RESUMÃO DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

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1 RESUMÃO DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

2 Mestre em Contabilidade (UnB) Especialista em Auditoria Financeira (UnB/TCU) Pós-graduado em Finanças (Ibmec) Economista (UFMG) Auditor Federal de Finanças e Controle (CGU), atualmente ocupando o cargo de Assessor Especial de Controle Interno do MPOG Professor do Curso de MBA da FGV Três certificações internacionais, emitidas pelo Internal Audit Institute: CGAP, CCSA e CRMA Aprovado em 5 concursos, dentre eles 1º lugar na CGE-MG Autor dos livros Auditoria Privada e Governamental, Editora Impetus, 3º edição e Auditoria Questões Comentadas, Editora Elsevier.

3 INTRODUÇÃO, CONCEITUAÇÃO E NORMAS

4 RESUMÃO As novas normas de auditoria, seguindo a convergência internacional, entraram em vigor em 01/01/2010. A adoção das normas é obrigatória e sua inobservância constitui infração disciplinar. O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

5 AUDITORIA INTERNA

6 Auditoria Interna Controles Internos Auditoria Externa Camadas de Controle

7 Auditoria Interna X Externa Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa Profissional Funcionário da empresa (auditor interno) Prestador de serviços independente Ação e Objetivo Exame dos processos (operacionais e contábeis) Demonstrações financeiras Promover melhorias nos Finalidade controles da empresa de forma Opinar sobre as demonstrações a assegurar a proteção ao financeiras patrimônio Relatório Principal Recomendações de controle interno e eficiência Relatório do Auditor Independente administrativa Grau de Independência Menor Maior Interessados no trabalho Empresa Empresa e público Intensidade dos trabalhos em cada área (Volume dos Maior Menor Testes) Continuidade do trabalho Contínuo Periódica / Pontual

8 RESUMÃO A auditoria interna deve estar ligada à alta administração para que tenha a autonomia necessária na realização dos seus trabalhos. A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos. O documento principal do auditor interno é chamado de Relatório de Auditoria Interna. Deve ser imparcial e objetivo e contém recomendações à empresa auditada. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

9 RESUMÃO O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. A auditoria interna pode emitir relatório parcial, caso constate impropriedade / irregularidade / ilegalidade que necessite de providência imediata. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria contábil será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

10 RESUMÃO A finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. É atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. A prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua, objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. É da administração da empresa. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

11 Exercícios Finalidades, objetivos e abrangência de atuação da Auditoria Governamental

12 Camadas de Controle Controle Externo (TCU) Sistema de Controle Interno do PEF (CGU) Controles Internos

13 Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual 1 - Avaliar Execução Dos Programas de Governo Dos Orçamentos da União SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 2 - Comprovar a Legalidade 3 Avaliar Resultados Eficiência Eficácia Gestão Orçamentária Financeira Patrimonial Órgãos e Entidades da Adm. Direta Adm. Indireta Operações de Crédito 4 - Controlar Avais Garantias Direitos e haveres do Estado 5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

14 Organização e Estrutura Órgão Central (CGU) Unidades Regionais (CGU nos Estados) Sistema de Controle Interno Órgãos Setoriais (MD, MRE, Casa Civil) AECI Unidades Setoriais (Comandos Militares) Auditorias Internas

15 Abrangência de Atuação Atividades de gestão Unidades da Administração Direta Entidades da Administração Indireta Programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil ABRANGÊNCI A DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Projetos Aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante Financiados por recursos externos De cooperação junto a organismos internacionais Contrato de gestão Transferências a fundo Convênio Acordo Ajuste Ou outro instrumento congênere

16 FORMAS E TIPOS DE AUDITORIA NO SCI-PEF

17 Auditoria Especial Auditoria de Avaliação da Gestão Tipos de Auditoria Auditoria de Acompanha mento da Gestão Auditoria Contábil Auditoria Operacional

18 Auditoria de Avaliação da Gestão Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas. Verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. Compreende, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

19 Auditoria de Acompanhamento da Gestão Realizada ao longo dos processos de gestão. Tem como objetivo atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal. Evidencia melhorias e economias existentes no processo ou previne gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

20 Auditoria Operacional Avalia as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes Finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público

21 Auditoria Contábil Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

22 Auditoria Especial Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

23 Formas de Execução Direta Indireta Simplificada Centralizada Descentralizada Integrada Compartilhada Terceirizada

24 Centralizada Prof. Me. Rodrigo Fontenelle Executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do SCI-PEF. Descentralizada Executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. Integrada Direta Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do SCI-PEF, sendo subdividas em: Executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do SCI-PEF.

25 Indireta Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do SCI-PEF, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. Compartilhada Coordenada pelo SCI-PEF com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada. Terceirizada Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

26 Simplificada Trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. Sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

27 NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS DO SCI-PEF

28 RESUMÃO O servidor do SCI-PEF, no exercício de suas funções, terá livre acesso aos órgãos e documentos auditados. Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade examinada, solicitando as providências necessárias. Evidências de auditoria: devem ser qualitativamente aceitáveis para fundamentar, de forma objetiva, seu trabalho. Finalidade da evidência: sustenta a emissão da opinião do auditor. Deve ser suficiente (apresenta razoável grau de convencimento), adequada (apropriada à natureza e característica dos fatos examinados ) e pertinente (coerente).

29 RESUMÃO Impropriedade: falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário. Irregularidade: resulta em prejuízo quantificável para o Erário. Ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve levar o assunto, por escrito, ao conhecimento do dirigente da unidade ou entidade examinada, solicitando os esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso não implicar risco pessoal.

30 NORMAS RELATIVAS À OPINIÃO DO SCI-PEF

31 Documentos de Auditoria Relatório Certificado Parecer Por quem executa o trabalho. (AFC) forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes. Pelo Coordenador- Geral ou Gerente Regional de Controle Interno. representa a opinião do Sistema de Controle Interno Pelo Dirigente do Órgão de Controle Interno. Peça compulsória em TC e PC. Externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno.

32 RESUMÃO Solicitação de Auditoria: formaliza pedido de documentos. Antes ou durante os trabalhos de campo. Nota: destinado a dar ciência ao gestor da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Relatório: forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes. Certificado: representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas.

