Prof. Me. Rodrigo Fontenele. Finalidades, objetivos e abrangência de atuação da Auditoria Governamental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. Me. Rodrigo Fontenele. Finalidades, objetivos e abrangência de atuação da Auditoria Governamental"

Transcrição

1 Prof. Me. Rodrigo Fontenele Finalidades, objetivos e abrangência de atuação da Auditoria Governamental

2 Camadas de Controle Controle Externo (TCU) Sistema de Controle Interno do PEF (CGU) Controles Internos

3 Constituição Federal Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo Único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária

4 Finalidades do Sistema de Controle Interno O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. O SCI-PEF tem as seguintes finalidades: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

5 Finalidades do Sistema de Controle Interno O SCI-PEF tem as seguintes finalidades: II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

6 Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual 1 - Avaliar Execução Dos Programas de Governo Dos Orçamentos da União SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 2 - Comprovar a Legalidade 3 Avaliar Resultados Eficiência Eficácia Gestão Orçamentária Financeira Patrimonial Órgãos e Entidades da Adm. Direta Adm. Indireta Operações de Crédito 4 - Controlar Avais Garantias Direitos e haveres do Estado 5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

7 Conceituação Auditoria Governamental é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.

8 Atividades Complementares Elaboração da PCPR Controle Social Auditoria de Tomada de Contas Especial Análise de Processos de Pessoal Avaliação das Unidades de Auditoria Interna Diligências

9 Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: Órgão Central Órgãos Setoriais Unidades Setoriais Unidades Regionais do Órgão Central Organização e Estrutura A Controladoria-Geral da União, incumbida da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos e das unidades que compõem o Sistema. As Secretarias de Controle Interno (CISET) do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, da Casa Civil e da Advocacia - Geral da União. As Unidades de Controle Interno dos comandos militares, como setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa. As Gerências Regionais de Controle nos Estados.

10 Organização e Estrutura Órgão Central (CGU) Unidades Regionais (CGU nos Estados) Sistema de Controle Interno Órgãos Setoriais (MD, MRE, Casa Civil) AECI Unidades Setoriais (Comando s Militares) Auditorias Internas

11 Organização e Estrutura A área de atuação da CGU, além das funções de órgão central, abrange todos os órgãos e unidades do Poder Executivo Federal, excetuados aqueles jurisdicionados pelos órgãos setoriais. A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica, sendo, ainda, responsável pelas atividades de Controle Interno da Advocacia-Geral da União até a criação do seu órgão próprio.

12 Principais Competências Órgão Central I. normatizar, sistematizar e padronizar os procedimentos operacionais dos órgãos e das unidades do SCI-PEF; II. coordenar as atividades que exijam ações integradas dos órgãos e das unidades do SCI-PEF, com vistas à efetividade das competências que lhe são comuns; III. exercer a supervisão técnica das atividades desempenhadas pelos órgãos e pelas unidades integrantes do SCI-PEF; IV. consolidar os planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal Indireta; V. instituir e manter sistema de informações para o exercício das atividades finalísticas do SCI-PEF;

13 Principais Competências Órgão Central VI. avaliar, no seu âmbito, o desempenho dos dirigentes e acompanhar a conduta funcional dos servidores da carreira Finanças e Controle; VII. verificar a consistência dos dados contidos no Relatório de Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000; VIII. elaborar a prestação de contas anual do Presidente da República a ser encaminhada ao Congresso Nacional, nos termos do art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal; IX. exercer o controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres da União; X. avaliar o desempenho das auditorias internas das entidades da Administração Pública Federal Indireta;

14 Principais Competências Órgão Central XI. planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de controle interno de suas unidades administrativas; XII. verificar a observância dos limites e das condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar; XIII. verificar e avaliar a adoção de medidas para o retorno da despesa total com pessoal ao limite de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei Complementar n.º 101/2000; XIV. verificar a adoção de providências para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos limites de que trata o art. 31 da LRF;

15 Principais Competências Órgão Central XV. verificar a destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as da LRF; XVI. avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no PPA e LDO; XVII. avaliar a execução dos Orçamentos da União; XVIII. fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos orçamentos da União, quanto ao nível de execução das metas e dos objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento; XIX. fornecer informações sobre a situação físico-financeira dos

16 Principais Competências Órgão Central XX. criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos orçamentos da União; XXI. aferir a adequação dos mecanismos de controle social sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos orçamentos da União; XXII. realizar auditorias sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados, bem como sobre a aplicação de subvenções e renúncia de receitas; XXIII. realizar auditorias e fiscalizações nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal e demais

17 Principais Competências Órgão Central XXIV. manter atualizado o cadastro com a tipificação dos gestores públicos federais, a fim de subsidiar a composição do rol de responsáveis; XXV. apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais, dando ciência ao controle externo e ao Ministério Público Federal e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade, para as providências cabíveis; XXVI. orientar os administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do SCI-PEF, inclusive sobre a forma de prestar contas, conforme disposto no parágrafo único do art. 70 da Constituição.

18 Principais Competências Órgãos Setoriais Compete às Secretarias de Controle Interno - CISET, no âmbito de sua jurisdição, além do estabelecido nos incisos IX a XXVI do item anterior: I. assessorar o Vice-Presidente da República, os Ministros de Estado das Relações Exteriores e da Defesa, o Advogado-Geral da União e os titulares dos órgãos da Presidência da República nos assuntos de competência do SCI-PEF; II. apoiar o órgão central do SCI-PEF na elaboração da prestação de contas anual do Presidente da República, a ser encaminhada ao Congresso Nacional; III. encaminhar ao órgão central os planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades vinculadas;

19 Principais Competências Órgãos Setoriais IV. apoiar a supervisão ministerial e o Controle Externo nos assuntos de sua missão institucional; V. subsidiar a verificação da consistência do Relatório de Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da LRF. As auditorias e as fiscalizações a cargo dos órgãos setoriais que necessitem ser executadas de forma descentralizada nos Estados, inclusive na fiscalização da execução de convênios, acordos, contratos e outros instrumentos similares, poderão ser realizadas pela Secretaria Federal de Controle Interno da CGU, observada a solicitação da correspondente Secretaria de Controle Interno.

20 Principais Competências AECI A Secretaria Federal de Controle Interno da CGU contará com o apoio dos Assessores Especiais de Controle Interno, incumbidos de: I. assessorar o Ministro de Estado nos assuntos de competência do Sistema de Controle Interno; II. orientar os administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno, inclusive sobre a forma de prestar contas; III. submeter à apreciação do Ministro de Estado os processos de tomada e de prestação de contas; IV. auxiliar nos trabalhos de elaboração da prestação de contas anual do Presidente da República;

21 Principais Competências AECI V. acompanhar a implementação, pelos órgãos e pelas unidades, das recomendações do SCI-PEF e do TCU; VI. coletar informações dos órgãos da sua jurisdição, para inclusão de ações de controle nos planos e programas do órgão central do Sistema de Controle Interno, com vistas a atender às demandas dos Ministérios. Os Assessores Especiais de Controle Interno, ao tomar conhecimento da ocorrência de irregularidades que impliquem lesão ou risco de lesão ao patrimônio público, darão ciência ao respectivo Ministro de Estado e à Controladoria-Geral da União, em prazo não superior a quinze dias úteis, contados da data do conhecimento do fato, sob pena de responsabilidade solidária.

22 Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF Constituem objetos de exames realizados pelo SCI-PEF, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta Federal e entidades privadas: I. os sistemas administrativos e operacionais de controle interno administrativo utilizados na gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal; II. a execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam aplicação de recursos públicos federais; III. a aplicação dos recursos do Tesouro Nacional transferidos a entidades públicas ou privadas; IV. os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais;

23 Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF V. os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade; VI. os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos bens e do patrimônio sob responsabilidade das unidades da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal; VII. os atos administrativos que resultem direitos e obrigações para o Poder Público Federal, em especial, os relacionados com a contratação de empréstimos internos ou externos, assunção de dívidas, securitizações e concessão de avais; VIII. a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas de tributos federais;

24 Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF IX. os sistemas eletrônicos de processamento de dados, suas informações de entrada e de saída, objetivando constatar: a) segurança física do ambiente e das instalações do centro de processamento de dados; b) segurança lógica e a confidencialidade nos sistemas desenvolvidos em computadores de diversos portes; c) eficácia dos serviços prestados pela área de informática; d) eficiência na utilização dos diversos computadores existentes na entidade; X. verificação do cumprimento da legislação pertinente;

25 Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF XI. os processos de Tomadas de Contas Especial, sindicância, inquéritos administrativos e outros atos administrativos de caráter apuratório; XII. os processos de admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de aposentadoria, reforma e pensão; e XIII. os projetos de cooperação técnica com organismos internacionais e projetos de financiamento ou doação de organismos multilaterais de crédito com qualquer órgão ou entidade no país.

26 Abrangência de Atuação A abrangência de atuação do SCI-PEF inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da Administração Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere. Estão sujeitos à atuação do SCI-PEF quaisquer pessoas física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

27 Abrangência de Atuação Atividades de gestão Unidades da Administração Direta Entidades da Administração Indireta ABRANGÊ NCIA DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROL E INTERNO Programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil Financiados por recursos externos Projetos De cooperação junto a organismos internacionais Aplicação de quaisquer recursos repassados Convênio pela União mediante Acordo Contrato de gestão Transferências a fundo Ajuste Ou outro instrumento congênere

28 RESUMÃO A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

29 RESUMÃO O SCI-PEF tem as seguintes finalidades: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

30 RESUMÃO O SCI-PEF tem as seguintes finalidades: IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. São atividades complementares do SCI-PEF, e não finalidades: a elaboração da PCPR, o controle social, a auditoria de Tomada de Contas Especial, análise de Processos de Pessoal, avaliação das Unidades de Auditoria Interna e diligências.

31 EXERCÍCIOS - ESAF

32 11 - (ESAF/APO-MPOG/2015) - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I- Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a dos programas de governo e dos orçamentos da União. II- Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de. III- Exercer o controle das operações de crédito,, bem como dos direitos e haveres da União.

33 (ESAF/APO-MPOG/2015) - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: IV- Apoiar o controle, no exercício de sua missão institucional. Assinale a opção que contém a sequência correta para o preenchimento das lacunas. a) aplicação / de direito privado / finanças e avais / interno. b) eficácia / de direito público / avais e garantias / externo. c) execução / de direito privado / avais e garantias / externo. d) eficiência / de direito público / finanças e avais / interno. e) vulnerabilidade / de direito privado / avais e garantias / externo.

34 2 - (ESAF / DNIT / 2013) - Entre as competências dos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, menciona-se: a) estabelecer as metas a serem atingidas pelo PPA. b) participar da elaboração dos orçamentos da União. c) aprovar as operações que envolvam avais e garantias. d) monitorar a atuação das auditorias externas das entidades estatais. e) apurar atos inquinados de irregulares, praticados por agentes privados com recursos públicos.

