Os crimes contra a ordem tributária e responsabilidade do profissional contábil

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1 Os crimes contra a ordem tributária e responsabilidade do profissional contábil Resumo: Adriano Augusto de Souza (UTFPR-Curitiba) souzao009@gmail.com O presente estudo tem como pressuposto principal analisar os principais tipos de crimes cometidos contra a ordem tributária além de demonstrar a importância da atuação do contabilista perante a estes atos ilícitos. Assim como discorrer sobre o perfil do profissional contábil, a composição da carga tributária do país, as mudanças ocorridas no Código Penal e as novas responsabilidades advindas para o contabilista, bem como demonstrar as lacunas e os efeitos da legislação à sociedade. No desenvolvimento do estudo, percebeu-se que o contabilista esta assumindo novas responsabilidades no mundo empresarial aliado a grande influencia de sua profissão como elo entre os usuários externos e internos da informação contábil e o fisco, para a devida tomada de decisões. Em relação aos crimes contra a ordem tributária, a legislação fiscal e tributária estende a sua aplicação e seus efeitos ao contabilista, juntamente com as mudanças e dispositivos do Código Penal, que acometeu novas responsabilidades, dando maior relevância e transparência da atuação do profissional contábil. Palavras chave: crimes, ordem tributária, contabilista, responsabilidades, transparência, usuários internos e externos. Crimes against tax order and responsibility of the accounting professional Abstract This study's main assumption analyze the main types of crimes committed against the tax system as well as demonstrating the importance of accountant action against these unlawful acts. As well as discuss the profile of the professional accounting, the composition of the tax burden in the country, the changes in the Criminal Code and the new responsibilities arising for accountants and demonstrate the gaps and the effects of legislation on society. In preparing the study, it was noticed that the accountant this assuming new responsibilities in business combined with great influence of his profession as a link between external and internal users of accounting information and the tax authorities for proper decision making. With regard to crimes against the tax system, fiscal and tax legislation extends its application and its effects to the accounting officer, together with the changes and provisions of the Penal Code, which affected new responsibilities, giving greater relevance and transparency of the accounting professional performance. Key-words: crimes, tax, accountant, order responsibilities, transparency, both internal and external users.

2 1 Introdução Os crimes contra a ordem tributária fazem parte do rol da legislação tributária, alvo de constantes mudanças e atualizações, perante a enorme carga tributária na qual toda a sociedade está sujeita, neste sentido aparece à importância do profissional contábil. Diante deste cenário, o papel do contabilista é combater com a sonegação fiscal, a ocorrência de fraudes, a corrupção e propriamente os crimes contra a ordem tributária. O presente artigo demonstra todo o arcabouço téorico sobre os crimes contra a ordem tributária e as implicações na vida do profissional contábil, a importância do contabilista, o atual perfil do profissional contábil e suas novas responsabilidades perante o Código Penal e sua relação com aos crimes contra a ordem tributária. 1.1 Procedimentos Metodológicos Com o foco de atender o problema desta pesquisa, a mesma se classifica como pesquisa qualitativa. Os instrumentos utilizados para a formatação deste trabalho foi à utilização de livros, publicações periódicas, leis e sites específicos da internet. Ainda, de acordo com Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, que é constituído principalmente de livros e artigos científicos, contudo as fontes bibliográficas são constituídas de vários gêneros. O principal aspecto desse tipo de pesquisa, é que permite ao investigador uma cobertura ampla dos fenômenos a cerca do assunto estudado. 2 O contabilista: a formação e suas responsabilidades O contabilista é o profissional responsável para o fornecimento de informações para os usuários internos e externos para a tomada de decisões, sejam bancos, fornecedores, sócios, investidores, o fisco, colaboradores, clientes e etc. Diante disto, Iudícibus, Marion e Faria (2009, p. 23), reforçam da seguinte forma: [...], podese dizer que a tarefa básica do Contador é produzir e/ou gerenciar informações úteis aos usuários da Contabilidade para a tomada de decisões. A este respeito, o papel do contabilista para a tomada de decisões é de extrema importância, independentemente do seu ramo de atuação profissional. Diante do enunciado anterior, para a atuação do profissional contábil nas áreas da economia, o mesmo deve obedecer ao principal requisito, no qual, Iudícibus, Marion e Faria (2009, p. 24) descrevem: Contador, é o profissional que exerce funções contábeis, com formação superior de ensino Contábil (Bacharel em Ciências Contábeis). Diante deste foco, o contabilista para o exercício de sua profissão, deve possuir formação específica em nível superior em Contabilidade, possuir registro no órgão de classe competente, no caso o Conselho Regional de Contabilidade CRC na jurisdição a qual pertence, após aprovação em Exame de Suficiência na categoria de Contador. Ambas as profissões, como de Técnico ou Contador são classificadas como Contabilistas com rol de atividades e atribuições diferenciadas, o atendimento aos requisitos mencionados acima, são condições necessárias que habilitam as garantias, os direitos e deveres de sua profissão no mercado de trabalho, perante a sociedade, o fisco e demais usuários internos e externos da informação contábil. Perante a sua formação específica, o contabilista no exercício de sua profissão, tem um rol de responsabilidades, direitos e deveres diante dos usuários da informação contábil, que necessitam de um suporte técnico para a devida tomada de decisão diante de um negócio ou empreendimento. Diante da enorme quantidade de responsabilidades do contabilista, vale destacar alguns dos principais pontos e atribuições do profissional contábil, se encontram da Resolu-

