Processo de compreensão da realidade. Não é lenda Verdade Explicação do misterioso Expressão fundamental do viver humano

Transcrição

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3 Processo de compreensão da realidade Não é lenda Verdade Explicação do misterioso Expressão fundamental do viver humano

4 Homero Ilíada Hesíodo Teogonia Odisseia

5 A invenção da escrita Nova idade mental Surgimento da moeda Democratização de um valor A lei escrita Regra comum a todos A consolidação da democracia Ágora Navegação marítima Desmistificação dos mitos Calendário Abstração à percepção do tempo

6 COSMOGONIA Explicação de mundo Saber mítico Relatos maravilhosos Narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo a partir do mito COSMOLOGIA Explicação de mundo Pensamento racional (λόγος) Arché Conhecimento racional da origem e da ordem do mundo.

7 O mito narra os acontecimentos de um passado longínquo e fabuloso, do qual não há registros escritos; a filosofia, por outro lado, busca explicar como as coisas são independentemente do tempo no qual elas existem. O mito narra os acontecimentos como se estes tivessem se dado por uma relação entre as forças divinas, que eram personificadas, nas quais se acreditava na época, relações essas que poderiam se dar por aliança ou rivalidade; a filosofia, por outro lado, busca uma causa natural das coisas a partir de elementos naturais primordiais: Água Terra Fogo Ar Frio e úmido Fria e seca Quente e seco Quente e úmido

8 O mito permitia contos fabulosos e até mesmo fatos incompreensíveis, pois a crença no mesmo se dava por causa da autoridade religiosa de quem os contava. Por essa razão, os contos mitológicos não se importavam com contradições; a filosofia, por outro lado, por possuir o rigor como característica fundamental, não permite contradições, fabulações ou incompreensões, portanto, exige que todas as suas explicações sejam coerentes e claras, tendo como autoridade a razão.

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10 Com base na razão e não mais na mitologia (cosmogonia), os filósofos tentaram encontrar o princípio substancial ou substância primeira. Princípio pelo qual seria possível explicar tudo o que existe no Universo Evitar a regressão ao infinito ponto de partida de todo o processo Importância do logos (λόγος) cosmologia

11 Realidade primeira que deu origem a tudo o que existe; Substrato fundamental que compõe as coisas; Força ou princípio que determina todas as transformações que ocorrem nas coisas

12 O primeiro filósofo Explicação racional de mundo Fundador da Escola de Mileto Monismo Arché Essencial à vida e capaz de movimento (mudar) Água Princípio vital de todos os seres

13 Discípulo de Tales Monista Arché Ápeiron ( o indeterminado, o infinito ) Diferenciação entre contrários Evaporação Cosmo dinâmico e limitado O cosmo se manteria pelas compensações dos contrários, até que fosse reabsorvido pelo ápeiron, onde encontra sua origem e seu fim.

14 Monista Arché O princípio do qual tudo deriva deve ser observável Aquilo que nos anima e capaz de movimento Ar

15 Filósofo Arché Regras matemáticas Estruturas numéricas Acordes musicais Cosmo formal Ordem e medida Monismo e Dualismo Números Indeterminado vs. Limite

16 Aquilo que muda tudo flui O ser não é mais do que o vir a ser devir Luta de opostos Arché Fogo

17 Erro dos anteriores importância aos sentidos Aquilo que há de constante nas coisas Arché Ser O ser é e o não ser não é Princípio de identidade (A=A) Princípio da não contradição (A A)

18 Argumentos para defender a doutrina de Parmênides Movimento Noção inviável e contraditória

19 Procurou conciliar as teorias de Heráclito e Parmênides Arché Quatro elementos Se movem e se misturam pelo amor e pelo ódio Forças cíclicas dos dois princípios

20 Último filósofo que se destacou na busca da arché Escola atomista Contemporâneo de Sócrates Arché Átomos Figura (A B) Ordem (AB BA) Posição (A Ɐ) Vazio (sem espaço não há movimento)

21 Milésios Monistas PRÉ-SOCRÁTICOS (período cosmológico da filosofia grega) Eleatas Pitagóricos Pluralistas Atomistas Tales Anaximandro Anaxímenes Heráclito Xenófanes Parmênides Zenão Pitágoras Empédocles Leucipo Demócrito

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23 Professores viajantes Exposição ou monólogo como método de ensino Sofista: grande mestre ou sábio Retórica Verdade relativa Protágoras de Abdera: O homem é a medida de todas as coisas Górgias de Leontini: ceticismo absoluto Hípias de Élis Trasímaco, Pródico, Hipódamos, etc.

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25 CETICISMO DOGMATISMO Pirrônico (Pirro de Élida) Sexto Empírico Questiona a possibilidade do conhecimento total da realidade Dúvida (descrença ativa) Dogmatismo como doença da mente Conhecimento baseado em dogmas Capacidade de atingir a verdade absoluta e indiscutível Certeza Mesmo sem comprovação

26 ANTIGUIDADE Sec. Filosofia Contexto histórico VI a.c. V a.c. IV a.c. FILOSOFIA GREGA ANTIGA PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO _Escola jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito _Escola itálica: Pitágoras _Escola eleática: Xenófanes, Parmênides, Zenão _Escola atomista: Leucipo, Demócrito, Anaxágoras, Empédocles PERÍODO CLÁSSICO _Sofistica: Górgias, Protágoras, Hippias _Escola socrática: Sócrates _Escola socrática (cont.): Platão Aristóteles Registro escrito da Ilíada e da Odisseia (Homero) Reformas de Sólon Reformas de Clístenes Período arcaico da arte grega Guerras médicas; Péricles; Heróoto (história), Hipócrates (medicina); Tragédias e comédias; Guerra do Peloponeso; Tirania dos Trinta; Período clássico da arte grega Eudoxo (sistema geocêntrico); Crise política em Atenas; Felipe da Macedônia e Alexandre Magno (helenismo); Período helenístico da arte grega; Início da arte grega helenística