35 3 - (ESAF / CGU / 2012) - Constitui uma atividade complementar do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal avaliar: a) a execução dos programas de governo. b) o cumprimento das metas do Plano Plurianual. c) a gestão dos administradores públicos federais. d) a aplicação de recursos públicos por entidades de Direito Privado. e) as unidades de auditoria interna das entidades da Administração Indireta Federal.

36 4 - (ESAF/ CGU / 2012) - Nos termos da Constituição Federal, tanto o Congresso Nacional quanto os sistemas de controle interno de cada Poder podem exercer fiscalizações da seguinte ordem, exceto: a) Contábil. b) Ambiental. c) Patrimonial. d) Operacional. e) Financeira.

37 5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a Lei n /01, são de competência dos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal as seguintes ações, exceto: a) avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual. b) avaliar a execução dos orçamentos da União. c) realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados. d) realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário e de pessoal das entidades privadas que guardem ou gerenciem recursos públicos federais. e) avaliar o desempenho da auditoria interna das entidades da administração indireta federal.

38 6 - (ESAF / CGU / 2006) - O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades, exceto: a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. c) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

39 7 - (ESAF/TCE-GO/2007) - A atual Constituição do Brasil diz que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, o Sistema de Controle Interno. Segundo o artigo constitucional de n 74 não é finalidade do Sistema de Controle Interno: a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual. b) avaliar a gestão dos administradores públicos, utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalização. c) verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento do orçamento. d) exercer o controle das operações de crédito; avais e garantias. e) avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos.

40 8 - (ESAF/TCE-GO/2007) - Sobre o sistema de controle interno da União, é correto afirmar: a) que sua função é dependente do controle externo, ao qual se subordina e em nome do qual atua. b) que, entre suas competências, está a de exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. c) que, ao contrário do que ocorre com o exercício do controle externo pelo Tribunal de Contas da União, não lhe compete avaliar os resultados da execução dos programas de governo, salvo quando esta atividade estiver vinculada à avaliação das metas previstas no plano plurianual. d) que ele é único, para todos os Poderes, que deverão mantê-lo de forma integrada. e) que os seus responsáveis poderão ser solidariamente responsabilizados por irregularidade ou ilegalidade que, conhecida no exercício de suas funções, não for cientificada ao Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

41 9 - (ESAF / CGU / 2004) - É função do sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal prestar: a) consultoria aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno. b) orientação aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno. c) serviços de elaboração de relatórios contábeis aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno. d) serviços advocatícios aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno. e) assessoramento jurídico aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno.

42 10 - (ESAF / CGU / 2004) - O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades: ( ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. ( ) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. ( ) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. Com relação às sentenças acima, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas e indique a opção correta. a) V, V, V b) V, V, F c) F, F, V d) F, F, F e) V, F, F

43 11 - (ESAF / MPU / 2004) - São finalidades do sistema de controle interno do Poder Executivo federal, exceto: a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração pública federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. c) prestar orientação aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do sistema de controle interno, inclusive sobre a forma de prestar contas. d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

44 EXERCÍCIOS - FCC

45 1 - (FCC/TRT-MG/2015) - Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, segundo a Constituição Federal, é uma das finalidades: (A) da auditoria interna. (B) do Tribunal de Contas. (C) da auditoria externa. (D) do Ministério Público. (E) do sistema do controle interno.

46 2 - (FCC/CNMP/2015) - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal, será exercida: I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo. II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas. III. pelo sistema de controle interno de cada Poder. IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante controle externo. V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas. Está correto o que se afirma APENAS em: (A) II e V. (B) I, II e V. (C) III e IV. (D) I e III. (E) I, III e IV.

47 3 - (FCC/TCE-PI/2014) - Considerando que cabe ao Estado promover a justiça, a segurança e o bemestar social, o objetivo prioritário da Auditoria Governamental é: (A) atestar a fidedignidade dos registros contábeis mantidos nos entes públicos. (B) avaliar o resultado real obtido na execução das ações governamentais. (C) garantir o cumprimento dos percentuais mínimos para os gastos com ensino e saúde. (D) atestar o cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. (E) zelar pela obediência ao princípio da competitividade nas licitações públicas.

48 4 - (FCC/DPE-RS/2013) - É um dos objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno (SCI) do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta e entidades privadas: (A) apreciação das contas prestadas anualmente pelos administradores públicos, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. (B) os processos de concessão de empréstimos a Estados e Municípios destinados a cobrir déficit orçamentário. (C) avaliação do cumprimento dos limites mínimos de gastos com a segurança pública, a educação e a saúde realizados pelos entes da federação em cada exercício financeiro.

49 (FCC/DPE-RS/2013) (D) os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais. (E) verificação do cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito dos entes da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente, em cada exercício financeiro.

50 5 - (FCC/DPE-RS/2013) - Com relação ao Sistema de Controle Interno (SCI) do Poder Executivo Federal, a abrangência de sua atuação, dentre outros, inclui: (A) projetos financiados por recursos externos e projetos de cooperação junto a organismos internacionais. (B) avaliação do cumprimento, em cada exercício financeiro, dos limites de gastos com pessoal, com a amortização da dívida, de cada ente da federação, para efeito de autorização de operações de crédito. (C) aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa, multa proporcional ao dano causado ao erário, comunicando a decisão ao Ministério Público.

51 (FCC/DPE-RS/2013) (D) exame da regularidade e a avaliação da eficiência e a eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados pelas empresas prestadoras de serviços públicos. (E) realização, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração pública federal.

52 6 - (FCC / DEFENSORIA / 2013) - Com relação ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, a abrangência de sua atuação, dentre outros, inclui: (A) realização, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração pública federal. (B) projetos financiados por recursos externos e projetos de cooperação junto a organismos internacionais.

53 (FCC / DEFENSORIA / 2013) (C) avaliação do cumprimento, em cada exercício financeiro, dos limites de gastos com pessoal, com a amortização da dívida, de cada ente da federação, para efeito de autorização de operações de crédito. (D) aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa, multa proporcional ao dano causado ao erário, comunicando a decisão ao Ministério Público. (E) exame da regularidade e a avaliação da eficiência e a eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados pelas empresas prestadoras de serviços públicos.

54 7 - (FCC/TCE-AM/2013) - A verificação realizada em entidades da Administração Direta e Indireta em função, subfunção, programas e ações é denominada auditoria: (A) de controle oficial. (B) pública. (C) governamental. (D) de Estado. (E) oficial.

55 8 - (FCC / TJ-RJ / 2012) De acordo com a Constituição Federal de 1988, NÃO constitui finalidade do sistema de controle interno integrado entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário: (A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. (B) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (C) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. (D) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal. (E) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta.

56 9 - (FCC / TRE-AP / 2011) Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno prevista na Constituição Federal é: (A) apoiar o Ministério Público no exercício de sua missão institucional. (B) auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República. (C) avaliar o cumprimento das metas previstas no anexo de riscos fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (E) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

57 EXERCÍCIOS - FGV

58 1 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que apresenta uma finalidade do controle interno. (A) Planejar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado. (B) Estabelecer a legalidade e cumprir os resultados quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. (C) Executar ações para obtenção das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado. (D) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (E) Emitir parecer prévio sobre as prestações de contas consolidadas da gestão.

59 2 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto às avaliações da Auditoria Governamental, analise as afirmativas a seguir. I. Visa a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos dos administradores públicos e examinar os resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais. II. Visa verificar a aplicação, por entidades de Direito Privado, dos recursos públicos e o cumprimento do objeto conveniado. III. Visa avaliar o resultado da aplicação das transferências de recursos concedidas pela União às entidades públicas e privadas, destinadas a cobrir despesas com a manutenção dessas entidades, de natureza autárquica ou não, e das entidades com ou sem fins lucrativos.

60 (FGV/SUDENE/2013) - Quanto às avaliações da Auditoria Governamental, analise as afirmativas a seguir. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

61 FORMAS E TIPOS DE AUDITORIA NO SCI-PEF

62 Auditoria Especial Auditoria de Avaliação da Gestão Tipos de Auditoria Auditoria de Acompanha mento da Gestão Auditoria Contábil Auditoria Operacional

63 Auditoria de Avaliação da Gestão Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas. Verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. Compreende, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

64 Auditoria de Acompanhamento da Gestão Realizada ao longo dos processos de gestão. Tem como objetivo atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal. Evidencia melhorias e economias existentes no processo ou previne gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

65 Auditoria Operacional Avalia as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes Finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

66 Auditoria Contábil Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

67 Auditoria Especial Objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

68 Formas de Execução Direta Indireta Simplificada Centralizada Descentralizada Integrada Compartilhada Terceirizada

69 Direta Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do SCI-PEF, sendo subdividas em: Centralizada Executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do SCI-PEF. Descentralizada Executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. Integrada Executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do SCI-PEF.

70 Indireta Trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do SCI-PEF, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. Compartilhada Coordenada pelo SCI-PEF com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada. Terceirizada Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.

71 Simplificada Trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF. Sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

72 RESUMÃO Tipos de Auditoria: Avaliação da Gestão, Acompanhamento da Gestão, Contábil, Operacional e Especial. Auditoria de Avaliação da Gestão: regularidade das contas. Verifica a execução de contratos, acordos, convênios e ajustes. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: ao longo do processo de gestão. Tempo real. Previne gargalos. Auditoria Contábil: controle do patrimônio, registros contábeis e aplicação de recursos externos oriundos de organismos internacionais. 72

73 RESUMÃO Auditoria Operacional: procedimentos relacionados ao processo operacional. Avalia programas de governo, projetos e atividades. Emite opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade. Atividade de assessoramento ao gestor público. Auditoria Especial: situações relevantes de natureza incomum ou extraordinária. Demais trabalhos. Formas de execução: Direta (centralizada, descentralizada ou integrada), Indireta (compartilhada ou terceirizada) e Simplificadaa. 73

74 RESUMÃO Centralizada: órgão central ou setoriais. Descentralizada: unidades regionais ou setoriais. Integrada: órgãos e unidades do SCI-PEF em conjunto. Compartilhada: SCI-PEF + órgãos/instituições públicas ou privadas. Terceirizada: auditoria externa (independente). Simplificada: exame de processo e meio eletrônico. Relação custo/beneficio. Indicadores de desempenho. 74

75 EXERCÍCIOS - ESAF

76 1 - (ESAF / CGU / 2012) - Uma auditoria qualquer, coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de uma empresa privada de auditoria, deve ter sua forma de execução classificada como: a) Centralizada. b) Descentralizada. c) Integrada. d) Compartilhada. e) Terceirizada.

