Conorath, D. G¹; Alexandre M. Mazzer²; Luciano Lorenzi ³; Felipe Becker 4 ; Danilo H. Nass 5.

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1 Variação Sazonal dos Sedimentos de Fundo na Baía da Babitonga em um Transecto Próximo à Ilha da Rita - São Francisco do Sul, Santa Catarina Conorath, D. G¹; Alexandre M. Mazzer²; Luciano Lorenzi ³; Felipe Becker 4 ; Danilo H. Nass 5 gabrieldc31@yahoo.com.br Resumo: A baía da Babitonga é um sistema estuarino, localizado no litoral norte do Estado de Santa Catarina, fazendo parte de um complexo hídrico que abrange também as águas epicontinentais resultantes da drenagem da Unidade Geomorfológica da Serra do Mar. Neste complexo hídrico, encontra-se a chamada Zona de Domínio da Mata Atlântica (FATMA, 2002). De acordo com esta publicação, ocorrem na área continental às classes de Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista, assim como manguezais, restingas campo de altitude. A metodologia utilizada inclui um transecto traçado com cinco pontos para coleta, marcada por coordenadas geográficas que foram visitados em quatro vezes durante o ano de 2008, para armazenar os sedimentos foram utilizados potes de plásticos de 300 ml. Em seguida o material foi armazenado em uma caixa térmica para posterior congelamento em laboratório. Posteriormente desidratadas em estufa e analisadas as porcentagens de matéria orgânica e de carbonato de cálcio.. A proporção e o diâmetro dos grãos de areia foram determinados por peneiramento e a proporção de silte e argila determinada por técnicas de pipetagem. Os sedimentos são transportados pela dragagem continentais estuário abaixo, e estuário acima pela alternância das marés enchentes e vazantes. Em geral os sedimentos de origem marinha (areia) são encontrados próximos à entrada do estuário e os de origem fluvial (silte e argila) estão acima. Os resultados parciais para a concentração de matéria orgânica e carbonato de cálcio, demonstraram variações de uma estação amostral e outra. Em relação à granulometria dos sedimentos também houve uma variação nas classes sedimentológicas, entre um ponto e outro. A circulação estuarina atuou como uma condicionante para algumas mudanças nos sedimentos e matéria orgânica e os agentes exógenos, como as chuvas de novembro de 2008 teve influência. Palavras-chave: Baía da Babitonga; Sedimentos; Matéria orgânica; Carbonato de Cálcio. ¹ Bacharelando em Geografia pela Universidade da Região de Joinville; ² Dr. em Geociência e oceanógrafo, professor titular de oceanografia da Universidade da Região de Joinville; ³ Dr. em biologia marinha e professor titular da Universidade da Região de Joinville; 1

2 4 Biólogo Marinho pela Universidade da Região de Joinville; 5 Acadêmico de Biologia Marinha da Universidade da Região de Joinville. Introdução O estuário é a parte terminal de um rio ou lagoa, onde quando a maré está subindo, as águas marinhas costeiras entram rio adentro. Em um sentido geral e amplo, se pode dizer que os estuários são caracterizados como filtros para uma fração significativa de materiais particulados e dissolvidos, os quais são trazidos pelos rios em direção aos oceanos (Shubel & Kennedy, 1984). Entretanto, cada estuário apresenta particularidades que se encontram associado diretamente à morfologia de fundo, ao regime de maré e a descarga fluvial, além de outros fatores que poderão ser mais ou menos importante para cada tipo de estuário, tais como ondas e ventos (Schettini, 2001). O fluxo e o refluxo das marés provocam variações na salinidade da água, no ph, na temperatura, na velocidade das correntes e no teor do oxigênio dissolvido e nos sedimentos. A morfologia de um estuário é determinada pelo transporte de sedimento, o qual está relacionado com processos hidrodinâmicos tais como drenagem continental e as correntes de maré. Para ocorrer à erosão e a evolução de um estuário, se tem dois processos importantes: 1) fornecimento, em longo prazo, de sedimento de origem costeira e das direções e magnitudes desse transporte de sedimento; 2) mudanças abruptas na morfologia estuarina causadas por fortes ondas, pelo fluxo dos rios, ou por atividade humana como dragagem (Wu & Shen, 1999). Os sedimentos são transportados pela dragagem continentais estuário abaixo, e estuário acima pela alternância das marés enchentes e vazantes. Em geral os sedimentos de origem marinha (areia) são encontrados próximos à entrada do estuário e os de origem fluvial (silte e argila) estão acima. Já concentração de matéria orgânica é afetada por muitas variáveis oceanográficas, como a profundidade da coluna de água, a hidrodinâmica local, o diâmetro das partículas e outros (Sommaruga & Conde, 1990). O ambiente estuarino Babitonga se destaca pelas suas peculariedade, conforme (Mazzer & Gonçalves, 2007) os canais da baia apresentam-se de forma e em profundidade variada, representando feições erosivas que ocorreram tanto em fases de retrabalhamento fluvial como estuarino. Provavelmente, trata-se de locais que denotam menor resistência geológica, tendo sido 2

