Serviço de Psicologia do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba:
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- Laura Beretta Canto
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1 Serviço de Psicologia do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba: Tem por objetivo prestar atendimento aos pacientes internados ou de forma ambulatorial no Hospital, bem como aos seus familiares, auxiliando diante das dificuldades impostas por uma situação de doença. SERVIÇO COMPORTA ATUALMENTE DOIS CAMPOS DE ATUAÇÃO: - Psicologia Cínica Hospitalar - Neuropsicologia SETOR DE PSICOLOGIA CLÍNICA HOSPITALAR DO INSTITUTO DE NEUROLOGIA E CARDIOLOGIA DE CURITIBA: Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. (Simonetti, Alfredo, 2004). O Setor de Psicologia Clínica Hospitalar do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba tem por finalidade o desenvolvimento de atividades assistenciais, de ensino e investigação científica e a contribuição para o aperfeiçoamento dos padrões profissionais, éticos e científicos da Psicologia da Saúde. Atua como uma especialidade da Psicologia para lidar com as dimensões cognitivo-afetiva e emocional disponibilizando para os pacientes, familiares e profissionais da equipe de saúde, o saber psicológico, resgatando a singularidade do paciente, suas emoções, crenças e valores. O Setor de Psicologia Clínica Hospitalar oferece atendimento a pacientes internados bem como aos pacientes atendidos no ambulatório do hospital, além de suporte aos familiares de pacientes internados na UTI e nas Unidades de Internamento, atuando integrado com as especialidades oferecidas no hospital. O Serviço de Psicologia Clínica Hospitalar atua nas seguintes especialidades médicas: - Anestesiologia - Cardiologia Clínica e Cirúrgica - Dor Crônica 1 / 8
2 - Equipe Multidisciplinar em Terapia Nutricional - Ortopedia - Psicopedagogia - UTI adulta e pediátrica Atendimento dos pacientes do Serviço de Anestesiologia: Em quase todas as atividades humanas é de bom tom analisar de forma adequada e o mais profundamente possível, o escopo do trabalho a ser desenvolvido: situação atual, melhores opções de desenvolvimento de cada processo, perspectivas de resultados e riscos. Avaliações incorretas levam a dificuldades ou impossibilidades, tudo isto está presente, também, no ato anestésico. Se há uma avaliação prévia correta e abrangente, se todos os processos são estruturados e os riscos são adequadamente previstos e contornados, o transcurso da anestesia é tranqüilo, sem surpresas e sem resultados diferentes dos que seriam desejáveis. O Serviço de Anestesiologia do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba dispõem da rotina da avaliação pré-anestésica ambulatorial e a beira do leito do paciente internado. E acompanhamento pós-anestésico até a alta do paciente. O trabalho da Psicóloga no Serviço de Anestesiologia tem por objetivo: - avaliar o grau de informação do paciente sobre a cirurgia que irá se submeter; - verificar se o paciente teve experiências passadas com a anestesia; - avaliar o que o paciente entende por anestesia, qual a fonte de informação; - orientar sobre os riscos anestésico-cirúrgicos; - esclarecer sobre a técnica anestésico de forma clara e compreensível; - apoiar o paciente na aceitação da sua condição; - orientar o paciente na compreensão da doença (sua história, aspiração, medos, e seu modo de adoecer) A metodologia do trabalho da Psicóloga no Serviço de Anestesiologia compreenderá; - Avaliação psicológica clínica hospitalar pré-operatória, a nível ambulatorial ou a beira do leito. - Acompanhamento psicológico clínico hospitalar pós-operatório até a alta do paciente. 2 / 8
3 Todos os pacientes submetidos ao procedimento anestésico cirúrgico serão vistos pela Psicóloga do Serviço de Anestesiologia. Coordenadora Clínica do Serviço de Psicologia Clínica Hospitalar em Anestesiologia: Psicóloga Elis Regina Charello Atendimento aos pacientes do Serviço de Cardiologia: O paciente que se submete a uma cirurgia cardíaca convive com sentimentos diversos: temor quanto à perda da integridade física ou emocional; angústia de morte; etc. Podendo a cirurgia representar uma ameaça à vida.desta forma, destaca-se a importância do trabalho da Psicologia frente a estes pacientes juntamente com toda a equipe interdisciplinar envolvida. O trabalho da Psicóloga no Serviço de Cardiologia tem por objetivo: - identificar alterações comportamentais frente á doença; - identificar padrões de comportamentos inadequados preexistentes; - identificar e modificar contingências do ambiente hospitalar que favoreçam o aumento de comportamentos inadequados em relação à adaptação do paciente no hospital