77 2 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - O tipo de auditoria que tem por objetivo emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas das unidades e das entidades da administração pública, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, bem como a probidade na aplicação dos dinheiros públicos, é denominada, de acordo com as normas de auditoria governamental: a) Auditoria de Avaliação da Gestão b) Auditoria de Acompanhamento da Gestão c) Auditoria Contábil d) Auditoria Operacional e) Auditoria Especial

78 3 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - Os trabalhos de auditoria coordenados pelo órgão de auditoria governamental, com o auxílio de órgãos ou instituições públicas ou privadas de auditoria ou fiscalização, são uma forma de auditoria governamental denominada: a) Direta - Centralizada b) Indireta - Compartilhada c) Direta - Descentralizada d) Indireta - Terceirizada e) Direta - Integrada

79 4 - (ESAF / ANA / 2009) - Assinale a opção verdadeira a respeito de auditoria, no Setor Público Federal, cuja execução é realizada de forma direta. a) São todos os trabalhos de fiscalização executados pelo Sistema de Auditoria Interna, no âmbito da administração federal, que avalia a correta aplicação dos recursos públicos. b) São aquelas realizadas na administração direta e indireta integrantes do Orçamento Geral da União visando avaliar o cumprimento das políticas públicas. c) É aquela realizada pelos servidores em exercício no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e está subdividida em centralizada, descentralizada e integrada. d) São fiscalizações e avaliações realizadas diretamente pelos órgãos envolvidos na execução das políticas públicas. e) São trabalhos executados diretamente pelas auditorias internas das instituições federais diretas e indiretas, para avaliar o cumprimento da lei fiscal.

80 5 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o procedimento que tem por objetivo avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial, classifica-se como: a) Auditoria de Avaliação da Gestão. b) Auditoria Contábil. c) Auditoria de Acompanhamento da Gestão. d) Auditoria Operacional.

81 6 - (ESAF / CGU / 2006) - Nos termos da Instrução Normativa n. 001/2001, da Secretaria Federal de Controle, a Auditoria Governamental direta pode assumir as seguintes formas: a) centralizada, descentralizada e integrada. b) simplificada, compartilhada e terceirizada. c) concentrada, simplificada e difusa. d) concentrada, desconcentrada e delegada. e) simplificada, compartilhada e desconcentrada.

82 7 - (ESAF / CGU / 2006) - De acordo com a IN SFC/MF n. 01/2001, assinale a opção que apresenta uma classificação de auditoria incorreta. a) Auditoria contábil. b) Auditoria de avaliação da gestão. c) Auditoria de acompanhamento da gestão. d) Auditoria financeira. e) Auditoria especial.

83 EXERCÍCIOS - FCC

84 1 - (FCC/TCE-CE/2015) - A auditoria realizada em determinada autarquia pública na qual o relatório emitido pelos auditores aborda os aspectos da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados, refere-se à auditoria: (A) de gestão de recursos. (B) operacional. (C) de acompanhamento de gestão. (D) de avaliação de gestão. (E) orçamentária.

85 2 - (FCC/TCE-PI/2014) - Avaliar a execução das decisões tomadas, sob o ponto de vista da eficiência e eficácia, enquadra-se no escopo da auditoria: (A) operacional. (B) de planejamento estratégico. (C) contábil. (D) administrativa. (E) de regularidade.

86 3 - (FCC / DEFENSORIA / 2013) - A auditoria, no âmbito do sistema de controle interno do setor público federal, que objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizada para atender determinação expressa de autoridade competente, é classificada como (A) contábil. (B) extraordinária. (C) extraplano. (D) inspeção. (E) especial.

87 4 - (FCC / TCE-SP / 2013) - Para que os objetivos da auditoria governamental sejam atingidos, utilizam-se diversos tipos de auditoria no setor público. A auditoria: (A) de gestão tem por objetivo verificar a eficácia e a eficiência das ações gerenciais e procedimentos operacionais das unidades auditadas. (B) indireta é executada por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno da entidade auditada. (C) de acompanhamento de gestão tem por objetivo antecipar os trabalhos da auditoria de gestão, sendo realizada em tempo real ao longo do exercício. (D) compartilhada não deve contar com o auxílio de órgãos e instituições privadas, de modo a garantir a lisura, o sigilo e a idoneidade das informações obtidas nos trabalhos. (E) de desempenho tem por objetivo confirmar os valores apresentados pelas demonstrações contábeis da entidade auditada.

88 5 - (FCC / MPE PE / 2012) O tipo de auditoria do setor governamental que tem por objetivo emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, é denominada auditoria: (A) operacional. (B) especial. (C) descentralizada. (D) de avaliação de gestão. (E) plena.

89 6 - (FCC / TCE-AL / 2008) - É característica da auditoria operacional no setor público: (A) Exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária. (B) Obter elementos comprobatórios suficientes para fundamentar a opinião sobre os registros contábeis. (C) Emissão de opinião sobre a gestão quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade. (D) Atuação em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de um órgão público. (E) Certificação da regularidade das contas e a probidade na aplicação dos recursos públicos.

90 7 - (FCC / TCE-AL / 2008) - A atividade de auditoria executada com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno é denominada forma de execução: (A) centralizada. (B) descentralizada. (C) integrada. (D) indireta. (E) simplificada.

91 EXERCÍCIOS - FGV

92 1 - (FGV/TCM-SP/2015) - Uma determinada entidade está sendo investigada após denúncias de envolvimento de funcionários em esquemas de corrupção e desvios de verbas. Com isso, o conselho de administração da entidade solicitou uma auditoria para determinar se as atividades financeiras e operacionais do segmento de distribuição estão obedecendo às regras que lhe são aplicáveis. Esse tipo de auditoria solicitada pelo conselho de administração da entidade é denominado auditoria: (A) contábil; (B) de gestão; (C) de processos; (D) especial; (E) operacional

93 2 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a auditoria que, com a finalidade de aperfeiçoar a gestão pública, promove o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais. (A) Auditoria Funcional Programática. (B) Auditoria de Regularidade. (C) Auditoria Operacional. (D) Auditoria de Gestão. (E) Auditoria Financeira.

94 3 - (FGV/SUDENE/2013) - O tipo de auditoria governamental que atua nas áreas inter-relacionadas do órgão/entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos é denominada: (A) Burocrática. (B) Programátiva. (C) Operacional. (D) Sistêmica. (E) Contábil.

95 4 - (FGV/ Consultor Legislativo - MA/ 2013) - A auditoria no setor público que objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens é classificada como: (A) avaliação de gestão. (B) acompanhamento de gestão. (C) contábil. (D) operacional. (E) especial.

96 5 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - A auditoria governamental que dá ênfase em avaliar aos controles utilizados nas diversas atividades desenvolvidas pelo ente público, com base no levantamento das rotinas e procedimentos adotados e na realização de exames para validar os controles existentes e identificar a necessidade de aperfeiçoamento ou implementação de outros controles, é uma Auditoria: (A) Contábil. (B) de Rotina. (C) de Conformidade. (D) Operacional. (E) Sistêmica.

97 NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DOS TRABALHOS DO SCI-PEF

98 Execução dos Trabalhos O servidor do SCI-PEF, no exercício de suas funções, terá livre acesso a todas as dependências do órgão ou entidade examinado, assim como a documentos, valores e livros considerados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação, devendo o servidor guardar o sigilo das informações caso elas estejam protegidas legalmente. Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade examinada, solicitando as providências necessárias. Supervisão das atividades do SCI-PEF toda atividade do SCI- PEF deve ser supervisionada pela chefia ou por servidor a quem a função for formalmente delegada.

99 Execução dos Trabalhos Obtenção de evidências - em atendimento aos objetivos da atividade, o servidor do SCI-PEF, deve realizar, na extensão indicada na ordem de serviço, os testes ou provas adequados nas circunstâncias, para obter evidências qualitativamente aceitáveis que fundamentem, de forma objetiva, seu trabalho. I. Finalidade da evidência - consiste na obtenção suficiente de elementos para sustentar a emissão de sua opinião, permitindo chegar a um grau razoável de convencimento da realidade dos fatos e situações observadas, da veracidade da documentação examinada, da consistência da contabilização dos fatos e fidedignidade das informações e registros gerenciais para fundamentar, solidamente, seu trabalho. A validade do seu trabalho depende diretamente da qualidade das evidências que é considerada satisfatória quando reúne as características de suficiência, adequação e pertinência.

100 Execução dos Trabalhos a) Suficiência da evidência ocorre quando, mediante a aplicação de testes que resultem na obtenção de uma ou várias provas, o servidor do SCI-PEF é levado a um grau razoável de convencimento a respeito da realidade ou veracidade dos fatos examinados. b) Adequação da evidência - entende-se como tal, quando os testes ou exames realizados são apropriados à natureza e características dos fatos examinados. c) Pertinência da evidência - a evidência é pertinente quando há coerência com as observações, conclusões e recomendações eventualmente formuladas.

101 Execução dos Trabalhos II. Critérios para obtenção da evidência - na obtenção da evidência, o servidor do SCI-PEF deve guiar-se pelos critérios de importância relativa e de níveis de riscos prováveis. A importância relativa refere-se ao significado da evidência no conjunto de informações e os níveis de riscos prováveis, às probabilidades de erro na obtenção e comprovação da evidência.

102 Execução dos Trabalhos Impropriedades e irregularidades - o servidor do SCI-PEF, no decorrer de qualquer atividade, deve prestar especial atenção àquelas transações ou situações que denotem indícios de irregularidades e, quando sejam obtidas evidências das mesmas, deverá ser dado o devido tratamento, com vistas a permitir que os dirigentes possam adotar as providências corretivas pertinentes, quando couber. I. Caracterização de impropriedade e irregularidade impropriedade consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário, porém evidencia-se a não observância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. A irregularidade é caracterizada pela não observância desses princípios, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para o Erário.

103 Execução dos Trabalhos II - Apuração de impropriedades e irregularidades - exige do servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal extrema prudência e profissionalismo. Ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve levar o assunto, por escrito, ao conhecimento do dirigente da unidade ou entidade examinada, solicitando os esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso não implicar risco pessoal. Na hipótese de risco pessoal informar a ocorrência ao seu dirigente que o orientará e adotará as providências necessárias.

104 RESUMÃO O servidor do SCI-PEF, no exercício de suas funções, terá livre acesso aos órgãos e documentos auditados. Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade examinada, solicitando as providências necessárias. Evidências de auditoria: devem ser qualitativamente aceitáveis para fundamentar, de forma objetiva, seu trabalho. Finalidade da evidência: sustenta a emissão da opinião do auditor. Deve ser suficiente (apresenta razoável grau de convencimento), adequada (apropriada à natureza e característica dos fatos examinados ) e pertinente (coerente).

105 RESUMÃO Impropriedade: falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário. Irregularidade: resulta em prejuízo quantificável para o Erário. Ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve levar o assunto, por escrito, ao conhecimento do dirigente da unidade ou entidade examinada, solicitando os esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso não implicar risco pessoal.

106 EXERCÍCIOS - ESAF

107 1 - (ESAF / CGU / 2008) - O servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, no decorrer de qualquer atividade, deve prestar especial atenção àquelas transações ou situações que denotem indícios de irregularidades. Acerca do tema impropriedades e irregularidades, nos termos da IN SFC/MF n. 001/2001, é correto afirmar que: a) a irregularidade consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário, porém evidencia-se a não-observância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. b) o objetivo primordial das atividades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal não é a busca de impropriedades ou de irregularidades.