33 RESUMÃO Parecer: peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada. A opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ser expressa por meio de Relatório, Parecer, Certificado ou Nota. Certificado pode ser: de regularidade: gestão observou os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade. de regularidade com ressalvas: há falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal, mas irrelevantes ou imateriais.

34 RESUMÃO Certificado pode ser: de irregularidade: existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável. Quando o auditor não obtiver elementos comprobatórios suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião fica sobrestada. NÃO EXISTE CERTIFICADO COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO!

35 CONTROLES INTERNOS

36 Controles Internos Sistema de Controle Interno da Empresa Auditoria Interna C.I. Administrati vos C.I. Contábeis

37 Controles Internos Avaliação do sistema de controle interno e volume de testes: Fonte: Almeida, 2010.

38 RESUMÃO Controle Interno é o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. São princípios de controle interno, dentre outros: atribuição de responsabilidades, segregação de funções, relação custo x benefício, limitação do acesso aos ativos, etc.. O auditor deve obter entendimento do controle interno que seja relevante para a auditoria. Nenhum controle interno é infalível. São limitadores do controle interno: conluio, eventos externos, neglicência dos funcionários, etc.. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

39 RESUMÃO Segundo a melhor doutrina, os Controles podem ser divididos em contábeis (salvaguardar o patrimônio) e administrativos (alcance dos objetivos da entidade), assim como em preventivos (antes da ocorrência de inconformidades) ou detectivos (concomitante ou após a ocorrência de inconformidades). São componentes do controle interno: ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento. São categorias de objetivos do controle interno: operacional, conformidade e relatórios fidedignos. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

40 Exercícios COSO

41 COSO Processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. Objetivos: Operacional: eficácia e eficiência das operações da entidade. Divulgação: divulgações financeiras e não financeiras. Conformidade: cumprimento de leis e regulamentações.

42 COSO

43 RESUMÃO Ambiente de Controle Dá o ritmo da organização, influenciando a consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Base dos demais componentes. Avaliação de Riscos Identificação e análise dos riscos relevantes para a consecução dos objetivos. Atividades de Controle Políticas e procedimentos para assegurar que as diretrizes sejam seguidas. Informação e Comunicação Identificação, captura e troca de informações. Monitoramento Processo que avalia a qualidade do desempenho dos controles internos. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle 43

44 Exercícios COSO II

45 COSO II Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada O gerenciamento de riscos corporativos é um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias, formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

46 COSO II No COSO II, os componentes passaram de 5 para 8, da seguinte forma: 1. Ambiente Interno 2. Fixação de Objetivos 3. Identificação de Eventos 4. Avaliação de Riscos 5. Resposta a Risco 6. Atividades de Controle 7. Informações e Comunicações 8. Monitoramento

47 COSO II Operacionais Estratégicos Categorias Comunicação Conformidade

48 COSO II Na estrutura de gerenciamento de riscos corporativos, orientada a fim de alcançar os objetivos de uma organização, foi inserida mais uma categoria, a estratégica. Dessa forma, no COSO II as 4 categorias são: Estratégicos: objetivos e metas alinhados à missão da entidade; Operacionais: utilização eficaz e eficiente dos recursos; Comunicação: confiabilidade dos relatórios; Conformidade: cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.

49 Exercícios GOVERNANÇA

50 Teoria da Firma Agente Principal

51 Definição Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. (IBGC, 2014)

52 Princípios segundo o IBGC Transparência (DISCLOSURE) Equidade (FAIRNESS) Prestação de Contas (ACCOUNTABILITY) Responsabilidade Corporativa (RESPONSABILITY)

53 Conceito

54 Princípios de Governança no Setor Público Transparência (Openness) Integridade (Integrity) Accountability

55 Exercícios NORMAS DE AUDITORIA DO TCU - NAT

56 Bases conceituais apresentadas pelo Manual Accountability pública: obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e corporações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades. E, ainda, como obrigação imposta, a uma pessoa ou entidade auditada de demonstrar que administrou ou controlou os recursos que lhe foram confiados em conformidade com os termos segundo os quais lhe foram entregues. Auditoria é o processo sistemático, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado.

57 Classificação das Auditorias Regularidade Examina legalidade e legitimidade Operacional Examina a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade Composta por: - auditorias de conformidade - auditorias contábeis Avalia desempenho e promove aperfeiçoamento

58 Estrutura das Normas As NAT apresentam-se estruturadas em quatro grupos, descritos nos itens seguintes: I - Preceitos Básicos do Controle Externo II - Normas Gerais III - Normas relativas ao Planejamento e à Execução IV - Normas relativas à Comunicação de Resultados

59 Normas relativas ao Planejamento e à Execução G) PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DAS AUDITORIAS O desenvolvimento dos achados de auditoria deve contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos: - SITUAÇÃO ENCONTRADA: situação existente, identificada durante a fase de execução. Deve contemplar o período de ocorrência do achado; - CRITÉRIO DE AUDITORIA: indica o estado requerido ou desejado ou a expectativa em relação a uma situação objeto de auditoria, reflete como deveria ser, que o auditor compara com a situação encontrada;

60 Normas relativas ao Planejamento e à Execução G) PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DAS AUDITORIAS - CAUSA: identifica a razão ou a explicação para a situação encontrada ou o fator ou fatores responsáveis pela diferença entre essa e o critério de auditoria. A causa é o elemento sobre o qual incidirão as ações corretivas que serão propostas, pois representa a origem da divergência que se observa entre a situação encontrada e o critério; - EFEITOS REAIS E POTENCIAIS: identifica os resultados ou as consequências para a entidade, o erário ou para a sociedade, da discrepância entre a situação encontrada e o critério. Subdividem-se em duas classes: os efeitos reais, ou seja, aqueles efetivamente verificados, e os efeitos potenciais (riscos), aqueles que podem ou não se concretizar. - EVIDÊNCIAS: conforme tratado no tópico seguinte.

61 Normas relativas ao Planejamento e à Execução ATRIBUTOS DAS EVIDÊNCIAS VALIDADE CONFIABILIDADE RELEVÂNCIA SUFICIÊNCIA A evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis. Garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. A evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria. A quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.

