FILOSOFIA. 1. O nascimento da Filosofia 1.1 Do pensamento mitológico ao filosófico

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1 FILOSOFIA 1. O nascimento da Filosofia 1.1 Do pensamento mitológico ao filosófico A Filosofia se constitui por meio de uma passagem do mito ao logos (razão). Mas como a Filosofia chegou a se tornar um saber desinteressado, universal e crítico? Antes do surgimento da Filosofia, a explicação para as questões humanas eram fornecidas pelos mitos. Podemos conhecer essas explicações lendo obras como a Odisséia ou Ilíada, de Homero. Essas explicações eram sagradas, ou seja, diziam a respeito dos Deuses. Sem a força dos Deuses, a explicação humana precisou de provas. A Filosofia busca fornecer continuamente essas provas, como explica Marilena Chauí: O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível,não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrados. A filosofia, ao contrario, não admite contradições fabulação e coisas incompreensíveis,ms exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo,mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos Mito e Logos Mito: narrativa lendária, pertencente à tradição cultual de um povo, que explica, através do apelo ao sobrenatural, ao divino e ao misterioso, a origem do Universo, o funcionamento da natureza e a origem e os valores básicos do próprio povo. O surgimento do pensamento filosóficocientífico na Grécia antiga visto como uma ruptura com o pensamento mítico, já que a realidade passa a ser explicada com base na consideração da natureza pela própria, a qual pode ser conhecida racionalmente pelo homem, podendo essa explicação ser objeto de crítica e reformulação; daí a oposição tradicional entre mitos e logos. Logos: conceito de Filosofia grega que possui inúmeras acepções em diferentes correntes filosóficas, variando às vezes no pensamento de um mesmo filósofo. Na língua grega equivale a palavra, verbo, sentença, discurso, pensamento, inteligência, razão, definição, etc. Supõe-se que em seu sentido originário de reunir, estaria contido o caráter de combinação, associação e ordenação do logos, que daria assim, sentido às coisas. 1 CAHUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo:Ática, 2005.p.25

2 1.3 Deuses Gregos 2 A mitologia grega é bastante rica em termos de contos e explicações da origem do mundo, a tudo atribuindo os poderes dos deuses gregos, que segundo a crença geral, moravam no Monte Olimpo. Dizem as lendas gregas, que no princípio havia somente o grande Caos, do qual surgiram os Velhos Deuses, ou Titãs, dirigidos pelo deus Cronos que chefiou a rebelião da nova geração dos deuses chamados Deuses Olímpicos que dominaram a Grécia em toda a sua época clássica. Os principais deuses olímpicos são: 1. Zeus: é o deus principal, governante do Monte Olimpo, Rei dos Deuses e dos homens, era o sexto filho de Cronos. 2. Palas Atena ou Atenéia: deusa virgem, padroeira da artes domésticas, da sabedoria e da guerra. 3. Apolo: deus do sol e patrono da verdade, da música, da medicina e da profecia. 4. Artemisa: deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. 5. Afrodite: deusa do amor e da beleza. 6. Hera: esposa de Zeus, protetora do casamento, das mulheres casadas, as crianças e dos lares. Era irmã de Zeus. 7. Deméter: era a deusa doas colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos. 8. Hermes: filho de Zeus e mensageiro dos mortais, era também protetor dos rebanhos e do gado, do ladrões e guardião dos viajantes e protetor dos oradores e escritores. 9. Poseidon: é o deus do mar e dos terremotos. Era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar. 10. Dionísio: era o deus do vinhos e da fertilidade. Símbolo da vida dissoluta. 11. Ares: Deus guerreiro por excelência, tendo o abutre como símbolo. 12. Hefaisto ou Hefesto: deus ferreiro, do fogo e dos artífices. Além desses deuses, que junto a muitos outros surgiam em grande quantidade no Olimpo, havia heróis, semideuses, faunos, sátiros e uma infinidade de entidades mitológicas que explicavam por lendas todos os fenômenos da natureza. 2.História da Filosofia: o início 3 2 SIBRAC Sistema Brasileiro de Consultas. Pronac. Vol.2, p

