AUTORES PSICANALÍTICOS PROFª.. DIANA M. J. TAVARES CORRÊA E COLABORADORES
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1 AUTORES PSICANALÍTICOS PROFª.. DIANA M. J. TAVARES CORRÊA E COLABORADORES
2 Sigmund Freud Melanie Klein Wilfred Ruprecht Bion Donald Woods Winnicott Jacques Lacan
3 Sigmund FREUD 1856 Vienense) (Médico Foto copiada do site: /05/2008
4 Nasce em 1856 na Morávia e muda-se com a família para Viena aos quatro anos. Aos 17 anos entra na universidade e aos 25 conclui o curso de medicina com brilhantismo após s longo aprendizado em neurologia. A medicina desta época estava em sua maioria assentada em bases biológicas enquanto que a psicologia entregue aos filósofos. A neuropsiquiatria nascente era um ramo da neurologia e os profissionais neste momento prestavam um tratamento mais humano aos doentes mentais que seus antecessores, embora seus recursos fossem escasso.
5 Contemporaneamente, a hipnose era também usada como busca por fundamentos científicos. Na França a o neurologista Charcot brilhava com seus trabalhos com histéricos. Freud partiu para conhecê-lo, assim que conseguiu uma bolsa de estudos ficando impressionado com a existência da histeria em homens e com a observação da dissociação da mente induzida pela hipnose. Deu-se conta muito cedo que era um mau hipnotizador e por isto resolveu experimentar a livre associação de idéias ias que conseguia, através s do hipnotismo, com as pacientes despertas.
6 Observou com uma de suas pacientes, que as barreiras contra o recordar e associar provinham de forças mais profundas, inconscientes e que eram resistências involuntárias tanto de traumas sexuais realmente ocorridos, como de fantasias reprimidas. Portanto a psicanálise, teoria, técnica t e prática criadas por ele a partir de então faz parte de uma ciência que investiga os processos do psiquismo humano, considerando sobretudo, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, ou seja, os aspectos que compõem a instância psíquica que Freud chamou de inconsciente.
7 COMO MÉTODO M DE INVESTIGAÇÃO utiliza-se da interpretação para significar e dar sentido às s manifestações do inconsciente, isto é,, uma forma de análise do material manifesto por meio dos sonhos, associações livres de idéias, ias, atos falhos etc. Neste sentido, as ações a e as palavras são muito importantes para o processo, uma vez que, de certa forma, materializam o conteúdo que está oculto, tornando-o o consciente. Através s das pacientes adultas começa a a pensar na Infância: quando a função sexual está ligada à sobrevivência e o prazer está no próprio prio corpo.
8 FASES DO DESENVOLVIMENTO oral (aproximadamente 1 ano) - a zona de erotização é a boca; o principal objeto de desejo é o seio da mãe e é através s dele que conhece o mundo, que o incorpora. anal (2 a 4 anos) a zona de erotização é o ânus; controle dos esfíncteres/no ncteres/noção de higiene, valores e normas. fálica (4 a 6 anos) a zona de erotização é o órgão genital; diferenças anatômicas entre os sexos; Édipo e Trauma de Castração. período de latência (6 a 11 anos) = diminuição das atividades sexuais, um intervalo na evolução da sexualidade. Édipo/sublimação genital (puberdade) quando o objeto de erotização/desejo não está mais no próprio prio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo: duo: o outro. Retomada dos impulsos sexuais
9 COMPLEXO DE ÉDIPO Acontece entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica. f A mãe é objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então ser o pai para ter a mãe. Posteriormente, por medo de perda do amor do pai, desiste da mãe, isto é,, a mãe é trocada pela riqueza do mundo social e cultural. Este processo também m ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino.
10 PULSÃO Refere-se a um estado de tensão que busca, através s de um objeto, a sua supressão. Eros é a pulsão de vida: pulsões sexuais e as de auto-conserva conservação (objetivo:estabelecer unidades cada vez maiores = unir). Thanatos (chamado no início de instinto destrutivo)é a pulsão de morte: auto-destrutiva (objetivo: desfazer conexões, destruir coisas) É silencioso e sós chama à atenção quando dirigido para fora como instinto de destruição
11 PORTANTO... A psicanálise é um método m de investigação capaz de trazer à luz da consciência os conteúdos reprimidos pelo sujeito, levando-o à possibilidade de supressão de um sintoma. Foi somente a partir de 1906, após s trabalhar praticamente sozinho criando este método m e sua teoria que Freud passou a se reunir com um grupo seleto de brilhantes colaboradores.