62 RESUMÃO As NAT representam os requisitos básicos para assegurar que os auditores sejam independentes, íntegros, imparciais, objetivos e competentes no desenvolvimento dos trabalhos de auditoria, de modo que alcancem a qualidade necessária para que sejam considerados irretocáveis, não suscitem quaisquer suspeitas e sejam dignos de respeito e confiança. De acordo com as NAT, um conceito de auditoria geralmente aceito, devido à sua amplitude, é o que a define como o exame independente e objetivo de uma situação ou condição, em confronto com um critério ou padrão preestabelecido, para que se possa opinar ou comentar a respeito para um destinatário predeterminado. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

63 RESUMÃO Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis. Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

64 RESUMÃO As NAT têm por objetivo a obtenção de qualidade e a garantia de atuação suficiente e tecnicamente consistente do auditor na condução dos trabalhos de auditoria, e tem por finalidade, dentre outras: - Estabelecer padrões técnicos e de comportamento. - Manter consistência metodológica no exercício da atividade. - Promover o aprimoramento profissional. De acordo com as NAT e, principalmente, com o CESPE, o TCU é instrumento técnico do Congresso, mas não faz parte do Poder Legislativo. O TCU exerce competências próprias, independentes das funções do Congresso Nacional, e de suas decisões não cabem recursos ao Congresso Nacional ou a outros Poderes, se não no seu próprio âmbito. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

65 RESUMÃO Embora o controle interno tenha o dever estabelecido constitucionalmente de apoiar o controle externo, não há relação de hierarquia entre eles, e sim complementaridade. Resumindo... A CGU NÃO é subordinada ao TCU. Nos termos fixados no art. 70, da Constituição Federal, a fiscalização exercida mediante controle externo é quanto à legalidade, legitimidade, economicidade e aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Os princípios éticos que orientam o trabalho dos auditores de acordo com as NAT são: interesse público, preservação e defesa do patrimônio público; integridade; independência, objetividade e imparcialidade; uso do cargo, de informações e de recursos públicos. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

66 RESUMÃO O auditor deverá declarar impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas funções com independência e imparcialidade. Os auditores não devem realizar trabalhos para os quais não possuam a competência profissional necessária e devem conhecer e cumprir as normas, as diretrizes, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, bem como entender os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regem as atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal e, ainda, o funcionamento da entidade auditada. O auditor deve guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios, não devendo revelar a terceiros dados e informações obtidos no processo de auditoria, exceto para cumprir responsabilidades legais. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

67 RESUMÃO O planejamento geral de curto prazo, até um ano, e de longo prazo, mais de um ano, levarão em conta a alocação da capacidade operacional, considerando todas as ações de controle externo, de maneira integrada, e as ações de capacitação necessárias para lhes dar suporte. O planejamento geral deve documentar e justificar as seleções realizadas, calcando-se em modelos que incluam métodos de seleção, hierarquização e priorização fundamentados em critérios de relevância, materialidade, risco e oportunidade, dentre outras técnicas de alocação da capacidade operacional. A unidade técnica ao propor auditorias deve definir o objetivo e o escopo preliminar, bem como prever uma estimativa de alocação de recursos e dos prazos de suas fases. Devem ser estabelecidos objetivos para cada trabalho de auditoria. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

68 RESUMÃO Deve-se determinar os meios apropriados para alcançar os objetivos de auditoria, levando em conta limitações de tempo e de recursos disponíveis e, especialmente, a competência necessária dos membros da equipe, que deve ser baseada na avaliação da natureza e complexidade de cada trabalho. Caso a auditoria seja proposta sem que as informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado estejam disponíveis, tais informações deverão ser obtidas na fase de planejamento do trabalho. Na fase de planejamento, e como subsídio à sua elaboração, a equipe de auditoria deve construir uma visão geral preliminar do objeto de auditoria para obtenção de conhecimento e compreensão a seu respeito. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

69 RESUMÃO O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a oportunidade dos exames Deve ser desenvolvido e documentado um plano para cada trabalho de auditoria, que evidenciará o objetivo, o escopo, o prazo e a alocação de recursos, além de programas de auditoria que alcancem os objetivos, aprovados antes do início da execução. No TCU, os programas de auditoria devem ser documentados em matrizes de planejamento e, no que couber, de possíveis achados. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição), critério, causa e efeito. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

70 RESUMÃO São atributos das evidências: validade, confiabilidade, relevância e suficiência. Impropriedades: falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário, inobservância aos princípios de administração pública ou infração de normas legais e regulamentares; Irregularidades: prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar, dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico, desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos. Na realização de auditorias é possível que a equipe utilize trabalhos de outros auditores, tipicamente os da auditoria interna de entidades governamentais ou de outras entidades de fiscalização e controle. A responsabilidade dos auditores não é reduzida pela utilização desses trabalhos. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

71 RESUMÃO Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. São os famosos papéis de trabalho, também chamados de Documentação de Auditoria, que constituem a documentação que evidencia todo o trabalho desenvolvido pelo auditor. Todo o trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todas as fases e em todos os níveis, deve ser adequadamente supervisionado, independentemente da competência individual dos auditores, para assegurar que os objetivos sejam atingidos, a qualidade seja assegurada e as equipes se desenvolvam. O papel da revisão é assegurar que todas as avaliações e conclusões estejam suportadas por suficientes, adequadas, relevantes e razoáveis evidências; e que todos os erros, deficiências e questões relevantes tenham sido devidamente identificados, documentados e sanados. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

72 RESUMÃO Eventuais situações de obstrução ao livre exercício da auditoria ou de sonegação de processo, documento ou informação, bem como qualquer ocorrência de ameaça velada ou explícita, de animosidade, de indisposição ou de intimidação de auditores no desenvolvimento dos trabalhos deverão ser comunicadas imediatamente ao supervisor do trabalho. No início da execução dos trabalhos, a equipe realizará reunião de apresentação com os dirigentes e responsáveis da entidade auditada. Ao término da fase de execução, será realizada reunião de encerramento com os dirigentes e responsáveis da entidade auditada, ou com representantes designados por eles, para a apresentação verbal das principais constatações do trabalho realizado. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

