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1 No livro A DOR FÍSICA, Nasio se preocupa com as origens psicológicas da dor corporal, mais claramente falando, se preocupa com aquela parte enigmática que vem descrita nos artigos médicos como o fator pisicológico da fisiopatologia da dor. Em consenso com pesquisadores da dor, o psicanalista concorda com a necessidade de desbravar este território sob a perspectiva da pesquisa clínico-teórica. Os cientistas da IASP (associação internacional para estudo da dor) consideram o fator psíquico uma das principais causas da emoção dolorosa cujos mecanismos continuam inexplorados. O autor reproduz os termos exatos da definição de DOR proposta pela IASP para identificar a incerteza que própria comunidade científica percebe quando elabora o conceito formal de dor corporal. A DOR é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão tissular real ou potencial, ou ainda descrita em termos que evocam essa lesão Nasio comenta:...relendo essas linhas, medimos a ambiguidade do termo dor. Mais do que uma sensação, ela é emoção, e até uma emoção que pode nascer sem lesão tissular responsável: uma experiência...descrita em termos que evocam essa lesão. Vemos como essa definição reconhece a existência de uma dor real, isto é, concretamente sentida e deplorada pelo paciente, mas sem ter necessariamente, uma agressão orgânica que

2 a justifique. Em resumo, a IASP reconhece que a dor poderia existir apenas no plano do vivido e na queixa que a exprime. Sabemos de nós e de nossos pacientes: a dor é sempre real, independente de se desenrolar na ausência de uma lesão demonstrável. Para compreender os bastidores da dor, para vasculhar o aspecto psíquico da dor, função que muito cabe à psicanálise, é necessário descer até o âmago do eu (NASIO, 2008). a prática da psicanálise nos ensina que uma dor intensa sempre nasce de um transtorno do eu, mesmo momentâneo: e que uma vez ancorada no inconsciente, ela, A DOR reaparecerá, transfigurada em acontecimentos penosos e inexplicados da vida cotidiana do ponto de vista psicanalítico, não existe diferença entre dor física e dor psíquica, ou mais exatamente entre a emoção dolorosa e a dor psíquica propriamente dita.a dor é um fenômeno misto que surge no limite entre corpo e psiquê. A dor é um fenômeno misto que surge no limite entre corpo e psiquê. A partir desta afirmação de Nasio, baseada no pressuposto Freudiano da pulsão, podemos utilizar a clínica da fibromialgia para uma exploração metapsicológica da dor crônica corporal. A dor crônica da fibromialgia tem dois tempos. Em um primeiro tempo sua origem somática ou psíquica não está registrada na memória consciente. Seria o equivalente ao descrito por Nasio como dor

3 primordial. Em um segundo tempo, a dor se localiza no corpo depois que acontecimentos penosos e inexplicados da vida cotidiana fazem a reativação da marca inicial. Este vetor final sintomático, localizado no corpo e agora sobreposição de outras dores, tem uma apresentação de dor difusa e associada a outros derivados da dor, como a insônia e a fadiga. O aumento do território da dor na fibromialgia tanto na superfície quanto no aprofundamento para derme e tecidos internos, e também uma expansão de quantidade / intensidade podem ser observados em novas situações traumáticas. Considerando trauma um excesso que excede a capacidade de representação do psiquismo. De uma forma condensada nas duas áreas de conhecimento medicina e psicanálise, podemos chamar de memória da dor este mecanismo de repetição observado da dor da fibromialgia. Esta memória da dor é o retorno do acontecimento de limite que surgiu no espaço entre o corpo e a psique. Esta memória é o desdobramento somato-psíquico da dor independente da fonte que originou a dor ter sido uma fonte somática ou psíquica. A Psiquê ou o fator psicológico humano é mais do que a via de acesso para o cérebro expressar seus efeitos químicos. A dor crônica em sua potência complexa é produto dos dois sistemas. Quando se amplifica acontece por meio da interação de mão-dupla da rede cérebro-psíquica da dor. As vias ascendentes e descendentes do sistema nervoso central, os

4 neurônios e neurotransmissores são meios de comunicação e agentes da experiência dolorosa. As instâncias psíquicas, representações mentais, afetos e mecanismos de defesa também o são meios de comunicação e agentes da dor crônica corporal.

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