3 ção CFC nº 850/93 e Decreto-Lei nº / 1946 Legislação da Profissão Contábil, no qual o Conselho Federal de Contabilidade (2008, p.63) descreve alguns: Art. 3º. São atribuições privativas dos profissionais de contabilidade: 1) avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal; 2) abertura e encerramento de escritas contábeis; 3) elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento por contas ou grupo de contas, de forma analítica e sintética; 4) análise de balanços; 5) análise do comportamento das receitas; 6) análise das variações orçamentárias; 7) conciliações de contas; 8) análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda, diante dos órgãos governamentais; 9) auditoria externa independente; 10) auditoria interna e operacional; 11) [...]. Percebe-se que o rol de responsabilidades do contabilista no exercício de sua profissão é extenso, sendo as suas atribuições voltadas a qualquer ramo da economia, seja indústria, comércio, prestação de serviços ou até mesmo na gestão pública do Município, o Estado ou até mesmo a União. O rol de atribuições de um contabilista no mercado tem um peso considerável no andamento e no gerenciamento das informações para a tomada de decisões, visto que pode levar algum empreendimento a ter espelho irreal perante a situação do seu patrimônio ou até mesmo a ruína, a falência da entidade, fatos que podem gerar aspectos negativos para sociedade, na diminuição de renda, falta de emprego, redução de mão de obra qualificada e na má qualificação e qualidade do ensino no país nos profissionais desta área, a responsabilidade do contabilista não é só fiscal, mas possui um grande vulto social. 2.1 A ética do profissional contábil A ética profissional do contabilista deve ser pautada no respeito e na boa conduta com base nos princípios e nos valores éticos e morais. Assim como as demais profissões, o profissional contábil deve-se pautar nas diretrizes presentes na Resolução nº 803/96 - Código de Ética do Profissional Contábil, no qual definem os deveres, as proibições, as penalidades aplicáveis aos contabilistas no exercício de sua profissão. Diante dos deveres e proibições do contabilista, o Conselho Federal de Contabilidade (2008, p. 79) descreve alguns como: Art. 2º. São deveres do contabilista:

4 I. exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e / ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II. guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; III. zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; IV. inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso; Diante deste foco, fica evidente que os deveres do contabilista devem ser seguidos com base nos princípios e valores éticos e morais no exercício de sua profissão, aplicando-se sigilo e transparência no desempenho de suas funções e atribuições. A ética do profissional contábil deve ser seguida diariamente no exato desempenho de sua função independentemente do seu ramo de atuação, demonstrando transparência e honestidade nas ações e nas tarefas que envolvam valores e dados contábeis de algum empreendimento ou negócio. 2.2 A falta de ética profissional A falta de ética no desempenho de uma profissão pode gerar transtornos a toda uma classe da profissão assim como a sociedade em si. Não diferente assim, a falta de ética na profissão contábil tem aspectos negativos à vida do profissional, no qual o Código de Ética Profissional de Contabilidade esclarece as penalidades no qual o contabilista está sujeito, diante do que o Conselho Federal de Contabilidade (2008, p.86) enumera: Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com aplicação de uma das seguintes penalidades: I. advertência reservada; II. censura reservada; III. censura pública. A falta de ética do profissional contábil pode gerar inúmeros problemas ao mesmo, desde uma simples advertência até a censura de toda uma sociedade e propriamente da classe contábil, além do impedimento no exercício da profissão, perda da honestidade e confiabilidade no profissional perante a sua carreira, perda de toda reputação alicerçada ao decorrer dos anos, além do profissional sofrer sanções penais e cíveis aplicáveis à sociedade. 3 Exemplos de condutas de crimes contra a ordem tributária A fim de compreendermos os crimes contra a ordem tributária, deve-se compreender o rol que envolve todo o processo do ilícito tributário, no qual Harada (2008, p. 580) explica que infração fiscal é sinônimo de ilícito tributário, que significa ato contrário à lei relacionado com a obrigação tributária principal ou acessória. É espécie do gênero infração, que outra coisa não é senão a violação de uma norma jurídica, o descumprimento de um preceito legal.

5 Desta forma, pode-se entender que o processo do ilícito tributário envolve todas as infrações e ações cometidas contra a lei, ou seja, relacionado obrigação tributária ou acessória que decorre do fato gerador do tributo. Diante deste foco, há infrações previstas na legislação brasileira de natureza amplamente administrativa fiscal, que estão sob o gerenciamento das autoridades tributárias e fiscais. Um exemplo prático deste foco, Harada (2008, p. 580) mostra: Por exemplo, um contribuinte do ISS classifica determinado serviço prestado em certo item de serviço, de forma errônea, aplicando uma alíquota menor. Constatado, o fato pelo agente fiscal, é lavrado o auto de infração em que é exigido o pagamento da diferença do imposto com a imposição de multa, que representa mera sanção de natureza administrativa fiscal. Neste contexto, percebe que existem vários infrações de várias naturezas, sendo de natureza administrativa, fiscal, penal e tributário. As infrações de natureza penal sofrem penalidade tanto ao órgão administrativo fiscal como do órgão judiciário, no qual, Harada (2008, p ) diz: É o caso, por exemplo, de um contribuinte do imposto sobre a renda - um profissional contábil - que falsifica recibos de terceira pessoa fornecendo-os a seus clientes a fim de obter a diminuição do imposto devido. Na hipótese, temos a conduta que constitui, ao mesmo tempo, uma infração fiscal e crime, desencadeando a instauração de processo administrativo fiscal para exigência da diferença do imposto com a respectiva multa, e a instauração da ação penal para apuração do crime previsto no art. do CP. Diante dos exemplos, o processo de ilícito tributário envolve um rol de infrações e ações que possuem certo grau de gravidade, que afetam a arrecadação dos entes federados, neste caso, aparecem os crimes tributários ou crimes contra a ordem tributária. 3.1 A legislação sobre os crimes contra a ordem tributária Diante do contexto da lei, a Lei nº 4.729/65 denominada a Lei da Sonegação Fiscal traz alguns dispositivos, no qual Harada (2008, p ) enumera detalhadamente: A Lei nº 4.729/65, de , estabeleceu em seu art. 1º: Constitui crime de sonegação fiscal: I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei; II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública; Pode se perceber pela leitura do trecho acima, que os incisos que compõem a lei acima, sempre se referenciam a forma de conduta do agente ou de quem o pratica com intuito de burlar ou de se eximir da prestação pecuniária, ou seja, a obrigação do pagamento do tributo, assim

