DPOC em números: Portugal e Europa

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1 DPOC em números: Portugal e Europa Cristina Bárbara 8 de Abril de MISSÃO Objetivos Reduzir a carga das Doenças Respiratórias Crónicas Reduzir a mortalidade prematura por das doenças respiratórias crónicas. Reduzir os internamentos por doenças respiratórias crónicas. Despacho nº 404/2012, 2ª série, Nº 10 3 de janeiro Despacho nº 6401/2016, 2ª série, Nº maio 1

2 Estratégias Vigilância Epidemiológica Prevenção primária, secundária e terciária Tratamento e monitorização Comunicação e mobilização social Qual a realidade da DPOC, em Portugal? Existe sub-diagnóstico? Como poderemos melhorar? 2

3 Mortalidade Taxa de mortalidade padronizada por DPOC, OCDE (/ ) 54,7 46,5 41,7 19,3 18,018,118,5 17,7 16,5 15,0 12,2 10,4 10,1 30,4 28,1 26,0 26,6 22,7 22,8 23,4 36,3 35,3 34,1 Fonte: OECD.Stat, 2015; CID10: J12-J18 3

4 Taxa por habitantes Taxa por habitantes Principais causas de morte por doenças respiratórias, % 1% Pneumonias 20% N = % 46% Outras causas (J00-J06; J10-J11;J20-J22; J30-J39; J47; J80-J82; J84.0; J85-J86; J90- J96 e J98-J99) Bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crónicas 25% Fibrose pulmonar Hipertensão pulmonar Asma Fonte: Elaborado por DSIA com base em dados cedidos pelo INE, 2015 Taxa de mortalidade padronizada por Doenças Obstrutivas, Portugal Continental 120,0 107,0 102,2 109,6 Variação 2013/2007: -14,5% 98,3 91,4 100,1 91,5 4,0 60,0 2,0 1,6 1,5 1,4 1,3 1,5 1,2 1,2 0,0 Variação 2013/2007: -25% ,0 Taxa de mortalidade padronizada 65 anos Taxa de mortalidade padronizada <65 anos Fonte: Elaborado por DSIA com base em dados cedidos pelo INE,

5 Morbilidade 450 Taxa de internamento padronizada, por DPOC, OCDE (/ ) , ,6 0 Fonte: Elaborado pela IASIST, com base em dados da OCDE (2015) 5

6 Internamentos por DPOC em Portugal Continental ( ) Sexo masculino: 67 % (2005) 64% (2014) Variação 2014/2005: -12% Doentes saídos: Internamento Linear (Doentes saídos: Internamento) Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS, 2015 Internamentos por DPOC em Portugal Continental : demora média ( ) Demora média em dias 10,4 10,2 10 9,8 9,6 10,3 10,1 10 9,8 9,8 9,7 Variação 2014/2005: -20% - 22 milhões Euros em ,4 9,2 9 9,3 9,2 9,1 9,3 8,8 8,6 Variação 2014/2005: -10% 8, Demora média Linear (Demora média) Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS,

7 Internamentos por DPOC em Portugal Continental: casos sociais ( ) Variação 2014/2005: + 297% Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS, 2015 Internamentos hospitalares por DPOC, em Portugal por grupo etário, 2014 Em 2014, a idade média foi de 74 anos, tendo aumentado 2 anos em 10 anos. 0% 0% 0% 0% 2% 78% 20% < 1 ano 1-4 anos 5-14 anos anos anos anos 65 ou + anos N = 8067 Fonte: GDH s: ACSS/DGS,

8 Internamentos hospitalares por DPOC, em Portugal por grupo etário, ,0% 30,0% 5,0% -20,0% < ou = 44 anos 2,5% 2,5% 2,3% 2,3% 2,3% 2,2% 2,0% 1,7% 1,8% 1,6% anos 17,7% 17,7% 17,5% 17,7% 17,7% 17,4% 19,1% 16,8% 17,9% 18,6% anos 51,3% 49,8% 49,7% 47,2% 46,0% 45,9% 44,0% 42,9% 41,8% 41,8% > ou= 80 anos 28,4% 30,0% 30,5% 32,8% 34,0% 34,5% 34,90% 38,6% 38,5% 38,0% Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS, 2015 Internamentos por DPOC em Portugal Continental : ( ) Em dez anos assistiu-se a um decréscimo de 12% nos internamentos e a um aumento de dois anos na idade média dos doentes. Verifica-se aumento dos casos sociais desde

