Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro"

Transcrição

1 Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

2 Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros.

3

4 Os Deltas costeiros traduzem a inter-acção dos acarreios fluviais, difusores de água e sedimento, com os processos dissipativos e redistributivos das ondas e marés, numa bacia marinha. Dependendo da intensidade relativa desses processos, uma nova área sub-aérea emersa (mas geralmente encharcada) é adicionada à área costeira. Ao mesmo tempo, na plataforma submersa são edificados espessos corpos deposicionais.

5 TAL COMO NOS ESTUÁRIOS, A ENTRADA DE ÁGUA DOCE NO MAR E CONSEQUENTE DEPOSIÇÃO TERRÍGENA É CONTROLADA PELO CONTRASTE DE DENSIDADES.

6 Em função das densidades relativas da água doce (com material em suspensão) e da água salgada, assim o influxo fluvial se irá espraiar de modo distinto, condicionando a deposição da carga de fundo e em suspensão. d RIO = d MAR d RIO > d MAR d RIO < d MAR

7 Terminologia fisiográfica antiga : 1 - Topset (camadas de topo) 2 - Foreset (camadas frontais) 3 - Bottomset (camadas basais) OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DE UM DELTA Terminologia morfológica equivalente: 1 - Plataforma Deltaica (sub-horiz., sub-aérea e subaquosa); 2 - Talude deltaico (inclinado); 3 - Prodelta (profundo e sub-horizontal); Terminologia de processos: 1 - Planície Deltaica : zona sub-aérea dominada por processos fluviais; 2 - Frente Deltaica : zona de inter-acção de processos fluviais e marinhos; 3 - Prodelta : zona de sedimentação marinha, por decantação do material em suspensão.

8 UM DELTA TEM VÁRIOS SUB-AMBIENTES, EMERSOS E IMERSOS Planície Deltaica Frente Deltaica Topset ProDelta Foreset Bottomset ProDelta Plataforma off-shore

9 Planície Deltaica (PD) Áreas aplanadas com canais distributários activos ou não, e levees, separados por suaves elevações emersas ou depressões alagadas. Entre os canais existem planícies de inundação, planícies tidais, marshes/swamps (sapais/ manguezais) ou salinas (f. clima)

10 Na PD podem-se considerar 2 sub-ambientes principais: Canais Distributários (CD) com sequências positivas fluviais normais, emersão e raízes no topo. Áreas Interdistributárias (AI) com i) swamps (pântanos) bem vegetados, que passam para juzante a ii) marshes (sapais) apenas com ervas, etc. (salobros), além de iii) pequenos lagos e lagunas estagnadas, tendo nas margens turfeiras ou calcretos+evaporitos (conforme o clima).

11 A PLANÍCIE DELTAICA OS CANAIS DISTRIBUTÁRIOS

12 Frente Deltaica (FD) É nesta área que o afluxo fluvial vai inter-agir com os processos litorais. O rio entra no mar e expande-se lateral e verticalmente, desacelerando, perdendo competência e depositando a sua carga.

13 Quando a corrente fluvial é forte, deposita areias em barras de desembocadura e levees submersos. Quando a ondulação é forte, desenvolvem-se barras arqueadas na desembocadura, podendo ser assimétricas se a ondulação for oblíqua. Se as marés forem importantes, teremos barras tidais paralelas à enchente e à vazante. Do peso relativo entre ondas, marés e acarreio fluvial, assim a Frente Deltaica desenvolverá morfologias diferentes, gerando a diversidade de deltas conhecidos.

14 FRENTE DELTAICA SUB-AMBIENTES E PROCESSOS A barra de desembocadura é afectada por processo fluviais que a constroem e ondas que retrabalham o material.

15 Prodelta (PR) É a parte não-afectada por ondas e marés, correspopndendo geralmente a uma zona estável com deposição de silte e argila por decantação. São gerados depósitos laminados que traduzem as alternâncias de acarreios em suspensão das épocas de chuvadas. A laminação pode estar preservada (amb. anóxico) ou destruída por bioturbação (amb. aeróbio). Pontualmente podem chegar sedimentos grosseiros de enxurradas hiperpicnais (densas) ou de colapsos gravíticos na FD.