6 como utilizar meios lícitos e ilícitos para tal fim. Dando continuidade ao contexto acima, pode-se deparar com os demais dispositivos presentes na legislação federal, no qual Brasil (1965) enumera: III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública; IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter redução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis. V - Exigir, pagar ou receber, para si ou para contribuinte beneficiário da paga, qualquer porcentagem sobre parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como incentivo fiscal. Pena. Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo. 1º Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez) vezes o valor do tributo. 2º Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte. 3º O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena deste artigo aumentada da terça parte, com abertura obrigatória do competente processo administrativo. Diante da literalidade da lei extraída da legislação federal, percebe que os demais incisos da lei sempre levam em conta a conduta praticada, com vistas sempre o prejudicado é a Fazenda Pública, no qual a lei em si, resguarda total proteção e transparência a mesma, considerando penalidades e multas dos agentes da fiscalização tributária ou de quem o pratica. Harada (2008, p. 587) esclarece da seguinte forma quanto ao enunciado da lei acima: Os demais incisos seguem na mesma linha, sempre enfatizando a intenção de fazer isso ou aquilo, que constitui o elemento subjetivo da antijuricidade, ainda que utilizando de designações desuniformes no final de cada inciso, ora referindo-se à intenção de exonerar-se do pagamento de tributos, ora dizendo respeito a propósito de fraudar a Fazenda Pública, ora reportando-se a objetivo de obter redução de tributos devidos à Fazenda Pública. Conforme menção acima fica evidente que cada enunciado de cada inciso da lei, traz distorção entre seu conceito e aplicação, na maioria das vezes, distorcendo o real objetivo, se é por um lado, evitar a exoneração de tributos ou de fraudar a Fazenda Pública. Assim, a devida lei estabelece pena e multas não só para a forma de conduta que no qual a devida lei prioriza de forma clara de quem o pratica, mas para a consumação do fato, se foi ou não executada, visto que diante das situações descritas na lei, a simples conduta de quem pratica o crime e não há resultado contra a Fazenda Pública, o ato se torna nulo e sem aplicação. Por outro lado, a Lei nº 4.729/65 que instituiu os crimes de natureza tributária, classificados como os de sonegação fiscal, em seus incisos possui semelhança com a Lei nº 8.137/90, no qual esta surgiu, revogando e acrescentando maiores detalhes a sua estrutura, tipificando a natureza do crime, visto que as penas aplicáveis se tornaram as mesmas. Diante destas carac-

7 terísticas, Harada (2008, p ) prescreve: Analisemos, agora, as disposições da Lei nº 8.137/90. Prescreve em seu art. 1º que: Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informações, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; Pelo enunciado da lei acima, fica visível a semelhança quanto aos incisos da Lei nº 4.729/65, reforçando sempre a questão de burlar a Fazenda Pública, eximir do pagamento do tributo, utilização de meios lícitos e ilícitos para a consumação do crime e demais situações aplicáveis. A fim de reforçar a semelhança entre as devidas leis, Brasil (1990) descreve: III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável, IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência de autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V. Art. 2º Constitui crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; II - deixar de recolher no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; III - exigir, pagar ou receber, para si ou para contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida a Fazenda Pública. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Diante do contexto da lei acima, a própria estabelece em seus incisos, os crimes propriamente de natureza tributária, econômica e das relações de consumo, assim como as suas multas e penas. Nos demais incisos restantes da lei acima, Harada (2008, p.589) esclarece: Os demais