108 1 - (ESAF / CGU / 2008) c) ao verificar a ocorrência de impropriedades, o servidor deve registrar o assunto e aguardar pela finalização dos trabalhos de campo, quando só então será solicitado ao dirigente da unidade ou entidade examinada prestar os esclarecimentos e justificativas pertinentes. d) a impropriedade é caracterizada pela não-observância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para o Erário. e) ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve registrar o assunto e aguardar pela finalização dos trabalhos de campo, quando só então será solicitado ao dirigente da unidade ou entidade examinada prestar os esclarecimentos e justificativas pertinentes.

109 EXERCÍCIOS - CESPE

110 1 - (CESPE/TCDF/2014) - Situações de não conformidade, que podem ocorrer sob a forma de impropriedade quando não há transgressão a normas legais ou irregularidade caso em que além de haver transgressão a normas legais, há perdas quantificáveis, configuradoras de dolo ou má-fé, devem ser evidenciadas em relatório de auditoria governamental.

111 NORMAS RELATIVAS À OPINIÃO DO SCI-PEF

112 Documentos de Auditoria Solicitação de Auditoria Documento utilizado para formalizar pedido de documentos, informações, justificativas e outros assuntos relevantes, emitido antes ou durante o desenvolvimento dos trabalhos de campo.

113 Documentos de Auditoria Registro das Constatações É o documento destinado ao registro das verificações significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de forma concisa, com base em cada relatório. Objetiva possibilitar a criação de um banco de dados relevantes sobre os órgãos ou entidades, tais como: a) irregularidades, deficiências e impropriedades; e b) fatos que mereçam exames mais profundos, em outra oportunidade, por fugirem ao escopo dos trabalhos realizados.

114 Documentos de Auditoria Nota Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais.

115 Documentos de Auditoria Relatório Os Relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes finalidades: a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a política de área supervisionada; b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento das recomendações sobre as operações de sua responsabilidade; c) aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de erros detectados; d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos exames efetuados; e e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou forma de auditoria/fiscalização realizada.

116 Documentos de Auditoria Certificado O Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, autoridades de nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

117 Documentos de Auditoria Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno É peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União. O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à autoridade ministerial que se pronunciará na forma prevista no artigo 52, da Lei n.º 8.443/92. O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos.

118 Documentos de Auditoria Relatório Certificado Parecer Por quem executa o trabalho. (AFC) forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes. Pelo Coordenador- Geral ou Gerente Regional de Controle Interno. representa opinião Sistema Controle Interno a do de Pelo Dirigente do Órgão de Controle Interno. Peça compulsória em TC e PC. Externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno.

119 Normas relativas à Opinião A opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ser expressa por meio de Relatório, Parecer, Certificado ou Nota. O Certificado de Auditoria será emitido na verificação das contas dos responsáveis pela aplicação, utilização ou guarda de bens e valores públicos, e de todo aquele que der causa à perda, subtração ou estrago de valores, bens e materiais de propriedade ou responsabilidade da União. Os tipos de Certificado são: I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.

120 Normas relativas à Opinião II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis. III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.

121 Normas relativas à Opinião O Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve emitir o Certificado de Auditoria levando em consideração a jurisprudência do Tribunal de Contas da União, suas súmulas e decisões julgadas em casos semelhantes, de modo a garantir adequada uniformidade de entendimento. O Certificado de Auditoria ou Parecer, requer o atendimento dos seguintes requisitos: I. indicar número do processo, exercício examinado, unidade gestora/entidade examinada; II. citar, no parágrafo inicial, o escopo do trabalho em função do tipo de auditoria realizada;

122 Normas relativas à Opinião III. registrar, no parágrafo intermediário, as impropriedades ou irregularidades que: a) caracterizem a inobservância de normas legais e regulamentares; b) afetem a gestão ou situação examinada; c) comprometam a economicidade, legalidade e legitimidade da gestão ou situação examinada; e d) resultem ou não em prejuízo à Fazenda Nacional. IV. observado o contido no parágrafo intermediário, concluir, no parágrafo final, emitindo opinião quanto à regularidade, ou não, da gestão examinada; V. conter data do Certificado correspondente ao dia de sua emissão;

123 Normas relativas à Opinião VI. conter assinatura do Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, autoridades hierárquicas equivalentes nos órgãos e unidade setoriais do SCI-PEF; e VII. no caso de auditoria contábil, conter o nome e o número de registro no Conselho Regional de Contabilidade do servidor do SCI-PEF que examinou as demonstrações financeiras. Quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal não obtiver elementos comprobatórios suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião decorrente dos exames fica sobrestada, por prazo previamente fixado para o cumprimento de diligência pelo órgão ou entidade examinado, quando então, mediante novos exames, o SCI-PEF emitirá o competente Certificado. ATENÇÃO!!!

124 Normas relativas à Opinião Neste caso, quando sobrestado o exame, o órgão do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve dar ciência da ocorrência ao Tribunal de Contas da União. Na ocorrência de eventos ou transações subsequentes ao período examinado que, pela sua relevância, possam influir substancialmente na posição financeira e patrimonial da unidade ou entidade examinada, é indispensável que esses fatos sejam considerados em seu Certificado. O Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve usar de toda acuidade e prudência no momento de definir o tipo de Certificado que emitirá como resultado dos trabalhos realizados.

125 Normas relativas à Opinião Deve levar em conta, principalmente, que determinadas constatações relacionadas com falhas, omissões e impropriedades, podem significar, situações simplesmente impróprias, quando caberá a emissão de Certificado de Regularidade ou de Regularidade com Ressalvas, ou até mesmo irregulares, quando caberá a emissão de Certificado de Regularidade com Ressalvas ou de Irregularidade.

126 Normas relativas à Opinião Tudo dependerá do acurado exame de todas as circunstâncias envolvidas na situação em julgamento, quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal terá de avaliar, em conjunto, fatores tais como: freqüência da incidência no exercício; reincidência de constatação em exercícios anteriores; descumprimento a recomendações anteriores; evidência da intenção; ocorrência de prejuízo à Fazenda Nacional; jurisprudência de decisões do Tribunal de Contas da União na apreciação de casos semelhantes; e outros fatores que possam contribuir para a adequada definição do tipo de certificado a ser emitido.

127 RESUMÃO Solicitação de Auditoria: formaliza pedido de documentos. Antes ou durante os trabalhos de campo. Nota: destinado a dar ciência ao gestor da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Relatório: forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes. Certificado: representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas.

128 RESUMÃO Parecer: peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada. A opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ser expressa por meio de Relatório, Parecer, Certificado ou Nota. Certificado pode ser: de regularidade: gestão observou os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade. de regularidade com ressalvas: há falhas, omissões ou

129 RESUMÃO Certificado pode ser: de irregularidade: existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável. Quando o auditor não obtiver elementos comprobatórios suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião fica sobrestada. NÃO EXISTE CERTIFICADO COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO!

130

131 1 - (ESAF / CGU / 2012) - Se compararmos as normas aplicáveis à auditoria independente com as normas aplicáveis à auditoria no setor público, no que tange à emissão de opinião, é correto afirmar que: a) na auditoria independente, uma opinião deve ser sempre emitida. b) grosso modo, uma opinião adversa equivale a um Certificado de Regularidade. c) o auditor independente pode emitir sua opinião ou abster-se de fazê-lo. d) ao lidar com fraudes contábeis, o auditor independente deve opinar pela irregularidade. e) apenas no setor público é possível a abstenção de opinião.

132 2 - (ESAF/ CGU / 2012) - O documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas no desenvolvimento dos trabalhos, é denominado: a) Certificado. b) Parecer de Auditoria. c) Nota. d) Registro das Constatações. e) Solicitação de Auditoria.

133 3 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - Na situação em que verificar a não observância do princípio da economicidade na gestão financeira dos agentes responsáveis pela unidade auditada, constando desfalque que comprometa significativamente as demonstrações financeiras do período examinado, a auditoria governamental deverá emitir: a) Certificado de Regularidade com Ressalvas b) Certificado de Irregularidade c) Relatório de Abstenção de Opinião d) Parecer Adverso e) Parecer de Ilegalidade

134 4 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, por autoridades de nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, denomina-se: a) Certificado. b) Relatório. c) Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno. d) Registro das Constatações. e) Solicitação de Auditoria.

135 5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a IN SFC/MF n. 001/2001, a opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ser expressa por meio dos seguintes instrumentos, exceto: a) Certificado. b) Auto de Infração. c) Nota. d) Parecer. e) Relatório.

136 6 - (ESAF / CGU / 2006) - No decorrer dos exames, o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos, com a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais chama-se: a) Nota. b) Solicitação de Auditoria. c) Relatório. d) Certificado.

137 EXERCÍCIOS - FCC

138 1 - (FCC/TCE-CE/2015) - Nas auditorias realizadas sobre processo de prestação de contas anual, no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, o documento que consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos, submetendo os autos à autoridade ministerial para pronunciamento e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União, é denominado de: (A) registro de constatações de auditoria de gestão. (B) parecer do dirigente do órgão de controle interno. (C) papéis de trabalho de auditoria de gestão. (D) relatório anual de contas do órgão de controle interno. (E) parecer dos auditores do órgão de controle interno.

139 2 - (FCC / TRE-SP / 2012) Em auditoria governamental, o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequação, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pela autoridade competente para tal fim é denominado: (A) Relatório. (B) Certificado. (C) Nota. (D) Parecer. (E) Solicitação de auditoria.

140 NORMAS RELATIVAS À FORMA DE COMUNICAÇÃO DO SCI-PEF

141 Normas relativas à forma de comunicação As informações que proporcionem a abordagem da atividade, quanto aos atos de gestão, fatos ou situações observados, devem reunir principalmente os seguintes atributos de qualidade: I. Concisão - utilizar linguagem sucinta e resumida, transmitindo o máximo de informações de forma breve. É característica dessa linguagem a precisão e a exatidão; II. Objetividade expressar linguagem prática e positiva, demonstrando a existência real e material da informação; III. Convicção demonstrar a certeza da informação que a comunicação deve conter visando persuadir e convencer qualquer pessoa para as mesmas conclusões, evitando termos e expressões que possam ensejar dúvidas;

142 Normas relativas à forma de comunicação IV. Clareza expressar linguagem inteligível e nítida de modo a assegurar que a estrutura da comunicação e a terminologia empregada permitam que o entendimento das informações sejam evidentes e transparentes; V. Integridade registrar a totalidade das informações de forma exata e imparcial, devendo ser incluídos na comunicação todos os fatos observados, sem nenhuma omissão, proporcionando uma visão completa das impropriedades/irregularidades apontadas, recomendações efetuadas e conclusão; VI. Oportunidade transmitir a informação, simultaneamente, com tempestividade e integridade de modo que as comunicações sejam emitidas de imediato, com a extensão correta, a fim de que os assuntos neles abordados possam ser objeto de oportunas providências;

143 Normas relativas à forma de comunicação VII. Coerência assegurar que a linguagem seja harmônica e concordante, de forma que a comunicação seja lógica, correspondendo aos objetivos determinados; VIII. Apresentação assegurar que os assuntos sejam apresentados numa seqüência estruturada, isenta de erros ou rasuras que possam prejudicar o correto entendimento, segundo os objetivos do trabalho, de forma adequada, com uma linguagem que atenda, também, aos atributos de qualidade mencionados; e IX. Conclusivo permitir a formação de opinião sobre as atividades realizadas. Em situações identificadas na ordem de serviço, poderá ficar especificado que não cabe uma manifestação conclusiva principalmente nos casos em que os exames forem de caráter intermediário.