16 Secção longitudinal típica do Delta do Níger e plataforma adjacente, mostrando os tipos de sedimentos, morfologia e distribuição (Allen, 1970)

17 TIPOS DE DEFORMAÇÃO SEDIMENTAR NOS DEPÓSITOS DELTAICOS

18 CLASSIFICAÇÃO MORFOGENÉTICA DOS DELTAS EM FUNÇÃO DOS TRÊS FACTORES PRINCIPAIS -Sedimento - Ondulação - Marés (Galloway, 1975)

19 TIPOLOGIA MORFOLÓGICA DOS DELTAS CÚSPIDE Ondas - Destrutivo LOBADO Fluvial - LOBADO Construtivo Fluvial Construtivo ESTUARINO Marés - Destrutivo ALONGADO Fluvial Construtivo

20 OS DELTAS CONSTRUTIVOS Dominados pela acção fluvial, construtiva, trazendo mais sedimentos que aqueles que o mar consegue distribuír

21 OS DELTAS DESTRUTIVOS O afluxo sedimentar fluvial é retrabalhado pelas ondas e marés, não conseguindo construindo corpos deltaicos progradantes.

22 DELTA LOBADO Bird-Foot (Tipo Mississipi)

23 DELTAS DOMINADO POR ONDAS

24 DELTAS DOMINADO POR MARÉS

25 A CONSTRUÇÃO (PROGRADAÇÃO) DE UM DELTA LOBADO

26 A PROGRADAÇÃO DUM DELTA GERA MACRO-SEQUÊNCIAS NEGATIVAS

27 SEQUÊNCIA VERTICAL RESULTANTE DA PROGRADAÇÃO DE UM DELTA

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar...

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar... ESTUÁRIOS - quando os rios encontram o mar... I. INTRODUÇÃO - DAS MONTANHAS ATÉ AO LITORAL 1. A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS 2. O TRANSPORTE E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS 3. A ÁGUA E OS SEDIMENTOS QUE OS RIOS LANÇAM

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

Renato Almeida. Deltas

Renato Almeida. Deltas Deltas Deltas Definição: Delta: protuberância na costa de mares, lagunas, baías ou lagos formada pelo acúmulo de sedimentos trazidos por um rio. Os deltas se formam quando o suprimento de sedimentos fluviais

Leia mais

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa.

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. DELTAS Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. A acumulação sedimentar ocorre tanto acima como abaixo

Leia mais

Aula AMBIENTE DELTAICO. META Apresentar os conceitos de deltas, fatores de formação e diferentes classifi cações.

Aula AMBIENTE DELTAICO. META Apresentar os conceitos de deltas, fatores de formação e diferentes classifi cações. AMBIENTE DELTAICO Aula 7 META Apresentar os conceitos de deltas, fatores de formação e diferentes classifi cações. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: conhecer os diferentes conceitos de deltas;

Leia mais

Cada par Granularidade + Estrutura constitui uma Litofácies própria, traduzindo condições de fluxo com determinadas característcias.

Cada par Granularidade + Estrutura constitui uma Litofácies própria, traduzindo condições de fluxo com determinadas característcias. LITOFÁCIES E ELEMENTOS ARQUITECTURAIS Os fluxos unidireccionais dos ambientes aluviais, geram depósitos sedimentares com grãos detríticos depositados e organizados por esse fluxo, com estruturação interna

Leia mais

Aula 7 AMBIENTE DELTAICO. Aracy Losano Fontes

Aula 7 AMBIENTE DELTAICO. Aracy Losano Fontes Aula 7 AMBIENTE DELTAICO META Apresentar os conceitos de delta, sistema deltaico e complexo deltaico, fatores de formação e diferentes classifi cações. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: conhecer

Leia mais

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS DEFINIÇÃO: Canyons são vales erosivos que formam parte do sistema de transporte sedimentar do continente para o oceano, podendo atingir uma extensão

Leia mais

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Terça 14 às 18h IC3 sala 16 Variação do nível do mar e suas evidências Turma: 2015/2 Prof as. Jacqueline Albino e Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com GLACIAÇÕES QUATERNÁRIAS