3 escavadas em fase de emersão costeira, denotando paleocanais de drenagem fluvial. Assim, estudá-la possibilita compreender o comportamento sedimentar que é de suma importância, pois pode dar suporte para outras análises ambientes, como por exemplo, sua correlação com os organismos bentônicos e o comportamento da circulação estuarina. MATERIAIS E MÉTODOS Área de trabalho 3

4 O Complexo Hídrico da Baía da Babitonga possui uma área de 1,6 *10 3 m 2 e um volume de armazenamento de água em torno de 780 milhões de metros cúbicos com uma profundidade média de 6 m e máxima de 28 m, (IBAMA, 1998). Possui um clima Mesotérmico úmido sem estação seca (Cfa), abrange parte dos municípios de Joinville, São Francisco do Sul, Garuva, Itapoá, Araquari e Balneário Barra do Sul. A grande extensão territorial da Baía de Babitonga também pode ser observada pela diversidade ambiental existente na área; Manguezais, Bancos sedimentares, Praias 4

5 arenosas, Ilhas rochosas, Costões rochosos, estuário e um substrato rochoso metamórfico. Na Baía da Babitonga são encontradas as maiores áreas de manguezais do limite austral da América do Sul. Coleta de Dados Para determinar a composição, e os padrões de distribuições dos sedimentos, foram realizadas sazonalmente as coletas das amostragens em seis ponto tirados por coordenadas geográfica, localizado próximo a ilha da rita na Baia da Babitonga. Para o armazenamento dos sedimentos, foram utilizados potes plásticos de 300 ml, em seguida o material foi acondicionado em uma caixa térmica para posterior congelado em laboratório. Posteriormente desidratadas em estufa e analisadas as porcentagens de matéria orgânica e de carbonato de cálcio seguindo o método (Dean, 1974). A proporção e o diâmetro dos grãos de areia foram determinados por peneiramento (escala ) (Suguio, 1973) e a proporção de silte e argila determinados por técnicas de pipetagem (Galehouse, 1971). As amostras foram previamente lavadas em campo com uma sacola de malha com abertura de 500 µm. Para análises dos resultados foi utilizado o software sysgran 3.0 e gráficos gerados pelo Excel Análises dos dados Os padrões de composição e disposição do sedimento de fundo expressam as condições oceanográficas quanto processos estuarinos. Os pontos amostrais estão caracterizados nos diagramas e gráficos a seguir, que foram gerados através do software sysgran e em planilha do excel. Como se pode observar: Primeira Campanha Segunda Campanha 5

6 FIGURA 1 FIGURA 2 Terceira Campanha Quarta Campanha 6

7 FIGURA 3 FIGURA 4 Conforme o diagrama de Pejrup os níveis energéticos são menores quando a componente do sedimento é dominada por argila, e maior quando o silte predomina sobre a argila. Deste modo, podem-se verificar algumas mudanças significativas durante as quatros campanhas. Como por exemplo: comparando a primeira campanha com a quarta, o ponto P2J que mostrou uma enorme variação, no primeiro diagrama, se destaca com um grânulo maior que três por cento e caracterizado por uma hidrodinâmica alta e muito alta, estando classificado como areia síltica, porém na quarta campanha, o mesmo ponto, está com menos três por cento no grânulo e se apresentando com uma hidrodinâmica muito alta e sendo classificado como silte. Estas mudanças podem estar ligadas com as chuvas que atingiram no final de novembro de 2008 a região, além disso, fica na entrada do canal do Palmital, assim sendo, pode ter influenciado o resultado devido estas condicionantes. 7

8 No gráfico abaixo, se verifica também as mudanças das distribuições sedimentares ao longo deste transecto. Onde irá apresentar mais concentração de areia nos pontos mais profundo que se destacam os pontos, P2I; P2G; P2J, e nas margens, maior concentração de matéria orgânica, carbonato de cálcio, argila e silte, conforme os gráficos a seguir, porém o ponto P2J apresenta uma particularida, pois mesmo estando entre os três pontos mais profundos, apresenta também, concentração de matéria orgânica, silte, cascalho, argila e carbonato de cálcio em maior quantidade que os pontos P2I e P2G que também apresentam uma profundidade considerável. No entanto, como já explicado, este ponto recebe influencia dos sedimentos a montante do canal do Palmital, pois o mesmo se encontra a jusante deste canal. FIGURA 5 FIGURA 6 8