12 Divã de Freud Foto copiada do site: em 19/05/2008
13 Ao final da década d de 20 em Londres concepções revolucionárias rias a partir de MELANIE KLEIN começam a surgir. Ela se considerava uma seguidora estrita da teoria e da técnica t tais como foram propostas por Freud. Distinguiu-se se principalmente por sua capacidade de analisar os pequenos pacientes o que a fez criar a psicanálise de crianças as através s da técnica do brincar.
14 Suas idéias ias nada ortodoxas falavam sobre o estados primitivos da mente da constituição do humano e esta nova compreensão do inconsciente imprimiu nova orientação à teoria e técnica existentes através s de Freud possibilitando estudos importantes e fecundos à clínica dos estados limite, da psicose e do autismo.
15 Foi através s de experiências de perdas e lutos precoces em sua própria pria vida e, por ser uma mulher adiante de seu tempo, que revolucionou a técnica de trabalho com crianças as e passou a ser considerada uma das psicanalistas mais originais do movimento psicanalítico.
16 Quando analisava uma criança a de quatro anos, seu primeiro paciente, o qual apresentava inibição intelectual e bloqueio da curiosidade, com orientação e sugestões de psicanalistas da época aos quais apresentou seus estudos, concluiu que preocupações não expressas verbalmente pelas crianças as continuavam a produzir ansiedade. Passa então a suspeitar de fantasias inconscientes e de que o brincar seria uma manifestação delas.
17 TERMOS E CONCEITOS INTRODUZIDOS POR KLEIN E COLABORADORES Ansiedade Resposta do ego a ação a do instinto de morte. Ansiedade Paranóide Devido à projeção do instinto de morte num objeto ou objetos que então são experimentados como perseguidores. Ansiedade que estes perseguidores aniquilem o ego e o objeto ideal. Ansiedade Depressiva Ansiedade de que a própria pria agressividade aniquile ou tenha aniquilado o objeto bom/seio.
18 Identificação Projetiva Resultado da projeção de partes do eu no objeto. Descarga de sentimentos insuportáveis dentro do outro (a mãe) ou ainda, penetração no corpo do outro para poder controlá-lo, lo, tomar posse de seus tesouros = bebês, pênis do pai, etc...).
19 Fantasia Expressão mental dos instintos que existe portanto, desde o início da vida. Posição Depressiva Tem início quando a criança a reconhece a mãe como objeto total. Experiência que dád origem a sofrimento (não é mais uma coisa sós com ela), culpa (afinal de contas a atacou e teme tê-la destruído) do) e sentimentos de perda (agora não pode mais controlá-la...ela la...ela pode ir...) Posição Esquizo-Paran Paranóide Primeira fase de desenvolvimento, caracterizada pela relação com objetos parciais (divisão no ego e no objeto) e pela ansiedade paranoide.
20 WILFRED R. BION Nasceu em 1897 na Índia onde viveu sete anos seguindo depois (sozinho) para Londres onde foi estudar. Formou-se médico, m psiquiatra e psicanalista. Fez sua análise didática com Melanie Klein e em 1968 foi para Los Angeles onde viveu e trabalhou pelo resto de sua vida. Nos anos 40 trabalhou com grupos. Nos anos 50, influenciado pelos estudos de M. Klein sobre os mecanismos psicóticos trabalhou com pacientes em estados psicóticos.
21 Nos anos 60 aprofundou esses últimos estudos sendo esta, a época mais rica, original e produtiva de seu trabalho. A década d de 70 foi considerada de predominância mística m e segundo ele por influência de suas experiências na Índia. Enfatiza entre outros aspectos o fato de que toda análise é um processo de natureza vincular, onde e quando ambos vão enfrentar muitas angustias diante das verdades que surgem, o que impõe ao analista condições necessárias mínimas. Acredita que todos os sujeitos possuem uma parte psicótica da personalidade (aspectos regredidos da mesma como: inveja, onipotência, etc.)
22 Entende que as identificações projetivas tem uma função, um uso estruturante na análise, o papel de uma comunicação primitiva. O paciente espera que o analista exerça a a função de continente pela decodificação dos efeitos contratransferenciais e que possa dar uma nomeação para as vivências emocionais que estavam acumuladas no seu psiquismo o que ele chama de terror sem nome.
23 Visão binocular - o mesmo fato ps o mesmo fato psíquico observado tanto por um quanto por outro (visão multifocal) para que o paciente possa perceber e integrar diferentes aspectos de sua personalidade dissociados que coexistem sincronicamente entre si). Crescimento Mental termo que para ele pode substituir o de cura, por ser mais real e adequado. Função psicanalítica da personalidade função construída pelo paciente através s do resultado da incorporação desta mesma função do psicanalista, que vai permitir que ele prossiga para sempre sua auto- análise.