9 1600 Internamentos por DPOC em Portugal Continental, por meses ( ) 1400 > 50%, entre dezembro e março Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS, 2015 Internamentos por DPOC em Portugal Continental: ventilação invasiva ( ) 600 Doentes submetidos a ventilação invasiva Variação 2014/2005: -59,2% Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS,

10 Internamentos por DPOC em Portugal Continental: ventilação não invasiva ( ) Em 25% dos internamentos, houve recurso a Ventilação Não Invasiva Nº de doentes sob ventilação não invasiva Variação 2014/2005: +220% Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS, 2015 Evolução da mortalidade intra-hospitalar por DPOC em Portugal Continental ( ) % 9,00% 8,00% 7,00% 8,60% 7,90% 7,30% 7,20% 7,90% 7,40% 7,30% 7,90% 7,40% 7,60% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% Variação 2014/2005: - 1 pp Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS,

11 Os internamentos por DPOC são ambulatório sensíveis e são evitáveis por: 1. Medidas tomadas a nível dos Cuidados de Saúde Primários 2. Medidas tomadas a nível Hospitalar 3. Medidas tomadas nos Cuidados de Saúde Primários e nos Cuidados de Saúde Secundários ou Hospitalares Os internamentos por DPOC são ambulatório sensíveis e são evitáveis por: 1. Medidas tomadas a nível dos Cuidados de Saúde Primários 2. Medidas tomadas a nível Hospitalar 3. Medidas tomadas nos Cuidados de Saúde Primários e nos Cuidados de Saúde Secundários ou Hospitalares 11

12 Os internamentos por DPOC são ambulatório sensíveis e são evitáveis por: 1. Diagnóstico precoce 2. Vacinação contra a gripe 3. Terapêutica adequada (broncodilatadora) 4. Todas as anteriores Os internamentos por DPOC são ambulatório sensíveis e são evitáveis por: 1. Diagnóstico precoce 2. Vacinação contra a gripe 3. Terapêutica adequada (broncodilatadora) 4. Todas as anteriores 12

13 Custos Diretos da DPOC Custos diretos por doente por estadio: Estadio I e II Estadio III e IV 1º Ano Anos seguintes 1º Ano Anos seguintes Diagnóstico 50 * Seguimento e Tratamento Cuidados respiratórios domiciliários e reabilitação Transporte e cuidados domiciliários Exacerbação não grave Exacerbação grave Cessação tabágica 217 *No cenário com intervenção uma vez que parte dos doentes vão ser diagnosticados precisamente devido à implementação da intervenção o custo do diagnósticodestes doentes é ligeiramente inferior (37 ) Prevalência 13

14 Estudo efetuado em dts C Bárbara. Rev Port Pneumol. 2013; 19 (3): Sub-diagnóstico da DPOC? 13% Sub-diagnóstico 87% s/ diagnóstico prévio diagnóstico conhecido N = 109 C. Bárbara. Rev Port Pneumol. 2013; 19 (3):

15 Percentagem Número Cuidados de Saúde Primários ( ) Utentes inscritos ativos com o diagnóstico de DPOC 1,1 % Norte Centro LVT Alentejo Algarve Portugal Continental Fonte: GDH s: ACSS/DGS, 2015 Cuidados de Saúde Primários ( ) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 Utentes inscritos ativos com o diagnóstico de DPOC confirmada por espirometria 11,2 10,2 9,9 8,7 8,9 8,2 7,5 7,0 6,5 6,0 6,2 6,2 5,4 5,6 4,6 3,5 3,1 3,0 2,8 9,3 8,7 8,7 5,3 4,3 9,3% 2,0 0,0 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Portugal Continental Fonte: GDH s: ACSS/DGS,

16 O diagnóstico de DPOC deve ser obrigatoriamente confirmado por espirometria (Nível de evidência A, grau de recomendação I) A história clínica e o exame físico são importantes no diagnóstico da DPOC, mas não são suficientes para o estabelecimento do diagnóstico de DPOC. Os sinais clínicos de limitação do fluxo aéreo geralmente não estão presentes até ocorrer uma significativa diminuição da função pulmonar. Efetividade de uma Rede de Espirometria nos Cuidados de Saúde Primários Custo médio / espirometria = 6 Euros NNS = 3, Custo de 1 diagnóstico de DPOC= 20 Euros 24 1 GOLD 1 - Ligeiro GOLD 2 - Moderado GOLD 3 - Grave GOLD 4 - Muito N= 419 grave Tese mestrado: Inês Cruz