9 FIGURA 7 FIGURA 8 Os pontos P2F, P2K, P2H, apresentam certa semelhanças com algumas distinções, por exemplo: o ponto P2F se apresenta com silte acima de 80% em todas as campanhas, já o ponto P2H, somente na primeira campanha se destaca o silte, nas demais campanhas a areia é predominante. 9

10 FIGURA 9 FIGURA 10 As amostragens de matéria orgânica e de carbonato de cálcio apresentam visivelmente as variações de uma estação para outra, porém com certa regularidade. Dentro de uma análise sedimentológica, há varias condicionantes que agem diretamente nos sedimentos superficiais do fundo da baía, onde se pode aqui verificar, que a profundidade tem um peso considerável, além da hidrodinâmica estuarina. Os pontos que apresentam uma profundidade baixa possuem maior concentração de matéria orgânica como mostra (FIGURA 9), embora o ponto P2H apresenta profundidade aproximadamente de dois metros e o ponto P2J é de mais ou menos 5 metros, sendo este ponto mais fundo, porém cabe aqui salientar que existem inúmeras condicionantes atuantes no ambiente marinho, lembrando que este ponto fica a jusante do canal do palmital. No carbonato de cálcio a uma apresentação maior de CACO3 no ponto P2J e P2F em todas as campanhas com certas oscilações. Já no ponto P2G somente da segunda campanha em diante que aparece o carbonato de cálcio e com uma porcentagem menor que 5% em todas as amostragens deste ponto, sabendo que a profundidade é de 5 metros aproximadamente. 10

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente pesquisa possibilitou compreender as condicionantes atuantes nos presentes pontos de coletas, onde se observou que a profundidade e a hidrodinâmica são preponderante para concentração de matéria orgânica e argila, embora as concentrações em alguns pontos também sejam influenciadas por terem baixa profundidade e estar próximo ou dentro de canal que trazem de montante sedimento terrígeno. Além disto, pode-se comprovar que as condições atmosféricas e oceanográficas refletiram diretamente nos comportamento dos sedimentos superficiais do fundo deste estuário. REFERÊNCIAS Dean, W.E Determination of carbonate and organic matter in calcareous sediments and sedimentary rocks by loss on ignition: comparison with other methods. Journal of Sedimentary Petrlogy 44: FATMA Atlas ambiental da região de Joinville: complexo hídrico da baía da Babitonga. Florianópolis: FATMA/GTZ. p.139. Galehouse, J.S Sedimentation analysis, p In: CARVER, R.E (Ed. Ou Org.), Procedures in sedimentary petrology. Wiley-Interscience. Instituto Brasileiro Do Meio Ambiente E Dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA. Manguezal da Baía da Babitonga. Coleção Meio Ambiente. Série Estudos- Pesca, 25. Itajaí: IBAMA-CEPSUL, P. 145 Mazzer, A.M & Gonçalves, M.L Aspectos Geomorfológicos da Baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil: Caracterização Morfométrica. (trabalho completo) VII Simpósio Nacional de Geomorfologia, Belo Horizonte. Anais. CD ROOM. Muniz, P. & N. Venturini Spatial distribution of the macrozoobenthos in the Solís Grande Strean Estuary (Canelones-Maldonado, Uruguay). Brasilian Journal of Biology. 61 (3):

12 Schettini, C.A.F, Dinâmica de sedimentos finos no estuário do rio Itajaí-Açu-SC. Porto Alegre. 92p. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Instituto de Geociências-UFRGS. Shubel, J.R. & Kennedy, V.S The estuary as a filter: an introduction. In: Kennedy, V.S (Ed.). The stuary as a filter. Academie Press, New York, p Sommaruga, R & Conde, D. Distribución de matéria orgânica em los sedimentos recientes de la Laguna de Rocha (Rocha, Uruguay). Atlântica, Rio Grande, v.12, n.1, p.35-44, Suguio, K Introdução à sedimentologia. Universidade de São Paulo. Wu, J.X. & H.T. Shen Estuarine bottom sediment transport based on the Mclaren Model : A case study of Huangmaohai Estuary, South China. Estuarine, Coastal and Shelf Science. (49):

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