Leia mais

Potencial de transporte de areia pelo vento

Potencial de transporte de areia pelo vento Sistemas eólicose Potencial de transporte de areia pelo vento FÓRMULA DE LANDSBERG (1956) b = s n j (v j -v t ) 3 b = vetor resultante s = fator de escala (10-3 ) n j = freqüência v j = velocidade de Beaufort

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

Processos sedimentares e distribuição dos sedimentos na Plataforma continental I: Plataformas Clásticas

Processos sedimentares e distribuição dos sedimentos na Plataforma continental I: Plataformas Clásticas Processos sedimentares e distribuição dos sedimentos na Plataforma continental I: Plataformas Clásticas Golfo do México exemplo de plataforma clástica Suter, 2006 Processos sedimentares e distribuição

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL Quinta 8 às 12h Sala 5 IC2 Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com AULA DE HOJE.. Trabalho dos rios RIOS Cursos naturais de água doce, com canais

Leia mais

Ambientes tectônicos e sedimentação

Ambientes tectônicos e sedimentação Rochas Sedimentares Ambientes tectônicos e sedimentação Intemperismo físico e químico de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas Erosão Transporte Deposição Diagênese e litificação (compactação ) =

Leia mais

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação)

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Oscilação Marinha Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Devido a variação do nível do mar a região costeira sofre alterações profundas em sua

Leia mais

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia

Leia mais

45 mm EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA

45 mm EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA Dilce de Fátima Rossetti 1 & José Maria Landim Dominguez 2 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Avenida dos Astronautas,

Leia mais

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008 Formas e Processos Litorais 2007/08 Mário Neves Programa 2007/2008 1. Introdução 1.1. Os vários conceitos de litoral 2. Os factores gerais da dinâmica litoral 2.1. O condicionamento geomorfológico 2.2.

Leia mais

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES)

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES) ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Pós-graduação em Sensoriamento Remoto Disciplina: SER-300 Introdução

Leia mais

ESTRUTURAS SEDIMENTARES

ESTRUTURAS SEDIMENTARES ESTRUTURAS SEDIMENTARES LAMINAÇÕES Lâminas são as menores estruturas identificadas em uma sequência deposicional, delimitada acima e abaixo por: 1 - superfícies de não deposição; 2 superfícies que marcam

Leia mais

Aula 10 CLASSIFICAÇÃO DAS COSTAS. Aracy Losano Fontes

Aula 10 CLASSIFICAÇÃO DAS COSTAS. Aracy Losano Fontes Aula 10 CLASSIFICAÇÃO DAS COSTAS META Apresentar as diferentes classifi cação das costas, baseando-se no avanço e recuo do litoral, tectônica global e amplitude das marés. OBJETIVOS Ao final desta aula,

Leia mais

DOMÍNIOS AMBIENTAIS DA PLANÍCIE COSTEIRA ASSOCIADA À FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO/SE Hélio Mário de Araújo, UFS.

DOMÍNIOS AMBIENTAIS DA PLANÍCIE COSTEIRA ASSOCIADA À FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO/SE Hélio Mário de Araújo, UFS. 1 DOMÍNIOS AMBIENTAIS DA PLANÍCIE COSTEIRA ASSOCIADA À FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO/SE Hélio Mário de Araújo, UFS. heliomarioa@yahoo.com.br 1 INTRODUÇÃO As variações dos níveis relativos do mar e o transporte

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

GEOMORFOLOGIA COSTEIRA: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA COSTEIRA: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA COSTEIRA: PROCESSOS E FORMAS Assoreamento Erosão ESTUDO DE CASO: ACIDENTE EM MARIANA - MG Estuda as paisagens resultantes da morfogênese marinha na zona de contato entre a terra (continente)

Leia mais

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL

ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL ASPECTOS DA HIDROLOGIA CONTINENTAL Quinta 8 às 12h Museu Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com AULA DE HOJE.. Trabalho dos rios RIOS Cursos naturais de água doce, com canais definidos

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Deltas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Retrogradante Progradante Retrogradante