17 Necessidade de internalizar as espirometrias nos ACES ACES Centros de Saúde Médico MGF : Prescreve espirometria Técnico de cardiopneumologia Questionário de Sintomas e Risco Espirometria Relatório de Espirometria: Interpretação e Diagnóstico 17

18 Rede de Nacional de Espirometrias ACES Centros de Saúde Médico MGF : Prescreve espirometria Técnico de cardiopneumologia Hospital Laboratório de Função Respiratória (Pneumologista) Questionário de Sintomas e Risco Espirometria Relatório de Espirometria: Interpretação e Diagnóstico 18

19 Rupert Jones. Lancet Respir Med 2014 Consultas c/ sintomas respiratórios Consultas Para prescrição respiratória Rx tórax Consultas comorbilidades Comorbilidades dos internamentos por DPOC em Portugal Continental (2014) ou + Comorbilidades: 37% % % % % % 0 Hipertensão arterial Insuficiência cardíaca Fibrilhação auricular Hiperlipémia Diabetes comorbilidades Fonte: Elaborado por IASIST com base em dados de GDH s - ACSS,

20 Custo-efetividade do diagnóstico precoce da DPOC A implementação de uma Rede Nacional de Espirometria nos CSP gera ganhos de saúde substanciais na forma de mais anos de vida e de mais anos de vida ajustados pela qualidade. O diagnóstico precoce é custo efetivo : 1 QUALY = Conclusões O cenário da DPOC em Portugal, mudou significativamente nos últimos 10 anos: Redução da mortalidade global (prematura e acima dos 65 anos) Redução dos internamentos (- 12%) Aumento da média etária dos doentes internados (+ 2 anos) Redução dos episódios de ventilação invasiva (- 59%) Aumento dos casos sociais (+ 297%) Redução da mortalidade intra-hospitalar (-76%) Necessidade de aumentar o número de diagnósticos baseados na espirometria nos CSP 20

21 Projeção para o Futuro Objetivos - Maior envolvimento dos Cuidados de Saúde Primários, na prestação de cuidados Reduzir a um maior a mortalidade número de doentes por doenças com DPOC; respiratórias crónicas em 2% - Doente com DPOC mais idoso e com multimorbilidades; Reduzir os internamentos por doenças respiratórias crónicas em 10% - Maior desenvolvimento da reabilitação respiratória; - Maior integração entre níveis de cuidados com envolvimento de outros prestadores e suporte social. População Saudável População de risco População com doença moderada a grave População com doença avançada 21

22 Estratégias na DPOC População Saudável População de risco População com doença precoce População com doença avançada Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária Estilos de vida saudável Acesso a cuidados no local certo, pelo prestador certo e no momento certo Suporte para auto-gestão e acesso a orientação especializada Prevenir e atrasar a progressão das complicações Literacia em saúde Cessação tabágica Diagnóstico PRECOCE espirométrico nos Cuidados de Saúde Primários Integração de cuidados Reabilitação Reabilitação respiratória Oxigenoterapia Ventiloterapia Domiciliária Prevenir mudança para grupo de risco Prevenir progressão da doença Prevenir/atrasar progressão de complicações e prevenir hospitalizações/readmissões DPOC Definição e Diagnóstico João Cardoso Serviço de Pneumologia Hospital de Santa Marta, CHLC NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas Lisboa 22

23 GOLD 2017 Definição DPOC 2011 Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo de ar, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crónica a particulas/ gases nocivos a nível das vias aereas e pulmões Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar, resultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas causadas pela exposição significativa a particulas/gases nocivos. 1. Adaptado de GOLD 2011; 2. Adaptado de GOLD 2017 Definições da DPOC

24 Factores de risco dadpoc Fumo de Tabaco Poeiras e químicos ocupacionais Genes Infeções Fumo de tabaco passivo (ETS) Poluição interior (BIOMASSA) e exterior Desenvolvimento Pulmonar Status socioeconómico Envelhecimento da população 24

25 25

26 FEV 1 (% do valor aos 25 anos) A cessação tabágica diminui a taxa de declínio da função respiratória Fumou regularmente Invalidez Nunca fumou Parou aos Morte Idade (anos) Parou aos 65 Adaptado de Fletcher C et al. Br Med J 1977 História natural da Função Pulmonar Função Pulmonar normal Desenvolvimento Pulmonar reduzido SI Rennard & MB Drummond Lancet 2015;385:

27 Evolução da Função Pulmonar na DPOC P Lange, B celli, A Agusti et l., N Engl J Med 2015;373: Pontos Chave para o diagnóstico de DPOC 27

28 A importância da dispneia no diagnóstico da DPOC Bárbara C et al. Rev Port Pneumol. 2011;17(3): Classificação Dispneia (mmrc ) mmrc 2 Grau mmrc: grau de dispneia relacionada com as atividades 0 Tem falta de ar quando realiza exercício intenso? Tem falta de ar quando apressa o passo ou quando sobe escadas ou pequenas inclinações? Precisa de andar mais devagar do que outras pessoas da sua idade ou de parar para respirar quando caminha no seu passo normal? Precisa de parar para respirar depois de caminhar cerca de 100 metros (ou após alguns minutos) em terreno plano? Não consegue sair de casa devido à falta de ar ou tem falta de ar quando se veste ou despe? 28

29 Escala de dispneia do Medical Research Council modificada mmrc Grau Grau de dispneia relacionada com as atividades 0 Tem falta de ar quando realiza exercício intenso? Tem falta de ar quando apressa o passo ou quando sobe escadas ou pequenas inclinações? Precisa de andar mais devagar do que outras pessoas da sua idade ou de parar para respirar quando caminha no seu passo normal? Precisa de parar para respirar depois de caminhar cerca de 100 metros (ou após alguns minutos) em terreno plano? Não consegue sair de casa devido à falta de ar ou tem falta de ar quando se veste ou despe? Dispneia Ponderação da dispneia conforme a actividade do doente 29

30 Minutos Actividade Física Diária Controlos GOLD I & II GOLD III GOLD IV FEV 1 65% FEV 1 38% FEV 1 25% Os doentes com DPOC são muito inactivos Esta inactividade está presente em todos os estadios e de forma significativa nos estadios iniciais Marcha Pitta et al. Am J Respir Crit Care Med 2005 História Natural da DPOC Atraso na detecção da Progressão da Doença / História Natural Sutherland E.; N Engl J Med 2004; 350:

31 Curso clínico da DPOC DPOC Exacerbações Limitação do débito expiratório Ar encarcerado (air trapping) Insuflação Dispneia Descondicionamento Qualidade de Vida Inactividade Capacidade de exercício reduzida Consequências Sistémicas (Desgaste muscular, doença cardiovascular, alteração do peso, depressão, osteoporose, morte) Decramer M et al. COPD 2008;5: Pontos Chave para o diagnóstico de DPOC Avaliação da História clínica e Sintomas Respiratórios* Exame Objectivo* Presença de Obstrução das Vias Aéreas *História Clínica e Exame Objectivo compatíveis com DPOC e exclusão de comorbilidade como causa principal dos sintomas GOLD

32 Diagnóstico de DPOC GOLD 2017 Classificação da Gravidade da Limitação do Débito na DPOC Definição de Obstrução: FEV1/FVC < 0,70 após BD Definição da Gravidade da Obstrução: FEV1 (% do previsto) após BD GOLD 1: Ligeiro GOLD 2: Moderado GOLD 3: Grave FEV1 > 80% previsto 50% < FEV1 < 80% prev 30% < FEV1 < 50% prev GOLD 4: Muito grave FEV1 < 30% previsto *Baseado no FEV1 pós-broncodilatador 32

33 De acordo com as Gold 2017, qual a nova definição para a DPOC: 1) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo de ar, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crónica a partículas/ gases nocivos a nível das vias aéreas e pulmões. 2) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo de ar, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crónica a partículas/ gases nocivos a nível das vias aéreas e pulmões. 3) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar, resultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas causadas pela exposição significativa a partículas/gases nocivos. 33

34 De acordo com as Gold 2017, qual a nova definição para a DPOC: 1) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo de ar, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crónica a partículas/ gases nocivos a nível das vias aéreas e pulmões. 2) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por uma limitação persistente ao fluxo de ar, usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crónica a partículas/ gases nocivos a nível das vias aéreas e pulmões. 3) Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar, resultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas causadas pela exposição significativa a partículas/gases nocivos. DPOC Gravidade e Classificação 34