24 Donald Woods WINNICOTT ( )
25 Nasceu na Inglaterra, em 1897 viveu num lar bem estruturado, econômica e afetivamente. Formou-se médico m pediatra e exerceu esta especialidade por 40 anos. Tratava de crianças as mentalmente transtornadas e das suas mães. Acredita que o ser humano tem um potencial inato para amadurecer, o que depende de um ambiente facilitador, representado pela mãe suficientemente boa, a qual favorece uma adaptação ativa às s necessidades do bebê, adaptação que diminui mediante a capacidade da criança a tolerar frustrações.
26 Mãe dedicada comum - é um estado de alienação temporária ria às s funções sociais e profissionais, voltando-se apenas para maternidade. Acomete as gestantes no final da gestação e durante algumas semanas pós p s parto. Uma condição psicológica comparada a um estado esquizóide ide. Movimento regressivo da mãe (suas experiências enquanto bebê e memórias de cuidado e proteção ao longo da vida). O estado de preocupação materna primária ria dissipa-se se gradualmente (em condições normais).
27 Após s algumas semanas, o bebê sinaliza certo amadurecimento para suportar as falhas maternas, condição importante para o desenvolvimento da criança. a. Holding -necessário desde a dependência absoluta até a dependência relativa do bebê. Contato físico f com o bebê e a emergência deste como uma pessoa separada, o que depende da capacidade da mãe em se identificar com o seu bebê. Desde o início da vida é importante, para constituição do Self, o modo como a mãe coloca o bebê no colo e o carrega. Processo de continuidade entre o inato, a realidade psíquica e o esquema corporal do bebê.
28 Objeto Transicional Da passagem da dependência absoluta para a relativa, o bebê tem de ser capaz de adotar um objeto transicional. Os objetos transicionais substituem a mãe, marcando o início da quebra da unidade mãe- bebê. Nessa progressão há h três realizações principais : a)integração b)personificação c) Início das relações objetivas
29 Nesse período de dependência relativa, o bebê vive estados de integração e não integração, forma conceitos de eu e não-eu, mundo externo e interno: independência relativa ou rumo à independência que nunca será absoluta. O bebê desenvolve meios para prescindir do cuidado maternal, mediante acumulação de memórias de maternagem, da projeção de necessidades pessoais e da introjeção dos detalhes do cuidado maternal, com o desenvolvimento da confiança a no ambiente. O indivíduo duo sadio é interdependente.
30 JACQUES LACAN Nasceu na França a em 1901, sempre foi um aluno brilhante e destacou-se se em filosofia, teologia e latim. Começou ou a estudar medicina em 1920 e especializou-se se em psiquiatria interessando-se se principalmente pelo estudo das paranóias. A partir de um retorno a Freud (era contra a psicanálise norte-americana da psicologia do ego que acreditava ter deturpado a verdadeira) resolveu dirigir os seus estudos psicanalíticos.
31 Criou sua própria pria escola Escola Freudiana de Paris que dissolveu em 1980, pouco antes de sua morte. Sobre a utilização da transferência na situação analítica a concebe de modo totalmente diverso ao dos demais analistas. Acredita que a sua interpretação sistemática tica reforça a o vínculo de natureza diádica dica (a dois) especular (estágio de espelho no qual o sujeito /bebê reconhece seu ego no outro que deve ser rompido para que o sujeito possa passar através s desta castração simbólica, do nível n imaginário para o simbólico.
32 Para Lacan a psicanálise é um processo dialético no qual o paciente traz sua tese, o analista propõe uma antítese tese e daí surge uma síntese (insight) que vai levar a novas teses...
33 BIBLIOGRAFIA FREUD, S. Esboço o de Psicanálise(1940[1938]). In: Edição Standart das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud,, v. XXIII. Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, p KLEIN, Melanie & RIVIÉRE, RE, Joan. Amor. Ódio e reparação. São Paulo: Imago, WINNICOTT, Donald Woods. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, ZIMMERMAN,David E.Fundamentos Psicanalíticos Teoria, técnica t e clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999.
e suas contribuições para a psicanálise atual
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ Ana Paula Sampaio Valera RA 2135001778 Damaris Lima de Oliveira.. RA 2120208661 Maria Anália de Souza Kuball RA 2121215410 Meire de Lima Araújo RA 2135001818
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