e a sua doença. Coordenadora Clínica do Serviço de Psicologia Clínica Hospitalar em Cardiologia: Psicóloga Elis Regina Charello Atendimento aos pacientes portadores de dor crônica: A dor expressa um mal-estar, nos alertam sobre possíveis problemas e nos fazem tomar atitudes, para corrigí-las (como procurar um médico). Muitas vezes a dor pode ser persistente, durando meses e anos, mesmo quando o paciente é tratado de forma correta. Estas dores crônicas (de longa duração) precisam de tratamento médico especializado, A dor afeta todo o ser, causando perturbação do sono, apetite, fadiga física e mental, estes elementos, ainda que distintos, caminham juntos e desta forma são tratados; seguindo os mais modernos conceitos internacionais valorizando não somente os sintomas, mas o indivíduo como todo. 3 / 8
4 O trabalho da Psicóloga no Serviço da Dor tem por objetivo: - orientar sobre o processo de participação do paciente, que é fundamental; - organizar um espaço para ampliar o conhecimento, entendendo melhor a enfermidade; - personalizar um contexto processual evolutivo objetivando uma maior qualidade de vida. Coordenadora Clínica do Serviço de Psicologia Clínica Hospitalar em Dor Crônica: Psicóloga Silvana Aquim Atendimento aos pacientes da Equipe Multidisciplinar em Terapia Nutricional A intervenção da psicologia clínica em hospital consiste em proporcionar alívio emocional ao paciente, uma vez que a doença pode causar ansiedade, depressão ou angústia, diante de um internamento, cirurgia, diante da perspectiva da necessidade de terapia nutricional. Nestes casos a atuação do psicólogo é fundamental para proporcionar alívio ao sofrimento do paciente, fazendo com que possa falar de si mesmo, da doença, da família, de seus medos e de suas fantasias. Considerando que muitas vezes a família também se encontra impotente frente à situação e também precisando de amparo, a atuação junto a esta é também um foco de atenção. Tem como objetivo: - Identificar alterações comportamentais frente à doença (falta de compreensão do diagnóstico, prognóstico) e hospitalização (dificuldade de adaptação á rotina, procedimentos e manipulações principalmente referentes à TN). - Identificar padrões de comportamentos inadequados preexistentes (não-aceitação de medicamentos, não aceitação da TN, falta de interação com a equipe, não comprimento das rotinas da enfermaria e procedimentos). - Identificar e modificar contingências do ambiente hospitalar que favoreçam o aumento de comportamentos inadequados em relação à adaptação do paciente e família e sua doença. Coordenadora Clínica da Psicologia Clínica Hospitalar em Terapia Nutricional: Psicóloga Elis Regina Charello 4 / 8
5 Atendimento aos pacientes em Ortopedia - pacientes submetidos à artroplastia do quadril e artroplastia de joelho. As limitações físicas que uma cirurgia de artroplastia do quadril e do joelho pode representar restrições de ações e expansão social, já que, na maioria das vezes, afastam o indivíduo das oportunidades normais de realização. Desta maneira, a avaliação do nível de comprometimento do equilíbrio emocional, do significado que a doença e suas limitações apresentam e do histórico de vida do paciente antes da patologia possibilitam uma maior compreensão da dinâmica do adoecimento. A avaliação psicológica inicial serão investigados aspectos emocionais como: - Auto - imagem (percepção que o paciente tem de si próprio); - Cotidiano (interferências na vida social, familiar, profissional); - Afetividade, sentimentos (raiva, depressão. medo, frustração, dúvida. etc.); - Projeto de vida (perspectiva e interesse que impulsionam a vida do paciente); - Seqüelas emocionais de cirurgias anteriores (avaliar o repertório comportamental adquirido para o enfrentamento destas situações); - Qualidade de vida do paciente. Após a avaliação a psicóloga transmite informações significativas e suas percepções do paciente aos membros da equipe multiprofissional, para que estes possam ter uma visão integral do paciente, facilitando assim a comunicação entre médico, paciente e equipe. No acompanhamento serão verificados os aspectos relacionados com: - A intervenção cirúrgica (dúvidas sobre o procedimento); - Adesão ao plano terapêutico (aceitação do procedimento cirúrgico); - Dúvidas em relação à hospitalização; - Longo tempo de tratamento (contrato com a reabilitação). Coordenadora Clínica da Psicologia Clínica Hospitalar em Ortopedia: Psicóloga Elis Regina Charello Atendimento em Psicopedagogia 5 / 8