35 Classificação da Gravidade da Limitação do Débito na DPOC Definição de Obstrução: FEV1/FVC < 0,70 após BD Definição da Gravidade da Obstrução: FEV1 (% do previsto) após BD GOLD 1: Ligeiro GOLD 2: Moderado GOLD 3: Grave FEV1 > 80% previsto 50% < FEV1 < 80% prev 30% < FEV1 < 50% prev GOLD 4: Muito grave FEV1 < 30% previsto *Baseado no FEV1 pós-broncodilatador DPOC - Diagnóstico FEV1/FVC < 70% FEV1 80% FEV1/FVC<70% 50% FEV1<80% FEV1/FVC<70% 30% FEV1<50% FEV1/FVC<70% FEV1<30% GOLD 1 GOLD 2 GOLD 3 GOLD 4 35

36 FEV 1 é bom predictor da mortalidade na DPOC Lange AJRCCM 2012 GOLD

37 GOLD 2013 Lange AJRCCM

38 Grau de limitação do fluxo aéreo GOLD 2013 vs 2017 Classificação DPOC GOLD 2013 GOLD FEV 1 <50% 2 1 (C) (A) (D) (B) 2 ou 1 com internamento 0 ou 1 (sem admissão hospitalar) Histórico Exacerbações mmrc 0-1 CAT < 10 mmrc 2 CAT 10 Sintomas CAT, COPD Assessment Test; COPD, Chronic Obstructive Pulmonary Disease; FEV 1, forced expiratory volume in 1 second; GOLD, Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease; mmrc; modified Medical Research Council 1. Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease, GOLD Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Lung Disease, GOLD Avaliação Combinada da DPOC

39 EXAMPLE. Consider two patients both patients with FEV1 less than 30% predicted, CAT scores of 18, one with no exacerbations in the past year and the other with three exacerbations in the past year. Both would have been labeled GOLD D in the prior classification scheme. However, with the new proposed scheme, the subject with three exacerbations in the past year would be labeled GOLD grade 4, group D. The other patient, who has had no exacerbations, would be classified as GOLD grade 4, group B.. Vogelmeyer GOLD executive report 2017 AJRCCM 2017 Papel da Espirometria 2017 Diagnosis Assessment of severity of airflow obstruction (prognosis) Follow-up assessment Therapeutic decisions Pharmacological changes Consideration of alternative diagnoses Non-pharmacological treatments (e.g., interventional) Identification of rapid decline 39

40 De acordo com as Gold 2017, a nova classificação de DPOC: 1) Tem por base três parâmetros de avaliação: Grau de limitação do fluxo aéreo, Sintomas e Histórico de exacerbações. 2) Tem por base dois parâmetros de avaliação: Sintomas e Histórico de exacerbações. A avaliação da função pulmonar, apesar de já não ser considerada na classificação da DPOC, continua a ser obrigatória para o diagnóstico da DPOC e de extrema importância na monitorização dos doentes com DPOC. 3) Tem por base dois parâmetros de avaliação: Sintomas e Histórico de exacerbações. A avaliação da função pulmonar deixou de ter um papel no diagnóstico e classificação da DPOC logo já não é necessário realizar espirometrias aos doentes com DPOC. De acordo com as Gold 2017, a nova classificação de DPOC: 1) Tem por base três parâmetros de avaliação: Grau de limitação do fluxo aéreo, Sintomas e Histórico de exacerbações. 2) Tem por base dois parâmetros de avaliação: Sintomas e Histórico de exacerbações. A avaliação da função pulmonar, apesar de já não ser considerada na classificação da DPOC, continua a ser obrigatória para o diagnóstico da DPOC e de extrema importância na monitorização dos doentes com DPOC. 3) Tem por base dois parâmetros de avaliação: Sintomas e Histórico de exacerbações. A avaliação da função pulmonar deixou de ter um papel no diagnóstico e classificação da DPOC logo já não é necessário realizar espirometrias aos doentes com DPOC. 40

41 DPOC Fisiopatologia Conceito geral da patogenese da DPOC Agentes nocivos inalados (e.g. tabagismo, poluentes) Inflamação Estreitamento da via aérea e fibrose Lesão pulmonar Destruição da parede alveolar (enfisema) Hipersecreção de muco (bronquite crónica) 41

42 Conceito geral da patogenese da DPOC Cigarette smoke Epithelial cells Monocyte Macrophage/Dendritic cell Neutrophil Fibroblast Fibrosis CD8 + Tc cell Proteases Obstructive bronchiolitis Emphysema Mucus hypersecretion Reproduced from The Lancet, Vol 364, Barnes PJ & Hansel TT, "Prospects for new drugs for chronic obstructive pulmonary disease", pp Copyright 2004, with permission from Elsevier. Conceito geral da patogenese da DPOC HOGG NEJM

