Potência e rendimento A potência, é por definição função do torque fornecido sobre o virabrequim, e

Leia mais

1ª Lista de exercícios de Física 2 ( Fluidos)

1ª Lista de exercícios de Física 2 ( Fluidos) Unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Sorocaba Engenharia Ambiental Profa. Maria Lúcia Antunes 1ª Lista de exercícios de Física 2 ( Fluidos) 1) Encontre o aumento de pressão de um fluido em uma

Leia mais

Lista Gravitação. Lista de Física

Lista Gravitação. Lista de Física ALUNO(A): COLÉGIO PEDRO II UNIDADE ESCOLAR SÃO CRISTÓVÃO III Lista Gravitação SÉRIE: 1ª TURMAS COORDENADOR: Eduardo Gama PROFESSOR(A): Lista de Física 1) Um satélite artificial S descreve uma órbita elíptica

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

Curso Preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Curso Preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica Curso Preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica Instrutor: Maurício Cherpinski Acadêmico da Graduação em Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste (2º Ano) Fonte: .

Leia mais

Resolução Comentada Unesp - 2013-1

Resolução Comentada Unesp - 2013-1 Resolução Comentada Unesp - 2013-1 01 - Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um

Leia mais

2º Lista de Exercícios TA 631 (1º sem/2011)

2º Lista de Exercícios TA 631 (1º sem/2011) 2º Lista de Exercícios TA 631 (1º sem/2011) (1) Considerando o sistema mostrado na Figura 1: (a) Projete a tubulação através da abordagem da velocidade econômica; (b) Selecione uma bomba mostrando todos

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

< J INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS

< J INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS ôeis /c*8*t SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO < J INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS 1. Publicação n9 INPE-2803-PRE/363

Leia mais

γ = 5,0m/s 2 2) Cálculo da distância percorrida para a velocidade escalar reduzir-se de 30m/s para 10m/s. V 2 2

γ = 5,0m/s 2 2) Cálculo da distância percorrida para a velocidade escalar reduzir-se de 30m/s para 10m/s. V 2 2 OBSERVAÇÃO (para todas as questões de Física): o valor da aceleração da gravidade na superfície da Terra é representado por g. Quando necessário, adote: para g, o valor 10 m/s 2 ; para a massa específica

Leia mais

GABARITO. Questão 2) (1 ponto) (0,2 cada acerto) Escreva CERTO ou ERRADO na frente de cada frase.

GABARITO. Questão 2) (1 ponto) (0,2 cada acerto) Escreva CERTO ou ERRADO na frente de cada frase. XVI OBA GABARITO DA PROVA DO NÍVEL 3 (Para alunos do 6 o ao 9 o ano das escolas nas quais o ensino fundamental é de 9 anos ou alunos da 5 a à 8 a série das escolas nas quais o ensino fundamental ainda

Leia mais

Sistema de tratamento de ar para refrigeração do veículo lançador de satélites vls-1

Sistema de tratamento de ar para refrigeração do veículo lançador de satélites vls-1 Sistema de tratamento de ar para refrigeração do veículo lançador de satélites vls-1 Ubiratan Aranha Morassutti Marcelo Merzvinskas Alessandra Mello Morassutti Histórico O Programa Espacial Brasileiro

Leia mais

C A P Í T U L O 8 M I C R O G R A V I D A D E, F O G U E T E S D E S O N D A G E M E A P L A T A F O R M A S U B O R B I T A L

C A P Í T U L O 8 M I C R O G R A V I D A D E, F O G U E T E S D E S O N D A G E M E A P L A T A F O R M A S U B O R B I T A L C A P Í T U L O 8 M I C R O G R A V I D A D E, F O G U E T E S D E S O N D A G E M E A P L A T A F O R M A S U B O R B I T A L P a u l o G i á c o m o M i l a n i * I n s t i t u t o N a c i o n a l d

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Enem 013) A Lei a Gravitação Universal, e Isaac Newton, estabelece a intensiae a força e atração entre uas massas. Ela é representaa pela expressão: F G m m = 1 one m 1 e m corresponem às massas os

Leia mais

2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2

2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2 2.1 Calor, trabalho e a 1ª lei da termodinâmica Swallin cap2 Há uma diferença fundamental entre as funções de estado, como T, P e U, e as variáveis de processo, como Q (calor) e W (trabalho), que são transientes

Leia mais

Equações e diagramas T-dS

Equações e diagramas T-dS Equações e diagramas T-dS A segunda lei da termodinâmica 2 S=S S 2 1 1 δq T A Expressão matemática da segunda lei (para um sistema fechado). A entropia é uma propriedade que não é conservativa! Entropia