6 EM FASE DE IMPLEMENTAÇÃO Coordenadora Clínica da Psicopedagogia: Psicóloga e Psicopedagoga Luciane Boreki Lucina Atendimento na UTI adulto O paciente que se encontra na UTI assim como a família que o assiste enfrenta a gravidade da doença, e mantém uma idéia errônea a respeito da demora da recuperação e possibilidade de morte iminente, neste aspecto, é importante compreender as situações durante a hospitalização que, tanto para o paciente quanto para a família, estão relacionados ao significado de morte. Esta compreensão poderá ajudá-los a enfrentar as imposições da rotina e tratamentos, tais como os procedimentos cirúrgicos, monitorização de sinais vitais, isolamento social e perda do contato familiar. O trabalho do Setor de Psicologia Clínica Hospitalar na UTI tem por objetivo: - Fornecer apoio e orientação psicológica; - Propiciar ao paciente entendimento da dinâmica na UTI, tal como funcionamento e orientações necessárias; - Orientação ao paciente quanto ao uso da sua compreensão interna como uma força capaz de melhorar ou modificar seu estado, e as situações problemáticas; tornando-o consciente dos mecanismos que estão impedindo seu desenvolvimento diante das dificuldades durante o processo da doença, situando-o em relação ao tempo e espaço; - Acompanhar e orientar fornecendo apoio psicológico aos familiares de pacientes em situações críticas; - Realizar apoio psicológico de familiares, oferecendo condições para expressão de dúvidas, fantasias, falsos conceitos em relação à doença e a necessidade de permanência na UTI; - Avaliar a adequada compreensão do quadro clínico e prognóstico por familiares; - Suporte afetivo e terapêutico, visando minimizar o sofrimento inerente ao processo de doença e hospitalização que a família passa a vivenciar; - Promover a humanização e excelência no atendimento favorecendo a relação equipe de saúde-paciente-família-instituição. Coordenadora Clínica Geral do Setor de Psicologia Clínica Hospitalar na UTI e Responsável Clínica da UTI adulto pela manhã: Psicóloga Elis Regina Charello 6 / 8
7 Psicóloga Efetiva do Setor de Psicologia Clínica Hospitalar na UTI e Responsável Clínica da UTI adulto à tarde: Psicóloga Cristiane Andréa Simão NEUROPSICOLOGIA: A Neuropsicologia consiste em um serviço especializado voltado para a avaliação e reabilitação de pacientes neurológicos, envolvendo as disfunções cognitivas associadas com as diversas patologias que afetam o sistema nervoso central, como por exemplo: Doença de Parkinson, Epilepsia, Hidrocefalia, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Cerebral. Demência de Alzheimer, Traumatismo Crânio-Encefálico. Estas doenças podem afetar as funções intelectuais dos seus portadores causando transtornos de memória, linguagem, atenção, controle do comportamento, orientação espacial entre outras disfunções. O serviço oferece atendimento especializado voltado para a reabilitação e recuperação destes pacientes, bem como suporte e orientação aos familiares. Programas especiais dentro da Neuropsicologia: - Doença de Parkinson grupo de atendimento clínico e cirúrgico; - Epilepsia programa de cirurgia de Epilepsia; - Hidrocefalia atendimento ao portador de HPN (Hidrocefalia de Pressão Normal); - Acidente Vascular Cerebral junto à Stroke Unit (Unidade de atendimento ao AVC); - Esclerose Múltipla avaliação e atendimento clínico. - Ambulatório de Neuromuscular - ADEMEC - Coordenadora da Neuropsicologia Clínica e Cirúrgico Adulto e Infantil: Psicóloga Samanta Fabrício Blattes da Rocha O Serviço de Psicologia do INC funciona efetivamente desde janeiro de 2007, mas desde o início o Serviço sempre esteve presente no Hospital. Desenvolvendo várias atividades: - Atendimento à pacientes internados e ambulatoriais; - Reuniões semanais do serviço; - Reuniões clínicas mensais; - Atividades direcionadas às famílias; - Atendimentos na UTI. 7 / 8
8 - Trabalho com a enfermagem; - Grupos temáticos; - Oficinas terapêuticas. - Grupo de orientação de alta em Terapia Nutricional; - Grupo de orientação pré-operatório em Cardiologia; - Grupo de orientação pós-operatório em Cardiologia. O INC conta hoje no seu corpo clínico com três Psicólogas : Ambulatório da Dor Psicóloga Silvana Aquim Neuropsicologia Adulto e Infantil - Psicóloga Samanta F.B. Rocha Anestesiologia, Cardiologia e Terapia Nutricional Psicóloga Elis Regina Charello O Serviço de Psicologia do INC é composto por: Coordenadora Administrativa do Serviço de Psicologia: Psicóloga Samanta Fabrício Blattes da Rocha CRP Nº Especialista em Neuropsicologia - UFPR Especialista em Farmacologia - UFPR Mestre em Biologia Celular - UFPR Coordenadora da Psicologia Clínica Hospitalar Psicóloga Elis Regina Charello CRP Nº 08/06224 Psicodramatista Especialista em Psicologia Hospitalar UFPR/HC Coordenadora da Psicologia Clínica Hospitalar em dor Crônica Psicóloga Silvana Aquim CRP Nº 8 / 8
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