Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato- Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia

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1 ISSN Dezembro V. 10 nº Porto Alegre Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato- Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia Bruno, R.L.M. 1 & Araújo, T.M.F. 2 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Geociências. Av. Athos da Silveira Ramos, 274, bloco G, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, CEP Rio de Janeiro, RJ. (regina_forams@yahoo.com.br). 2 Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências. Rua Caetano Moura, 123, CEP Salvador, BA. ABSTRACT Foraminifera were analyzed in 14 surface sediment samples at the carbonate-siliciclastic transitional Ilhéus shelf, Bahia, Brazil to determine the distribution of species associated with the sediment type and texture, content of calcium carbonate percentage (CaCO 3 ) and bathymetric variations. Three facies were recognized: (i) carbonate sandy (AC facies), from the depth m; (ii) siliciclastic sandy enriched with carbonate (AS facies), from the depth m and (iii) siliciclastic mud (LS facies), from the depth m. The foraminifera had a well-diversified, especially in muddy sediment and the species in generally showed high correspondence in relation to the depositional environment with no significant differences in relation to bathymetric variations. Palavras-chave: foraminíferos, plataforma, fácies.

2 24 Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato-Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia INTRODUÇÃO A distribuição dos foraminíferos no sedimento superficial é controlada por diversos fatores ambientais, como fluxo de matéria orgânica, oxigenação das águas, taxa de sedimentação, circulação por correntes oceânicas, entre outros (Schmiedl et al., 1997; Murray, 2000; Rijk et al., 2000; Rasmussen et al., 2002; Mojtahid et al., 2009). A composição do substrato de fundo, bem como a batimetria são outros componentes relevantes para a distribuição destes microorganismos, conforme a literatura (Debenay & Redois, 1997; Li et al., 1998; Hayward et al., 2002; Wilson, 2007). A hidrodinâmica costeira desempenha um papel importante na composição e distribuição da microfauna de foraminíferos, pois os sedimentos de areia fina lamosa favorecem o estabelecimento de táxons de foraminíferos infaunais ou epifaunais; enquanto que os sedimentos com textura de areia grossa com conchas e cascalhos favorecem a presença de foraminíferos epifaunais livres ou fixos (Machado et al., 2006). As espécies tipicamente carbonáticas, tendem a apresentar aspecto robusto enquanto que as espécies registradas em sedimentos lamosos tendem a apresentar formas finas e delgadas, de acordo com o ambiente deposicional em questão. Uma das grandes aplicabilidades da utilização de foraminíferos como ferramentas no estudo de ambientes de plataforma continental reside no fato destes microorganismos possuírem ampla diversidade e distribuição na coluna d água, atingindo ou compreendendo diversas faixas batimétricas e diferentes composições sedimentológicas (Bruno & Machado, 2008). A transição carbonato-siliciclasto (TCS) ocorre entre uma planície costeira constituída de praias arenosas de sedimentos siliciclásticos depositados em eventos transgressivosregressivos do nível do mar durante o Holoceno e entre a porção externa da plataforma continental, formada por sedimentos carbonáticos, depositados em eventos transgressivos durante a transição Pleistoceno- Holoceno. (Leão & Kikuchi, 1995). A mistura de sedimentos carbonatos e siliciclastos ao longo da plataforma do nordeste no Brasil ocorre através (i) do crescimento de estruturas carbonáticas in situ nas areias siliciclásticas, (ii) erosão do afloramento litificado que abastece intraclásticos de calcário e arenito, e (iii) hidrodinâmica costeira e transporte sedimentar (ondas, marés e correntes oceânicas), contribuindo para que haja mistura recente entre os depósitos carbonáticos e siliciclásticos. (Melo et al., 1975; França et al., 1976; Mount, 