Leia mais

A EQUAÇÃO DO MOVIMENTO EM OCEANOGRAFIA

A EQUAÇÃO DO MOVIMENTO EM OCEANOGRAFIA A EQUAÇÃO DO MOVIMENTO EM OCEANOGRAFIA Escrever a equação do movimento corresponde a escrever a 2ª Lei de Newton (F = ma) numa forma que possa ser aplicada à oceanografia. Esta Lei diz-nos que como resultado

Leia mais

Nota sobre a variabilidade da velocidade da luz (Note on the variability of the speed of light)

Nota sobre a variabilidade da velocidade da luz (Note on the variability of the speed of light) Nota sobre a variabilidade da velocidade da luz (Note on the variability of the speed of light) Valdir Monteiro dos Santos Godoi valdir.msgodoi@gmail.com RESUMO Reforçamos a necessidade de mais experiências

Leia mais

Módulo 06 - VISCOSÍMETRO DE STOKES

Módulo 06 - VISCOSÍMETRO DE STOKES Módulo 06 - VISCOSÍMETRO DE STOKES Viscosímetros são instrumentos utilizados para medir a viscosidade de líquidos. Eles podem ser classificados em dois grupos: primário e secundário. No grupo primário

Leia mais

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano Motores Térmicos 9º Semestre 5º ano 19 Sistema de Refrigeração - Tópicos Introdução Meios refrigerantes Tipos de Sistemas de Refrigeração Sistema de refrigeração a ar Sistema de refrigeração a água Anticongelantes

Leia mais

Leis de Newton. Prof. Josinaldo

Leis de Newton. Prof. Josinaldo Leis de Newton Prof. Josinaldo 1ª Lei de Newton (lei da Inércia) Um corpo tem a tendência de continuar em repouso ou em Movimento Retilíneo Uniforme a não ser que uma força ou um conjunto de forças atue

Leia mais

Equações diferencias são equações que contém derivadas.

Equações diferencias são equações que contém derivadas. Equações diferencias são equações que contém derivadas. Os seguintes problemas são exemplos de fenômenos físicos que envolvem taxas de variação de alguma quantidade: Escoamento de fluidos Deslocamento

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Provas Comentadas OBF/2011

Provas Comentadas OBF/2011 PROFESSORES: Daniel Paixão, Deric Simão, Edney Melo, Ivan Peixoto, Leonardo Bruno, Rodrigo Lins e Rômulo Mendes COORDENADOR DE ÁREA: Prof. Edney Melo 1. Um foguete de 1000 kg é lançado da superfície da

Leia mais

APLICAÇÃO DE MOTOR FOGUETE HÍBRIDO PARA INDUÇÃO DE REENTRADA DE PLATAFORMA ORBITAL ESTUDO DE CASO

APLICAÇÃO DE MOTOR FOGUETE HÍBRIDO PARA INDUÇÃO DE REENTRADA DE PLATAFORMA ORBITAL ESTUDO DE CASO APLICAÇÃO DE MOTOR FOGUETE HÍBRIDO PARA INDUÇÃO DE REENTRADA DE PLATAFORMA ORBITAL ESTUDO DE CASO Cás, Pedro Luiz Kaled Da, pedrokdc@gmail.com Vilanova, Cristiano Queiroz, cristianovilanova@gmail.com Veras,

Leia mais

ATENÇÃO ESTE CADERNO CONTÉM 10 (DEZ) QUESTÕES E RESPECTIVOS ESPAÇOS PARA RESPOSTAS. DURAÇÃO DA PROVA: 3 (TRÊS) HORAS

ATENÇÃO ESTE CADERNO CONTÉM 10 (DEZ) QUESTÕES E RESPECTIVOS ESPAÇOS PARA RESPOSTAS. DURAÇÃO DA PROVA: 3 (TRÊS) HORAS ATENÇÃO ESTE CADERNO CONTÉM 10 (DEZ) QUESTÕES E RESPECTIVOS ESPAÇOS PARA RESPOSTAS. DURAÇÃO DA PROVA: 3 (TRÊS) HORAS A correção de cada questão será restrita somente ao que estiver registrado no espaço

Leia mais

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7. Física Parte 2 Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.Empuxo Introdução A memorização de unidades para as diversas grandezas existentes

Leia mais

Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas. para trás (Limit Load)

Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas. para trás (Limit Load) Catálogo geral de ventiladores centrífugos com pás viradas para trás (Limit Load) Rua Rio de Janeiro, 528 CEP 065-0 Fazendinha Santana do Parnaíba SP 1 Índice 1- Fundamentos 3 2- Curvas características

Leia mais