8 incisos seguem na mesma linha, tendo como elemento nuclear do crime a supressão ou a redução de tributos. Embora, o surgimento da Lei nº 8.137/90 trouxe atualização a Lei nº /65, tipificando as naturezas do crime, na devida lei em cada tipo de natureza do crime fica preso à ideia da supressão e na redução de tributos, com vistas sempre proteger a Fazenda Pública, com os mesmos limites de penas e sanções tanto aos agentes, aos praticantes, aos funcionários públicos dos órgãos fiscalizadores e etc. Contudo, tanto a Lei nº 4.729/65 e a nº /90 possuem lacunas e vários questionamentos dentro de sua aplicação na seara do Direito Tributário, principalmente no que tange aos crimes e a sua natureza e a similaridade entre ambas, assim como as sanções aplicáveis diante de cada situação, deve levar em considerações a revogação de alguns incisos mediante ao advento de outras leis como a Lei nº / Programa de Recuperação Fiscal, Lei nº 8.383/199 - Unidade Fiscal de Referência - UFIR e propriamente as penas do Código Penal, que trouxeram mudanças significativas dentro da aplicação destas leis no ordenamento jurídico brasileiro. 3.2 As lacunas da legislação aplicável aos crimes contra a ordem tributária Os crimes contra a ordem tributária tiveram evolução gradativa na seara do Direito Tributário, assim como propriamente no Código Penal. As leis referentes aos crimes contra a ordem tributária são a Lei nº 8.137/90 denominada como os crimes contra a ordem tributária, a ordem econômica e as relações de consumo que veio estruturar a Lei anterior nº 4.729/65 que doravante denominada a lei da sonegação fiscal, que tipificava somente os crimes de natureza tributária, no ambiente mais restrito e fechado da legislação tributária. A respeito da Lei nº 4.729/65, há alguns aspectos importantes no qual Amaro (2009, p.465) explica: Na Lei nº /65, inseria-se, como elemento dos tipos penas, a intenção de eximir-se do pagamento de tributos, ou o propósito de fraudar a Fazenda Pública, ou o objetivo de obter deduções de tributos. Diante do teor da lei e da menção acima, a realização do crime não só dependia do resultado a ser obtido, mas considerava as condutas introduzidas por seus praticantes a fim de obter o destino de fraudar a administração tributária, ou propriamente obter alguma redução da obrigação tributária. Muitos itens desta lei, não se classificam como crimes de sonegação fiscal, fatos que deram enfoque e abrangência a crimes de outra natureza, não propriamente de sonegação fiscal. Contudo, a Lei nº /65 surgiu para dar penalidades e agravantes a crimes de natureza tributária, que estavam por dentro da sonegação fiscal, como medida de proteção para a administração tributária ou fazendária, na garantia da correta arrecadação dos tributos federais, estaduais e municipais. Assim, decorrer dos anos, houve constante atualização, até o surgimento da Lei nº /90, que serviu para disciplinar a sua abrangência e a sua devida aplicação dentre todas as relações entre o fisco, seus agentes e os contribuintes. Amaro (2009, p. 465) tece um comentário importante acerca da Lei nº /90 que: Já a Lei n /90 deu disciplina penal mais ampla à matéria, alargando a lista de fatos típicos que passaram a configurar aquilo que ela designou genericamente como crimes contra a ordem tributária, dispostos em extenso rol de figuras, unificadas, no art. 1º, pelo resultado lesivo ( suprimir ou reduzir tributo ou contribuição social e qualquer acessório ), e desdobradas em diversas condutas. O crime, aí, é, portanto, o de suprimir ou reduzir tributo mediante práticas artificiosas, sem as quais o crime