1984; Testa & Bosence, 1998; Testa & Bosence, 1999). A inter-relação de foraminíferos nessa zona de transição tem mostrado a alta capacidade de diversificação dos espécimes em habitar as diferentes texturas de composição sedimentar (Andrade, 1997). Este trabalho visa avaliar a microfauna de foraminíferos registrada na zona de transição carbonato-siliciclasto da plataforma de Ilhéus, Bahia, para: (i) associar à composição sedimentológica de fundo, a fim de verificar espécies endêmicas; (ii) avaliar a mudança das espécies conforme a variação do tipo e textura sedimentar, para verificar oscilações microfaunísticas nos ambientes deposicionais; e (ii) analisar qualitativamente os foraminíferos, a fim de indicar biofácies microfaunísticas. ÁREA DE ESTUDO O litoral nas proximidades de Ilhéus caracteriza-se ao norte até a Lagoa Encantada, por uma progradação da planície costeira devido aos depósitos arenosos de restinga e fluviais (Muehe, 1998; Nascimento, 2006). Ao sul, a planície estreita-se, condicionada pela presença dos tabuleiros costeiros. Assim, o litoral em direção a Olivença é formado por uma estreita planície costeira, coberta de coqueirais, que passa rapidamente para as elevações do grupo Barreiras. Desaguando na cidade de Ilhéus, encontra-se a presença do Rio Cachoeira, em contato ao norte o Rio Fundão e ao sul o Rio Santana (Bittencourt et al., 2000) (Fig. 1). A Planície Costeira Marinha e a Fluviomarinha englobam modelos de origem fluvial e marinha, retrabalhados por processos eólicos e com contribuição coluvional. A variação altimétrica é restrita da ordem de 0 a 20 m, susceptível a inundações, em suas porções mais baixas e abrigando ecossistemas sensíveis, destacando-se manguezais, restingas, campo de dunas e lagoas (Higesa, 1997).

3 Bruno & Araújo 25 Figura 1. Localização da área de estudo (Embrapa, 2002). A característica geomorfológica da zona de transição carbonato-siliciclasto da plataforma atual de Ilhéus reflete em parte, eventos das variações do nível do mar. Segundo Santos (1972), as fácies e depósitos carbonáticos na plataforma externa estão relacionados ao último evento transgressivo identificado para a região. Os depósitos carbonáticos da plataforma continental externa brasileira consistem, em fragmentos biodetríticos como algas calcárias, recifes de coral, moluscos, foraminíferos, entre outros, sendo que o modo de ocorrência é normalmente fragmentário, e o tamanho dos fragmentos varia com o tipo de organismo e com a energia hidrodinâmica do ambiente a que estiveram submetidos desde a formação, mas, em geral, ficam restritos à faixa granulométrica de areia e cascalho. A mistura de moluscos e foraminíferos bentônicos, algas calcárias incrustantes e ramificantes, briozoários e Halimeda sp., também denunciam a superposição da fauna mais marinha a outra mais costeira, caracterizando o período de maior influência marinha, evidenciando períodos transgressivos do nível do mar. (Zembruscki et al., 1971). Segundo a classificação proposta por Nimer (1989), a área de estudo apresenta clima tropical quente e úmido, sem estação seca, visto que os valores de precipitações chegam a mm anuais e a média anual da umidade relativa é de 85%. A temperatura média anual na cidade de Ilhéus está no em torno de 23 C, sendo a estação meteorológica que possui menor variação entre as médias máximas e mínimas (em torno de 8,5 C), devido principalmente ao efeito regulador do oceano, amenizando as variações da temperatura (CEPLAC, 1975). MATERIAIS E MÉTODOS Foram coletadas 14 amostras na plataforma próxima da região de Ilhéus, Bahia (Fig. 2), utilizando o amostrador Van Veen. As amostras foram lavadas em peneira com malha de 0,062 mm de abertura para a retirada dos sais e secas em estufas a 500 C. Separadamente, foi retirada da quantidade de 1g de sedimento, 0.25g para a triagem total, sendo 300 indivíduos a contagem mínima e adequada para cada amostra de ambiente de plataforma. Utilizando-se referências especializadas, foi realizada a identificação com posterior análise de cálculos envolvendo ecologia numérica, a exemplo da abundância relativa que é razão entre número de indivíduos de uma determinada espécie (n) em relação ao número total de indivíduos da amostra (T), utilizando-se a seguinte fórmula