73 RESUMÃO O relatório de auditoria é o instrumento formal e técnico por intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e as limitações de escopo, a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as conclusões e as propostas de encaminhamento. Para cada auditoria, os auditores devem preparar um relatório por escrito. Os relatórios devem ser revisados pelo coordenador da equipe e pelo supervisor do trabalho. Na redação do relatório de auditoria os auditores devem orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade: clareza, convicção, concisão, completude, exatidão, relevância, tempestividade e objetividade. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

74 RESUMÃO Os relatórios de auditoria devem incluir uma declaração dos auditores de que os trabalhos foram realizados em conformidade com as NAT, desde que todos os requisitos nelas previstos tenham sido observados. Os esclarecimentos dos responsáveis acerca dos achados preliminares de auditoria, consistentes em manifestações formais apresentadas por escrito em resposta a ofícios de requisição da equipe de auditoria, deverão ser incorporados nos relatórios como um dos elementos de cada achado, individualmente. Um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e completo é submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos dirigentes da entidade auditada. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

75 RESUMÃO Nas auditorias operacionais, a regra é submeter o relatório preliminar aos comentários dos gestores, inclusive os achados, as conclusões e as propostas de encaminhamento formuladas pela equipe. Nas demais auditorias, o encaminhamento do relatório preliminar aos gestores é obrigatório se houver achados de alta complexidade ou de grande impacto, e opcional nas demais situações, a critério do dirigente da unidade técnica. As propostas de encaminhamento não devem ser incluídas no relatório preliminar a ser comentado caso a sua divulgação coloque em risco os objetivos da auditoria. O relatório preliminar a ser submetido aos gestores deve ser antes revisado pelo supervisor. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

76 RESUMÃO A força das conclusões dos auditores depende da suficiência (quantidade) e da adequação (qualidade) das evidências que suportam os achados. As conclusões do relatório são afirmações da equipe, deduzidas dos achados. Em auditorias operacionais, as conclusões são inferências lógicas sobre a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas ou atividades governamentais, com base nos achados. As propostas de deliberação devem ser consistentes com os achados, decorrendo logicamente destes e das conclusões e focando nas causas identificadas. As propostas de determinação e de recomendação devem ser formuladas focando o quê deve ser aperfeiçoado ou corrigido e não o como, dado à discricionariedade que cabe ao gestor e ao fato de que a equipe de auditoria não detém a única ou a melhor solução para o problema identificado. As recomendações geralmente sugerem o aperfeiçoamento necessário, mas não a forma de alcançá-lo. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

77 Exercícios INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

78 Levantamento O RITCU trata do levantamento da seguinte forma: Art Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: I conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais; II identificar objetos e instrumentos de fiscalização; e III avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações.

79 Auditoria Definição do RITCU: Art Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: I examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; II avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados; III subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

80 Inspeção Transcrição de trecho do RITCU: Art Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

81 Acompanhamento RITCU: Art Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: I examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; e II avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados.

82 Monitoramento O RITCU dispõe sobre monitoramento da seguinte forma: Art Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos. O monitoramento tem por objetivo verificar o cumprimento das deliberações do Tribunal, bem como os resultados delas advindos, ou seja, seus benefícios efetivos.

83 Exercícios SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

84 Supervisão e Controle de Qualidade (Padrões de Auditoria de Conformidade) Controle de qualidade é o conjunto de políticas, sistemas, e procedimentos estabelecidos para proporcionar adequada segurança de que os trabalhos alcancem seus objetivos, tenham excelência técnica e satisfaçam as normas e os padrões profissionais estabelecidos. As entidades de fiscalização superior devem estabelecer sistemas e procedimentos de garantia de qualidade, os quais devem assegurar que todas as auditorias sejam desenvolvidas segundo os padrões e as políticas pertinentes. No TCU, foi estabelecido que todos os trabalhos de fiscalização devessem ser submetidos a controle de qualidade.

85 Supervisão e Controle de Qualidade (Manual de Auditoria Operacional) Modalidades de Controle de Qualidade Concomitante Integra-se às atividades desenvolvidas durante o ciclo de auditoria. Envolve a orientação da equipe pelo supervisor sobre a concepção da auditoria, o método de trabalho e a análise de evidências, bem como atividades compartilhadas pelo supervisor e a equipe, como o acompanhamento do cronograma, revisões periódicas dos papéis de trabalho, consultas à opinião de especialistas e painéis de referência. A Posteriori Pode ser exercido por meio de revisões internas ou externas dos papéis de trabalho e dos relatórios produzidos, após a conclusão da auditoria.

86 Supervisão e Controle de Qualidade (Manual de Auditoria Operacional) Ferramentas de controle de qualidade Determinadas técnicas e procedimentos rotineiros que facilitam a sua aplicação. As principais ferramentas de controle de qualidade são: a) checklists de qualidade; b) cronograma; c) matriz de planejamento; d) matriz de achados; e) painéis de referência; f) comentários dos gestores.

87 Exercícios AUDITORIA OPERACIONAL

88 Auditoria Operacional Auditoria operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública. As auditorias operacionais podem examinar, em um mesmo trabalho, uma ou mais das principais dimensões de análise. O diagrama de insumoproduto ilustra essas dimensões e suas inter-relações:

89 Auditoria Operacional

90 Ciclo da Auditoria Operacional Ciclo de Auditoria Operacional Divulgação Monitoramento Seleção Apreciação Planejamento Comentário do Gestor Análise e Relatório Execução

91 91 Matriz de Planejamento Questão /subquestão de auditoria Informações requeridas Fontes de informação Procedimentos de coleta de dados Especificar os termos- chave e o escopo da questão: - critério - período de abrangência - atores envolvidos - abrangência geográfica Identificar as informações necessárias para responder à questão de auditoria Identificar as fontes de cada item de informação Identificar as técnicas de coleta de dados que serão usadas e descrever os respectivos procedimentos

92 92 Matriz de Planejamento Procedimentos de análise de dados Identificar as técnicas a ser empregadas na análise de dados e descrever os respectivos procedimentos Limitações Especificar as limitações quanto: - à estratégia metodológica adotada - ao acesso a pessoas e informações - à qualidade das informações - às condições operacionais de realização do trabalho O que a análise vai permitir dizer Esclarecer precisamente que conclusões ou resultados podem ser alcançados

