Cruzamento de Informações Fiscais, Econômicas e Financeiras
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- Victoria Bonilha Paiva
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1 Cruzamento de Informações Fiscais, Econômicas e Financeiras Responsabilidade do profissional de Contabilidade Seminário de Assuntos Contábeis de Bagé AFRE Clarissa Rezende Curra Delegada Regional 12ª DRE - Bagé
2 Delegacia da Receita Estadual de Bagé Delegacia Bagé Rua Senador Salgado Filho, 69 (53) Agências: Santana do Livramento São Gabriel Municípios atendidos: Bagé Lavras do Sul Pinheiro Machado Candiota Hulha Negra Aceguá Pedras Altas Dom Pedrito Santana do Livramento Rosário do Sul São Gabriel Santa Margarida do Sul
3 Público Alvo Receita Estadual 11,24 MILHÕES DE HABITANTES (RS) 251 MIL CONTRIBUINTES DO SIMPLES NACIONAL 497 MUNICÍPIOS 797 MIL PRODUTORES RURAIS 62 MIL CONTRIBUINTES DA CATEGORIA GERAL 3,82 MILHÕES DE VEÍCULOS TRIBUTADOS
4 Público Alvo Delegacia da Receita Estadual em Bagé 12ª HABITANTES 12 MUNICÍPIOS CONTRIBUINTES CATEGORIA GERAL CONTRIBUINTES SIMPLES NACIONAL PRODUTORES RURAIS 105mil VEÍCULOS TRIBUTADOS
5 Missão Prover recursos para o Estado, prestar serviços de excelência à sociedade e garantir a observância da legislação tributária, fortalecendo o cumprimento voluntário e o combate à sonegação.
6 Plantão Fiscal Virtual Redução de plantões fiscais presenciais Redução de custos O Núcleo de Atendimento Virtual é responsável por responder aos questionamentos dos contribuintes, que chegam por meio do Plantão Fiscal Virtual disponível no site da Secretaria da Fazenda. Liberação de servidores para outras atividades Primeiros resultados Em média mais de 300 dúvidas são respondidas por dia, das quais 80% nas primeiras 24h e os 20% restantes em no máximo 48h. Grau de satisfação de 87,6%. Serviço mais ágil, prático e padronizado
7 Posto Fiscal Virtual
8 Receita Estadual e Segurança Pública
9 Autorregularização 2ª Fase: Prazo final 31/08/2017 O PROGRAMA As inconsistências foram identificadas a partir do cruzamento dos valores recebidos por cartões de crédito e débito (informados pelas administradoras de cartões) com as informações de receita bruta declaradas pelos contribuintes. O monitoramento abrange contribuintes varejistas do setor de vestuário e calçados. As receitas brutas não declaradas alcançam R$ 600 milhões, o que representa cerca de R$ 10 milhões de ICMS que deixaram de ingressar nos cofres públicos.
10 Autorregularização
11 O Presente...
12 ...E o Futuro
13 Big Data Sistema computadorizado que permite, em frações de segundos, a análise e o cruzamento de uma grande quantidade de informações. VELOCIDADE VOLUME VALOR VARIEDADE VERACIDADE
14 Big Data Redução do tempo de processamento das malhas atuais de 4 meses para 30 minutos Agilizar a produção de novas malhas Fiscais Sistemas de análise de risco mais eficientes Rapidez nas informações econômico-fiscais para tomadas de decisão na tributação Utilização de inteligência artificial e redes neurais
15 A importância do Contador Que o profissional possa exercer suas atividades com Informações zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica Gerenciais Art. 2º, I Código de Ética Profissional do Contador Empresa Contador Demonstrativos Contábeis Obrigações Tributárias Acessórias Receita Estadual Informações Documentos
16 Fraude Refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser caracterizada por: manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos; supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; registro de transações sem comprovação; aplicação de práticas contábeis indevidas. Tentativa de esconder aquilo que foi alterado/manipulado!
17 Erro Trata-se de ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em: erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; aplicação incorreta das normas contábeis; interpretação errada das variações patrimoniais. O erro não é escondido de forma proposital
18 Crimes Contra a Ordem Tributária LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE Art. 1 Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
19 Crimes Contra a Ordem Tributária LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE Art. 1 Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
20 Crimes Contra a Ordem Tributária LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE Art. 2 Constitui crime da mesma natureza: I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; (...) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Exclusão da ilicitude: não poderá o alegar o contador que cumpria ordens de seu patrão ou tomador dos serviços, pois sonegar não significa estrito cumprimento de dever legal, nem muito menos exercício regular de direito.
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22 Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº PE (2010/ ) PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL, ORDINÁRIO OU DE REVISÃO CRIMINAL. NÃO CABIMENTO. CRIME CONTRA A ORDEM ECONÔMICA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. INOCORRÊNCIA. (...) 3. A peça acusatória traz suficiente descrição circunstanciada dos fatos ilícitos, possibilitando o pleno exercício do direito de defesa ao paciente que, na qualidade de contador da pessoa jurídica autuada, assinou todos os termos de abertura e encerramento dos livros de registro de entradas, no período abarcado pela autuação fiscal, dolosamente colaborando para as sonegações tributárias.
23 Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº SP (2016/ ) REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. (...) CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. DOSIMETRIA DA PENA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO. CULPABILIDADE. AUTOR DO FATO TÉCNICO EM CONTABILIDADE. MAIOR REPROVABILIDADE EVIDENCIADO. MAJORAÇÃO DA PENA-BASE. POSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. (...) 2. Ademais, as condições do caso concreto justificam a majoração da penabase, pois a condição de contador evidencia, ao agir com violação ao dever de ofício, a maior reprovabilidade da conduta perpetrada nos crimes contra a ordem tributária, permitindo valoração negativa da culpabilidade para o incremento da pena-base. Precedente.
24 Jurisprudência TRF-4 TRF-4 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR PR (TRF-4) Data de publicação: 14/11/2013 Ementa: PENAL. PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ARTIGO 1º, INCISO I, DA LEI Nº /90. OMISSÃO DE RECEITAS DA PESSOA JURÍDICA. MATERIALIDADE. AUTORIA DELITIVA. COMPROVAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO CONTADOR. DOLO. PENAS PECUNIÁRIAS. REDUÇÃO. (...) A alegação de que o contador é o responsável pela conduta errônea, sem provas nesse sentido, não pode prevalecer, não passando de mera alegação a fim de tentar escapar da reprimenda penal. (...)
25 Operação Crédito Fantasma
26 Operação Pescado
27 Operação Pescado
28 OBRIGADA! Clarissa Rezende Curra Delegada da Receita Estadual de Bagé Auditora-Fiscal da Receita Estadual
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