Leia mais

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge :

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : 2.1.2. Pressão atmosférica Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : η P ρ g P = Variação da pressão atmosférica

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 13 Variação do nível do mar Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Variação do nível do mar Porque o nível do

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos

Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos Ramiro Neves, Prof. Associado do IST Resumo A dinâmica sedimentar na praia de Carcavelos depende

Leia mais

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES Ronaldo Antonio Gonçalves Geologia/UFRJ; Jorge Hamilton Souza

Leia mais

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Sismoestratigrafia: conceitos básicos Definição - Sismoestratigrafia, ou estratigrafia sísmica, é o estudo de sucessões

Leia mais

9. Estrutura Geológica e Evolução Recente do Estuário 1

9. Estrutura Geológica e Evolução Recente do Estuário 1 9. Estrutura Geológica e Evolução Recente do Estuário 1 9.1. Comentários à Execução do Trabalho Inicialmente, estava previsto realizar esta acção com equipamento a adquirir para o efeito, nomeadamente

Leia mais

Rampa. Plataforma protegida. (In Törnqvist, 2006) Ambientes Sedimenatres, A. Azerêdo, FCUL

Rampa. Plataforma protegida. (In Törnqvist, 2006) Ambientes Sedimenatres, A. Azerêdo, FCUL Rampa Plataforma protegida (In Törnqvist, 2006) Rampa Laguna interna Muds./Wack. Recifes disp. Ilhas-barreira Grainstones/packst. Rampa interna Plan. costeira Rampa intermédia Nível do mar nbo nbt Rampa

Leia mais

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN (Anexo I do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro) ÁREAS DE PROTEÇÃO DO LITORAL Faixa marítima de proteção

Leia mais

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Mas primeiro alguns conceitos!! Rio

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS EM TRÊS DIFERENTES AMBIENTES MORFOLÓGICOS COSTEIROS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VALE, C. C. DO 1

CARACTERIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS EM TRÊS DIFERENTES AMBIENTES MORFOLÓGICOS COSTEIROS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VALE, C. C. DO 1 CARACTERIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS EM TRÊS DIFERENTES AMBIENTES MORFOLÓGICOS COSTEIROS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VALE, C. C. DO 1 1 Departamento de Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo geo.vale@terra.com.br

Leia mais

Importância dos oceanos

Importância dos oceanos AMBIENTE MARINHO Importância dos oceanos Os oceanos cobrem 70% da superfície da Terra. Figuram entre os maiores transpor-tadores tadores de calor do planeta, controlando o clima e seus efeitos. Constituem

Leia mais

Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística

Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística Linha de costa de Portugal FAIXA LITORAL OU COSTEIRA: Zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. É uma faixa complexa,

Leia mais

Pablo Merlo Prata. Vitória, 17 de junho de 2008.

Pablo Merlo Prata. Vitória, 17 de junho de 2008. GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS - GRN SUBGERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA ZONA COSTEIRA - SUCOST Aspectos práticos da linha de costa: experiências, desafios e problemas na gestão costeira do ES. Pablo

Leia mais

MORFODINÂMICA DE UM DELTA ARTIFICIAL NA MARGEM OESTE DA LAGOA MANGUEIRA - RS LISIANE SILVA GUIMARÃES

MORFODINÂMICA DE UM DELTA ARTIFICIAL NA MARGEM OESTE DA LAGOA MANGUEIRA - RS LISIANE SILVA GUIMARÃES UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS MORFODINÂMICA DE UM DELTA ARTIFICIAL NA MARGEM OESTE DA LAGOA MANGUEIRA - RS LISIANE SILVA GUIMARÃES

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ Anderson Gomes de Almeida 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Gilberto Pessanha Ribeiro 3 ; 4 Cleverson Guizan Silva;

Leia mais

Ambientes de Sedimentação. Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP

Ambientes de Sedimentação. Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP Ambientes de Sedimentação Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP FLUVIAL Configuração e velocidade dos rios depende de: Topografia, regime pluviométrico, constituição

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 003/2018 GABARITO DA PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 21/11/2018 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA 1. De acordo com Miall (1999), a magnetoestratigrafia consiste em um dos métodos de cronoestratigrafia