9 não se perfaz (ainda que o tributo seja efetivamente suprimido). Por outro lado, tais práticas, dissociadas do resultado lesivo, não se subsumem no art. 1º. Vale ressaltar, diante do enunciado acima, o crime não só se consiste na redução ou supressão do tributo, mas no emprego de meios ou artifícios para consumir tal fato, seja com a intenção ou sem a intenção do agente ou quem o pratica. A lei nº 8.137/90 disciplina não só a consumação do fato diante da obrigação tributária, assim como a utilização dos meios, a intenção seja voluntária ou involuntária de quem o pratica com o fim de alguma vantagem para si ou propriamente com a administração tributária e aos cofres públicos. Amaro (2009, p. 465) complementa: A mesma Lei n. 8137/90 (art. 3º) capitula diversos tipos penais que se dirigem especificamente aos funcionários da administração pública, e que objetivam, também, tutelar, a par da moralidade administrativa, a arrecadação tributária. Ao formular a lei acima, o legislador ampliou a sua abrangência de penalidades que serão aplicáveis tanto aos agentes da administração fazendária, como aos que praticam, dando maior uniformidade e transparência na legislação e na arrecadação tributária. Muitos aspectos da lei nº /90 trazem lacunas dentro da legislação brasileira, com itens e dispositivos em sua estrutura que foram revogados e sem aplicação alguma, citados por outras leis, com algumas atualizações do Código Penal, no tocante a nomenclatura e a natureza do crime. Mediante este foco, Amaro (2009, p. 466) explana a situação da seguinte maneira: Não obstante, o legislador, após a edição da Lei n /90, continua fazendo referência às leis revogadas. Confira-se, por exemplo, a Lei n /91, art.98, que declarou revogado não apenas o art.14 da Lei n /90 mas também os 1º e 2º do art. 11 da Lei n /64, o art. 2º da Lei n /65 e o art. 5º do Decreto-Lei n /69, como se tais dispositivos estivessem em vigor. Percebe-se que há lacunas nesta lei, mesmo com dispositivos revogados por outras leis, que abrem brechas e margens para questionamentos e sua devida abrangência dentro do contexto da arrecadação tributária e os contribuintes. A aplicação tanto da Lei nº /65 e da 8.137/90 possui enorme aplicação dentro do ramo da arrecadação tributária dentre as relações de consumo, comércio e a indústria e no ramo da economia. 3.4 O papel do contabilista diante dos crimes contra a ordem tributária O papel do contabilista contra avanço dos crimes contra ordem tributária é de suma importância perante a sociedade. Com as novas mudanças no Código Penal, trouxe importantes novidades e alterações não só afetam ao ramo da ciência contábil assim como do próprio profissional. O contabilista, no qual antigamente era considerado um mero recolhedor de impostos do fisco, com a evolução da contabilidade, o contabilista tornou-se uma pessoa de estima confiança e de grande conhecimento ao demonstrar transparência na gestão tributária da empresa, no qual todas as operações e transações se concentram em seu domínio. Assim, o contabilista deve mostrar zelo, competência e transparência ao exercer sua função, visto que o Código Penal trouxe penas para os contabilistas no cometimento de fraudes na escrituração contábil, que afetam a elaboração dos documentos contábeis. Um dos fatores que os contabilistas devem prestar atenção e como foco de prevenção na ocorrência de fraudes na

10 elaboração dos documentos contábeis, esta descrita conforme site do Portal de Contabilidade (2015) no qual diz: Os casos mais comuns e que merecem especial atenção estão relacionadas a: Forma de escrituração que deve ser feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transporte as margens. Elaboração das demonstrações contábeis que deverão exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades de cada uma delas, bem como as disposições das leis especiais. O contador poderá responder pela reparação de danos ou por assinar demonstrativos contábeis simulados que, em alguns casos, são elaborados sem a real existência da escrituração contábil ou em desacordo com o que está efetivamente registrado contabilmente. Conservação e guarda da documentação já que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados. Esta obrigatoriedade se estende também, aos livros contábeis e fiscais da sociedade. Fornecimento de declaração (DECORE) falsa onde o beneficiário do documento que é fornecido pelo contabilista, realiza operações onde comprova sua renda através de declaração inexata e sem comprovação ou respaldo contábil. Neste caso o profissional contábil também pode ser responsabilizado e além dos processos de reparação dos danos materiais, ainda está sujeito a processos de responsabilidade penal, já que a reparação do dano no campo criminal está amparada no Código Penal no capítulo de estelionato e outras fraudes. Pode-se notar que, nas atividades do cotidiano realizadas pelo contabilista se não houver o pleno conhecimento da legislação fiscal, os conhecimentos específicos e notórios da área podem levar o profissional a cometer tais infrações, ainda estar sujeito a crimes por estelionato, falsificação ideológica, utilização de documentação falsa, prestação de informações incorretas, conduta que podem levar o profissional a prisão com responsabilidade solidária e conjunta diante de suas ações. Assim, como descrito acima, quanto a fraudes na elaboração dos documentos contábeis, deve salientar que tanto com o profissional contábil e demais profissionais liberais possuem o grau de responsabilidade perante aos ofícios de sua profissão, tanto a responsabilidade civil quanto a penal na ocorrência de fraudes. Diante dos crimes no qual há responsabilidade penal do contabilista, pode-se destacar o seguinte crime, de acordo com Brasil (2005, p ) diz: Falso testemunho ou falsa perícia Art Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: ** Caput com redação determinada pela Lei nº , de 28 de agosto de Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 1º. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