3 Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo como concepção de vida e do mundo podemos dizer que sempre houve filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vivo a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para os enigmas de sua existência. Neste sentido, todo povo, por primitivo que seja, possui uma concepção do mundo. Mas se compreendermos a Filosofia em um sentido próprio, isto é, como o resultado de uma atividade da razão humana que se defronta com a totalidade do real, torna-se impossível pretender que a Filosofia tenha estado presente em todo e qualquer tipo de cultura. O que a História nos mostra é exatamente o contrário: a Filosofia é um produto da cultura grega, devendo-se reconhecer que se trata de uma das mais importantes contribuições daquele povo antigo ao mundo ocidental. A Filosofia teve seu início nas colônias gregas da Grécia, nos séculos VI e V a.c. Assim, a Filosofia grega se desenvolve da periferia para o centro, concentrando-se em Antenas somente mais tarde, com os sofistas e com os filósofos chamados socráticos. E aqui devemos acenar a um primeiro problema importante: o da origem da filosofia grega e a influência do Oriente. A florescente navegação e a rica atividade comercial das colônias jônicas da Ásia Menor punham-nas em contato com com os povos do Egito, da Fenícia e da Mesopotâmia, e a influência destes povos vizinhos sobre o processo de formação da filosofia grega não pode ser ignorada. Sem dúvidas, os gregos sofreram a influência de outros povos. Todo povo desenvolve certas ideias sobre a vida e o mundo, desdobra certas ideias sobre a vida e o mundo, desdobra certas concepções sobre a alma, sobre a origem do mundo a partir do caos, sobre os ciclos cósmicos e a unidade do universo, etc. Estas ideias, sob a forma de mitos, estão presentes nas mais antigas religiões. Povos mais adiantados chegaram a desenvolver uma matemática, astronomia, medicina. Que o contato com todos estes ovos não poderia deixar os gregos imunes é óbvio. Muitos dos temas que vão ocupar os filósofos gregos estão longe de poderem ser considerados originais. Mas a despeito disto, pode-se dizer que os gregos constituem uma exceção e que nos legaram uma cultura altamente original. 2.1Filosofia nascente - Características principais A mitologia é uma história que, por meio de alegorias, tenta compreender o universo. Sua característica própria é o que a limita. Por alegórica e metafórica, é preciso que se escolha acreditar em sua história. É necessária adesão ao mito para que esse faça sentido. Por outro lado, a linguagem filosófica tenta adquirir um conhecimento de caráter lógico, 3 BORNHEIM, Gerd A (org). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo:Cultrix, 1993.p.7-10

4 passo a passo, mais lento e seguro. A Filosofia abre mão da referência metafórica, da associação e da comparação. Ela quer conhecer as coisas exatamente como elas são, sem nenhuma interferência de terceiros e sem que haja a necessidade de se acreditar naquilo. Não é mais preciso acreditar ou eica de acreditar simplesmente porque faz sentido. É claro que os deuses com forma humana aproximam-se mais da compreensão dos mortais. Contudo, as características dos homens são atribuídas aos deuses, levando ao mundo divino não só a razão humana, mas também suas paixões e atitudes nem sempre morais. A Filosofia vai se perguntar, então, se o universo poderia ser controlado por entidades tão inconstantes em seus sentimentos e ações como o próprio homem. A antropomorfização dos deuses foi, portanto, um passo necessário, mas não suficiente para que os filósofos gregos compreendessem o mundo. Para a Filosofia, a origem de tudo deve ser impessoal, lógica, estável e compreensível, e a linguagem deve buscar essa origem. De forma geral, a Filosofia toma estas posturas: 1. Caráter crítico: não se deve tomar nada como verdade antes da investigação. O caráter crítico não quer dizer criticar a tudo e a todos sem distinção mas sim nunca aceitar uma suposta sem averiguar racionalmente a questão. 2. Racionalidade: a razão é o critério de verdade, acima da crença ou da revelação mística/poética e da tradição. Ela deve provar o que diz. 3. Conclusões: a razão não deve ser imposta, mas explicada. Deve-se convencer por argumentos e não por imposições. 4. Respeito ao argumento racional: se um argumento é racional, deve ser aceito, mesmo que sua opinião não concorde. A razão é o critério de verdade e não nossa opinião. 5. Inexistência de pré-conceitos: nada pode ser colocado como sabido antes que se faça uma investigação racional. 6. Generalização: a Filosofia quer encontrar uma resposta geral, que sirva para o todo. Uma resposta que deve ser até mesmo universal, servindo para todos e para qualquer época. A própria delimitação dessas características para a Filosofia é assunto de discussão filosófica. Neste momento, contudo, é importante saber que há uma aceitação de que esses princípios indiquem parte fundamental da postura filosófica, principalmente daquela que nasce na Grécia.