4 26 Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato-Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia AB% = n x 100/T, sendo o valor > 5% classificado como espécies principais (Dajoz, 1983), além dos índices de riqueza (Margalef, 1958), diversidade (Shannon, 1948) e equitatividade (Pielou, 1984). A mensuração do Carbonato de Cálcio foi realizada pelo método de digestão total do CaCO 3, com a utilização do ácido clorídrico empregado pela EMBRAPA (1997). Classificação de regiões carbonáticas e siliciclásticas para a plataforma de Ilhéus. A partir dos valores obtidos pela análise de CaCO 3, foi possível determinar e diferenciar regiões (estações) carbonáticas e siliciclásticas. O modelo de classificação proposto por Shepard (1954) superestimou os valores de CaCO 3 para a plataforma de Ilhéus. Desta forma, foi adotada uma nova classificação para o presente trabalho baseado em pesquisas anteriores realizadas por Costa (1974) e Melo et al. (1975): (A) Entre 0-49% de CaCO 3 ambiente siliciclástico. (B) Entre 50-59% de CaCO 3 ambiente siliciclástico enriquecido com carbonato. (C) Entre % de CaCO 3 ambiente carbonático. RESULTADOS Composição sedimentológica Três fácies foram reconhecidas: (i) areia carbonática (fácies AC), com batimetria compreendida entre m (estações #37, #45, #25, #43 e #51); (ii) areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), com m de profundidade (estações #39, #34 e #27), e lama siliciclástica (fácies LS) (estações #47, #40, #48, #50 e #49), com variação batimétrica entre m, incluindo uma amostra de lama siliciclástica enriquecida com carbonato (estação #46) (Fig. 2). Figura 2. Localização da área de estudo, com as coordenadas e os respectivos pontos de coleta.

5 Bruno & Araújo 27 Microfauna de foraminíferos A microfauna de foraminíferos presente na região de Ilhéus é típica de águas quentes tropicais e de zonas rasas (plataforma continental), latitudes baixas e salinidade normal em comparação aos trabalhos realizados por Boltovskoy & Lena (1966); Machado & Souza (1994); Moraes & Machado (2003). Na fácies de areia carbonática (fácies AC), destacaram-se os táxons: Amphistegina lessonii (15,01%), Peneroplis pertusus (10,06%), Archaias angulatus (10,55), Textularia agglutinans (5,71%), considerados dominantes, seguidos de Amphistegina gibbosa (13,75%), Peneroplis proteus (6,16%), Cassidulina laevigata (6,57%), Cibicides floridanus (5,93%), Globigerinoides ruber (6,19%), Planulina foveolata (6,70%), Hanzawaia concentrica (10,12%), Articulina mucronata (7,45%), Cibicides aknerianus (6,52%) e Reussela glabrata (5,90%) (Fig. 3). % % Figura 4. Média da abundância relativa das espécies representativas da fácies AS. Na fácies composta por lama siliciclástica (fácies LS), incluindo uma amostra de lama siliciclástica enriquecida com carbonato, pôde ser verificadas espécies de foraminíferos com formas mais delgadas, as quais destacaram-se: Elphidium sagrum (10,22%), Cibicides aknerianus (13,8%), Pseudononion cuevasensis (8,55%) e Hanzawaia concentrica (13,25%) (Fig. 5), além de outras como: Ammonia beccarii (6,67%), Bolivina tortuosa (6,65%), B. pulchella (8,12%), B. striatula (6,96%), Cassidulina laevigata (7,52%), Cibicides floridanus (17,39%), Globocassidulina subglobosa (12,92%), Gyroidina soldani (8,70%), Nonionella atlantica (5,22%), Pseudononion papilatum (6,88%) e Triloculina oblonga (5,51%). Figura 3. Média da abundância relativa das espécies representativas da fácies AC. A fácies correspondente à areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), sugere uma mudança na composição da microfauna de foraminíferos com espécies oriundas da plataforma interna e, externa, com destaque para os táxons: Hanzawaia concentrica (8,5%), Peneroplis pertusus (16,29%), Archaias angulatus (7,51%), Elphidium sagrum (6,86%) e Textularia agglutinans (5,43%) (Fig. 4). % Figura 5. Média da abundância relativa das espécies representativas da fácies LS.

