Orientação de estudo semanal turma 231 Filosofia II

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1 Orientação de estudo semanal turma 231 Filosofia II Na orientação dessa semana faremos questões objetivas sobre filosofia política. II. Questões sobre Filosofia Política 1. Foi na Grécia de Homero que surgiu uma maneira até então desconhecida de fazer política: o rei deixou de ser onipotente e seu poder foi lentamente partilhado e disputado entre os cidadãos. Era o início de um fenômeno que se consolidaria a partir do século 6º a.c., na Atenas de Clístenes, e que se tornaria um dos fundamentos da civilização ocidental: a democracia. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta. (A) A afirmação de que o poder foi lentamente partilhado e disputado entre os cidadãos considera que na democracia grega todos os habitantes podiam eleger e ser eleitos para cargos políticos. (B) A democracia grega foi um fenômeno isolado e, por isso, não teve influência significativa nos rumos da política na civilização ocidental. (C) A maneira até então desconhecida de fazer política, a que o texto se refere, é a democracia grega, que permitiu aos cidadãos participarem das questões relativas à coletividade. (D) Na democracia grega, que se consolidou a partir do século 6º a.c., o rei detinha o poder absoluto, decidindo sobre todas as questões públicas. 2. São designados sofistas os interlocutores de Sócrates e Platão, pertencentes ao século V a.c., que deram enfoque antropológico a questões morais e políticas que debatiam. Sobre a filosofia dos sofistas, assinale a alternativa correta: (A) A palavra sofista vem do grego sophós, sábio, ou melhor, professor da sabedoria. Posteriormente o termo adquiriu o sentido pejorativo para denominar aquele que emprega sofismas, ou seja, aquele que usa de raciocínio capcioso com intenção de enganar. (B) Heráclito de Éfeso foi um grande sofista que defendia que todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois. (C) Os sofistas representam a nobreza aristocrática enraizada de Atenas e praticavam a filosofia por amor à sabedoria, como Sócrates, Platão e Aristóteles. (D) Platão, discípulo de Sócrates, era um grande admirador dos sofistas e dedicou-se a escrever numerosos diálogos em homenagem a estes respeitáveis educadores do mundo grego. 3. No livro VII da República, Platão apresenta o célebre mito (ou alegoria) da caverna. Pode-se afirmar que com esse mito ele pretendia (A) demonstrar que a democracia não é um bom sistema de governo. (B) provar a imortalidade da alma humana. (C) mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos.

2 (D) esclarecer algumas questões sobre a importância da educação dos filósofos, que viriam a ser no futuro, os governantes da cidade justa. 4. (Enem 2013, adaptada) A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade. (ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.) Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como (A) busca por bens materiais e títulos de nobreza. (B) finalidade das ações e condutas humanas. (C) expressão do sucesso individual e reconhecimento público. (D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 5. Observe a charge e leia o texto a seguir. Animal Político Não alimente (Fonte: LAERTE. Classificados.) É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da natureza, que o homem é naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e que aquele que, por instinto, e não porque qualquer circunstância o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade, é um ser vil ou superior ao homem [...]. (ARISTÓTELES. A política.) Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar: (A) O texto de Aristóteles confirma a ideia exposta pela charge de que a condição humana de ser político é artificial e um obstáculo à liberdade individual. (B) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do convívio social. (C) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem basta-se a si próprio.

3 (D) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado. 6. (Enem 2012, adaptada) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. (MAQUIAVEL, N. O Príncipe). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao (A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. (B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. (C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. (D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. 7. (Mackenzie, adaptada) O florentino Nicolau Maquiavel ( ) rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro "O Príncipe" preconizava que: (A) o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de humanidade. O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado. (B) somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem política internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a turbulência política. (C) na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção contra a violência e o caos do primeiro. (D) o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto, portanto, deve-se acreditar que ele vê melhor. 8. O pensamento de Nicolau Maquiavel foi diferente dos filósofos gregos, dos teólogos medievais e até de seus contemporâneos ao fundamentar as suas teorias políticas porque partiu (A) da Bíblia para fundamentar as suas teorias políticas. (B) do direito romano para a construção do seu pensamento político.

4 (C) porque partiu da obra de Aristóteles para construir a sua teoria política. (D) da experiência real do seu tempo para fundamentar o seu pensamento político. 9. Segundo O príncipe, de Maquiavel, toda cidade está dividida em dois desejos opostos: (A) o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem comandado. (B) o desejo do povo de ser bem guiado e o desejo dos grandes em ser um bom pastor para o povo. (C) o desejo do povo por um herói que os salve e a falta de vontade dos grandes em serem heróis do povo. (D) o desejo dos grandes em oprimir e comandar e o desejo do povo em participar um dia dessa opressão. 10. (UFU) Muito citado, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos horizontes para a filosofia política. A respeito do seu conceito de virtú, analise as assertivas abaixo. I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal. II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito. III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias e utilizá-las a seu favor. IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores históricos. Assinale a ÚNICA alternativa que contém as assertivas verdadeiras. (A) I, II, e III. (B) II e III. (C) II e IV. (D) II, III e IV.

5 Fim!

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