5 3. Os Filósofos Pré-Socráticos Tales de Mileto 5 Mileto a a mais importante cidade da Jônia. Berço dos epos homéricos, tornara-se famosa pela atividade comercial de seus navegantes, que percorriam quase toda a cabia do Mediterrâneo. Nela encontramos os mais antigos filósofos pré-socráticos, Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Sobre a vida de Tales, pouco se sabe. Um feito notável a previsão feita pelo filósofo do eclipse total do Sol de 28 de maio de 585 a.c. permitiu estabelecer como data provável seu nascimento em 624 a.c. e sua morte em 547 a.c. Participou ativamente da vida política e militar de sua cidade. De suas ideias quase nada é conhecido, e é pouco provável que tenha escrito um livro. Aristóteles chama-o de fundador da Filosofia, e lembra a sua doutrina que a água é o elemento primordial de odas as coisas, e que a terra flutua sobre a água. Atribui-se a Tales a afirmação de que todas as coias estão cheias de Deuses, o que talvez possa ser associado à ideia de que o ímã tem vida, porque move o ferro. Além disso, elaborou uma teoria para explicar as inundações do Nilo, e atribui-s a ele a solução de diversos problemas geométricos. 3.2 Anaximandro de Mileto 6 Discípulo e sucessor de Tales, Anaximandro desenvolve a seu modo as doutrinas do mestre. Natural de Mileto, supõe-se que tenha vivido de 547 a 610 a.c. De sua vida nada é conhecido. Parece ter sido o primeiro a publica escritos de ordem filosófica; escreveu em prosa. A maioria dos autores têm como certo que Anaximandro usou a palavra arké (origem, princípio). O princípio de todas s coisas é o ilimitado (apeiron). O seu fragmento refere-se a uma unidade primordial, da qual nascem todas as coisas e a qual retornam todas as coisas. Recusa-se a ver a origem do real em um elemento particular; todas as coisas são limitadas, e o ilimitado não pode ser, se injustiça, a origem de todas as coisas; deve haver um princípio que lhes seja anterior e que permita compreender tudo o que é ilimitado. Do ilimitado surgem inúmeros mundos, e estabelece-se a multiplicidade: a gênese s coisas a partir do ilimitado é explicada através da separação dos contrários (como quente e frio, úmido e seco, etc) em consequência do movimento 4 BORNHEIM, Gerd A (org). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo:Cultrix, Ibidem, p.22 6 Ibidem, p.24

6 eterno; ciclicamente, o que está separado volta a integrar-se à unidade primordial, restabelecendo-se a justiça. Com a doutrina do ilimitado, Anaximandro pretende corrigir Tales, embora a água continue a desempenhar um papel importante em sua doutrina. Assim, afirma que a água cobria o início toda a Terra, que os seres vivos surgiram do mar e que o homem deriva dos peixes. 3.3 Anaxímenes de Mileto 7 Anaxímenes nasceu, provavelmente, em 585 a.c., e sabe-se que morreu durante a 63a. Olimpíada (528 e 525 a.c.). De sua vida nada mais é conhecido. O ar, segundo ele, é o elemento original de todas as coisas; elemento vivo que constitui as coisas através de condensação ou rarefação. Assim, o fogo é ar rarefeito, as nuvens, água, a terra e finalmente a pedra. Anaxímenes foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe a sua luz do Sol. 3.4 Xenófanes de Cólofon 8 Um dos mais longevo filósofos pré-socráticos, Xenófanes, nasceu entre 580 e 577 a.c. e continuava a escrever aos 92 anos de idade; deve ter morrido por volta de 460 a.c. Escreveu exclusivamente em versos, e tornou-se famoso tanto por seus ataques aos poetas e filósofos, como também por suas doutrinas filosóficas. O elemento primordial é a terra. A partir desse elemento, Xenófanes desenvolve sua cosmologia. Mas foi a sua teologia que lhe deu um lugar de destaque. Combate acirradamente a concepção antropomórfica dos deuses, e defende um Deus único, distinto do homem, não gerado, eterno, imóvel, puro pensamento e que age através de seu próprio pensamento. Os intérpretes costumam ver em Xenófanes um antecessor de Parmênides. 3.5 Heráclito de Éfeso 9 As datas do nascimento e da morte de Heráclito são desconhecidas. Sabe-se, porém, que atingiu o acme de sua existência na época da 69a. Olimpíada, entre 504 e 500 a.c. Isto é suficiente para situá-lo uma geração após Xenófanes, ao qual se opôs e uma geração antes de Parmênides, o seu principal opositor. De sua vida pouco conhecemos. Aspectos fundamentais de sua doutrina: 7 Op,cit., p.28 8 Ibidem, p.30 9 Ibidem, p.35