144 Normas relativas à forma de comunicação As comunicações devem seguir os padrões usualmente adotados no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, admitindo-se, em determinadas circunstâncias, as adaptações necessárias à melhor interpretação e avaliação dos resultados dos trabalhos.

145

146 1 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - A exigência de emissão tempestiva dos relatórios de auditoria faz parte de qual dos atributos de qualidade preconizados pelas normas de auditoria governamental. a) Oportunidade b) Objetividade c) Integridade d) Concisão e) Convicção

147 NORMAS RELATIVAS AOS SERVIDORES DO SCI-PEF

148 Normas relativas aos servidores No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os seguintes aspectos: I. Comportamento ético - deve ter sempre presente que, como servidor público, se obriga a proteger os interesses da sociedade e respeitar as normas de conduta que regem os servidores públicos, não podendo valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros, ficando, ainda, obrigado a guardar confidencialidade das informações obtidas, não devendo revelá-las a terceiros, sem autorização específica, salvo se houver obrigação legal ou profissional de assim proceder.

149 Normas relativas aos servidores No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os seguintes aspectos: II. Cautela e zelo profissional - agir com prudência, habilidade e atenção de modo a reduzir ao mínimo a margem de erro e acatar as normas de ética profissional, o bom senso em seus atos e recomendações, o cumprimento das normas gerais de controle interno e o adequado emprego dos procedimentos de aplicação geral ou específica. III. Independência - manter uma atitude de independência com relação ao agente controlado, de modo a assegurar imparcialidade no seu trabalho, bem assim nos demais aspectos relacionados com sua atividade profissional.

150 Normas relativas aos servidores No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os seguintes aspectos: IV. Soberania - possuir o domínio do julgamento profissional, pautando-se no planejamento dos exames de acordo com o estabelecido na ordem de serviço, na seleção e aplicação de procedimentos técnicos e testes necessários, e na elaboração de seus relatórios. V. Imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja conflito de interesses que possam influenciar a imparcialidade do seu trabalho, devendo comunicar o fato aos seus superiores. VI. Objetividade procurar apoiar-se em documentos e evidências que permitam convicção da realidade ou a veracidade dos fatos ou situações examinadas.

151 Normas relativas aos servidores No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os seguintes aspectos: VII. Conhecimento técnico e capacidade profissional - em função de sua atuação multidisciplinar, deve possuir um conjunto de conhecimentos técnicos, experiência e capacidade para as tarefas que executa, conhecimentos contábeis, econômicos, financeiros e de outras disciplinas para o adequado cumprimento do objetivo do trabalho. VIII. Atualização dos conhecimentos técnicos - manter atualizado seus conhecimentos técnicos, acompanhando a evolução das normas, procedimentos e técnicas aplicáveis ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

152 Normas relativas aos servidores No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os seguintes aspectos: IX. Uso de informações de terceiros valer-se de informações anteriormente produzidas pelos profissionais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, não necessitando reconfirmá-las ou retestá-las, haja vista a utilização das mesmas técnicas e observação das mesmas normas no âmbito do Sistema. X Cortesia ter habilidades no trato, verbal e escrito, com pessoas e instituições, respeitando superiores, subordinados e pares, bem como, aqueles com os quais se relaciona profissionalmente.

153 RESUMÃO Normas relativas aos servidores do SCI-PEF: comportamento ético; cautela e zelo profissional; independência; soberania; imparcialidade; objetividade; conhecimento técnico e capacidade operacional; atualização dos conhecimentos técnicos; uso de informações de terceiros e cortesia.

154 NORMAS RELATIVAS AOS CONTROLES INTERNOS ADMINISTRATIVOS DO SCI- PEF

155 Controles Internos Administrativos Conceituação Um dos objetivos fundamentais do SCI-PEF é a avaliação dos controles internos administrativos das unidades ou entidades sob exame. Somente com o conhecimento da estruturação, rotinas e funcionamento desses controles, podem os Órgãos/Unidades de Controle Interno do Poder Executivo Federal avaliar, com a devida segurança, a gestão examinada. Controle interno administrativo é o conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.

156 Controles Internos Administrativos Princípios de controle interno administrativo Constituem-se no conjunto de regras, diretrizes e sistemas que visam ao atingimento de objetivos específicos, tais como: I. Relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um controle em relação aos benefícios que ele possa proporcionar; II. Qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários - a eficácia dos controles internos administrativos está diretamente relacionada com a competência, formação profissional e integridade do pessoal. É imprescindível haver uma política de pessoal que contemple: a) seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimento e menores custos;

157 Controles Internos Administrativos b) rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar possibilidades de fraudes; e c) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias regularmente, como forma, inclusive, de evitar a dissimulação de irregularidades. III. Delegação de poderes e definição de responsabilidades - a delegação de competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade às decisões. O ato de delegação deverá indicar, com precisão, a autoridade delegante, delegada e o objeto da delegação. Assim sendo, em qualquer unidade/entidade, devem ser observados:

158 Controles Internos Administrativos a) existência de regimento/estatuto e organograma adequados, onde a definição de autoridade e conseqüentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente as necessidades da organização; e b) manuais de rotinas/procedimentos, claramente determinados, que considerem as funções de todos os setores do órgão/entidade. IV. Segregação de funções - a estrutura das unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de autorização/aprovação de operações, execução, controle e contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em desacordo com este princípio;

159 Controles Internos Administrativos V. Instruções devidamente formalizadas - para atingir um grau de segurança adequado é indispensável que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e formalizados através de instrumentos eficazes e específicos; ou seja, claros e objetivos e emitidos por autoridade competente; VI. Controles sobre as transações - é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por quem de direito; e VII. Aderência a diretrizes e normas legais o controle interno administrativo deve assegurar observância às diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade.

160 Controles Internos Administrativos Finalidade do controle interno administrativo O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e instrumentos próprios, destacando-se entre os objetivos específicos, a serem atingidos, os seguintes: I. observar as normas legais, instruções normativas, estatutos e regimentos; II. assegurar, nas informações contábeis, financeiras, administrativas e operacionais, sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade; III. evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes;

161 Controles Internos Administrativos IV. propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive de caráter administrativo/operacional, sobre os resultados e efeitos atingidos; V. salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua boa e regular utilização e assegurar a legitimidade do passivo; VI. permitir a implementação de programas, projetos, atividades, sistemas e operações, visando à eficácia, eficiência e economicidade na utilização dos recursos; e VII. assegurar a aderência das atividades às diretrizes, planos, normas e procedimentos da unidade/entidade.

162 Controles Internos Administrativos Processo de controle interno administrativo Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem: I. prioritariamente, ter caráter preventivo; II. permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos; III. prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e IV. estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração. Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à gestão propriamente dita.

163 Controles Internos Administrativos Exame e avaliação do Controle Interno O exame e avaliação do controle interno são utilizados para que os auditores tenham uma ideia da dificuldade do trabalho ao qual estão se preparando. Quanto mais efetivos forem os controles internos, menor o número e a profundidade de testes que serão aplicados ao objeto de auditoria.

164 Controles Internos Administrativos Avaliação dos controles internos administrativos quando ficar identificado na ordem de serviço a necessidade de avaliação dos controles internos administrativos, o auditor deve efetuar um adequado exame com vistas à avaliação da capacidade e da efetividade dos sistemas de controles internos administrativos contábil, financeiro, patrimonial, de pessoal, de suprimento de bens e serviços e operacional - das unidades a serem auditadas. Pontos a serem verificados: I. Capacidade dos sistemas de controle interno administrativo - avaliar os controles, com o objetivo de constatar se estes proporcionam razoável segurança de que as atividades e operações se realizam, de forma a possibilitar o atingimento

165 Controles Internos Administrativos Pontos a serem verificados: II. Efetividade - realizar exame das operações que se processam nos sistemas de controle interno administrativo, com o propósito de verificar se os procedimentos, políticas, mecanismos, registros e outros dados relevantes, funcionam de acordo com o previsto e se os objetivos de controle estão sendo atendidos, de forma permanente, sem desvios. III. Exame dos objetivos de controle as unidades e entidades adotam sistemas de controle interno administrativo que compreendem um plano de organização e de todos os métodos e procedimentos, de forma ordenada, para: proteger seus recursos; obter informações oportunas e confiáveis; e promover a eficiência operacional, assegurar a observância das leis, normas e políticas vigentes, com o intuito de alcançar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos. Deverá, ainda:

166 Controles Internos Administrativos Pontos a serem verificados: a) certificar a existência e propriedade dos procedimentos e mecanismos de salvaguarda dos recursos humanos, financeiros e materiais, assim como do devido uso e funcionamento dos mesmos; b) constatar se os sistemas de registros incluem a totalidade das operações realizadas e se os métodos e procedimentos utilizados permitem confiar se as informações, financeira e operacional, oriundas daqueles, refletem, adequadamente, a boa e regular utilização dos recursos, bem como o cumprimento das metas e dos objetivos dos programas; c) certificar a existência e a idoneidade dos critérios, para identificar, classificar e mensurar dados relevantes das operações, verificando, igualmente, se estão sendo

167 Controles Internos Administrativos Pontos a serem verificados: d) comprovar se os procedimentos estabelecidos asseguram, razoavelmente, o cumprimento das diretrizes governamentais, das leis, regulamentos, normas e outras disposições de observância obrigatória. IV. Prevenção de impropriedades e irregularidades - os sistemas de controle interno administrativo, instituídos em uma unidade ou entidade, devem conter procedimentos, mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o percentual de impropriedades ou irregularidades. Um bom sistema de controle interno administrativo reduz a probabilidade de ocorrer tais impropriedades ou irregularidades, ainda que não possa evitá-las totalmente.

168 RESUMÃO Controle interno administrativo - Cia: conjunto de atividades, rotinas, e procedimentos interligados para assegurar que os objetivos das unidades e entidades da administração pública sejam alcançados. Princípios do Cia: relação custo/benefício; qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários; delegação de poderes e definição de responsabilidades; segregação de funções; instruções devidamente formalizadas; controles sobre as transações e aderência a diretrizes e normas legais. Finalidade do Cia: evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e instrumentos próprios. Os Cia implementados em uma organização devem: prioritariamente, ter caráter preventivo; permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos; prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração.

169

170 1 - (ESAF / CGU / 2008) - Em suas incursões sobre o controle interno administrativo, segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ter em mente que: a) em decorrência do rodízio de funções, a estrutura das unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de autorização/aprovação de operações, execução, controle e contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em desacordo com este princípio. b) os controles internos administrativos implementados em uma organização devem, prioritariamente, ter caráter repressivo, sendo de sua responsabilidade instaurar e conduzir o devido processo administrativo disciplinar, no caso de desvio ou alcance de recursos públicos.