6 28 Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato-Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia Em geral, os táxons de foraminíferos acompanharam a mudança da textura e a composição sedimentológica, sendo a distribuição microfaunística coerente com o ambiente deposicional de plataforma continental. As espécies registradas na fácies composta por areia carbonática (fácies AC) apresentaram aspectos mais robustos, como a exemplo de Amphistegina lessonii, Peneroplis pertusus e Archaias angulatus. Na fácies de areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), foi verificado um aumento de táxons dominantes de formas mais delgadas como observa-se em Hanzawaia concentrica e Elphidium sagrum, em razão da influência sedimentar da plataforma mais interna. E por último, na fácies composta de lama siliciclástica (fácies LS), as espécies de foraminíferos exibiram formas delgadas e com aspecto vítreo, conforme o ambiente deposicional lamoso, destacando-se os táxons Pseudononion cuevasensis, Cibicides aknerianus, Elphidium sagrum e Hanzawaia concentrica (Fig. 6). Figura 6. Espécies representativas das fácies na plataforma da região de Ilhéus, Bahia. Ao longo da plataforma de transição carbonato-siliciclasto da região de Ilhéus, Bahia pôde-se observar oscilações mais marcantes no índice de riqueza, em relação aos índices de diversidade e equitatividade (Fig. 7). Na fácies de areia carbonática (fácies AC), o índice de riqueza obteve grande variação, com valores oscilando entre 6,92-12,44, sendo que o índice de diversidade registrou valores entre 2,89-3,44 e a equitatividade obteve variação

7 Bruno & Araújo 29 entre 0,74-0,82. Na fácies de areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), a riqueza exibiu valores entre 7,52-10,54, diversidade entre 3,08-3,56 e equitatividade entre 0,75-0,93, e a fácies composta por lama siliciclástica (fácies LS), apresentou os maiores valores de riqueza, com variância entre 5,81-14,54, sendo a diversidade entre 3,06-3,74 e a equitatividade entre 0,74-0,87. Em geral, a microfauna de foraminíferos distribuída na plataforma de transição carbonato-siliciclasto do presente trabalho demonstrou tendência à homogeneidade, pois os valores de equitatividade foram próximos de 1 (J 1), a diversidade revelou tendência constante e a riqueza exibiu altos valores, embora tenha apresentado certa diferença em alguns pontos (Fig. 7 e Tab. 1). Figura 7. Diversidade (H ), riqueza (R) e equitatividade (J ) das estações amostradas. Na fácies de areia carbonática (fácies AC), o índice de riqueza obteve grande variação, com valores oscilando entre 6,92-12,44, sendo que o índice de diversidade registrou valores entre 2,89-3,44 e a equitatividade obteve variação entre 0,74-0,82. Na fácies de areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), a riqueza exibiu valores entre 7,52-10,54, diversidade entre 3,08-3,56 e equitatividade entre 0,75-0,93, e a fácies composta por lama siliciclástica (fácies LS), apresentou os maiores valores de riqueza, com variância entre 5,81-14,54, sendo a diversidade entre 3,06-3,74 e a equitatividade entre 0,74-0,87. Em geral, a microfauna de foraminíferos distribuída na plataforma de transição carbonato-siliciclasto do presente trabalho demonstrou tendência à homogeneidade, pois os valores de equitatividade foram próximos de 1 (J 1), a diversidade revelou tendência constante e a riqueza exibiu altos valores, embora tenha apresentado certa diferença em alguns pontos (Fig. 7 e Tab. 1). Tabela 1. Parâmetros sedimentológicos e mensuração dos índices de riqueza (R), diversidade (H ) e equitatividade (J ) da plataforma da região de Ilhéus, Bahia. Fácies Amostras H R J LS # 49 3,66 11,22 0,87 LS # 40 3,06 5,81 0,86 LS # 48 3,32 12,71 0,75 LS # 50 3,18 11,04 0,75 LS # 47 3,74 14,54 0,81 LS # 46 3,42 13,49 0,74 AS # 34 3,08 9,40 0,75 AS # 39 3,35 10,54 0,81 AS # 27 3,56 7,52 0,93 AC # 51 3,44 11,16 0,82 AC # 43 3,43 11,16 0,81 AC # 25 2,89 6,92 0,76 AC # 45 3,29 12,44 0,74 AC # 37 3,02 8,88 0,75 DISCUSSÃO A espécie Amphistegina lessonii obteve um dos maiores valores relativos na faixa das