7 1. A afirmação da unidade fundamental de todas as coisas. 2. Todas as coisas estão em movimento. 3. O movimento se processa através de contrários. 4. O fogo é gerador do processo cósmico. 5. O Logos é compreendido como inteligência divina que governa o real. 6. A sabedoria humana liga-se ao Logos. 7. O conhecimento sensível é enganador e deve ser superado pela razão. 3.6 Pitágoras de Samos 10 O que se conhece da figura de Pitágoras pertence mais ao mundo da lenda que à realidade. Atingiu o acme de sua existência e 530 a.c. Pessoa de difícil acesso, fundou uma escola para iniciados, e defendia uma doutrina mais religiosa que filosófica. Parece que o ponto central de sua doutrina religiosa é a crença na transmigração das almas, alia a uma forma de vida altamente ascética. Também é difícil estabelecer os aspectos da doutrina atribuíveis ao próprio Pitágoras e distingui-los dos seus discípulos. Contudo, em três pontos parece não haver dúvida: 1. A ideia de que o Número é o primeiro princípio; o Número e suas relações ou Harmonias são os elementos de todas as coisas; o estudo do Número reflete também no comportamento humano. 2. A forma dualista da teoria dos opostos. 3. A descoberta de verdades de ordem matemática, sobretudo do famoso teorema que lhe é atribuído. 3.7 Alcmeão de Cróton Nascido em Cróton, o mais importante centro pitagórico, Alcmeão é dos principais discípulos de Pitágoras. Foi jovem quando seu mete já era avançado e anos; deve por isto ter atingido o acme de sua existência no início do século V a.c. Há autores que afirmam não ter pertencido propriamente à escola pitagórica, mas mesmo aceita tal hipótese, é certo que recebeu dela uma grande influência. Seu interesse principal dirigia-se à Medicina, de que resultou a sua doutrina sobre o problema dos sentidos e da percepção, descrita posteriormente por Aristóteles. 10 Op.cit., p.

8 3.8 Parmênides de Eléia Pouco se sabe sobre a vida de Parmênides. Alguns autores colocam o acme de sua existência no ano 500 a.c.; outros em 475 a.c. Natural de Eleia, no sul da Itália, parece ter pertencido a uma família rica e de alta posição social. Segundo a tradição, seus primeiros contatos filosóficos foram com a escola pitagórica. O poema de Parmênides nos oferece a doutrina mais profunda de todo o pensamento présocrático. Mas é também a de mais difícil interpretação. O poema divide-se em três partes: prólogo, o caminho da verdade e o caminho da opinião. 3.9 Zenão de Eleia Atingiu o acme de sua existência entre 464 e 461 a.c. Foi, com certeza, discípulo de Parmênides. Parece que o seu livro foi escrito na juventude. Defensor apaixonado da doutrina de Parmênides, defende-a contra seus opositores. Espírito polêmico, introduz um novo método: em vez de refutar diretamente a posição dos seus adversários, aceita-a aparentemente para mostrar então suas contradições. Se o múltiplo e suas implicações forem aceitos, a contradição das consequências mostra-se em toda a sua força, por uma redução ao absurdo. Parece que Zenão elaborou quarenta destas deduções, o que fez Aristóteles chamá-lo de fundador da dialética Melisso de Samos Melisso atingiu o acme de sua vinda na 84a. Olimpíada, em a.c. De sua vida sabese apenas que comandou a esquadra de Samos que derrotou os atenienses em 440 a.c. De seu poema Sobre o Ser, conhecemos apenas escassos fragmentos, que mostram o seu autor empenhado em defender e desdobrar de modo pessoal o pensamento de Pamênides Empédocles de Agrigento O acme de sua existência é situado por volta de 450 a.c. Tanto sua vida como sua doutrina tiveram enorme repercussão. Natural de Agrigento, membro de uma família influente, sabe-se que participou ativamente na preservação da democracia e sua cidade natal e que recusou-se a assumir as funções de rei. De seus dois poemas, Sobre a Natureza e Purificações, numerosos fragmentos chegaram até