Leia mais

Estudo de incidências ambientais nos fatores bióticos e abióticos; matrizes de impacto Entregável a

Estudo de incidências ambientais nos fatores bióticos e abióticos; matrizes de impacto Entregável a CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo da Lagoa de Albufeira Estudo de incidências ambientais

Leia mais

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES Rafael A. PILATO¹*; Felipe R. FREITAS¹; Marcelo R. LAMOUR¹ *pilato@ufpr.br 1 Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR)

Leia mais

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO PORTO DE SINES Este estudo insere-se no projeto Caracterização ambiental da área de expansão marítima do porto de Sines e região envolvente,

Leia mais

SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS

SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS SEDIMENTOS MARINHOS SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS PELÁGICOS MAR ABERTO, ÁGUAS PROFUNDAS HEMIPELÁGICOS - TRANSICIONAIS NERÍTICOS - COSTEIROS FONTES E

Leia mais

Adjectivador do tipo ou da escala das características em causa: por ex. litofácies, biofácies; microfácies, macrofácies.

Adjectivador do tipo ou da escala das características em causa: por ex. litofácies, biofácies; microfácies, macrofácies. Fácies (sedimentar): Rocha sedimentar ou sedimentos com determinadas características específicas, definidoras de determinado atributo, propriedade ou génese. O termo pode ser utilizado, pois, com diversos

Leia mais

Geomorfologia Fluvial

Geomorfologia Fluvial Geomorfologia Fluvial 5a aula Introdução - Definição A Geomorfologia Fluvial interessa-se pelo estudo dos processos e das formas relacionadas ao escoamento dos rios; Os rios constituem os agentes mais

Leia mais

S O. PauloValentim 2010

S O. PauloValentim 2010 S O N A C T T I F Á Compreender a importância da Geologia na prevenção de riscos geológicos e na melhoria da gestão ambiental. Conhecer a geomorfologia dos continentes e dos fundos oceânicos. Reconhecer

Leia mais

5 Exemplos. 5.1 Exemplo 1

5 Exemplos. 5.1 Exemplo 1 96 5 Exemplos Neste capítulo serão mostrados alguns exemplos que foram simulados com o STENO. Primeiramente será mostrada a simulação da formação das parasseqüências. Depois, será mostra uma simulação

Leia mais

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento Bacias Hidrográficas Rios ou Ribeiros cursos de água superficiais e regulares que podem desaguar num outro rio, num lago ou no mar. Bacia hidrográfica área

Leia mais

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo.

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. Rios São cursos d água com leito ou canal bem definidos. São formados pelo encontro das águas do escoamento superficial

Leia mais

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) Thaís Coelho BRÊDA 1 ; Claudio Limeira MELLO 1 ; Bruno Lopes GOMES 1 thaisbreda@geologia.ufrj.br

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 13 Ambiente Fluvial Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Gary D. McMichael/Photo Researecher Trabalho

Leia mais

Transporte de sedimentos. Josué Souza de Gois

Transporte de sedimentos. Josué Souza de Gois Transporte de sedimentos Josué Souza de Gois MOTIVAÇÃO O que aconteceu?? MOTIVAÇÃO Porque ocorre maior deposição na margem interna da curva? Cota (m) RECORDANDO... HIDROLOGIA... Os cursos d água naturais

Leia mais

Riscos Costeiros. Identificação e Prevenção. Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos)

Riscos Costeiros. Identificação e Prevenção. Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos) Riscos Costeiros Identificação e Prevenção Óscar Ferreira (com a colaboração de muitos) Síntese I) Riscos costeiros em costas arenosas II) Riscos costeiros em costas rochosas III) Riscos costeiros associados

Leia mais

IMPACTOS DA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO E POSSÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO

IMPACTOS DA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO E POSSÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO IMPACTOS DA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO MAR NO LITORAL SUL DE SÃO PAULO E POSSÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO Celia Regina de Gouveia Souza Pesquisadora Científica - Instituto Geológico-SMA/SP