93 RESUMÃO Auditoria Operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública. A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade. A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

94 RESUMÃO A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a população alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados), traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção. Aspectos como a qualidade dos serviços, o grau de adequação dos resultados dos programas às necessidades das clientelas (geração de valor público) e a equidade na distribuição de bens e serviços podem ser tratados em auditorias operacionais com o objetivo e subsidiar a accountability de desempenho da ação governamental. As auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de auditoria. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

95 RESUMÃO As auditorias operacionais são mais abertas a julgamentos e interpretações e seus relatórios, consequentemente, são mais analíticos e argumentativos. O ciclo de auditoria operacional se inicia com o processo de seleção dos temas. Após a definição de tema específico, deve-se proceder ao planejamento com vistas à elaboração do projeto de auditoria, que tem por finalidade detalhar os objetivos do trabalho, as questões a serem investigadas, os procedimentos a serem desenvolvidos e os resultados esperados com a realização da auditoria. Na fase de execução, realiza-se a coleta e análise das informações que subsidiarão o relatório destinado a comunicar os achados e as conclusões da auditoria. A etapa de monitoramento destinase a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU, assim como aferir o benefício decorrente de sua implementação. Propostas devem ser formuladas focando "o quê" deve ser aperfeiçoado ou corrigido e não o "como". Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

96 MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA

97 Materialidade e Relevância Exemplo: Balanço Patrimonial Ativo circulante Passivo circulante e não circulante Ativo não circulante PL Ativo Total Passivo Total

98 RESUMÃO Materialidade se refere a valor financeiro, fixado pelo auditor. O auditor define a materialidade para as demonstrações contábeis e a materialidade para a execução da auditoria, sendo esta necessariamente menor que aquela. A materialidade para execução da auditoria é fixada para reduzir a um nível adequadamente baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

99 RESUMÃO A materialidade é definida na Estratégia Global (fase de planejamento) e depende do julgamento profissional do auditor. A determinação da materialidade não é um cálculo mecânico simples e pode ser revista ao longo da auditoria, desde que o auditor documente as alterações realizadas. Uma distorção ou omissão será considerada relevante quando for razoavelmente esperado que possa, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

100 RISCOS DE AUDITORIA

101 Riscos de Auditoria Risco de Detecção Risco de Distorção Relevante

102 Riscos de Auditoria Relevância Alta Maior Volume de Testes Menor Risco de Detecção Menor Risco de Auditoria

103 RESUMÃO Risco de Auditoria é risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a uma distorção que possa ser relevante, antes da consideração de quaisquer controles relacionados. Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação relevante não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

104 RESUMÃO Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. Quanto maior o risco de distorção relevante, menor os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor. Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto menor for o nível estabelecido de relevância, maior será o risco de auditoria e vice-versa. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

105 AMOSTRAGEM

106 Risco de Amostragem Afeta a Eficácia Afeta a Eficiência Controles são considerados mais eficazes do que realmente são. (Risco de Superavaliação de Confiabilidade) Controles são considerados menos eficazes do que realmente são. (Risco de Subavaliação de Confiabilidade) Não se detectou distorção relevante mas ela existe. (Risco de aceitação Incorreta) Detectou-se distorção relevante mas ela não existe. (Risco de rejeição Incorreta)

107 População Inicial R$ 1,00 R$ 50,00 R$ 1.000,00 R$ ,00 R$ ,00 Prof. Me. Rodrigo Fontenelle Estratificação Estrato 1 De R$ 1,00 a R$ 5.000,00 Estrato 3 De R$ ,00 a R$ ,00 Estrato 2 De R$ 5.001,00 a R$ ,00

108 RESUMÃO Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características: (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. Amostragem não estatística é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade. A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que depende da forma de seleção e do tamanho da amostra. Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

109 RESUMÃO Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo em uma população. Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população. Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

110 RESUMÃO Na Estratificação os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que compõem esse estrato. Não se recomenda a utilização de amostragem quando: a) a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande; b) as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e c) há necessidade de alta precisão. Afeta a Eficácia da auditoria: quando os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou quando não se detectou distorção relevante, mas ela existe. Afeta a Eficiência da auditoria: quando os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou quando se detectou distorção relevante, mas ela não existe. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

111 RESUMÃO Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deverá considerar os seguintes aspectos: a) objetivos da auditoria; b) população; c) estratificação; d) tamanho da amostra; e) risco da amostragem; f) erro tolerável; e g) erro esperado. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. Quanto menor a taxa tolerável de desvio que o auditor irá aceitar, maior o tamanho da amostra que irá precisar testar. Quanto mais alta for a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra para que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável dessa taxa. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

112 RESUMÃO Quanto maior for o nível de segurança de que o auditor espera que os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relação à incidência real de desvio na população, maior deve ser o tamanho da amostra. Quanto mais segurança o auditor pretende obter da efetividade dos controles, menor a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção relevante e maior deve ser o tamanho da amostra. Quanto menor for a distorção tolerável aceita pelo auditor, maior deverá ser o tamanho da amostra. Quanto mais alta for a avaliação do risco de distorção relevante, maior deve ser o tamanho da amostra. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

113 RESUMÃO Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na população. Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra. São métodos de seleção da amostra: a) aleatória; b) sistemática; c) unidade monetária; d) ao acaso; e e) bloco. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

114 Exercícios TESTES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

115 Testes de Auditoria Os testes (procedimentos) de auditoria permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e podem ser divididos em dois grandes grupos: testes de controle e procedimentos substantivos, dependendo de sua finalidade. O primeiro grupo tenta obter razoável segurança de que o controle interno da empresa funciona corretamente. Mede a eficácia do controle interno. Já o segundo objetiva obter evidências de que os valores constantes nos sistemas contábeis da entidade são suficientes, exatos e válidos.

116 Técnicas de Auditoria Governamental Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações. Análise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos. Conferência de Cálculos - revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados.

117 Técnicas de Auditoria Governamental Confirmação Externa verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados. Exame dos Registros verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas.