9 nós. Supõe-se que tenha sofrido forte influência dos eleatas e dos pitagóricos. Há quatro elementos originais, e estes elementos compõem-se a formação de todos os entes: fogo, terra, água e ar. Estes e todo o processo do real são determinados pelas forças do Amor e do Ódio, que regem, ciclicamente, o cosmos. Coerente com estas opiniões e de grande repercussão é também a explicação que dá Empédocles ao conhecimento e ao processo do pensamento Filolau de Cróton Pitagórico, do sul da Itália, nascido em Cróton, Filolau floresceu na parte final do século V a.c. Foi discípulo de Lísis. Defensor da tirania, parece que a defesa desta lhe custou a própria vida. Diz-se que expôs em um livro a doutrina pitagórica, fato que deu a Filolau uma importância muito grande, pois os fragmentos que vieram até nós são os mais antigos escritos sobre a doutrina pitagórica. Este livro exerceu muita influência sobre o pensamento de Platão Arquitas de Tarento Arquitas nasceu em Tarento e viveu na primeira metade do século IV a.c. Foi, portanto, um contemporâneo de Platão e os dois encontraram-se no sul da Itália. Filiado à doutrina pitagórica, foi político e dedicou-se às ciências da Matemática, Mecânica e da Música. Numerosas obras lhe são atribuídas: com certeza, sabe-se que escreveu uma Ciência Matemática, uma Harmonia e, possivelmente um livro sobre mecânica. Os pouco fragmentos que se conhecem ocupam-se sobretudo de problemas de Matemática e de Música Anaxágoras de Clazomena Anaxágoras nasceu, provavelmente, no ano 500 a.c. Escreveu um livro, e o seu desprendimento do mundo e sua concentração em problemas astronômicos tornaram-no famoso. Contra os que afirmavam a impossibilidade de pensar o múltiplo, Anaxágoras procura explicar a natureza do múltiplo, dizendo em em cada coisa há uma porção de cada coisa. Exceção é o Espírito, que é ilimitado e autônomo; ao contrário das coisas, não misturado com nada Diógenes de Apolônia Da vida de Diógenes nada se sabe. Viveu na segunda metade do século V a.c. Contemporâneo de Anaxágoras é um dos últimos que desenvolve uma filosofia de tradição jônica.

10 Sabe-se que escreveu diversas obras: Meteorologia, Da Natureza do Homem, um ataque aos sofistas e um livro Sobre a Ciência Natural; a esta última obra pertencem os fragmentos que vieram até nós. Possivelmente contra Melisso, procura explicar a multiplicidade. E Diógenes o faz através daquilo que os homens chamam de ar, que ele toma por Deus, que atinge tudo, dispõe de tudo e está em tudo Leucipo de Abdera Provavelmente nascido em Abdera, Leucipo é a personalidade mais obscura de todos os présocráticos. Aristóteles refere-se a ele, associando-o frequentemente a Demócrito. Sua ascendência filosófica prende-se possivelmente a Melisso de Zenão de Eleia. Segundo Aristóteles, Leucipo seria o criador da teoria dos átomos, doutrina posterior elaborada por Demócrito. Atribui-se-lhe um livro, A Grande Ordem do Mundo; o único fragmento conhecido de Leucipo deriva de um capítulo deste livro, intitulado, Sobe o Espírito Demócrito de Abdera Demócrito nasceu provavelmente em 460 a.c. E morreu em 370 a.c., mas há muita incerteza em relação a estas datas. Desenvolve a teoria dos átomos de seu mestre. A realidade é composta de átomos e de vazio; a combinação dos átomos, que são infinitos em número e imperceptivelmente pequenos, explica formação de todos os fenômenos. Pelos átomos Demócrito explica também a percepção e o conhecimento. Grande parte de seus fragmentos prende-se a problemas de ética, política e educação.

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