Leia mais

EVOLUÇÃO BATIMÉTRICA DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ

EVOLUÇÃO BATIMÉTRICA DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ EVOLUÇÃO TIMÉTRI DO OMPLEXO ESTURINO DE PRNGUÁ Marcelo R. Lamour ; 2; 3 ; Rodolfo J. ngulo 2 ; Fernando. Veiga 2;3 ; Rafaela. Zem ; arlos R. Soares entro de Estudos do Mar, LOGEO/UFPR (mlamour@ufpr.br);

Leia mais

Perfil 1 Eldorado Perfil 2 Perfil 3 24º36' s 24º25' s 24º12' s 24º36' s 24º25' s 24º12' s 47º12' w 48º00' w 47º48' w SP Km N rio R ibe

Perfil 1 Eldorado Perfil 2 Perfil 3 24º36' s 24º25' s 24º12' s 24º36' s 24º25' s 24º12' s 47º12' w 48º00' w 47º48' w SP Km N rio R ibe Ponto 4 Ponto 4 Ponto 4 Ponto 4 Ponto 4 ível Interpretativo dos Processos Hidromorfodinâmicos Processos Predominantes Morfocronologia e Geocronologia Rio R Lagos Internos n.s.a Planície de inundação periódica

Leia mais

GEF-AMAZONAS. Subprojeto III.2 Prioridades Especiales sobre laadaptación. AtividadeIII.2.3. Adaptation to Sea Level Rise in the Amazon Delta

GEF-AMAZONAS. Subprojeto III.2 Prioridades Especiales sobre laadaptación. AtividadeIII.2.3. Adaptation to Sea Level Rise in the Amazon Delta GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS CONSIDERANDO A VARIABILIDADE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OTCA / GEF / PNUMA GEF-AMAZONAS Subprojeto III.2 Prioridades

Leia mais

Planos de Ordenamento. Planos de Ordenamento da Orla Costeira e. de Estuários O contínuo nuo desejado. Margarida Cardoso da Silva

Planos de Ordenamento. Planos de Ordenamento da Orla Costeira e. de Estuários O contínuo nuo desejado. Margarida Cardoso da Silva Planos de Ordenamento da Orla Costeira e Planos de Ordenamento de Estuários O contínuo nuo desejado Margarida Cardoso da Silva Lisboa, 11 Setembro 2009 Estrutura da apresentação Zona costeira e estuários

Leia mais

Causas Naturais da Erosão Costeira

Causas Naturais da Erosão Costeira Causas Naturais da Erosão Costeira Fonte: Souza et al. (2005) CAUSAS NATURAIS DA EROSÃO COSTEIRA 1 2 3 4 5 6 Dinâmica de circulação costeira (centros de divergência de células de deriva litorânea - efeito

Leia mais

Lista de Figuras. Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2

Lista de Figuras. Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2 Lista de Figuras CAPÍTULO 1 Introdução Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2 Figura 1.2 Sub-bacia 13 de drenagem do estuário do rio Curimataú no Rio Grande do Norte RN...

Leia mais

DIALÉTICA DO ACONTECIMENTO SEDIMENTAR NO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

DIALÉTICA DO ACONTECIMENTO SEDIMENTAR NO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL DIALÉTICA DO ACONTECIMENTO SEDIMENTAR NO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL Euripedes Falcão Vieira / Resumo: A plataforma atlântica sul rio-grandense com marcos referenciais em Torres, ao norte, e Chuí, ao

Leia mais

LIMA, E. S. ¹ ¹Universidade Federal de Sergipe. Graduando em Geografia Licenciatura. Bolsista PIBIC-CNPq/UFS. E- mail:

LIMA, E. S. ¹ ¹Universidade Federal de Sergipe. Graduando em Geografia Licenciatura. Bolsista PIBIC-CNPq/UFS. E- mail: CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTAR E MORFODINÂMICA DO LITORAL NORTE, DO ESTADO DE SERGIPE, MUNICÍPIOS DE PACATUBA E BREJO GRANDE-CONTRIBUIÇÃO AO ORDENAMENTO TERRITORIAL LIMA, E. S. ¹ ¹Universidade Federal de Sergipe.