118 Técnicas de Auditoria Governamental Correlação das Informações Obtidas - cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência. Inspeção Física - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.

119 Técnicas de Auditoria Governamental Observação das Atividades e Condições verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Corte das Operações ou Cut-Off - corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a fotografia do momento-chave de um processo. Rastreamento - investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o fato observado.

120 Técnicas de Auditoria Governamental Conciliações Objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas. Análise de contas contábeis Objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em determinada conta contábil. Essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade da equipe.

121 EVIDÊNCIA DE AUDITORIA

122 Evidências de Auditoria Executa PROCEDIMENTOS para conseguir EVIDÊNCIAS que possibilitem obter CONCLUSÕES para fundamentar sua OPINIÃO.

123 RESUMÃO Evidências são os elementos de comprovação da discrepância (ou não) entre a situação ou condição encontrada e o critério de auditoria. As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidas a termo e corroboradas por outras evidências. Atributos da evidência de auditoria (NAT): validade, confiabilidade, relevância e suficiência. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

124 RESUMÃO Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria. Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

125 RESUMÃO A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de avaliação de riscos e procedimentos adicionais de auditoria (testes de controle e procedimentos substantivos). As evidências podem ser classificadas em física, documental, testemunhal e analítica. Geralmente, as evidências obtidas de fontes independentes, diretamente pelo auditor e a partir de documentos originais são mais confiáveis. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

126 Exercícios DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA

127 RESUMÃO Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho específico. A documentação de auditoria fornece a evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor e evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

128 RESUMÃO Explicações verbais do auditor não representam documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor. O período de retenção da documentação de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

129 RESUMÃO Os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza em: i) Correntes, que são aqueles utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria e ii) Permanentes, quando são utilizados em mais de um período. Para as normas do TCU, basta substituir CORRENTES por TRANSITÓRIOS. Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle executada. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

130 Exercícios ACHADOS E MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO

131 Matriz de Achados Situação encontrada Critério Evidências e análises Causas Constatações de maior relevância, identificadas na fase de execução. Padrão usado para determinar se o objeto auditado atinge, excede ou está aquém do desempenho esperado. Resultado da aplicação dos métodos de análise de dados e seu emprego na produção de evidências. De forma sucinta, devem ser indicadas as técnicas usadas para tratar as Informações coletadas durante a execução e os resultados obtidos. Podem ser relacionadas à Operacionalização ou à concepção do objeto da auditoria, ou estar fora do controle ou da influência do gestor. A identificação de causas requer evidências e análises robustas. As deliberações conterão as medidas consideradas necessárias para sanear as causas do desempenho insuficiente.

132 Matriz de Achados Efeitos Boas práticas Recomendações e determinações Benefícios esperados Consequências relacionadas às causas e aos correspondentes achados. Pode ser uma medida da relevância do achado. Ações identificadas que comprovadamente levam a bom desempenho. Essas ações poderão subsidiar a proposta de recomendações e determinações. Devem ser elaboradas de forma a tratar a origem dos problemas diagnosticados. Sugere-se parcimônia na quantidade de deliberações e priorização para solução dos principais problemas. Melhorias que se esperam alcançar com a implementação das recomendações e determinações. Os benefícios podem ser quantitativos e qualitativos. Sempre que possível, quantificá-los.

133 Matriz de Responsabilização Matriz de Responsabilização é o documento que permite a verificação da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o nome e a função ou a razão social do responsável, a conduta por ele praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a análise da culpabilidade.

134 RESUMÃO Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão. A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria Matriz de Responsabilização é o documento que permite a verificação da responsabilidade pelo achado. A Matriz de Responsabilização deve ser preenchida sempre que houver achados que se constituam em irregularidades e somente para esses achados. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

135 Exercícios PRESTAÇÃO DE CONTAS

136 Prestação de Contas Conceitos Processo de contas: processo de trabalho do controle externo, destinado a avaliar e julgar o desempenho e a conformidade da gestão das pessoas abrangidas pelos incisos I, III, IV, V e VI do art. 5º da Lei nº 8.443/92, com base em documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, obtidos direta ou indiretamente; Relatório de gestão: documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, organizado para permitir a visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão dos responsáveis por uma ou mais unidades jurisdicionadas durante um exercício financeiro.

137 RESUMÃO Processo de contas: processo de trabalho do controle externo, destinado a avaliar e julgar o desempenho e a conformidade da gestão. Relatório de gestão: documentos organizados para permitir a visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão. Processo de contas ordinárias: processo de contas referente a exercício financeiro determinado. Processo de contas extraordinárias: processo de contas constituído por ocasião da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de unidades jurisdicionadas. Rol de responsáveis: dirigente máximo, membro de diretoria ou ocupante de cargo de direção no nível de hierarquia imediatamente inferior e membro de órgão colegiado. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

138 RESUMÃO Os relatórios de gestão e os processos de contas constituídos pelo TCU podem ser: individual, consolidado e agregado. Prazos: dez anos, contados a partir da apresentação do RG, para as unidades não relacionadas para constituição de processo de contas no exercício e cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas, para as unidades relacionadas para constituição de processo de contas no exercício. Os autos iniciais dos processos de contas serão constituídos das peças a seguir relacionadas: rol de responsáveis, relatório de gestão, relatórios e pareceres de órgãos, entidades ou instâncias que devam se pronunciar sobre as contas, relatório de auditoria de gestão, certificado de auditoria, parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente e pronunciamento expresso do ministro de estado supervisor. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

139 Exercícios INTOSAI

140 Intosai Principais Documentos: Declaração de Lima Código de Ética Padrões (Normas) de Auditoria

141 Código de Ética Integridade Competência Profissional Princípios Independência, Objetividade e Imparcialidade Segredo Profissional

142 RESUMÃO A auditoria não é um fim em si, e sim um elemento indispensável de um sistema regulatório cujo objetivo é revelar desvios das normas e violações dos princípios da legalidade, eficiência, eficácia e economia na gestão financeira com a tempestividade necessária para que medidas corretivas possam ter tomadas em casos individuais, para fazer com que os responsáveis por esses desvios assumam a responsabilidade por eles, para obter o devido ressarcimento ou para tomar medidas para impedir - ou pelo menos dificultar - a ocorrência dessas violações. Principais Documentos: Auditoria. Declaração de Lima, Código de Ética e Padrões (Normas) de De acordo com a norma, a independência da EFS deve ser entendida sob três aspectos: independência da EFS propriamente dita, independência dos membros e diretores da EFS e independência financeira. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