8 30 Distribuição dos Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato-Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia estações carbonáticas (fácies AC), considerada a mais representativa para tal ambiente deposicional, seguida de Peneroplis pertusus e Archaias angulatus. Machado & Araújo (2011) documentaram a distribuição, ocorrência e abundância dos táxons A. lessonii e A. angulatus na plataforma carbonática de Abrolhos, sul da Bahia, consideradas típicas de ambientes com substratos duros, carbonáticos e de plataforma rasa (Hallock & Glenn, 1986; Hallock, 2000). A espécie Textularia agglutinans foi considerada dominante principalmente nas estações #43 e #51 (batimetria aproximada entre m), devido provavelmente à baixa energia hidrodinâmica nesta área. Araújo & Araújo (2010) registraram a ocorrência dominante da T. agglutinans na plataforma média, norte da costa da Bahia e Disaró et al. (2009) constataram a presença da T. agglutinans na plataforma da Bacia de Campos com isóbata entre m. De acordo com Murray (2006), as espécies do gênero Textularia distribuem-se preferencialmente na plataforma batial, em substratos duros ou sedimentos arenosos. A ocorrência do Globigerinoides ruber foi mais abundante na estação #45, pois este ponto localiza-se próximo a quebra da plataforma, sendo favorável a influência de formas planctônicas típicas da corrente brasileira. Araújo & Machado (2008) e Pianna et al. (2011) registraram a espécie G. ruber no talude continental na costa da Bahia, mostrando um indicativo de massas de águas quentes na costa brasileira. Em relação à fácies correspondente às amostras arenosas enriquecidas com carbonato (fácies AS), situada na porção mediana da plataforma, foi observada a influência tanto de táxons oriundos da plataforma externa, através da ocorrência de Peneroplis pertusus e Archaias angulatus, como a influência da porção mais interna, a exemplo da presença de Hanzawaia concentrica e Elphidium sagrum. E na fácies correspondente à lama siliciclástica (fácies LS), os exemplares de foraminíferos apresentaram aspecto vítreo e delgado, como observado em E. sagrum, Pseudononion cuevasensis, Cibicides aknerianus e H. concentrica. Machado et al. (2006) registraram microfauna de foraminíferos semelhante nas amostras de areia fina e lama biodetrítica entre a Praia do Forte e Itapoã, litoral norte da Bahia. Zerfass et al. (2006) documentaram a abundância do E. sagrum no sedimento lamoso siliciclástico do estuário de Cacha-Prego, Ilha de Itaparica, Bahia e Rodrigues et al. (2003) relataram a distribuição frequente do gênero Elphidium e Pseudononion no sedimento de areia fina em uma das estações no canal de Bertioga, São Paulo. Desta forma, a partir dos dados obtidos na plataforma de Ilhéus, Bahia foi possível reconhecer um padrão morfológico dos táxons relacionados ao tipo de ambiente deposicional (Fig. 8). Para a fácies correspondente à areia carbonática, as espécies de foraminíferos tendem a ter aspecto mais robusto e de maiores dimensões, enquanto que em direção à fácies de lama siliciclástica, os táxons tendem a apresentar formas delgadas. Por fim, observa-se na fácies de areia siliciclástica enriquecida com carbonato, região mediana da plataforma, a tendência morfológica dos táxons em apresentar formas intermediárias, com a ocorrência de exemplares oriundos do sedimento arenoso carbonático e de lama siliciclástica. Figura 8. Modelo esquemático de tendência morfológica de foraminíferos na plataforma de Ilhéus, Bahia. CONCLUSÃO A partir dos dados fáciológicos associados à diversidade morfológica da microfauna de foraminíferos presentes em regiões da plataforma interna, média e externa da região de Ilhéus, Bahia possibilitou-se reconhecer três fácies: A fácies representada por areia carbonática (fácies AC), com isóbata entre m, caracteriza-se pela presença de espécies mais