Leia mais

GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Enquadramento Tectónico GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Trabalho realizado por: Ana Taborda nº2 12º A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS Em 1965, o geólogo J. Tuzo Wilson, propôs um modelo tectónico à escala

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar

Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar M. C. Freitas; César Andrade; Tiago Silva; Paula Freire; Sabine Schmidt; Rui Taborda; Carlos Antunes SAPAIS NÍVEL

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

Marcelo Reitor de Castro Faria

Marcelo Reitor de Castro Faria Marcelo Reitor de Castro Faria CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTOLÓGICA DOS CORDÕES ARENOSOS HOLOCÊNICOS DA PLANÍCIE COSTEIRA DO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL Trabalho de Conclusão de Curso (Geologia) UFRJ Rio de

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

INDICADORES GEOMORFOLÓGICOS E SEDIMENTOLÓGICOS NA AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA ZONA COSTEIRA. (Aplicação ao concelho de Esposende)

INDICADORES GEOMORFOLÓGICOS E SEDIMENTOLÓGICOS NA AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA ZONA COSTEIRA. (Aplicação ao concelho de Esposende) INDICADORES GEOMORFOLÓGICOS E SEDIMENTOLÓGICOS NA AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA ZONA COSTEIRA (Aplicação ao concelho de Esposende) Eduardo Jorge Santa Marinha Loureiro I-INTRODUÇÃO II- DINÂMICA DA

Leia mais

Terra: origem e formação

Terra: origem e formação Terra: origem e formação Big Bang : formação do universo E:\Documentos\Aulas\Terra origem e formação\animação IBGE- NOSSO LUGAR NO UNIVERSO\nossolugaranouniverso (1).swf Origem da Terra Escala do tempo

Leia mais

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa 1.5. Campanha PLAMIBEL II (Fim do Inverno de 1991) Devido ao mau tempo prevalecente durante o decorrer do cruzeiro (11 a 20 de Março de 1991), foram apenas ocupadas 23 estações das 49 programadas (fig.

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA: AGENTES EXTERNOS MÓDULO 07

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA: AGENTES EXTERNOS MÓDULO 07 GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA: AGENTES EXTERNOS MÓDULO 07 A DINÂMICA EXTERNA DO RELEVO RELEVO modelado da crosta terrestre, que se originou a partir do tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos e é modelado

Leia mais

DINÂMICA MORFOLÓGICA DA BORDA NORTE DO ATUAL DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

DINÂMICA MORFOLÓGICA DA BORDA NORTE DO ATUAL DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ DINÂMICA MORFOLÓGICA DA BORDA NORTE DO ATUAL DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ VASCONCELOS 1 Sérgio Cadena de; FERNANDEZ 2 Guilherme Borges sergio.cadena82@gmail.com 1 - Universidade Federal Fluminense -

Leia mais

EROSÃO COSTEIRA E OS DESAFIOS DA GESTÃO COSTEIRA NO BRASIL: REFLEXOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

EROSÃO COSTEIRA E OS DESAFIOS DA GESTÃO COSTEIRA NO BRASIL: REFLEXOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EROSÃO COSTEIRA E OS DESAFIOS DA GESTÃO COSTEIRA NO BRASIL: REFLEXOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Celia Regina de Gouveia Souza Pesquisadora Científica - Instituto Geológico-SMA/SP Profa. Colaboradora do Programa

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial. Walter Collischonn IPH UFRGS

Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial. Walter Collischonn IPH UFRGS Sedimentos e hidrologia Morfologia fluvial Walter Collischonn IPH UFRGS Rios aluviais Um rio é considerado aluvial quando a planície sobre a qual ele escoa é formada por sedimentos trazidos pelo próprio

Leia mais

Sedimentos Costeiros. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos 06/06/2016

Sedimentos Costeiros. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos 06/06/2016 Photo E. Puhl Photo E. Puhl Não está na Apostila A praia é uma região de dissipação de energia Sendo esta energia variável no tempo (a curto e longo prazo) Sedimento tem papel importante: Permite mobilidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG.