143 RESUMÃO Na Declaração de Lima, estão dispostos dois momentos de controle: o prévio, denominado pré-auditoria e o posterior, denominado pós-auditoria, não se fazendo menção ao controle concomitante. Os serviços de auditoria interna são estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, enquanto os serviços de auditoria externa não fazem parte da estrutura organizacional das instituições a serem auditadas. São princípios do Código de Ética da Intosai: integridade; independência, objetividade e imparcialidade; segredo profissional e competência profissional. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

144 Exercícios ISSAI 100 Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público

145 Propósito e Aplicabilidade das ISSAI A ISSAI 100 estabelece princípios fundamentais que são aplicáveis a todos os trabalhos de auditoria do setor público, independentemente de sua forma ou contexto. As ISSAI 200, 300 e 400 baseiam-se nesses princípios e adicionalmente os desenvolvem para ser aplicados no contexto das auditorias financeiras, operacionais e de conformidade, respectivamente. Assim, devem ser aplicados em conjunto com os princípios estabelecidos na ISSAI 100.

146 Elementos de Auditoria do Setor Público Todas as auditorias do setor público contam com os mesmos elementos básicos: o auditor, a parte responsável, os usuários previstos (as três partes da auditoria), os critérios para avaliar o objeto e a informação resultante da avaliação do objeto. Os trabalhos de auditoria no setor público podem ser classificados em dois tipos diferentes: trabalhos de certificação e trabalhos de relatório direto.

147 Elementos de Auditoria do Setor Público Tipos de trabalho Nos trabalhos de certificação a parte responsável mensura o objeto de acordo com os critérios e apresenta a informação do objeto, sobre a qual o auditor então obtém evidência de auditoria suficiente e apropriada para proporcionar uma base razoável para expressar uma conclusão. Nos trabalhos de relatório direto é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade. O resultado da mensuração do objeto de acordo com os critérios é apresentado no relatório de auditoria na forma de achados, conclusões, recomendações ou de uma opinião.

148 Elementos de Auditoria do Setor Público Confiança e asseguração na auditoria do setor público Os usuários previstos desejam ter segurança sobre a confiabilidade e relevância da informação que eles utilizam como base para a tomada de decisões. Portanto, as auditorias devem fornecer informação baseada em evidência suficiente e apropriada, e os auditores devem executar procedimentos para reduzir ou administrar o risco de chegar a conclusões inadequadas. O nível de asseguração que pode ser fornecido aos usuários previstos deve ser comunicado de forma transparente. Contudo, devido a limitações que lhes são inerentes, as auditorias nunca poderão oferecer uma asseguração absoluta.

149 Elementos de Auditoria do Setor Público A asseguração pode ser de dois tipos: A asseguração razoável é alta, mas não absoluta. A conclusão da auditoria é expressa de forma positiva, transmitindo que, na opinião do auditor, o objeto está ou não em conformidade em todos os aspectos relevantes, ou, quando for o caso, que a informação sobre o objeto fornece uma visão verdadeira e justa, de acordo com os critérios aplicáveis.

150 Elementos de Auditoria do Setor Público Ao fornecer uma asseguração limitada, a conclusão da auditoria afirma que, com base nos procedimentos executados, nada veio ao conhecimento do auditor para fazê-lo acreditar que o objeto não está em conformidade com os critérios aplicáveis (também chamada de conclusão negativa). Os procedimentos executados em uma auditoria de asseguração limitada são limitados em comparação com os que são necessários para obter asseguração razoável, mas é esperado que o nível de asseguração, baseado no julgamento profissional do auditor, seja significativo para os usuários previstos.

151 Princípios de Auditoria do Setor Público

152 Princípios de Auditoria do Setor Público

153 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Princípios relacionados ao processo de auditoria Relatórios de forma longa: geralmente descrevem em detalhes o escopo, os achados e as conclusões da auditoria, incluindo os efeitos potenciais e as recomendações construtivas para possibilitar a adoção de medidas corretivas. Relatórios de forma curta: são mais condensados e geralmente elaborados em formato mais padronizado.

154 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Trabalhos de certificação Princípios relacionados ao processo de auditoria Nos trabalhos de certificação, o relatório de auditoria pode expressar uma opinião quanto a estar a informação sobre o objeto, em todos os aspectos relevantes, livre de distorções ou se o objeto está em conformidade, em todos os aspectos relevantes, com os critérios estabelecidos. Em um trabalho de certificação, o relatório é, geralmente, chamado de Relatório do Auditor.

155 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Trabalhos de relatório direto Princípios relacionados ao processo de auditoria Nos trabalhos de relatório direto, o relatório precisa declarar os objetivos da auditoria e descrever como eles foram abordados na auditoria. Isso inclui os achados e as conclusões sobre o objeto e pode também incluir recomendações. Informações adicionais sobre critérios, metodologia e fontes de dados podem também ser incluídas, e quaisquer limitações ao escopo da auditoria devem ser descritas.

156 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Opinião Princípios relacionados ao processo de auditoria Quando uma opinião de auditoria é utilizada para transmitir o nível de asseguração, a opinião deve ser em um formato padronizado. A opinião pode ser não modificada ou modificada. Uma opinião não modificada é usada tanto para asseguração razoável como para asseguração limitada. Uma opinião modificada pode ser:

157 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Princípios relacionados ao processo de auditoria Qualificada (exceto por) quando o auditor discorda com, ou é incapaz de obter evidência de auditoria suficiente a apropriada acerca de, certos itens do objeto que são ou podem ser relevantes, mas não generalizados. Também chamada, pela doutrina, de Com Ressalvas.