43 Histopatologia da DPOC (pulmão periférico) Factores de Limitação do Débito Aéreo (Obstrução) Alterações Alveolares e das Vias Aéreas 43

44 Volume Colapso Expiratório Kurosawa 2004 Volumes Pulmonares (Hiperinsuflação Estática) CPT CPT CI VRI CI V C VRE VR CRF CRF Normal DPOC O Donnell

45 Curva Débito Volume (Espirometria) Hiperinsuflação Dinâmica Redução da Capacidade Inspiratória O`Donnell D. Eur Respir Rev 2006; 15:

46 Hiperinsuflação Dinâmica Redução da Capacidade Inspiratória Hiperinsuflação Dinâmica e Limitação da Capacidade de Exercício O`Donnell AJRCCM

47 Capacidade pulmonar total (% refª) Hiperinsuflação Dinâmica e Limitação da Capacidade de Exercício Normal DPOC VRI CI CI 60 V C VGIT Ventilação (L/min) Ventilação (L/min) O Donnell 2001 Hiperinsuflação Dinâmica e Limitação da Capacidade de Exercício O'Donnell Eur Repir J

48 Hiperinsuflação Dinâmica e Limitação da Capacidade de Exercício O Donnell 2009 Hiperinsuflação, Dispneia e Capacidade de Exercício Capacidade Inspiratória r=0.52 P<0.001 r=-0.50 P<0.001 Capacidade de exercício r=-0.61 P<0.001 Dispneia de exercício O Donnell

49 Volume Ventricular Esquerdo diminuído Normal DPOC Diastole Sistole Jörgensen K, et al. Chest 2007; 131:

50 Volume Ventricular Esquerdo diminuído Barr N Engl J Med 2010 Disfunção diastólica e Insuflação Watz Chest

51 Hiperinsuflação e Actividade Diária García-Río AJRCCM 2009 Hiperinsuflação e Mortalidade Casanova AJRCCM

52 Exspiration Inspiration Papel Central da Hiperinsuflação e Dispneia na Fisiopatologia da DPOC Cooper Resp Med 2009 Espirometria Lenta Inspiratory reserve volume VC Tidal volume TLC Exspir. Reserve vol. Residualvolume Functionel residual capacity 52

53 Volume Expiration Inspiration Espirometria Forçada FEV 1 FVC 1 Second Time Alterações Espirométricas 53

54 DPOC - Diagnóstico FEV1/FVC < 70% FEV1 80% FEV1/FVC<70% 50% FEV1<80% FEV1/FVC<70% 30% FEV1<50% FEV1/FVC<70% FEV1<30% GOLD 1 GOLD 2 GOLD 3 GOLD 4 54

55 Resposta ao broncodilatador 65.6% had >15% improvement in FEV1, Prova Broncodilatadora: Salbutamol + Ipratropio 55% had >200 ml improvement in FEV1 Tashkin ERJ

56 Responders (%) Resposta ao broncodilatador FEV 1 12% ml II III GOLD stage IV DP Tashkin et al., ERJ 31:742, 2008 Espirometria Fleisch pneumotach Rotating vane Turbine Lilly pneumotach 56

57 Pletismografia Valores de Referência ECSC 1993 (CECA) (Quanjer) 57

58 ERJ % 102% 58

59 Papel da Espirometria 2017 Diagnosis Assessment of severity of airflow obstruction (prognosis) Follow-up assessment Therapeutic decisions Pharmacological changes Consideration of alternative diagnoses Non-pharmacological treatments (e.g., interventional) Identification of rapid decline 59

60 Outros Exames na DPOC Volumes Pulmonares Difusão de CO Oximetria de Pulso Gases no Sangue Prova dos 6 min de marcha Prova de Exercício CardioPulmonar Radiologia (TAC) Aquando o diagnóstico de DPOC, para além de outros parâmetros a avaliar, o FEV 1 /FVC tem de ser: 1) FEV 1 /FVC < 70% 2) FEV 1 /FVC 70% 3) FEV 1 /FVC > 70% 4) FEV 1 /FVC 70% 60

61 Aquando o diagnóstico de DPOC, para além de outros parâmetros a avaliar, o FEV 1 /FVC tem de ser: 1) FEV 1 /FVC < 70% 2) FEV 1 /FVC 70% 3) FEV 1 /FVC > 70% 4) FEV 1 /FVC 70% Muito Obrigado. 61

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