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG. CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS Trindade, W. 1 ; Ribeiro, E. 2 ; Magalhaes Jr, A.P. 3 ; Horn, A.H. 4 ; Pereira, M.A. 5 ; 1 IFMG Email:wallace.trindade@ifmg.edu.br; 2 UFMG Email:elizenev@yahoo.com.br;

Leia mais

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós - Graduação em Ciência do solo Disciplina: Seminário II Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe Discente do mestrado: Wagner

Leia mais

Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH

Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH Água é sinonimo de vida! Todo o Homem e toda a Natureza viva, precisam de água para sobreviver.

Leia mais

ESCALA GEOLÓGICA

ESCALA GEOLÓGICA Aula Relevo ESCALA GEOLÓGICA Estrutura da Terra Tipos de Rochas Tipos de Rochas Estrutura da Terra Placas Tectônicas SISMÓGRAFO Placas Tectônicas Encontro de Placas Convergente ou Subducção Encontro

Leia mais

DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial

DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial ELEMENTOS DOS PROCESSOS COSTEIROS Marés Ondas Correntes induzidas por ondas Nível do mar Sedimentos MARÉS - oscilações verticais periódicas do

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2017 Areias Solos muito permeáveis Comportamento controlado pelas forças de gravidade, logo pelo tamanho

Leia mais

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO GEOLÓGICA CENOZÓICA DA BAÍA DE SEPETIBA E RESTINGA DE MARAMBAIA, SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO GEOLÓGICA CENOZÓICA DA BAÍA DE SEPETIBA E RESTINGA DE MARAMBAIA, SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÍNTESE DA EVOLUÇÃO GEOLÓGICA CENOZÓICA DA BAÍA DE SEPETIBA E RESTINGA DE MARAMBAIA, SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Soraya Gardel Carelli 1 ; Hélio Roncarati 2 ; Dione Nunes do Nascimento 3 ; Mauro César

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 6 - Vulcanismo Os vulcões como geossistemas Os depósitos vulcânicos Os estilos de erupção e as formas de relevo vulcânico

SUMÁRIO. Capítulo 6 - Vulcanismo Os vulcões como geossistemas Os depósitos vulcânicos Os estilos de erupção e as formas de relevo vulcânico SUMÁRIO Capítulo 1 - Estruturando um planeta O método científico As teorias e as práticas modernas da Geologia A origem de nosso sistema planetário A Terra primitiva: formação de um planeta em camadas

Leia mais

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU)

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU) Universidade Federal da Bahia Instituto de Geociências Curso de Pós-Graduação em Geologia Área de Concentração em Geologia Marinha, Costeira e Sedimentar. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA

Leia mais

Para entender a Terra

Para entender a Terra Frank Press Raymond Siever John Grotzinger Thomas H. Jordan Para entender a Terra Terra sob os oceanos Oceano é uma palavra usada para designar um corpo único de água conectada. O oceano pode ser dividido

Leia mais

ANEXO 1 GLOSSÁRIO. Vegetação de Restinga

ANEXO 1 GLOSSÁRIO. Vegetação de Restinga ANEXO 1 GLOSSÁRIO Vegetação de Restinga Entende-se por restinga um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente

Leia mais

MAPA GEOLÓGICO DA PLANÍCIE COSTEIRA ADJACENTE AOS RECIFES DE ARENITO DO LITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ

MAPA GEOLÓGICO DA PLANÍCIE COSTEIRA ADJACENTE AOS RECIFES DE ARENITO DO LITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ MAPA GEOLÓGICO DA PLANÍCIE COSTEIRA ADJACENTE AOS RECIFES DE Carvalho Baptista, E.M. 1 ; Horn Filho, N.O. 2 ; 1 UESPI Email:elisabethbaptista@bol.com.br; 2 UFSC Email:horn@cfh.ufsc.br; RESUMO: Este trabalho

Leia mais

ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR

ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR DA CABECEIRA DO CANHÃO DE AVEIRO NUNO LAPA AURORA RODRIGUES FERNANDO MARQUES 4ªS JORNADAS DE ENGENHARIA HIDROGRÁFICA 21, 22 E 23 DE JUNHO 2016 OBJETIVOS Análise geomorfológica

Leia mais