171 - (ESAF / CGU / 2008) c) o objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e instrumentos que lhe são próprios. d) a delegação de competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de centralização administrativa e apenas nos casos em que seja imprescindível assegurar maior rapidez e objetividade às decisões. e) é finalidade do órgão de Contabilidade (e não, conseqüentemente, do controle interno administrativo) assegurar, nas informações contábeis, sua exatidão, confiabilidade, integridade e oportunidade.

172 2 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a IN SFC/MF n. 001/2001, os controles internos administrativos implementados em uma organização devem possuir as seguintes características, exceto: a) prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão. b) prioritariamente, ter caráter preventivo. c) estar direcionados para o atendimento a todos os níveis hierárquicos da administração. d) primar pela abordagem corretiva e, subsidiariamente, punitiva. e) permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos.

173 EXERCÍCIOS - FCC

174 1 - (FCC / MPE RN / 2012) O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e instrumentos próprios. Em relação aos objetivos específicos a serem atingidos, NÃO representa um destes objetivos: (A) Salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua boa e regular utilização e assegurar a legitimidade do passivo. (B) Observar as normas legais, instruções normativas, estatutos e regimentos. (C) Evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes. (D) Assegurar a aderência das atividades às diretrizes, planos, normas e procedimentos da unidade/entidade. (E) Definir o controle como um instrumento de correção dos atos de gestão do administrador público.

175 NORMAS RELATIVAS AO PLANEJAMENTO DO SCI- PEF

176 Normas relativas ao planejamento O planejamento das ações de controle adotado pelo SCI-PEF deve observar os procedimentos e sequencia abaixo: I. mapear as políticas públicas afetas a cada Ministério ou Órgão equivalente, com identificação dos macro-objetivos, dos recursos previstos, dos agentes responsáveis e interfaces, de modo a evidenciar a importância estratégica, de cada uma delas, inclusive em relação ao projeto global de governo; II. promover a hierarquização dos diversos programas/programações governamentais, baseada em critérios políticos e estratégicos definidos, bem como riscos baseados em materialidade, relevância e criticidade. Na conformação atual da classificação orçamentária, esse exercício de hierarquização se faz em nível de Programa por ser esse o que apresenta, em geral, a definição consistente de limites e abrangência;

177 Normas relativas ao planejamento III. detalhar as informações envolvendo a descrição dos Programas essenciais e a identificação das Ações que os compõem; IV. promover a hierarquização no nível das Ações de cada Programa, segundo critérios definidos com bases estratégicas; V. elaborar o relatório de situação das Ações selecionadas, identificando, dentre outros itens: a) os objetivos e as metas; b) os órgãos responsáveis; c) a documentação legal que lhes dá suporte; d) as razões de implementação; e) as formas de execução e os mecanismos de implementação; f) a clientela e o público alvo;

178 VI. elaborar o plano estratégico da Ação selecionada, incluindo levantamento dos pontos críticos e frágeis capazes de impactar a execução e a definição da abordagem de controle a ser adotada, que terá por foco os pontos críticos identificados; e Normas relativas ao planejamento V. elaborar o relatório de situação das Ações selecionadas, identificando, dentre outros itens: g) a existência de recursos externos financiando total ou parcialmente as Ações; h) os critérios para a seleção dos beneficiários; i) as formas de divulgação que serão utilizadas para mobilizar a clientela, quando for o caso; j) os mecanismos de controle, inclusive de controle social; e k) as informações a respeito das ações do Sistema de Controle Interno no exercício anterior, bem como sobre o exercício atual.

179 Normas relativas ao planejamento VII. elaborar o plano operacional de cada divisão de trabalho definida na abordagem da Ação, com identificação das ações de controle a serem realizadas, definição de instrumentos e do período de realização dos trabalhos. A metodologia de trabalho adotada abrange os aspectos pertinentes ao conhecimento das Ações de cada Ministério, à percepção sobre as principais áreas de atuação e pauta política específica, à compreensão sobre o funcionamento dos Programas e respectivas Ações ou equivalentes, bem como avaliação sobre as unidades responsáveis pelas diferentes etapas do processo gerencial de implementação da Política Pública e o planejamento das ações de controle a serem implementadas para avaliação da execução dos Programas de Governo e da Gestão Pública. Este processo permanente de trabalho permite, por meio da reavaliação, efetuada a cada novo conjunto de dados e informações obtidas, manter o controle sempre atualizado e atuante.

180 Normas relativas ao planejamento Mapeamento Hierarquização Priorização Relatório de Situação Plano Estratégico Plano Operacional

181 Normas relativas ao planejamento Detalhamento do Planejamento O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura: I Orçamento Global do Ministério II Hierarquização III Programas e Programações sob controle IV Ações sob controle

182 Normas relativas ao planejamento Orçamento Global do Ministério O tópico I apresenta o orçamento do Ministério ou Órgão equivalente em termos dos Programas constantes da Lei Orçamentária Anual LOA, inclusas as Programações, especificando o orçamento líquido, que se caracteriza pela exclusão das parcelas referentes a pessoal e ao serviço da dívida. O total previsto na LOA compreende os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos e o que se denomina de Programações, que são os valores destinados a permitir o tratamento de políticas públicas para as quais não se conta com classificação de despesa orçamentária específica.

183 Normas relativas ao planejamento Hierarquização O tópico II agrega critérios de valoração de caráter estratégico, próprios do Ministério ou Órgão equivalente, ao conjunto de critérios gerais definidos pela SFC/MF e os aplica ao conjunto de Programas/Programações. Apresenta, para cada um dos Ministérios, a hierarquização dos respectivos Programas/Programações, com classificação, segundo a percepção do controle, em Essenciais, Relevantes e Coadjuvantes. Devido às suas próprias características, os Programas/Programações de classificação Essencial são, em geral, objeto de controle sistemático, com a mais elevada concentração de atenção por parte do Sistema de Controle Interno.

184 O Controle Sistemático tem como premissa a existência de um processo detalhado de planejamento como base para deflagração das ações do controle. O planejamento adotado pressupõe obrigatoriamente o conhecimento amplo do problema, a definição de uma estratégia de atuação focada nos pontos críticos do processo de execução e o estabelecimento de cronologias, formas e instrumentos de atuação capazes de garantir um padrão de cobertura e Normas relativas ao planejamento Hierarquização Embora sempre presente, face às limitações de recursos e menores taxas de impacto e/ou risco, as ações do Sistema de Controle Interno serão menos intensas nos Programas/Programações governamentais classificadas como Relevantes e Coadjuvantes.

185 O processo da hierarquização não está vinculado à capacidade operacional que a unidade de controle possui para realizar seus trabalhos. O grau de essencialidade de um Programa/Programação é uma característica intrínseca do mesmo. A capacidade operacional do Sistema de Controle Normas relativas ao planejamento Hierarquização O Controle Assistemático trata das excepcionalidades, caracterizadas como questões pontuais e agudas, típicas de denúncias ou solicitações de autoridades, ou aspectos que, por qualquer razão, o Sistema de Controle Interno entenda necessário averiguar, ou, ainda, cuja complexidade ou risco justifique um planejamento mais simplificado. Nesses casos, dispensa-se o planejamento completo para a deflagração de ações de controle.

186 Nesse tópico encontram-se os Programas/Programações que estão tendo pelo menos uma de suas Ações sendo objeto de alguma ação específica de controle. Para cada um deles, é apresentada uma descrição sumária, mencionando-se peculiaridades consideradas relevantes e resumindo, se possível, alguns aspectos considerados críticos ou frágeis em sua concepção ou processo de implementação. Normas relativas ao planejamento Programas e Programações sob Controle O tópico III estabelece os Programas/Programações incorporados ao processo sistemático de controle. Para tanto, é necessário que pelos menos uma de suas Ações disponha da documentação básica, que compõe-se de Relatório de Situação, Plano Estratégico e Plano Operacional, formando o tópico IV.

187 Normas relativas ao planejamento Ações sob Controle O tópico IV contém o Relatório de Situação, o Plano Estratégico e o Plano(s) Operacional(is) das Ações, denominada de documentação básica, de cada uma das ações controladas sistematicamente. O Relatório de Situação traz uma descrição sumária do objeto de interesse e informes sobre o (s) exercício (s) anterior (es) e o exercício atual. As informações apresentadas no Relatório de Situação são de tal ordem que dão condições ao Sistema de Controle Interno definir sua estratégia de atuação e estabelecer as ações de controle que irão materializá-la.

188 Pontos críticos são os pontos cruciais da trajetória de desenvolvimento da Ação, indispensáveis e essenciais à viabilização das atividades e objetivos colimados. Na identificação dos pontos críticos, deve-se trabalhar com o fluxograma, que identifica os processos, os agentes e as interações entre eles. Normas relativas ao planejamento Ações sob Controle O Plano Estratégico - PE deve ser elaborado a partir do conhecimento detalhado da Ação, o que inclui, necessariamente, a identificação dos principais pontos críticos da Ação governamental enfocada. Com o Plano Estratégico busca-se definir o que se considera ser a melhor opção entre as várias possibilidades diferentes que se cogitem para controlar a Ação.

189 Normas relativas ao planejamento Ações sob Controle Os pontos críticos não são necessariamente fragilidades no processo de execução da Ação. Caso apresentem fragilidades, essas devem ser observadas como impacto negativo sobre o processo. Identificar os pontos críticos e desenvolver hipóteses sobre as suas possíveis fragilidades e riscos de ocorrência são atividades cruciais para a definição e o planejamento das ações de controle. O Plano Operacional - PO é elaborado para cada divisão definida na abordagem do Plano Estratégico de cada Ação, ocasião em que são identificadas as etapas, os produtos e os clientes relacionados às mesmas, os pontos de controle mais adequados, as ações de controle a serem desenvolvidas com vistas a efetivar os procedimentos definidos, com a

190 RESUMÃO Planejamento de Ações de Controle Sistemáticas: Mapeia as políticas públicas, hierarquiza os programas, prioriza as ações, elabora Documentação Básica (Relatório de Situação, PE e PO). Na Hierarquização os programas são classificados em Essenciais, Relevantes e Coadjuvantes, a partir da materialidade, criticidade e relevância. No PE são levantados os pontos críticos (cruciais) da Ação. Esses pontos não são necessariamente fragilidades no processo de execução da Ação. O processo da hierarquização não está vinculado à capacidade operacional que a unidade de controle possui para realizar seus trabalhos. Os quatro grandes tópicos do planejamento do SIC-PEF são: Orçamento Global do Ministério, Hierarquização, Programas e Programações sob Controle e Ações sob Controle.

191 EXERCÍCIOS - ESAF

192 1 - (ESAF / CGU / 2006) - O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura, exceto: a) Orçamento Global do Ministério. b) Hierarquização. c) Programas e Programações sob controle. d) Ações sob controle. e) Agenda Política do Ministério.