9 Bruno & Araújo 31 robustas, podendo ser destacadas: Amphistegina lessonii, Peneroplis pertusus, Archaias angulatus, Textularia agglutinans, entre outras. Nessa fácies, os valores de riqueza oscilaram entre 6,92-12,44. A fácies composta de areia siliciclástica enriquecida com carbonato (fácies AS), compreendida na profundidade entre m, caracteriza-se por possuir espécies oriundas das fácies LS e fácies AC. Destacaram-se: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus, Elphidium sagrum, Archaias angulatus, entre outras. Essa fácies exibiu reduzida variação de riqueza. Na fácies de lama siliciclástica (fácies LS), distribuída com batimetria entre m, caracteriza-se por possuir foraminíferos mais delgados e com menores dimensões, como: Elphidium sagrum, Cibicides aknerianus, Pseudononion cuevasensis e Hanzawaia concentrica. Essa fácies exibiu os maiores valores de riqueza, com valores oscilando entre 5,81-14,54. Em geral, a microfauna de foraminíferos acompanhou a textura e a composição sedimentológica de fundo, não apresentando significância em relação às variações batimétricas. O índice de diversidade exibiu semelhança nas três fácies, sendo que a riqueza, em geral, apresentou altos valores e a equitatividade mostrou tendência à homogeneidade nas estações, pois os valores aproximaram-se de 1. Conclui-se que os foraminíferos constituem-se ferramentas valiosas na determinação de fácies relacionadas ao sistema deposicional de plataforma continental da região de Ilhéus, Bahia, devido às variações morfológicas que podem acompanhar as diferentes texturas e composições sedimentológicas, e por esta razão, pode-se inferir o tipo de ambiente deposicional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, E.J Distribuição dos foraminíferos recentes na transição carbonatos/siliciclastos na região da Praia do Forte, litoral norte do Estado da Bahia. Salvador. Dissertação de Mestrado em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia. 111p. ARAÚJO, H.A.B. & MACHADO, A.J Benthic foraminifera associated with the south Bahia coral reefs, Brazil. The Journal of Foraminiferal Research, 38: ARAÚJO, T.M.F. & ARAÚJO, H.C.B Assembleias de foraminíferos dos sedimentos superficiais da plataforma continental e talude superior do norte da Bahia. Revista de Geologia, 23(1): BITTENCOURT, A.C.S.P.; DOMINGUEZ, J.M.L.; MARTIN, L. & SILVA, I.R Patterns of sediment dispersion coastwise of the state of Bahia Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 72(2): BOLTOVSKOY, E. & LENA, A Foraminíferos recientes de la zona litoral de Pernambuco (Brasil). Revista del Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia y Instituto Nacional de Investigation de las Ciencias Naturales, 1(8): BRUNO, R.L.M. & MACHADO, A.J Variação Batimétrica e Sedimentar das Assembléias de Foraminíferos na Plataforma da Região de Ilhéus, Bahia. In: Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza, CE, v. 1, p CEPLAC Comissão Executiva do Plano de Recuperação da Lavoura Cacaueira Recursos Florestais. Ilhéus, CEPLAC/IICA. Diagnóstico Sócioeconômico da Região Cacaueira, nº p. COSTA, M.P.A Cor dos Sedimentos Superficiais da Plataforma Continental Brasileira. Série projeto REMAC, 5: DAJOZ, R Ecologia geral. Petrópolis, Vozes, 472p. DEBENAY, J.P. & REDOIS, F Distribution of the twenty seven dominant species of shelf benthic foraminifers on the continental shelf, north of Dakar (Senegal). Marine Micropaleontology, 29: DISARÓ, S.T.; ALUIZIO, R.; RIBAS, E.R.; PUPO, D.V.; TELLEZ, I.R.; WATANABE, S.; TOTAH, V.; FIGUEIREDO JR, A.F. & FALCÃO, A.N.C Foraminíferos bentônicos recentes da plataforma continental da Bacia de Campos e relações com as características sedimentares regionais. In: IV Congreso Argentino do Cuaternário y Geomorfología - XII Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário - II Reunión Sobre El Cuaternário de América del Sur, 2009, La Plata, Argentina. v. 1, p. 1-5.

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