11 1º. com redação determinada pela Lei nº , de 28 de agosto de º. O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. 2º. com redação determinada pela Lei nº , de 28 de agosto de ** Na redação original, constava um 3.º, não reproduzido na lei alteradora. Assim, diante do mencionado acima, percebe-se que com a atualização do Código Penal, o contabilista contraiu para si enorme responsabilidades no exercício de sua função, no qual o mesmo pode ser penalizado diante da prestação de informações falsas ou testemunho diante de suas ações. Assim, não só os crimes contra a ordem tributária o contabilista deve exercer o seu papel fielmente, visto que o contabilista está presente nas seguintes áreas e as suas devidas responsabilidades: Código do Consumidor - Lei 8.078/90, Direito de Empresa, Sonegação Fiscal - Lei 8.137/90, a Nova Lei de Falências e Recuperação Judicial - Lei /2005. Diante destas áreas, o contabilista possui uma parcela significativa de participação, incluindo a responsabilidade pelo cometimento de atos e as suas devidas penas. O papel do contabilista contra os crimes contra a ordem tributária não deve se partir somente da classe contábil, mas propriamente de cada profissional no exercício de sua função no seguimento da legislação profissão contábil, ao código de ética da profissão, demonstrando competência, zelo, respeito, princípios éticos e morais de boa conduta não só com a classe, mas de acordo com a sua conduta na prestação de serviços essenciais e de grande contribuição aos seus usuários e clientes. 4 Considerações Finais A pesquisa permitiu mostrar a função e o papel de um contabilista dentro das organizações, a sua responsabilidade perante as informações prestadas ao fisco, às sanções aplicáveis diante de sua má-conduta e falta de ética profissional perante aos dispositivos do Código Penal, assim como discorrer sobre toda a jurisprudência que rege os crimes contra a ordem tributária e a sonegação fiscal. Inclusive, foi possível traçar os objetivos de forma a demonstrar a essencialidade de uma profissão, o contabilista que nos dias atuais se tornou um profissional de grande valia para tomada de decisões dentro de uma organização. Foi possível, perceber que a constante atualização da legislação tributária e penal trouxe sanções e responsabilidades a este profissional, dando maior ênfase e relevância à profissão no seu caráter social. É necessário frisar, que a atualização constante da legislação tributária afeta os contabilistas na sua atuação profissional, principalmente nos pontos da legislação em que é omissa, quanto até que limite há responsabilidade solidária e civil do contabilista é conjunta, nos casos de discussão entre a lide na esfera dos autos do processo judicial, penal e processual civil. Tendo em vista todos os aspectos abordados, pode-se considerar que a falta de ética, honestidade e transparência no desempenho de uma profissão são os fatores principais na ocorrência de fraudes e desastres no meio empresarial, principalmente no que tange aos tributos de uma empresa, fato que com as leis que regem os crimes contra a ordem tributária demonstram toda a preocupação da sociedade quanto à melhoria e eficácia na gestão dos negócios e em sanções adequadas aos profissionais que fogem deste padrão e da realidade de toda uma carreira, e que afetam toda a estrutura da economia em âmbito local, regional e nacional em suas operações.

12 Referências AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 15. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Lei nº , de 14 de Julho de Define o crime de sonegação fiscal e dá outras providências. Brasília, DF, em 14 de Julho de Disponível em: < Acesso em: 15. mai BRASIL. Lei nº , de 27 de Dezembro de Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras providências. Brasília, DF, 27 de Dezembro de Disponível em:< Acesso em: 15. Mai BRASIL. Código penal: obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes. 43 ed. São Paulo: Saraiva, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, Legislação da profissão contábil. 3. ed. rev e ampl. Brasília: CFC, GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008 HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS. Sérgio de. MARION. José Carlos. FARIA. Ana Cristina de. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 5. ed. 2. reimpr. São Paulo: Atlas, PORTAL DE CONTABILIDADE. A responsabilidade social e civil do contabilista. Disponível em: < Acesso em: 15. mai

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