193 2 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura, exceto: a) ações sob controle. b) orçamento global do Ministério. c) programas e programações sob controle. d) hierarquização. e) decisões do TCU.

194 EXERCÍCIOS - FGV

CURSO DE AUDITORIA E CONTROLE ANAC Prof. Me. Rodrigo Fontenelle

CURSO DE AUDITORIA E CONTROLE ANAC Prof. Me. Rodrigo Fontenelle CURSO DE AUDITORIA E CONTROLE ANAC 2016, CGAP, CCSA Agenda Aula 01 Sistemas de Controle na Administração Pública Brasileira Aula 02 Tribunal de Contas da União: natureza, competência e jurisdição. AULA

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Prof. Alexandre Demidoff Função fiscalizatória do poder legislativo -> Controle interno -> Controle externo Controle interno: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Lei n 10.180-2001 Parte 2 Prof. Cláudio Alves O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. O Sistema

Leia mais

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Direito Constitucional Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Poder Legislativo CF. Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da

Leia mais

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno na Administração Pública Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno A origem do controle está estabelecida na Lei 4.320/64. Constituição Federal de 1988. Lei

Leia mais

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto

Leia mais

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA Constituição Federal Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007. Legislação Financeira Planejamento Financeiro Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 295/2007 28/12/2007 28/12/2007 1 20/12/200728/12/2007 Assunto:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO N o 3.591, DE 6 DE SETEMBRO 2000 (Vide Decreto nº 4.113, de 2002) Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário Parte 1 Prof. Sergio Barata 4) Avaliação e Controle a) Avaliação - Eficiência: resultados com recursos disponíveis (custobenefício) - Eficácia:

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO ASSUNTOS: O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO FEDERAL: COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (ART. 74 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E ART. 80

Leia mais

Auditoria e Controladoria Governamental

Auditoria e Controladoria Governamental Auditoria e Controladoria Governamental Material Teórico Aspectos da Auditoria Governamental Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Rodrigo De Souza Marin Revisão Textual: Prof. Ms. Claudio Brites Aspectos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO ANEXO ÚNICO PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA 2018 MESES Janeiro a Janeiro a maio e novembro Estruturação da Unidade Central de Controle Interno responsável pelo Sistema de Controle Interno, dotando-a de

Leia mais

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Constituição Federal Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração

Leia mais

Sistemas de Controle das empresas estatais

Sistemas de Controle das empresas estatais Sistemas de Controle das empresas estatais Alexandre Luis Bragança Penteado Gerente Setorial do Jurídico Corporativo de Órgãos Externos da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Sistemas de controle do Estado

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Prof. Cláudio Alves De acordo com o Decreto n 6.976, de 7 de outubro de 2009, o visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. O tem

Leia mais

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna AUDIN Auditoria Interna Fiscalização dos Recursos da União Art. 70 da Constituição Federal (EC nº 19/98) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 16 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1991

DELIBERAÇÃO Nº 16 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1991 DELIBERAÇÃO Nº 16 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1991 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a decisão tomada em sua 63ª Reunião Extraordinária, realizada em 16

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº167/2013. EMENTA: Aprova o Regimento Interno

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013 RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013 A PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA, no uso de suas atribuições legais e CONSIDERANDO que as entidades da Administração Pública Federal indireta

Leia mais

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE 2.009 DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO DE ITIQUIRA MATO GROSSO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE ITIQUIRA, Estado do Mato Grosso, no

Leia mais

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013.

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013. LEI N 1.012 DE 05 DE AGOSTO DE 2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Paranatinga e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PARANATINGA, ESTADO DE MATO GROSSO, SENHOR

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21

Leia mais

RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015 RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal do Pampa, em sua 69ª Reunião Ordinária, realizada no dia 26 de novembro de 2015, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE 2006 Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO CRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 03/2001. Mulungu, 09 de Dezembro de 2013

ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO CRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 03/2001. Mulungu, 09 de Dezembro de 2013 Mulungu, 09 de Dezembro de 2013 LEI Nº 25 / 2013 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013 DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO DE MULUNGU, ESTADO DA PARAÍBA, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS. A PREFEITA CONSTITUCIONAL

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Tribunal de Contas da União e Fiscalização Contábil, Financeira e Profª. Liz Rodrigues - Fiscalização do Poder Executivo: é a outra função típica do Poder Legislativo.

Leia mais

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO:

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO: CONTROLE INTERNO CONTEÚDO: O sistema de controle interno do Poder Executivo do Distrito Federal: competências constitucionais (art. 74 da Constituição Federal de 1988 e art. 80 da Lei Orgânica do Distrito

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 006, de 9 de março de (Modificada pelas Res. 007/2013 e Res. 020/2015)

RESOLUÇÃO N o 006, de 9 de março de (Modificada pelas Res. 007/2013 e Res. 020/2015) RESOLUÇÃO N o 006, de 9 de março de 2009. (Modificada pelas Res. 007/2013 e Res. 020/2015) Aprova Regimento Interno da Auditoria Interna. A PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT O CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - A Auditoria Interna, doravante denominada AUDIN é o órgão

Leia mais

Curso de Estudo de Caso. Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01

Curso de Estudo de Caso. Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01 Curso de Estudo de Caso Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01 As regras do jogo... 2 As regras do jogo... 3 As regras do jogo... 4 As regras do jogo... 5 O nosso desafio...foco... 6 Ordem ao

Leia mais

Contabilidade Pública ACI DF/2013. Tópico 2. Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

Contabilidade Pública ACI DF/2013. Tópico 2. Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli Contabilidade Pública ACI DF/2013 Tópico 2 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli Email:giovanni_pacelli@hotmail.com 1 Projeto do curso Tópico Itens do edital Aulas 1 Contabilidade Pública: conceito, objeto e campo

Leia mais

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO PROJETO DE LEI (modelo) Dispõe sobre a organização do Sistema de Controle Interno no Município de e dá outras providências. CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Art. 1 o A organização

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ GABINETE DO PREFEITO LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº. 225/2017 Dispõe sobre a criação e implantação do Controle Interno do Poder Legislativo de Sanharó e dá outras providências. Faço saber que o Plenário da Câmara Municipal

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Autonomia e controle no setor público Controlar é qualquer ação tomada pela administração pública com o objetivo de atingir metas preestabelecidas. A administração

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA REGIMENTO INTERNO DA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA O presente Regimento Interno regulamenta a organização e funcionamento da Auditoria Geral da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de acordo

Leia mais

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS Lei n 345/2007 Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS O Prefeito Municipal de Colniza, Estado de Mato

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG Secretaria Geral RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG O Conselho

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1.415, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Publicado no Diário Oficial nº 1568 *Revogada pela Lei nº 2.735, de 4/07/2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, e adota outras

Leia mais

RESOLUÇÃO ConsUni nº 788, de 20 de novembro de 2014.

RESOLUÇÃO ConsUni nº 788, de 20 de novembro de 2014. RESOLUÇÃO ConsUni nº 788, de 20 de novembro de 2014. Altera o Regimento da Auditoria Interna da Fundação Universidade Federal de São Carlos. O Conselho Universitário da Universidade Federal de São Carlos,

Leia mais

Legislação Específica

Legislação Específica Legislação Específica Controle Interno e Controle Externo Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação Específica CONTROLE INTERNO E EXTERNO Definição de Controle: É o conjunto de instrumentos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 656, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2008

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 656, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2008 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N. 656, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2008 Aprova o Regimento da Coordenadoria de Auditoria Interna. O REITOR DA UNIVERSIDADE

Leia mais

LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001

LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação LEI Nº 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 110, DE 2010 Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União, promova fiscalização e auditoria nos contratos

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS

REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS Sumário Capítulo I - Da Finalidade... 3 Capítulo II - Das Competências da Auditoria da Eletrobras... 3 Capítulo III - Da Organização da Auditoria da Eletrobras...

Leia mais

Aula 00. Mas antes de falarmos sobre o curso que propomos, pedimos licença para falar um pouco sobre nós:

Aula 00. Mas antes de falarmos sobre o curso que propomos, pedimos licença para falar um pouco sobre nós: Aula 00 Prezado Aluno, É com muita satisfação que ministraremos para você o curso de Auditoria e Controle para o concurso de Analista de Planejamento e Orçamento do MPOG. Mas antes de falarmos sobre o

Leia mais

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc. LEI MUNICIPAL N.º 895/2013, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. REESTRUTURA NO ÂMBITO DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE ITUAÇU O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA DE COTRIGUAÇU

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA DE COTRIGUAÇU LEI 897/2015 SÚMULA: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO DE COTRIGUAÇU MT E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. FAÇO SABER A TODOS OS HABITANTES QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE COTRIGUAÇU, ESTADO DE

Leia mais

DARIO CÉSAR BARBOSA

DARIO CÉSAR BARBOSA DARIO CÉSAR BARBOSA dariobarbosa@bol.com.br RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL? O ADMINISTRADOR PÚBLICO QUE ATUA DE ACORDO COM O MODELO DE RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL É AQUELE QUE SE EMPENHA NA PRESERVAÇÃO

Leia mais

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI n 2.068 - de 22 de dezembro de 1993 INSTITUI O Sistema Integrado DE Fiscalização Financeira, CONTABILIDADE E AUDITORIA DO PODER EXECUTIVO, CRIA A CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Leia mais

Tópico 2: Sistema de Contabilidade Federal.

Tópico 2: Sistema de Contabilidade Federal. Tópico 2: Sistema de Contabilidade Federal. 1.(INMETRO/CESPE/2009/AEMQ/Contador) O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária,

Leia mais

LEI nº 292/2008. Título I. Das Disposições Preliminares

LEI nº 292/2008. Título I. Das Disposições Preliminares LEI nº 292/2008 Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Lambari D Oeste - MT e dá outras providências. JESUÍNO GOMES, Prefeito Municipal de Lambari D Oeste, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel LEI N.º: 468/2017. Dispõe sobre a criação da Controladoria Geral do Município e dá outras providências. O Prefeito de Coronel Ezequiel, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições que lhe

Leia mais

PORTARIA N 050, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2003

PORTARIA N 050, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2003 Art. 2 Delegar competência ao Comandante da 10ª Região Militar para representar o Comandante do Exército nos atos de formalização da alienação autorizada no art. 1 o. Art. 3 Designar o Departamento de

Leia mais

UFRB UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA GABINETE DO REITOR AUDITORIA INTERNA MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA INTERNA DA UFRB

UFRB UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA GABINETE DO REITOR AUDITORIA INTERNA MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA INTERNA DA UFRB MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA DA UFRB CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art.1 O presente Regimento Interno visa estabelecer diretrizes e normas para o funcionamento da unidade de Auditoria Interna AUDIT

Leia mais

DECISÃO COREN/PR N. 05/2016, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016.

DECISÃO COREN/PR N. 05/2016, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016. DECISÃO COREN/PR N. 05/2016, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016. Aprova o Regulamento da Controladoria Geral do Coren/PR e dá outras providências. O Conselho Regional de Enfermagem do Paraná Coren/PR, no uso das

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017.

LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017. RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017. Estabelece normas de finanças públicas complementares à Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, e à Lei Federal

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Controle Contábil Prof. Cláudio Alves A Lei n 4.320/64, em seu art. 93, estabelece: Art. 93 - Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 008/2011

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 008/2011 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA RESOLUÇÃO N. 008/2011 Cria a Auditoria Interna na estrutura organizacional da Universidade Federal de Santa Maria e aprova seu Regimento Interno.

Leia mais

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde Bases Legais do Controle Interno Controle interno na Administração Pública Brasileira previsto nos artigos 75/80 da Lei 4.320/64. O

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Legislação Prof. Cláudio Alves Esta Resolução reza acerca da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização - CMO. A CMO tem por competência emitir

Leia mais

AUDITORIA GOVERNAMENTAL

AUDITORIA GOVERNAMENTAL AUDITORIA GOVERNAMENTAL Beatriz Facchini Larissa Carvalho Marina Guimarães Simone Prado O que é Auditoria Governamental? Definições e reflexões Auditoria Governamental: o que é? Auditoria: instrumento

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Lei n 10.180-2001 Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Lei 10.180-2001 discorre acerca do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Este Sistema tem por finalidade: I -

Leia mais

---.7~c~.~.s pd" ~~ Proj. Ingilelore Scheunemann de S~uzr Presidente do Conselho Universitário

---.7~c~.~.s pd ~~ Proj. Ingilelore Scheunemann de S~uzr Presidente do Conselho Universitário MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E 00 DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA OOS CONSELHOS SUPERIORES RESOLUÇÃO 03/98 A Reitora da Universidade Federal de Pelotas, Prof!. Inguelore Scheunemann de Souza,

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Prof. Cláudio Alves A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada. A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento

Leia mais

ANEXO I ESTRUTURA REGIMENTAL DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA

ANEXO I ESTRUTURA REGIMENTAL DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA ANEXO I ESTRUTURA REGIMENTAL DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA CAPÍTULO I DA NATUREZA, DA SEDE E DAS FINALIDADES Art. 1º O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

Leia mais

FABIO LUCIO. 9 Sistemas de controle jurisdicional da administração pública: contencioso administrativo e sistema da jurisdição una.

FABIO LUCIO. 9 Sistemas de controle jurisdicional da administração pública: contencioso administrativo e sistema da jurisdição una. 9 Sistemas de controle jurisdicional da administração pública: contencioso administrativo e sistema da jurisdição una. 10 Controle jurisdicional da administração pública no Direito brasileiro. 11 Controle

Leia mais

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018 PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018 1- DO CONTROLE INTERNO NO MUNICÍPIO DE RIO NOVO DO SUL/ES A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 31, relata que a fiscalização do Município deve ser exercida

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. Institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Municipal, nos termos do art. 31 da Constituição Federal e dos arts. 61 a 64 da Lei Orgânica do

Leia mais

ANEXO I (Lei Municipal nº 2.759/2016) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS

ANEXO I (Lei Municipal nº 2.759/2016) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS ANEXO I (Lei Municipal nº 2.759/2016) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADMINISTRATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS 1 - UNIDADE DE DIREÇÃO SUPERIOR - Tem a responsabilidade de dirigir e decidir sobre

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES PERNAMBUCO

CÂMARA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES PERNAMBUCO LEI PROMULGADA Nº N 337/2009 Dispõe sobre a organização da Unidade de Controle Interno da Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, Estado do Pernambuco,, e dá outras providências Faço saber que, a

Leia mais

MINUTA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 021/2012

MINUTA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 021/2012 MINUTA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 021/2012 DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS A SEREM OBSERVADAS PELO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL NA ELABORAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO. DATA: 14 de novembro de 2012.

Leia mais

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS CAMPUS UNIVERSITÁRIO - TRINDADE CEP: 88040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC TELEFONE (048) 3721-9522 - 3721-9661 3721-4916

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário Parte 4 Prof. Sergio Barata Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio

Leia mais

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA Instrução Normativa do Conselho Nacional do Brasil da SSVP Nº 001/2009, de 24/01/2009. Assunto: Criação de Auditoria Interna Rio de Janeiro/RJ, 24 de janeiro de 2009. Livro

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 80/2018/CONSUP/IFAP, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018.

RESOLUÇÃO Nº 80/2018/CONSUP/IFAP, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018. RESOLUÇÃO Nº 80/2018/CONSUP/IFAP, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018. Aprovar o REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá IFAP. A PRESIDENTE

Leia mais

QUESTÕES DE PROVA FCC CICLO ORÇAMENTÁRIO

QUESTÕES DE PROVA FCC CICLO ORÇAMENTÁRIO QUESTÕES DE PROVA FCC CICLO ORÇAMENTÁRIO 1) (FCC Analista Judiciário - Contabilidade TRE/RN 2011) Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto

Leia mais

CONTROLE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARTE I Prof. Alexandre Teshima Conceito de Controle Na definição de Hely Lopes Meirelles, a expressão controle em tema de administração pública, é a faculdade de vigilância,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) Professor André Vieira Direito Constitucional Aula XX FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO Autoridades Comum Responsabilidade

Leia mais

Mecanismos de Controle Interno

Mecanismos de Controle Interno SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO 4ª Rodada de Avaliação - OEA Mecanismos de Controle Interno Palestrante Edna Prandini Secretária de Controle Interno OBJETIVO Apresentar os mecanismos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria Federal de Controle Interno INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007. Estabelece o conteúdo do Plano Anual de Atividades de Auditoria

Leia mais

Contabilidade Aplicada ao Setor Público voltada ao cargo de Analista Administrativo/ Área 1 da ANAC Tópico 2

Contabilidade Aplicada ao Setor Público voltada ao cargo de Analista Administrativo/ Área 1 da ANAC Tópico 2 Contabilidade Aplicada ao Setor Público voltada ao cargo de Analista Administrativo/ Área 1 da ANAC Tópico 2 Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli Turma IGEPP 2016 Dicas on line no Periscope: @GiovanniPacelli

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 23086.000237/2007-78 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

Prova de Noções de Auditoria Governamental TRT-20 comentada gabarito preliminar.

Prova de Noções de Auditoria Governamental TRT-20 comentada gabarito preliminar. Prova de Noções de Auditoria Governamental TRT-20 comentada gabarito preliminar. Olá pessoal! Seguem comentários da prova de Noções de Auditoria Governamental TRT-20, aplicada em 04/12, pela banca FCC.

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA CATARINENSE

REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA CATARINENSE - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Rua das Missões, nº 100 Ponta Aguda Blumenau SC CEP: 88051-000 Telefones: 47-3331-7800 e-mail: auditoria@ifc.edu.br

Leia mais

LUIZ CARLOS CANCELLIER DE OLIVO

LUIZ CARLOS CANCELLIER DE OLIVO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - Trindade CEP: 88040-900 - Florianópolis - SC Telefone:

Leia mais

350 questões comentadas de organização e funcionamento do TCU Fernando Mesquita. 1ª Edição 26 maio Página 1

350 questões comentadas de organização e funcionamento do TCU Fernando Mesquita. 1ª Edição 26 maio Página 1 1ª Edição 26 maio 2015 Página 1 Nota: Este é um exemplo do livro que você tem em mãos, apenas para análise. Para adquirir o ebook completo, basta acessar o link abaixo: http://blogdofernandomesquita.com.br/350questoestcu

Leia mais

Disciplina de Orçamento Público do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília 2º Semestre de 2017.

Disciplina de Orçamento Público do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília 2º Semestre de 2017. Disciplina de Orçamento Público do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília 2º Semestre de 2017. Professor Paulo Eduardo Nunes de Moura Rocha Art. 4. A administração Federal

Leia mais

Tópico 04: Sistema de Planejamento e Orçamento Orçamento Público p/ Técnico Administrativo da Câmara dos Deputados

Tópico 04: Sistema de Planejamento e Orçamento Orçamento Público p/ Técnico Administrativo da Câmara dos Deputados Tópico 04: Sistema de Planejamento e Orçamento Orçamento Público p/ Técnico Administrativo da Câmara dos Deputados Projeto do curso 2 Tópicos Itens do programa Quantidade de aulas 1 -Princípios orçamentários.

Leia mais

Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martínez Presidenta do Conselho Universitário/UFRR

Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martínez Presidenta do Conselho Universitário/UFRR Resolução nº 010/2015-CUni MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CONSELHO UNIVERSITÁRIO Av. Capitão Ena Garcez nº 2413, Bairro Aeroporto, CEP: 69.310-000 - Boa Vista/RR Fone (095)3621-3108

Leia mais

O curso regular de AFO 2018 está disponível em: comparativo do edital

O curso regular de AFO 2018 está disponível em: comparativo do edital Comparativo dos Editais de Administração Financeira e Orçamentária, Direito Financeiro e Orçamento Público com as aulas dos cursos regulares de AFO 2017 e 2018. O curso regular de AFO 2018 está disponível

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR LEI N.º 6.194, DE 11 DE SETEMBRO DE 2000. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL E ABASTECIMENTO DE ALAGOAS - IDERAL. O GOVERNADOR DO ESTADO

Leia mais

Controle Externo Técnico TCM/RJ 6ª fase

Controle Externo Técnico TCM/RJ 6ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Controle Externo Técnico TCM/RJ 6ª fase Aspectos constitucionais sobre os Tribunais de Contas Período 2010-2016 1) CESPE Procurador do Município de Salvador Prefeitura

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012 AUDTORA NTERNA ANEXO AÇÕES DE AUDTORA NTERNA PREVSTAS - PANT 2012 V V X V - Período 1. Atividades Administrativas e de coordenação. 2. Controles nternos - Ações da CGU: - Acompanhamento às diligências

Leia mais

CONTROLES INTERNOS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE QUALIDADE DE GASTOS PÚBLICOS

CONTROLES INTERNOS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE QUALIDADE DE GASTOS PÚBLICOS CONTROLES INTERNOS COMO INSTRUMENTO DE DE QUALIDADE DE GASTOS PÚBLICOS ARNALDO GOMES FLORES Fonte: Fonte: Fonte: Questão central Como garantir que os programas governamentais cumpram suas finalidades declaradas?

Leia mais

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77)

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77) PODER EXECUTIVO BAHIA Presencial Telefone Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) 3491-2922 / (77) 3491-2949 Coribe - Bahia Horário Segunda a sexta-feira, das 07:00 às 12:00 hs e 14:00 às

Leia mais

DECRETO Nº 6.150, DE 24 DE JULHO DE 2017

DECRETO Nº 6.150, DE 24 DE JULHO DE 2017 DECRETO Nº 6.150, DE 24 DE JULHO DE 2017 REGULAMENTA A APLICAÇÃO DA LEI Nº 1.727, DE 05 DE FEVEREIRO DE 2015, QUE DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO DE ECOPORANGA- ES NO ÂMBITO DOS

Leia mais

ESTUDO DE CASOS 8 ANOS DE LRF

ESTUDO DE CASOS 8 ANOS DE LRF ESTUDO DE CASOS 8 ANOS DE LRF Delano Carneiro da Cunha Câmara O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada.

Leia mais