158 Princípios de Auditoria do Setor Público Relatando e monitorando Princípios relacionados ao processo de auditoria Adversa quando o auditor, após ter obtido evidência de auditoria suficiente e apropriada, conclui que desvios ou distorções, quer individualmente ou no agregado, são relevantes e generalizados. Abstenção quando o auditor é incapaz de obter evidência de auditoria suficiente e apropriada, devido a uma incerteza ou limitação de escopo que é tanto relevante quanto generalizada.

159 Exercícios ISSAI 200 Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira

160 Marco Referencial para Auditoria Financeira Objetivo da auditoria financeira O objetivo da auditoria de demonstrações financeiras é aumentar o grau de confiança nas demonstrações por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

161 Princípios da Auditoria Financeira Natureza do assunto que gerou a modificação Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações financeiras Relevante, mas não generalizado Relevante e generalizado As demonstrações financeiras apresentam distorções relevantes Opinião com ressalva Opinião adversa Impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente Opinião com ressalva Abstenção de opinião

162 Exercícios ISSAI 300 Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional

163 Marco Referencial para Auditoria Operacional Definição de auditoria operacional A auditoria operacional, como realizada pelas EFS, é o exame independente, objetivo e confiável que analisa se os empreendimentos, sistemas, operações, programas, atividades ou organizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios da economicidade, eficiência e efetividade e se há espaço para aperfeiçoamento. Reparem que na definição de auditoria operacional da ISSAI 300 não aparece o princípio da eficácia, o que a diferencia do manual de auditoria operacional do TCU.

164 Exercícios ISSAI 400 Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade

165 Marco Referencial para Auditoria de Conformidade O objetivo da auditoria de conformidade A auditoria de conformidade é a avaliação independente para determinar se um dado objeto está em conformidade com normas aplicáveis identificadas como critérios. O objetivo da auditoria de conformidade do setor público, portanto, é permitir que as EFS avaliem se as atividades das entidades do setor público estão de acordo com as normas que as regem.

166 Marco Referencial para Auditoria de Conformidade Características da auditoria de conformidade A auditoria de conformidade pode cobrir uma ampla variedade de objetos e pode ser realizada para fornecer asseguração razoável ou limitada, utilizando diversos tipos de critérios, procedimentos de obtenção de evidências e formatos de relatório. As auditorias de conformidade podem ser trabalhos de certificação ou de relatório direto, ou ambos ao mesmo tempo. O relatório de auditoria pode ser apresentado em formato longo ou curto e as conclusões podem ser expressas de várias formas: como uma declaração escrita, simples e clara, de opinião sobre a conformidade, ou como uma resposta mais elaborada a questões específicas de auditoria.

167 Marco Referencial para Auditoria de Conformidade As diferentes perspectivas da auditoria de conformidade A auditoria de conformidade pode ser parte de uma auditoria combinada que pode também incluir outros aspectos. Apesar de existirem outras possibilidades, a auditoria de conformidade geralmente é conduzida de um ou outro modo a seguir: Relacionada à auditoria de demonstrações, ou separadamente da auditoria de demonstrações financeiras, ou em combinação com a auditoria operacional.

168 Exercícios AUDITORIA INTERNA NORMAS DO IIA

169 Normas Internacionais para Auditoria Interna Definição de Auditoria Interna A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela auxilia uma organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança.

170 Normas Internacionais para Auditoria Interna Princípios Éticos Integridade Objetividade Princípios Confidencialidade Competência

171 Normas Internacionais para Auditoria Interna Normas de ATRIBUTOS Características das Org./indivíduos Todos tipos serviço um conjunto Normas de DESEMPENHO Natureza da atividade e critérios de qualidade Todos tipos serviço um conjunto

172 RESUMÃO Para o IIA, serviços de avaliação (assurance) compreendem uma avaliação objetiva da evidência por parte do auditor interno com o objetivo de apresentar uma opinião ou conclusões independentes sobre um processo ou outra matéria correlata. Para o IIA, serviços de consultoria são aqueles relacionados à assessoria e, normalmente, são prestados por solicitação específica de um cliente de auditoria. Princípios Éticos: Integridade, Objetividade, Confidencialidade e Competência. As Normas de Atributos tratam das características de organizações e indivíduos que realizam atividades de auditoria. A atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser objetivos na execução de seu trabalho. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

173 RESUMÃO Os auditores internos devem ter atitude imparcial e isenta e evitar conflitos de interesses. Objetividade lembra imparcialidade. O auditor interno deve possuir suficiente conhecimento para identificar indicadores de fraude, mas não se espera que tenha a especialidade de uma pessoa cuja responsabilidade principal seja detectar e investigar fraudes. A atividade da auditoria interna deve adotar um projeto para monitorar e avaliar a eficácia geral do programa de qualidade. O processo deve incluir tanto avaliações internas como externas. As avaliações externas, tais como as revisões de qualidade do trabalho de auditoria, devem ser conduzidas ao menos uma vez a cada cinco anos por revisor qualificado e independente ou por equipe de revisão externa à organização. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

174 RESUMÃO Os auditores internos são estimulados a relatar que suas atividades são conduzidas em conformidade com as Normas para o Exercício Profissional de Auditoria Interna. As Normas de Desempenho descrevem a natureza das atividades da auditoria interna e apresentam critérios de qualidade contra os quais o desempenho desses serviços é avaliado. O executivo chefe de auditoria deve estabelecer planos com base em análise de riscos para determinar as prioridades da atividade de auditoria interna, consistentes com as metas da organização. A atividade de auditoria interna deve assistir à organização na manutenção de controles efetivos, avaliando sua efetividade e eficiência e promovendo contínuas melhorias. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

175 RESUMÃO Os auditores internos devem desenvolver e registrar um plano para cada trabalho de auditoria, incluindo o escopo, objetivos, prazo e alocação de recursos. Os auditores internos devem identificar, analisar, avaliar, e registrar informações suficientes para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria. Os trabalhos de auditoria devem ser apropriadamente supervisionados para assegurar que os objetivos sejam atingidos, a qualidade seja assegurada e as equipes se desenvolvam. Os auditores internos devem comunicar os resultados dos trabalhos de auditorias com oportunidade. O executivo chefe de auditoria deve estabelecer e manter um sistema para monitorar o estágio das ações decorrentes dos resultados apresentados à administração. Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

176

177 MENSAGEM FINAL

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